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O dólar à vista fechou mais uma sessão em queda nesta terça-feira, 17, depois de, pela manhã, chegar a subir até os R$ 3,42. Investidores já apontam que a moeda opera agora num patamar de equilíbrio na casa dos R$ 3,40. Diante da alta volatilidade dos últimos dias, operadores também identificam que, quando o câmbio escapa um pouco mais, para perto dos R$ 3,43, chama a realização de lucros.

No fim do dia, a moeda americana fechou em R$ 3,4103, com baixa de 0,04%, diminuindo a tendência de queda da maior parte da tarde. Na mínima, chegou a R$ 3,3907, com baixa de 0,63%. Às 17h17, o dólar para maio caía 0,28% para R$ 3,4135. O volume à vista não foi dos mais fortes, somou US$ 955 milhões, e no mercado futuro, às 17h17, estava em US$ 14,5 bilhões. O dia foi de alta das cotações do petróleo no fechamento.

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O banco também destacou as emissões externas de algumas companhias brasileiras nos últimos dias; além da realização de lucros, o mercado também falou em fluxo positivo hoje - financeiro e comercial.

Duas empresas realizaram emissões no exterior na semana passada. A Light captou US$ 600 milhões em títulos com vencimento em 2025; e o Banco do Brasil emitiu US$ 750 milhões com vencimento em 2023. Em 2018, as captações no exterior já somam US$ 14,3 bilhões e, conforme informou a editora do Broadcast Silvana Rocha, estão no radar ainda emissões corporativas externas da Andrade Gutierrez, Santander e Lojas Americanas.

O cenário político, apesar de sempre presente nas conversas dos operadores, impactou menos os negócios hoje no câmbio, que oscilou mais em função de questões específicas do mercado.

As incertezas do cenário norte-americano mantiveram a cautela no mercado de câmbio nesta quarta-feira, 14, e o dólar teve mais um dia de movimento predominantemente "lateral". Depois de ter registrado baixa pela manhã, a moeda americana assumiu leve viés de alta no período da tarde, conservado até o encerramento dos negócios. A decisão de política monetária do Federal Reserve, na semana que vem, segue como principal foco dos investidores, que também acompanham o noticiário acerca das medidas protecionistas de Donald Trump.

Depois de ter caído até 0,45% pela manhã, o dólar à vista inverteu a tendência no início da tarde, subiu até 0,17% e acabou por fechar perto da estabilidade, aos R$ 3,2639 (+0,07%). O noticiário doméstico teve como principal destaque o primeiro dia do Fórum Econômico Mundial, realizado em São Paulo, que foi apenas monitorado.

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"O mercado de câmbio segue sem grande volatilidade, uma vez que as movimentações estão mais concentradas nos mercados de ações. Enquanto o dólar estiver oscilando no intervalo entre R$ 3,20 e R$ 3,30, não há motivo para grandes questionamentos", disse Roberto Serra, sócio e gestor da Absolute Invest.

Pela manhã, havia expectativa com pelo menos dois indicadores de atividade econômica dos Estados Unidos: as vendas no varejo e a inflação no atacado, medida pelo Índice de Preços ao Produtor (PPI). O mercado mostrou certa frustração com os dados mistos revelados, mas prevaleceu a leitura de que o gradualismo deve ser mantido na condução da política monetária do Fed. As vendas no varejo dos EUA recuaram 0,1% em fevereiro ante janeiro, ante previsão de alta de 0,3%. A frustração com a contração das vendas enfraqueceu o dólar ante moedas fortes. Por outro lado, o PPI subiu 0,2% na mesma comparação, pouco acima das estimativas, de alta de 0,1%.

"Estamos a uma semana da reunião do Fed e há poucos indicadores econômicos relevantes a serem divulgados até lá. De tudo o que se viu até agora, prevalece a percepção de que a economia dos EUA cresce, mas não muito. E a inflação segue baixa, o que praticamente descarta uma mudança na política do Fed", disse um gerente de câmbio.

A maior movimentação do dia no exterior ocorreu com a notícia de que o governo dos Estados Unidos pretende reduzir em US$ 100 bilhões o déficit comercial que tem com a China. A sinalização reforçou o temor de tomada de novas medidas protecionistas e acabou por fortalecer pontualmente o dólar ante moedas emergentes e exportadoras de commodities.

A segunda-feira, 12, foi de agenda escassa, o que contribuiu para uma sessão morna no mercado de câmbio brasileiro, especialmente no mercado futuro. Ao longo do dia, o dólar oscilou em um intervalo estreito, de apenas R$ 0,01, com consolidação de viés de alta no período da tarde. Ao final dos negócios, a moeda americana ficou em R$ 3,2578 no mercado à vista, com ganho de 0,18%.

A pressão compradora foi determinada pelo cenário externo, que mostrou queda dos preços do petróleo e alguma cautela do investidor com indefinições do quadro norte-americano. Por outro lado, foi amenizada pelo início dos leilões de swap cambial do Banco Central, que, ao que tudo indica, deverá promover a rolagem integral dos vencimentos de abril. E como as movimentações do quadro eleitoral ainda se mostram incipientes, os investidores apenas monitoram alguns dos eventos políticos.

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"O dia apresentou um quadro misto, com o dólar sem um direcionamento muito claro no exterior e no Brasil. Com a agenda muito fraca, os mercados operaram em 'stand by'", disse Ignácio Crespo, economista da Guide Investimentos.

Crespo afirma que a principal expectativa para os próximos dias é a reunião de política monetária do Federal Reserve, na próxima semana. "Mais relevante que a decisão em si serão as sinalizações do Fed, à medida que o mercado vem aumentando a precificação de quatro altas de juros nos Estados Unidos", disse o economista.

Os preços do petróleo aceleraram a queda no período da tarde, para o patamar de 1%, com os investidores à espera de indicadores de produtividade e estoques, além dos relatórios mensais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Agência Internacional de Energia (AIE) na quarta e na quinta-feira, respectivamente.

Para a terça-feira, a expectativa é com o resultado do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI), um dos mais importantes indicadores de inflação a serem divulgados antes da decisão de política monetária do Fed.

As bolsas europeias operaram sem sinal único nas horas iniciais do pregão desta quinta-feira, 8, diante da expectativa pela decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). A comunicação do BCE, porém, acabou por enfraquecer o euro, o que beneficiou ações de exportadoras da região e apoiou os índices acionários. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,05%, em 376,62 pontos.

O BCE manteve a política, como esperado. A novidade, porém, foi que seu comunicado retirou uma menção à possibilidade de elevar o montante do programa de compra de bônus, caso o cenário piore. A notícia, num primeiro momento, fortaleceu o euro, porém a moeda comum perdeu força diante de outros sinais favoráveis a uma política monetária mais relaxada do BCE. O presidente da instituição, Mario Draghi, reafirmou sua preocupação com a trajetória fraca dos preços. "O quadro da inflação não mudou muito", admitiu ele. "Um amplo grau de estímulo monetário continua a ser necessário", enfatizou.

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O euro mais fraco ajudou as ações de exportadoras europeias, já que o câmbio nesse caso representa uma vantagem para essas companhias. A libra também se enfraqueceu durante o pregão, o que ajuda as exportadoras britânicas.

Além disso, houve expectativa entre investidores por detalhes sobre o plano do governo do presidente americano, Donald Trump, de elevar tarifas à importação de aço e alumínio. Durante o pregão europeu, contudo, não houve novidades nessa área.

Na agenda de indicadores, as encomendas à indústria da Alemanha recuaram 3,9% em dezembro ante janeiro, após ajustes sazonais. Analistas previam baixa bem menor, de 1,5%.

Entre as ações em destaque, Casino caiu 3,66% em Paris, após o balanço da varejista francesa mostrar queda forte no lucro, de 2,68 bilhões de euros em 2016 para 120 milhões de euros no ano passado, embora ela tenha registrado crescimento nas vendas.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,63%, a 7.203,24 pontos. Entre os bancos, Lloyds subiu 0,37% e Barclays, 0,64%, enquanto a petroleira BP subiu 0,72%. Já a mineradora Glencore caiu 1,10%, em jornada negativa para o cobre.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,90%, a 12.355,57 pontos. Deutsche Telekom subiu 0,72%, entre os papéis mais negociados, e Deutsche Bank caiu 0,58%. E.ON teve alta de 0,99%, no setor de energia, enquanto a companhia aérea Lufthansa caiu 1,66%.

Na bolsa de Paris, o CAC-40 ganhou 1,28%, a 5.254,10 pontos. No território positivo, Total subiu 0,82% e Crédit Agricole, 0,29%. Já Air France-KLM caiu 4,51%, após divulgar números atualizados sobre o número de passageiros transportados.

Na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB avançou 1,15%, a 22.731,10 pontos. No setor bancário italiano, Intesa Sanpaolo subiu 0,56% e Banco BPM, 1,95%. Eni teve ganho de 0,50%, enquanto Telecom Italia se destacou, com ganho de 4,63%.

Em Madri, o índice IBEX-35 teve ganho de 0,49%, a 9.646,20 pontos. Santander subiu 0,20%, Telefónica avançou 2,06% e Abengoa B cedeu 1,75%, na praça local. Iberdrola teve alta de 1,27%.

Em Lisboa, o PSI-20 fechou em alta de 1,04%, em 5.395,13 pontos. Banco Comercial Português subiu 0,52% e EDP-Renováveis avançou 2,52%, enquanto Galp Energia teve alta de 0,58%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 4, pelo Banco Central (BC), mostrou que a projeção para a cotação da moeda americana no fim de 2018 seguiu em R$ 3,30. Há um mês, já estava neste mesmo valor. O câmbio médio de 2018 seguiu em R$ 3,28, ante os mesmos R$ 3,28 anotados um mês atrás.

No caso de 2019, a projeção dos economistas do mercado financeiro para o câmbio no fim do ano foi de R$ 3,39 para R$ 3,38 ante R$ 3,40 de quatro semanas atrás. Já a expectativa do Relatório Focus para o câmbio médio seguiu em R$ 3,34 - ante R$ 3,35 previsto há quatro semanas.

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O mercado financeiro alterou levemente suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2018. A expectativa de alta para o PIB este ano foi de 2,66% para 2,70% no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 5. Há um mês, a perspectiva estava em 2,69%. Para 2019, o mercado manteve a previsão de alta do PIB de 3,00%. Quatro semanas atrás, a expectativa era de 2,80%.

O Banco Central atualizou suas projeções para o PIB no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado em dezembro. O crescimento projetado para 2017 - dado ainda não divulgado oficialmente pelo IBGE - é de 1,0%. Para 2018, a estimativa é de 2,6%.

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No Focus desta segunda, a projeção para a produção industrial de 2018 passou de avanço de 3,18% para alta de 3,35%. Há um mês, estava em 3,14%. No caso de 2019, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 3,00%, mesmo porcentual de quatro semanas antes.

Na semana passada, o IBGE informou que a produção industrial subiu 2,8% em dezembro ante novembro, encerrando 2017 com alta acumulada de 2,5%.

No Focus desta segunda, a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2018 permaneceu em 55,40%. Há um mês, estava em 55,60%. Para 2019, a expectativa no boletim Focus foi de 58,00% para 57,95% ante 57,70% de um mês atrás.

Câmbio

 

O Relatório de Mercado Focus mostrou que a projeção para a cotação da moeda americana no fim de 2018 seguiu em R$ 3,30. Há um mês, estava em R$ 3,34. O câmbio médio de 2018 foi de R$ 3,30 para R$ 3,28 ante R$ 3,32 de um mês atrás.

No caso de 2019, a projeção para o câmbio no fim do ano permaneceu em R$ 3,40, mesmo valor de quatro semanas atrás. Já a expectativa para o câmbio médio seguiu em R$ 3,35 de uma semana para outra ante R$ 3,33 de quatro semanas atrás.

O preço do bitcoin e de outras moedas digitais despencou, depois que o principal político financeiro da Coréia do Sul disse no início da semana que uma repressão à negociação desses ativos ainda era possível. Em pouco mais de 24 horas, o valor do bitcoin foi de US$ 12.328,27 para US$ 9.610,05 às 12h33 (horário de Brasília) desta quarta-feira (17). O valor significa uma queda de quase 50% em apenas um mês, de acordo com a Bloomberg.

O ministro das finanças, Kim Dong-Yeon, disse em uma entrevista à estação de rádio de Seul, TBS, que proibir a negociação das moedas digitais era uma opção. Ele informou que a decisão estava sujeita a uma revisão minuciosa do governo.

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Segundo a CBC News, as observações das autoridades sul-coreanas têm influenciado os mercados globais de bitcoin e de outras moedas digitais nas últimas semanas. A alta demanda dos investidores por estes ativos financeiros chegou a criar uma espécie de taxa que os sul-coreanos precisam pagar para comprá-los.

Nos EUA, o órgão regulador de títulos e câmbio alertou para os riscos de se investir em criptomoedas e perder tudo, já que elas não estão respaldadas pelas leis que protegem os investimentos comuns. A comissão também reiterou que está fazendo todo o possível para perseguir estas violações, segundo um comunicado.

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O dólar recuou ante algumas de suas principais rivais, com analistas dizendo que a demanda de grandes instituições pela moeda está recuando no fim do ano.

O Wall Street Journal Dollar Index, que compara a divisa americana com uma cesta de outras 16 moedas, recuou pelo terceiro dia consecutivo, com queda de 0,2%, para 86,60.

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No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava para 113,27 ienes, de 113,19 ienes na tarde de ontem, o euro subia para US$ 1,1897, de US$ 1,1867; e a libra avançava para US$ 1,3403, de US$ 1,3377.

Muito da típica demanda de fim de ano por dólares vem da necessidade de bancos e outras instituições de ajustar os passivos e os ativos denominados em dólares em seus balanços, de acordo com alguns analistas. Essa necessidade por dólares foi atenuada ao passo em que companhias e outras instituições faziam acordos para obter liquidez em dólar em dezembro.

Além disso, o declínio do dólar vem em meio a sinais de um recente recuo do otimismo dos consumidores americanos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de ouro encerraram o pregão desta quarta-feira, 20, em leve alta, no dia da aprovação da reforma tributária no Congresso dos Estados Unidos e em movimento oposto ao dólar.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega em fevereiro teve alta de US$ 5,40 (+0,43%), terminando em US$ 1.269,60.

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A moeda americana caiu na sessão, em meio a um certo nível de incerteza em relação à demora na aprovação da reforma tributária no Congresso americano. Na terça-feira, após ser votada na Câmara, senadores democratas ameaçaram obstruir o voto na Câmara alta. O texto teve de ser levemente modificado e retornou aos deputados, que deram o aval final no meio da tarde.

Por 224 votos a favor e 201 contra, a reforma tributária foi aprovada e prevê o corte de US$ 1,5 trilhão em impostos no país nos próximos dez anos. O texto segue para sanção do presidente Donald Trump.

"O metal amarelo está atualmente no processo de um salto técnico com resistência firme encontrada em US$ 1.267,00", afirmou o analista da corretora FXTM, Lukman Otunuga.

O dólar subiu nesta quinta-feira, beneficiado por números indicando alta dos preços ao produtor nos Estados Unidos. Os dados ajudaram a arrefecer temores causados pela ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), divulgada ontem, que traz uma visão mais cautelosa do que o esperado por parte dos dirigentes da entidade.

Perto do horário do fechamento das bolsas em Nova York, a moeda norte-americana caía a 112,26 ienes, de 112,38 ienes no mesmo horário de ontem. Já o euro recuava a US$ 1,1836, de US$ 1,1869.

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Investidores voltaram a comprar dólares após a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de setembro, que subiu 0,4% ante agosto no cálculo com ajustes sazonais, segundo dados publicados hoje pelo Departamento do Trabalho. O resultado veio em linha com a previsão de analistas consultados pelo Wall Street Journal.

Na comparação anual, o PPI teve alta de 2,6% em setembro, maior avanço desde uma alta de 2,8% na comparação anual em fevereiro de 2012. O núcleo avançou 2,1%.

O dólar perdeu um pouco de força ontem, após a divulgação da ata do Fed. Nela, as autoridades se disseram atentas ao comportamento da inflação. Segundo o documento, um novo aperto monetário "dependeria dos dados econômicos nos próximos meses aumentar a expectativa dos dirigentes de que a inflação está avançando rumo à meta de 2% do comitê". No mês passado, o Fed sinalizou que aumentaria a taxa até o final do ano. (Marcelo Osakabe, com informações da Dow Jones Newswires)

O dólar à vista inicia a sessão desta terça-feira, 19, em queda ante o real, acompanhando o enfraquecimento da moeda americana ante divisas principais e em relação à maioria das divisas emergentes e ligadas a commodities. Diante da agenda fraca aqui e lá fora, os mercados seguem concentrados na reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), que começa hoje.

Embora não haja expectativa de mudança na taxa de juros, o banco central norte-americano pode anunciar nesta quarta-feira, 20, detalhes ou até um cronograma sobre a eventual redução de seu balanço patrimonial, atualmente estimado em US$ 4,5 trilhões.

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Às 9h30 desta terça, o dólar à vista no balcão era negociado a R$ 3,1275 (-0,20%), enquanto a moeda para outubro no mercado futuro estava cotada a R$ 3,1335 (-0,30%). No exterior, o Dollar Index, que representa uma média ponderada do valor do dólar em relação a outras seis moedas fortes, recuava 0,19% neste mesmo horário.

O dólar ampliou as perdas ante outras moedas fortes nesta sexta-feira, 11, após dados de inflação mais fracos do que o esperado diluírem as expectativas de novas elevações nas taxas de juros nos Estados Unidos neste ano.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía para 109,05 ienes e o euro subia para US$ 1,1827.

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A gente busca por outras moedas fortes, como o euro e o iene na comparação com o dólar, ganhou novo impulso depois que o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país subiu 0,1% em julho na comparação com o mês anterior, abaixo da alta de 0,2%, que era esperada por economistas consultados pelo Wall Street Journal.

Reforçando o impacto do dado, o presidente da unidade de Dallas do Fed, Robert Kaplan, disse que queria ver mais evidências de que a inflação está no caminho para atingir a meta de 2% antes de elevar os juros pela terceira vez neste ano. Kaplan havia dito anteriormente que sua previsão anterior era de três elevações neste ano, em linha com a previsão mediana dos dirigentes do banco central americano.

O indicador de preços desta sexta-feira foi o mais recente em uma série de leituras de inflação branda que surpreenderam investidores, os quais, no início do ano, apostavam em um crescimento econômico e da inflação nos EUA ao longo dos meses. Segundo os futuros dos Fed funds, compilados pelo CME Group, a possibilidade de uma alta em dezembro passou de 43,1% ontem para 35,9% no fim desta tarde.

Enquanto isso, o risco geopolítico, após ameaças entre os EUA e a Coreia do Norte, continuou no radar, com o dólar caindo a 0,9616 franco suíço. "Não houve nenhuma tentativa aparente da Coreia do Norte ou dos EUA para aliviar os floreios retóricos que tornaram os investidores globais apreensivos", escreveram analistas do Brown Brothers Harriman (BBH), em relatório. "Os participantes do mercado provavelmente permanecerão preocupados com os desenvolvimentos geopolíticos no fim de semana", disseram.

As bolsas europeias oscilaram durante o pregão desta terça-feira, 8, mas ganharam força na reta final da sessão e fecharam em território positivo, em um dia de volumes menores em negociação. Mesmo um dado mais fraco que o esperado da balança comercial da Alemanha não impediu o movimento, apoiado pela desvalorização do euro, que impulsiona as ações de corporações locais.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,16%, em 382,64 pontos.

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Na agenda de indicadores, na Alemanha o superávit comercial subiu a 21,2 bilhões de euros em junho, um pouco abaixo da projeção de 21,4 bilhões de euros dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. As exportações alemãs caíram 2,8% em junho ante maio e as importações tiveram baixa de 4,5%. Na França, houve recuo de 2,8% nas exportações em junho ante maio, mas o número veio dentro do esperado.

Mais para o fim do pregão, porém, os EUA divulgaram um relatório Jolts forte sobre o mercado de trabalho e o sinal positivo da economia americana ajudou o humor nos mercados internacionais. Além disso, o dólar se fortaleceu em relação ao euro após o indicador, o que é positivo para as exportadoras europeias.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou com ganho de 0,14%, em 7.542,73 pontos. Entre os bancos, Lloyds subiu 1,14% e Barclays avançou 0,17%. A petroleira BP teve alta de 0,58%, enquanto as mineradoras Anglo American e Antofagasta subiram 0,15% e 0,58%, respectivamente.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,28%, a 12.292,05 pontos. Entre as ações mais negociadas, E.ON subiu 1,69%, Deutsche Telekom avançou 0,19% e Deutsche Bank caiu 0,03%, em dia de volumes mais baixos. Deutsche Post ganhou 1,4%, após divulgar balanço que mostrou números fortes de negócios no exterior.

O índice CAC-40, da bolsa de Paris, avançou 0,21%, a 5.218,89 pontos. Crédit Agricole subiu 2,79% e BNP Paribas teve ganho de 0,50%, mas Société Générale caiu 0,63%, entre os bancos franceses. A petroleira Total subiu 0,17%, enquanto Claranova recuou 2,08%.

Na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB fechou em alta de 0,08%, em 22.048,30 pontos. Entre os papéis mais negociados, Telecom Italia caiu 2,09% e Intesa Sanpaolo recuou 0,20%, mas Enel, Tiscali e Banco BPM subiram 0,56%, 0,50% e 0,78%, respectivamente. A montadora Fiat caiu 0,10%.

Em Madri, o IBEX-35 subiu 0,55%, a 10.734,70 pontos. BBVA fechou em alta de 0,71% e Santander avançou 0,36%, no setor financeiro, enquanto ArcelorMittal teve ganho de 0,24%

Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 avançou 0,02%, a 5.276,86 pontos, praticamente estável. Banco Comercial Português caiu 0,25% e Galp Energia subiu 0,35%, enquanto Jerónimo Martins avançou 0,53%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Os mercados acionários americanos fecharam em alta nesta segunda-feira, 7, apoiados pelo setor de tecnologia e pelo setor financeiro.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,12%, aos 22.118,42 pontos; o S&P 500 avançou 0,16%, aos 2.480,91 pontos; e o Nasdaq ganhou 0,51%, aos 6.383,77 pontos. Dow Jones e S&P 500 renovaram máximas históricas de fechamento, sendo o 35º recorde do Dow Jones.

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Em dia de poucos indicadores e com a agenda política em Washington escassa devido às férias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, os investidores continuaram apostando no setor de tecnologia, que lidera os ganhos entre os setores do S&P 500 neste ano. A Apple se destacou e fechou em alta de 1,55%; a Amazon.com teve expansão de 0,47% e o Facebook ganhou 1,39%.

Para Davod Schiegoleit, diretor-gerente do US Bank Private Wealth Management, "os balanços corporativos vêm mostrando alguns números muito bons ano a ano". Além disso, ele ressaltou que o relatório de empregos dos EUA de julho, divulgado na sexta-feira passada, "deu um tom sólido aos mercados de ações".

Nesta semana, Blue Apron e a Snap, controladora do Snapchat, que foram amplamente observadas durante suas ofertas públicas iniciais (IPOs, na sigla em inglês) no início deste ano, divulgam seus resultados trimestrais na quinta-feira. Já grandes empresas varejistas, como Macy's, Nordstrom e JCPenney também deverão divulgar seus balanços trimestrais durante a semana.

Nesta segunda-feira, os papéis da Netflix subiram 0,59%, a US$ 181,33, depois que a companhia anunciou a compra da produtora de quadrinhos Millarworld, em sua primeira aquisição. Já a Walt Disney recuou 1,24%, na véspera da divulgação de seu balanço, sendo que o dono da Millarworld fazia histórias que eram usadas como enredo para filmes da Marvel, que pertence à Disney, como "Os Vingadores" e "Capitão América: Guerra Civil".

O maior declínio do índice Dow Jones foi a United Technologies, que recuou 2,44%, após o Wall Street Journal informar que a companhia pode adquirir a fornecedora aeroespacial Rockwell Collins, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto. Fonte: Dow Jones Newswires

Após um viés de baixa nos primeiros negócios, o dólar passou a subir levemente e, há pouco, operava sem direção única, perto da estabilidade, refletindo ajustes em relação ao fechamento anterior. Às 9h28 desta quarta-feira, 26, o dólar à vista subia 0,05%, aos R$ 3,1707, após fechar na véspera aos R$ 3,1690, enquanto o dólar para agosto caía 0,13%, aos R$ 3,1715, ante R$ 3,1755 no fim da sessão ontem.

Segundo o operador da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado Neto, o desempenho quase lateral da moeda americana reflete um compasso de espera pela decisão de juros do Fed, à tarde, e a leve alta do dólar Index na manhã desta quarta no exterior. "O avanço do dólar ante o real, dos R$ 3,11 na sexta-feira passada (21) para o nível de R$ 3,17 nesta quarta reflete ajustes de posições, após fortes quedas da divisa dos EUA ante moedas emergentes e desenvolvidas nas últimas semanas", avalia.

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O diretor da Wagner Investimentos, José Faria Júnior, diz que o dólar costuma subir antes de decisões do Fed e que a percepção de pode sair uma reforma na saúde dos EUA menor que a desejada também está no radar dos investidores.

Aqui, há expectativas sobre a decisão da Justiça em relação à liminar contra o reajuste de alíquotas de combustíveis e, depois de três altas seguidas, o mercado espera o Fed e aguarda desdobramentos sobre o revés do Obamacare no Senado ontem.

Para o diretor da corretora Correparti, Jefferson Rugik, a leve alta à vista está acompanhando o exterior, onde algumas moedas commodities ganham levemente do dólar. Às 9h43 desta quarta-feira, o dólar à vista subia 0,09%, a R$ 3,1717. O dólar para agosto caía 0,08%, aos R$ 3,1735.

A fraqueza do dólar no exterior continuou a pressionar a moeda americana ante o real nesta quinta-feira, 20, que foi influenciada ainda pela entrada de fluxo de estrangeiros e exportadores, levando a divisa a fechar abaixo do nível pré-crise política com a delação da JBS (R$ 3,1340, em 17/5).

Outros fatores contribuíram para o movimento vendedor. Além da deflação do IPCA-15 e a perspectiva de que o Banco Central cortará a Selic em 1 ponto porcentual na próxima semana, esteve no radar dos investidores o aumento de impostos.

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No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,70%, aos R$ 3,1272. O giro financeiro somou US$ 1,25 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1262 (-0,73%) e, na máxima, aos R$ 3,1561 (+0,21%).

O dólar renovou mínimas ante o real diversas vezes nesta tarde em meio a uma entrada de fluxo de exportadores diante da perspectiva de que o dólar poderá cair mais. "Os exportadores estão entrando para garantir os negócios antes que o dólar caia mais", disse um gerente de mesa de derivativos. Mais cedo, foi visto forte fluxo de estrangeiros em meio à continuidade de ingressos de recursos para Ofertas Públicas Iniciais (IPOs) de ações na B3.

Especialistas de mercado apontam para uma série de fatores externos que têm pesado no dólar, começando pela perspectiva de que os juros não deverão subir tão cedo nos EUA e na Europa, crise política em torno do presidente dos EUA, Donald Trump, além de um ambiente geopolítico mais tranquilo.

Além disso, a sinalização do Banco Central Europeu (BCE) de que poderá discutir seu programa de recompra de bônus ainda neste ano levou o euro a subir em torno de 1% ante o dólar, embora o presidente da instituição tenha confirmado que as compras mensais de US$ 60 bilhões em ativos irão até dezembro.

Internamente, o recesso político contribui para a falta de notícias relevantes, com o mercado ainda otimista em torno da aprovação da reforma trabalhista, condenação do ex-presidente Lula e demonstração de esforços da equipe econômica para cumprir a meta fiscal.

O operador da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado Neto aponta que o mercado engatou uma tendência única e "essa tendência está muito embasada no otimismo com a ajuste fiscal, após a aprovação da reforma trabalhista trazer uma perspectiva melhor para a reforma da Previdência".

Para o economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira, existe uma parcela do mercado acreditando que o governo cumprirá a meta fiscal deste ano, o que favorece a visão para o ano que vem. A Fazenda confirmou no fim da tarde que o governo irá aumentar as alíquotas do PIS/Cofins sobre os combustíveis e anunciou que haverá contingenciamento adicional de R$ 5,9 bilhões no orçamento de 2017.

No mercado futuro, o dólar para agosto caiu 0,90%, aos R$ 3,1275. O volume financeiro movimentado somou US$ 12,71 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1285(-0,87%) a R$ 3,1625 (+0,20%).

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou em discurso, nessa sexta-feira (30), que o Brasil está menos vulnerável a choques externos e internos por ter amortecedores "robustos". Em evento do Grupo Estado, o dirigente disse que o BC encara o momento atual de crise política com "serenidade" e ressaltou que a ampliação do prazo de validade da meta de inflação anunciada esta semana vai permitir juros menores de longo prazo.

"Hoje vivemos uma situação econômica capaz de absorver choques", disse Ilan, destacando a melhora do balanço de pagamentos do Brasil e os US$ 375 bilhões das reservas internacionais. Além disso, o regime de câmbio flutuante garante a primeira linha de defesa do País e o BC atua ainda em outras frentes, como o programa de swap cambial. "Isso nos dá conforto para suavizar os choques que venham por aí. Não vai ter nenhum problema no funcionamento do mercado, nenhuma descontinuidade."

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Nas últimas semanas, desde a delação da JBS, o ambiente de crise política provocou aumento da incerteza na economia, observou Ilan. Como consequência, cresceram as dúvidas sobre o andamento das reformas e a implementação dos ajustes econômicos. Mesmo assim, o dirigente ressaltou que o BC encara o momento com serenidade. Nesta sexta, Ilan afirmou que permanece no governo mesmo que haja troca de comando no Planalto.

O discurso de Ilan durou cerca de 40 minutos e o dirigente falou pela primeira vez das mudanças da meta de inflação, anunciadas na quinta-feira. O governo reduziu o referencial para 4,25% em 2019 e 4% em 2020, além de ampliar o prazo de validade da meta para 3 anos. A experiência internacional mostra que outros mercados têm prazos longos para a meta, disse Ilan, citando Estados Unidos e Banco Central Europeu, onde não há uma data de validade.

Juros

Por isso, o Brasil também tentou ampliar o prazo de validade da meta, em vez de decidir a cada dois anos, o referencial agora vale para três anos. "Essa mudança pode parecer pequena, mas não é", afirmou o presidente do BC, destacando que a decisão alonga o horizonte que as pessoas olham. Assim, com expectativas de inflação ancoradas em patamares mais baixos, a economia pode almejar juros de longo prazo mais baixos. "Se a meta é crível, ela faz o juro longo cair."

A meta de inflação de 2020 foi fixada em 4% e o presidente do BC ressaltou que a mudança está sendo feita de forma "gradual, consistente e serena". "Se fizéssemos algo diferente, elevaríamos as expectativas de inflação", disse ele, destacando que isto é a última coisa que o BC quer. Já no caso de 2019, o novo referencial foi definido "exatamente onde as expectativas estavam", que era de 4,25%.

Foram mudanças na política econômica nos últimos meses, durante o governo de Michel Temer, que criaram condições para a queda da inflação e permitiram a redução da meta, afirmou Ilan em seu discurso. Um dos fatores positivos mencionados foi a queda da taxa real de juros, quando se desconta a inflação. O indicador hoje está na casa dos 4,5%, o menor patamar que o País teve em décadas, apesar de ainda estar alto na comparação internacional. Nos anos 90, o juro real superou os 20%, caindo para a casa dos 10% na década seguinte.

Ilan destacou que a taxa básica de juros, a Selic, está em processo de queda, já recuou 400 pontos-base nos últimos meses e há a expectativa de reduções adicionais à frente. Sobre o cenário internacional, Ilan ressaltou que o ambiente continua sendo favorável para o Brasil. O capital segue migrando para mercados emergentes e as incertezas sobre eleições em países importantes se reduziram. "No entanto sempre tem riscos e não podemos assumir que o cenário vai ficar favorável para sempre."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O dólar oscilou nesta quarta-feira, 5, após a divulgação da ata da reunião de março do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que indicou que o BC dos EUA pretende começar a reduzir seu balanço mais adiante neste ano. No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 110,67 ienes e o euro avançava a US$ 1,0681.

Os dirigentes do Fed concordaram na reunião do mês passado que devem começar a reduzir o balanço de US$ 4,5 trilhões do banco ainda neste ano, segundo a ata. Ainda assim, os dirigentes seguem indecisos sobre questões importantes, entre elas o ritmo da redução e para que nível. O BC tem mantido seu portfólio ao reinvestir o lucro de títulos que vencem em novos bônus e títulos hipotecários. A interrupção desses investimentos permitirá a redução do portfólio, o que em teoria impulsionará os juros de longo prazo e o dólar.

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Ainda assim, analistas dizem que a abordagem cautelosa do Fed no ajuste da política deve gerar um resultado mais discreto no mercado. Os dirigentes indicaram que poderiam interromper o processo de elevação dos juros enquanto reduzem o balanço. Os juros mais altos em geral apoiam o dólar, ao tornar os ativos dos EUA mais atraentes para os investidores.

"Nós temos visto que a política do Fed é gradual em tudo", disse Minh Trang, operador sênior de câmbio do Silicon Valley Bank. Segundo ele, o mercado terá tempo para ajustar expectativas à política do Fed.

Os indicadores desta quarta-feira, por sua vez, vieram mistos. A ADP informou que o setor privado dos EUA gerou 263 mil vagas em março, acima da previsão dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, de 180 mil. O relatório oficial de geração de empregos sai nesta sexta-feira. Já o índice de atividade do setor de serviços do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) caiu de 57,6 em fevereiro para 55,2 em março. Analistas esperavam 57,0.

O dólar mostrou sinais de estabilização nesta quinta-feira, 23, após atingir na quarta-feira, 22, a mínima desde novembro. Hoje, o mercado de câmbio monitorou as negociações de uma importante votação na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 110,86 ienes e o euro recuava a US$ 1,0787.

Investidores mantiveram o foco sobre a tentativa do governo do presidente americano, Donald Trump, de aprovar uma reforma no sistema de saúde. Trump diz que a reforma é o primeiro passo de sua plataforma, que incluirá mais adiante cortes de impostos e mais gastos em infraestrutura. O mercado vê a votação atual como um importante teste de força da Casa Branca para aprovar sua agenda no Legislativo. Perto do fim da sessão em Nova York, foi anunciado que a votação havia sido adiada para esta sexta-feira.

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"O fracasso por parte do governo de garantir a reforma da saúde geraria sérias dúvidas sobre a perspectiva para questões mais importantes para os mercados financeiros", afirmaram em nota analistas do Commonwealth Foreign Exchange. "Um cenário como esse deixaria o dólar pressionado em geral no curto prazo."

Entre as moedas emergentes, o peso mexicano atingiu nova máxima neste ano, sendo negociado a menos de 19 pesos por dólar pela primeira vez desde a eleição americana. A reação do peso após bater mínima histórica a 22 pesos ante o dólar em janeiro levou a moeda mais perto para onde ela deveria estar, embora "eu ainda ache que ela está subvalorizada", afirmou o presidente do Banco Central do México, Agustín Carstens, em entrevista à Bloomberg TV. Questionado sobre de quanto seria essa subvalorização, ele disse que de "não mais de 10%".

O dólar operou em geral perto da estabilidade nesta segunda-feira, 20, com investidores de olho na possibilidade de mudanças na política comercial dos Estados Unidos que possam frear o crescimento. Ao mesmo tempo, a libra ficou pressionada, diante da notícia de que o Reino Unido acionará o artigo que inicia as negociações da saída do país da União Europeia, o chamado Brexit, no dia 29. 

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 112,56 ienes e o euro recuava a US$ 1,0742. Lideranças globais tentaram encontrar pontos em comum no comércio na reunião do G-20, que terminou neste fim de semana. O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, convenceu os demais a não incluir uma censura ao protecionismo no comunicado final do encontro.

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O texto agora dá margem aos EUA para o eventual uso de sanções ou outros instrumentos políticos para punir parceiros comerciais que tenham políticas que a Casa Branca julgue injustas. "Há uma ideia de que o protecionismo em geral não é bom para a economia dos EUA nem o dólar", disse Omer Esiner, analista chefe de mercado da Commonwealth Foreign Exchange.

Investidores também se ajustavam a uma perspectiva de um aperto mais gradual na política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O BC americano elevou os juros na semana passada, mas sem deixar de sinalizar o ritmo gradual na condução do aperto. Juros mais altos tendem a impulsionar o dólar, o que torna a moeda mais atrativa para os investidores.

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