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A seleção brasileira feminina de vôlei terminou a primeira semana do Grand Prix invicta e em primeiro lugar no Grupo C. Neste domingo, a equipe derrotou a Coreia do Sul, anfitriã da chave por 3 sets a 0, com parciais de 25/17, 25/20 e 25/22, em 1 hora e 17 minutos, na cidade de Busan.

O resultado levou o Brasil a terminar a sua participação no Grupo C com nove pontos e três vitórias nos três jogos disputados. Antes, a seleção havia superado o Japão por 3 sets a 0 e a Alemanha por 3 sets a 1.

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Na segunda-feira, a equipe segue para a cidade de Almaty, no Casaquistão, onde disputará o Grupo F do Grand Prix. O Brasil vai enfrentar a seleção local, a Tailândia e a Itália. A estreia na chave será na sexta-feira, às 9 horas (de Brasília), contra as tailandesas.

A ponteira sul-coreana Kim Yeon, com 20 pontos, foi o destaque da partida deste domingo. Já a oposto Sheilla, com 14 acertos, e as centrais brasileiras Thaisa e Fabiana, com 11 pontos cada, foram as principais jogadoras do Brasil.

"Entramos no jogo mais concentradas do que ontem. A nossa relação de saque e bloqueio funcionou contra as coreanas. Nós conseguimos fazer uma boa leitura do jogo delas. Hoje o time como um todo teve uma boa atuação", disse Fabiana.

O técnico José Roberto Guimarães aprovou o desempenho do Brasil contra a Coreia do Sul. "O time jogou melhor hoje. Bloqueamos e defendemos bem. Esse é o tipo de jogo importante para o grupo. A Coreia do Sul é um time muito técnico, com muitas variações de jogadas. Isso exige muita atenção do nosso lado. O nosso bloqueio tocou em muitas bolas e conseguimos contra-atacar bem. Gostei bastante do jogo", comentou.

A ponteira Fernanda Garay substituiu Mari durante o segundo set e não saiu mais da equipe. Ela ficou satisfeita com a atuação. "Conseguimos impor o nosso jogo contra as coreanas. Fiquei feliz de ter ajudado o time. Aos poucos vou ganhando o meu espaço e o grupo passa a ter mais confiança no meu jogo", explicou.

O JOGO - O Brasil dominou completamente o início do duelo com a Coreia do Sul. Com pontos de bloqueio e uma sequência de saques de Dani Lins, a equipe foi ao primeiro tempo técnico vencendo por 8/1. Com o excelente começo de set, a seleção venceu com facilidade por 25/17.

O segundo set foi mais equilibrado e as sul-coreanas chegaram a liderar o placar por 13/12. Zé Roberto decidiu trocar Mari por Fernanda Garay e, no final, as asiáticas cometeram muitos erros. Assim, o Brasil aproveitou para triunfar por 25/20.

A seleção brasileira teve o controle da terceira parcial e foi ao segundo tempo técnico com cinco pontos de vantagem (16/11). A Coreia do Sul esboçou uma reação, encostou no placar (22/21), mas não conseguiu impedir o triunfo do Brasil por 25/22 e 3 sets a 0.

A seleção foi escalada contra a Coreia do Sul com Dani Lins, Sheilla, Fabiana, Thaisa, Mari, Paula Pequeno e a líbero Fabi. Tandara, Sassá, Fernanda Garay e Fabíola entraram durante o jogo.

Um eventual rebaixamento da nota de risco de crédito dos EUA e suas graves consequências para a economia global já vinham sendo considerados pela equipe econômica do governo do Brasil nas reuniões que deram formato final às medidas cambiais e de incentivo à produção nacional tomadas nas últimas duas semanas. Ainda assim, diante da concretização da revisão negativa pela agência Standard & Poor’s, na última sexta-feira, novas intervenções poderão ser feitas.

Na noite de ontem, estava prevista uma teleconferência de representantes dos governos do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) para discutir o agravamento da crise internacional.

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De acordo com integrantes do Ministério da Fazenda, o impasse sobre a elevação do teto da dívida americana pelo Congresso, solucionado apenas no limite do prazo para se evitar um calote, reforçou a necessidade da tomada de medidas mais pesadas e amplas para defender a economia brasileira diante de um cenário internacional que remete cada vez mais à crise na qual o mundo mergulhou no fim de 2008.

O ministro Guido Mantega (Fazenda) só soube do anúncio da agência de rating no fim da noite de sexta-feira, ao chegar a São Paulo, procedente de Lima, no Peru, onde se reuniu com os demais ministros de finanças do continente sul-americano para discutir estratégias conjuntas para o enfrentamento da turbulência global.

A avaliação na pasta é de que, com o rebaixamento de fato da nota dos EUA pela S&P, as incertezas nos mercados devem se agravar ainda mais nos próximos dias, com potencial de se espalharem rapidamente para outros países. Tanto que Mantega deve reunir sua equipe logo na segunda-feira para analisar a situação e planejar novas ações que possam blindar o País contra um novo aumento da especulação, que tende a desaguar na entrada de mais dólares no País.

"Temos que tomar precauções para proteger a nossa economia, mas vamos ter que dar um jeito de não deixar o País parar", afirmou um assessor de Mantega. Ele destacou que as últimas medidas de controle de contratos derivativos (no mercado futuro) criaram instrumentos importantes para conter a variação cambial, mas lembrou que tão importantes como as ações de defesa são as medidas de estímulo a setores cruciais da economia, incluídas no chamado Plano Brasil Maior.

Esse cordão de isolamento se faz necessário porque, como o próprio ministro estima, as crises fiscais que se arrastam nos EUA e principalmente na Europa ainda devem impedir o crescimento da economia mundial nos próximos dois ou três anos. Por isso, avalia a fonte, Mantega poderá ter que lançar mão de seu propalado "arsenal de medidas", inclusive repetindo parte das ações de estímulo adotadas na crise de crédito que estourou no fim de 2008. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A seleção brasileira feminina estreou com vitória na edição de 2011 do Grand Prix de Vôlei. Nesta sexta-feira, a equipe derrotou o Japão por 3 sets a 0, com parciais de 25/18, 25/16 e 25/21, em 1 hora e 15 minutos, na cidade de Busan, na Coreia do Sul, em partida válida pelo Grupo C.

Esta foi a 100ª partida entre as duas seleções, com 66 vitórias brasileiras. Sheilla foi o principal destaque da partida ao anotar 15 pontos. Já Paula Pequeno também teve bom desempenho, com 14 pontos. "A Paula ajudou no bloqueio e atacou com eficiência. Já a Sheilla continuou com a regularidade de sempre. As duas se apresentaram bem", disse o treinador José Roberto Guimarães.

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Sheilla admitiu que a atuação ruim do Japão facilitou a vitória brasileira. "O Japão não apresentou o seu melhor voleibol. Nós entramos muito bem no jogo. No terceiro set nos perdemos um pouco, porém conseguimos fechar o jogo", disse. Já Paula Pequeno preferiu exaltar a concentraçãoi brasileira. "O Japão é sempre um adversário difícil. Nós fomos muito disciplinadas taticamente. Acho que esse foi o diferencial do jogo", afirmou.

O técnico aprovou a atuação do Brasil na sua estreia no Grand Prix. "Jogamos uma grande partida. O nosso saque foi eficaz. Além disso, tanto o bloqueio quanto a defesa funcionaram bem. No terceiro set cometemos alguns erros que fizeram o Japão voltar para o jogo. De qualquer forma, isso serve de parâmetro para os próximos jogos", afirmou.

Para a central Fabiana, o saque foi decisivo para o triunfo brasileiro. "Nós estreamos bem concentradas. Conseguimos marcar bem o jogo delas. O nosso saque também estava funcionando, o que ajudou o bloqueio", disse a capitã brasileira, que teve a opinião compartilhada pelo técnico japonês Masayoshi Manabe. "O saque do Brasil foi muito eficiente. Não conseguimos apresentar o nosso melhor voleibol", afirmou.

O Brasil volta a jogar neste sábado, às 4h30 (de Brasília), contra a Alemanha, que perdeu nesta sexta-feira para a Coreia do Sul, anfitriã do Grupo C, por 3 sets a 1, com parciais de 25/19, 25/19, 20/25 e 25/20.

O JOGO - Zé Roberto escalou a seleção brasileira com Dani Lins, Sheilla, Fabiana, Thaisa, Mari, Paula Pequeno e a líbero Fabi. Sassá e Tandara entraram durante o jogo. O Brasil começou melhor a partida desta sexta-feira e foi ao primeiro tempo técnico com uma vantagem de três pontos (8/5). Com o jogo sob controle, a equipe não foi ameaçada e fechou a primeira parcial em 25/18 com um ataque de Sheilla.

O Japão deu mais trabalho no segundo set e chegou a empatar a disputa em 10/10. A seleção brasileira, porém, conseguiu aproveitar os erros do Japão para abrir quatro pontos de vantagem e ir ao segundo tempo técnico com vantagem de quatro pontos. Assim, com tranquilidade, a equipe fechou a parcial em 25/16.

O terceiro set foi o mais equilibrado da partida, mas o Brasil, apesar de não ter apresentado o mesmo desempenho das outras parciais, voltou novamente a vencer, agora por 25/21, para fechar a sua estreia no Grand Prix com um triunfo por 3 a 0.

O Brasil se aproveita do sucesso em meio à "insanidade global", afirma hoje o Financial Times. Segundo o jornal britânico, nos últimos meses os brasileiros se tornaram espectadores dos disparates do mundo desenvolvido, como as dificuldades para elevar o teto da dívida nos Estados Unidos a fim de evitar a moratória, a crise da Grécia e o escândalo envolvendo o tabloide britânico "News of the World", de Rupert Murdoch.

"Um mercado emergente com dificuldades há uma década, o Brasil é hoje um retrato da estabilidade política e econômica comparado com o seu antes dominador parceiro do norte e as antigas potências colonizadoras da Europa", diz o FT.

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Para o jornal, o desafio do Brasil agora é saber como "administrar o sucesso", pois não pode ser complacente frente à tarefa de sair da armadilha de país de renda média em que está preso há décadas. Entre os problemas ainda a serem enfrentados, o FT cita o mercado de trabalho apertado, falta de trabalhadores qualificados, fraco sistema de educação e elevado custo para fazer negócios, em parte devido aos impostos elevados.

A publicação também volta a apontar o aumento do endividamento da população, em razão do "boom" de crédito. "O Brasil precisa ter cuidado para não enterrar sua nova classe média em tanta dívida que, quando o próximo declínio econômico chegar, cairá novamente na pobreza."

O FT avalia que o Brasil pode se sentir orgulhoso neste momento. "Mas precisará continuar vigilante para assegurar que não semeia a próxima crise durante o período de prosperidade."

Com a falta de profissionais capacitados para atender à demanda das grandes obras estruturadoras, o jeito foi exportar. Balanço do Ministério do Trabalho e Emprego revela que só no primeiro semestre do ano, 26,5 mil estrangeiros conquistaram autorização para trabalhar no Brasil, um aumento de 19,4% se comparado ao mesmo período de 2010. Os profissionais chegam no País para ocupar vagas nos setores de engenharia, infraestrutura e tecnologia, como construção civil, portos, petróleo e gás e tecnologia da informação. São trabalhadores, principalmente, portugueses, espanhóis, norte-americanos e de países da América do Sul.        

Num manifesto de mais de 1.500 páginas publicado sob pseudônimo na internet, o extremista de direita Anders Behring Breivik, indiciado hoje pelos ataques que na semana passada resultaram na morte de pelo menos 76 pessoas na Noruega, cita o Brasil como exemplo dos supostos malefícios sociais da miscigenação. Breivik acusa ainda uma aliança entre marxistas e multiculturalistas de tentar desqualificar por meio de propaganda todos os conservadores como "ignorantes e intolerantes inatos movidos pelo ódio a toda e qualquer minoria", o que, segundo ele, "está tão distante da realidade quanto possível".

No texto, o extremista norueguês de 32 anos de idade defende que os conservadores "precisam tomar o poder político e militar por meio de uma combinação de luta armada e democrática" para evitar que prevaleça "um modelo de bastardização contínua, muito similar ao brasileiro", atribuído por ele à mistura de raças.

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"Essas políticas provaram ser uma catástrofe para o Brasil e para outros países que institucionalizaram e facilitaram a miscigenação disseminada de asiáticos, europeus e africanos", escreve o suposto autor do massacre na página 1.153 do manifesto intitulado "2083 - Uma Declaração Europeia de Independência", publicado sob o pseudônimo Andrew Berwick.

"O Brasil estabeleceu-se firmemente como um país de segundo mundo com um grau extremamente baixo de coesão social. Os resultados disso são evidentes e manifestam-se pelo elevado grau de corrupção, pela falta de produtividade e por um eterno conflito entre diversas 'culturas' concorrentes", escreve o extremista.

Na opinião dele, a variedade de "subtribos recém-estabelecidas" sabota qualquer esperança de se atingir no Brasil "o mesmo grau de produtividade e harmonia" da Escandinávia, da Alemanha, da Coreia do Sul e do Japão e a aplicação do mesmo modelo na Europa seria "devastador e nacionalmente retrógrado".

Também segundo Breivik, seria "um crime grave contribuir de alguma forma para a aniquilação, a desconstrução e o genocídio de povos indígenas que são nórdicos por definição".

Mais adiante, ele tenta justificar os motivos da oposição conservadora à miscigenação, à adoção de não-europeus e à imigração em massa de estrangeiros para a Europa alegando que tais fatores seriam prejudiciais "à unidade de nossa tribo".

"Um país que possua culturas competindo entre si acabará fragmentado por dentro no longo prazo ou então se tornará um país permanentemente disfuncional, como o Brasil e nações similares", argumenta o extremista.

Ainda de acordo com ele, "a corrupção e um grau elevado de criminalidade são resultados naturais da falta de coesão social (...) e, quando o Islã é acrescentado a essa mistura, o pior cenário possível passa de um país disfuncional para um estado total de derrota; Sharia e conquista demográfica".

Na argumentação ultraconservadora de Breivik, um país "próspero e estável" depende de cinco "fatores primários", expostos por ele na seguinte ordem: o Islã não pode estar presente; o povo deve ser etnicamente homogêneo; a população deve ser educada e ter QI elevado; políticas culturais conservadoras e nacionalistas devem ser aplicadas, com algum grau de protecionismo financeiro; e políticas de livre mercado, "mas um livre mercado direcionado a países culturalmente conservadores".

À polícia norueguesa, Breivik afirmou ser o autor do manifesto de 1.516 páginas e disse que os assassinatos por ele cometidos na sexta-feira foram uma ação de "marketing" para divulgar suas ideias de extrema direita. O texto possui diversas passagens do Manifesto do Unabomber, um texto antitecnologia do extremista norte-americano Theodore Kaczynski publicado em 1995 como uma espécie de plataforma ideológica para justificar os atentados por ele cometidos entre as décadas de 1970 e 1990 e que deixaram três mortos e 22 feridos. Breivik, no entanto, não atribui a autoria dessas passagens a Kaczynski e troca "esquerdistas" por "marxistas culturais" e "negros" por "islâmicos".

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) confirmou nesta segunda-feira que a seleção brasileira masculina já está garantida na fase final da Liga Mundial, a ser disputada em Gdansk, na Polônia, entre os dias 6 e 10 de julho.

Apesar da derrota para os Estados Unidos, na noite de sábado, a equipe de Bernardinho assegurou a classificação no Grupo A por conta do saldo de sets. Pelos cálculos da FIVB, o Brasil terminará a atual fase pelo menos na segunda colocação da chave mesmo que perca as duas partidas restantes por 3 sets a 0, contra a Polônia, nesta quarta e quinta-feira.

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Logo após o revés diante dos EUA, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) havia divulgado que o Brasil ainda precisaria vencer dois sets nos próximos jogos para ficar com a vaga na fase decisiva. A seleção lidera o Grupo A, com 24 pontos. Polônia e EUA ocupam a segunda posição, com 18 pontos cada.

Somente os dois primeiros colocados de cada chave avançam na Liga Mundial. Por ser sede da final, a Polônia já está assegurada na próxima fase. Rússia e Itália também anteciparam a classificação.

O Conselho Nacional de Imigração, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego, concedeu hoje autorização de permanência no Brasil para o ex-ativista italiano de esquerda Cesare Battisti. Com a decisão, ele poderá viver e trabalhar por tempo indeterminado no País. O visto permanente só poderá ser emitido pelo Ministério da Justiça.

Battisti é acusado por quatro assassinatos na Itália. Mas o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que negou o pedido de extradição de Battisti feito pelo governo italiano.

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Dos 20 integrantes do Conselho Nacional de Imigração, 14 foram favoráveis ao pedido de permanência de Battisti no Brasil. Houve dois votos contrários, uma abstenção e três ausências. Segundo nota divulgada hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o resultado agora será encaminhado para o Ministério da Justiça, que executará a concessão da permanência do italiano no Brasil, por tempo indeterminado.

Um grupo de hackers autodenominado LulzSecBrazil assumiu nesta madrugada que tirou do ar os sites da Presidência da República (www.presidencia.gov.br) e do governo brasileiro (www.brasil.gov.br). O anúncio de que os sites sairiam do ar foi anunciado via Twitter pelo grupo por volta da 1 hora da manhã. Os sites, porém, já voltaram ao ar.

O grupo brasileiro se diz uma filial do grupo estrangeiro LulzSec (Rindo da Segurança), que defende o ataque contra sites de governos, bancos e grandes corporações globais. O grupo internacional LulzSec usou o Twitter para cumprimentar a representação brasileira pelo feito. "Nossa unidade brasileira está fazendo progresso. Bem feito @LulzSecBrazil, irmãos!", afirmou. Até o começo desta manhã, a reportagem não conseguiu entrar em contato com representantes do governo para falar sobre assunto.

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O grupo de hackers Annonymous também publicou na madrugada um vídeo no YouTube em que anunciam, junto com os hackers do LulzSec, que fariam uma invasão aos sites governamentais. Na divulgação, eles convidam a todos a participarem da defesa da internet livre e da promoção de ataques virtuais contra o que consideram governos corruptos.

"É hora de mostrar a governos corruptos do mundo que eles não têm direito de censurar o que não possuem. Não importa a cor da sua pele, origem ou crenças, nós convidamos você a se juntar a nós em nossa luta contra a censura e os governos corruptos", afirmam.

Empresas e pessoas estrangeiras que quiserem comprar terras no Brasil com área superior a 5 hectares terão de pedir autorização do governo. A compra de áreas até 500 mil hectares será avaliada e autorizada por um órgão especial, o Conselho Nacional de Terras (Conater). Acima de 500 mil hectares, a compra precisa ser aprovada pelo Congresso.

Nos dois casos, a minuta do projeto de lei em estudo no governo para definir "limites à aquisição de imóveis rurais por estrangeiros", diz que "pessoa física estrangeira residente no país e pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no País" terá de construir uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para comprar as terras e oferecer uma golden share ao governo. Na prática, significa que o governo será sócio de todos os negócios agrícolas de estrangeiros.

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Golden share é uma ação especial que a SPE oferece ao governo como forma de ele participar das decisões estratégicas da empresa - concedendo-lhe, inclusive, o direito de veto na decisões.

Pessoas físicas estrangeiras e empresas estrangeiras que não estejam autorizadas a funcionar no País simplesmente não poderão comprar terras. Empresa brasileira controlada direta ou indiretamente por estrangeiros ou que receba recursos de fundos estrangeiros de investimentos também ficarão submetidas às regras da nova lei.

Um assessor da presidente Dilma Rousseff disse ontem à reportagem que a lei a ser enviada ao Congresso "não vai criar nenhuma barreira para os investimentos estrangeiros". O objetivo, acrescentou, "é criar um instrumento de controle e uma supervisão do Estado sobre o uso da terra". A lei, adiantou, será "bem curta" e com "regras claras", evitando que haja uma área limite em cada região do País para a notificação da compra ao poder público. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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