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O presidente da Bolívia, Evo Morales, informou nesta quarta-feira que está expulsando a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês) do país, sob a alegação de "tentativa de minar seu governo de esquerda". Morales, no entanto, não especificou quais seriam as ações ilegais da Usaid.

Ele anunciou a decisão a uma multidão do lado de fora do palácio presidencial durante a reunião do Dia do Trabalho e afirmou estar protestando contra uma declaração recente do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, de que a América Latina seria o "quintal" dos Estados Unidos.

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"Os Estados Unidos têm diversas instituições que continuam a conspirar, e é por isso que eu estou usando esse encontro para anunciar que decidi expulsar a Usaid da Bolívia" afirmou Morales à multidão, voltando-se para seu ministro das Relações Exteriores, David Choquehuanca, e ordenando-lhe que informasse à embaixada dos EUA.

Há pouco tempo, o presidente acusou a Usaid de financiar grupos que se opunham às políticas do governo, especificamente a Confederação de Povos Indígenas do Oriente da Bolívia (Cidob), que organizou protestos contra a construção da estrada em meio ao Parque Nacional Isiboro Sécure, maior reserva florestal boliviana. A agência de notícias estatal da Bolívia, a ABI, disse que a Usaid é "acusada de interferência política em sindicatos camponeses e outras organizações sociais".

Em 2008, Morales expulsou o embaixador norte-americano e agentes da Força Administrativa de Narcóticos (DEA, na sigla em inglês) por, supostamente, incitar a oposição. "Os EUA ainda têm a mentalidade de domínio e submissão" na região, comentou o presidente boliviano nesta quarta-feira.

Apesar da ação midiática de Morales, a atuação da Usaid no país já vinha diminuindo nos últimos anos, em meio às tensões com os EUA. A ajuda destinada pela agência caiu de US$ 100 milhões em 2008 para US$ 28 milhões no ano passado.

Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado, Patrick Ventrell, disse que as acusações de Morales são "infundadas" e que os programas da Usaid na Bolívia desde 1964 visam "ajudar o governo boliviano a melhorar a vida dos cidadãos comuns", em total cooperação com as autoridades locais. Para o porta-voz, a expulsão da agência é uma demonstração da falta de interesse de Morales de manter uma relação "baseada no respeito mútuo, diálogo e cooperação".

No dia 17 de abril o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse durante uma audiência no Congresso que "o Hemisfério Ocidental é nosso quintal, é essencial para nós". "O que ele quis dizer é que nós somos vizinhos", tentou explicar Ventrell hoje. As informações são da Associated Press.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, informou, nesta quarta-feira, que está expulsando a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês) do país sob a alegação de "tentativa de minar seu governo de esquerda". Morales, no entanto, não especificou as ações da USAID.

Morales anunciou a decisão a uma multidão do lado de fora do palácio presidencial durante a reunião do Dia do Trabalho. Ele afirmou estar protestando contra uma declaração recente do Secretário de Estado norte-americano, John Kerry, de que a América Latina seria o quintal dos Estados Unidos.

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"Os Estados Unidos não carecem de instituições que continuam a conspirar, e é por isso que eu estou usando esse encontro para anunciar que decidi expulsar a USAID na Bolívia" afirmou Morales à multidão, voltando-se para seu ministro das Relações Exteriores, David Choquehuanca, e ordenando-lhe que informasse à embaixada dos EUA.

Há pouco tempo, o presidente acusou a USAID de financiar grupos que se opunham às políticas do governo, especificamente a Confederação de Povos Indígenas do Oriente da Bolívia (Cidob) que organizou protestos contra a construção da estrada em meio ao Parque Nacional Isiboro Sécure, maior reserva florestal boliviana.

Em 2008, Morales expulsou o embaixador e agentes da Força Administrativa de Narcóticos (DEA, na sigla em inglês) por, supostamente, incitar a oposição. As informações são da Associated Press.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, disse neste sábado que a principal corte da Organização das Nações Unidas (ONU) deveria rejeitar o pedido da Bolívia de iniciar conversações sobre a concessão ao país de acesso ao mar.

Em entrevista à Associated Press, Piñera afirmou que uma eventual decisão do tribunal a favor da Bolívia abriria uma "caixa de Pandora" internacional, que poderia levar a uma revisão da fronteira do México com os Estados Unidos ou da divisa entre França e Alemanha.

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A Bolívia, que não tem costa marítima, recentemente pediu ao Tribunal Internacional de Justiça da ONU, em Haia, que force o Chile a negociar a alegação de que os bolivianos têm direito a pelo menos parte do trecho de 400 quilômetros da costa do Pacífico que perderam numa guerra travada no século XIX. O Chile argumenta que a questão foi acertada há muito tempo em tratado.

Piñera fez o comentário após participar de uma cúpula no Haiti. As informações são da Associated Press.

O governo da Bolívia iniciou um processo contra o vizinho Chile na Corte Internacional de Justiça (CIJ, Corte Mundial) para tentar reaver o acesso ao Oceano Pacífico, perdido após uma guerra no século 19.

O governo chileno reagiu imediatamente, afirmando que o assunto não é negociável.

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O ministro das Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, iniciou o processo em Haia nesta quarta-feira, depois de mais de dois anos de preparativos. O governo boliviano vinha reunindo argumentos jurídicos, históricos e econômicos para embasar a ação.

A Bolívia perdeu seu acesso ao mar após uma guerra contra o Chile em 1879. Ao todo, a Bolívia perdeu quase 400 quilômetros de litoral e 120 mil quilômetros quadrados de terra.

Durante anos, a Bolívia tentou negociar com o Chile uma saída soberana para o mar, mas Santiago não aceitou. De acordo com o governo chileno, um acordo de paz selado em 1904 estabeleceu as fronteiras entre os dois países. A Bolívia, por sua vez, alega que o tratado foi selado sob pressão chilena. As informações são da Dow Jones.

Presos desde 20 de fevereiro na Bolívia, os 12 torcedores corintianos suspeitos de envolvimento na morte do adolescente Kevin Espada foram submetidos a castigo na cadeia e estão com problemas de saúde. O alerta foi feito por diplomatas brasileiros que atuam naquele país em comunicados recentes com o Itamaraty que foram obtidos nesta semana pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

Os diplomatas envolvidos com a assistência aos presos têm visitado frequentemente os corintianos. Em uma das visitas, comprovaram que seis dos 12 torcedores suspeitos estavam "de castigo" em um porão da cadeia, com precárias condições para dormir e de higiene. Junto com eles, estavam alojados em uma pequena sala outros cinco presos bolivianos.

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O castigo foi uma punição pelo fato de terem sido encontrados com os corintianos aparelhos Nextel. Mas a medida foi suspensa após a ponderação de que esse tipo de telefone atualmente não funciona na Bolívia porque a empresa teria encerrado suas operações naquele país.

A assistência aos presos tem levado a Embaixada a pedir liberação extra de recursos, como o cerca de US$ 1 mil necessário para pagar a avaliação médica e o tratamento dos corintianos que incluem antibióticos, anti-inflamatório e antimicóticos.

Na avaliação médica, foi detectado que sete dos 12 corintianos presos estavam com problemas. A situação mais preocupante era do estudante Rafael Machado Castilho de Araújo, 18 anos. Ele está com ruptura de tendão na mão direita. Além da ruptura no tendão, foram diagnosticados em outros presos problemas como micose, queimaduras, infecções e gastrite nervosa.

DINHEIRO 

Entre os relatos, há um que tratou da aproximação suspeita de pelo menos um advogado boliviano que teria tentado negociar uma indenização. O advogado teria dito que, apesar de não amenizar o sofrimento da família de Kevin, uma compensação financeira poderia "facilitar a vida dos torcedores na Justiça" local.

Em um telegrama recebido no último dia 3 pelo Itamaraty, o ministro Eduardo Saboia, encarregado de negócios, informou que Oscar Villafuerte Arias esteve recentemente no setor consular brasileiro, onde apresentou-se como novo advogado da família de Kevin Espada. "Enfatizou que nenhuma soma financeira, seja ela vultosa ou não, repararia a perda de Kevin. No entanto, disse que qualquer ‘compensação’ seria vista de forma positiva pelo Judiciário e concorreria a favor dos detidos brasileiros".

Segundo o telegrama, o advogado teria sondado se a Embaixada poderia fornecer-lhe contatos com familiares dos presos para verificar a possibilidade de indenização. O pedido foi recusado pelo funcionário responsável pelo atendimento. Ele explicou que a Embaixada não tem o poder de interferir em processos jurídicos sob as leis locais e nem de negociar qualquer tipo de indenização ou ressarcimento. Na ocasião, o funcionário do Itamaraty explicou que o papel da Embaixada é acompanhar o andamento e a lisura do processo e garantir que os direitos básicos dos brasileiros sejam respeitados.

Em recente entrevista à uma rede de TV boliviana, o ministro Eduardo Saboia disse que o ônus de apresentar indícios e provas contra os 12 torcedores era da promotoria, que até então se limitara a pedir listas de passageiros de ônibus para saber como os torcedores chegaram a Oruro e de policiais presentes ao estádio. "Lembrei que cinco dos doze detidos sequer estavam no estádio quando ocorreu o incidente e que, nos vídeos, se vê claramente que os que estavam no estádio não se encontravam ao lado do autor confesso".

A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse nesta terça-feira que a companhia precisará do gás da Bolívia mesmo depois de 2020. Ela frisou que não pode decidir unilateralmente pela renovação do contrato com a Bolívia, mas que a direção da empresa, quando chegar o momento, discutirá os termos da renovação.

A executiva lembrou que a Petrobras está investindo em exploração e produção na Bolívia. "É inquestionável nossa necessidade do gás da Bolívia para depois de 2020", disse ela. "Temos excelentes parcerias na Bolívia. Eles têm nos atendido sempre, nunca falharam", acrescentou.

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O Brasil precisou de apenas 45 minutos para definir sua vitória diante da Bolívia neste sábado (6). Em amistoso realizado em Santa Cruz de la Sierra, mas que mais parecia um treino pelo ritmo da partida, a equipe de Luiz Felipe Scolari marcou três vezes no primeiro tempo, fez mais um nos acréscimos da etapa final e garantiu o 4 a 0 diante do adversário. Foi o primeiro triunfo do treinador neste retorno à seleção.

Esta foi a quarta partida após a volta de Felipão, que tinha comandado a seleção na derrota para a Inglaterra e nos empates com a Itália e a Rússia. Neste sábado, o treinador viu o Brasil impor seu ritmo no primeiro tempo e chegar aos gols sem dificuldade. Na etapa final, a equipe se acomodou com o resultado e passou os 45 minutos sem criar.

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A partida serviu para homenagear Kevin Espada. O jovem boliviano, que tinha 14 anos, morreu no dia 20 de fevereiro durante o confronto entre San José e Corinthians, em Oruro, pela Libertadores. Logo no início da partida, um sinalizador partiu da torcida corintiana e acertou o garoto, que não resistiu e morreu na hora.

O JOGO - O Brasil aproveitou a fragilidade boliviana, foi para cima e marcou o primeiro logo no início. Jadson recebeu, dominou na intermediária e enfiou a bola para Jean, que chegou cruzando de primeira, rasteiro. Leandro Damião se antecipou à zaga e tocou sem chance para Galarza.

O gol não diminuiu o ritmo da seleção, que continuou em cima do adversário. Ronaldinho perdeu boa chance após passe de Neymar. Depois, foi a vez de Paulinho aproveitar sobra de bola e bater em cima de Galarza. Damião quase fez o segundo meio no susto, depois de cobrança de escanteio de Ronaldinho.

Mas a principal chance de aumentar caiu nos pés de Neymar, que cortou o zagueiro e bateu na trave. Foi a última oportunidade brasileira antes que a Bolívia equilibrasse a partida. Aos 17 minutos, Melean dominou na entrada da área e bateu por cima, no primeiro bom momento dos anfitriões.

Quando a partida ficava mais equilibrada, o Brasil chegou ao segundo gol, aos 30 minutos. Neymar tabelou com Ronaldinho Gaúcho e recebeu de frente para o goleiro. Então, o atacante mostrou toda sua categoria e deu um toque por cima de Galarza para marcar. O próprio Neymar faria o terceiro aos 41 minutos, depois de belo cruzamento de Jadson que ele só teve o trabalho de empurrar para o gol.

O técnico Luiz Felipe Scolari decidiu fazer testes na equipe e voltou para o segundo tempo com Osvaldo e Alexandre Pato na equipe, mas o desinteresse brasileiro fez com que os atacantes pouco aparecessem. Com isso, a Bolívia cresceu e passou a ficar mais com a bola.

Marcelo Moreno, de cabeça, perdeu a principal chance dos anfitriões até então, aos 22 minutos. A Bolívia crescia e o centroavante do Grêmio era a principal peça do ataque. Aos 28 minutos ele voltou a levar perigo, ao receber lançamento dentro da área e bater cruzado para fora.

Mesmo sem criar grandes oportunidades, a seleção chegou ao quarto gol nos acréscimos. O atacante Leandro, que havia entrado na vaga de Ronaldinho, aproveitou sobra na área e marcou seu primeiro gol pelo Brasil logo em sua estreia com a camisa amarela.

FICHA TÉCNICA:

BOLÍVIA 0 X 4 BRASIL

BOLÍVIA - Galarza; Bejarano (Jimenez), Zenteno, Eguino e Marvin Bejarano (Torrico); Veizaga (Chumacero), Melean (García), Arce (Vargas), Rojas e Campos (Danny Bejarano); Marcelo Moreno. Técnico: Xabier Azkargorta.

BRASIL - Jefferson; Jean, Dedé (Dória), Réver e André Santos; Ralf, Paulinho, Jadson e Ronaldinho Gaúcho (Leandro); Neymar (Osvaldo) e Leandro Damião (Alexandre Pato). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

GOLS - Leandro Damião, aos três, e Neymar, aos 30 e aos 41 minutos do primeiro tempo. Leandro, aos 46 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Patricio Loustau (Argentina).

CARTÕES AMARELOS - Eguino (Bolívia); Osvaldo (Brasil).

RENDA E PÚBLICO - não disponíveis.

LOCAL - Ramon "Tauhichi" Aguilera Costas, em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia).

Apesar da fragilidade do adversário e de Luiz Felipe Scolari já ter dito que "o grupo está mais ou menos fechado", o penúltimo amistoso da seleção brasileira antes da convocação para a Copa das Confederações será uma grande chance para pelo menos seis jogadores mostrarem serviço ao treinador. Ronaldinho Gaúcho, Alexandre Pato, Leandro Damião, Paulinho, Dedé e Jean têm a oportunidade de neste sábado (6), às 16h30 (de Brasília), contra Bolívia, em Santa Cruz de la Sierra, convencer Felipão de que podem fazer parte do elenco que disputará a competição em junho.

Depois do jogo deste sábado, o Brasil fará apenas mais um amistoso antes do evento-teste para a Copa do Mundo. Será no dia 24 contra o Chile, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, quando também serão convocados apenas atletas que atuam no País. E Felipão já adiantou que dos 17 jogadores chamados para enfrentar a Bolívia (Arouca foi cortado por lesão), "13 ou 14 estarão no jogo com o Chile". A tendência é os quatro atletas da seleção sub-20 que foram convocados desta vez (Leandro, Douglas Santos, Dória e Matheus Vidotto) sejam substituídos por jogadores mais experientes.

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A começar por Ronaldinho Gaúcho, a partida deste sábado pode ser considerada crucial. Isso porque o meia, que briga diretamente com Kaká por uma vaga, tem jogado muito bem no Atlético Mineiro, mas na seleção não mostrou ainda que pode ser o líder que Felipão precisa. Uma boa atuação será fundamental para que ganhe pontos com a comissão técnica e deixa o meia do Real Madrid para trás.

Ainda no meio de campo, as atenções estarão voltadas para Paulinho. Machucado, o volante do Corinthians foi cortado dos amistosos contra Itália e Rússia, no mês passado, e viu Hernanes jogar bem, sobretudo na marcação, e ser elogiado por Felipão. Agora, ele tenta recuperar o espaço perdido. Situação parecida vive o zagueiro Dedé, do Vasco, que também foi cortado dos dois últimos amistosos por problemas físicos. Apesar de não brigar por uma vaga de titular, ele tenta se firmar no grupo.

No ataque, Alexandre Pato e Leandro Damião sabem que não vão tirar o lugar de Fred, que se consolidou como camisa 9 da seleção ao marcar três gols nos três jogos que a equipe disputou este ano sob o comando de Felipão. Mas a vaga para reserva do atacante do Fluminense está aberta, já que Luis Fabiano, que chegou a ser titular contra a Inglaterra, anda em baixa com o treinador.

O volante Jean costuma se dar bem quando é improvisado como lateral-direito no Fluminense. Felipão, no entanto, ainda não observou o rendimento do jogador nesta posição pela seleção e o fará neste sábado. Se não decepcionar, praticamente garante a sua presença na Copa das Confederações porque a seleção carece de jogadores versáteis.

CONFORMISMO - Enquanto que para esse sexteto a partida deste sábado pode ser considerada importantíssima, para outros jogadores a realidade é bem diferente. É o caso de Jadson, que volta à seleção - a sua última participação havia sido no Superclássico das Américas do ano passado, no estádio Serra Dourada, em Goiânia, diante da Argentina.

O meia reconhece que as suas chances de disputar a Copa das Confederações são mínimas. "Está em cima da hora e o Brasil tem vários jogadores de qualidade. Eu tenho consciência disso", afirmou o jogador, que assim como Osvaldo defendeu o São Paulo na última quinta-feira na capital La Paz, contra o The Strongest, e permaneceu na Bolívia para se apresentar à seleção nesta sexta.

O dia 8 de abril pode ser decisivo para o futuro dos 12 torcedores do Corinthians presos na Bolívia desde 21 de fevereiro, acusados pela morte do garoto Kevin Espada, de 14 anos, durante a partida contra o San Jose, pela primeira rodada da Copa Libertadores. Os brasileiros voltarão ao estádio Jesús Bermúdez, localizado a apenas 200 metros do presídio San Pedro, onde estão detidos, para a reconstituição do crime. "Essa perícia é chave para nós porque lá vão saber que eles não participaram do crime e quem participou está no Brasil", disse o advogado boliviano Jaime Flores, que tem atuado na defesa dos torcedores.

Alguns dos presos - como Macedo Andrade, de 30 anos, e Rafael Machado Castilho Araújo, de 18 anos, por exemplo - alegam que nem estavam no estádio no momento do disparo do sinalizador que atingiu Kevin.

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Apesar de o Ministério Público de São Paulo ter atendido às solicitações da Justiça boliviana e já ter encaminhado para Oruro cópias do depoimento do jovem de 17 anos, sócio da Gaviões da Fiel, que confessou o crime e do vídeo da entrevista que o menor deu à TV Globo, o advogado dos torcedores alega que a defesa não pode se limitar a esses fatos.

"Estamos tentando todas as instâncias legais. Já pedimos para que os peritos analisassem as imagens. A perícia e a reconstituição vão apontar a mesma coisa, ou seja, que eles não participaram do crime. Com isso, teriam de, pelo menos, dar a prisão domiciliar", justificou Jaime Flores.

SEM PRAZO - A Gaviões da Fiel alugou uma casa em Cochabamba para tentar provar que os 12 corintianos têm endereço fixo na Bolívia, não vão fugir para o Brasil e ficarão à disposição da Justiça enquanto o processo não for concluído. O advogado, inclusive, já enviou à Justiça fotos e a planimetria do imóvel. "Após a reconstituição, não haverá motivos para manter a prisão já que não haverá elementos suficientes de convicção de que eles participaram do crime. Queremos gerar uma convicção no juiz para que ele ao menos lhes dê a detenção domiciliar", disse Jaime Flores.

Mesmo se a defesa obtiver êxito, o advogado afirma não ter previsão de quando os corintianos poderão sair do presídio. De acordo com as leis bolivianas, a prisão preventiva pode durar seis meses. "O problema é que o relaxamento da prisão não depende de nós, mas sim da agenda do juiz, das audiências..."

Outro entrave pode ser a troca de fiscal de investigação. Na última quarta-feira, o Ministério Público boliviano substituiu Abigail Saba, que acompanhava o caso desde o início, por Alfredo Santos. "O novo fiscal pode pedir novas provas, depoimentos. É complexo", lamentou Flores.

A CBF anunciou nesta quarta-feira que a seleção brasileira será convocada para o amistoso contra a Bolívia na próxima terça-feira. O jogo será disputado no dia 6 de abril, às 16 horas, na cidade de Santa Cruz de la Sierra, fora das datas reservadas pela Fifa para compromissos internacionais, o que obriga o técnico Luiz Felipe Scolari a chamar apenas jogadores que atuam no futebol nacional.

Nesta terça-feira, a CBF havia anunciado que a convocação dos jogadores aconteceria nesta quinta. Mas agora a divulgação da lista foi postergada para a próxima terça. De acordo com a entidade, a relação dos jogadores chamados será apresentada por Felipão a partir das 17 horas pelo site oficial da CBF.

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O amistoso contra a Bolívia será o quarto compromisso da seleção brasileira sob o comando de Felipão. Com o treinador, a equipe ainda não venceu e acumula uma derrota, para a Inglaterra (2 a 1), e dois empates, com Itália (2 a 2) e Rússia (1 a 1).

Esse amistoso entre Brasil e Bolívia foi marcado após o falecimento do boliviano Kevin Beltrán Espada, de 14 anos, que morreu ao ser atingido por um sinalizador durante jogo entre San Jose e Corinthians, disputado no dia 20 de fevereiro, em Oruro, pela Copa Libertadores.

Depois do duelo com a Bolívia, a seleção brasileira tem outros três amistosos programados para antes da estreia na Copa das Confederações. No dia 24 de abril, vai encarar o Chile, no Mineirão. Depois, em junho, enfrentará a Inglaterra, dia 2, no Maracanã, e a França, dia 9, na Arena Grêmio.

Na Copa das Confederações, que serve como preparação para a Copa do Mundo de 2014, o Brasil fará a sua estreia em 15 de junho, contra o Japão, em Brasília. Ainda na primeira fase do torneio, a seleção vai enfrentar o México, no dia 19, em Fortaleza, e a Itália, no dia 22, em Salvador.

Na altitude de 3.660 metros de La Paz, a seleção argentina conseguiu arrancar um empate diante da Bolívia nesta terça-feira, por 1 a 1. O resultado manteve os comandados de Alejandro Sabella na liderança das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2014, dando mais um passo para garantir uma das quatro vagas diretas à competição, que será disputada no Brasil.

Além de fazer a Argentina chegar aos 24 pontos, o resultado serviu para apagar o trauma de quatro anos atrás, quando a seleção, na época comandada por Diego Maradona, foi goleada por 6 a 1 pelos bolivianos nas Eliminatórias. Na atual edição, no entanto, a Bolívia vive fase bem diferente e tem apenas nove pontos, brigando na parte de baixo da tabela.

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O que se viu no início do jogo desta terça, no entanto, foi a Bolívia indo para cima e criando boas chances com Bejarano e Marcelo Moreno, mas ambos pararam no goleiro Romero. Aos 25 minutos, porém, o próprio Marcelo Moreno abriu o placar, ao aproveitar cruzamento de Chumacero pela direita.

O gol acordou a Argentina, que foi para cima. Di María perdeu duas chances e criou outra para Palacio, que também desperdiçou. Mas aos 43 minutos, Messi achou Clemente Rodríguez pela esquerda e o lateral cruzou para o meio da área. Banega cabeceou meio sem força, mas acertou o canto esquerdo do goleiro e empatou.

O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro, com a Bolívia em cima e perdendo boas oportunidades, novamente com Marcelo Moreno e Bejarano. Apesar de ter participado do gol argentino, Messi não se destacava até os últimos minutos da partida, quando perdeu a última grande chance ao finalizar em cima de Galarza, após receber de frente para o goleiro.

A Colômbia é a nova vice-líder das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Em boa fase, a equipe colombiana chegou nesta sexta-feira à sua quarta vitória seguida no torneio ao golear a Bolívia por 5 a 0, em Barranquilla, durante a abertura da 11.ª rodada.

Os argentinos, que enfrentam a Venezuela mais tarde, seguem em primeiro, com 20 pontos, seguidos agora dos colombianos, que têm 19. O Equador, que não joga na rodada, caiu para o terceiro lugar, com 17 pontos. Esses três times já fizeram nove partidas. Já a Bolívia, depois de 10 jogos, tem oito pontos e chances reduzidas de ir à Copa.

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Nesta sexta, em Barranquilla, a goleada foi construída praticamente inteiramente no segundo tempo. Macnelly Torres fez o único gol da primeira etapa. Depois do intervalo, Valdés, Gutiérrez, Falcao Garcia e Pablo Armero também deixaram suas marcas. Marcelo Moreno, do Grêmio, e Valencia, do Fluminense, atuaram como titulares.

Em julgamento realizado nesta terça-feira, a Justiça boliviana rejeitou o pedido de liberdade provisória aos 12 torcedores corintianos que estão presos em Oruro desde o dia 21 de fevereiro, acusados pela morte de Kevin Beltrán Espada, de 14 anos. As investigações prosseguem e, de acordo com as leis da Bolívia, a prisão preventiva pode durar até seis meses.

A apelação dos corintianos foi negada depois de três adiamentos da audiência do caso. A previsão inicial era de que o recurso fosse julgado no dia 27 de fevereiro, uma semana após a morte de Kevin, mas uma greve geral em Oruro, provocada pela mudança do nome do aeroporto da cidade, paralisou o Judiciário por dois dias.

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Na última quarta-feira o motivo do adiamento foi porque um dos juízes não poderia participar do julgamento. E, na sexta, a justificativa dada pela fiscal de investigação Abigail Saba, responsável pelo caso, foi de que ela não trabalharia porque era o Dia Internacional da Mulher.

Antes da audiência do caso, torcedores das principais organizadas do Corinthians fizeram um protesto no início desta tarde desta terça-feira, em frente ao Consulado da Bolívia, na Avenida Paulista, em São Paulo, com o objetivo de pressionar a Justiça boliviana a aceitar o recurso.

Cerca de 150 pessoas participaram da manifestação, organizada por Gaviões da Fiel, Pavilhão 9 e Camisa 12. Eles ocuparam uma das faixas da Paulista, no sentido do bairro Paraíso, e ficaram próximos ao Masp.

Munidos com bandeiras e faixas, chegaram a cantar o hino do Corinthians e proferiram gritos de guerra, como "Queremos liberdade", assim como gritaram o nome de cada um dos 12 torcedores presos na Bolívia, sendo nove deles da Gaviões e três da Pavilhão Nove. Familiares de torcedores presos também estiveram presentes no protesto desta terça.

A Polícia Federal (PF) realizou a Operação Sentinela e localizou 4.156 veículos brasileiros roubados e levados para a Bolívia, que faz fronteira com o Brasil. Cerca de 500 carros já foram trazidos para o País, mas ainda não se sabe quantos são de Pernambuco.

"Ainda serão identificados de onde são os veículos, já que estamos trazendo da Bolívia aos poucos. Depois que conseguirmos identificar, iremos realizar a devolução do veículo para aqueles que não têm seguro ou para a seguradora responsável de Pernambuco”, afirmou Giovani Santoro, assessor da PF.

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A localização dos veículos diminuirá o tráfico de drogas, roubo de carros e o crime organizado. A ação foi realizada pelo Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, em parceria com a Aduana boliviana, e executada pela Polícia Federal (PF) e pela polícia do país vizinho.

A devolução de alguns veículos foi feita em Corumbá, no Mato Grosso do Sul no último dia 27, mas só foi divulgado para Pernambuco nesta terça (5) e todos os devolvidos vão ser vistoriados por agentes da Receita Federal e, somente depois disso, serão autorizados a ingressar no território brasileiro onde serão levados para o pátio da Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DEFURV).  Um Fiat Palio ano 2011,  por exemplo, avaliado por R$ 27 mil poderia ter sido vendido por cerca de R$ 6 mil.

Com informações da assessoria

O Ministério da Justiça informou que nesta quarta-feira (27) entrará em território nacional um comboio de caminhões cegonha transportando 180 carros, motos e caminhonetes roubados no Brasil e devolvidos ao País pelo governo boliviano. O comboio é a primeira remessa de um total de 483 veículos diversos roubados no Brasil e localizados naquele país, que agora são devolvidos mediante acordo firmado pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério.

Os bens foram localizados e confiscados depois que a Bolívia criou o Programa de Regularização de Veículos, em 2011. A negociação para a restituição começou no ano passado, quando o ministro José Eduardo Cardozo enviou pedido oficial de cooperação jurídica com La Paz. Cardozo está em Corumbá (MS) onde, junto com autoridades bolivianas, acompanha a devolução. Os 180 veículos entrarão no Brasil por Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Os outros veículos já identificados em situação irregular ainda passarão por vistoria e depois serão repatriados pela mesma rota.

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As autoridades de defesa civil da Bolívia dizem que as fortes chuvas que têm castigado o país tiraram as vidas de pelo menos 23 pessoas nos últimos dias. Segundo os oficiais, cerca de 10 mil famílias de grande parte do país andino foram afetada pelo aumento do nível das águas de rios.

O vice-ministro de Defesa Civil, Oscar Cabrera, disse na quinta-feira que os mortos incluem quatro membros da mesma família - duas mulheres e duas crianças - vítimas de um rio que inundou no último fim de semana na região sul de Chuquisaca.

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Na segunda-feira, uma outra pessoa morreu quando uma ponte desmoronou sobre um rio ao sul de La Paz. As outras vítimas morreram na semana passada em várias partes do país.

Cabrera afirmou que o governo do presidente Evo Morales, está estudando a possibilidade de declarar estado de emergência, e que o líder vai entregar um relatório na sexta-feira. As informações são da Associated Press.

O governo espanhol afirmou hoje que lamenta a decisão da Bolívia de nacionalizar unidades do grupo espanhol Iberdrola e destacou a importância de "segurança jurídica" para investidores estrangeiros.

"A segurança jurídica é um requisito fundamental para todo o investimento estrangeiro na Bolívia", disse o ministro da Indústria espanhol, José Manuel Soria, ao jornal ABC. "Lamento essa decisão, tomada sem notificar as autoridades espanholas, que foram surpreendidos pelas medidas", afirmou.

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O ministério das Relações Exteriores da Espanha também emitiu um comunicado lamentando a iniciativa.

Ontem, o presidente da Bolívia, Evo Morales, nacionalizou duas empresas distribuidoras de energia elétrica da companhia espanhola Iberdrola, em uma cerimônia pública. Morales emitiu um decreto que autoriza a tomada de controle acionário da Empresa de Electricidad de La Paz (Electropaz) e da Empresa de Luz y Fuerza de Oruro (Elfeo), que fornece eletricidade no departamento de Oruro, na região andina do país. Em cerimônia no palácio de governo, Evo também anunciou a expropriação de uma empresa de investimentos e de uma provedora de serviços que igualmente pertencem à gigante espanhola da eletricidade na Bolívia.

Evo disse que foi "forçado a tomar esses passos" para garantir que o fornecimento de energia permaneça "igual" nas regiões de La Paz e Oruro. Soldados ocuparam as instalações das empresas distribuidoras, que foram marcadas com cartazes nos quais se lê: "Nacionalizada".

O decreto firmado por Evo também prevê que a Iberdrola receba indenização pelas duas companhias, após uma auditoria independente ser contratada e em 180 dias fazer um estudo para avaliar os preços das ações das duas empresas nacionalizadas. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, nacionalizou neste sábado duas empresas distribuidoras de energia elétrica da companhia espanhola Iberdrola, em uma cerimônia pública. Morales emitiu um decreto que autoriza a tomada de controle acionário da Empresa de Electricidad de La Paz (Electropaz) e da Empresa de Luz y Fuerza de Oruro (Elfeo), que fornece eletricidade no departamento (equivalente a Estado) de Oruro, na região andina do país. Em cerimônia no palácio de governo, Evo também anunciou a expropriação de uma empresa de investimentos e de uma provedora de serviços que igualmente pertencem à gigante espanhola da eletricidade na Bolívia.

Evo disse que foi "forçado a tomar esses passos" para garantir que o fornecimento de energia permaneça "igual" nas regiões de La Paz e Oruro. Soldados ocuparam as instalações das empresas distribuidoras, que foram marcadas com cartazes nos quais se lê: "Nacionalizada".

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O decreto firmado por Evo também prevê que a Iberdrola receba indenização pelas duas companhias, após uma auditoria independente ser contratada e em 180 dias fazer um estudo para avaliar os preços das ações das duas empresas nacionalizadas. Consultada pela Associated Press na Espanha, a Iberdrola não respondeu aos pedidos de entrevista.

Em maio, Evo nacionalizou a transmissora de energia Transportadora de Electricidad, da empresa espanhola Red Eléctrica, que controla 74% da transmissão de energia na Bolívia.

Após a nacionalização da Red Elétrica, o governo espanhol disse que havia recebido garantias da Bolívia de que não ocorreriam mais expropriações. Em agosto, o chanceler espanhol José Manuel García-Margallo disse que as empresas espanholas que operavam na Bolívia precisavam de segurança para seus investimentos.

Desde seu primeiro mandato em 2006, Evo nacionalizou uma série de empresas de energia e petróleo, renegociando contratos com uma dezenas de petrolíferas estrangeiras, entre elas Repsol, Petrobras, BG e Total. Em 2010, ele estatizou quatro geradoras de energia, que pertenciam à francesa Suez.

Mas Evo também lançou nacionalizações em outros setores da economia. Em 2009 ele estatizou a maior operadora de telefonia, que era controlada por capitalistas italianos. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou, neste sábado (29), a nacionalização das empresas de energia elétrica da companhia espanhola Iberdrola, nas cidades de La Paz e Oruro. Em maio, ele havia nacionalizado uma subsidiária de outro grupo espanhol de energia, a Red Electrica Corp.

As informações são da Dow Jones.

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A Assembleia Nacional da Bolívia aprovou no fim da noite de ontem uma lei de indulto por meio da qual poderão ser soltos cerca de 1.600 detentos, ou 12% da população carcerária do país. A informação foi confirmada neste domingo por Ramiro Llanos, máxima autoridade do sistema penitenciário boliviano.

Na última quinta-feira, o presidente da Bolívia, Evo Morales, assinou um decreto de indulto. O decreto de Morales permite que busquem o benefício prisioneiros com deficiências, homens com mais de 58 anos e mulheres com mais de 55. É preciso que o réu tenha cumprido pelo menos um terço da pena.

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Ontem à noite, porém, a Assembleia Nacional, de maioria governista, alçou o decreto à categoria de lei. Segundo Llanos, centenas de prisioneiros deverão ser libertados no decorrer dos próximos 30 dias. A libertação vai depender da análise de uma comissão encarregada da revisão das sentenças.

O objetivo da lei aprovada ontem na Assembleia Nacional é a redução da superlotação nas prisões bolivianas. A população carcerária da Bolívia é de quase 13 mil detentos, mas suas penitenciárias têm capacidade para apenas 7 mil prisioneiros. As informações são da Associated Press.

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