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No próximo sábado (18) e domingo (19), o Teatro Marco Camarotti recebe a montagem ‘Cárcere’, do Grupo Corpore de Dança, do Sesc Piedade. Em cena, o debate aborda a falta de liberdade e a repressão. No palco, o público poderá conferir a performance das bailarinas Débora Freitas, Ildete Mendonça, Luara Mendonça, Milla Flor, Vitória Mendes. O ingresso custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).

A montagem, que estreou no ano passado, possui 45 minutos de duração e começou a ser produzida em 2014, sendo resultado de mais de um ano de dedicação, investigação e estudo sobre o tema. De acordo com a diretora Ivana Motta, o trabalho busca traduzir, através da dança, aspectos relevantes do período.

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“Nos debruçamos para encontrar referências que nos motivassem a traduzir em dança, em corpo e movimento, aspetos relevantes deste período. Embora não tenhamos vivenciado a época, consideramos atuais os fatos para compreender o funcionamento político, social e cultura do nosso país”, afirma Ivana Motta. 

Os professores e servidores ativos e aposentados da rede municipal de São Lourenço da Mata acusam a prefeitura da cidade de ameaçar trancar os participantes de uma ocupação em protesto contra o atraso das duas parcelas do 13º e do salário de dezembro na tarde da última segunda-feira (23). 

De acordo com Maria José da Silva, secretária do Sindicato Único de Profissionais do Magistério Público das Redes Municipais de Ensino do Estado de Pernambuco (Sinduprom-PE), o protesto teve início pela manhã, às 9h, e os problemas começaram às 13h quando, em decorrência do encerramento do expediente da prefeitura, os funcionários trancaram a porta da frente e ameaçaram fechar também a porta traseira, por onde saem os funcionários diariamente. Maria também explica que apesar da ameaça, a porta de trás não foi trancada e, portanto, não houve cárcere privado. 

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Ainda de acordo com Maria José, a Secretaria de Finanças da prefeitura alegou que já havia uma ordem de pagamento do 13º salário dos professores e servidores ativos para a manhã desta terça-feira (24) e outra na próxima quarta-feira (25) para os aposentados, informação confirmada em reunião dos manifestantes com a Caixa Econômica Federal. Com a promessa do pagamento, os funcionários desocuparam a prefeitura às 14h. Além da ocupação na segunda-feira (23), Maria José afirma que houveram protestos anteriores pela mesma razão.

A Prefeitura foi procurada pelo Portal LeiaJá para se posicionar sobre o caso e de acordo com o prefeito Bruno Pereira, não houve nenhuma ameaça. Ele classificou o ato como uma junção de "professores da oposição que votaram no ex-prefeito e vieram aqui fazer confusão, só uns 3% dos professores". Quando questionado sobre o que aconteceu na prefeitura e qual a razão das denúncias, Bruno diz que esteve "na Secretaria de Finanças, que fica a poucos metros da prefeitura e viu que alguns professores estavam lá, mas ele não reivindicaram nada, só vieram fazer política", além de reforçar que a prefeitura conseguiu desbloquear R$ 1,7 milhão de dinheiro repatriado do exterior junto com R$ 1,1 milhão de recursos próprios da prefeitura para pagar o 13º salário (cuja primeira parcela está atrasada há sete meses) de professores ativos e inativos. No que diz respeito aos salários de dezembro de 2016, o prefeito afirma que a prefeitura estuda a possibilidade de parcelar o pagamento pois "ainda precisa fechar a folha de pagamento de janeiro". 

Maria José afirma que o sindicato fez uma denúncia ao Ministério Público no dia 19 de dezembro pedindo que os recursos da repatriação fossem bloqueados, pois os professores temiam que eles fossem usados para outros fins e a denúncia foi acatada, ficando o recurso bloqueado no dia 23 de dezembro. Ainda de acordo com ela, os professores solicitaram os extratos dos gastos à atual gestão "para entender a razão de não termos sido pagos com dinheiro que a prefeitura tem em caixa, de recursos do governo para a educação". Maria afirma que o ministério convocou a prefeitura para apresentar documentos alegando quanto pretendia gastar com o dinheiro repatriado e para que fim e a liberação saiu com a condição de que o dinheiro fosse exclusivamente para o pagamento do 13º salário dos servidores. O posicionamento que determina o pagamento dos salários em atraso pode ser visto em texto divulgado pelo site do Ministério Público

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Nesta sexta-feira (11) até o domingo (13), o Teatro Barreto Junior, localizado no Pina, Zona Zul da Cidade, será palco para receber o Espetáculo Cárcere, história que narra o recorte do período em que o Brasil viveu a Ditadura Militar, em 1964, com reflexões artísticas e políticas contextos dos fatos atuais do país.

Executada pelo Grupo Corpore de Dança, do Sesc Piedade, a apresentação tem 45 minutos de duração e propõe exibir os cárceres atuais, refletidos na violência individual e coletiva.

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“O espetáculo instiga a pensar e sentir uma das coisas que todos nós queremos deixar escondido. Em que prisão eu me encontro?”, explica a idealizadora e diretora da montagem, Ivana Motta.

A composição é formada pelas bailarinas Débora Freitas, Graci Costa, Ildete Mendonça, Luara Mendonça, Milla Flor e Vitória Mendes. O figurino e adereços, por Maria Agrelli e iluminação por Eron Vilar. A dramaturgia corporal também é assinada por Almir Martins e Ivana Motta. Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro, com os valores de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). A classificação é de 12 anos.

Serviço

Espetáculo Cárcere – Grupo Corpore de Dança (Sesc Piedade)

Sexta (11) e sábado (12)| 20h

Domingo (13) |19h

Teatro Barreto Junior (R. Est. Jeremias Bastos – Pina) 

Entrada R$ 10,00 (Inteira) e R$ 5,00 (Meia)

Informações: 3361-0097

Na próxima quarta-feira (15), a Faculdade de Direito do Recife sedia debate sobre o sistema carcerário. O encontro, que acontece às 18h, abordará o tema ‘Maternidade e Cárcere’, que tem como proposta discutir e analisar as práticas do sistema prisional. Além disso, os convidados também vão falar sobre as desigualdades entre homens e mulheres.

No encontro, as convidadas irão falar da rotina das mulheres que são mães dentro do sistema carcerário e como acontece a vivência delas com o bebê, durante o primeiro período de 24h e a separação entre mãe e filho. Além dos temas citados, as palestrantes também abordarão a nova Lei de Prisão Domiciliar (Lei 13.257/16), e consequências para as mulheres que atualmente estão cumprindo pena.

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A mesa redonda será composta pelas seguintes profissionais: Maria Madalena Costa, mãe ex-detenta da Colônia Penal Feminina do Recife; Mariana Navarro, psicóloga e doula na Colônia Penal Feminina do Recife e Natália Vilar, graduada em direito pela UFPE, doutoranda da Università degli Studi di Firenze na área de Teoria e História dos Direitos Humanos, mediadora e diretora de pesquisa e consultoria no MEDIAH - Centro de Mediação.

O mais poderoso dos empreiteiros alvos da Operação Lava Jato, Marcelo Bahia Odebrecht, completa hoje, 27, 100 dias encarcerado. Nos meios jurídico, político e empresarial, a efeméride é considerada um marco, por motivos distintos, e tem suscitados debates e batalhas nos tribunais.

Eram 5h30 do dia 19 de junho de 2015 quando uma equipe da Polícia Federal comunicou a prisão dele. Odebrecht, aos 46 anos, estava pronto para uma de suas rotinas matinais: a natação na piscina de sua casa, no bairro do Morumbi, em São Paulo. Seu primeiro pedido aos policiais foi ter acesso ao mandado expedido pelo juiz federal Sérgio Moro - que conduz os processos da Lava Jato, em Curitiba, sede das investigações.

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Nas redes sociais, imediatamente, uma bolsa de apostas informais começou a funcionar. A unanimidade se formava no sentido de que o empresário não permaneceria preso mais do que um fim de semana. Seus defensores alegavam que a prisão era abusiva e seria rapidamente revista. Os céticos iam em outra direção: por ser um homem rico, ele sairia do cárcere porque a Justiça brasileira sempre fora conivente com os poderosos.

A prisão de Odebrecht foi o maior desafio enfrentado até aqui pela força-tarefa do Ministério Público Federal. Chamado pelos demais empreiteiros do esquema de "príncipe", nem mesmo os investigadores acreditavam que ele poderia ficar por longo período encarcerado. Alvo central da 14.ª fase, batizada de Operação Erga Omnes - "vale para todos", em latim -, colocar Odebrecht atrás das grades, para a força-tarefa, era mais do que atingir o suposto líder do esquema de cartel. Sua prisão teve papel simbólico. "A lei deve valer pra todos ou não valer pra ninguém", disse o procurador da República Carlos Fernando de Santos Lima, no dia da prisão.

Dono da nona maior fortuna do País, avaliada em R$ 13 bilhões pela revista Forbes, o presidente do Grupo Odebrecht foi forjado desde criança pelo avô Norberto Odebrecht e pelo pai Emílio Odebrecht para assumir o comando do império familiar. No âmbito da operação, ele é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa em contratos da Petrobras. O empresário nega todas as acusações.

A expectativa da defesa era tirar o empresário do cárcere em um mês. No entanto, antes de o primeiro pedido de habeas corpus ser analisado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF), Moro decretou uma nova prisão preventiva, no dia 24 de julho. O tribunal, então, julga o pedido prejudicado.

"No curso das investigações, surgiram elementos supervenientes que reforçam a relação entre a Odebrecht e o pagamento de propinas no exterior", afirmou Moro na ordem de prisão. As investigações encontraram cinco contas na Suíça que seriam da Odebrecht. Para Moro, a prisão do executivo se faz necessária porque "a Odebrecht tem condições de interferir de várias maneiras na colheita das provas, seja pressionando testemunhas, seja buscando interferência política, observando que os próprios crimes em apuração envolviam a cooptação de agentes públicos".

Defesa

Para a defesa de Odebrecht, os 100 dias dele na prisão são a marca indiscutível de uma "injusta antecipação de punição", um abuso do juiz para mostrar ao País que os poderosos não estão acima da lei. Segundo os advogados, não há elementos que justifiquem a manutenção dele na prisão. Argumentam que o empreiteiro não foi citado pelos delatores e a teoria do domínio do fato não pode ser aplicada para o presidente de um conglomerado empresarial tão grande quanto o Grupo Odebrecht. A expectativa da defesa é de que nesta semana Odebrecht consiga um habeas corpus.

A cerca de 20 dias de completar 47 anos, Odebrecht na parece estar resignado. É o principal orientador da estratégia de confrontar a validade das provas das investigações da Lava Jato, a competência do juiz Sérgio Moro e sua suspeição para julgar o caso. Não pensa em assinar o acordo de deleção premiada, dizem seus assessores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A superlotação carcerária se assemelha a uma forma de maus-tratos, inclusive de "tortura" - declarou nesta terça-feira o representante especial das Nações Unidas sobre a Tortura, Juan Mendez.

"O recurso excessivo ao encarceramento é uma das principais razões da superpopulação carcerária, que cria condições que se assemelham a maus-tratos, ou até a uma forma de tortura", afirmou Mendez, ao apresentar seu mais recente relatório na Assembleia Geral da ONU.

"A população carcerária aumenta nos cinco continentes", frisou, lembrando que alcança, hoje, cerca de dez milhões de pessoas. "É um fardo financeiro muito pesado para os Estados (...) com um impacto negativo nas condições de detenção", completou.

Mendez propôs uma revisão das normas internacionais básicas fixadas pela ONU para o tratamento dos detentos. Essas leis datam de mais de 50 anos e, segundo ele, "são obsoletas em certos aspectos", contradizendo, inclusive, textos sobre direitos humanos.

A regulamentação em vigor não prevê especificamente "a proibição absoluta da tortura e de outras formas de maus-tratos", acrescentou Mendez.

A Polícia de Marília prendeu nesta quarta-feira, 3, um homem suspeito de manter a mulher e uma criança de quatro anos em cárcere privado por pelo menos dois anos. Após receber denúncias da Polícia Militar, conselheiros tutelares encontram a criança ferida no olho e com escoriações no corpo. As duas vítimas estavam trancadas num quartinho de uma construção precária, no bairro cafezal, região central de Marília.

Sandra Venâncio de Souza, 25 anos, disse que ela e o filho eram mantidos em cárcere privado havia pelo menos dois anos pelo marido, João Batista Kaizer, 31 anos. Sandra disse que ela e o menino eram trancados num cômodo da casa, com pouca comida, quando o marido saía. E quando ele ficava em casa, ela e a criança eram proibidas de sair do interior da casa. Segundo ela, Kaizer espancou o menino com um cabo de vassoura, causando a lesão no olho e as escoriações pelo corpo.

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Kaizer negou as acusações, mas foi preso em flagrante por ameaçar a mulher e agredir a criança. Segundo a polícia, vizinhos disseram que chegaram a ouvir gritos de criança dentro da casa, mas que nunca tinham visto a mulher ou o filho dela no local e por isso achavam que Kaizer morasse sozinho. O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado para a Penitenciária de Marília. A criança foi recolhida num abrigo, onde ficará até que o caso seja apurado.

Um policial militar fez os próprios filhos, de 3, 8 e 14 anos, de reféns na manhã deste sábado (20), no Bairro Granja Lisboa, em Fortaleza. Duas crianças foram soltas no início da manhã, mas o menino de 8 anos continuou em cárcere privado até o momento que o pai se entregou à polícia, por volta das 12h. A polícia não soube dizer o que motivou o agente ao ato violento. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, ele foi preso.

A PM foi acionada às 8h50 deste sábado para atender a ocorrência. Três equipes da corporação foram encaminhadas à residência do soldado para negociar a libertação das crianças e a rendição do policial. A mulher do agente informou às autoridades de que ele faz tratamento psicológico.

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Por volta das 12h, o militar exigiu a presença de sua mulher para finalmente se entregar à polícia. A PM afirma que o homem, sem identidade revelada, ainda faz parte da corporação.

Agentes do 4º Batalhão, que efetuaram a negociação disseram que o agente foi levado à delegacia para ser preso. O 12º Distrito Policial, que cobre o bairro onde o cárcere privado aconteceu, não havia registrado o caso até às 14h deste sábado.

Continuam as negociações para que o pai solte a filha de um ano e seis meses que ele mantém em cárcere privado já há mais de nove horas no município de Samambaia, no Distrito Federal, a 25 quilômetros de Brasília. Segundo agentes da Polícia Militar que estão no local, a situação continua complicada.

O pai, que não foi identificado pela PM, mantém a filha refém em casa desde as 7h desta terça, horário no qual a polícia foi acionada. Segundo policiais, o homem aparenta estar sob o efeito de drogas.

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Cerca de 50 policiais fazem cerco ao local. A casa da família fica nos fundos de um terreno onde há dois imóveis. O negociador da polícia conversa com o pai da menina pelo celular e também por gritos.

Em nenhum momento, segundo o agente Lopes, porta-voz da Polícia Militar no local, o homem mostrou o rosto. Segundo parentes, há alimentos na casa e o homem sempre foi considerado um bom pai.

Uma menina de um ano e seis meses está mantida refém pelo próprio pai em uma residência no município de Samambaia (DF), a 25 quilômetros de Brasília, já há aproximadamente seis horas. De acordo com agentes da Polícia Militar que estão no local, o pai aparenta estar sob o efeito de drogas.

A Polícia Militar foi acionada por volta das 7h desta terça-feira. Segundo o agente Lopes, que está no local, a polícia faz um cerco à casa e há 50 policiais na ação de resgate da menina.

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Há um agente negociando diretamente com o pai da criança, cuja identidade não foi fornecida pela PM. Ainda segundo a polícia, a mulher do homem, que conseguiu fugir do cárcere privado, disse que ele está armado. Segundo a PM, tudo indica que o pai da criança irá se entregar.

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