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Em clima de revanche, o Vasco derrotou o Bangu por 1 a 0, na noite desta quinta-feira (28), no Maracanã, e garantiu sua vaga na final da Taça Rio. O jovem Tiago Reis, novo xodó da torcida, marcou o gol salvador da equipe cruzmaltina, que fará o clássico com o Flamengo na decisão do segundo turno do Campeonato Carioca.

O triunfo teve sabor de vingança para o Vasco por causa da derrota sofrida para o mesmo Bangu por 2 a 1, no sábado, em São Januário, ainda pela fase de grupos. Com aquela vitória, o Bangu tinha a vantagem de jogar por um empate nesta quinta para avançar à final.

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Mas o time não conseguiu segurar o 0 a 0 no placar. Isso porque Tiago Reis, de apenas 19 anos, decidiu o jogo no segundo tempo. Agora ele soma três gols em três jogos como titular da equipe. Reis e Bruno César foram os destaques do time vascaíno, que não teve o argentino Maxi López, que vinha sofrendo com uma lombalgia - Yago Pikachu entrou no segundo tempo.

A final do segundo turno do Estadual será disputada no domingo, novamente no Maracanã. Nem Vasco e nem Flamengo terão qualquer vantagem no duelo. Independente do resultado, os dois times já estão garantidos na semifinal do Campeonato Carioca. Se for campeão da Taça Rio, o Vasco avançará direto para a finalíssima.

O JOGO - O primeiro tempo no Maracanã foi marcado pela grande atuação dos dois goleiros, com destaque maior para Jefferson Paulino. O goleiro do Bangu garantiu o empate sem gols no placar, o que favorecia o seu time no confronto, ao parar seguidas finalizações de Bruno César.

Na mais difícil delas, o meia encheu o pé da entrada da área e o goleiro fez linda defesa, aos 25 minutos. Bruno César também arriscou de longe, em chute rasteiro, aos 35. E Paulino evitou o gol com tranquilidade. Rossi levou perigo, de cabeça, aos 31, e mandou rente ao pé da trave esquerda do goleiro do Bangu.

Nos acréscimos da primeira etapa, Bruno César ainda teve tempo de tentar novamente de longe e mandar rente ao travessão. Paulino, se esticando todo, espalmou com a ponta dos dedos.

Do outro lado, Fernando Miguel respondeu também com talento ao fazer grande defesa em chute de longe de Yaya Banhoro, aos 27. Foi praticamente a única boa chance do Bangu na etapa, afora um contra-ataque mal sucedido nos segundos finais da etapa.

Depois de tanto insistir, com presença maciça no ataque, o Vasco chegou ao gol no segundo tempo, debaixo de chuva. Aos 11 minutos, Rossi cruzou na área e o jovem Tiago Reis subiu de cabeça para finalmente vencer o goleiro Jefferson Paulino.

O gol esquentou a partida. E o Bangu passou a buscar mais o ataque. O "lá e cá" deixou a partida aberta e criou oportunidades para ambos os lados. Numa delas, o Bangu balançou as redes, com Anderson Lessa, aos 27. Mas o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães contou com o apoio do VAR para assinalar impedimento e anular o lance.

Precisando de apenas um gol para obter a classificação, o Bangu foi para cima. E criou sua melhor oportunidade aos 47, quando impôs pressão dentro da área e Dieyson desperdiçou grande chance ao bater por cima do travessão, acabando com a esperança da torcida do Bangu.

FICHA TÉCNICA:

BANGU 0 x 1 VASCO

BANGU - Jefferson Paulino; João Lucas (Robinho), Anderson Penna, Rodrigo Lobão e Dieyson; Felipe Dias (Alex Chander), Marcos Júnior e Felipe Adão (Rhainer); Yaya Banhoro, Anderson Lessa e Jairinho. Técnico: Ado.

VASCO - Fernando Miguel; Cáceres, Werley, Leandro Castán e Danilo Barcelos; Bruno Silva, Lucas Mineiro e Bruno César (Thiago Galhardo); Rossi (Marcelo Mattos), Tiago Reis (Yago Pikachu) e Marrony. Técnico: Alberto Valentim.

GOL - Tiago Reis, aos 11 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Leandro Castán, Yaya Banhoro.

ÁRBITRO - Wagner do Nascimento Magalhães.

RENDA - R$ 577.324,00.

PÚBLICO - 19.289 pagantes (19.884 no total).

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

Outro incêndio com jogadores de futebol como vítimas ocorreu na tarde desta segunda-feira no Rio de Janeiro. Atletas da categoria de base do Bangu descansavam no alojamento da Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA), em Campo dos Afonsos, na zona oeste carioca, quando o local começou a pegar fogo. Três pessoas foram encaminhadas para o Hospital da Aeronáutica, que fica a poucos metros de lá.

A assessoria de imprensa do Bangu informou que a situação delas não exige maiores cuidados e que dois dos feridos devem ser liberados ainda nesta segunda-feira. A terceira vítima, por ter inalado bastante fumaça, foi encaminhada para o CTI. Coincidentemente, o aparelho de ar-condicionado produziu faíscas, que caiu no colchão dos garotos. Com isso o incêndio começou.

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O Bangu vem utilizando as instalações da CDA para seus treinamentos. O local possui o Centro Olímpico de Treinamento da Aeronáutica, que tem projetos sociais com crianças e adolescentes e que nos Jogos do Rio, em 2016, foi a casa da equipe de atletismo brasileira. No Campeonato Carioca, o Bangu por pouco não avançou para a semifinal da Taça Guanabara, ficando em terceiro lugar no Grupo C (passaram Flamengo e Resende).

O incidente com jogadores do Bangu ocorreu poucos dias depois de uma tragédia com outro time carioca, o Flamengo. Na sexta-feira, um incêndio no alojamento das categorias de base do clube, no Ninho do Urubu, causou a morte de dez garotos e deixou outros três feridos. Os jogadores de 14 a 17 anos dormiam em um contêiner. A possível causa do incêndio foi um curto circuito no aparelho de ar condicionado.

Dos três sobreviventes, apenas Cauan Emanuel recebeu alta do hospital, nesta segunda-feira, e se recupera em casa. Outro garoto, Francisco Dyogo, continua internado, mas está bem e não corre risco de morrer. O caso de Jonathan Ventura é mais grave. Como ele inalou muita fumaça e teve cerca de 30% do corpo queimado, continua internado em estado grave.

A movimentação de mercado do Santa Cruz neste fim de ano não se resume apenas a chegada de jogadores. Também há saídas através de negociações. Neste sábado (29), o Tricolor fez uso de seu site oficial para informar os detalhes sobre a venda do zagueiro prata da casa coral, Eduardo Brito.

No comunicado, o clube informa que no último dia 28 foi concretizada a transação do percentual de 50% do zagueiro, negociado com o Bangu pelo valor de R$ 260 mil, porém, permanecendo ainda com 50% para futuras negociações.

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De acordo a diretoria tricolor, o valor recebido serviu para pagamento de acordos judiciais, extrajudiciais, débitos com fornecedores, salários e décimo terceiro de funcionários do clube.

 

RIO DE JANEIRO - O juiz da Vara de Execuções Penais do Rio (Vep) indeferiu o pedido da defesa de Sérgio Cabral para ser transferido à Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte. Na decisão tomada na tarde desta terça-feira (8), o magistrado Rafael Estrela Nóbrega resolveu manter o ex-governador no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu 8.

A defesa de Cabral argumentou que houve tratamento discriminatório em relação aos demais presos da Lava Jato e a possibilidade de ameaça à integridade física por suposta retaliação de detentos milicianos e ex-policiais que foram punidos durante o mandato do ex-governador. 

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Entretanto, segundo o magistrado, o Setor de Fiscalização da Vep fez uma inspeção no fim de abril e constatou que o ex-governador está em cela individual, isolado dos demais reclusos e com banho de sol em horário diferenciado. Também ficou verificado que há apenas um ex-PM entre os detentos, que não convive com Cabral e que a unidade reunia presos classificados como idosos, cadeirantes ou portadores de nível superior, não havendo, portanto, indício de risco à integridade física, moral ou psicológica do interno. 

O juiz ressaltou a determinação do decreto nº 04, publicado no dia 3 de maio, o qual designa a Penitenciária Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8) aos presos condenados do sexo masculino que tenham sido processados pela Justiça federal e os diplomados em nível superior, sendo o regime fechado. Sérgio Cabral já tem cinco condenações, cujas penas somam mais de 100 anos de prisão.

Os 142 milicianos presos no Rio nesse sábado (7) pela Polícia Civil estão sendo encaminhados na tarde deste domingo (8) para uma triagem em Benfica, na região central da capital. Depois disso, eles seguem para o sistema penitenciário de Bangu, na zona oeste. Até então, os presos estavam na Cidade da Polícia, estrutura localizada na zona norte. As transferências contam com o apoio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil.

A Operação Medusa foi considerada a maior ação voltada para o combate às milícias no Rio de Janeiro. Sete agentes de segurança estão entre os 149 integrantes do grupo.  Além disso, os policiais apreenderam sete menores. Foram apreendidos ainda 13 fuzis, 15 pistolas, quatro revólveres, um simulacro de fuzil, carregadores, uma granada, munição, 10 veículos roubados, algemas e simulacros de fardas.

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De acordo com a Polícia Civil, os presos são ligados ao grupo conhecido como Liga da Justiça, a maior milícia do estado. Baseado no bairro de Campo Grande, na zona oeste da capital, o grupo tinha suas atividades expandidas para outros municípios. Além de cometer assassinatos e cobrar de moradores taxas ilegais de segurança e de sinal de TV, os milicianos já haviam fechado acordos com traficantes para a venda de drogas e o roubo de cargas nos territórios sob seu controle. Eles também obtinham recursos com a venda de botijão gás e da exploração ilícita de serviços de transporte.

A abordagem aos criminosos ocorreu em um sítio onde os milicianos participavam de um pagode na madrugada de sábado. Cerca de 40 policiais civis que atuaram na operação foram recebidos a tiros por seguranças de Wellington da Silva Braga, o Ecko, apontado como chefe da milícia. Ele estava no local, mas conseguiu fugir.

No confronto, quatro seguranças da organização criminosa morreram. Nenhum policial foi ferido. Segundo informações Secretaria de Estado de Segurança (SES-RJ), entre 2006 e o primeiro trimestre de 2018, 1.387 pessoas ligadas a milícias foram presas no estado do Rio de Janeiro.

O Fluminense teve uma estreia de gala na Taça Rio. Mesmo jogando no estádio de Moça Bonita, no subúrbio do Rio de Janeiro, o time do técnico Abel Braga goleou o Bangu por 4 a 0 e assumiu a liderança provisória do Grupo C pelo saldo de gols. Marcos Júnior marcou dois gols e Pedro e Marlon Freitas completaram o placar nesta primeira rodada do segundo turno do Campeonato Carioca. Agora o Fluminense vai enfrentar o Flamengo, pela segunda rodada, neste sábado, às 16 horas, na Arena Pantanal, em Cuiabá.

O time da casa jogou todo o segundo tempo com um jogador a menos. Michel foi expulso aos 45 minutos da primeira etapa depois de fazer uma falta em cima de Pedro na entrada da grande área. Com a goleada, o Bangu já começa a Taça Rio na lanterna do Grupo B, enquanto que o Fluminense lidera o Grupo C, à frente a Portuguesa, que também tem três pontos, mas apenas dois gols de saldo.

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Eliminado ainda na fase de grupos da Taça Guanabara (primeiro turno), o Fluminense teve bastante tempo para treinar e Abel Braga pode se dedicar em consertar os erros no time. O clube que terminou a primeira fase com um dos piores ataques da competição conseguiu golear o Salgueiro-PE por 5 a 0, na segunda fase da Copa do Brasil, e reanimou a torcida. Mas, em Moça Bonita, o time voltou a apresentar os mesmos problemas do início da temporada.

O Fluminense aproveitou bastante as laterais do gramado, abusando de triangulações entre os laterais e os pontas. Sornoza tinha liberdade para transitar e era uma peça importante na mobilidade do time, mas ainda faltava objetividade ao elenco. Em um lance aos 10 minutos, Nilson disputou com Gum na grande área e acabou derrubado. O atacante ficou pedindo pênalti para o Bangu, mas a arbitragem mandou o jogo seguir.

Quando o Fluminense finalmente tomou conta do jogo, faltou pontaria. Aos 27 minutos, Sornoza lançou Gilberto na direita e o lateral ficou frente a frente com Célio Gabriel, mas preferiu bater cruzado, buscando Pedro. O centroavante se esticou, mas não alcançou o passe. Aos 45, Gilberto recebeu novamente em condição de marcar, mas foi derrubado por Michel. O zagueiro foi expulso e, na cobrança de falta, Sornoza quase abriu o placar.

Com um a mais, o Fluminense precisou de apenas dois minutos no segundo tempo para abrir o placar. Marlon recebeu pela esquerda, avançou com liberdade e cruzou para a grande área. Marcos Júnior aproveitou um cochilo da marcação e subiu mais que o zagueiro para testar no contrapé do goleiro Célio Gabriel, que nada pode fazer. Pouco tempo depois, ele mesmo ampliou o marcador.

Quando o relógio marcava seis minutos, Gilberto apertou o zagueiro do Bangu e ficou com a bola. No bate e rebate, ela foi parar com Marcos Júnior, que cortou a marcação para o meio, fugiu da falta e bateu da meia-lua no cantinho do goleiro. O atacante agora é o artilheiro isolado do Fluminense na temporada, com cinco gols.

A vantagem numérica e a tranquilidade no placar fizeram com que Abel Braga soltasse ainda mais o time. Em bela jogada pelo meio, aos 29 minutos, Sornoza fez uma triangulação em velocidade e achou Robinho livre pela esquerda. O atacante rasteiro, de bateu de primeira, e Célio Gabriel deu um rebote fácil em cima da linha para que Pedro aparecesse sozinho para apenas completar para o fundo das redes. Antes do apito final, aos 40, Marlon encontrou o xará Marlon Freitas entre a marcação. O volante, frente a frente com o goleiro bateu firme e fechou a goleada.

FICHA TÉCNICA

BANGU 0 x 4 FLUMINENSE

BANGU - Célio Gabriel; Valdir, Michel, Oliveira e Guilherme; Magno, Leonardo Jesus (Marcos Júnior), Almir (Anderson Penna) e Rodney; Nilson (Anderson Lessa) e Everton Sena. Técnico: Alfredo Sampaio.

FLUMINENSE - Júlio César; Renato Chaves (Robinho), Gum e Ibañez; Gilberto, Richard (Reginaldo), Jadson e Marlon; Sornoza, Marcos Júnior (Marlon Freitas) e Pedro. Técnico: Abel Braga.

GOLS - Marcos Júnior, aos 2 e aos 6, Pedro, aos 29, e Marlon Freitas, aos 40 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Rodney e Nilson (Bangu).

CARTÃO VERMELHO - Michel (Bangu).

ÁRBITRO - Daniel de Sousa Macedo.

RENDA - R$ 30.280,00.

PÚBLICO - 1.269 pagantes (1.769 no total).

LOCAL - Estádio de Moça Bonita, no Rio de Janeiro (RJ).

Depois de ficar fora das semifinais da Taça Guanabara, o Fluminense espera escrever uma história diferente na disputa da Taça Rio. Nesta quarta-feira (21), o time vai a campo para jogar na primeira rodada do segundo turno do Campeonato Carioca em confronto com o Bangu, às 16h30, em Moça Bonita.

Na Taça Guanabara, a equipe terminou na terceira posição do Grupo C, com oito pontos. Agora, deixou a frustração de lado e vem empolgado após golear o Salgueiro-PE por 5 a 0 e avançar à terceira fase da Copa do Brasil. O Bangu por sua vez, foi o segundo colocado do Grupo B e acabou eliminado ao empatar por 2 a 2 com o Boavista nas semifinais, já que o adversário classificou-se como líder do Grupo C e tinha a vantagem da igualdade para ir à decisão.

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A classificação com goleada na Copa do Brasil serviu para elevar a autoestima do Fluminense, que ainda não viveu momentos de paz na temporada. Satisfeito com a atuação diante do time pernambucano, o técnico Abel Braga deve levar o mesmo time a campo.

O lateral-esquerdo Ayrton Lucas foi liberado pelo departamento médico, mas ainda está em trabalho de transição e não deve ficar à disposição do treinador. Com isso, a tendência é de que Marlon continue como titular.

Enquanto o Fluminense se preocupava com a Copa do Brasil, o Bangu fazia uma intertemporada no CT João Havelange em Pinheiral. A preparação começou após a eliminação para o Boavista e durou sete dias. "Essa parada na maratona de jogos foi importante para recuperar jogadores, melhorar o condicionamento e desenvolver mais variações táticas", disse o técnico Alfredo Sampaio.

Um policial militar do 12º Batalhão (Niterói) foi morto na manhã de hoje (18), durante sua folga, após uma troca de tiros. O crime ocorreu em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Mais duas pessoas foram mortas no conflito. 

O sargento Cristiano das Neves Souza chegou a ser levado para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a Polícia Militar, testemunhas informaram que criminosos armados anunciaram assalto e houve confronto.

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Os policiais que chegaram ao local após o chamado encontraram cinco pessoas feridas por disparos de arma de fogo, duas já mortas. O sargento da PM estava entre os três que foram socorridos, mas morreu no hospital.

A Divisão de Homicídios da Polícia Civil está investigando o caso, que é o 17º assassinato de policial militar neste ano no Rio de Janeiro. Dez PMs foram mortos durante a folga, seis estavam em serviço e um já fazia parte da reserva.

O sargento é o primeiro policial a morrer depois de o presidente Michel Temer ter nomeado o coronel Walter Braga Netto, do Comando Militar do Leste, como interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro. O decreto foi assinado na sexta-feira (15) e já está em vigor, mas ainda precisa de aprovação das duas casas do Congresso Nacional.

O Campeonato Carioca começou complicado para o Vasco, nesta quinta-feira, com derrota por 2 a 0 para o Bangu, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, em partida que fechou a primeira rodada. O jogo foi disputado com portões fechados devido ao momento de indefinição política do clube cruzmaltino.

Como não havia ninguém que ficasse como responsável legal pela partida, optou-se por disputar o jogo sem a presença de público. Tanto Eurico Miranda quanto Julio Brant, que disputam a presidência na Justiça, estavam em São Januário acompanhando a derrota na estreia.

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Com o resultado, o Bangu fica na liderança do Grupo B ao lado do Flamengo, que estreou com vitória por 2 a 0 sobre o Volta Redonda. Nova Iguaçu e Cabofriense, que empataram por 1 a 1, têm um ponto cada, enquanto que apenas Vasco e Volta Redonda não pontuaram.

O JOGO - O Vasco foi superior na primeira etapa e teve mais posse de bola, mas errava muitos passes, desperdiçando oportunidades de levar mais perigo ao gol defendido por Célio Gabriel. Na melhor chance cruzmaltina antes do intervalo, Nenê cobrou escanteio e Evander cabeceou na trave. No entanto, a resposta do Bangu foi fatal. Marcos Junior aproveitou cruzamento da esquerda e ajeitou para Rodney bater cruzado, acertando o canto direito de Martín Silva e abrindo o placar aos 41 minutos.

Mesmo perdendo, o Vasco não conseguiu imprimir uma pressão no segundo tempo. O time do técnico Zé Ricardo via o adversário ficar com a bola e criar as principais chances enquanto buscava uma escapada em contra-ataques.

Aos 16 minutos, o argentino Desábato entrou no lugar do zagueiro Luiz Gustavo para tentar dar mais dinâmica ao meio de campo, mas também teve dificuldade para organizar as jogadas, mostrando falta de ritmo típica do início de temporada como a maioria de seus companheiros.

Aos 37 minutos, após cruzamento da esquerda, Anderson Lessa, que veio do banco de reservas, completou para as redes. Controlando a partida sem sustos, o Bangu conseguiu administrar a vitória até o apito final e largou muito bem no Estadual. No último minuto, Nenê ainda cometeu falta, reclamou com o árbitro e recebeu o segundo cartão amarelo, sendo expulso e desfalcando o Vasco na próxima rodada.

Os dois times voltam a campo neste domingo, no Rio de Janeiro, pela segunda rodada do Campeonato Carioca. O Bangu enfrenta o Volta Redonda, no estádio de Moça Bonita, e o Vasco recebe o Nova Iguaçu em São Januário, novamente com portões fechados.

FICHA TÉCNICA

VASCO 0 x 2 BANGU

VASCO - Martín Silva; Yago Pikachu, Luiz Gustavo (Desábato), Ricardo e Henrique; Wellington (Caio Monteiro), Evander (Andrey), Nenê e Wagner (Guilherme Costa); Paulinho e Andrés Rios (Paulo Vitor). Técnico: Zé Ricardo.

BANGU - Célio Gabriel; Valdir, Michel, Dalton (Rogério Xodó) e Guilherme; Marcos Júnior, Rodney (Oliveira), Magno e Almir (Leonardo Jesus); Sidney (Everton Sena) e Nilson (Anderson Lessa). Técnico: Alfredo Sampaio.

GOLS - Rodney, aos 41 minutos do primeiro tempo; Anderson Lessa, aos 37 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Andrés Rios (Vasco); Michel (Bangu).

CARTÃO VERMELHO - Nenê (Vasco).

ÁRBITRO - Wagner do Nascimento Magalhães.

RENDA E PÚBLICO - Jogo com portões fechados.

LOCAL - Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

No próximo dia 17 de novembro, o Bangu irá homenagear o maior artilheiro da história do clube, Ademir da Guia. O atacante irá participar de uma tarde de autógrafos no Barra Shopping, Zona Oeste do Rio de Janeiro, que servirá para lançar a camisa retrô de 1960, ano em que a equipe conquistou o Torneio Mundial de Nova Iorque. Quem poderia imaginar que o evento serviria de mote para o alvirrubro anunciar que irá buscar o reconhecimento da conquista como Mundial Interclubes.

"A homenagem é para o Ademir, mas também para representar a importância da família Da Guia na história do Bangu e do futebol brasileiro. Esta homenagem é feita em cima de uma camisa histórica, a que representa o título do Torneio Mundial de Nova Iorque de 1960. Foi uma competição bem parecida com a Copa Rio de 1951 e 1952, em que Palmeiras e Fluminense brigam até hoje para o reconhecimento junto à Fifa", contou o diretor de marketing do clube, Daniel Tavares.

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O representante justifica que, assim como a Copa Rio, o torneio nos Estados Unidos contou com a presença de gigantes do futebol mundial. "Conosco não será diferente. Buscaremos o reconhecimento desta façanha porque foi um torneio de cunho intercontinental em que participaram clubes importante como Nice, Bayern de Munique, Sporting, dentre outros. A função desta camisa é simbolizar a importância da família Da Guia e da expressiva conquista do clube", afirmou o dirigente do Bangu.

Mesmo jogando com um homem a menos desde os 34 minutos do primeiro tempo - Rodrigo Pimpão foi expulso -, o Botafogo encerrou a sequência de dois jogos sem vitória na Taça Rio ao ganhar do Bangu por 2 a 0, no estádio Moça Bonita, nesta tarde de domingo (26), pela quarta rodada do segundo turno do Campeonato Carioca. A partida marcou o reencontro de Loco Abreu com o Botafogo.

Enaltecido pelos alvinegros, o atacante foi bastante xingado pela torcida alvirrubra, que pegou no pé também da diretoria pela má campanha.

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Sem contar com Jair Ventura frente ao banco de reservas - cumpriu suspensão pela expulsão no clássico contra o Fluminense -, o Botafogo chegou aos sete pontos e saltou para a terceira colocação do Grupo B, ficando atrás do Nova Iguaçu devido ao saldo de gols (2 contra 1). De quebra se reabilitou da derrota no clássico para o Fluminense, por 3 a 2, no meio de semana. Já o Bangu, que ainda não ganhou na Taça Rio, segue correndo risco de rebaixamento, na lanterna do Grupo C, com apenas um ponto.

Ídolo da torcida do Botafogo, clube que defendeu entre 2010 a 2012 -, Loco Abreu quase abriu o placar para o Bangu logo aos quatro minutos. O atacante recebeu cruzamento de Guilherme e cabeceou para boa defesa de Saulo. A resposta veio na sequência, mas Roger demorou para finalizar após dominar dentro da área e foi travado por Anderson Penna.

O Botafogo passou a se soltar aos poucos e controlar a partida. Aos 19 minutos, Roger chutou forte, Márcio rebateu e Joel finalizou no cantinho, abrindo o placar para o time visitante. No contra-ataque, o Bangu levou perigo com Matheus Pimenta, que parou em Saulo. Rodrigo Pimpão chegou atrasado no meio-campo, recebeu o segundo amarelo e foi expulso.

Com um atacante no lugar de um lateral - Bruno Luiz substituiu Daniel Damião -, o Bangu voltou do intervalo disposto a buscar o empate, mas encontrou um Botafogo muito bem postado no campo defensivo e por isso não criava lances de perigo.

Matheus Pimenta recebeu passe dentro da área e bateu de primeira pela linha de fundo. Depois foi a vez de Loco Abreu assustar em cabeçada por cima do travessão. No contra-ataque, Roger recebeu e na hora de marcar foi travado por João Guilherme. Quase o segundo gol do Botafogo.

Nos minutos finais, o mandante se lançou todo ao ataque e passou a dar espaços para o contragolpe botafoguense. Sassá fez grande jogada individual e cruzou para Fernandes finalizar por cima. Aos 39, Márcio fez pênalti quando Fernandes ia entrando com bola e tudo para dentro do gol. Sassá bateu bem e garantiu a vitória alvinegra aos 40 minutos.

Os dois times voltam a campo na próxima quinta-feira pela quinta rodada da Taça Rio. O Bangu recebe o Macaé, às 15h30, em Moça Bonita, enquanto o Botafogo enfrenta a Portuguesa, às 19h30, no Los Larios.

FICHA TÉCNICA:

BANGU 0 X 2 BOTAFOGO

BANGU - Márcio; Daniel Damião (Bruno Luiz), João Guilherme, Anderson Penna e Guilherme; Rafael Henriques, Bruno Bêra (Marcus Vinícius), Thiaguinho e Raphael Augusto; Matheus Pimenta (Leandro Chaves) e Loco Abreu. Técnico: Roberto Fernandes.

BOTAFOGO - Saulo; Marcinho, Igor Rabello, Renan Fonseca e Victor Luis; Rodrigo Lindoso, João Paulo e Montillo (Fernandes); Joel (Guilherme), Roger (Sassá) e Rodrigo Pimpão. Técnico: Jair Ventura.

GOLS - Joel, aos 19 minutos do primeiro tempo; Sassá, aos 40 do segundo.

ÁRBITRO - Alexandre Tavares de Jesus.

CARTÕES AMARELOS - João Guilherme, Bruno Luiz e Daniel Damião (Bangu); Roger, Fernandes e Victor Luis (Botafogo).

CARTÃO VERMELHO - Rodrigo Pimpão (Botafogo).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Moça Bonita, no Rio.

Washington Sebastián Abreu Gallo, ou simplesmente Loco Abreu, está de volta ao futebol nacional. O atacante Uruguaio de 40 anos, conhecido por atuar em times brasileiros, como Grêmio, Botafogo e Figueirense, assinou sua ida para o Bangu, tradicional clube carioca. Recém campeão hondurenho com o time do Santa Tecla, o jogador marcou dois gols na final do Torneio Apertura, partida que selou sua despedida do clube.

O jogador vestirá a camisa 113 no Bangu durante o campeonato estadual. A apresentação oficial está marcada para o dia 27 de dezembro, no estádio Moça Bonita. O número da camisa representa a idade do time e os primeiros 113 compradores do novo uniforme, poderão retirar no estádio, no dia da apresentação. Para os primeiros 13 que adquirirem a camisa, a diretoria do clube informou que o próprio Loco Abreu irá autografar e entregar, no gramado.

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Outro dado curioso sobre a ida do atacante para o Bangu é a possível conquista de um posto no Guiness Book. Não existe a categoria de jogador que mais mudou de time, mas, caso queriam incluir a informação no livro dos recordes, Loco Abreu superou três marcas: jogou em 23 times, de 10 nacionalidades diferentes, protagonizando 28 transferências. (Por Wagner Silva)

O desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), mandou o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) voltar para o Complexo de Bangu, no Rio. O peemedebista está preso em Curitiba.

Sérgio Cabral foi capturado em 17 de novembro pela Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato. Preso, foi levado para o Complexo de Bangu, no Rio. Após suspeita de irregularidades nas visitas, o juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, do Rio, ordenou a transferência de Sérgio Cabral para Curitiba. No Paraná, o peemedebista é alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz federal Sérgio Moro.

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A decisão do desembargador federal Abel Gomes atende a pedido da defesa de Sérgio Cabral. O magistrado ordenou "o imediato retorno" do ex-governador ao Presídio Pedro Werling de Oliveira, no Rio. "Sem prejuízo de que as autoridades Judiciárias, do Ministério Público e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) prossigam na apuração das infrações eventualmente ocorridas durante as visitações pretéritas, bem como o prosseguimento no controle da manutenção da disciplina interna, com a aplicação das proporcionais sanções disciplinares cabíveis, na forma da LEP, que é o estatuto também aplicável ao preso provisório, no que couber", ordenou o desembargador.

O peemedebista é alvo em duas ações penais: uma na Lava Jato, no Paraná, e outra na Calicute, no Rio.

O juiz federal Sérgio Moro abriu ação penal nesta sexta-feira, 16, contra o ex-governador por propina de pelo menos R$ 2,7 milhões da empreiteira Andrade Gutierrez, entre 2007 e 2011, referente às obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras. Sérgio Cabral é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.

A Procuradoria da República, no Rio, denunciou Sérgio Cabral por associação criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, do Rio, aceitou a denúncia. Sérgio Cabral é acusado por 164 atos de lavagem de dinheiro e 49 de corrupção passiva.

Preso em Bangu 8 há onze dias, o ex-governador do Rio Sergio Cabral (PMDB) está numa cela sem televisão, item ao qual todo interno tem direito. A fim de garantir que o peemedebista não esteja recebendo privilégios, por seu status político e por ser aliado do atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que foi seu secretário e seu vice, o Ministério Público, por meio da 21ª Promotoria de Investigação Penal, vem fazendo vistorias nas instalações do presídio.

Segundo o órgão, até o momento, não foi constatada nenhuma irregularidade. O MP não informou oficialmente a periodicidade das inspeções, por considerar a informação sigilosa, mas a reportagem apurou que elas são quase diárias.

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Acusado de chefiar uma organização criminosa que recebeu R$ 224 milhões em propinas de empreiteiras entre os anos de 2007 e 2014, período em que ficou no poder, Cabral divide a cela de 16 metros quadrados com seis amigos que foram presos junto com ele, acusados de serem operadores de seu esquema. Eles dormem em três beliches de alvenaria, sobre colchões. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que Cabral e os demais podem ter TV na cela - resta um parente levar o aparelho.

Interlocutores contaram que Cabral está muito abatido e comendo pouco. A gravidade das acusações contra ele, que constam de relatório robusto do Ministério Público Federal, faz com que não haja perspectivas de relaxamento de prisão, tampouco de uma pena branda. A denúncia deve ser apresentada na semana que vem. Ele poderá responder pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, pertencimento a organização criminosa e fraude em licitação, e sua pena pode exceder 50 anos de prisão.

Pela Lei de Execuções Penais, os presos têm direito a receber da família um rádio de pilha, um ventilador de até 30 centímetros e uma TV de 16 polegadas, o menor tamanho no mercado, informou a Seap. "Esse material, acompanhado das devidas notas fiscais, é entregue pela família no setor de custódia da unidade prisional em dia pré-determinado", diz nota da secretaria.

Cabral teve poucas visitas. Preso dia 17, no dia 22 recebeu a mulher, Adriana Ancelmo, cujo nome também é envolvido nas investigações (o MPF chegou a pedir sua prisão, mas a Justiça optou pela condução coercitiva para depoimento). No dia 24, a visita foi do filho Marco Antônio Cabral, atual secretário de Estado de Esporte, Lazer e Juventude, e do deputado estadual Paulo Melo (PMDB). No último sábado, o deputado federal Washington Reis (PMDB), prefeito eleito de Duque de Caxias, esteve com ele.

A ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tirou do presídio de Bangu nesta sexta-feira, 18, o ex-governador Anthony Garotinho (PR). Preso na quarta-feira, 16, na Operação Chequinho, o ex-governador havia sido transferido para o Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio.

Na noite de quinta-feira, 17, o juiz eleitoral Glaucenir Oliveira, do município de Campos dos Goytacazes - reduto de Garotinho -, mandou remover o ex-governador para Bangu.

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A transferência de Garotinho foi marcada por uma confusão no hospital, onde sua filha, a deputada federal Clarissa Garotinho, se desesperou com a medida.

A defesa de Garotinho alega que ele está com problemas de saúde (angina instável).

Em sua decisão, a ministra, acolhendo o pedido dos advogados do ex-governador, ordenou a remoção de Garotinho para um hospital.

"Ocorre, porém, que não cabe à autoridade judiciária avaliar o quadro clínico do segregado, tal como levado a efeito pelo juiz zonal, que assim procedeu sem qualquer embasamento técnico-pericial por parte de equipe médica regularmente constituída, atitude, a meu ver, em tudo temerária, ante o risco de gravame à integridade física do custodiado", assinalou a ministra.

Luciana Lóssio afirmou que 'a decisão pela qual se determinou a imediata transferência do paciente para o presídio baseou-se, também, na afirmação de que chegou ao conhecimento do juiz notícia de que o paciente estaria recebendo regalias no hospital municipal no qual se encontrava internado'.

"As graves consequências que podem advir de uma inapropriada interrupção do tratamento clínico do paciente em ambiente hospitalar exigem do magistrado redobrada cautela na solução do caso, não se revelando minimamente razoável que a decisão judicial tenha lastro em notícias de supostas regalias, em relação às quais não se indicou nada de concreto", advertiu a ministra.

Luciana Lóssio determinou: "A fim de assegurar o adequado e necessário acompanhamento médico, determino à autoridade policial a imediata remoção do ora paciente, Anthony William Garotinho Matheus de Oliveira, para hospital - podendo ser na rede privada, desde que por ele custeado - o qual deverá estar apto à realização dos exames indicados no relatório médico, devendo permanecer sob custódia no estabelecimento enquanto houver necessidade devidamente atestada pelo corpo clínico."

A ministra autorizou 'a visita apenas de seus familiares e advogados, nos termos das regras estabelecidas pelo hospital, vedada, contudo, a utilização de aparelhos de comunicação, a exemplo de telefone celular'.

Luciana Lóssio decidiu ainda. "Ultrapassado o prazo necessário para a conclusão dos exames e procedimentos médicos acima mencionados antes da conclusão do julgamento da medida liminar pelo plenário dessa Colenda Corte, determino que o paciente permaneça em prisão domiciliar, nos termos do artigo 318, inciso II, do Código de Processo Penal."

O Advogado Fernando Fernandes, que Defende Garotinho, afirmou que: "Ultrapassamos a crueldade testemunhada por todos, em que um paciente é arrancado de um hospital sem concluir seu tratamento".

O ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) resistiu à transferência para o presídio de Bangu, na noite dessa quinta-feira (17). Imagens divulgadas pela TV Globo mostram Garotinho deitado numa maca do Hospital Souza Aguiar, no centro, e relutando para entrar na ambulância. Ele levanta o tronco e é contido por um enfermeiro. Garotinho chega a chutar o funcionário para não ser colocado no veículo. Sua mulher, Rosinha Garotinho, prefeita no município de Campos, no Norte Fluminense, e sua filha Clarissa Garotinho, deputada federal, aparecem à porta da ambulância tentando evitar a transferência.

O juiz Glauce Oliveira, da 100ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, em Campos, determinou nesta noite a transferência imediata dele para o presídio Frederico Marques, no complexo penitenciário de Bangu. Às 21h45, um oficial de Justiça e policiais federais estavam no Hospital Souza Aguiar para iniciar o traslado, segundo o advogado dele, Fernando Fernandes.

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O juiz eleitoral, que na quarta-feira havia determinado a prisão de Garotinho sob acusação de comprar votos, escreveu na decisão desta quinta que tomou conhecimento de que o ex-governador "está recebendo diversas regalias no Hospital Souza Aguiar". Garotinho foi transferido para a unidade de saúde às 18h15 de quarta-feira, após reclamar de crise hipertensiva enquanto aguardava, na sede da Polícia Federal (PF) no Rio, transferência para a PF em Campos.

"Nenhum preso tem direito a qualquer regalia ou tratamento diferenciado, seja em unidade prisional ou hospitalar, situação que a par de ferir a isonomia constitucional constitui, em tese, crime para quem presta a referida regalia. Mostra-se imperioso fazer cessar quaisquer regalias que o réu possa estar recebendo", escreveu o juiz na decisão desta quinta.

Ao determinar a transferência para Bangu, Oliveira afirma que "o referido complexo penitenciário é provido de uma Unidade de Pronto Atendimento e, segundo foi informado pelo diretor do sistema penitenciário, naquela unidade prisional é possível realizar o tratamento adequado". No presídio Frederico Marques, o ex-governador deve ser submetido à dessensibilização, procedimento preparatório para outro exame, que será feito em um hospital público em data a ser agendada.

"Realizada a dessensibilização, o custodiado deve ser encaminhado ao Hospital Aloysio de Castro para que lá seja internado com objetivo de realizar o exame descrito. Com o resultado do exame, poderá ser proferida nova decisão decidindo o local onde o réu ficará custodiado", determinou o juiz. Aloysio de Castro é o nome oficial do Instituto Estadual de Cardiologia, situado no Humaitá (zona sul do Rio).

O advogado de Garotinho criticou o juiz pela ordem de transferência, feita, segundo ele, sem autorização dos médicos: "É lastimável um juiz ultrapassar protocolos médicos e usar a força para retirar um paciente de um hospital. Jamais se viu decisão tão prepotente, arbitrária e desumana", afirmou.

Prisão

Garotinho foi preso às 10h30 de quarta-feira por policiais federais em um apartamento na Rua Senador Vergueiro, no Flamengo (zona sul do Rio). A prisão preventiva (sem data para terminar) foi parte da Operação Chequinho, que investiga o uso do programa Cheque Cidadão, do município de Campos, para obter apoio eleitoral. Garotinho é secretário de Governo de Campos, cidade governada pela mulher dele, a ex-governadora Rosinha Garotinho, também do PR. Antes da eleição de 2016, quase 20 mil moradores da cidade teriam ganho irregularmente o benefício, em troca de votos. Enquanto esperava a transferência para Campos, onde ficaria detido na sede da Polícia Federal, Garotinho afirmou estar com crise hipertensiva e acabou transferido para o Souza Aguiar.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde negou que Garotinho tenha recebido regalias no Hospital Souza Aguiar.

O Botafogo teve uma estrela tranquila no Campeonato Carioca. Em ritmo de jogo-treino, o time venceu o Bangu por 2 a 0, neste sábado, no estádio de São Januário, no Rio. O resultado coloca a equipe do técnico Ricardo Gomes na liderança do grupo B, com três pontos.

Após ter passado por um 2015 de recuperação, a ideia da equipe é ter um ano mais tranquilo, sem grandes dramas. Sem muito tempo para se recuperar, o retorno aos gramados está marcado para a próxima terça-feira, contra a Portuguesa, em São Januário. Já o Bangu joga contra o Tigres, na quinta-feira, no estádio Los Larios.

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Não demorou muito para o Botafogo tomar à frente do marcador. Logo aos 8 minutos, Luis Ricardo roubou a bola e encontrou na área Gervásio Núñez, que dominou e fez 1 a 0. Sem muito esforço, ampliou a vantagem, aos 22 minutos. Gegê cobrou falta na área e Renan Fonseca marcou de cabeça.

Com a vantagem segura no marcador, o time de Ricardo Gomes diminuiu o ritmo e não mais ameaçou o gol adversário. Até o final do primeiro tempo, apenas uma finalização, com Luis Henrique.

A etapa final não foi diferente. Com o Bangu sem forças e qualidade para esboçar uma reação, o Botafogo fez um jogo despretensioso, sem imprimir velocidade. Apenas nos 15 minutos finais, com a entrada de Ribamar, o jogo ficou mais atrativo. Aos 32, Luis Henrique driblou o defensor e chutou para fora.

Aos 42, Leandrinho, jogador da base e uma das novidades na temporada, teve a chance de marcar e ampliar a vantagem, porém o jogador demorou a finalizar e desperdiçou a chance de garantir o 3 a 0 do Botafogo na estreia do torneio estadual.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 2 X 0 BANGU

BOTAFOGO - Jefferson; Diego, Renan Fonseca, Emerson e Diogo Barbosa; Airton (Dierson), Rodrigo Lindoso, Gegê (Leandrinho), Luis Ricardo e Gervasio Núñez (Ribamar); Luís Henrique. Técnico: Ricardo Gomes.

BANGU - Célio Gabriel; Paulo, Anderson Penna, Arthur Sanches (Matheus Avelar) e Guilherme; Yves, Júnior, William Amendoim e Almir; Geraldo (Salatiel) e Giovanni (Magnum). Técnico: Emanoel Sacramento.

ÁRBITRO - Péricles Bassols.

GOLS - Núñez, aos 8, e Renan Fonseca, aos 22 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Airton (Botafogo); Júnior, Almir e Giovanni (Bangu).

RENDA - R$ 36.305,00.

PÚBLICO - 1.647 pagantes (2.049 no total).

LOCAL - Estádio de São Januário, no Rio.

A Secretaria Municipal de Saúde fará campanha de vacinação contra caxumba em presídios do Rio. Desde fevereiro, 93 casos da doença foram registrados entre os presos. Desses, 13 estão em isolamento, 19 em observação e 61 já retornaram ao convívio com os outros detentos. O Rio enfrenta surto de caxumba - foram registrados 658 casos suspeitos desde o início do ano; 52 deles na última semana. Em 2014, houve 561 notificações.

Os últimos casos em presídios ocorreram no Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste. São três presos diagnosticados com a doença, agora isolados. Agentes e detentos que tiveram contato com eles foram vacinados com a tríplice viral.

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Em nota, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária informou que os presos com suspeita de caxumba "são isolados (...) para não propagar o vírus, recebendo tratamento adequado". A Secretaria Municipal de Saúde informou que já recebeu o pedido das vacinas para a campanha de imunização. Serão vacinados os presos que não tomaram as duas doses recomendadas da tríplice viral.

O Estado do Rio tem 68 focos de caxumba. Os casos ocorreram na capital (554 registros), em Niterói, no Grande Rio, e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Exames descartaram que a única morte suspeita tenha ocorrido por caxumba. Foi o caso da adolescente de 14 anos que morreu com sintomas de encefalite (inflamação do cérebro) após 11 dias internada. Na escola em que estudava, na zona oeste, houve mais 43 casos suspeitos. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que a maioria dos pacientes não havia sido vacinada.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde informou não haver evidência de epidemia no Rio. "O aumento do número de casos está sendo objeto de investigação. Diferentes hipóteses estão sendo analisadas. Estão sendo investigados, por exemplo, dados como a incidência de casos de pessoas já vacinadas, em comparação a não vacinadas ou que não completaram o ciclo vacinal (ou seja, que não tomaram as duas doses da vacina). Outra hipótese pode ser a possibilidade de redução da eficácia da vacina ao longo dos anos."

Adolescentes apreendidos no Educandário Santo Expedito, entidade do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), do governo do Estado do Rio, em Bangu, zona oeste, iniciaram uma rebelião na tarde desta terça-feira (24).

Às 17h30, segundo a Polícia Militar, eles mantinham quatro reféns. Não se sabe se todos são funcionários do Degase ou se também há adolescentes entre os rendidos. A unidade abriga cerca de 300 menores infratores. Durante a rebelião foram queimados colchões e parte das instalações foi destruída. Policiais militares do 14º Batalhão foram chamados para controlar o motim.

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Com gols de zagueiros, o Vasco venceu o Bangu por 2 a 0 neste sábado, no estádio de São Januário, e assumiu a liderança provisória do Campeonato Carioca, com 17 pontos. O time vascaíno segue invicto na competição, ao lado de Flamengo, Botafogo e Volta Redonda, que jogam no domingo e podem alcançar a ponta. Autores dos gols, Rodrigo e Luan fazem parte da melhor defesa do campeonato, com apenas dois gols sofridos.

Antes do início da partida, Falcão, um dos principais nomes do futsal brasileiro, foi apresentado à torcida como reforço do time de futebol de sete vascaíno. O jogador foi ovacionado pelos torcedores que encheram o estádio.

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Os donos da casa começaram a partida impondo pressão. O atacante Gilberto, aos 5 minutos, quase abriu o placar ao receber uma bola livre na área, mas desperdiçou batendo para fora. Passado o ímpeto inicial, o Vasco recuou e tomou pressão do Bangu que, no entanto, não criou grandes chances de gol.

Diante da inoperância do ataque, coube ao zagueiro Rodrigo fazer o primeiro gol vascaíno. Em cobrança de escanteio, o jogador se antecipou à defesa rival e cabeceou para marcar. Motivado pelo gol o time cruzmaltino assumiu o controle do jogo nos minutos finais da primeira etapa.

Após o intervalo, a partida tomou um ritmo mais lento. Os times eram pouco ofensivos e cometiam muitas faltas. Em desvantagem no placar, o Bangu tentou tomar as iniciativas de ataque e acabou se expondo. Aos 23, o Vasco marcou mais uma vez com um zagueiro. Foi a vez de Luan cabecear para o gol após receber um cruzamento na área.

No fim do jogo, o Bangu ainda perdeu Guilherme, expulso, e a sua condição piorou. O time se fechou na defesa e tentou evitar sofrer mais gols.

FICHA TÉCNICA:

VASCO 2 x 0 BANGU

VASCO - Martín Silva; Madson, Rodrigo, Luan e Christiano; Serginho, Julio dos Santos, Bernardo (Lucas) e Marcinho (Jhon Cley); Rafael Silva (Yago) e Gilberto. Técnico: Doriva.

BANGU - Márcio; Iago, Rafael Sales, Luiz Felipe e Guilherme; Ives (Marcos Vinícius), Magno, Raphael Augusto e Almir; Matheus Pimenta (Victor) e Bruno Luiz (Igor Alves). Técnico: Mário Marques.

GOLS - Rodrigo, aos 27 minutos do primeiro tempo. Luan, aos 23 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Julio dos Santos, Marcinho Rodrigo e Gilberto (Vasco); Iago Soares, Raphael Augusto, Rafael Sales (Bangu).

CARTÃO VERMELHO - Guilherme (Bangu)

ÁRBITRO - João Batista de Arruda (RJ).

RENDA - R$ 260.815,00.

PÚBLICO - 12.160 pagantes (13.603 no total).

LOCAL - Estádio de São Januário, Rio de Janeiro (RJ).

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