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Camila Alves é uma mamãe e tanto e mostrou que está preocupada com a alimentação dos filhos. Ela tem três herdeiros, Levi, de sete anos, Vida, de cinco e Livingston, de dois, todos fruto de seu relacionamento com Matthew McConaughey. Em entrevista à revista Us Weekly, ela contou como é a rotina gastronômica na casa do casal:

- Eu vou fazer variações do que eu estou cozinhando para o jantar. Nós fazemos um monte de arroz e feijão, mas o favorito de Levi é macarrão com molho de carne.

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A mamãe, que se tornou uma cidadã norte-americana e brincou com paparazzi, também assumiu que nas refeições coloca ingredientes como cenouras e brócolis, dando ao alimento um ar mais saudável e delicioso. Ela também admitiu que as crianças também não resistem a um clássico sanduíche:

- Se eles querem um sanduíche, eles querem peru e queijo. Mas eu gosto de fazê-los de uma forma divertida! Eu vou cortar os sanduíches em forma de corações. Eles são muito bons, mas eles passam por fases onde dão um pouco mais de trabalho. Eu acho que no final você apenas tem que continuar colocando a comida para baixo. Coloque boas opções e eles vão começar a comer.

Um juiz espanhol abriu uma investigação sobre o assassinato de uma brasileira, supostamente pelas mãos de seu marido, um delegado de polícia da embaixada espanhola em Brasília, que já é investigado pela justiça brasileira.

O magistrado Eloy Velasco, da Audiência Nacional (principal instância penal espanhola), aceitou a denúncia apresentada na Espanha pela filha de ambos e decidiu convocar o delegado Jesús Figón no dia 30 de junho, segundo um auto judicial divulgado nesta quarta-feira.

O juiz admite que a justiça brasileira está investigando o caso, mas lembra que, segundo o sistema judicial espanhol, "até que os fatos sejam julgados por um ou outro país, ambos podem investigá-los".

Por isso, o magistrado convoca o delegado a depor no dia 30 de junho em Madri e pede à Interpol Brasil "a possibilidade de que permitam a transferência do acusado para depor nesta condição e nesta data".

O delegado Figón, conselheiro de Interior na embaixada espanhola no Brasil, foi detido no dia 12 de maio em Vitória, Espírito Santo, depois de supostamente assassinar sua esposa, Rosemary Justino Lopes.

O policial se entregou voluntariamente à polícia brasileira, relatando, segundo a imprensa espanhola, que sua mulher, que sofria de depressão pela perda de um filho, o atacou com uma faca após uma discussão e que, embora só tivesse a intenção de se defender, acabou esfaqueando a esposa com a mesma arma.

O delegado espanhol foi libertado depois de depor à justiça brasileira, e o ministro de Assuntos Exteriores espanhol, José Manuel García-Margallo, mostrou a disposição de Madri em retirar a imunidade diplomática do policial.

Depois do novo terremoto que atingiu o Nepal nesta terça-feira, 12, causando mais mortes e destruição, a brasileira Camile Guarino Porto, de 28 anos, moradora de São Roque, região de Sorocaba, decidiu deixar o país asiático. Ela estava na capital, Katmandu, realizando trabalho voluntário, quando o primeiro terremoto devastou o país, no dia 25 de abril, e decidiu permanecer lá. Agora, após o novo tremor, Camile prepara a volta ao Brasil. "Não tenho mais condições psicológicas e físicas para ficar aqui", relatou nas redes sociais.

No primeiro terremoto, o prédio em que estava começou a balançar e cair, mas Camile se jogou ao chão e escapou dos escombros. Em seguida, anunciou que ficaria no país para ajudar as pessoas. Desta vez, Camile correu para a rua após primeiro tremor. "Este segundo tremor deixou todo mundo em choque. Foi um tremor de 7,3 graus, balançou muito, muito mesmo. As pessoas saíram para as ruas gritando, assustadas", contou.

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Segundo ela, muitas casas que ficaram fragilizadas depois do primeiro terremoto, acabaram caindo. "Tem chovido muito e as pessoas estavam em casa. Aí tremeu forte, forte mesmo, e todo mundo entrou em desespero. Foi terrível, similar ao primeiro", relatou. Camile disse que já estava pensando em voltar, pois seu filho Gilvan Gabriel, de 6 anos, está com o pai em São Roque. "Tenho que pensar em minha mãe, que está aqui (em Katmandu) com as equipes voluntárias, mas está ficando difícil."

A brasileira espera a chegada de outras equipes de voluntários prevista para os próximos dias. "Estão vindo pessoas que irão dar a ajuda necessária, o que me faz pensar ainda mais em voltar para o Brasil. Nunca fui de desistir, mas eu realmente não tenho mais estrutura. Gostaria de pedir perdão a todos (os que vão ficar)." Natural de Aracaju (SE), Camile mora há 11 anos em São Roque e há 6 meses está no Nepal ajudando a mãe, coordenadora de uma entidade de acolhimento a crianças órfãs.

Itália

Brasileiros que moram na Itália relataram um tremor de terra na região do Vêneto, norte do País, na madrugada desta terça-feira. De acordo com a artista plástica Daniela Guedes Ribeiro, ela sentiu a casa tremer por alguns segundos, em Refrontolo, na região de Treviso. Autoridades locais informaram que um primeiro tremor de magnitude 3.5 teve como epicentro a cidade de Vidor. Um segundo abalo ocorreu na região de Belluno logo em seguida, mas não houve destruição.

Após quase 16 de horas de aflição à espera de notícias de Mariana Malaguti Uchôa, 26, os pais da designer que está no Nepal em uma viagem sabática tiveram informações sobre a filha. O pai, Paulo Uchôa, contou que recebeu um telefonema por volta das 2h da madrugada deste domingo (26) de um cunhado, avisando que Mariana tinha acabado de postar uma mensagem no Facebook. Na sequência, ela enviou um breve e-mail para os pais: "Estou em um lugar seguro, fiquem tranquilos. Menos medo", relataram eles ao Estado.

O recado encerrou um período de agonia de Paulo e sua mulher, Cristina Malaguti Uchôa. "Ficamos o dia inteiro sem informação, foi horrível", disse o pai. A descoberta sobre o terremoto no Nepal, que deixou mais de 2.000 mortos, ocorreu na manhã de sábado, quando Cristina acessou um portal de notícias.

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Em um primeiro momento, ela não sabia que a filha estava numa cidade próxima a Katmandu, epicentro do terremoto. Paulo, ao ver que o número de mortos aumentava, decidiu contar para Cristina que a filha deles estava numa cidade próxima ao epicentro da tragédia.

"Quando contei onde ela estava, deu pane geral aqui, começamos a entrar em parafuso. Eu já estava muito ansioso e ela (mãe) ficou também. Decidimos mobilizar amigos para ajudar a localizar a Mariana", afirmou Uchôa em seu apartamento, na Gávea, zona sul do Rio. Ele entrou em contato com uma amiga que já foi à Índia algumas vezes, professora de yoga. "Ela acionou contatos que tinha lá".

O movimento de busca pela jovem cresceu nas redes sociais. "Um grupo de nove indianos receberam a mensagem e, coincidentemente, quatro deles conheceram a Mariana lá. Um deles falou que esteve com ela antes do terremoto. Logo depois, ela entrou no Facebook, ficou sabendo que estávamos apavorados e se manifestou". Os pais passaram o sábado ao lado do telefone e acessando a internet, na esperança de que ela mandasse algum recado.

Mariana está em um vilarejo a cerca de 10 km da capital, onde dá aulas de capoeira para crianças e pratica yoga. Em seu relato no Facebook, disse que no local onde está não houve "muitos danos físicos", uma vez que a cidade tem pequenas construções.

"Pude sentir muito forte o tremor aqui, e mais uma vez pude acreditar e vivenciar a potencia da natureza. Parece que o tremor pode voltar hoje, mas estou em área de segurança, não tem grandes prédios nem construções", afirmou aos amigos, a quem pediu calma e acrescentou: "Aqui a terra treme e ai os corações palpitam!".

A viagem da designer, programada por um ano, teve início em dezembro de 2014, quando a jovem foi para a Índia, onde percorreu diversas cidades, e depois seguiu para o Nepal. Ela já tinha ido embora do País, mas decidiu voltar. Há cerca de 15 dias está no Nepal. "Ela se identificou muito com a cultura deles. Foi uma primeira vez, seguiu viagem, mas depois voltou. A volta não estava prevista". Os planos de Mariana são seguir a viagem a partir do fim do mês, quando programa viajar para a Indonésia. O retorno para o Brasil está previsto para agosto.

A preocupação da família foi agravada pelo fato de Mariana ter perdido o celular. Os contatos são feitos semanalmente, por e-mail. Antes da madrugada de hoje, o último e-mail foi enviado na quarta-feira. Apesar de já terem recebido notícias da jovem, os pais querem agora ouvir a voz da filha, mas sabem das dificuldades de comunicação no País. "Parece que existe tendência de permanecerem os abalos naquela região por mais 15 a 20 dias. Queremos falar isso para ela".

Na manhã de domingo, o clima na casa de Mariana era de alívio. "Estou moído, parece que levei uma surra. É uma sensação de impotência absurda", disse o pai.

Um aumento na publicação e a explosão da literatura juvenil fazem do Brasil um país em plena efervescência literária. A escritora Ana Maria Machado analisa que lugar o livro ocupa no Brasil, convidado de honra do Salão do Livro 2015 de Paris.

P: Em que se caracteriza a literatura brasileira em comparação com seus vizinhos da América Latina?

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R: A literatura brasileira é particular, em primeiro lugar, porque é escrita em português. Viemos de uma tradição levemente diferente, apesar de ser ibérica. Por exemplo, o realismo mágico, que tanto marcou a literatura hispânico-americana, não é tão frequente em nosso país. E isso embora o primeiro (a fazê-lo) tenha sido um brasileiro, Machado de Assis, que escreveu no século XIX "Memórias Póstumas de Brás Cubas".

Temos uma tradição em geral mais realista, com o realismo social de Jorge Amado desde os anos 30 e, posteriormente, o realismo psicológico. Mas o que mais nos caracteriza hoje em dia é uma grande diversidade de vozes. Trata-se da primeira geração verdadeiramente alfabetizada em todo o país e há uma eclosão de novas vozes, de gente que escreve sobre as cidades com uma diversidade de experiências urbanas. É difícil medir onde isso vai nos levar, mas este fenômeno de efervescência é muito emocionante.

P: Este fenômeno se traduz em uma explosão no número de livros publicados?

R: Há um maior número de títulos publicados, e publicamos mais na internet que nos jornais. Na lista de escritores que vêm ao Salão do Livro de Paris há um grande número de jornalistas que reuniram seus artigos em um livro, ou que escrevem romances com esta experiência da escrita do dia a dia. Isso leva a uma escrita por vezes fragmentada, com uma linguagem muito viva, muito realista, e um apego às questões urbanas. Tivemos uma urbanização quase selvagem, devido à rapidez com que foi feita, e todos estes problemas aparecem nos livros.

Além disso, há muitos leitores jovens e a literatura juvenil está muito desenvolvida no Brasil, tanto pela qualidade quanto pelo número de escritores. Houve a partir dos anos 1990 um programa do governo que permitiu comprar livros juvenis para distribui-los pelas bibliotecas das escolas. Isso desenvolveu muito este setor do mercado.

P: Que lugar o livro ocupa na sociedade brasileira?

R: Saltamos da cultura oral à cultura audiovisual e eletrônica sem verdadeiramente fazer uma parada significativa na etapa de Gutenberg.

A sociedade brasileira sempre foi muito desigual. Isso teve consequências na educação em geral. As pessoas vêm de famílias nas quais não havia livros. Não tivemos bibliotecas suficientes. A leitura não era valorizada e há esterótipos negativos sobre as pessoas que leem.

Atualmente, há quase uma biblioteca em cada município. Mas as bibliotecas sofrem no Brasil. As pessoas não têm o costume de ir e não sabem o que se pode encontrar em uma biblioteca. Não é um espaço de ócio ou de descoberta, mas simplesmente um lugar onde os alunos fazem seus deveres.

Apesar disso, devemos ter esperança e continuar trabalhando para divulgar o livro.

Declarações recolhidas por Emmanuelle Trécolle

O australiano Brock Wall, de 34 anos, é suspeito de ter assassinado a brasileira Fabiana Palhares, de 35, em Varsity Lakes, subúrbio da cidade de Gold Coast, na Austrália. De acordo com o site Gold Coast Bulletin, o crime aconteceu na segunda-feira (2), na casa em que Fabiana morava com Wall. Ela estaria grávida.

Ainda segundo o noticiário australiano, a vítima foi encontrada inconsciente, com graves ferimentos provocados por uma machadinha. Ela foi socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu. Aos jornais locais, vizinhos descreveram Fabiana como uma pessoa simpática.

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Wall foi preso e indiciado pelo homicídio. Ele também poderá responder pela morte do feto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A empresa brasileira Robtec afirma ter produzido a primeira guitarra totalmente impressa em 3D do mundo. O instrumento, inclusive, já foi utilizado durante uma apresentação realizada durante o 11º Seminário de Tecnologias Robtec, em São Paulo.

Segundo a empresa, a experiência de imprimir o produto totalmente em três dimensões é pioneira. Antes, apenas o corpo da guitarra foi criado desta maneira. Ao sair da impressora, o instrumento recebeu apenas acessórios metálicos para garantir o funcionamento perfeito.

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“É um primeiro protótipo, porém a estrutura e o som produzido já são muito próximos de uma guitarra utilizada por grandes bandas. O resultado final, sem dúvida, é um grande exemplo dos avanços da impressão 3D”, pontua o diretor geral da Robtec, Luiz Fernando Dompieri.

O estudo Avaliação do Risco de Extinção da Fauna Brasileira, desenvolvido por 929 especialistas entre 2010 e 2014, mostra que atualmente 1.051 espécies de animais estão ameaçadas de extinção. Na primeira edição, de 2003, eram 627. "A situação não piorou. O universo analisado quintuplicou, daí o aumento da lista", afirmou o diretor de pesquisa, avaliação e monitoramento de biodiversidade do Instituto Chico Mendes, Marcelo Marcelino, responsável pela coordenação do trabalho.

Ao todo, foram avaliadas 7.647 espécies. Do total, 11 foram consideradas extintas, 121 tiveram sua situação agravada. A situação piorou, por exemplo, para o tatu-bola. "Seu habitat, a caatinga, vem sofrendo uma redução. Além disso, a espécie é muito vulnerável à caça", explicou Marcelino. Para outras 126, a ameaça foi reduzida, mas ainda persiste.

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O trabalho mostra que 77 espécies saíram da situação de risco - entre elas, a baleia Jubarte. Em 2012, foram contabilizados 15 mil indivíduos, quantidade significativamente maior do que os 9 mil encontrados em 2008. Duas espécies dos macacos uacaris e o peixe-grama também saíram da situação de perigo. Os números foram apresentados nesta quinta-feira, 22, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Além do balanço, ela anunciou um pacote de medidas para tentar preservar a fauna brasileira. Entre as ações, está a moratória da pesca e comercialização da piracatinga, por cinco anos.

A regra, que começa a valer a partir de janeiro de 2015, tem como objetivo proteger o boto vermelho e jacarés, que são usados como isca. "Vamos criar um grupo para tentar encontrar alternativas a essa prática", afirmou Izabella. A pesca acidental e comercialização de tubarão-martelo e lombo-preto também estão proibidas, a partir da agora. As duas medidas foram adotadas em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura.

Izabella anunciou também a criação de uma força-tarefa de fiscalização, formada pelo Ibama, ICMBio e Polícia Federal para combater a caça de fauna ameaçada, como peixe-boi da Amazônia, boto cor-de-rosa, arara azul de lear, onça pintada, tatu-bola, tubarões, arraias de água doce. A ministra também anunciou a extensão da bolsa verde para comunidades em situação de vulnerabilidade econômica em regiões consideradas relevantes para conservação de espécies ameaçadas de extinção. A bolsa será no valor de R$ 100 mensais.

A maquiadora brasileira Denise Moretti Batista, de 33 anos, foi encontrada morta abraçada ao filho de dois anos, na casa em que residia, em Melbourne, na Austrália. A família dela, que mora em Jundiaí, região de Campinas (SP), autorizou exames para que a causa da morte seja identificada. Um irmão e a mãe de Denise, Clara Moretti, viajam nesta quarta-feira (6) para aquele país a fim de acompanhar o caso. O corpo da brasileira, que fez carreira bem sucedida no exterior, foi encontrado pelo marido australiano.

De acordo com Luís Fernando Batista, irmão de Denise, o marido contou que o casal tinha ido à praia com o filho e, ao retornar, ela jantou e subiu com o menino para o quarto. Naquela noite, o casal dormiu em quartos separados e, de manhã, ao entrar o quarto da mulher, o marido a teria encontrado já morta, segurando o filho nos braços. A criança estava acordada. A família já decidiu que o corpo da jovem será cremado na cidade de Melbourne. A decisão foi tomada em razão do custo para trazer o corpo para o Brasil.

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Segundo Luís Fernando, o translado custaria cerca de R$ 90 mil e o governo brasileiro não ajudaria a bancar a despesa. O Itamaraty informou que está dando apoio a família, mas as leis brasileiras não preveem ajuda financeira nesses casos. Denise nasceu em Jundiaí e se mudou para Londres em 2004, formando-se maquiadora profissional numa escola inglesa renomada. Durante a carreira, participou de eventos de moda importantes, como o London Fashion Week, e maquiou personalidades como a top Kate Moss. Em 2011, conheceu o marido e se mudou para a Austrália, onde o casal teve um filho.

A estudante brasileira Thais Moreira, de 20 anos, imigrante ilegal na França que recebeu aviso de expulsão ao solicitar sua regularização no país, ganhou o direito de permanecer provisoriamente em solo francês. A autorização foi dada pelo Ministério do Interior e foi informada à família pelas autoridades de Val-de-Marne, na periferia de Paris, que a autorizaram a "terminar seus estudos".

A informação foi dada à família e a professores de Thais no Liceu Suger, onde ela estuda. Assinada pelo vice-prefeito de Polícia de Val-de-Marne, Hervé Carrère, a autorização de permanência valerá por seis meses. Não há ainda garantia de permanência definitiva no país. "É um imenso alívio", afirmou, porém, um professor de Thais.

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A situação da brasileira se complicou em 7 de março, duas semanas após solicitar a regularização. Ela e sua família não tinham visto. Desde 2009 na França, Thais decidiu pedir a legalização. Em razão de um período de férias no Brasil e da renovação de seu passaporte - o que, na prática, dividiu em dois o tempo de permanência no país, reduzindo-o a menos de cinco anos -, o Ministério do Interior francês entendeu que ela não preenchia os requisitos para a legalização e deveria deixar o país. A decisão motivou a mobilização de colegas, pais e professores da escola onde ela estuda para se tornar fotógrafa. À mobilização, uniram-se as ONGs Rede Educação sem Fronteiras (RESF) e Federação dos Conselhos de Pais de Alunos (FCPA).

O governo da França ordenou que a estudante brasileira Thais Moreira, de 20 anos, radicada há cinco na periferia de Paris, seja expulsa do país em 30 dias. A ordem foi a resposta do Ministério do Interior ao pedido de regularização feito por ela. Após protesto de vizinhos, colegas e organizações não governamentais, o processo de expulsão foi suspenso, mas deve ser retomado na semana que vem.

Até agora, Thais Moreira, que cursa o ensino técnico, não tinha autorização legal para viver na França, mesmo caso de sua mãe. Ao completar cinco anos de residência, a família pensou ter preenchido os requisitos da lei para conseguir a regularização, mas a polícia não pensa da mesma forma.

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Thais mora com seus irmãos e sua mãe - que chegaram à França dois anos antes - em Nogent-sur-Marne, a 15 quilômetros de Paris. Assim como toda a família, vive sem visto de permanência no país, obrigatório para brasileiros em caso de permanência superior a três meses na Europa. Isso não impediu que ela estudasse em escolas públicas e gratuitas, como autoriza a lei francesa.

Atualmente, a jovem está no primeiro ano de um curso preparatório para a formação profissional em fotografia. Bem integrada à escola e à sua comunidade, decidiu solicitar no final de fevereiro os documentos de estrangeira residente na França. A resposta veio em 7 de março, por meio de um ofício do Ministério do Interior, chamado Obrigação de Deixar o Território Francês (OQTF) - em tradução para o português. O documento dá 30 dias de tolerância a estrangeiros em situação irregular, prazo limite para que abandonem o país.

Até então, a família de Thais acreditava preencher os requisitos estabelecidos pelo Ministério do Interior, que estabelece que estrangeiros vivendo há cinco anos na França ou com pelo menos três anos de escolarização têm o direito de solicitar o visto de permanência.

O problema é que a jovem retornou ao Brasil uma vez no período, quando também renovou o seu passaporte. Aos olhos da lei, a última entrada de Thais no território data de menos de cinco anos - o que abre a brecha para a expulsão.

O Estado solicitou entrevista à família, mas recebeu o recado de que nem Thais nem sua mãe falariam sobre o caso. Um advogado já foi posto à disposição pela Rede Educação Sem Fronteiras (RESF), uma organização não governamental de socorro a estudantes estrangeiros na França. E a brasileira conta ainda com o apoio da Federação dos Conselhos de Pais de Alunos (FCPA), instituição que também lançou um movimento de apoio à sua permanência. As duas organizações publicaram uma petição sob o título "Thais vive aqui! Thais estuda aqui! Thais fica aqui".

Manifestação

O processo de expulsão foi, por ora, interrompido, mas pode ser retomado após a análise do mérito, o que deve acontecer até 2 de abril. Para convencer as autoridades, uma manifestação foi realizada na última terça-feira na frente da sua escola, o Liceu Suger, em Seine Saint-Denis, com a presença de professores, pais de alunos, colegas de escola e autoridades públicas do município. "Ainda não temos nenhum retorno de parte do governo", disse ao Estado Marlène Ley, professora de Francês, História, Geografia e uma das mestres da brasileira.

"Thais é a melhor aluna de Francês de sua turma. É uma estudante que fez esforços enormes, é séria, é motivada e tem ótima iniciativa", conta Marlène. "A decisão foi uma facada nas costas. Fazemos tudo para que os alunos sejam bem-sucedidos e então algo assim acontece. É revoltante." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo da França ordenou que uma estudante brasileira de 20 anos, radicada há cinco na periferia de Paris, seja expulsa do país em 30 dias. A ordem foi a resposta do Ministério do Interior ao seu pedido de regularização. Até aqui, Thais Moreira, em ensino técnico, não tinha autorização legal para viver na França, mesmo caso de sua mãe. Ao completar cinco anos de residência, a família pensou ter preenchido os requisitos da lei, mas a polícia pensa diferente.

Thais mora há cinco anos com seus irmãos e sua mãe - que chegou à França dois anos antes -, em Nogent-sur-Marne, a 15 quilômetros de Paris. Desde então, e como o resto da família, vive sem visto de permanência no país, obrigatório para brasileiros em caso de permanência superior a três meses na Europa. Isso não impediu que ela estude em escolas públicas e gratuitas, como autoriza a lei francesa. Hoje, a jovem segue o primeiro ano de um curso preparatório para a formação profissional em fotografia.

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Bem integrada à escola e à sua comunidade, decidiu solicitar no final de fevereiro os documentos de estrangeira residente na França. A resposta veio há 20 dias, em 7 de março, por meio de um ofício do Ministério do Interior, o Obrigação de Deixar o Território Francês (OQTF). O documento dá 30 dias de tolerância a estrangeiros em situação irregular, prazo limite para que abandonem o país.

Até então a família de Thais acreditava preencher os requisitos estabelecidos pelo Ministério do Interior, que estabelece que estrangeiros vivendo há cinco anos na França ou com pelo menos três anos de escolarização têm o direito de solicitar o visto de permanência. O problema é que a jovem retornou ao Brasil uma vez no período, quando também renovou o seu passaporte. Aos olhos da lei, a última entrada de Thais no território data de menos de cinco anos - o que abre a brecha para a expulsão.

A reportagem solicitou entrevista à família, mas recebeu o recado de que nem Thais, nem sua mãe falariam sobre o caso. Um advogado já foi posto à disposição pela Rede Educação Sem Fronteiras (RESF), uma organização não-governamental de socorro a estudantes estrangeiros na França. E a brasileira conta ainda com o apoio da Federação dos Conselhos de Pais de Alunos (FCPA), instituição que também lançou um movimento de apoio à sua permanência. As duas organizações publicaram uma petição sob o título "Thais vive aqui! Thais estuda aqui! Thais fica aqui!".

O processo de expulsão foi, por ora, interrompido, mas pode ser retomado após a análise do mérito, o que deve acontecer até 2 de abril. Para convencer as autoridades, uma manifestação foi realizada na terça-feira, 25, em frente à sua escola, o Liceu Suger, em Seine Saint-Denis, com a presença de professores, pais de alunos, colegas de escola e autoridades públicas do município. "Ainda não temos nenhum retorno de parte do governo", disse Marlène Ley, professora de Francês e História-Geografia e uma das mestres da brasileira. "Thais é a melhor aluna de francês de sua turma. É uma estudante que fez esforços enormes, é séria, é motivada e tem ótima iniciativa", conta Marlène. "A decisão foi uma facada nas costas. Fazemos tudo para que os alunos sejam bem-sucedidos e então algo assim acontece. É revoltante."

O caso tem potencial explosivo na França em meio às eleições municipais - o segundo turno acontece no domingo, e os partidos de extrema direita, xenofóbicos, têm desempenho acima de sua média. Além disso, a situação de Thais lembra a de outra estudante, a romena Leonarda Dibrani, de 14 anos, extraditada com a sua família em 2013. O caso Leonarda gerou passeatas públicas em várias cidades da França e obrigou o presidente François Hollande a se pronunciar, autorizando seu retorno - mas não o de sua família.

O governo brasileiro não tinha recebido até o começo da noite desta quinta-feira, 02, pedido de ajuda da família de uma adolescente do Paraná de 17 anos que morreu, segundo parentes, num atentado que matou outras quatro pessoas em um bairro de Beirute, no Líbano. "O Itamaraty não recebeu do consulado brasileiro em Beirute qualquer informação", informou a assessoria da Pasta.

Autoridades libanesas ou representantes da comunidade brasileira no País também não tinham ainda acionado os diplomatas do consulado.

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Ainda por meio de sua assessoria, o Itamaraty sugeriu que a família da estudante Malak Zahwe, que teria sido morta no atentado, procure a Divisão de Assistência Consular, em Brasília, ou o consulado na capital do Líbano. Malak nasceu e passou a infância em Foz do Iguaçu. No Líbano, ela morava com o pai e três irmãos. A estudante estava no bairro Haret Hareik, em Beirute, quando um carro bomba explodiu, ferindo cerca de 20 pessoas.

Rio de Janeiro - A 35ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) premiou 266 estudantes, de acordo com resultado divulgado nessa quarta-feira (18) e disponível no site oficial do evento. Um processo seletivo no início de 2014 vai definir os alunos que vão representar o país em competições internacionais.

Mais de 4 mil escolas da rede pública e privada de ensino e 155 instituições de ensino superior de todo o país participaram da competição, organizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

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Mais de 200 mil estudantes e seus professores participaram da 35ª OBM que foi feita em três fases. Dos 266 premiados, 82 são do nível 1 (6º e 7º anos do ensino fundamental); 71 do nível 2, (8º e 9º anos do ensino fundamental); 61 do nível 3 (ensino médio) e 52 do nível universitário.

Para o coordenador-geral da competição, professor Carlos Gustavo Moreira, o Brasil está evoluindo bastante e está à frente de países de muita tradição. No entanto, diz que a disputa da Olimpíada Internacional de Matemática, próximo passo dos estudantes brasileiros, será muito difícil.

"É claro que gostaríamos de ganhar medalhas de ouro todo ano, mas a Olimpíada Internacional é extremamente competitiva com países muito forte e que treinam especificamente para a competição. O Brasil tem ficado à frente de países com muita tradição, como a França, Alemanha, mas de países como a China é muito difícil ganhar, pois eles têm uma base muito ampla e um treinamento muito forte, durante muitos anos", explicou o professor.

Os estudantes premiados na 35ª OBM não têm vaga garantida para a Olimpíada Internacional, que será disputada em julho de 2014 na África do Sul. Os classificados vão passar por um processo de treinamento e o resultado deve sair no início de maio do ano que vem.

O objetivo principal da Olimpíada Brasileira de Matemática não é tornar o estudante um profissional desse tipo de disputa. Segundo o professor Carlos Gustavo Moreira, o objetivo é influir no ensino da matemática, de forma a torná-lo mais criativo e mais conectado com a ciência, além de descobrir talentos para a pesquisa científica.

De acordo com o professor, o Brasil tem ficado com frequência entre os 20 primeiros do ranking e a expectativa é que o país consiga bons resultados daqui para a frente. "A gente tem bastante esperança que a equipe brasileira consiga resultados preciosos nas próximas olimpíadas internacionais, em particular porque o Brasil vai organizar as Olimpíadas Internacionais de 2017. Então, a gente quer conseguir ganhar mais destaque até lá", disse Carlos Moreira.

Para o professor, o sucesso da China nessa competição internacional se deve à forma com que aquele país prepara os estudantes. "Os alunos são tirados das escolas na China para treinar exclusivamente para a Olimpíada de Matemática, e se ganharem já têm a vaga assegurada em qualquer universidade do país e não precisam mais estudar o nível médio”, informou.

O Parlamento russo aprovou, nesta quarta-feira (18), um decreto que concede anistia ao grupo de 30 ativistas do Greenpeace presos durante um protesto contra a exploração do petróleo no Ártico, em setembro. O anúncio foi feito na conta da organização no Twitter. No grupo, está a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, de 31 anos, que foi libertada em 20 novembro do Centro de Detenções em São Petersburgo, após pagamento de fiança. Ana Paula e outros 27 ativistas e dois jornalistas foram detidos em 19 de setembro, depois que tentaram escalar uma plataforma de petróleo.

De acordo com o Greenpeace, ainda não está claro quando as 26 pessoas de nacionalidade não russa poderão deixar o país, uma vez que eles não possuem visto de saída do território russo. "Ao aceitar a anistia, o grupo não assume sua culpa, mas as investigações contra eles chegam ao fim", afirma o Greenpeace no site.

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Uma brasileira foi encontrada morta na noite desta quinta-feira, 12, na Itália, dentro de um centro de estética do qual era proprietária na cidade de Mola di Bari, na região da Puglia, de acordo com a Agência Ansa. O corpo de Bruna Bovino, de 29 anos, estava semicarbonizado em cima de uma maca do estabelecimento, rodeado por velas. Os bombeiros foram chamados por vizinhos, que sentiram o cheiro de queimado.

Um médico-legal da polícia italiana afirmou que o corpo da jovem tem algumas lesões no crânio, mas que "poderiam ser compatíveis com uma queda". "A cena onde o corpo foi encontrado não esclarece muita coisa. Serão necessárias mais investigações e perícias", disseram os policiais. De acordo com a imprensa local, Bruna era filha de um italiano e de uma brasileira e o centro de estética, denominado Arwen, estava em nome dela. No fim de agosto, outra brasileira, Marília Rodrigues Silva Martins, foi encontrada morta na Itália. Grávida do proprietário da empresa para a qual trabalhava, a jovem de 29 anos teria sido assassinada pelo pai da criança, o italiano Claudio Grigoletto.

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A bióloga brasileira Ana Paula Maciel, de 31 anos, deixou nesta quarta-feira (20), o Centro de Detenções em São Petesburgo, na Rússia, após pagamento de fiança de 2 milhões de rubros (R$ 138 mil). Na terça-feira (19), a Justiça russa concedeu liberdade à gaúcha. A brasileira é a primeira do grupo de 28 ativistas e 2 jornalistas a ganhar a liberdade - eles foram detidos em 19 de setembro depois que tentaram escalar uma plataforma de petróleo em protesto contra a exploração no Ártico. O chanceler brasileiro Luiz Alberto Figueiredo telefonou para Ana Paula com o objetivo de manifestar apoio, segundo a conta oficial do Itamaraty no Twitter.

Em nota, o Greenpeace afirmou que ainda não foram divulgados pela Justiça russa os detalhes sobre as condições e restrições impostas àqueles que ganharem liberdade provisória. "Não se sabe, portanto, se Ana Paula poderá deixar o país ou receber visitas. Essas informações devem ser esclarecidas nos próximos dias", disse a ONG. "Meu coração de mãe sempre me disse para eu manter a fé. Mal posso esperar para ter minha amada filha nos meus braços e de volta para casa. Sabemos que o caso ainda não terminou, mas minha filha é uma guerreira e superará tudo isso no final", afirmou Rosangela Maciel, mãe de Ana Paula, segundo o Greenpeace.

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Até agora, de acordo com a ONG, a Justiça russa concedeu liberdade provisória, sob fiança, a 18 pessoas do grupo de ativistas. O pagamento está sendo providenciado pelos advogados. Onze pessoas ainda aguardam suas audiências. E um deles, o australiano Colin Russell, teve a prisão estendida por três meses.

"As imagens da nossa querida amiga Ana Paula saindo do Centro de Detenções é algo que milhões de pessoas ao redor do mundo vão receber como sinal de esperança. Esperamos que os outros 29 guerreiros tenham o mesmo destino, que possam voltar para suas famílias e que sua mensagem pelo Ártico alcance as pessoas", afirmou o diretor executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo. "Porém, nenhum de nossos amigos estará, de fato, em liberdade enquanto as acusações continuarem de pé e enquanto eles não puderem voltar para suas casas". A situação da brasileira é um dos principais temas do encontro entre o chanceler Luiz Alberto Figueiredo e o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, que ocorre nesta quarta em São Petersburgo.

A motorista Rosângela Maciel, mãe da bióloga e ativista Ana Paula Maciel, sentiu-se aliviada com a libertação da filha, na Rússia, nesta quarta-feira, 20, depois de dois meses em prisões de Murmansk e São Petersburgo. "A sensação é de alegria", resumiu. "Agora, meu coração está mais leve." Até o fim da tarde, Rosângela, que mora em Porto Alegre, não havia falado com Ana Paula e, por causa do fuso, havia transferido a expectativa de um contato para a madrugada desta quinta-feira (21), pelo horário brasileiro.

A certeza de que a bióloga e ativista do Greenpeace saiu da cadeia veio por informações da organização e também pelas fotos do noticiário eletrônico, que Rosângela não conseguiu ver com a rapidez que desejava porque passou o dia atarefada com o transporte de estudantes e, nos intervalos, com o atendimento dos telefonemas de parentes e amigos. Apesar do alívio, as informações sobre o futuro próximo da filha ainda são escassas.

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"Soubemos que ela iria passar a noite na casa de uma advogada do Greenpeace", revelou a mãe. "Depois, é possível que a organização providencie alojamento para todos os que forem libertados", previu, admitindo ainda não saber que exigências a Justiça da Rússia impôs ao período de liberdade da ativista. Rosângela afirmou estar convicta, no entanto, de que a filha não será autorizada a viajar para o Brasil. Orientada pelo Greenpeace, já está com as malas prontas. Assim que a organização enviar as passagens, ela e a neta Alessandra embarcam para a Rússia. No reencontro, é certo que não fará qualquer apelo para a bióloga deixar o ativismo de lado. A mãe reitera que sempre apoiou a escolha da filha e que não é agora que deixará de fazer isso.

Autoridades russas libertaram nesta quarta-feira a ativista brasileira do Greenpeace Ana Paula Maciel de uma prisão de São Petersburgo. Ela é a primeira integrante do grupo de 30 ativistas a sair da prisão, informou o grupo.

O pedido de fiança de Ana Paula foi aceito na terça-feira, um dia depois da divulgação da possibilidade de libertação sob fiança de três russos que faziam parte do grupo. Já o ativista australiano Clin Russell teve sua prisão preventiva estendida por mais três meses.

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"Ana Paula Maciel deixou a prisão! Eles está livre! É a primeira dos 30 do Ártico", escreveu o escritório russo do Greenpeace no Twitter.

Ao deixar o local, Ana Paula segurava um cartaz no qual estava escrito "Salve o Ártico". Ela não conversou com os jornalistas que estavam do lado de fora do local onde ela estava detida. Ana Paula e seu advogado entraram num carro e seguiram para um hotel.

Tribunais russos determinaram que 17 dos ativistas podem deixar a prisão mediante pagamento de fiança. Audiências sobre os casos de outros 12 ativistas devem acontecer nos próximos dias. Todos são acusados por vandalismo.

Ainda não estava claro se os que forem libertados sob fiança poderão deixar o país ou transitar pela cidade. O grupo foi detido em 19 de setembro após tentar escalar uma plataforma de exploração de petróleo no Ártico pertencente à estatal russa Gazprom.

A justiça russa liberou nesta terça-feira (19) a brasileira Ana Paula Maciel, militante do Greenpeace que foi detida durante uma ação do grupo no Oceano Ártico em setembro deste ano. Segundo um anúncio da ONG no Twitter, Paula foi solta após o pagamento de fiança. Ela é a primeira ativista estrangeira libertada dos 30 militantes que foram detidos na ação.

"Ana Paula Alminhana Maciel será liberada por meio de fiança, segundo o tribunal de São Petersburgo", anunciou o Greenpeace na rede social. "É a primeira não russa", completaram.

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Na segunda-feira (18), a Rússia libertou três russos também por meio de fiança de 45 mil euros: o porta-voz Andrei Allakhverdov, a médica Ekaterina Zaspa e o fotógrafo Denis Siniakov. A justiça do país também decidiu prolongar por mais três meses a detenção do australiano Colin Russell. (Edgar Maciel, com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press)

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