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O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres , deve depor na próxima semana, no âmbito da investigação que apura sua suposta conivência com a invasão dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (8).

Anderson Torres foi preso no último sábado (14) ao desembarcar em Brasília (DF) vindo de Miami, na Flórida, onde estava passando férias com a família. Após sua chegada, ele foi conduzido para o 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, localizado no Guará, onde passou por audiência de custódia por videoconferência no Batalhão de Aviação Operacional (BAVOP). O procedimento é padrão e averigua  se houve alguma irregularidade na prisão.

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O ex-secretário de justiça do DF assumiu o cargo no dia 2 de janeiro e, quatro dias depois, viajou aos Estados Unidos. Na véspera da depredação da Praça dos Três Poderes, o plano de segurança, que previa reforço no policiamento, foi alterado sem maiores explicações.  As autoridades suspeitam que houve “omissão” e “conivência” da cúpula do DF ao não determinar o necessário policiamento para atuar durante as manifestações do último domingo. Além disso, foi encontrada na casa de Torres, durante uma operação de busca e apreensão, proposta de decreto para instaurar um estado de defesa no âmbito do  Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, assim, alterar o resultado da eleição. Ele seguirá preso até a data de seu depoimento. 



 

Aportou no Supremo Tribunal Federal neste sábado, 14, um habeas corpus preventivo em nome do ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, alvos de inquérito sobre os atos golpistas do último domingo, 8, quando apoiadores do ex-chefe do Executivo invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes.

Autor da petição, Carlos Alexandre Klomfahs, bolsonarista, requer a 'expedição de salvo-conduto' para Bolsonaro e Torres 'desembarcarem no País, e o trancamento da investigação sobre a ofensiva violenta por 'ausência absoluta de indícios mínimos de autoria e materialidade'. O ex-ministro da Justiça chegou ao Brasil na manhã deste sábado, 14, e foi preso pela Polícia Federal.

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Para o advogado, a inclusão de Torres e Bolsonaro como investigados nas apurações sobre os atos golpistas se deu 'sem lastro em indícios mínimos'. Os dois se tornaram alvo de investigações a pedido da Procuradoria-Geral da República. Klomfahs alega suposta 'violação ao princípio da imparcialidade do julgador'.

Segundo a petição, a decisão que acolheu os pedidos da PGR e colocou o ex-presidente e o ex-ministro na mira dos investigadores não conta com 'lastro probatório mínimos para instauração de procedimento penal'.

Com relação a Bolsonaro, Klomfahs argumenta que o ex-presidente tem saúde 'delicada em face dos procedimentos médicos necessários' e deve ter sua 'presunção de inocência assegurada, desde os procedimentos preparatórios penais, como o referido inquérito, evitando qualquer eventual prisão midiática'. Não há nenhuma ordem de prisão contra o ex-presidente.

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a realização da audiência de custódia do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres no início da tarde deste sábado (14), por videoconferência, no Batalhão de Aviação Operacional (Bavop), da Polícia Militar do Distrito Federal. O despacho foi assinado pelo desembargador Airton Vieira, que é instrutor do Gabinete do ministro do STF Alexandre de Moraes e vai presidir a audiência que determinará o local da prisão de Torres.

"O Comandante do Batalhão onde se encontra custodiado o preso disponibilizará o equipamento necessário para a realização do ato, bem como sua intimação e de seu patrono", diz o despacho, em que Vieira pede também ciência da Procuradoria-Geral da República.

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Moraes determinou a prisão preventiva de Torres, que foi confirmada pela Corte, ao considerar que há "fortes indícios" de conivência do ex-ministro da Justiça, que estava liderando a secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, com os atos antidemocráticos do último domingo, em Brasília.

A Polícia Federal cumpriu o mandado de prisão nesta manhã no desembarque de Torres no aeroporto de Brasília, voltando de uma viagem de férias na Flórida, nos Estados Unidos, para onde também foi o ex-presidente Jair Bolsonaro antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo Lula no Congresso, sugeriu, em uma publicação em suas redes sociais, que a prisão do ex-ministro da Justiça Anderson Torres pode ser um "recado" para outros integrantes do governo Jair Bolsonaro.

Em cumprimento de mandado do Supremo Tribunal Federal (STF), Torres foi preso preventivamente na manhã deste sábado pela Polícia Federal, no Aeroporto de Brasília, ao retornar dos Estados Unidos. A PF não informou, contudo, onde o ex-ministro está custodiado. Segundo a CNN, ele foi levado ao 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, no Guará, em Brasília.

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No mandado de prisão, o ministro do STF Alexandre de Moraes considerou que Torres, como secretário de Segurança do Distrito Federal, foi considerado conivente com os atos antidemocráticos do último domingo, em Brasília, que culminou na invasão e depredação da sede dos Três Poderes.

"A prisão de Anderson Torres foi mais um recado àqueles que passaram os últimos 4 anos desrespeitando a Lei e conspirando contra o País. Agora não cabe desculpas, cabe responsabilização. O Brasil está dizendo ao mundo que não dará espaço para o golpismo", disse Randolfe.

No dia dos atos golpistas, o governador do DF, Ibaneis Rocha, afastado do cargo por Moraes, pediu desculpas aos chefes dos Três Poderes pelo ocorrido em Brasília, após condenar as ações radicais.

A Polícia Federal confirmou, em nota, que cumpriu neste sábado (14) o mandado de prisão preventiva contra o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que foi expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e confirmado pela Corte.

Segundo a PF, Torres foi preso ao desembarcar no aeroporto de Brasília e foi encaminhado à custódia, onde permanecerá à disposição da Justiça. Não informou, contudo, onde Torres, que é policial federal, está custodiado. "As investigações seguem em sigilo", disse a nota.

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Na decisão de prisão, Moraes considerou que houve conivência de Torres com os atos antidemocráticos do último domingo (8) em Brasília, como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. O ex-ministro de Jair Bolsonaro estava na Flórida (EUA) em férias com a família no momento dos ataques contra a sede dos Três Poderes da República. Bolsonaro também está no estado americano.

Advogados do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, informaram que ele se entregou à Polícia Federal (PF) na manhã deste sábado (14). As informações são do Metrópoles.

Anderson foi afastado e teve a ordem de prisão decretada depois da depredação causada por bolsonaristas que invadiram a Praça dos Três Poderes. Mesmo com a manifestação já esperada, o ex-secretário tirou férias e viajou para os Estados Unidos.

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Nessa semana, a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão em sua casa, onde uma minuta assinada por Jair Bolsonaro (PL) depois da derrota nas eleições sugeria uma nova intervenção militar no país.

O ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino afirmou, nesta sexta-feira (13), que pedirá a extradição do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, caso não retorne ao Brasil e se entregue à Polícia Federal até a próxima segunda-feira (16). 

“Vamos aguardar até segunda-feira para que a apresentação [de Torres à PF] ocorra. Caso a apresentação não se confirme, por intermédio dos mecanismos internacionais, vamos deflagrar na próxima semana os procedimentos voltados à extradição, uma vez que há ordem de prisão”, garantiu Dino. 

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decretou a prisão de Torres na terça-feira (10), dois dias após os ataques terroristas na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Torres chegou a publicar nas redes sociais que se entregaria à PF. Ele está nos Estados Unidos em férias com a família e a expectativa é que retorne ao Brasil no sábado (14). 

A minuta de decreto presidencial apreendida pela Polícia Federal (PF) na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, defende a necessidade de intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir o "pronto restabelecimento da lisura e correção do processo eleitoral presidencial" de 2022. O texto afirma que elas foram "descumpridas" em "grave ameaça à ordem pública e à paz social". O nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece no final do texto.

O decreto de estado de defesa alcançaria, segundo a minuta, todas as dependências da Justiça Eleitoral em que houve tramitação de documentos, tomada de decisões, tratamento de dados e contabilização de votos, no Brasil e no exterior.

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O texto ainda cita a possibilidade de extensão da intervenção aos Tribunais Regionais Eleitorais.

A investigação sobre a conduta do TSE ficaria a cargo de uma Comissão de Regularidade Eleitoral, composta majoritariamente por representantes do Ministério da Defesa, além do presidente da República.

O decreto determinaria, de saída, o levantamento do sigilo de correspondência e de comunicação telemática e telefônica dos ministros do TSE no período que vai do processo eleitoral até a diplomação dos eleitos.

O texto também deixa expresso que, "qualquer decisão judicial direcionada a impedir ou retardar" os trabalhos da comissão "terá seus efeitos suspensos" enquanto durasse o estado de defesa, o que na prática impediria uma reação do Supremo Tribunal Federal (STF).

'Resumo do golpe'

Para investigadores o documento é um "resumo do golpe" que poderia estar sendo engendrado por Bolsonaro. Nas redes sociais, Torres disse que a minuta apreendida pela PF "muito provavelmente" estava em uma pilha de documentos para descarte. "Tudo seria levado para ser triturado oportunamente no MJSP. O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim", escreveu.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, nesta sexta-feira (13), que a minuta do decreto para mudar o resultado das eleições 2022, apreendida pela Polícia Federal (PF) na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, "é a materialização daquilo que apontávamos como risco à democracia". Ele também admitiu que houve "risco de rompimento da ordem democrática do Brasil".

As declarações foram feitas em entrevista ao Jornal da CBN. Além de ex-ministro da Justiça, Torres é ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e foi exonerado pelo então governador Ibaneis Rocha (MDB-DF), também afastado do cargo após os atos golpistas de domingo (8). Torres teve ordem de prisão expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O ex-secretário está de férias nos Estados Unidos e afirmou que voltará ao Brasil para se entregar à Justiça.

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Questionado, Pacheco se esquivou de responsabilizar Jair Bolsonaro pelos atos antidemocráticos do último domingo e afirmou que conversou com Ibaneis na véspera dos acontecimentos. "O governador Ibaneis foi induzido ao erro, não acredito em cegueira deliberada da parte dele", afirmou o senador.

Pacheco voltou, na entrevista à rádio, a defender que, caso seja reeleito para a presidência do Senado, priorizará a pauta econômica. O parlamentar citou o estabelecimento de um novo marco fiscal, a reforma tributária e as agendas de desburocratização como principais objetivos de uma eventual nova gestão.

O ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, Anderson Torres declarou que um documento apreendido nesta quinta-feira (11) pela Policia Federal (PF) em sua casa foi “vazado fora do contexto”. 

Torres foi alvo de um mandado de busca e apreensão e de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), depois que a PF apontou omissão e conivência das autoridades de segurança do Governo do Distrito Federal (DF) no controle de atos antidemocráticos em Brasília, no domingo (8). 

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Ao deixar o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, ele se tornou Secretário de Segurança Pública do DF, mas foi exonerado após os protestos, que terminaram com a invasão e depredação do Congresso, do STF e do Palácio do Planalto.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, a PF aprendeu na casa de Torres uma minuta de um decreto de estado de defesa para ser cumprido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a publicação, o documento teria objetivo de “mudar o resultado das eleições de 2022”.

Pelas redes sociais, Anderson Torres explicou que ministros recebem documentos, sugestões e propostas “dos mais diversos tipos”. Segundo ele, a minuta estaria em uma pilha de documentos que seriam descartadas. 

“O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim. Fomos o primeiro ministério a entregar os relatórios de gestão para a transição. Respeito a democracia brasileira. Tenho minha consciência tranquila quanto à minha atuação como ministro”, declarou. 

Anderson Torres está nos Estados Unidos em férias. Segundo seu advogado, ele voltará ao Brasil "logo que possível".

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso, disse há pouco nas redes sociais que pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) a instauração de inquérito para apurar tentativa de golpe de Estado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

Na tarde de hoje, a Folha de S. Paulo informou que a Polícia Federal (PF) encontrou na casa de Torres uma minuta de decreto para que o então presidente Bolsonaro estabelecesse estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o rascunho do documento, o objetivo era reverter o resultado da eleição vencida pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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"ATENÇÃO! Estamos peticionando ao STF pedindo a instauração de um novo inquérito sobre a tentativa de GOLPE de Estado, incluindo o Sr Anderson Torres e o Sr Jair Bolsonaro. Eles não passarão!", afirmou Randolfe.

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O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, que é delegado de Polícia Federal e foi ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, informou, nessa terça-feira (10), que voltará ao Brasil para ser preso.

A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na investigação sobre os atos golpistas em Brasília. Torres está de férias com a família em Orlando, nos Estados Unidos. Ele foi exonerado após os protestos radiciais na Praça dos Três Poderes.

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"Tomei a decisão de interromper minhas férias e retornar ao Brasil. Irei me apresentar à justiça e cuidar da minha defesa", escreveu nas redes sociais.

"Sempre pautei minhas ações pela ética e pela legalidade. Acredito na justiça brasileira e na força das instituições. Estou certo de que a verdade prevalecerá", acrescentou.

A ordem de prisão atendeu a um pedido do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. A decisão cita "fortes indícios" de que o ex-secretário foi "conivente" com os atos golpistas em Brasília. Moraes também afirmou que Torres deixou de agir para conter uma "tragédia anunciada" e que ele não pode "alegar ignorância ou incompetência pela omissão dolosa e criminosa".

"A existência de uma organização criminosa, cujos atos têm ocorrido regularmente há meses, inclusive no Distrito Federal, é um forte indício da conivência e da aquiescência do Poder Público com os crimes cometidos, a revelar o grave comprometimento da ordem pública e a possibilidade de repetição de atos semelhantes caso as circunstâncias permaneçam as mesmas", escreveu o ministro.

Além do ex-secretário, Moraes também mandou prender o ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, Fabio Augusto Vieira, que coordenou o trabalho da corporação no último domingo. Ele foi substituído depois que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal na segurança pública do DF. A medida foi referendada pelo Congresso.

O ex-ministro da Justiça do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chorou ao receber o telefonema de amigos após a notícia da prisão decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes nesta terça-feira (10), segundo Natuza Nery, da GloboNews. Ela informou que o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal está “muito abalado”.

“Relatos de amigos que conversaram com Anderson Torres nas últimas horas fala de alguém muito abalado, que está chorando ao telefone. Uma das fontes diz que Torres chorou ao telefone”, disse a colunista. 

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Ela acrescentou, ainda, que fontes informaram que o ex-ministro deverá se entregar às autoridades. “Há uma expectativa de quem convive com Anderson Torres de que ele se entregue”. 

Torres viajou para a Flórida, nos Estados Unidos, cinco dias após tomar posse na Secretaria, no sábado (7), e às vésperas dos atos golpistas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no domingo (8). 

A Polícia Federal realizou uma operação, nesta terça-feira (10), na casa do ex-ministro Anderson Torres, em um condomínio no Jardim Botânico, na área nobre de Brasília. O ex-ministro teve a prisão decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes também nesta terça. 

Os agentes saíram da casa de Torres por volta das 18h com uma mala, documentos e dois computadores. 

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O ex-ministro foi exonerado da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no domingo (8), após golpistas invadirem e destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF). 

O interventor federal no Distrito Federal Ricardo Cappelli afirmou que houve uma “operação estruturada de sabotagem comandada pelo ex-ministro bolsonarista Anderson Torres. Ele montou a sabotagem e viajou”. 

Ele comparou o esquema de segurança da posse do presidente Lula (PT) e a forma como os atos terroristas foram encarados pelas forças policiais. “O que mudou em sete dias? É simples. No dia 1, Anderson Torres assumiu a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, exonerou todo o comando da secretaria e viajou. Se isso não é sabotagem, eu não sei o que é”, apontou. 

 

O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, Anderson Torres, publicou há cerca de duas horas uma mensagem em seu perfil do Instagram que diz que teve o celular clonado. "Olá, clonaram meu WhatsApp, não aceitem nenhuma mensagem ou ligação", diz a publicação.

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Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Torres teve a prisão decretada nesta terça-feira pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suposta omissão no comando das forças de segurança pública no último domingo, quando golpistas invadiram a sede dos três Poderes.

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou a prisão do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) Anderson Torres, nesta terça-feira (10). O ex-ministro assumiu o comando da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no dia 2 de janeiro e não estava no Brasil no dia do ato golpista e terrorista nos Três Poderes, em Brasília, no domingo (8). 

A decisão de Moraes atende ao pedido da Polícia Federal que, segundo o magistrado, "apresentou um farto material probatório" que corroboram a solicitação de prisão do ex-ministro.

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Torres ainda não retornou ao Brasil, está com volta prevista para o fim deste mês e, por isso, a Polícia Federal deve cumprir a prisão assim que ele estiver em solo brasileiro. O ex-ministro foi exonerado pelo governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) ainda no domingo. 

A decisão de Ibaneis foi em resposta ao pedido do advogado-geral da União Jorge Messias, que solicitou a detenção em flagrante de Anderson Torres e demais agentes que tiveram participação ou se omitiram para facilitar a invasão dos prédios.

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu, nesta quarta-feira (10), o bloqueio de bens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do governador afastado do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) e do ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres, pelos ataques terroristas aos Três Poderes no domingo (8), em Brasília. 

O pedido foi assinado pelo subprocurador geral do MP/TCU Lucas Rocha Furtado e encaminhado a Bruno Dantas, presidente do Tribunal. Furtado também menciona no pedido de bloqueio outros responsáveis pelos atos terroristas de domingo, “sobretudo de financiadores de mencionados atos ilegais”. 

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Além dos civis e empresários envolvidos no grande esquema de patrocínio dos atos golpistas, responsabilizar Ibaneis Rocha e Anderson Torres pela depredação de prédios públicos durante os ataques está entre os interesses do TCU. O MP junto ao tribunal de contas já solicitou que a Corte identifique os responsáveis por atos de vandalismo e o eventual ressarcimento aos cofres públicos. 

Leia a íntegra do pedido feito a Bruno Dantas, presidente do TCU

"Exo. Sr. Presidente do Tribunal de Contas da União, 

Ministro Bruno Dantas 

Em razão de processo de Tomada de Contas e do vandalismo ocorrido no Distrito Federal no dia 8 de janeiro de 2023, que provocou inúmeros prejuízos ao erário federal, solicito seja decretada a indisponibilidade de bens dos Srs. Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República, do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, bem como do sr. Anderson Torres, secretário de segurança do Distrito Federal exonerado, bem como de outros responsáveis, sobretudo de financiadores de mencionados atos ilegais. Aproveito a oportunidade para me colocar à disposição desta Corte para novos pedidos de indisponibilidade. 

Fortaleza, 10 de janeiro de 2023."

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A Advocacia Geral da União (AGU) peticionou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela prisão em flagrante do ex-ministro da Justiça e secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (DF), Anderson Torres, que teve a exoneração anunciada, neste domingo (8), pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). 

Anderson Torres está em viagem pelos Estados Unidos e, no últimos dias, teria, inclusive, encontrado o ex-presidente que está em Orlando. 

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O pedido da AGU também engloba a detenção de todos os terroristas que estão em Brasília e invadiram os prédios dos Três Poderes – o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Os atos de terrorismo reúnem milhares de eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro na capital federal. Eles depredaram os prédios públicos e imagens que circulam nas redes sociais mostram uma certa anuência de agentes da segurança pública do DF. 

Na petição, a AGU ainda solicita que as redes sociais removam conteúdos que incitem atos de violência e contra a democracia.

Uma portaria do governo Luiz Inácio Lula da Silva pode barrar a permanência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres no comando da Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal. O texto assinado pelo ministro Flávio Dino proíbe a cessão de servidor que responda a inquérito policial.

Torres é delegado da Polícia Federal, e a corporação está subordinada ao Ministério da Justiça. Ele é alvo de investigação por participar de uma live de Jair Bolsonaro, em julho, quando o ex-presidente colocou em dúvida, sem provas, a lisura do processo eleitoral.

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De acordo com a portaria de Dino, publicada nesta quinta-feira (5), no Diário Oficial da União (DOU), "fica vedada a cessão de servidores vinculados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que estejam respondendo a processo administrativo disciplinar, inquérito policial, ação penal ou por improbidade administrativa".

A portaria estabelece a atualização do cadastro dos servidores que atuem em outros órgão da União ou de entes federados. Segundo a pasta, em nota, trata-se de "uma questão de organização para saber quantos servidores cedidos a pasta tem e com quantos pode contar em caso de necessidade".

Questionado, porém, sobre a motivação dos critérios da portaria, o ministério afirma que "é melhor que o servidor que responda a processo esteja no ministério, sua origem, do que em outro órgão".

Crivo

Mesmo nomeado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) desde segunda-feira (2), Torres terá de passar pelo crivo de Dino, que poderá barrá-lo de exercer o cargo. Como a portaria determina a atualização do cadastro, todos os órgãos com servidores cedidos pela pasta deverão apresentar ofício a Dino para reiterar a necessidade de manter o servidor em atividade. O pedido de renovação da cessão poderá ser deferido ou indeferido pelo ministro.

O Estadão tentou contato com Anderson Torres e com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, mas não obteve resposta. Sobre a live de Bolsonaro, a Polícia Federal apontou, em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a participação do então ministro na "difusão de informações sabidamente falsas". Antes de atuar no governo Bolsonaro, Torres já havia ocupado o cargo de secretário da Segurança Pública do DF, entre o início de 2019 e abril de 2021.

Uma publicação do Diário Oficial da União (DOU), desta quarta-feira (28), informa que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, está de férias desde o último dia 22 de dezembro e segue com o descanso até 31 de dezembro deste ano. A ausência do ministro ocorre mesmo diante da pasta ser cobrada para atuar mais firmemente contra ataques violentos realizados por bolsonaristas na capital federal e que vêm crescendo desde a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 12 deste mês.

Naquela data, Brasília teve suas principais vias do centro obstruídas, carros e ônibus queimados e ainda houve tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal por bolsonaristas extremistas. No último sábado, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, que montou um explosivo nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília.

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O homem viajou do Pará a Brasília para participar das manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Com ele, foram apreendidos revólveres, espingardas, fuzil, pistolas, centenas de munições, uniformes camuflados e outras emulsões explosivas. A Polícia já descobriu que pelo menos seis pessoas tiveram participação na tentativa de praticar um ato terrorista na capital federal para tentar provocar "caos" e impedir a posse de Lula.

Diante da inércia ou omissão do atual titular do Ministério da Justiça, o futuro chefe da pasta no governo de Lula, Flávio Dino, tem sido o porta-voz do assunto e articulador de ações na área de segurança com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Nesta quarta, foi autorizado o apoio da Força Nacional à Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas atividades relacionadas à posse presidencial, mas o ato foi assinado pelo ministro substituto da Justiça, Antonio Ramirez Lorenzo.

Na terça, Flávio Dino garantiu que a posse de Lula será mantida "em todas as suas dimensões". "Nós temos toda a tranquilidade de reiterar o convite para que as pessoas participem da posse", disse durante entrevista coletiva de imprensa, ao lado do futuro ministro da Defesa, José Múcio, e do governador Ibaneis. "Não serão pequenos grupos terroristas e extremistas que irão emparedar as instituições", declarou.

Na ocasião, o governador reeleito reiterou o compromisso de Dino. "Estaremos com todo o efetivo da polícia militar de prontidão" na posse, disse Rocha. Sobre os acampamentos bolsonaristas, ele detalhou que a desmobilização está sendo feita pouco a pouco.

Nesta semana, Ibaneis confirmou que Anderson Torres voltará a ser o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal a partir do próximo dia 2 de janeiro. Ele já havia ocupado esse mesmo cargo no primeiro mandato de Ibaneis, de 2019 até março de 2021, quando foi chamado por Bolsonaro para ser ministro da Justiça.

O Diário Oficial desta quarta ainda informa outros períodos em que Anderson Torres também estará de férias: de 9 a 20 de janeiro de 2023 e de 31 de dezembro de 2023 a 17 de janeiro de 2024.

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