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Está no ar o novo episódio do 'Sons da Aprovação', podcast do Vai Cair No Enem. Nesta edição, o professor de biologia André de Souza explica as teorias sobre a origem da vida, um dos primeiros assuntos estudados por quem vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio. Confira o episódio na íntegra:

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O ‘Sons da Aprovação’ é apresentado por Marcele Lima, com produção de Elaine Guimarães e edição de James William. Novos episódios são publicados todos os domingos, no Spotify e no Instagram @vaicairnoenem. Os conteúdos anteriores podem ser acompanhadas no YouTube.

O projeto "A maior sala de aula do Brasil" promoverá, no dia 10 de abril, das 16h às 18h, um aulão gratuito sobre DNA e RNA destinado aos vestibulandos, principalmente de escolas públicas. Para participar, basta seguir o perfil do Instagram do professor de biologia Arthur Jones, compartilhar o post nos stories e marcar o docente, como também entrar no grupo do Telegram e responder um formulário eletrônico.

Os interessados que cumprirem as regras de inscrição vão receber o link do aulão virtual em um grupo fechado. Os participantes ainda terão acesso a material didático e, após o término da aula, terão como tirar dúvidas com o professor.

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O educador ainda está ofertando, em sua rede social, as provas de todos os anos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com gabaritos e questões comentadas. Quem deseja ter acesso a esse material precisa fazer o seguinte passo: seguir o professor no Instagram; marcar três amigos no post; compartilhar no stories durante 24 horas e marcar o docente; mandar um e-mail para jonesmeajuda@gmail.com e escrever no assunto "#driveENEM2021".

A prova de biologia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital, realizado neste domingo (7), foi de fácil interpretação, segundo professores. De acordo com os docentes, os quesitos foram mais objetivos e fáceis de compreender, em comparação com a prova impressa do Enem.

"A prova foi acessível, bem distribuída, objetiva, ia logo na pergunta. Lembra o início das provas do Enem, por volta dos anos 2000. Foi melhor do que o Enem impresso", explicou o professor André Luiz. 

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Compartilhando do mesmo pensamento, está a professora Ana Gabriele. "Eu gostei bastante, ela (a prova) foi direta, foi tranquila e de fácil interpretação", garantiu. A docente ainda salienta que houve assuntos de bioquímica presentes. "Apesar de que algumas questões poderiam ter sido aprofundadas", pontuou.

O tamanho das questões também foi alvo de elogios do professor Carlos Bravo. "Foi melhor que a prova escrita", salientou. "As questões foram bem distribuídas, maior distribuição de conteúdo", finalizou.

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A Universidade de Pernambuco (UPE) implementou o Sistema Seriado de Avaliação (SSA) no ano de 2008, quando passou a avaliar continuamente os estudantes ao longo dos três anos do ensino médio, deixando a decisão do curso pretendido e a concorrência pelas vagas para o terceiro ano. Desde o vestibular tradicional, a prova era temida pelos estudantes que a consideravam difícil e conteudista, característica que se mantém até os dias atuais com o fim do vestibular clássico e mudança para o SSA.

Recentemente, após a realização, no último domingo (31), das provas da 1ª e 2ª fase do SSA 2021, um vídeo em que o professor pernambucano de biologia Ebenézer Lobão Cruz, mais conhecido como Bené, aparece fazendo diversas críticas muito duras à elaboração da prova do SSA, mais especificamente ao SSA 2, começou a circular nas redes sociais e já atingiu mais de 7 mil visualizações.   

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Em sua postagem, o professor de 37 anos, que fez vestibular no ano de 2001 e se formou em ciências biológicas pela UPE no ano de 2005, com mestrado em Biologia Animal pela UFPE de 2007 a 2009, se queixa tanto do tamanho do conteúdo programático previsto para o segundo ano como da especificidade exigida pela prova.

Na opinião dele, a prova de biologia do SSA 2 não aborda os conteúdos que são trabalhados nas salas de aula do ensino médio e não valorizam o conhecimento dos alunos que estudaram e se prepararam bem. Confira: 

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O professor Ebenézer concedeu uma entrevista exclusiva ao LeiaJá contando alguns detalhes a mais a respeito de seus posicionamento acerca da elaboração das provas de vestibular da Universidade de Pernambuco (UPE). Ele conta que desde seus tempos de vestibulando, ainda no vestibular clássico, a prova da UPE já era vista como difícil entre estudantes e professores. 

“A prova sempre foi bastante conteudista, com questões demasiadamente específicas. Na disciplina de química, por exemplo, isso era tão forte que a UPE era citada por professores de vários outros estados do Brasil. Cheguei a ver autores de livros conceituados dizerem que não colocariam questões da UPE no seu banco porque não refletiam o conhecimento do ensino médio. O SSA prometia ser uma mudança nesse paradigma porque deveria ser mais específico para cada ano do ensino médio, mas parece que a UPE até gosta dessa tradição. É verdade que aconteceram algumas mudanças, mas infelizmente essa característica se mantém.”

Em seu vídeo, o professor Bené, como é mais conhecido, deu uma ênfase maior à prova do 2º ano. Questionado, ele explica que “às vezes parece que a banca do SSA 2 é diferente das outras. Porém acredito que seja porque o conteúdo do segundo ano seja muito mais extenso. A carga sendo muito maior faz com que a característica que, na verdade, é de toda a prova, fique mais gritante nesta fase”. Para ilustrar sua afirmação de que a prova é ruim e não valoriza o conhecimento dos alunos, o professor usa como exemplo uma questão aplicada no último domingo. 

“Caiu uma questão sobre fungos, um grupo importantíssimo, mas exigia que o aluno soubesse algo que não é o foco do estudo desses seres. Ela citava duas espécies, a Candida albicans e o Tricophyton rubrum, e pedia que o aluno soubesse qual é o Filo a que essas espécies pertencem. Eu tenho exatamente esses dois exemplos no meu slide desse conteúdo, porém estou aqui em mãos com quatro livros de ensino médio usados nas escolas do nosso Estado (e do Brasil). Sabe em quantos o fungo Tricophyton é citado como exemplo de ascomiceto? Nenhum! É um nível de especificidade que não valoriza o aluno que estudou tudo que tem no livro, porque isso nem tem no livro. A UPE faz questões que levam o aluno a errar”, disse Bené.

O professor também citou uma das bibliografias da prova, o livro Biologia de Campbell, que segundo ele trata-se de um material “realmente muito bom, mas não é usado como livro base em nenhuma escola do Estado. Sabe por quê? Porque ele é intermediário entre o nível médio e o superior. Específico demais. Nas escolas em que trabalho, às vezes, até tem alguns exemplares na biblioteca, mas até hoje só conheci três alunos (entre centenas) que tinham o livro. Afinal ele é bem caro”. 

Diante disso, ele tece mais uma crítica: “Fazer uma prova difícil é colocar perguntas com alto nível de interpretação. A UPE coloca informações que muitos sequer poderão ter acesso em toda sua vida. Isso é desleal.”

Perguntado sobre como a prova poderia ser modificada para atender melhor ao que é trabalhado pelos professores nas salas de aula do ensino médio, o professor Bené sugere tanto a retirada de questões “impossíveis” e específicas demais, quanto uma melhor distribuição. 

“Eu sugeriria conter uma questão muito fácil, três questões fáceis e três médias. Que fossem questões elaboradas com o intuito de fazer o bom aluno acertar. Assim, todos os que se esforçaram mais chegariam pelo menos a tirar a nota 7,0. As outras três questões seriam mais difíceis e isso seria o diferencial na classificação dos alunos realmente mais bem preparados. Mas que a banca não colocasse mais questões que os alunos consideram ‘impossíveis’. No SSA 3, normalmente aparecem algumas assim também. No mais, a banca deveria ser formada por professores que lecionam no ensino médio, até para que possam saber exatamente o que deve ser cobrado. As questões precisam ser mais contextualizadas, preocupadas com o dia a dia dos estudantes, considerando sempre o fator social.”

Contraponto

Por sua vez, o professor de biologia André Luiz tem um posicionamento distinto sobre o tema. Para ele, “a prova do SSA tem muito da prova antiga da UPE, uma prova que tem um certo nível de dificuldade” na qual “às vezes, a forma de abordar o assunto não é muito o que muitos professores abordam em sala de aula. Daí vem muita reclamação”.

André entende a razão pela qual as queixas são feitas, apesar de não estar completamente de acordo. “Das três, a prova do SSA2 tem mais reclamação porque sempre privilegia mais uns assuntos em detrimento de outros. Eu não concordo muito com todas as reclamações do vídeo. Ao meu ver, tem muito na reclamação como a forma que os professores estão abordando os temas em sala de aula e a forma que a UPE está perguntando. Porque a UPE sempre perguntou daquele jeito. Às vezes as questões são bem diretas, bem fáceis, e às vezes são de grande dificuldade. A forma de abordar, às vezes, é única da UPE. Ela usa assuntos de outras coisas, meio que ‘viaja’ no quesito”, disse o professor. 

Falando mais diretamente da prova aplicada no último domingo (31), o professor conta que não a considerou difícil, mas “uma prova da UPE”, com “questões fáceis, questões medianas e algumas com um certo grau de dificuldade. "Uma prova que tem uma certa viagem no conteúdo, viagem na questão de pegar outros conteúdos, mas nada demais. Uma prova que um bom aluno, um aluno de boa leitura poderia conseguir, como deve ter conseguido, fazer uma boa prova”. 

Pelo Brasil, há outras instituições de ensino que, além de aderir ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para selecionar alunos, também mantêm seus vestibulares próprios para preencher parte das vagas. Questionado se o SSA é muito diferente de provas realizadas por outras universidades, a resposta de André Luiz foi positiva. 

“Ela se diferencia da Fuvest, USP, Unicamp. Ela se parece muito, hoje, no SSA, com a prova do Enem, mas com um grau de profundidade maior. O SSA é contextualizado como a prova do Enem, com um grau de informações científicas maior. Ela tem uma cara própria. Ela é muito conteudista porque o conteúdo é muito vasto. Cabe a nós, professores, vermos todo o conteúdo para que o aluno tenha condição, naquele momento, de executar bem a prova”, argumentou o docente.

Em um debate como este, a pergunta mais importante sempre é “a prova pode ser melhor do que a que temos hoje?”. Na visão de André, sim. “Não acho que o de hoje é bom, também não acho que é péssimo. Tudo precisa melhorar porque tudo se encontra em franca evolução. Inclusive a forma de elaborar as questões sempre pode ser melhor. Sempre!”. 

O professor continuou sua resposta, explicando que não é ruim ter uma prova conteudista, desde que todo o conteúdo seja trabalhado em sala. “Reclamar porque ela é muito conteudista, eu não reclamo não, eu acho bom. Isso destaca o trabalho do professor. É obrigado a comissão da prova abordar todos os conteúdos? Não. Mas a gente tem, como professor e professora, que fazer com que o aluno veja todo o conteúdo. Poderia ser melhor elaborada, tem algumas questões que ainda são anuladas, mas isso é do ser humano. A gente não pode esperar provas perfeitas. A gente pode procurar, ao longo do tempo, ir aperfeiçoando as prova”, finalizou o professor. 

O LeiaJá procurou a Universidade de Pernambuco (UPE), por meio de sua assessoria de comunicação, em busca de uma entrevista com o Pró-Reitor de Graduação, Professor Ernani Martins dos Santos, para falar sobre as críticas feitas à elaboração das provas do vestibular da universidade ao longo dos anos. 

Contudo, fomos informados que a universidade e o Pró-Reitor não desejam se pronunciar sobre o tema, pois todo tipo de queixa em relação às provas deve ser feita durante o prazo determinado para recursos. 

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A prova de biologia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, que faz parte do caderno de questões de ciências da natureza, foi aplicada neste domingo (24) e recebeu críticas de professores quanto à distribuição dos assuntos da prova. 

De acordo com Leandro Gomes, professor de biologia, “Ecologia sempre foi o principal conteúdo trabalhado dentro do certame do Enem e esse não foi diferente. Mas teve uma leve diferença: o número de questões que versam esse assunto foi bem maior. Temos aí em torno de cinco ou mais questões voltadas a esse conteúdo. Impactos ambientais voltaram a reinar, sobretudo no tocante de salvar a natureza, ou métodos para minimizar efeitos danosos”, disse ele.

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Ao mesmo tempo em que cresceu o espaço para questões de ecologia, vários temas que costumam aparecer sumiram da prova que, para o professor André Luiz Vitorino, foi mal distribuída. 

“A prova teve um nível de fácil para mediano, a maioria fácil. A prova não foi bem distribuída, foi mal distribuída nos conteúdos. Teve muita ecologia, questões com poluição do petróleo inclusive relacionando com aves, ciclo de carbono, conservação de biodiversidade, esgotos. Uma prova mal distribuída, com muita ecologia como já é tradicional, um pouco de citologia, um pouco de bioenergética, um pouco de biotecnologia, programa de saúde, genética e zoologia. Faltou à prova histologia, embriologia, evolução, fisiologia”, disse ele.

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As provas impressas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição 2020, não abordaram a pandemia da Covid-19 no primeiro e no segundo dia de aplicação. Nem mesmo matéria de biologia, onde mais se tinha expectativas de menção à doença, tocou no assunto.

Segundo o gerente de Inteligência Educacional e Avaliações do Poliedro, Fernando da Espiritu Santo, a prova de Ciências da Natureza teve um bom equilíbrio no número de questões para cada disciplina. Na parte de biologia, segundo ele, o que mais chamou atenção foi uma questão sobre manipulação genética. 

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“Sem abordar a pandemia, o segundo dia do Enem seguiu a tendência de ser uma prova neutra e cobrou arroz com feijão dos alunos. Não teve questões com vírus e doenças relacionadas, a não ser uma questão sobre manipulação genética de uma variação de soja capaz de prevenir a contaminação pela Aids”, disse ele. 

Além de genética, Fernando também destacou outros temas comuns à prova que apareceram nesta edição. “Na prova de biologia destaca-se a presença de três questões, abordando os impactos ambientais da exploração do petróleo, e os demais temas foram dentro do esperado: tipo sanguíneo, genética, dinâmicas das populações de seres vivos. Foi uma prova bem equilibrada”, afirmou. 

Com a ausência de questões sobre a pandemia, a prova do Enem vai seguiu uma linha diferente da prova da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que abordou questões sobre Covid-19, racismo, desmatamento, SUS e feminismo negro, entre outros temas atuais.

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Neste domingo (24), será realizado o segundo dia da versão impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em que os candidatos farão provas de Ciências da Natureza e matemática. Com o objetivo de auxiliar os feras, o curso preparatório NCN Educacional realizará neste sábado (23), às 16h, uma revisão para o exame, com professores de biologia e matemática. A transmissão será realizada pelo canal do NCN no YouTube, neste link.

A revisão contará com a participação dos professores de biologia Eric Gustavo e Maxuel Barreto, de matemática Arthur Alves e das docentes de química Gabriela Sá e de física Michelle Paiva. A aula conterá dicas, previsão das questões e possíveis questões. Em caso de dúvidas, o estudante pode enviá-las durante a transmissão pelo chat do YouTube e após pelo perfil do Instragram do NCN.

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Às vésperas do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o professor de biologia Carlos Bravo preparou um plantão de dicas. Neste sábado (23), às 9h, por meio do Google Meet, os candidatos poderão tirar dúvidas sobre a matéria, de forma gratuita e sem a necessidade de inscrição.

“É só o aluno entrar no link e na hora ele já participará. Será um plantão de dúvidas, uma dica final, até para que a gente possa acalmar os candidatos”, destacou o professor Carlos Bravo.

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O link para acesso à aula já está disponível. Os candidatos podem participar de maneira gratuita. No domingo (24), o Enem cobrará questões de Ciências da Natureza e matemática.

Passado o primeiro dia de provas da versão impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, os participantes voltam suas atenções para a próxima etapa. Neste domingo (24), os inscritos responderão às questões de matemática e Ciências da Natureza (física, química e biologia). Como ponto preocupante, existe pandemia de Covid-19 em plena ascensão de casos e mortes, junto a uma aplicação com recorde de abstenção (51,5% de faltosos) e relatos de alunos impedidos de fazer a prova mais importante para o ensino superior do País por lotação de salas. 

Em meio a relatos preocupantes e aglomerações na entrada e saída de pontos de aplicação do Exame pelo país, as expectativas de estudantes e professores às vésperas do último dia de Enem impresso neste ano são as mais variadas. Lucas Alves tem 20 anos, veio de Petrolina (PE) para o Recife no ano de 2014 e há dois anos está estudando para entrar no curso de medicina. O jovem conta que gostou das questões e da redação no primeiro dia de provas e se sente animado para a próxima etapa. 

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“O conteúdo eu consegui ver, pois os professores fizeram um trabalho maravilhoso, a assistência deles foi incrível. Eu pequei um pouquinho na revisão, mas vi os assuntos. Eu sinto um pouco de ansiedade para colocar em prática aquilo que eu me esforcei tanto para aprender, e um pouquinho de insegurança também por não ter me preparado tão bem como gostaria, por conta dessa confusão toda”, disse o estudante. 

No que diz respeito à pandemia, o distanciamento e necessidade de estudar remotamente atrapalharam, mas não impediram a conclusão dos conteúdos nem abalaram a confiança do aluno. “Embora seja um ano atípico, com bastante adversidades, deu para aprender bastante coisa. Tem gente que vive numa situação bastante confortável, mas não é o meu caso. É cachorro latindo, irmã fazendo barulho, mãe pedindo para fazer as obrigações da casa, fim de namoro e um vestibular de medicina para dar conta”, disse ele.

A insegurança sobre a saúde, no entanto, foi inevitável para Lucas. “Embora tenha uma abstenção de 51,8%, ainda assim são milhões de pessoas realizando a prova e faltaram alguns métodos de prevenção à doença. Na minha sala ninguém mediu a temperatura de ninguém, não teve detector de metais e deixaram as cadeiras a critério de quem foi fazer a prova. Fiz em São Lourenço da Mata, numa escolinha chamada Hermínio Moreira Dias”, relatou. “O Enem deveria ser realizado num momento mais calmo, mais seguro, após a vacinação”, acrescentou .

André Luiz Vitorino é professor de biologia e espera que a prova da disciplina seja “a mais acessível” dentre as questões de Ciências da Natureza. “Que os alunos possam caminhar por ela de maneira tranquila. Que seja como vem sendo, que tenha muitas questões de ecologia, citologia, genética, saúde e biotecnologia, que são os conteúdos que mais caem. Tenho essa expectativa de uma prova tranquila, serena e com bom nível de conteúdos”. 

Apesar de otimista com a elaboração da prova, o professor também afirma estar apreensivo com a realização do Enem durante a pandemia e o alto número de abstenções que esse fato ocasionou no primeiro dia de provas. “Me surpreendeu a abstenção do primeiro dia. Eu achava que ia ter menos gente, agora teve ‘menos demais’. Foi uma surpresa nacional. As pessoas estão muito assustadas, com interrogações, todo mundo com medo de tudo e isso interferiu. Eu acredito que o segundo dia vai ser mais tranquilo. Os alunos que chegarem à prova vão fazer com tranquilidade, que vai ser mais tranquilo que o primeiro”, disse André.

Já Carlos Bravo, que ensina biologia há cerca de 35 anos, espera uma prova que aborde os temas que costumam cair tradicionalmente no Enem. No que diz respeito aos participantes, ele acredita que a abstenção, já recordista no primeiro dia, cresça ainda mais. 

"Deve ter muitas faltas nesse segundo dia. Não nas proporções do primeiro, mas vai ter porque é normal o aluno que não se deu bem no primeiro não ir mais no segundo. E as notícias da pandemia estão cada vez piores, isso pode afastar alguns alunos da presença neste segundo dia. Se você tem uma abstenção monstruosa dessa, imagine o prejuízo financeiro para o País”, afirmou o professor.

Niedja Carneiro, 27, tem muitos anos de experiência fazendo a prova do Enem e deseja entrar no curso de direito da Faculdade de Direito do Recife (FDR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A estudante afirma que não se sente pressionada para obter uma pontuação muito alta no segundo dia de provas devido ao sistema de pesos utilizado na seleção de alunos pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). 

“Por conta do meu curso e da faculdade que escolhi, o segundo dia é praticamente para ‘cumprir tabela’, já que o segundo domingo de prova corresponde a apenas 20% da minha nota geral de acordo com os pesos. Então acredito que vai ser bem mais tranquilo, já que não vai haver a pressão de não poder negligenciar nenhuma questão”, contou ela. 

A estudante também fez críticas à estrutura da prova. “Na minha opinião, o Enem é uma prova que não faz muito sentido. Não é com relação ao nível da prova, mas sim, a forma como ela é aplicada, como precisa ser feita. Se é uma prova para medir conhecimento, não precisa ser uma prova traumática e tão cansativa. Porque é isso que acaba sendo: traumática e cansativa!”.

No que diz respeito à data em que a prova está sendo realizada e ao quadro crítico da pandemia no Brasil no início deste ano, Niedja afirma que não se sente tranquila com a realização do Enem agora. “Acho que qualquer pessoa que tenha o mínimo de bom senso coletivo sabe que essa situação não é propícia para estar dentro de uma sala com dezenas de desconhecidos por horas e horas. Essa aplicação do Enem, em meio à pandemia de Covid-19, é um verdadeiro desastre. Se o exame sempre foi elitista, esse ano então... é indiscutível! Os dados oficiais sobre a abstenção estão aí para comprovar isso”, afirmou ela.

Na avaliação do professor de física Nilson Lourenço, “a prova de domingo, pelo retrato da prova passada, deve ter o mesmo estilo de prova, ou seja, textos longos e muito cálculo” por reunir questões de física, química e matemática em um só dia. Nilson criticou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) que organiza o Enem, por não ter pensado em meios de adaptar a prova à realidade de pandemia.

“Na Unicamp, na prova da primeira fase são 90 questões gerais, ela reduziu para 72. Tirou os textos e colocou textos menores para que o aluno fizesse a prova mais rápido e saísse do ambiente mais rápido. O Inep não se preocupou com isso”, disse o professor. 

Questionado sobre a segurança sanitária da aplicação, Nilson afirma ver mais problemas fora do que dentro dos locais de aplicação. “O aumento do número de casos não vai ser por causa da prova. É pelo transporte, porque o aluno vai se deslocar para lá e a gente sabe que a maioria é de escola pública e depende do transporte. Tem gente que se desloca por duas para chegar ao local de provas. Pode aumentar o número de contaminados? Claro que pode, mas acho que por causa do transporte”, afirmou o professor.

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Igor de Angeli tem 21 anos, mora em Vitória (ES) e faz as provas do Enem desde 2016. O jovem atualmente cursa medicina em uma faculdade privada e deposita no Enem a esperança de mudar para uma universidade pública. 

“Pelos gabaritos extraoficiais, fui muito bem na prova do primeiro dia, e isso deu ainda uma maior motivação para a prova deste próximo domingo! Minha expectativa é que a prova venha bem conteudista, ao perceber que os anos anteriores ficaram bem mais elaboradas as provas de Natureza e Matemática, mas estou muito confiante”, disse o estudante.

Apesar da confiança quanto aos estudos, Igor se sente inseguro no que diz respeito à organização da prova, devido a problemas que ocorreram ao longo do processo de inscrição, no primeiro dia de aplicação e no Enem 2019.

“Durante o período das inscrições, eu mesmo participei de um grande movimento na internet chamado ‘Cadê o Beto', pois eu e milhares de outros estudantes não recebemos o boleto! Graças a Deus, deu certo. Meu medo é que haja novamente problemas com a correção e rodagem dos TRI’s por causa de confusão na correção dos gabaritos igual no Enem 2019. Espero que corra tudo dentro da normalidade”, declarou.

A pandemia de Covid-19 em alta também preocupa muito o estudante, que sente medo de se contaminar com o vírus durante o Enem. “Realmente, a situação voltou a ficar insustentável e há muito medo e tristeza acerca de tudo que a pandemia de coronavírus deixou no Brasil. E para nós, estudantes de maneira geral, é uma sensação de impotência, pois a prova do Enem é a única porta de entrada para inúmeros candidatos. E a realização dela neste momento, acende até mesmo para o risco a pessoas com comorbidades, como câncer, asma, bronquites e etc. Ou seja, acabou que o sonho de milhões de pessoas. Fiquei muito sentido pelo enorme número de abstenções, eu fui morrendo de medo”, contou Igor.

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O projeto 'Revisão Enem' será realizado nesta quinta-feira (21), às 19h, por meio do Instagram do professor de biologia Henac Almeida. Gratuito, o evento contará com a presença da coordenadora do curso de fisioterapia da Unama, Daniela Teixeira.

Para se inscrever, os interessados devem acessar o site da Unama e procurar por “Revisão Enem". Os alunos inscritos encontrarão uma bateria de exercícios para que possam tirar dúvidas durante a live.

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Professor biólogo formado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Luiz Gustavo destacou a importância da iniciativa do projeto revisão para aqueles alunos que não tiveram oportunidade de ter acesso a cursinhos preparatórios. “Essa iniciativa permite aos alunos que não podem ter acesso a um cursinho, devido a questões financeiras, de terem uma preparação de qualidade com professores qualificados (mestres e doutores), com experiência na área. Além de divulgar também os nossos cursos da Unama. Esse foi o pontapé para o projeto que entrará em funcionamento em breve e se chamará 'Prepara Enem'”, afirmou o biólogo. Confira mais detalhes nos áudios a seguir do professor Henac:

"A iniciativa é importante para que possamos disponibilizar aos alunos que irão fazer a prova neste domingo a possibilidade de discutir e tirar dúvidas com um professor renomado da biologia, da área das Ciências Naturais e que certamente tem uma larga experiência em provas do Enem", disse a coordenadora do curso de fisioterapia da Unama, Daniela Teixeira.

O evento contará com a participação de professores renomados, entre eles Luis Gustavo, de biologia, João Albernaz, de física, Vagner Viana, de matemática, e Silvana Araújo, de química. 

Segundo os professores, os temas abordados na live são os que mais caem no Enem. Em biologia serão vistos alguns tópicos de ecologia e meio ambiente, assuntos que são recorrentes na prova. Em matemática, aritmética envolvendo número racional e suas operações, que é o terceiro assunto mais recorrente na prova. Já em física os assuntos abordados serão ondulatória, eletricidade, mecânica e termologia.

Em química, haverá uma abordagem de assuntos que possuem chances de aparecerem na prova: estequiometria, soluções, química ambiental, química orgânica, química de produtos naturais e interações intermoleculares.

Em entrevista ao LeiaJá, os professores falaram sobre o que esperam da prova de Ciências da Natureza deste ano. “Este ano a prova do Enem para Ciências da Natureza pode ser considerada com um nível de dificuldade médio a moderado,  semelhante à edição anterior, principalmente em função do momento delicado em que muitos alunos passaram e estão passando. A prova traz muita interpretação de texto, independente da disciplina”, disse o professor Luis Gustavo.

“Hoje na live, vamos dar conta de uma porção de temas que eu espero que venham na prova de uma maneira específica. Então vamos falar de desequilíbrio ambiental, fisiologia humana, citologia (que não pode faltar), genética e evolução", acrescentou o professor Henac.

Por Maria Rita Araújo

No último domingo (17), foi dada a largada da edição de 2020 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No primeiro dia de provas da versão impressa, os feras tiveram responderam questões das áreas de Ciências Humanas e de Linguagens, além da elaboração da redação, que este ano teve como tema “o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”. Já no próximo domingo (24), os estudantes realizarão as provas de Ciências da Natureza e matemática.

Para te ajudar nesta reta final, veja, a seguir, uma lista com os assuntos mais recorrentes em biologia no Exame, de acordo com um levantamento - Coletânea Enem - realizado pelo Sistema Poliedro de Ensino. Além disso, confira a resolução de uma questão da disciplina, escolhida pelo professor Leandro Gomes, além dos comentários sobre as características gerais da prova de biologia feitos por ele e pelo também docente da matéria, André Luiz Vitorino.

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Assuntos mais cobrados no Enem: 

Fundamentos da ecologia – 9,5%

Ecossistema – 9,5%

Sistema imunitário - 9,4%

Bioenergética – 5,4%

Genética - 5,3%

Relações ecológicas – 4,1%

Hematologia – 4,1%

Excreções – 4,1 %

DNA e RNA – 4%

Angiosperma – 4%

Proteínas e enzimas - 2,7%

Membrana plasmática – 2,7%

Crescimento populacional – 2,7%

Bioma – 2,7%

Evolução – 2,6%

Transporte pela membrana - 2,6%

Classificação dos seres vivos – 1,4%

Protozoários – 1,4%

Embriologia – 1,4%

Organização celular – 1,4%

Reino Vírus – 1,4%

Plantas e ciclos reprodutivos de eucariontes – 1,4%

Verminoses – 1,4%

Filo Chordata – 1,4%

Sistema digestório e vitaminas – 1,4%

Nutrição e secreção vegetal – 1,4%

Trocas gasosas em plantas – 1,4%

Movimentos vegetais e fotoperiodismo – 1,4%

Noções de Bioenergética – 1,3%

Material genético – 1,3%

Biogênese e abiogênese – 1,3%

Sistema nervoso – 1,3%

Genoma humano – 1,3%

Tecidos epiteliais e conjuntivos – 1,3%

Veja, a seguir, a questão resolvida pelo docente Leandro Gomes:

Questão: (Enem 2013)

A estratégia de obtenção de plantas transgênicas pela inserção de transgenes em cloroplastos, em substituição à metodologia clássica de inserção do transgene no núcleo da célula hospedeira, resultou no aumento quantitativo da produção de proteínas recombinantes com diversas finalidades biotecnológicas. O mesmo tipo de estratégia poderia ser utilizada para produzir proteínas recombinantes em células de organismos eucarióticos não fotossintetizantes, como as leveduras, que são usadas para produção comercial de várias proteínas recombinantes e que podem ser cultivadas em grandes fermentadores. Considerando a estratégia metodológica descrita, qual organela celular poderia ser utilizada para inserção de transgenes em leveduras?

a) Lisossomo.

b) Mitocôndria.

c) Peroxissomo.

d) Complexo golgiense.

e) Retículo endoplasmático.

A resposta correta é letra "B". As mitocôndrias, assim como os cloroplastos, possuem DNA próprio e, elas podem receber, incorporar e expressar genes exógenos (genes que são extraídos de outros organismos, ou até mesmo do próprio núcleo celular).

Além de resolver a questão, Leandro comenta as características gerais da prova de biologia do Enem. “As questões de biologia, da prova de Ciências da Natureza do Enem, possuem, normalmente, enunciados mais diretos e com comandos (perguntas) que dependem de uma boa interpretação. Nos últimos certames, houve um aumento no nível de algumas questões, porém, biologia possui um grau de complexidade menor se compararmos às provas das disciplinas de física e química. O canditado deve perceber bem as interpretações de caráter científico, além de tentar resolver algumas problematizações que ocorrem no ambiente natural. Os principais conteúdos que normalmente são trabalhados: ecologia (impactos ambientais, relações ecológicas, cadeia alimentar e ciclos biogeoquímicos), genética (citogenética, genética clássica e a engenharia genética), fisiologia humana (sistemas digestório, cardiovascular e endócrino), citologia (estudo da membrana plasmática e organelas citoplasmáticas) e a bioquímica (compostos orgânicos e inorgânicos que podem influenciar a saúde)”, explica.

André Luiz fala também acerca das características gerais da prova de biologia do Enem e indica alguns assuntos para revisão nesta reta final. “A prova do Enem de biologia apresenta-se dentro de Natureza como a mais acessível e o(a) aluno(a) deve revisar nessas últimas horas conteúdos como ecologia, citologia, programa de saúde, genética e biotecnologia. Tendo tempo, revise também bioquímica, evolução, seres vivos”, recomenda.

Após o primeiro dia de provas impressas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a atenção dos candidatos se volta às questões de Ciências da Natureza e matemática. Dando continuidade à programação de aulas, o Vai Cair No Enem e o LeiaJá realizam, nesta segunda-feira (18), uma live com dicas de matemática e redação, a partir das 20h.

O professor Ricardo Rocha promete dicas importantes de matemática, com foco no tema “probabilidade”. Biologia é em dose dupla de conteúdo, com os professores Carlos Bravo e João Tavares, que escolheram os temas ecologia e agressões ao meio ambiente. A condução da transmissão fica a cargo da apresentadora Thayná Aguiar.

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Todas as informações podem ser conferidas em uma transmissão simultânea no Instagram e no youtube.com/vaicairnoenem:

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Passado o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, é hora de revisar os assuntos que podem cair nas provas de matemática e Ciências da Natureza. Para auxiliar os estudantes, o Vai Cair no Enem e o LeiaJá realizará lives com professores de todas as matérias desta segunda-feira (18) até o próximo sábado (23). E no dia do processo seletivo, temos várias transmissões ao longo do dia.

As transmissões serão realizadas a partir das 20h, de segunda a sexta-feira, e às 17h30, no sábado. por meio do Instagram @vaicairnoenem e do canal do Vai Cair No Enem no YouTube. A primeira live contará com a presença dos professores Ricardinho Rocha, de matemática, revisando probabilidade, além de Carlos Bravo e João Tavares, de biologia, abordando temas de ecologia e agressões ao meio-ambiente. 

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Na terça-feira (19), será a vez do professor Alberto Cesar, de matemática, resolvendo questões de probabilidade, e do professor de química Berg Figueiredo, que abordará oxirredução e eletroquímica. Na quarta-feira (20), o professor de física Carlos Júnior trará questões sobre energia e suas transformações, enquanto o professor de matemática Edu Coelho trará dicas de interpretação de enunciado para auxiliar os estudantes a entender e resolver os quesitos do Enem.

Na quinta-feira (21), o professor de química Francisco Coutinho fará uma revisão de radioatividade, enquanto o professor Guilherme Amblard resolverá questões de física. A sexta-feira (22) terá o professor de química Valter Júnior revisando conceitos de massa e matéria, termoquímica e reações orgânicas, além dos professores de biologia André Luiz e Leandro Gomes falando sobre ecologia, citologia e programas de saúde. 

A última live antes da prova, no sábado (23), será especial e contará com a pedagoga Erica Viana, o professor de matemática Sandro Curió, direto do Rio de Janeiro, os professores de biologia Leandro Gomes, André Luiz e Fernandinho Beltrão, além do professor de física Guilherme Amblard e de química Walter Júnior, com as últimas dicas e apoio motivacional para os seguidores do Vai Cair no Enem. 

Confira a programação completa: 

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O Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular Aplicada (PPGBCMA), da Universidade de Pernambuco (UPE), está com inscrições abertas para cursos de mestrado e doutorado com ingresso em 2021. Para participar, os interessados devem se candidatar até o dia 11 de fevereiro por meio do site de seleção.

Ao todo, estão sendo ofertadas 30 vagas, sendo 15 para o curso de mestrado e 15 para o doutorado, na seguinte área de concentração: “Biologia Celular e Molecular Aplicada”. A taxa de participação custa R$ 50.

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De forma virtual, os candidatos passarão por uma seleção composta por análise curricular e apresentação do projeto de pesquisa. O resultado final da seleção está previsto para ser divulgado no dia 5 de março. Confira mais informações através dos editais disponíveis no site da seleção.

O projeto Vai Cair No Enem, em parceria com o LeiaJá, promove mais um aulão neste sábado (14). Os seguidores podem acompanhar assuntos importantes do Exame Nacional do Ensino Médio.

Francisco Coutinho, professor de química, Ramon Gadelha, docente de biologia, e a professora de redação Lourdes Ribeiro são os convidados da live. Assista:

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Os aulões também integram o projeto Enem 360, da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau. O GoKursos também é um dos apoiadores do Vai Cair No Enem.

Faltando cerca de dois meses para realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, estudantes podem contar com as dicas do próximo aulão do Vai Cair No Enem. A transmissão será realiza neste sábado (14), às 14h, por meio do Instagram @vaicairnoenem e do canal youtube.com/vaicairnoenem.

No encontro virtual, os feras poderão contar com a professora de redação Lourdes Ribeiro, que trará dicas de como estruturar uma boa redação; com o professor de química Francisco Coutinho, que abordará química orgânica, grupos funcionais e suas principais características; além do docente de biologia Ramon Gadelha, que trará conteúdos sobre ecologia. 

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O aulão será apresentado pela jornalista Thayná Aguiar e pela influenciadora digital Jéssica Nascimento. Esse evento é uma realização do Enem 360º, do Centro Universitário Maurício de Nassau - UNINASSAU, em parceria com o Vai Cair no Enem. Assista, abaixo, a transmissão ao vivo:

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está oferecendo 37 vagas para cursos de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos (PPGBF), do Centro de Biociências (CB), e no Programa de Pós-Graduação em Saúde Translacional (PPGST), do Centro de Ciências Médicas (CCM). Os dois editais foram divulgados no Boletim Oficial da UFPE desta terça-feira (29). 

Biologia dos Fungos

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São oferecidas nove vagas de mestrado e 12 de doutorado, além de duas exclusivas para servidores da Universidade. As linhas de pesquisa disponíveis são “Taxonomia e Ecologia de Fungos”, “Fungos de Interesse Agronômico”, “Fungos de Interesse Biotecnológico” e “Fungos de Interesse Médico”.

As inscrições podem ser feitas até o dia 23 de outubro através de um formulário on-line disponível no site do programa de pós-graduação. A divulgação do resultado da seleção está prevista para o dia 15 de dezembro. 

Mestrado em Saúde Translacional

O edital prevê 15 vagas para o curso de mestrado, que terá início no segundo semestre. Para se candidatar, é necessário ter graduação em ciências biológicas, ciências da saúde, engenharia biomédica, ciência da informação, química ou áreas afins. 

As inscrições serão abertas no dia 1º de outubro e devem ser feitas até o dia 12 do mesmo mês, através do site do programa de pós-graduação. O resultado da seleção será divulgado no dia 30 de outubro. 

As aulas deverão ser oferecidas no Campus Recife da UFPE. O endereço é Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária.

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A UNAMA - Universidade da Amazônia, por meio do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, realiza a ação “Pegadas de um Biólogo na Amazônia”, nos dias 25 e 26 de setembro, às 8 horas. O projeto é voltado para acadêmicos do curso de biológicas e Engenharia Ambiental e Sanitária, docentes e pesquisadores da área. A ação ocorre em parceria com “Amazon Kite e SUP” e “Caruanasvaa”, além do apoio logístico com um caminhão de coleta de lixo e de uma lancha da Guarda Municipal.

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O evento é coordenado pela professora Ana Carla Feio, do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UNAMA. A intenção do projeto é promover práticas interdisciplinares com temáticas sobre educação ambiental e mostrar a importância da manutenção dos rios amazônicos, por meio de conhecimento científico.

A coordenadora do “Pegadas de um Biólogo na Amazônia” explica que o projeto foi idealizado para propor integração entre alunos, docentes e pesquisadores com a sociedade. O objetivo é formar agentes reflexivos e críticos quanto às problemáticas sociais.

Por meio de práticas educativas, o grupo pretende sensibilizar e conscientizar a população sobre o descarte irregular de resíduos sólidos e responsabilização pelo ato. “É uma problemática persistente na nossa região e no país. Precisamos urgentemente nos responsabilizar por aquilo que consumimos e lançamos no ambiente”, afirma Ana Carla Feio sobre o abandono de lixo irregular.

As ações do projeto foram modificadas para cumprir todos os métodos de prevenção ao coronavírus. A coordenadora explica que o evento será em um ambiente aberto justamente para oferecer o distanciamento necessário entre os participantes e o ar circular de forma mais fácil. 

“Todos os participantes estarão de máscara, com material higienizado e álcool em gel. Eles estão orientados a manter certo distanciamento. Além, de estarem protegidos com luva de borracha”, explica Ana Carla Feio.

A ação terá dois momentos importantes e conta com a participação de 28 acadêmicos dos cursos de Ciências Biológicas e Engenharia Ambiental e Sanitária. No primeiro dia, sexta-feira (25), será realizada a coleta ativa, no rio Maguari, utilizando a prática de stand up paddle e canoagem em canoa havaiana. 

Já no segundo dia, sábado (26),  o foco será a coleta no rio Guamá, Complexo Ver-o-Rio. Contudo, a ação de coleta de resíduos também será estendida à "prainha", local em que a problemática é mais visível devido à recreação local na orla da capital, o que gera um impacto visual dos resultados da ação e com isso  a reflexão dos espectadores.

Para o coordenador do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Luís Gustavo, o “Pegadas de um Biólogo pela Amazônia” faz com que a UNAMA, por meio dos acadêmicos, consiga difundir conhecimentos em relação à educação e à consciência ambiental na comunidade. 

“Agregar conhecimento aos alunos na medida em que proporciona a eles práticas interdisciplinares faz com que consigam socializar e divulgar o conhecimento científico como forma de  despertar a curiosidade de discente e, automaticamente da população que ele trabalha”, afirma Luís Gustavo.

A universitária e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) cadastrado no projeto, Edwanda Fontineli, conta que é a primeira vez que participa de uma ação prática. Para ela, é muito importante poder ter o contato mais próximo com a natureza e colocar em prática toda a teoria que aprendeu em sala de aula. 

“Nós vamos ter muito trabalho para fazer durante a execução da ação, mas será divertido. Tudo o que mais quero é fazer a minha contribuição para termos um mundo mais limpo”, diz a universitária.

Edwanda Fontineli desenvolve um plano de trabalho, por meio do Pibic, sobre a importância da interação do inseto-planta voltado para o Ensino Básico. Ela conta que um dos intuitos do projeto é desenvolver tecnologias acessíveis para todas as idades e públicos. A universitária reforça que a equipe tem trabalhado bastante na questão do lúdico e diminuir a cegueira botânica, ou seja, fazer com que as pessoas entendam a importância de cuidar do meio ambiente.

O universitário e voluntário do projeto Jair Filho afirma que quando se escolhe a área de biologia, automaticamente, vem a vontade de colocar a mão na massa. Ele conta que, quando surgiu a oportunidade de participar da ação, pensou que aquilo poderia ajudá-lo profissionalmente e faria bem para a sociedade. 

“Na produção do Pibic, desenvolvo um projeto sobre a interação do animal com a vegetação e como ocorre a troca. Minha intenção é  levar o conhecimento de forma clara e lúdica sobre o assunto. Quero ressaltar a importância de cuidar do meio ambiente”, afirma Jair Filho.

Por Amanda Martins.

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Biologia, atualidades, geografia e redação. Essas são as matérias abordadas no aulão do Vai Cair No Enem deste sábado (19), que traz assuntos relevantes para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio. O aulão faz parte do projeto Enem 360, que conta com o apoio da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau e do Gokursos. A transmissão é do LeiaJá e a apresentação fica por conta de Thayná Aguiar e Jéssica Nascimento. Assista:

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Em biologia, quem comanda a aula são os professores André Luiz e Leandro Gomes. Já em atualidades, Benedito Serafim destaca, entre outros tópicos, a questão do sistema prisional brasileiro. Por fim, os candidatos contam com explicações gratuitas sobre redação, com o professor Diogo Xavier.

Os aulões do Vai Cair No Enem serão realizados até janeiro - mês da prova -, aos sábados, sempre a partir das 14h, por meio do YouTube do projeto. O calendário das lives são publicados semanalmente no nosso Instagram.

Estão abertas as inscrições para o Programa de Pós-Graduação em Biologia Aplicada à Saúde (PPGBAS) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O program visa selecionar candidatos para o curso de mestrado e doutorado com ingresso em 2020.2. Interessados devem se inscrever até o dia 24 de setembro através do do formulário eletrônico.

Há 13 vagas para o curso de mestrado e 11 vagas para o doutorado, além de duas vagas adicionais para servidores da instituição nas seguintes linhas de pesquisa: “Biologia molecular humana e animal” e “Produção, purificação, caracterização e aplicação de biomoléculas”. Para concorrer a uma das vagas, os candidatos devem ter graduação ou mestrado em instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

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A seleção será composta pela análise curricular, avaliação e apresentação do pré-projeto de pesquisa. O resultado final da seleção está prevista para 20 de outubro. Confira mais detalhes sobre o programa através do edital.

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