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O pai da estudante Raynéia Gabrielle Lima, Ridevando Pereira, contou que soube da morte de sua filha por meio de uma ligação da Embaixada brasileira em Manágua. Estudante universitária, a pernambucana foi morta a tiros na noite desta segunda-feira (23) em Manágua, capital da Nicarágua.

Segundo ele, a família tem poucas informações e ainda não sabe sob quais circunstâncias Raynéia morreu. "Estamos em contato com a embaixada para saber alguma coisa", disse.

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Raynéia, de 30 anos, era estudante de Medicina na Universidade Americana de Manágua (UAM). Ela estava perto de se formar e já fazia residência, segundo o pai. A jovem morava sozinha na Nicarágua há cinco anos e suas aulas na universidade estavam suspensas.

As autoridades brasileiras já notificaram o governo de Daniel Ortega sobre o caso e pediram explicações. A embaixadora nicaraguense em Brasília também deve ser convocada pelo governo, segundo uma diplomata brasileira em Manágua ouvida pela reportagem. Até a publicação esta reportagem, as autoridades da Nicarágua não haviam se pronunciado.

A Netflix está preparando mais uma série original brasileira. Cidades Invisíveis terá direção do diretor indicado ao Oscar, Carlos Saldanha, e será protagonizada pelo ator Marcos Pigossi. As gravações devem começar no final de 2018.

A série terá, inicialmente, oito episódios com 60 minutos cada. A trama gira em torno de um submundo habitado por criaturas míticas que evoluíram de uma linhagem do folcore brasileiro. Um detetive, vivido por Pigossi, se envolvera na investigação de um assassinato e vai acabar travando uma batalha entre dois mundos. 

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O diretor Carlos Saldanha é o responsável por grandes sucessos do cinema como A Era do Gelo, Rio e O Touro Ferdinando. Neste trabalho para a Netflix, criado por ele, a cultura brasileira será mote com resgate de lendas e histórias sobre o povo do país.

 

Agências da ONU expressaram nesta quarta-feira (20) sua preocupação com o caso de uma mulher brasileira que foi submetida à esterilização forçada por decisão de um juiz.

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a ONU Mulheres e o Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) destacam em um comunicado conjunto sua preocupação com a "judicialização" do caso e afirmam que "as decisões sobre a quantidade de filhos ou filhas (...) pertencem às mulheres, não sendo admissível a interferência do Estado nessa esfera".

Janaina Aparecida Quirino, mãe de oito filhos em situação de rua, foi submetida a uma laqueadura tubária em Mococa, no interior de São Paulo, após a decisão de um juiz.

Segundo a imprensa e organizações de defesa dos direitos civis, no momento em que a decisão do juiz chegou para apelação em um tribunal superior, "a mutilação já havia ocorrido".

O magistrado assegura que a mulher deu seu consentimento ao procedimento e que não se trata de uma moradora de rua, mas de uma dependente de drogas.

Um dos principais candidatos às eleições presidenciais de outubro, Jair Bolsonaro, fez campanha no Congresso para flexibilizar as leis de esterilização, propondo por exemplo retirar as exigências de que a pessoa tenha mais de 25 anos e conte com o consentimento de seu cônjuge para realizar esta operação.

A brasileira Roberta Guimarães Antunes, de 35 anos, foi detida na fronteira do México com os Estados Unidos no dia 27 de novembro do ano passado. Há dois anos, a jovem mora e estuda no país norte-americano. Porém, uma viagem de fim de semana para o país vizinho se tornou um pesadelo para ela e a família.

"Ela estava com o namorado. Ele é americano e já morou e trabalhou no México. Ainda tem amigos lá. Era feriado de Thanksgiving (Ação de Graças) e, como de costume, decidiram ir para Ensenada, uma cidade que fica no noroeste do México", relatou Caroline, irmã de Roberta que mora com ela em San Diego, há um ano.

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Caroline ressalta que também já foi ao México e é um procedimento comum levarem estudantes para uma sala para conferir os documentos. "Isso normalmente acontece. Mas o namorado da Roberta, que ficou apreensivo, está me ajudando com advogados. Ele disse que ela aguardou mais de quatro horas na sala. Um desrespeito já que todos os documentos estavam em ordem. Dias depois, ela foi transferida para o Arizona e agora está em Washington State", ressaltou a irmã.

Roberta está no Northwest Detention Center, uma prisão de imigração localizada na região de Tacoma, em Washington. A jovem tinha visto de estudante válido por mais dois anos, porém, o documento foi cancelado pelo Consulado dos Estados Unidos em São Paulo, no dia 28 de novembro, um dia após a detenção.

A família ainda tem esperança de reverter a decisão de deportação marcada para a próxima terça-feira, 16. A brasileira foi obrigada a assinar documento garantindo que durante cinco anos não pedirá visto para voltar aos Estados Unidos. "Ela foi forçada a assinar. E ainda tiraram o direito dela de ir a corte e falar com um juiz", destacou a irmã.

"Nós moramos juntas. A Roberta estuda inglês na San Diego University for Integrative Studies. Está tudo em ordem. Ela está passando por momentos horríveis. E nenhum oficial fala o motivo da prisão. Eu converso com ela regularmente, mas não queríamos que isso estivesse acontecendo", desabafou Caroline.

A advogada norte-americana, Shannon Englert, que acompanha o processo, também afirma que não os direitos da brasileira foram gravemente violados.

De longe, os pais de Roberta, que moram no Brasil, estão angustiados.

"A advogada afirma que nada há nos autos que justifique a prisão, nem, tampouco, a deportação. Minha esposa está a beira de um colapso emocional. Como ela estava com a documentação em ordem não conseguimos entender o motivo da detenção. O cancelamento do visto também é um mistério", declarou Washington Antunes, pai de Roberta.

Ele acrescenta que foi ao Consulado dos Estados Unidos em São Paulo, mas não conseguiu obter informações.

A reportagem aguarda o retorno do Consulado sobre o caso.

Procurado, o Itamaraty disse que está acompanhando o caso e mantém contato com a família, mas não pode se pronunciar por sigilo da investigação.

Jesse Williams está causando furor por onde passa durante sua estadia no Brasil. E o astro de Grey's Anatomy passou o réveillon em companhia de uma bela morena paulista, de acordo com Leo Dias.

Segundo o colunista, o ator conheceu Marie Vilela na praia de Carneiros, em Pernambuco, o clima esquentou e os dois se beijaram.

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Depois, foram juntos para a casa onde ele estava hospedado em Mamucabinha, e de lá resolveram ir para outra festa que estava acontecendo na casa vizinha. Sortuda, né?

O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, informou nesta terça-feira (26) que uma brasileira morreu em um voo da Air France que saiu do Recife com destino a Paris, na França, segundo o G1. 

O consulado do Brasil na França teria entrado em contato no dia 8 de dezembro informando a morte que, segundo a polícia do aeroporto Chales de Gaulle, foi por causas naturais. 

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A mulher era paraibana e tinha como destino final a Itália. O corpo foi recolhido pelo Instituto de Medicina Legal de Paris no início de dezembro. 

Como procedimento padrão, o Itamaraty teria informado à Polícia Federal paraibana para encontrar algum familiar da mulher, mas até esta terça-feira não houve informações se a polícia encontrou um parente, disse o G1. O corpo continua retido na França.

A orientação do ministério é que algum familiar entre em contato com a Polícia Federal.

Uma professora brasileira, de 51 anos, morreu de forma trágica na tarde de quinta-feira, 7, em Haleiwa, no Havaí. Telma Emery fazia faxina em uma casa de aluguel de temporada, para complementar a renda como educadora, quando foi surpreendida com a entrada de criminosos na residência. De acordo com a investigação da polícia local e de fontes próximas da vítima, Telma, ao se deparar com os invasores, foi brutalmente morta a pauladas, com um taco de beisebol, e asfixiada com um saco plástico envolvendo sua cabeça.

Segundo as autoridades responsáveis pelo caso, a brasileira terminava os afazeres domésticos e esperava secar a roupa. Enquanto isso, foi buscar a filha, Makana, na escola. A menina, de 8 anos, também acabou sendo vítima: ela foi retirada do carro estacionado na casa e amarrada no segundo andar da propriedade. O corpo de Telma foi encontrado pelos inquilinos australianos que alugavam a casa. O veículo usado pela brasileira foi roubado pelos criminosos. Horas depois, o carro foi identificado pelo número da placa. Os suspeitos, Axel Hendrix e Hailey Kai, foram encontrados em um supermercado e detidos pela polícia, em Mililani, cidade vizinha ao local do crime.

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A brasileira, nascida em São Paulo, atuava como professora substituta de inglês da Sunset Beach Elementary School, em Haleiwa, e frequentemente limpava casas na redondeza. Morava há 25 anos no Havaí e era casada com Kevin Emery."É uma grande tragédia. Ela era uma ótima mãe e um ser humano incrível", afirmou o cunhado de Telma, Brian Emery, que não quis prolongar o assunto.

"Estamos tentando, com a comunidade local, prestar apoio à família nessa hora tão triste e, principalmente, nesta época do ano antes do Natal", disse o cônsul honorário do Brasil no Havaí, Eric Crispim. "Uma tragédia como essa por aqui é, de fato, um caso muito inusitado. A criminalidade no Havaí é muita baixa. Não existe problema nem de furto nesta região. Este evento pegou a todos de surpresa", complementa o diplomata brasileiro.

As investigações sobre o caso ainda continuam e não houve por parte das autoridades locais um laudo oficial. Ainda é incerto o motivo do assassinato, mas a polícia indica que o casal estava sob efeitos de droga. De acordo com informações do consulado, a família ainda não decidiu sobre o local onde será enterrado o corpo de Telma Emery. A mãe da brasileira, que iria passar o fim de ano com a filha e a neta no Havaí, antecipou sua viagem para resolver os procedimentos fúnebres com os parentes americanos.

A brasileira Gesonita Barbosa, 35 anos, e seu atual companheiro, Paolo Ginocchio, 45, foram presos nesta terça-feira (5) pelo assassinato do ex-marido dela, Antonio Olivieri, em crime cometido no dia 23 de novembro em Sestri Levante, na província de Gênova.

Segundo os policiais da província, a acusação contra os dois é de homicídio agravado pela premeditação, sendo que a brasileira ordenou o crime e Ginocchio executou a ação.

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A investigação apontou que o crime foi motivado por ódio, já que Olivieri havia ameaçado a então esposa de morte por diversas vezes e tinha conseguido na Justiça a guarda dos dois filhos - uma adolescente de 15 anos, que era filha dela de outro relacionamento, e um menino de 10 anos, filho do casal.

Os policiais também investigam a possibilidade do crime ter sido cometido por motivos econômicos, já que ela admitiu ser viciada em jogos. Com a morte do artesão, como ainda está em processo de separação, ela receberia a herança para "cobrir os gastos" com as dívidas de jogo.

A prisão dos dois foi causada após a polícia conseguir autorização para interceptar ligações telefônicas e ter acesso as mensagens nos celulares dos acusados.

Da Ansa

Quem acessar a página inicial do Google nesta sexta-feira (17) será surpreendido por uma ilustração que homenageia os 107 anos da escritora Rachel de Queiroz, uma das principais romancistas da literatura brasileira. Ao clicar na imagem, o usuário é direcionado para uma página que fala sobre a vida dela.

Natural de Fortaleza, no Ceará, Rachel de Queiroz foi uma escritora brasileira e a primeira mulher a se juntar à Academia Brasileira de Letras (ABL). Seu primeiro livro, "O Quinze", foi publicado em 1930, quando ela tinha apenas 20 anos. O título trouxe sua fama instantânea e refere a grande seca de 1915, vivida por ela em sua infância.

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Seu retrato da luta diária do povo do Nordeste do Brasil contra a seca e recursos escassos cimentou sua reputação como uma poderosa contadora de histórias. Durante 70 anos, Rachel de Queiroz escreveu mais de duas mil crônicas, passando da literatura para o jornalismo, a escrita e a tradução. Ela morreu em 2003, aos 92 anos, vítima de um enfarte.

Uma mulher brasileira de 36 anos, identificada como Ivanice Carvalho da Costa, morreu após ser baleada no pescoço, pela polícia, na madrugada dessa quarta-feira (15), em Lisboa.

Segundo a imprensa portuguesa, os policiais confundiram o carro em que ela e o namorado estavam, um Renault Megane preto, com um Seat Leon preto que havia escapado de uma perseguição policial minutos antes, no bairro de Encarnação, próximo ao local onde a brasileira foi atingida.

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De acordo com a Polícia de Segurança Pública de Lisboa (PSP), o condutor do carro não obedeceu a ordem de parada e tentou atropelar os policiais. Ainda segundo informações da polícia, o Renault Mégane ficou cravejado por pelo menos 20 balas de agentes da PSP.

"Thor: Ragnarok", terceiro filme do super-herói da Marvel, levou cerca de 1,5 milhão de pessoas aos cinemas desde sua estreia no Brasil. De acordo com a consultoria ComScore, o resultado colocou a produção no topo do ranking de bilheteria do país, com faturamento de R$ 26 milhões.

Já a ficção científica "Tempestade: Planeta em fúria", que fala sobre um sistema criado para controlar a temperatura mundial, está em segundo lugar em sua segunda semana de exibição. O longa arrecadou R$ 2,2 milhões com 128 mil ingressos vendidos. 

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A lista segue com "A morte te dá parabéns" (R$ 1 milhão), "Pica-Pau" (R$ 1 milhão), "As aventuras do Capitão Cueca - O filme" (R$ 657 mil), "Além da morte" (R$ 574 mil), "Blade runner 2049" (R$ 518 mil), "Como se tornar o pior aluno da escola" (R$ 479 mil), "Missão cegonha" (R$ 417 mil) e "Mark Felt: O homem que derrubou a Casa Branca" (R$ 275 mil).

O Brasil garantiu seu espaço entre as melhores colocadas do concurso Miss Mundo Cadeirante. A brasiliense Carla Maia estará representando o país na grande final marcada para acontecer no dia 7 de outubro, na Polônia. Ela ficou tetraplégica aos 17 anos, mas com a ajuda dos esportes conseguiu melhorar.

Como atleta, foi oito vezes campeã brasileira de tênis de mesa (classe II).  Atualmente, trabalha no para a TV Brasil como repórter, e já chegou a cobrir os Jogos Paraolímpicos de Londres, em 2012, e no Brasil em 2016.

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Além dela, outras 23 candidatas disputam a coroa. A escolha da Miss é realizada através de um júri especializado e do voto popular. Qualquer um, de qualquer parte do muno, pode votar através do site do concurso (site aqui), que disponibiliza uma opção paga e uma gratuita. Até agora, a brasileira está em quarto lugar na disputa.

Segundo o site oficial do evento, a intenção do concurso é mudar a imagem de pessoas com algum tipo de deficiência, desafiar estereótipos e lutar contra a discriminação. Além disso, o Miss Mundo Cadeirante afirma ser um lugar para integrar e facilitar a troca de conhecimento sobre as mais recentes conquistas médicas que possam ajudar pessoas como as participantes.

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O Instituto Evandro Chagas (IEC) realizou testes pré-clínicos da vacina contra zika que demonstraram que uma única dose da imunização previne a transmissão da doença em animais durante a gestação e o contágio dos filhotes. A pesquisa foi realizada em camundongos e macacos. Já os testes em humanos devem ser realizados, a partir de 2019.

O teste foi realizado em camundongos machos e fêmeas. Uma das descobertas científicas inéditas é que o zika vírus pode ser capaz de causar esterilidade. A infecção nos animais reduziu consideravelmente a quantidade de espermatozoides, a mobilidade deles (ficaram imóveis) e o tamanho dos testículos (atrofia). Esses testes não foram realizados nos macacos.

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No entanto, não é possível afirmar que esse efeito também se aplique aos seres humanos. “Há uma preocupação de que esse achado evidencie que possa ocorrer um impacto similar entre os seres humanos, contudo ainda não há nenhum estudo que demonstre isso”, pontuou o diretor do Instituto Evandro Chagas (IEC), Pedro Vasconcelos.

O estudo foi realizado no Instituto Nacional de Saúde (NIH), Universidade do Texas e Universidade Washington, dos Estados Unidos, todos parceiros da pesquisa. Os testes obtiveram sucesso em seu objetivo, que é impedir que o zika vírus cause microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central tanto nos camundongos quanto nos macacos.

Segundo o IEC, os testes foram um dos mais avançados para a formulação de uma futura vacina contra a doença para proteger mulheres e crianças da microcefalia e outras alterações causadas pelos vírus.

O Ministério da Saúde irá destinar R$ 7 milhões nos próximos cinco anos para o desenvolvimento e produção da vacina.

“Annabelle 2: A criação do mal” assustou mais de 850 mil pessoas nos cinemas brasileiros em seu primeiro final de semana no país. Os R$ 13,1 milhões em arrecadação colocaram a sequência de terror no topo de ranking de bilheteria, de acordo com a empresa de monitoramento “ComStore”.

O filme é o segundo da série estrelado pela boneca, spin-off de “Invocação do mal”, que também já teve dois filmes. Ao topo, a franquia e os spin-offs já arrecadou mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 3,167 bilhões) no mundo todo.

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“Annabelle” tomou o lugar de “Planeta dos Macacos: A Guerra”, que aparece agora em segundo lugar. A produção estrelada por Andy Serkis faturou R$ 4,9 milhões em sua terceira semana de exibição no Brasil, a renda total desde a estreia ultrapassa os R$ 36 milhões.

Depois vem "Valerian e a cidade dos mil planetas" (R$ 1,6 milhão), "Uma família feliz" (R$ 1 milhão), "Dunkirk" (R$ 955 mil), "Meu malvado favorito 3" (R$ 781 mil), "Transformers: O último cavaleiro" (R$ 760 mil), "João: O maestro" (R$ 572 mil), "O filme da minha vida" (R$ 559 mil) e "Detetives do prédio azul" (R$ 489 mil). Os dados são referentes ao período entre a última quinta-feira (17) e este domingo (20).

A velocista Rosangela Santos, de 26 anos, igualou seu recorde pessoal na preliminar dos 100 m no sábado (5), com 11s04. A disputa foi no Estádio Olímpico de Londres.

Já na semifinal do domingo (6), cravou 10s91 – novo recorde sul-americano. Rosangela também passou a ser a primeira brasileira a correr a prova mais rápida do atletismo abaixo dos 11 segundos. A marca também se torna o recorde brasileiro, que pertencia a Ana Claudia Lemos (11s01).

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A atleta considerou que a competição foi acirrada, que o nível é extraordinário. "Este sétimo lugar foi a minha medalha. Saio muito feliz. Mostrei que a barreira dos 11s não é mais impossível", acrescentou.

Rosangela é a primeira brasileira a chegar numa final dos 100 m num Mundial. Na linha de partida ela estava com o terceiro melhor tempo entre as competidoras. Alcançou 11s06 e ficou com a sétima posição. 

O corpo de uma mulher encontrado no início de julho em Lignano Sabbiadoro, na província de Údine, nordeste da Itália, pode não pertencer à brasileira Simone Scheuer Sousa, funcionária da MSC Cruzeiros desaparecida de um navio há mais de um mês, de acordo com análises conduzidas pelas autoridades italianas.

Contatado pela ANSA, o procurador da República em Brindisi Raffaele Casto disse nesta segunda-feira (24) que, por causa de suas "condições", o cadáver é "pouco compatível" com o de uma mulher que sumira apenas "pouco mais de 10 dias antes".

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Sousa, faxineira do navio MSC Musica, tem 35 anos e foi vista pela última vez na manhã de 18 de junho. Como ela fazia o turno noturno, seu desaparecimento só foi notado à 0h53 do dia seguinte, uma segunda-feira. Naquele momento, o cruzeiro navegava entre Veneza, no nordeste italiano, e Brindisi, no sudeste.

O corpo em questão foi achado em 2 de julho, na foz do rio Tagliamento, na costa de Lignano Sabbiadoro, em avançado estado de decomposição. A cidade fica 66 km a leste de Veneza.

"Ele já parecia, logo após ter sido encontrado, pouco compatível com o da mulher desaparecida pouco mais de 10 dias antes, já que, como notara a imprensa, estava danificado pela longa permanência no mar", diz um comunicado da Procuradoria em Brindisi, que conduz a investigação.

"Portanto, essa Procuradoria não ofereceu nenhuma notícia, nem mesmo em termos hipotéticos, para sustentar uma eventual solução do caso. É de todo infundada a informação segundo a qual seria 'provável' a 'identificação do corpo' encontrado nas águas de Lignano Sabbiadoro como 'sendo da marinheira brasileira'", acrescenta a nota, que também é assinada por Casto.

Em entrevista à ANSA, o pai da brasileira, Manoel Sousa, disse nesta segunda que ainda não foi informado oficialmente sobre mais esse desenrolar do inquérito. "Está tudo muito confuso", declarou ele, que está na residência da família em São Paulo, enquanto seu outro filho acompanha a investigação na Itália. Já a MSC Cruzeiros não se pronunciou.

A Procuradoria da República em Brindisi abriu um inquérito por homicídio doloso, porém ainda não identificou nenhum suspeito, além de não descartar outras hipóteses, como afastamento voluntário do navio, homicídio culposo ou suicídio.

A brasileira trabalhava na limpeza do transatlântico e tivera desentendimentos com seu ex-namorado e um superior poucos dias antes do desaparecimento. Na semana de seu sumiço, o pai de Sousa disse à ANSA que não tinha conhecimento de nenhuma ameaça contra sua filha.

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O corpo de uma mulher encontrado em Údine, na Itália, poderia ser da brasileira Simone Scheuer Sousa, de 35 anos, funcionária de um navio da MSC e desaparecida durante um cruzeiro. A Promotoria de Brindisi, que investiga o caso, foi informada pelas autoridades de Údine sobre o corpo e agora conduz testes de reconhecimento do cadáver, que está em estágio avançado de decomposição.

O corpo de uma mulher foi achado em 2 de julho, no mar de Lignano Sabbiadoro, pela Capitania dos Portos de Grado, em Udine. De acordo com fontes da investigação, o cadáver vestia roupas idênticas às quais Simone usava quando desapareceu. Mas falta a confirmação por exame de DNA. Simone foi vista pela última vez em 18 de junho, quando o cruzeiro estava em Veneza, que fica a cerca de 66 quilômetros de onde o corpo foi encontrado.

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Seu desaparecimento foi notificado às autoridades em 19 de junho, quando o navio da MSC estava perto de Pescara, por onde ficou por cerca de uma hora antes de zarpar para Brindisi, onde chegou com atraso. O promotor Milto Stefano De Nozza trabalha com a hipótese de homicídio voluntário cometido por uma pessoa ainda não identificada. Mas outras possibilidades não foram excluídas. O médico legista Lorenzo Desinan ainda não conseguiu estabelecer as causas da morte pela análise dos restos mortais. O corpo pode ter caído no mar antes ou depois da parada do navio em Veneza e ter sido levado pelas correntes marítimas do Adriático.

A família de Simone, que vive em São Paulo, tinha lançado um apelo para tentar encontrar a brasileira. Os investigadores italianos apreenderam tudo que estava na cabine da mulher e analisa também as imagens das câmeras de segurança. Simone Scheuer Sousa fazia parte da tripulação do MSC Musica e trabalhava na limpeza do transatlântico. De acordo com familiares e amigos, a brasileira teria rompido recentemente um namoro de dois anos com um colega, qua a teria traído.

Manoel Sousa, pai de Simone Scheuer Sousa, a brasileira de 35 anos que desapareceu de um navio de cruzeiro na Itália, não consegue encontrar motivos para o sumiço de sua filha.

Simone trabalhava na área de limpeza do MSC Musica, mas desapareceu misteriosamente no último domingo (18), quando o transatlântico estava atracado em Veneza, no nordeste italiano. Seus colegas perceberam a ausência na madrugada seguinte, quando o navio já estava em mar aberto, navegando rumo a Brindisi, 700 km ao sul da capital do Vêneto.

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Há relatos de que Simone teria sumido após um desentendimento com seu chefe e depois de ter terminado um namoro de dois anos com outro colega. Mas, em entrevista à ANSA, Manoel disse não ter conhecimento sobre eventuais ameaças contra a filha.

"Não, a gente não ficou sabendo. Teve um bate-boca com o supervisor dela, mas são coisas de serviço", conta o pai, que afirma estar "arrasado", sem encontrar algo que justifique o desaparecimento. "Não tem nada, minha filha tem cabeça", garante.

O relato sobre a "boa cabeça" de Simone é corroborado por quem a conhece de perto. Maricelma Cavenaghi foi sua chefe durante três anos em uma clínica de fisioterapia em São Paulo e diz que a brasileira é uma pessoa "equilibrada".

"Você podia falar e falar que não tirava ela do sério. E se você a tirava do sério, ela ficava quieta. Me surpreendeu essa história de desavença. Ela é extremamente calma, tranquila, sorridente, falava baixo. Quando dizia 'oi', já estava com um sorriso aberto, não tinha tristeza", salienta a fisioterapeuta.

Simone trabalhou no setor administrativo de sua clínica durante os anos de 2005, 2006 e 2007 e, mesmo depois de trocar de emprego, fazia visitas frequentes à ex-chefe. A última delas foi em abril do ano passado, quando já era funcionária da MSC.

"Ela é uma pessoa extremamente boa, com coração enorme, muito carinhosa. É evangélica, centrada e muito família", diz Maricelma.

Espera

A família de Simone mora na zona sul de São Paulo (SP) e, segundo seu pai, acompanha o caso à distância. Na Itália, as investigações são coordenadas pela Guarda Costeira, que ainda não deu notícias sobre o possível paradeiro da brasileira.

O MSC Musica realiza neste verão europeu uma rota circular pelo mar Mediterrâneo, passando por Grécia e Montenegro, além de Veneza e Brindisi. Nesta quarta-feira (21), o navio navega entre as cidades gregas de Santorini e Pireu.

A última vez que Manoel e Simone conversaram foi na quinta-feira passada (15), três dias antes do sumiço, e nada aparentava algo fora da normalidade. "Infelizmente, estamos aguardando. Estamos aqui na expectativa, foi ontem [20] que teve todo o rebuliço. Na quinta-feira, ela falou que estava normal. A gente fica arrasado, mas até agora não temos nada de informações concretas", diz o pai.

MSC

Por meio de uma nota, a MSC Cruzeiros informou que o desaparecimento foi constatado à 00h53 da madrugada e notificado imediatamente para a Guarda Costeira da Itália. "Ao mesmo tempo, a equipe de segurança do navio também efetuou buscas a bordo.

Até o momento, a tripulante continua desaparecida e todas as frentes de investigação realizadas com as autoridades marítimas seguem em andamento", diz a nota, que ainda traz uma declaração de Adrian Ursilli, diretor geral da empresa no Brasil.

"Estamos acompanhando a situação de forma muito próxima e no mais alto nível da companhia, por envolver um de nossos tripulantes. Desde o primeiro momento, estamos trabalhando em estreito contato com as autoridades locais e com a família para prestar o suporte necessário. Infelizmente, até o momento não há novas informações", afirma o executivo.

O Ministério das Relações Exteriores confirmou, nesta segunda-feira (1º), a morte de uma brasileira que viajava para a Tailândia. Regina Dezani da Costa, de 39 anos, se sentiu mal durante um voo para o país asiático, na madrugada de domingo (30). 

Devido ao mal-estar da passageira, a tripulação decidiu fazer um pouso de emergência em Doha, capital do Catar. A brasileira foi atendida por médicos que estavam no avião e depois encaminhada para um hospital próximo, mas não resistiu e morreu durante o socorro. 

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Ainda não se sabe a causa da morte. De acordo com o Itamaraty, ela era natural de Votuporanga (SP), mas morava em São Paulo e ia com amigas para o país asiático. Os parentes irão para Brasília com o objetivo de, junto ao Ministério, tentar agilizar a vinda do corpo para o Brasil. 

A modelo transexual brasileira Valentina Sampaio disse em entrevista à AFP que se sente orgulhosa de ser um ícone do movimento transgênero, enquanto se prepara para a estreia nas passarelas de Milão na Semana de Moda, que começa na quarta-feira.

Com 1,77 de altura, olhos verdes, lábios carnudos, pele clara, cabelos castanhos e nenhuma maquiagem, a esbelta modelo é antes de tudo uma menina bela e tímida, que diz não ter sofrido as dificuldades da maioria das transexuais para ser aceita e que sonha em desfilar com grandes nomes da moda italiana, como Armani.

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Primeira transgênero a ser capa da revista de moda Vogue Paris, Valentina está satisfeita com a homenagem feita na edição francesa de março da famosa publicação.

"Sim, estou orgulhosa. Acho que este é um momento importante, a moda é um instrumento onde as coisas podem fluir livremente. Neste momento está sendo debatido (a questão dos transexuais), falado, para que no futuro a gente possa ser livre desses preconceitos", explica a modelo de 22 anos.

Valentina iniciou sua carreira no Brasil há quase quatro anos, chegando a ser embaixadora da L'Oreal e figura de destaque da Semana de Moda de São Paulo, em outubro de 2016, após desfilar para marcas como Água de Coco e Vitorino Campos.

"Quero seguir batalhando por um mundo melhor", diz a jovem, com tom suave, apesar de falar sobre um assunto tão delicado e doloroso como a transexualidade e sua luta para que seja vista como algo normal.

"Não vejo isso como um defeito, como uma anomalia", explicou Valentina, que durante toda a entrevista evitou usar os termos transgênero, transexual e a sigla LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais).

- Um segredo: a mudança de sexo -

"Cada um é cada um, João é João, Maria é Maria, Valentina é Valentina", diz, de forma divertida, embora não queira revelar seu segredo.

"Não falo disso", respondeu assertivamente ao ser questionada sobre a cirurgia de mudança de sexo.

Sobre a crescente visibilidade da transexualidade, Valentina assegura que "não quer rotular ou dar títulos".

"Me matriculei em Fortaleza na faculdade de Arquitetura, depois passei para a de Moda, por isso sempre quis visitar a Itália. Estou encantada", conta durante a entrevista realizada em um parque do centro de Milão, cidade que visita pela primeira vez.

Filha de um casal jovem, "meu pai tem 45 anos e minha mãe, 42", Valentina cresceu em uma pequena localidade do Ceará, onde garante que não se sentiu discriminada e contou com o respeito e apoio dos pais.

"Desde criança, desde menino, sempre me senti uma menina", afirma.

"Eu cresci no interior do nordeste, no Ceará, fui protegida naquele lugar pequeno, onde todo o mundo te conhece e te respeita. No começo da carreira aconteceram coisas. Também vi coisas, (ouvi) comentários feios", afirma, lembrando ter perdido um de seus primeiros contratos de uma campanha publicitária por ser transexual.

"Era uma marca mais conservadora. Decidiram que não era uma boa imagem para a marca", explica.

"Me senti mal, queria deixar esse trabalho. Mas aquilo não me parou", acrescentou.

Valentina, que não usa seu nome de batismo, junto com Lea T, filha do ex-jogador Toninho Cerezo, porta-voz da diversidade de gênero, racial e orientação sexual nas Olimpíadas do Rio-2016, faz parte do primeiro grupo de modelos brasileiras que lutam abertamente contra o preconceito e a violência contra os transexuais.

"O conselho que eu tenho para dar é que eles (os transexuais) têm que acreditar neles mesmas, mesmo nas dificuldades. Nada pode pará-los", diz a modelo que tem 35.000 seguidores no Instagram.

"Muitas vezes não existem oportunidades para essas pessoas, as portas estão fechadas quando chegam aos seus ouvidos. Acho que isso tem que acabar. É importante que qualquer trabalho que você vai fazer seja pelo seu profissionalismo, por seu talento", sustenta.

Valentina Sampaio, assim como a diretora da Vogue Paris, Emmanuelle Alt, estão convencidas de que a batalha estará vencida quando não for necessário explicar as razões pelas quais escolheram uma transexual para trabalhar.

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