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Uma brasileira de apenas nove anos de idade, Maya Veronese Marçal, terá as suas telas expostas no Museu do Louvre, o museu mais importante e visitado de Paris, França. Nascida em Nova Friburgo, município do Rio de Janeiro, ela foi selecionada para participar do Salão Internacional de Arte Contemporânea do Carrousel Du Louvre.  

Em outubro deste ano a artista plástica mirim terá duas de suas pinturas expostas em um museu ícone, assim como as obras de seu pintor favorito: o francês Claude Monet (1840-1926). Nas redes sociais, Maya comentou a conquista. “Esse ano foi um ano muito especial para mim, eu estou realizando o que eu mais queria: expor minhas obras em um museu. Eu disse uma vez que queria muito ter um quadro onde Monet tem, cheguei pertinho disso, cheguei no Carrousel Du Louvre”.

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Também neste ano ela também jpá foi convidada para participar no livro da assessoria artística “Vivemos Arte”. Essa assessoria é especializada no mercado nacional e internacional de artes, no qual promove exposições e artistas em todo o mundo.  

Uma mulher de nacionalidade brasileira está desaparecida desde a tarde da última quinta-feira (8) na face sul do vulcão Etna, na região italiana da Sicília.

A excursionista havia indicado a própria posição na zona da Torre do Filósofo, a cerca de 2,8 mil metros de altitude, mas depois não deu mais notícias.

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Equipes do Socorro Alpino, da Guarda de Finanças e do Corpo de Bombeiros já trabalham nas buscas pela brasileira, operações que contam com o auxílio de um helicóptero.

A identidade da mulher não foi divulgada. 

Da Ansa

Neste domingo (20), a quadrinista brasileira Mary Cagnin usou suas redes sociais para denunciar um suposto plágio de sua obra praticado pela Netflix. Em diversas publicações, a artista traça paralelos entre roteiro e estética de seu quadrinho Black Silence, publicado em 2016, com a série 1899, produzida pelo serviço de streaming. 

"Está tudo lá: A pirâmide negra. As mortes dentro do navio/nave. A tripulação multinacional. As coisas aparentemente estranhas e sem explicação. Os símbolos nos olhos e quando eles aparecem. As escritas em códigos. As vozes chamando por eles. Detalhes sutis da trama, como dramas pessoais dos personagens, incluindo as mortes misteriosas", escreveu a artista.

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De acordo com Cagnin, o plágio seria possível porque ela apresentou a obra em influentes feiras internacionais, a exemplo da Feira do Livro de Gotemburgo, na Suécia. "Participei de painéis e distribuí o quadrinho Black Silence para inúmeros editores e pessoas do ramo. Não é difícil de imaginar o meu trabalho chegando neles. Eu não só entreguei o quadrinho físico como disponibilizei a versão traduzida para o inglês", explicou. 

A quadrinista também frisou que o Brasil ainda oferece poucas oportunidades para artistas que trabalham com a linguagem. "Já chorei horrores. Meu sonho sempre foi ser reconhecida pela meu trabalho nacionalmente e internacionalmente. E ver uma coisa dessas acontecendo realmente parte meu coração. Sabemos que no Brasil temos poucas oportunidades para mostrar nosso trabalho e ser reconhecido por ele", desabafou.

A brasileira Rebecca Câmara, de 25 anos, relatou ter escapado por 20 minutos da tragédia no Bairro de Itaewon, em Seul. Ela relatou ao Estadão que aguardava com as amigas na calçada oposta ao Hamilton Hotel, onde o episódio teve início.

Rebecca, que trabalha em Seul como modelo, optou por ficar do lado oposto por achar que o lugar da festa estava muito lotado. "Eu pedi para ficarmos na calçada oposta porque estava muito lotado e a gente não ia conseguir sair, nem andar direito", disse.

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"Se a gente tivesse atravessado 20 minutos antes como as meninas (amigas) queriam, estaríamos no meio da multidão e sabe Deus o que poderia ter acontecido", conta, explicando que o grupo decidiu então caminhar pelo sentido contrário ao local da tragédia. Um pouco mais tarde, relatou, começou a observar o grande número de ambulâncias, carros de polícia e de bombeiros.

Segundo a brasileira, a festa de Halloween é muito popular e costuma atrair multidões andando na mesma direção. "As pessoas vão sendo empurradas. Fica tipo um bloco de carnaval", relata a modelo, acrescentando que os participantes costumam se aglomerar nas ruas estreitas do bairro.

Ao menos 149 pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas neste sábado, 29, na Coreia do Sul ao serem esmagadas por uma multidão que avançava em uma rua estreita durante as festividades de Halloween. Essa já é a maior tragédia em tempos de paz na Coreia do Sul desde que a balsa Sewol afundou em 2014, matando mais de 300 pessoas.

O Consulado Geral da República da Coreia em São Paulo emitiu um alerta envolvendo crimes de extorsões realizados por um homem que se passa pelo ator sul-coreano Park Bo-gum para enganar as vítimas. De acordo com o comunicado publicado neste mês, o órgão recebeu uma denúncia de uma mulher que caiu no golpe e perdeu cerca de R$ 50 mil.

Identificada apenas como Angella, a moradora de Ribeirão Preto, interior paulista, costuma acompanhar novelas e filmes coreanos e se declara fã da cultura sul-coreana. Ainda segundo o comunicado, ela resolveu seguir pelo Instagram a conta de uma pessoa chamada Park Bo-gum, achando que se tratava do ator sul-coreano.

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"Acreditando que trocava mensagens com o verdadeiro artista, a vítima confiou em todas as suas palavras, inclusive quando disse que viria ao Brasil conhecê-la. O golpista, entretanto, afirmou que para isso precisaria pagar 'multas contratuais' à agência que o empresaria no valor de aproximadamente R$ 50 mil", consta no alerta. Com a promessa que receberia o valor de volta, a mulher se endividou para dar a quantia solicitada.

Ainda de acordo com o consulado coreano, o crime estaria sendo praticado por um brasileiro, que, "agindo de má-fé", teria se passado pelo artista.

No alerta, o consulado também enumera algumas recomendações para que outras pessoas não caiam no golpe:

- Desconfie de perfis de redes sociais que entram em contato apresentando-se como celebridades.

- Artistas coreanos e agências nunca exigem quantias em dinheiro.

- Em caso de suspeita de golpe, faça um boletim de ocorrência ou entre em contato com a embaixada e/ou consulado.

Dois homens foram detidos em Milão, na Itália, por cometerem violência sexual contra uma brasileira de 42 anos na Piazza Napoli.

As autoridades italianas intervieram após uma testemunha relatar que viu uma mulher ser arrastada para um espaço verde por três homens.

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Os militares do Núcleo rádio móvel agiram no mesmo momento e mobilizaram um homem, 42 anos, da Nova Guiné enquanto estuprava a mulher e um egípcio, 22 anos, que havia ajudado a abordar a vítima. O terceiro criminoso conseguiu fugir.

A brasileira, cuja identidade não foi revelada, foi levada para o hospital Policlínico de Milão, mas, tendo ingerido álcool, não soube detalhar o ocorrido nem dar informações sobre o fugitivo.

A polícia local abriu uma investigação.

"As notícias de violência sexual contra uma mulher em Milão são muito graves. Que nojento! Que pena!!!", disse o governador da região da Lombardia, Attilio Fontana, sobre o estupro da brasileira.

Em uma publicação nas redes sociais, Fontana agradeceu aos militares e disse esperar "que a justiça siga o seu curso com penas exemplares", porque "quem pratica tais atos é um monstro e como tal deve ser tratado".

Da Ansa

A brasileira Mary Hellen Coelho Silva, de 21 anos, presa por tráfico internacional de drogas, em fevereiro deste ano, na Tailândia, foi condenada a 9 anos e seis meses de prisão. A sentença foi dada no domingo (8), mas a informação foi repassada aos advogados que acompanham o caso na madrugada desta quinta-feira (12) por meio do consulado brasileiro no país asiático. Mary Hellen foi presa com outros dois brasileiros, no dia 14 daquele mês, quando desembarcava no aeroporto de Bangkok, capital do país, com 15,5 kg de cocaína nas bagagens.

De acordo com o advogado Telêmaco Marrace de Oliveira, que atua no caso de Mary Hellen no Brasil, a pena foi de 7 anos e 6 meses de prisão e 2 anos de reparação civil. "Essa pena de dois anos é uma reparação ao Estado, prevista na lei tailandesa. No caso, a pena de segregação corporal é de 7 anos e 6 meses", explicou. O advogado disse que a pena está em consonância com as leis atuais da Tailândia. "Essa história de pena de morte ou prisão perpétua, nesse caso, não é aplicável. Desde o início, eu previa que a pena dela não poderia passar de 15 anos", disse.

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Segundo ele, há possibilidade de recurso para redução da pena, que deve ser proposto pela defensoria pública nomeada pela justiça daquele país para a defesa da jovem brasileira. É possível também que o órgão de acusação que atua no processo entre com recurso para agravar a pena.

Conforme o advogado, a Polícia Federal prendeu, no último dia 5, em Curitiba, uma mulher acusada de ser a aliciadora de Mary Helen e esse fato reforça a hipótese de pedir a extradição da jovem. Embora o Brasil não tenha tratado em vigor, a extradição é possível através da promessa de reciprocidade futura, caso um cidadão tailandês seja preso em nosso país.

Marrace disse que essas informações estão sendo repassadas para a defesa de Mary Hellen na Tailândia. O aliciamento de Mary Hellen e dos outros dois presos está sendo apurado pela justiça brasileira. "Se ela foi aliciada, enganada por uma rede de tráfico, é uma circunstância que deve ser usada a seu favor. Ela pode responder aqui e cumprir a pena no Brasil", afirmou.

Outra possibilidade, segundo o advogado, é de que a jovem brasileira seja beneficiada com o perdão real. "Temos uma colega (advogada) que mora na Tailândia que nos informou sobre essa possibilidade. O rei daquele país vai fazer aniversário em julho e nessas ocasiões é costume conceder o perdão real, mesmo se tratando de condenação provisória. Para isso, obviamente, é necessária uma mobilização diplomática por parte do Brasil", explicou.

O Itamaraty informou que acompanha a situação dos brasileiros presos na Tailândia e presta assistência, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local.

FAMÍLIA NÃO SABIA

A jovem é de Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais, e morava com a mãe e quatro irmãos. Dias antes de ser presa, ela deixou o emprego em uma churrascaria. Sem o conhecimento da família, a jovem viajou para Curitiba, de onde embarcou para a Tailândia. Familiares tomaram conhecimento do caso quando Mary Hellen enviou um vídeo para a irmã dizendo que estava presa em Bangkok e pedindo ajuda. A reportagem entrou em contato com a família da jovem nesta quinta-feira, mas não obteve retorno.

O serviço de streaming da Disney, Star+ anunciou em suas redes sociais nesta quarta-feira (30) que as filmagens da série “Impuros” começaram oficialmente. A gravação da quarta temporada da série brasileira terá como cenário Montevidéu, no Uruguai e na cidade do Rio de Janeiro. Indicada ao Emmy Internacional por Melhor Ator, “Impuros” tem previsão de estreia para 2023.

De acordo com a sinopse divulgada, na nova temporada Evandro do Dendê (Raphael Logam) continua em sua ambiciosa expansão no ramo do tráfico internacional, buscando novas oportunidades de mercado. Os negócios no exterior e sua ascensão como principal cabeça do tráfico carioca esbarram, cada vez mais, em sua vida e problemas familiares.

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Além de Logam, o elenco de “Impuros” conta também com André Gonçalves (Salvador), Sergio Malheiros (Wilbert), João Vitor Silva (Afonso), Cesar Troncoso (Neves), Nicolás Furtado (Navarro), Leandro Firmino (Gilmar) e Gilray Coutinho (Burgos).

As três primeiras temporadas completas de “Impuros” estão disponíveis no Star+. A quarta temporada da série brasileira também será exclusiva do serviço de streaming.

Por Matheus de Maio

O Barcelona montou um calendário de ações relacionadas ao conceito de empoderamento do esporte feminino neste mês de março, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, e uma brasileira terá oportunidade de demonstrar todo o seu talento no skate em uma apresentação em frente ao Camp Nou, o estádio da equipe catalão. Trata-se de Virgínia Fortes Águas, de apenas 16 anos, e atual décima do mundo na modalidade street.

O evento acontece neste final de semana e, além da participação da skatista, terá atividades de cultura urbana, arte, grafite e música, além do skate. A série de eventos promovidos pelo Barcelona culminará com o clássico entre Barcelona e Real Madrid, no dia 30 de março, pela Liga dos Campeões de futebol feminino.

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"Ser convidada para estar em um evento como esse, tão atual e importante, é uma honra. Fico muito feliz de ter sido lembrada pelo Barcelona e espero representar e inspirar lá no Camp Nou. É muito legal poder mostrar que nós, meninas, podemos estar onde quisermos, e o skate brasileiro tem aberto esse espaço", afirmou Virgínia.

A skatista sonha em disputar os Jogos Olímpicos de Paris. Em Tóquio, no ano passado, apesar de estar posicionada na nona colocada no ranking mundial, Virgínia ficou fora da Olimpíada por causa do limite de três participantes de cada país no evento. O Brasil foi representado por Rayssa Leal, que foi medalha de prata, Pâmela Rosa e Leticia Bufoni.

Apesar do baque de ficar fora da estreia do skate na história dos Jogos Olímpicos, a garota de Niterói continuou treinando firme e colecionou ótimos resultados na Europa. Virgínia é a atual campeã europeia da modalidade street. Em 2021, ela acumulou quatro conquistas nas cinco etapas da Liga Pro Skate em Portugal, além de vencer o tradicional evento de Marisquinho, em Vico, na Espanha, e o Urban World Series, em Barcelona e Madri, também em solo espanhol.

HISTÓRICO

Modalidade tipicamente urbana, o skate surgiu nas ruas largas e praças descoladas da Califórnia, nos Estados Unidos, nos anos 60 e rapidamente se alastrou pelo mundo. Como os demais esportes radicais, está ligado a um tipo de comportamento, que engloba roupas, um "dialeto" próprio, músicas, enfim, uma cultura que tem seus próprios ícones.

O skate entrou no programa dos Jogos Olímpicos em Tóquio. O Brasil conquistou três medalhas, todas elas de prata. Rayssa Leal no street feminino e Kelvin Hoefler, no masculino. Já Pedro Barros subiu ao pódio no Park masculino. O Japão se destacou ao conquistar três medalhas de ouro de quatro possíveis. A Austrália ficou com a outra.

A Fórmula 4 Brasil, que terá início em maio, surge em meio à carência de competições de base no automobilismo nacional. O evento tem seis fins de semana previstos até novembro, com três provas em cada. Entre os 16 pilotos, que estão divididos em quatro equipes, Aurélia Nobels é a única garota. Não que seja um cenário estranho à jovem de apenas 15 anos, acostumada a ser minoria nos torneios que disputa.

"Há poucas meninas no esporte e é bem difícil, porque a gente sofre com os meninos, por ser um esporte bem machista. Mas meus pais sempre apoiaram muito, meus amigos também. Quando falei [que seria piloto], eles [amigos] ficaram até chocados, porque ver uma menina nesse esporte é difícil, mas estão sempre me apoiando, perguntando e ficam felizes com os resultados", contou Aurélia, à Agência Brasil.

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O sobrenome da piloto, aliás, não deixa dúvidas da origem estrangeira. Aurélia nasceu em Boston (Estados Unidos) e tem pais belgas. A família vive no Brasil desde que a jovem tinha três anos, mas o carinho pelo país vem de antes, também motivada pelo automobilismo.

"Quando era pequeno, tinha uma bandeira brasileira no quarto, porque gostava do Ayrton Senna. Ele era meu ídolo. Sempre sonhei conhecer o Brasil, tive oportunidade profissional [para isso] e depois de mudar para cá. Toda a família mudou, gostou muito e aqui ficamos", recordou o pai de Aurélia, Kevin Nobels.

Dos quatro filhos de Kevin, dois seguiram o caminho do esporte a motor - o irmão mais novo de Aurélia, Ethan, também pilota. Ambos iniciaram no kart com Tuka Rocha, piloto com destaque na Stock Car, que faleceu em 2018 em um acidente aéreo. A jovem tinha dez anos quando conheceu a modalidade e participa de torneios desde 2017. Além de pistas brasileiras, ela já competiu na Europa e foi a única representante feminina na categoria OK Junior (12 a 14 anos) no Campeonato Mundial de Kart de 2020, em Portimão (Portugal).

"Eu achei bem diferente [competir na Europa], em relação ao kart e às pistas. Sobre machismo, eles veem menos diferenças entre meninos e meninas. Além disso, há mais meninas [pilotando] na Europa", descreveu Aurélia, que tem a paulistana Bia Figueiredo, ex-piloto de Stock Car e Fórmula Indy, entre as referências na modalidade - ao lado do monegasco Charles Leclerc e do britânico Lewis Hamilton, ambos da Fórmula 1. 

"Eu a conheci [Bia] no começo da minha carreira. É uma pessoa incrível, muito gente boa. Ela até me mandou mensagem quando entrei na TMG [equipe de Aurélia na Fórmula 4], já trabalhou com Thiago [Meneghel, chefe da escuderia]", contou.

A temporada brasileira da Fórmula 4 será a primeira de Aurélia dirigindo um monoposto. Para se adaptar, a jovem fez testes na Europa - o carro da F4 de lá é o mesmo que será utilizado por aqui - e conheceu as pistas que terá pela frente em 2022, a bordo de um Fórmula 3.

"[O monoposto] É bem diferente do kart, que é a base de tudo. O carro é mais pesado e mais rápido e o freio é mais duro. Tem de trabalhar bastante o físico para aguentar o carro e fazer bastante simulador para conhecer as pistas, saber onde é a primeira curva, onde frear", disse a piloto.

Aurélia sonha com a Fórmula 1, que não tem uma piloto mulher desde a italiana Giovanna Amati, que participou dos treinos oficiais de classificação em três etapas da temporada 1992. Já a última a disputar uma prova foi a compatriota Leila Lombardi, que esteve em 12 corridas, entre 1974 e 1976. De lá para cá, as britânicas Susie Wolff - atualmente a chefe-executiva da equipe Venturi, na Fórmula E (monopostos elétricos) - e Katherine Legge são as que mais chegaram perto de competir na principal categoria do automobilismo.

"É muito difícil, poucas pessoas conseguem, mas espero que dê certo e eu consiga chegar lá um dia", afirmou a jovem, que, a partir de 2023, com 16 anos, fica apta a participar das seletivas para a W Series, categoria internacional voltada somente a mulheres e que teve a catarinense Bruna Tomaselli na temporada passada.

E quanto à bandeira que defenderá? Em 2020, no Mundial de kart, Aurélia e o irmão competiram pela Bélgica. Apesar do sangue meio norte-americano, meio europeu, Aurélia quer representar o país onde cresceu e no qual a família decidiu viver.

"Vim para cá muito cedo, moro há 12 anos, então me considero brasileira. Prefiro representar o Brasil", concluiu a piloto, que tem as bandeiras dos três países estampada no capacete.

O primeiro fim de semana da Fórmula 4 Brasil será o de 14 e 15 de maio, em Mogi Guaçu (SP). Nos dias 30 e 31 de julho, as provas serão em Brasília. A categoria volta para Mogi Guaçu nos dias 25 e 26 de setembro. A quarta etapa está marcada para Goiânia, em 22 e 23 de outubro. A temporada chega ao fim nos dias 19 e 20 de novembro, outra vez em Brasília.

A brasileira Letícia Vilhena Ferreira foi presa na quarta-feira, 16, em Illinois, por ter participado da invasão ao Capitólio, sede do Parlamento dos Estados Unidos. A queixa crime com mandado de prisão contra a brasileira diz que ela infringiu dois artigos do Código de Leis do país: entrada ou permanecimento conscientemente em qualquer edifício restrito ou sem autoridade legal e entrada violenta e conduta desordeira no prédio. Desde o dia do ocorrido, o Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI) iniciou uma força-tarefa para localizar os que estavam dentro do Capitólio. Letícia já é a terceira brasileira que terá que responder criminalmente à justiça americana pela invasão.

Segundo documento atribuído à Força-Tarefa Conjunta de Terrorismo de Chicago (JTTF), datado no dia 14 de fevereiro de 2022 e disponibilizado no CourtListener, Letícia foi identificada após uma testemunha afirmar que recebeu um vídeo gravado pela própria brasileira. Informações de código aberto revelaram que o número de telefone responsável por enviar o vídeo era de Letícia. Os dados da operadora forneceram a localização da brasileira, em Illinois.

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No dia 2 de abril de 2021, agentes do FBI entrevistaram Letícia em sua própria residência sobre seu paradeiro no dia da invasão. A brasileira afirmou que esteve em Washington para ver o presidente Donald Trump falar e acabou comparecendo à marcha. Segundo ela, incapaz de ver ou ouvir o discurso do presidente de sua localização, começou a seguir um conjunto de pessoas em direção ao Capitólio, onde continuou seguindo para dentro do prédio. Durante a conversa com os investigadores, Letícia afirmou ser cidadã do Brasil e que estava nos EUA com um visto de trabalho, o que a impedia de votar nas eleições daquele ano.

Letícia entregou as imagens que fez com o seu celular no dia, o que foi usado pelos investigadores como uma prova de que a brasileira estava no local. Além disso, com as descrições que ela ofereceu de suas vestimentas na marcha, também foi possível localizá-la nas gravações feitas pelas câmeras do prédio. Outra comprovação de sua presença na invasão foi uma busca autorizada em seu telefone no dia 26 de agosto de 2021. Em mensagens trocadas entre ela e uma outra pessoa, os investigadores encontraram a declaração de que ela estava no Capitólio.

Os vídeos mostram que a brasileira esteve presente quando manifestantes empolgados gritaram "Nossa Casa" e "Pare o Roubo". As gravações ainda indicam que Letícia não participou de agressões físicas contra os policiais.

Além de Letícia, outros dois brasileiros foram identificados na invasão: Samuel Camargo, 26, que foi localizado após publicar, em suas redes sociais, imagens de sua participação no motim, e Eliel Rosa, 53, que foi preso e, posteriormente, condenado pela justiça norte-americana.

A China autorizou a retomada das importações de carne bovina brasileira, a partir desta quarta-feira (15). A suspensão da compra de carne do Brasil teve início em 4 de setembro, após a identificação de dois casos de bovinos com Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), registrados em Nova Canaã do Norte (MT) e em Belo Horizonte (MG).

A China é o principal destino da carne produzida no Brasil, para onde são destinados 48% de suas vendas globais. Em 2020, o total exportado àquele país superou US$ 4 bilhões.

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Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a suspensão foi feita pelo Brasil “em respeito ao protocolo firmado entre os dois países, que determina esse curso de ação no caso de EEB, mesmo que de forma atípica”. 

Como foi a doença

Ainda de acordo com o ministério, os animais desenvolveram a doença “de maneira espontânea e esporádica, não estando relacionada à ingestão de alimentos contaminados”. As autoridades brasileiras acrescentam que não há transmissão da doença entre os animais.

“Retomamos o fluxo normal de exportações para a China, após período de negociação, com trocas de informações e reuniões com equipes das autoridades chinesas. É uma boa notícia para o setor porque [a China] é o principal destino da exportação de carne bovina brasileira. Então, voltamos à situação que estávamos antes da suspensão”, disse hoje (15) o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal.

A youtuber e influenciadora digital, Luciana de Farias, morreu no último sábado (2) em decorrência das complicações da Covid-19. A informação foi divulgada pela família da jovem nas redes sociais.

Estudante de odontologia, Luciana produzia conteúdo voltado para o assunto em seu Instagram, onde era acompanhada por mais de 50 mil seguidores, e no YouTube, onde conquistou mais de 150 mil inscritos.

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Em nota, a instituição que ela estudava, a MFT School, prestou uma homenagem. "Fica a nossa homenagem a essa pessoa muito especial, carinhosa e super estudiosa que tivemos uma enorme satisfação em conhecer e conviver! Nossos sinceros sentimentos à toda a família, especialmente os pais, que tivemos a grata satisfação em conhecer. Muita força a todos! Descanse em paz Lu".

Agentes fronteiriços encontraram no deserto o corpo de uma brasileira que tentava entrar ilegalmente nos Estados Unidos. Lenilda de Oliveira, de 49 anos, foi abandonada pelo grupo de imigrantes do qual fazia parte, e chegou a contatar a família algumas vezes antes de morrer. Parentes e amigos organizam no momento um crowdfunding para trasladar o corpo de volta ao Brasil.

Nascida em Ouro Preto do Oeste, Rondônia, Lenilda era técnica em enfermagem e morava com as duas filhas em Vale do Paraíso. Ela pretendia chegar ao Estado de Ohio e, de acordo com relatos de amigos e familiares, viajava com conhecidos e amigos de infância. A travessia se iniciou no dia 7 de setembro, quando o grupo atravessou a fronteira ilegalmente em direção à cidade de Deming, no Novo México. Sob condições climáticas extremas, a técnica em enfermagem passou mal e foi deixada para trás pelo grupo, que prometeu retornar para buscá-la.

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De acordo com o relato dos organizadores do crowdfunding, Lenilda entrou em contato com a família e compartilhou sua localização por Whatsapp. Ela também teria enviado áudios relatando que a situação era grave e que temia estar morrendo. Áudios obtidos pelo O Globo mostram que ela pediu à família que contatasse uma das amigas que fazia parte do grupo de imigrantes para pedir que eles trouxessem água na volta.

Ao jornal local Deming Headlight, o xerife do condado de Luna, Michael Brown, afirmou que a família demorou três dias para compartilhar a localização de Oliveira com a polícia. A família afirma que buscou ajuda imediatamente, acionando advogados, amigos e parentes que já residiam nos Estados Unidos, além de ter reportado o abandono à Patrulha da Fronteira.

O corpo de Lenilda foi encontrado na quarta-feira, 15, por volta das 16h, no deserto do Estado do Novo México. De acordo com as autoridades americanas, ele estava próximo ao cruzamento das rodovias Castaneda e Hondale, a 400 metros de uma residência.

Nesta quinta-feira, 16, a família iniciou uma arrecadação de fundos para repatriar o corpo de Lenilda. Até o momento, 43 pessoas doaram o total de R $2.320. A estimativa é que os custos do traslado fiquem em torno de R$ 15 mil.

Os Estados Unidos enfrentam atualmente uma crise de imigração. Neste ano fiscal, iniciado em 1o de outubro de 2020, 1.002.722 indivíduos foram encontrados por agentes fronteiriços, contra 851.513 durante o mesmo período no ano fiscal de 2019, de acordo com os dados da Customs and Border Protection. O recorde foi em julho, quando autoridades registraram 212.672 encontros ao longo da fronteira com o México, maior número registrado em 21 anos.

O número de brasileiros que tentam cruzar a fronteira ilegalmente também aumentou. Um levantamento da BBC feito a partir de dados da Customs and Border Protection mostra que, entre outubro de 2020 e agosto de 2021, 46.410 brasileiros foram detidos na região - seis vezes mais do que o registrado no ano fiscal de 2020.

Uma brasileira revelou em entrevista ao Domingo Espetacular, exibido no último domingo, dia 1º, que está no aguardo de uma nova audiência para ter o reconhecimento da paternidade de sua filha de 15 anos de idade. Ela alega que o príncipe Albert II de Mônaco é o pai da garota e espera que no novo desdobramento do caso, a Justiça peça um exame de DNA.

- Tudo tramita em sigilo. Vai ter uma audiência agora e espero que peçam o exame de DNA, contou a brasileira, que não teve seu nome revelado.

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Ela ainda contou que não sabia a real identidade do príncipe Albert II quando se relacionou com ele. Ao contar a gravidez, o monarca teria dito que não tinha desejo ser pai e pediu que ela realizasse um aborto.

- Quando descobri que estava grávida, falei estou grávida e ele pegou e sumiu, desapareceu. Ele não queria ter filho e pediu para fazer o aborto.... Foi difícil. Eu trabalhei durante os nove meses de gestação.

A brasileira conta que quando eles engataram um romance, passaram cerca de 30 dias viajando por Portugal, Itália, Rússia e Mônaco. Na França, a mulher contou que não havia percebido ainda que estava ao lado de um dos homens mais poderosos do mundo.

- Na época, ele ainda não era príncipe, né. Lá ele caminhava como uma pessoa normal. Até hoje falam que é normal encontrar com eles lá caminhando como pessoas normais. Ninguém aborda. São pessoas comuns.

Quando a criança nasceu, a brasileira foi procurada por Albert, mas como estava chateada com toda a situação, pediu que ele desaparecesse, sem nem mesmo saber que ele era príncipe. A identidade só foi descoberta em 2019:

- Eu estava com um amigo meu que estava com uma pessoa que era de Mônaco. Falei: ah, poxa, legal e contei: a primeira vez que fui a Mônaco foi com o pai da minha filha. Só que depois que engravidei ele sumiu e desapareceu. Esse meu amigo brincando comigo, disse 'não é que o pai da sua filha é o príncipe Albert de Mônaco. Aí, entrei no Google, vi a foto dele e reconheci imediatamente.

A mulher afirma que seu único desejo é que o monarca faça o reconhecimento da filha e procura para conhecê-la. Ela ainda alega que está disposta a fazer um acordo abrindo mão de dinheiro para realizar o desejo da criança em conhecer o pai:

- Eu quero que ela tenha o pai dela que sempre quis. Até conversei com o advogado e falei: olhe, eu poderia até pegar e renunciar a qualquer coisa, não quero nada. O que passou, passou.

Os representantes dele foram procurados pelo Domingo Espetacular, mas afirmaram que não iriam se pronunciar. Atualmente, o príncipe Albert II é casado com a ex-nadadora olímpica Charlene Wittstock. Eles são pais dos gêmeos Jaime e Gabriela, de seis anos de idade. Nos últimos anos, Albert reconheceu dois filhos, Jasmin e Alexandre, como legítimos, após mães ingressarem com ações judiciais pedindo o reconhecimento de paternidade.

A reação é comum entre brasileiros que visitam a Itália pela primeira vez e decidem provar a famosa pizza do Belpaese: "Será que vou conseguir comer tudo isso?".

Se no Brasil a pizza caiu no gosto popular como um prato para se dividir com a família ou os amigos, geralmente de noite, na Itália ela é mais consumida de forma individual, inclusive no almoço, o que pode assustar turistas brasileiros de primeira viagem.

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Mas a forma de comer a pizza é apenas a última de uma série de características que diferenciam o prato amado pelos italianos daquele consumido no Brasil, onde ele sofreu algumas alterações para se adaptar ao gosto local, como ocorre com receitas de todo o mundo, em todos os países.

A pizzas da Itália e do Brasil começam a percorrer caminhos distintos logo em sua origem, quando são apenas ingredientes à espera de se tornar uma massa leve e elástica.

"A diferença básica é a farinha e o longo processo de fermentação. Quando você pega a pizza feita no Brasil, algumas massas levam até ovos, a fermentação é mais curta, a farinha é de outro tipo", afirma Gerardo Landulfo, delegado da Accademia della Cucina Italiana.

Isso se reflete diretamente na massa: se na Itália ela é fina e leve (os ingredientes são apenas farinha, água, sal e fermento), no Brasil a versão predominante é um pouco mais espessa, tanto que é bastante comum pizzarias perguntarem se o cliente prefere a massa grossa, média ou até fina.

Já a borda da pizza italiana é alta, oca e crocante; no Brasil, ela é mais baixa e frequentemente dobrada em volta de um recheio de queijo ou requeijão cremoso.

"A segunda diferença que pesa é o que se coloca em cima da pizza, o recheio", acrescenta Landulfo. De fato, a Itália preza pela tradição: poucas opções de sabores, poucos ingredientes, assim como costuma ocorrer no restante da gastronomia do Belpaese, que é marcada pela simplicidade.

Já para a pizza brasileira não há limites. Basta uma rápida olhada pelo cardápio de uma pizzaria para encontrar recheios os mais variados possíveis, indo desde sabores consagrados no gosto popular, como calabresa, quatro queijos e portuguesa, até opções mais exóticas, como batata frita e filé mignon.

"O brasileiro gosta de muito queijo, gosta de vários ingredientes. Tem sabores diferentes na Itália também, mas nunca com mais de dois ou três ingredientes", acrescenta o delegado da Accademia della Cucina Italiana.

Essas características repercutem diretamente na forma como o alimento é consumido. Mais leve, a pizza italiana é um prato individual para toda hora - embora o país também tenha muitos locais que vendem pizza em fatias, principalmente em estabelecimentos de comida de rua.

No Brasil, em que pese a recente popularização da tradição napolitana, ainda é muito mais comum pedir a pizza inteira, seja no restaurante, seja em casa, e depois dividi-la em fatias para compartilhá-la com amigos ou a família.

Segundo Landulfo, a pizza se tornou um prato noturno no Brasil porque as primeiras pizzarias do país costumavam abrir apenas nas noites dos fins de semana, já que era muito caro manter o forno aceso durante todo o dia.

"Foi uma questão comercial. Era melhor vender pizza de noite e no fim de semana do que não vender na hora do almoço. Mas em Nápoles, a partir das 10h já se come pizza, que também é uma comida de rua", acrescenta.

Incentivo

Landulfo, inclusive, participa de uma ação para popularizar o consumo da pizza no almoço, promovida pela Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura de São Paulo (Italcam).

Neste sábado (10), quando se celebra o Dia da Pizza, restaurantes da capital e do interior do estado oferecerão redondas preparadas de acordo com a tradição italiana, inclusive com farinhas e tomates "made in Italy".

As pizzarias estarão abertas a partir das 12h e oferecerão obrigatoriamente o sabor mais tradicional da Itália, a margherita, mas também podem servir outras duas opções: speciale (finalizada com presunto cru italiano) e italo-brasiliana (que combina queijos dos dois países).

Os restaurantes participantes são Ciao, Diavola, Leggera, Luce, Napoli Centrale, Sabella e Unica, em São Paulo; Rural Pizzeria, em Sorocaba; Brace di Napoli, em Indaiatuba; e Maremonti, em São Paulo, Campinas, Jundiaí, Ribeirão Preto, Rio Preto, Riviera de São Lourenço e São Caetano.

Da Ansa

A física brasileira e professora da Universidade de Chicago, Angela Villela Olinto, tornou-se membro da Academia Americana de Artes e Ciências, título que a coloca ao lado de nomes como Albert Einstein, Martin Luther King, Winston Churchill, Nelson Mandela, Charles Darwin e outras figuras célebres da história e da ciência. Pioneira nos estudos da física de astropartículas, Olinto também foi a primeira mulher a dar aula no departamento de Física da instituição norte-americana. A integração na academia ocorreu na primeira semana de maio.

Em seguida, Olinto integrou a Academia Nacional de Ciências, que, só neste ano, elegeu 120 membros, sendo 59 mulheres, maior número já eleito em um único ano.

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A cientista é formada em Física pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e possui doutorado em Física pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). "Na faculdade me interessei por física de partículas e, no doutorado, pela astrofísica. Do pós-doutorado em diante, me dediquei a construir este novo campo que reúne as duas áreas de meu interesse anterior", diz Olinto sobre seu interesse pelas astropartículas, em entrevista à Exame.

Tendo ingressado no MIT nos anos 80, diz que na época não havia nenhuma cientista em seu departamento, apenas colegas homens, num turma com mais de 60 pessoas. A especialista é considerada líder no novo campo da “física das astropartículas”, que são partículas que compõem ou interagem com a matéria, como os núcleos atômicos e os neutrinos, que vêm de fontes astrofísicas distantes do sistema solar.

Em 2018, além das aulas e pesquisa, a brasileira assumiu o posto de diretora do departamento de astropartículas da Universidade de Chicago. Ela também participou da criação de um dos maiores laboratórios de observação de partículas energéticas construído na Argentina, o Observatório Pierre Auger. Angela participou fornecendo o apoio teórico para as observações e pesquisa.

O projeto, iniciado em 2010, acabou não sendo lançado por ser de alto custo. Em 2017, o grupo de cientistas conseguiu financiamento da Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA) para a criação de balões com telescópios para observar os feixes de luz na atmosfera e raios de alta energia.

O Observatório Espacial do Universo em um Balão de Superpressão (EUSO-SPB) foi desenvolvido com 80 pessoas de 13 países. O balão de alta pressão tem a dimensão de um campo de futebol. Durante o próximo lançamento, em 2023, o segundo balão ficará 100 dias no espaço enviando dados.

 

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A mexicana Andrea Meza foi coroada Miss Universo neste domingo (16) na Flórida, em uma cerimônia em que a representante da Mianmar denunciou, no palco, o sangrento golpe militar em seu país.

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O concurso voltou a acontecer, após ter sido cancelado pela primeira vez, em 2020, devido à pandemia do coronavírus.

Andrea, de 26 anos, terminou em primeiro, seguida da brasileira Julia Gama e da peruana Janick Maceta, em noite de gala apresentada pelo ator americano Mario López e pela ex-Miss Universo Olivia Culpo.

As ex-candidatas Cheslie Kryst, Paulina Vega e Demi-Leigh Tebow (que ganhou o título em 2017) participaram como analistas e comentaristas, enquanto um painel de oito mulheres determinou a vencedora deste ano.

Usando um vestido de noite vermelho brilhante, Meza caminhou pela passarela, com lágrimas nos olhos, como Miss Universo pela primeira vez, antes de um abraço coletivo com as demais concorrentes.

Andrea Meza superou mais de 70 candidatas do mundo inteiro nesta 69ª edição do Miss Universo, realizada no Hard Rock Hotel & Casino em Hollywood, no estad da Flórida.

Nos dias anteriores à competição final, a Miss Mianmar Thuzar Wint Lwin, que ficou entre as 21 finalistas, usou seu tempo no palco para chamar a atenção para o golpe de Estado em seu país.

"Nosso povo está morrendo e sendo baleado pelos militares todos os dias", disse ela durante seu vídeo biográfico, no qual mostrou fotos suas participando dos protestos antigolpe.

"Portanto, gostaria de pedir a todos que falem sobre Mianmar", completou.

A representante birmanesa ganhou o prêmio de melhor traje nacional. Nesta parte do concurso, ela apareceu com uma cartaz que dizia "Rezem por Mianmar".

Em 1º de fevereiro, os militares derrubaram a líder civil Aung San Suu Kyi. Desde então, pelo menos 796 pessoas foram mortas pelas forças de segurança, segundo uma ONG local, enquanto quase 4.000 pessoas estão presas.

O corpo de uma mulher brasileira foi encontrado nesta terça-feira (11) na beira de uma rua de Piacenza, na região da Emilia-Romagna, na Itália, informaram as autoridades locais.

Segundo as primeiras informações, alguns pedestres ligaram para a polícia ao ver o corpo próximo a um canteiro de flores na via Caorsana. O jornal "Gazzetta di Parma" afirma que trata-se de uma transexual, mas as autoridades não confirmaram.

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A polícia científica foi ao local para iniciar a investigação. A princípio, não foram encontrados sinais evidentes de violência, mas os agentes informaram à imprensa que não descartam "nenhuma hipótese".

Da Ansa

O diretor de prevenção do Ministério da Saúde da Itália, Gianni Rezza, afirmou nesta sexta-feira (2) que a variante brasileira do coronavírus Sars-CoV-2 é a que mais causa preocupação.

Em coletiva de imprensa em Roma, Rezza destacou que a P.1 não se disseminou tão rapidamente quanto a britânica, que hoje é predominante no país, porém está concentrada em regiões centrais. "A variante brasileira é a que mais nos preocupa", disse o epidemiologista.

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Segundo um estudo divulgado nesta semana pelo Instituto Superior da Saúde (ISS), a P.1 corresponde a 4% dos novos casos do coronavírus Sars-CoV-2 na Itália, porém o índice chega a 32% na região da Úmbria e a 20,5% no Lazio, onde fica a capital Roma.

"É preciso fazer um esforço de contenção dessa variante", acrescentou Rezza. A variante predominante na Itália hoje é a britânica (B.1.1.7), responsável por 86,7% dos novos casos no país, que soma 3,6 milhões de contágios e cerca de 110 mil mortes na pandemia.

A P.1 conta com mutações na proteína "spike", espécie de coroa de espinhos que o Sars-CoV-2 usa para atacar as células humanas. No entanto, ainda estão sendo feitos estudos para determinar se a variante brasileira é mais letal e resistente a vacinas que o vírus original.

Da Ansa

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