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Uma bomba colocada à margem de uma via na segunda maior cidade do Egito, Alexandria, matou uma pessoa que passava pelo local e feriou outras duas nesta terça-feira (3). Também hoje, especialistas desarmaram dois explosivos no aeroporto Internacional do Cairo.

Houve um aumento considerável do número de pequenas bombas instaladas em várias partes do país. Muitos desses artefatos têm como objetivo apenas espalhar o pânico e causam damos e ferimentos mínimos. As bombas maiores e mais perigosos geralmente têm como alvo membros da polícia e do Exército.

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Raramente alguém assume a autoria dos ataques, mas grupos de militantes islâmicos prometeram atacar a polícia e tropas militares para vingar as ações de repressão contra islamitas após a derrubada do presidente Mohammed Morsi, em 2013.

Num reflexo do crescente medo e da percepção de perigo da população, um popular aplicativo de smartphone que fornece informações sobre congestionamentos de trânsito deu início a um novo serviço na semana passada, chamado "onde está a bomba". O objetivo é alertar os usuários a respeito de explosivos nas ruas.

A explosão desta terça-feira foi um raro incidente no qual um civil foi morto por esses explosivos rudimentares. Autoridades disseram que o alvo do artefato era uma patrulha de polícia que passava pela cidade de Agamy, na periferia oeste da Alexandria. A bomba explodiu, aparentemente detonada remotamente, quando os veículos se moviam, ferindo um pedestre, seu filho e uma outra pessoa que estava no local, que acabou morrendo.

No Cairo, autoridades informaram que uma bomba foi plantada no saguão de desembarque do aeroporto Internacional. Outro artefato explosivo foi encontrado perto de uma patrulha de política, no estacionamento do local. Ambas foram desarmadas. Aparentemente, as bombas eram controladas remotamente por telefone celular. Funcionários do aeroporto disseram que os voos não foram afetados.

Em outro incidente, uma granada rudimentar, plantada no interior de uma caixa elétrica num centro comercial a céu aberto no centro do Cairo, explodiu espalhando pânico entre as pessoas que estavam no local, mas sem deixar feridos.

As fontes falaram em condição de anonimato porque não têm autorização para falar com jornalistas. Fonte: Associated Press.

Autoridades do Iraque informaram que ataques com bombas contra locais públicos e forças de segurança mataram nove pessoas no interior e nas proximidades da capital Bagdá.

Autoridades policiais disseram que uma bomba explodiu perto de um mercado de ovelhas na manhã deste sábado na cidade de Madain, cerca de 20 quilômetros a sudeste da capital, matando quatro pessoas e ferindo 11.

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Já a explosão de um carro-bomba perto de uma oficina de carros no centro da capital matou três pessoas e deixou dez feridas. Autoridades disseram que uma explosão também atingiu uma patrulha do Exército na cidade de Taji, ao norte de Bagdá, matando dois soldados e deixando quatro feridos.

Médicos confirmaram o número de mortos e feridos. Todas as fontes falaram em condição de anonimato porque não têm autorização para falar com jornalistas. Fonte: Associated Press.

Dois ataques em áreas comerciais da capital do Iraque, Bagdá, deixaram pelo menos dez mortos e dezenas feridos, de acordo com autoridades locais. Um dos ataques aconteceu na área de Bab al-Sharji, onde uma bomba explodiu na frente de um pequeno restaurante, deixando sete mortos e 22 feridos. O outro ataque aconteceu no bairro central de Sibaa, onde três civis foram mortos e 11 ficaram feridos.

Por enquanto, nenhum grupo reivindicou responsabilidade pelos ataques. O Iraque registra ataques a bomba quase diariamente, que visam principalmente bairros xiitas e as forças de segurança. A maioria desses atentados é promovida pelo grupo extremista Estado Islâmico, que controla boa parte do território no norte e oeste do país.

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Além dos ataques, violentos confrontos têm ocorrido nos arredores da cidade de Muqdadiyah, a cerca de 90 quilômetros ao norte de Bagdá, entre o Estados Islâmico e forças de segurança do governo aliadas a milícias xiitas. De acordo com autoridades, as forças do governo recapturaram sete civis. Fonte: Associated Press.

Autoridades iraquianas informaram que bombas direcionadas a ruas comerciais e a uma patrulha do Exército mataram dez pessoas ao redor de Bagdá. Policiais afirmam que uma das bombas explodiu em uma rua comercial na cidade de

Madain, cerca de 20 quilômetros a sudeste da capital, matando quatro pessoas e ferindo outras nove. No subúrbio de Bagdá, uma explosão perto de lojas matou três pessoas e feriu outras 11. Uma bomba atingiu uma patrulha do Exército, matando três soldados e ferindo outros seis, disseram as autoridades.

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Os médicos confirmaram os números de vítimas. Fonte: Associated Press

Aviões militares norte-americanos atingiram posições de artilharia do grupo Estado Islâmico (anteriormente chamado de Estado Islâmico do Iraque e do Levante, EIIL) no norte do Iraque nesta sexta-feira (8), o primeiro do que deve ser uma série de bombardeios com o objetivo de conter o avanço dos extremistas sunitas na capital curda, Irbil, informou o Pentágono.

Os jatos de combate F-18 lançaram cerca de 230 quilos de bombas guiadas por laser contra posições móveis de artilharia nas proximidades de Irbil, disse porta-voz do Pentágono, John Kirby.

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Os ataques foram os primeiros desde que o presidente Barack Obama autorizou uma ação do Exército dos Estados Unidos contra alvos das forças do Estado Islâmico que avançam sobre Irbil, onde o governo norte-americano tem funcionários diplomáticos e militares que auxiliam os curdos.

A ação acontece um dia depois de Obama ter autorizado o ataque e a realização de missões de assistência emergencial no norte do Iraque, dizendo na noite de quinta-feira que os Estados Unidos devem agir para proteger funcionários norte-americanos e evitar uma catástrofe humanitária em razão dos avanços dos militantes violentos.

Obama disse que ordenou o uso de ataques aéreos, se necessários, tanto para impedir os militantes de se aproximar de Irbil quanto para ajudar a minoria religiosa yazidi.

Suas declarações na Casa Branca encerraram um dia de crescentes temores sobre o avanço dos militantes no Iraque, onde combatentes extremistas tomaram o controle de áreas antes consideradas seguras e assumiram a Barragem de Mosul, a maior do país, segundo relatos locais.

Obama também reconheceu a existência de certo nervosismo em seu país por causa do envolvimento militar norte-americano no Iraque, onde os Estados Unidos travaram uma guerra de oito anos.

"Tropas de combate americanas não retornarão a lutar no Iraque porque não há uma solução militar americana para a crise no Iraque", disse ele, enfatizando a palavra "americana".

"A única solução duradoura é a reconciliação entre as comunidades iraquianas e o fortalecimento das forças de segurança iraquianas", afirmou. Separadamente, o secretário de Estado John Kerry destacou em comunicado que os Estados Unidos acreditam que o Iraque só pode recobrar a estabilidade por meio da formação de um governo novo e mais inclusivo.

A repentina aceleração das atividades militares norte-americanas no Iraque refletem a preocupação da Casa Branca com a crescente crise na região semiautônoma curda no país. Um oficial militar iraquiano disse que a Força Aérea do país conduziu seus próprios ataques na região na quinta-feira.

A Casa Branca e o Pentágono já haviam dito anteriormente que se reservavam o direito de usar a força no Iraque para proteger norte-americanos e repetiram a afirmação na quinta-feira. As tropas dos Estados Unidos em Irbil são parte de uma força de projetistas e conselheiros que trabalham em centros conjuntos dos Estados Unidos e do Iraque.

Washington tem evitado qualquer envolvimento militar direto na medida em que o governo Obama pressiona o Legislativo iraquiano a formar um novo governo. "Estamos enviando uma clara mensagem ao governo iraquiano", disse uma autoridade norte-americana.

Os Estados Unidos já estudaram a possibilidade de ataques aéreos antes, mas voltaram atrás na medida em que o avanço dos militantes sunitas perdeu força e a ameaça contra Bagdá parece ter diminuído. Mas os extremistas retomaram a pressão nos últimos dias, desta vez contra territórios controlados pelos curdos.

Ao mesmo tempo, dezenas de milhares de cristãos iraquianos fugiram por causa do avanço do Estado Islâmico em direção ao coração cristão no norte do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

Bombas nas margens de estradas no Afeganistão mataram pelo menos 10 pessoas neste sábado, disseram autoridades do país.

Na província de Kandahar, no sul do Afeganistão, uma bomba atingiu um carro civil, matando oito pessoas, segundo o chefe da polícia distrital Sultan Mohammad. Ele atribuiu o ataque ao Taleban.

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Outra bomba atingiu um veículo na cidade de Jalalabad, na província de Nangarhar, na região leste, matando um civil e um policial, destacou o porta-voz do governador provincial Ahmad Zia Abdulzai. Nenhum grupo assumiu imediatamente a responsabilidade.

Os ataques ocorreram em meio à visita do secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, ao país, que tenta solucionar a crise sobre a controversa eleição presidencial recente no Afeganistão. Fonte: Associated Press.

Uma tonelada de fogos de artifícios foi apreendida nesta quarta-feira (18) por uma equipe da Polícia Civil, Prefeitura do Recife e Corpo de Bombeiros. Os artefatos foram encontrados dentro de um estabelecimento comercial na Rua Águas Verdes, no bairro de São José. Os fogos estavam armazenados irregularmente. A carga foi avaliada em cerca de R$ 100 mil.

"Nós já havíamos mapeado os principais pontos de comercialização ilegal de fogos de artifício na cidade. Mas com a ajuda das denúncias conseguimos chegar a depósitos com uma quantidade surpreendente, como este", disse a coordenadora da operação e chefe de fiscalização da Semoc, Irajacira Beltrão.

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No estabelecimento, foram encontrados materiais de baixo nível explosivo, como traques de massa, estrelinhas, até fogos com um alto potencial explosivo, como rojões e bombas. Todo o material apreendido na operação será encaminhado para o Exército Brasileiro, que ficará responsável pela destruição de maneira adequada e segura.

A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano emitiu um auto de infração aos responsáveis, exigindo o encerramento da comercialização dos fogos de artifício. Caso eles insistam em continuar com a prática ilegal, será analisada o tipo de punição cabível para coibir a venda.

Para coibir este tipo de venda irregular, a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano já vem realizando um mapeamento em toda cidade, com o objetivo de constatar quais os principais pontos de comercialização de fogos de artifício e, desta maneira, realizar uma fiscalização de maneira incisiva.

Outros pontos que foram alvos de denúncias foram vistoriados durante a manhã. Um pequeno comércio no bairro de Afogados, na Estrada dos Remédios e alguns comerciantes da Rua Tobias Barreto e Avenida Dantas Barreto, no bairro de São José. A quantidade apreendida nestes pontos foi pequena, totalizando quatro sacos de 20 quilos, aproximadamente.

A manifestação dos funcionários da Petroquímica (PQS), iniciada no começo da manhã desta segunda (12), na PE-09, Avenida Portuária, em Ipojuca, se encerrou após confronto com a Polícia Militar. De acordo com o Tenente Cleiton Miguel da Silva, oficial responsável pela intervenção no local, os trabalhadores incendiaram três ônibus e a PM precisou intervir com bombas de efeito moral e balas de borracha. 

Após o confronto, o trecho foi liberado e o trânsito, que estava completamente travado, começou a normalizar. Por falta de pagamento de funcionários demitidos e atuantes da empresa Emtep, o grupo decidiu se rebelar e exigia o pagamento imediato dos salários atrasados. “Representantes da Petroquímica vieram negociar, mas os manifestantes só entravam em acordo se o dinheiro chegasse na hora, em mãos, na própria via. Como não houve acordo, precisamos intervir”, afirmou o Tenente. 

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Segundo o membro do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem em Geral de Pernambuco (Sintepav-PE), Rogério Rocha, a falta de pagamento tem sido comum nas empresas atuantes no Complexo de Suape. “A Emtep diz que a Petroquímica não está passando dinheiro e não tem como pagar os trabalhadores. Por outro lado, a Petroquímica diz não ter dinheiro. Fica nesse jogo de empurra”, afirmou Rocha. Este é o segundo protesto realizado pelos trabalhadores.

Apesar de acompanhar o andamento das mobilizações, o Sintepav esclareceu, em nota, que a manifestação foi realizada de forma independente pelos trabalhadores, sem orientação do Sindicato. No texto, o Sintepav afirma que está "tomando as providências necessárias junto ao Ministério Público do Trabalho e ao Poder Judiciário para assegurar que os trabalhadores da Emtep tenham os seus direitos respeitados".  

A Polícia não soube informar se houve feridos durante o confronto. O Corpo de Bombeiros continua no local para finalizar o trabalho de contenção do fogo nos ônibus incendiados. 

Quatro bombas de água, que funcionavam por engano, verteram uma quantidade importante de água altamente radioativa em edifícios da central de Fukushima, segundo a empresa Tokyo Electric Power (TEPCO).

As bombas, que não deveriam estar em funcionamento, foram paralisadas no domingo (13) à tarde. Mas os andares superiores de dois edifícios já estavam inundados.

A TEPCO calculou em 203 metros cúbicos a quantidade de líquido derramado em áreas de incineração próximas dos reatores. Os reatores devem permanecer secos, segundo a empresa.

A água dos dois edifícios tem um elevado percentual de césio radioativo equivalente a 37 milhões de becquerels por litro. A empresa garante que água não saiu dos edifícios e prometeu uma investigação para compreender os motivos do erro.

A gestão da água contaminada é o problema mais grave que a empresa enfrenta atualmente. A TEPCO não sabe o que fazer com as centenas de milhares de toneladas acumuladas nos edifícios e nos depósitos instalados na central arrasada pelo tsunami de 11 de março de 2011.

Ataques a bomba tendo com alvo pessoas que faziam compras na região central do Iraque e confrontos perto da cidade de Fallujah, dominada por rebeldes, mataram pelo menos 42 pessoas nesta quinta-feira, disseram autoridades.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela sequência de ataques, que começou na tarde de quinta-feira. A maioria envolvia bombas em carros estacionados. Um dos ataques ocorreu com um explosivo instalado em um mercado a céu aberto.

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Em Bagdá, um carro-bomba que tinha como alvo pessoas que faziam compras no bairro Amil, no sudoeste, matou sete pessoas e feriu 17, conforme a polícia. Uma bomba em uma cafeteria no bairro Cidade de Sadr matou quatro pessoas e feriu 15, informaram autoridades. Uma bomba em uma rua comercial no centro de Bagdá matou três pessoas e feriu 13, enquanto uma explosão perto da Zona Verde matou três pessoas e feriu oito.

Outra bomba no subúrbio de Jisr Diyala, no sudeste de Bagdá, matou dois civis e feriu sete, apontou a polícia. Em Hillah, localizada cerca de 95 quilômetros ao sul de Bagdá, dois carros-bomba mataram nove civis e feriram 28, também de acordo com a polícia.

Um policial disse que uma explosão matou quatro pessoas e feriu 10 na cidade vizinha de Iskandariyah, cerca de 50 quilômetros ao sul da capital iraquiana.

Três autoridades de saúde confirmaram o número de mortos e feridos nos ataques. Todos os funcionários do governo falaram sob condição de anonimato por não estarem autorizados a divulgar esse tipo de informação. Fonte: Associated Press.

O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota condenando os atentados a bomba na cidade russa de Volvogrado. No comunicado, o Itamaraty se solidariza com as famílias das vítimas e com o governo da Rússia. O texto manifesta também "veemente repúdio a quaisquer atos de terrorismo e violência, praticados sob qualquer pretexto".

Os atentados ocorreram neste domingo (29) e segunda-feira (30). O de domingo deixou 18 mortos. No de hoje, um ônibus elétrico explodiu matando 15 pessoas. Segundo o Ministério da Saúde da Rússia, há, ainda, 28 feridos da explosão do ônibus. O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou reforço da segurança em todo o país.

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A polícia chinesa deteve, nesta sexta-feira, um ex-presidiário suspeito de uma série de explosões ocorridas do lado de fora dos escritórios do Partido Comunista da cidade de Taiyuan, norte do país, que deixou um morto e oito feridos.

Feng Zhijun foi preso por volta das 2h desta sexta-feira (horário local) e confessou o crime, informou o governo provincial de Shanxi em comunicado. O documento diz que o homem de 41 anos já havia sido sentenciado a nove anos de prisão por roubo, mas não indica quais teriam sido os motivos para o ataque.

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Segundo o comunicado, materiais para a fabricação de bombas e uma "grande quantidade" de outras evidências foram encontradas na residência de Feng.

As explosões, ocorridas na quarta-feira, lembram o tipo de ataques por vingança lançados ocasionalmente por cidadãos descontentes no país. Pessoas irritadas com o que consideram atos de injustiça têm explodido ônibus, esfaqueados funcionários do governo e atacado escolas.

Bombas caseiras costumam ser a arma escolhida em tais casos porque armas de fogo são rigidamente controladas e muito difíceis de ser conseguidas na China. As bombas colocadas em pelos menos dois locais do lado de fora da sede provincial do Partido Comunista na cidade de Taiyuan, tinham bolinhas de metal e pregos no interior, para provocar ferimentos graves.

Um dos feridos estava em estado grave. Vidros de carros e ônibus que estavam nas proximidades ficaram destruídos com a explosão.

O ataque aconteceu num momento em que a segurança foi reforçada no país, após um ataque suicida com um carro na praça da Paz Celestial (chamada Tiananmen, em chinês) que matou os três ocupantes do veículo e dois pedestres em 28 de novembro, no que autoridades chamaram de um ato de terrorismo cometido por militantes muçulmanos do oeste do país.

A província de Shanxi, da qual Taiyun é a capital, está localizada numa região montanhosa a oeste de Pequim, no cinturão de carvão chinês. A demanda pelo combustível deixou vários proprietários de minas muito ricos, mas a maioria dos moradores da província continua vivendo em extrema pobreza. Fonte: Associated Press.

Em menos de 24 horas, dois ataques a bomba mataram ao menos 18 pessoas no sul do Afeganistão, centro da insurgência do país. Neste sábado (31), um homem-bomba matou seis pessoas e deixou outras 24 feridas, a maioria delas civis. Segundo autoridades, o suicida detonou os explosivos perto de um posto policial e de um banco. Na noite de sexta-feira (30), outras 12 pessoas morreram durante uma emboscada.

Nenhum grupo reivindicou imediatamente a responsabilidade pelo ataque, mas o presidente afegão Hamid Karzai culpou o Taleban pelos bombardeios. Recentemente, os militantes têm aumentado os ataques no país para pressionar a retirada das tropas estrangeiras, lideradas pelos os EUA.

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Karzai repudiou as ações dos militantes que, segundo ele, devem parar de aceitar ordem de outros países - uma referência ao Paquistão, acusado de ter ligações com o Taleban. O presidente disse que a transição da segurança do país para as forças afegãs está quase no fim e que os ataques podem interromper o processo. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 41 pessoas morreram nesta sexta-feira após duas explosões num movimentado mercado do noroeste do Paquistão. Mais de 150 ficaram feridas, disseram autoridades.

Este foi o ataque mais violento no país realizado durante o mês sagrado do Ramadã. A explosão no mercado de Parachinar, o principal do distrito tribal de Kurram, na fronteira com o Afeganistão, fez com que carrinhos de compras fossem arremessados para o alto, enquanto pessoas compravam alimentos, que seriam consumidos após o fim do jejum, depois do pôr-do-sol.

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Acredita-se que uma das bombas estivesse numa motocicleta. Especialistas em explosivos analisavam o local, na noite desta sexta-feira (horário local). A segunda bomba foi detonada cerca de quatro minutos após a primeira, a uma distância de cerca de 360 metros da explosão inicial, disse o funcionário do governo Javed Ali. Nenhum grupo havia assumido a autoria do ataque. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

A Secretaria de Segurança do Rio precisou empenhar (reservar no orçamento para pagamento posterior) R$ 1,6 milhão para repor emergencialmente o estoque de bombas de gás lacrimogêneo do Batalhão de Choque da Polícia Militar, que ficou praticamente zerado após a onda de protestos que teve início em 6 de junho no Rio. O empenho foi lançado no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafem) do governo do Estado em 19 de junho, dois dias depois da manifestação pacífica que levou 100 mil pessoas à Avenida Rio Branco, mas que terminou em vandalismo e pancadaria na Assembleia Legislativa (Alerj). A compra foi feita sem licitação, e a beneficiária foi a Condor S/A Indústria Química.

Oficiais da Polícia Militar ouvidos pela reportagem do jornal O Estado de S.Paulo contaram que, pego de surpresa, o fornecedor não tinha como suprir rapidamente todo o estoque da corporação. Teriam sido encomendados 2 mil artefatos explosivos. Então, granadas que seriam exportadas para a Angola foram mandadas para a PM. O problema é que a concentração de ortoclorobenzalmalonitrilo, o lacrimogêneo (CS), nos artefatos que normalmente são vendidos para o país africano é duas vezes maior que o utilizado pela polícia fluminense.

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"Foi tudo tão inesperado que o governo precisou fazer uma dispensa de licitação para repor o estoque da PM. Não estavam preparados para a onda de manifestações", concluiu o deputado estadual Luiz Paulo (PSDB), que fez a pesquisa no Siafem a pedido do jornal.

Com a queda do estoque, as tropas do Batalhão de Choque precisaram utilizar até bombas de gás lacrimogêneo com validade vencida. De fato, um invólucro fora de validade utilizada pela polícia para conter um protesto em Niterói, no dia 19 de junho, foi recolhida por membros da Comissão de Direitos Humanos da OAB.

O objeto foi encaminhado ao Ministério Público, que abriu inquérito para investigar se houve excesso nas ações de repressão da polícia durante os protestos. Naquele dia, a Ponte Rio-Niterói precisou ser fechada pela Polícia Rodoviária Federal, para evitar a ocupação pelos manifestantes. Houve depredação em vários pontos da cidade e invasão da estação das barcas.

A PM também precisou recorrer à Polícia Civil. Na última terça, 1.500 bombas de gás lacrimogêneo da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), tropa de elite da Polícia Civil, foi enviado ao Batalhão de Choque da PM. A Core recebeu em janeiro 3.900 artefatos desse tipo do Ministério da Justiça, para treinamento de seus agentes.

Jovens ainda não identificados atiram bombas durante o protesto na Avenida Dantas Barreto, área central do Recife. Os próprios integrantes começaram aplaudir as viaturas policiais que chegaram para conter o tumulto. Mais de dez carros e motos da equipe do GATI estão portando armas de bala de borracha. 

Outro ponto crítico do manifesto aconteceu na Avenida Guararapes, onde três pessoas foram presas por furto. Já na praça do diário vândalos apedrejaram os agentes policiais, com madeiras e pedaços de entulhos. Algumas pessoas do movimento saíram feridas. 

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Mais dois artefatos explosivos foram encontrados nas proximidades da linha de chegada da maratona de Boston nesta segunda-feira, disse à Associated Press uma fonte nos serviços de informação do governo norte-americano. O esquadrão antibombas da polícia local foi acionado e tentava desativar os explosivos.

A fonte disse também que o motivo e os autores do atentado ainda são desconhecidos. Mais cedo, duas explosões ocorridas perto da linha de chegada da maratona deixaram dois mortos e 28 feridos, segundo a polícia de Boston. As informações são da AP.

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Um série de bombardeios tendo como alvo mesquitas xiitas no Iraque matou pelo menos 23 pessoas e feriu dezenas nesta sexta-feira. Os episódios integram uma série de ataques organizada por insurgentes, em uma tentativa de minar os esforços do governo xiita de reforçar a segurança pelo país.

Nenhum grupo reivindicou imediatamente a responsabilidade, mas os bombardeios têm a marca do braço iraquiano do Al-Qaeda. O grupo, conhecido como Estado Islâmico do Iraque, frequentemente usa carros-bomba, homens-bomba e explosões coordenadas em um esforço para espalhar medo entre os xiitas e corroer a sua confiança no governo do primeiro-ministro Nouri al-Maliki.

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Na capital iraquiana, quatro carros-bomba atingiram mesquitas xiitas no momento em que os fiéis deixavam os locais após as preces de sexta-feira, matando 19 pessoas e ferindo 72.

Primeiro, um carro estacionado explodiu no bairro de Jihad, no oeste de Bagdá, matando sete fiéis e ferindo 25, segundo um oficial de polícia. Outro policial disse que quatro pessoas foram mortas e quase 20 ficaram feridas em um bombardeio no bairro de Qahira, no leste da cidade. Outras três pessoas morreram e 15 se feriram no distrito de Zafaraniyah, também localizado no leste de Bagdá. Um carro-bomba matou cinco pessoas e feriu 14 no bairro de Binook, no nordeste da capital.

Três autoridades de órgãos de saúde confirmaram o número de vítimas. Todos os oficiais de Bagdá falaram em condição de anonimato porque não estavam autorizados a falar com meios de comunicação.

Na cidade de Kiruk, 290 quilômetros ao norte de Bagdá, um homem dirigiu um carro cheio de explosivos na direção de um grupo de fiéis quando eles deixavam uma mesquita após as preces do dia, matando três pessoas e ferindo até 70, de acordo com o coronel de polícia Najat Hassan. O funcionário do setor de saúde Sidiq Omar Rasool confirmou o número de vítimas em Kirkuk.

A onda de violência se espalhou pelo país em um momento em que o Iraque se prepara para a primeira eleição em três anos. Pleitos provinciais serão realizados em 12 das 18 províncias do país em 20 de abril. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O saldo de mortos da tomada por terroristas da instalação de gás de Ain Amenas, na Argélia, e da subsequente intervenção do Exército argelino elevou-se a pelo menos 81 neste domingo, quando soldados que revistavam o local em busca de explosivos encontraram 25 corpos. No sábado, depois de forças especiais argelinas tomarem o complexo que havia sido invadido por militantes islamitas na quarta-feira, o governo havia anunciado que 32 terroristas e 23 reféns haviam morrido, mas que o número final provavelmente seria maior.

Segundo o ministro argelino das Comunicações, Mohamed Said, os guerrilheiros que tomaram a usina vieram de seis países diferentes, estavam armados para "causar o máximo possível de destruição" e minaram as instalações da refinaria com explosivos. Said disse em entrevista à rádio estatal argelina que os terroristas "planejavam explodir o complexo e matar todos os reféns".

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Poucos detalhes foram divulgados sobre a operação militar do sábado, mas o número de reféns que morreram no ataque, sete, é o mesmo que os guerrilheiros haviam dito pela manhã que ainda estavam em seu poder.

De acordo com a agência estatal de notícias argelina, durante o ataque final deste sábado os guerrilheiros mataram sete reféns, antes de 11 deles serem mortos pelas forças especiais. O Ministério do Interior disse que 685 argelinos e 107 estrangeiros foram resgatados ao longo dos quatro dias da ocupação da usina. O grupo de sequestradores seria formado por 32 guerrilheiros de seis nacionalidades diferentes.

Um oficial das forças de segurança da Argélia disse que 25 corpos foram encontrados pelos esquadrões antibombas neste domingo. Segundo ele, os corpos estavam tão desfigurados que era difícil dizer se eram sequestradores ou reféns. Ele ressalvou que o número de mortos ainda não é a contagem final oficial. Um refém romeno que havia sido resgatado no local morreu neste domingo, elevando o total contado até agora para 81 mortos.

A autoria do ataque foi assumida pela Brigada Mascarada, grupo fundado pelo argelino Moktar Belmoktar. Em vídeo datado da quinta-feira e postado no site Sahara Media, baseado na vizinha Mauritânia, Belmoktar diz que sua organização é associada à rede terrorista Al Qaeda, responsável pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 contra os EUA. "Nós, da Al Qaeda, somos responsáveis por essa operação que abençoamos", diz Belmoktar no vídeo.

O governo dos EUA advertiu que há ameaças plausíveis de novas tentativas de sequestro contra ocidentais que trabalham no Norte da África, e especialmente na Argélia, país que tem uma fronteira extensa com o Mali. A França está intervindo militarmente no Mali para combater forças islamitas que tomaram o controle do norte do país.

No ataque à usina de gás de Ain Amenas, os guerrilheiros mantiveram trabalhadores argelinos por apenas um breve período e se concentraram nos estrangeiros. "Agora, é claro que as pessoas vão levantar questões sobre a reação da Argélia a esses acontecimentos, mas eu diria que a responsabilidade por essas mortes é totalmente dos terroristas, que lançaram um ataque cruel e covarde", disse em Londres o primeiro-ministro britânico, David Cameron. Três cidadãos britânicos morreram e acredita-se que outros três tenham sido mortos, ou pelos guerrilheiros ou na intervenção das forças argelinas.

O presidente da França, François Hollande, manifestou apoio à ação das forças argelinas, dizendo que elas eram "as mais adaptadas para reagir à crise" e que "não poderia haver negociação com os terroristas".

A ação do Exército da Argélia foi consistente com seu histórico de confrontar violentamente movimentos islâmicos armados, em vez de negociar. Desde o início do incidente, na quarta-feira, vários países manifestaram preocupação com seus cidadãos que estavam entre os reféns. As tropas argelinas lançaram dois ataques às áreas da usina onde os guerrilheiros mantinham reféns, na quinta-feira e no sábado, aparentemente sem tentar qualquer negociação.

Uma gravação de um diálogo por telefone entre oficiais argelinos e o líder do grupo que tomou a usina, Abdel Rahman al-Nigiri, indica que os sequestradores pretendiam fazer uma troca de prisioneiros com o governo do país. "Você vê, nossas exigências são tão fáceis, se vocês quiserem negociar conosco. Queremos os prisioneiros que vocês mantêm, os camaradas que foram presos 15 anos atrás. Queremos cem deles", diz Al-Nigiri na gravação. Pessoas que conhecem pessoalmente o líder guerrilheiro confirmaram que a voz na gravação é dele.

Em outro telefonema, Al-Nigiri diz que metade dos guerrilheiros envolvidos na operação morreu no primeiro ataque das forças argelinas, na quinta-feira, e que ele estava disposto a explodir os reféns remanescentes caso houvesse nova operação militar.

Um carro-bomba explodiu perto de uma mesquita no sul de Damasco, na Síria, matando 15 pessoas, informou a mídia estatal neste domingo (2), segundo a AFP. De acordo com o jornal estatal Tishrin, o carro parou próximo à mesquita de Muaz Bin Jabal e explodiu na noite do sábado (1°).

Localizado no extremo sul da capital síria, Sbeneh é um bairro pobre em que o sentimento contra o governo é forte. Centenas de famílias procuraram abrigo no bairro desde que o conflito começou em Damasco em julho, de acordo com Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

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Além disso, neste domingo duas bombas explodiram próximo a prédios do serviço de segurança da Síria no centro da capital, ferindo quatro pessoas, todos militares, disse a televisão estatal síria. Autoridades do governo disseram que a explosão tinha como alvo um edifício em construção próximo a gabinetes da junta militar. O prédio, que estava vazio no momento da explosão, funciona como base para militares que fazem a segurança desses gabinetes, que ficam a 200 metros do local.

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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