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No dia 4 de abril de 1958, no Rio de Janeiro, nascia Agenor de Miranda Araújo Neto. Mais conhecido como Cazuza, o filho de Lucinha e João Araújo marcou o universo da música popular brasileira com maestria, sensatez e atitude. Apresentado ao Brasil como vocalista do Barão Vermelho, o músico acabou entrando no grupo de rock por intermédio do amigo Léo Jaime. Depois se assumir a liderança da banda, Cazuza não parou mais.

Apesar do sucesso com a trupe de Frejat, o cantor decidiu voar ainda mais. Em novembro de 1985, Cazuza lançou com selo da gravadora Som Livre o primeiro disco solo. Intitulado Exagerado, o LP foi um tremendo estouro na época. Reunindo clássicos como Só as Mães São Felizes e Codinome Beija-Flor, além da faixa-título composta com Leoni, o álbum vendeu quase 750 mil cópias.

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Cantando a força, o amor e a 'brasilidade' em suas canções, destaque para O Tempo Não Para, O Nosso Amor a Gente Inventa, Brasil e Faz Parte do Meu Show, Cazuza pegou 'Um Trem Para as Estrelas' em julho de 1990. Chamado carinhosamente de Caju por familiares, amigos e fãs, o carioca rebelde e enérgico deixou um legado repleto de sabedoria.

Diante de tanto conhecimento musical e social, como seria Cazuza hoje, completando 65 anos de idade, no meio de tantas dúvidas e revoltas que pairam o povo brasileiro? O que se sabe é que ele seria o mesmo, colocando o dedo na ferida de assuntos 'caretas e covardes' com sua ideologia visceral e poética.

Relembre dez hits que marcaram a trajetória artística do eterno Cazuza:

Bete Balanço

Pro Dia Nascer Feliz

Ideologia

Codinome Beija-Flor

O Nosso Amor a Gente Inventa

Faz Parte do Meu Show

Blues da Piedade

Preciso Dizer Que Te Amo

Solidão Que Nada

Vida Louca Vida

No próximo domingo (15), Almério subirá ao palco do Teatro do Parque, na área central do Recife, para exaltar o legado do cantor e compositor Cazuza. O artista traz ao espaço cultural o show Tudo é Amor - Almério Canta Cazuza, turnê que possui o mesmo nome do álbum lançado no ano passado. O disco recebeu colaborações de Ney Matogrosso e Céu.

De acordo com o músico pernambucano, o projeto tem lhe deixado bastante impactado. "O show chegou ao mundo com uma energia belíssima, e eu estou muito empolgado para mostrá-lo no meu estado natal, Pernambuco", explicou. Com direção artística de Marcus Preto, direção musical de Juliano Holanda e coordenação de produção de André Brasileiro e Tadeu Gondim, o espetáculo de Almério vai passear pelas grandes obras eternizadas por Cazuza, o eterno Caju.

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Quem for conferir o projeto vai ter a oportunidade de ver Almério interpretando os clássicos O Nosso Amor A Gente Inventa, Minha Flor, Meu Bebê, Brasil, entre outros sucessos que marcaram gerações. Almério irá se apresentar na companhia de Juliano Holanda (guitarra), Rapha B (bateria), Guga Fonseca (teclado) e Roger Victor (contrabaixo).

"Eu queria gravar Cazuza com um nordestino e tinha certeza de que essa voz tinha que ser a do Almério", declarou Ione Costa, da instituição sociocultural Parças do Bem. Ione é responsável por ter idealizado o projeto musical. Os ingressos para o show de Almério estão à venda no site Sympla.

Serviço

Show Tudo é Amor - Almério Canta Cazuza

15 de maio | 19h

Teatro do Parque - Rua do Hospício, 81, Boa Vista

Ingressos: R$ 80 (inteira) / R$ 40 (meia-entrada)

Em entrevista ao programa The Noite, Ney Matogrosso abriu o jogo sobre o nude vazado em agosto do ano passado. Ele esclareceu que tudo não passou de um acidente, mas mostrou acreditar que a grande repercussão aconteceu pelo fato dele ser um homem de 80 anos de idade.

"Acha que eu ia postar aquilo de propósito no Instagram? Foi sem querer, era para outro canto. Acho que não teve nada negativo com a história, pelo contrário. Disseram que eu quebrei mais um paradigma, não quero quebrar nada... Achavam que um homem de 80 anos de idade não poderia estar naquela situação. Azar deles", disse.

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Ao longo da entrevista, Ney comentou sobre o início da carreia, em que sofria muito preconceito pela sua forma de vestir e se expressar - ele afirmou que era chamado de travesti por conta disso.

"O Jornal do Brasil passou dois anos sem publicar meu nome porque dizia que não publicava travesti. Nunca fui um travesti, nunca ocupei ou quis ocupar o lugar da mulher. Então, cadê o Jornal do Brasil? O editor dizia que não gostava de mim", frisou.

O cantor comentou sobre o eterno Cazuza, que foi um grande amigo e amor em sua vida, mas acabou morrendo por complicações gerada pela AIDS.

"Ia muito na casa dele, ele sentia muita dor nos pés e eu ficava massageando os pés dele. Um amigo é um amor. Amor e amizade acho que é uma coisa só. Ali tinha sido as duas coisas e era uma só. Ele queria que eu tomasse AZT [droga para o tratamento da AIDS] para ficar na mesma onda que ele. Eu dizia: Cazuza, não quero ficar nessa onda. Não sabia o que ia acontecer comigo", contou.

Se estivesse vivo, o cantor e compositor Cazuza ( 1958-1990) completaria 64 anos de idade nesta segunda-feira (04). Vocalista do Barão Vermelho, é dono de diversos sucessos como "Codinome Beija-Flor", "Bete Balanço" e "Pro Dia Nascer Feliz". Confira abaixo cinco curiosidades sobre a vida e obra do cantor

 Surgimento do “Cazuza”

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Agenor de Miranda Araújo Neto, seu nome de batismo, logo virou Cazuza (Sinônimo de moleque na região Nordeste). Este apelido veio de seu pai, que já o chamava assim desde a gravidez. João (Pai de Cazuza) chegou a presidir a gravadora Som Livre, por isso, Cazuza passou sua juventude cercado das principais figuras do MPB como Elis Regina, Caetano Veloso etc.

 Cazuza foi amigo de infância de Pedro Bial

Ambos se conheceram na escola. Em uma entrevista em 2019, o apresentador contou que os dois fizeram um trabalho juntos em que deveriam entrevistar “alguém importante”. O pai de Cazuza, através de seus contatos no mundo musical, conseguiu uma entrevista com Vinicius de Moraes. Pedro relembra: “Ele deu uísque pra gente, tínhamos 11 anos e voltamos bêbados pra casa. Melhor começo impossível”.

 A época do Barão Vermelho

Seu interesse pela música vinha desde muito cedo, mas Cazuza não queria ficar conhecido como a sombra de seu pai. O cantor teve várias outras profissões antes de se tornar cantor, como fotógrafo, ajudante de escritório, ajudante em teatros etc. Mas foi através de Léo Jaime que Cazuza se tornou o vocalista do Barão Vermelho. O sucesso foi meteórico e a banda tornou-se, possivelmente, a maior banda de rock dos anos 1990.

Sua relação com Ney Matogrosso

Cazuza e Ney se conheceram em 1979. Cazuza tinha 17 anos e Ney 39. O relacionamento dos dois foi rápido e, de acordo com Ney: “Durou pouco, mas foi muito intenso”. Após o término, ambos se tornaram amigos e continuaram assim até a morte de Cazuza anos depois.

 Aids

Cazuza foi a primeira personalidade brasileira a falar abertamente sobre ter sido infectado com HIV, em um período em que falar sobre a doença ainda era um tabu. Seu ato foi de suma importância para que o assunto pudesse ser tratado com mais naturalidade e, assim, outras pessoas pudessem procurar tratamento e ajuda.

Cazuza foi com seus pais para Boston, nos Estados Unidos, para participar de testes com a droga AZT, único tratamento disponível na época. Em 1990, aos 32 anos, Cazuza faleceu em decorrência das complicações da doença.

Sua família, após o falecimento, criou a Sociedade Viva Cazuza, que tinha como objetivo prestar assistência para crianças e adolescentes diagnosticados com Aids. A sociedade encerrou suas atividades após 30 anos de sua fundação no ano de 2020.

Por Matheus de Maio

Ao som de canções que marcaram época no Brasil, estudantes tiveram uma tarde descontraída, nesse domingo (29), e ainda afinaram seus estudos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O curso preparatório ‘Squadrão’ realizou um aulão, em um shopping localizado em Paulista, Região Metropolitana do Recife, cujo objetivo foi revisar assuntos corriqueiros da prova por meio de explicações e canções, tanto originais quanto paródias.

Segundo o professor de matemática Alberto César, utilizar música aliada ao ensino é uma maneira de tranquilizar e motivar os candidatos, já que esta reta final é marcada por pressão psicológica. “A proposta do evento traz motivação ao aluno. A música associada ao conteúdo vai fazer com que ele chegue mais motivado para a prova, já que neste momento pré-Enem a ansiedade fala muito alto. E a gente tenta tirar essa ansiedade por meio do conhecimento sendo repassado com canções”, disse o professor de matemática.

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Para o professor de Linguagens Gilberto Alves, paródias são ferramentas inteligentes de memorização, porém, o aluno não pode deixar de lado os estudos tradicionais. “Não só em Linguagens, mas também nas outras disciplinas, quando você consegue associar assuntos à música, ajuda a memorizar. É uma dica que dou: estude também por meio de paródias”, ressaltou o educador.

O LeiaJá acompanhou vários momentos do aulão musical. Confira vídeo a seguir:

As provas do Enem 2019 serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro. Na primeira data, os candidatos terão questões de Linguagens, Humanas e redação. Já no segundo dia, haverá prova de Ciências da Natureza e matemática.

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O Musical “Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz”, que já foi visto por mais de 200 mil espectadores volta aos palcos a partir da próxima sexta-feira (19). A curta temporada vai até 25 de agosto no Teatro Porto Seguro, na capital paulista. O espetáculo narra a vida louca, vida breve de Cazuza, que marcou a história da música brasileira. Os maiores clássicos, tanto na época da banda Barão Vermelho quanto em sua carreira solo, como “Pro Dia Nascer Feliz”, “Codinome Beija Flor”, “Bete Balanço”, “Ideologia”, “O Tempo Não Para”, “Exagerado”, entre outros sucessos estão presentes no roteiro.

Em uma declaração de 1988, Cazuza já profetizava o inevitável. “Não quero que me imitem. Não quero ninguém atrás de mim. Tenho muito medo de ser porta-voz de qualquer coisa”.

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O talento instintivo e avassalador, o temperamento explosivo, a linguagem única e libertária, fizeram dele um ícone sem precedentes na cultura contemporânea produzida no Brasil. “Me sinto honrado de ter sido escolhido para fazer o personagem, mas também sinto o peso da responsabilidade de fazer uma figura tão carismática e tão viva na memória das pessoas. Embora faça 29 anos sem Cazuza ele ainda é muito atual, as letras são muito contemporâneas para o momento que estamos vivendo, ele ainda se faz muito presente. Por isso a dedicação tem que ser dobrada, para fazer com que as pessoas identifiquem o personagem na minha interpretação”, conta o ator Osmar Silveira que interpreta o protagonista, Cazuza.

Como o artista teve uma vida muito curta e ao mesmo tempo intensa. O autor do espetáculo, Aloisio de Abreu, procurou contar a história de forma ágil, avançando para os momentos mais importantes da vida de Cazuza, como a descoberta do teatro, o gosto pelo rock, quando virou cantor, o estouro como cantor e compositor, a mudança no estilo de sua obra, a carreira solo e a descoberta da doença. “Apesar de frequentar os mesmos lugares, eu não conhecia o Cazuza. Entretanto, sempre tive uma profunda identificação com a obra dele, que tem um quê de crônica da nossa época, revelando de forma rasgada comportamentos típicos dos jovens que todos éramos na década de 80”, explica Abreu.

Serviço

Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz

Quando: 19 de julho a 25 de agosto (sextas-feiras, sábados e domingos)

Onde: Teatro Porto Seguro – Alameda Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – SP

Ingressos: a partir de R$ 75

Site: http://www.tudus.com.br

Bilheteria: de terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h

 

Durante entrevista a um programa na TV americana, em 2015, o ator Charlie Sheen repercutiu nos quatro cantos do mundo com a declaração de que era portador do vírus HIV. A notícia chocou os fãs do artista, que sempre o acompanharam em papéis engraçados no cinema. Assim como Charlie, o Brasil já passou por momentos de tristeza quando alguns astros do entretenimento abriram o coração para revelar que tinham a mesma doença.

Ícone do rock nacional, Cazuza, na década de 1980, foi um dos famosos que abriu discussão para as pessoas que passavam pelo mesmo problema de saúde, chegando a falecer em 1990 por complicações avançadas do vírus. Neste sábado (1º), é celebrado o Dia Internacional da Luta contra a Aids, reforçando a necessidade da prevenção para combater a doença e descontruir qualquer tipo de preconceito.

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Cazuza

Batizado como "o poeta" da música popular brasileira, Agenor Neto, o Cazuza, fez história com a sua rouca e rasgada o comando do Barão Vermelho. Querendo alcançar outros objetivos, o cantor partiu para a carreira solo. Sempre aclamado pela crítica, Cazuza, em 1986, começou a sentir os sintomas da Aids. Em tratamento nos Estados Unidos durante dois meses, o filho de João e Lucinha Araújo retornou ao Brasil para produzir o disco "Ideologia". Assumindo abertamente que tinha sido infectado pelo vírus HIV em 1989, Cazuza faleceu um ano depois em decorrência a um choque séptico.

Freddie Mercury

Sucesso em todo o mundo, Freddie Mercury imortalizou os vocais do Queen. Performático em todos os shows, Freddie arrastava uma multidão por onde passava, a exemplo de quando lotou o Rock in Rio em 1985. Dois anos depois da sua passagem pelo Brasil, o astro do rock recebeu o diagnóstico de que estava com Aids. Negando sempre quando lhe perguntavam se tinha a doença, Freddie Mercury decidiu revelar o problema de saúde em novembro de 1991, um dia antes de morrer. Em 2018, o eterno líder do grupo Queen recebeu uma homenagem através do cinema no filme "Bohemian Rhapsody", contando sua história na banda.

Renato Russo

No comando da Legião Urbana, Renato Russo mostrou genialidade em suas composições. Percorrendo o Brasil ao lado de Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Rocha, Russo ganhou o carinho do público jovem através dos clássicos "Pais e Filhos", "Faroeste Caboclo", "Índios", "Tempo Perdido", "Vento no Litoral", entre outros, vendendo aproximadamente 20 milhões de discos. O que o brasiliense não esperava era que o seu legado ficasse para os fãs tão cedo. Trilhando carreira solo, Renato Russo faleceu em 1996 por complicações causadas pela Aids. No dia 27 de julho, o público pernambucano conheceu um pouco do artista através do espetáculo "Renato Russo - O Musical". A peça contando um pouco da vida de Renato invadiu o Parque Treze de Maio gratuitamente.

Wagner Bello

Nos anos de 1990, a TV Cultura prendia a atenção das crianças quando exibia a história mágica do "Castelo Rá-Tim-Bum". Nino e toda sua trupe divertiam os telespectadores mirins com situações lúdicas, dando a oportunidade de cada criança construir seus mundos particulares. Entre os assuntos didáticos abordados no programa infantil, um personagem de outro planeta encantava com sua aparência colorida. O ator Wagner Bello fez muita gente rir com as trapalhadas do extraterrestre Etevaldo. Sucesso também no teatro, Bello foi vítima do HIV. Em 1994, aos 34 anos, o inesquecível Etevaldo faleceu semanas antes de gravar sua participação no "Castelo Rá-Tim-Bum".

Sandra Bréa

O talento da atriz Sandra Bréa invadiu todas as vertentes da arte. Interpretando personagens de grande importância para a história da teledramaturgia, Sandra teve que viver um roteiro pessoal que não estava anunciado. Por volta de 1993, a atriz decidiu contar publicamente que também era uma das vítimas portadoras do vírus HIV. No primeiro semestre de 2000, Sandra Bréa veio a óbito no condomínio que morava no Rio de Janeiro, Zona Oeste da cidade. A artista faleceu quando tinha 47 anos. A última aparição de Sandra em novelas da Globo foi em "Zazá", em 1997. 

Fotos: Reprodução/Youtube/Divulgação

As botas passando do joelho, os cabelos à la Chitãozinho e Xororó e roupas com ombreiras e mangas bufantes fizeram o tremendo sucesso na década de 1980. Ter um estilo baseado no ídolo preferido era símbolo de atitude que movimentava diversas áreas da moda. Os programas de auditório, como "Cassino do Chacrinha", "Clube do Bolinha" e "Globo de Ouro", eram responsáveis por instalar um balaio de artistas que sempre viravam a cabeça dos telespectadores, tornando-se referências nos salões de beleza e nos ateliês das costureiras quando surgiam 'na beca'.

Pensando nisso, o LeiaJa.com listou algumas canções que faziam o maior sucesso há 30 anos. Embalando crianças, jovens e adultos, os cantores em 1988 imortalizaram clássicos que são reproduzidos até hoje em festas temáticas da época, nos momentos de 'relax' em casa ou até mesmo na playlist criada na plataforma digital preferida. 

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Angélica - Vou de táxi

Cazuza - Faz parte do meu show

Ed Motta - Manuel

Os Paralamas do Sucesso - O beco

Sandra de Sá - Bye bye tristeza 

Yahoo - Mordida de amor

Lulu Santos - Toda forma de amor

 

Em 17 de maio de 1990, a homossexualidade foi oficialmente retirada da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID). O momento histórico e vitorioso para o movimento LGBT vem sendo celebrado até os dias atuais, após a data ter sido marcada como o Dia Internacional Contra a Homofobia.

Nesta quinta (17), todo o mundo estará voltado para o tema, tratando assuntos como visibilidade, preconceito e tolerância, coisas que, em pleno 2018, já deveriam ser costumeiras na vida de todos dentro da sociedade. O LeiaJá preparou uma playlist especial, com músicas que cantam a afirmação e o respeito, demonstrando, assim, que todos deveriam ter o direito de ser quem são e, claro, amar sem temer.

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Ana Carolina - Stereo

Nesta canção, Ana Carolina diz ser “devota da paixão”, portanto, tudo a interessa. E, demonstrando ser dona de si mesma, decreta “eu ponho quem eu quero aqui no meu colchão”, seja menino ou menina. 

Aíla - Lesbigay

A cantora Aíla compôs esta canção junto com um dos grandes nomes da cultura paraense. Dona Onete. Elas falam sobre um lugar onde a liberdade existe. Como a própria Aíla explicou em seu canal do YouTube, a música “é um manifesto alegre pela liberdade de amar a quem se quer”.

Jhonny Hooker e Liniker- Flutua 

Jhonny Hooker, acompanhado por Liniker, canta sobre dois homens que não aguentam mais esconder o seu amor. O clipe da música, com os atores Jesuíta Barbosa e Maurício Destri, traz imagens fortes de homofobia na agressão a um dos personagens após o beijo entre o casal.

Milton Nascimento - Paula e Bebeto

Apesar do título da música se referir a um casal heterossexual, a canção é definitiva com o verso "Qualquer maneira de amor vale a pena". 

Gilberto Gil - Pai e mãe

A difícil tarefa de assumir-se homossexual pode começar dentro do próprio seio familiar. A música de Gil trata disso, com um filho que canta ao pai e à mãe sobre sua insegurança: "Meu pai, como vai? Diga a ele que não se aborreça comigo quando me vir beijar outro homem qualquer". 

Angela Ro Ro - Tola foi você

A cantora não teve pudores em cantar o amor de uma mulher por outra mulher. Os versos trazem a desilusão amorosa de uma moça abandonada pelo seu amor. 

Flaviola - Do amigo

O cantor pernambucano Flaviola, em plena década de 1970, cantou de forma sutil a descoberta da paixão por um outro homem. "E no meio de toda essa confusão que é grande, que confunde tanto, eu preciso demais de você", diz de forma sutil. 

Caio Prado - Não recomendado

A proposta de Caio Prado é confrontar, de forma bem direta, o preconceito, pelo direito de ser quem se é. Do título a versos como "má influência, péssima aparência, menino indecente, viado', ele aponta como a sociedade pode ser preconceituosa e violenta. 

 

Caetano Veloso - Mais que discreto

Uma canção que fala sobre um amor desejado, de um homem por outro homem. Em entrevista à revista Rolling Stone, Caetano comentou a composição: "Está explícito, é um cara que é, ou pode ser, ou desejaria ser, amante de outro cara". 

Jorge Vercilo - Avesso

Nesta canção, Vercilo menciona as inseguranças e temores de um casal homossexual, em versos como: "perigoso é te amar" e "o desejo a nos punir, só porque somos iguais". 

 

Cazuza - Como dizia Djavan

Cazuza traz uma canção cheia de esperança por dias sem preconceito e com maior liberdade em um mundo em que "o amor não é inviável" para "dois homens apaixonados".

Thiago Pethit - Eu quero ser seu cão

Em seu terceiro disco, Rock’n’Roll Sugar Darling, de 2014,  Thiago Pethit quis trazer um rock cheio de “açúcar, afeto e afetação”. O objetivo do cantor era escancarar o meio do rock, segundo ele, um universo “machista, misógino e heterossexual”. De maneira pouco explícita e muito divertida, esta canção traz uma bela e dançante declaração de um apaixonado. 

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Os irmãos Rogério Flausino e Sideral se juntam para um turnê nacional em homenagem a um ídolo em comum, Cazuza. O show que relembra grandes sucessos desta lenda da música brasileira chega ao Recife no dia 4 de outubro para única apresentação no Teatro RioMar.

A dupla fará um passeio musical pelas diversas vertentes de Cazuza. Eles passam pelo rock, com canções como Beth BalançoIdeologia; a MPB e Bossa Nova com Faz parte do meu show e Todo amor que houver nesta vida; o blues, com as clássicas Solidão, que nada e O blues da piedade; e o pop com Exagerado e O nosso amor a gente inventa. O repertório conta, também com o poema Não reclamo, escrito por Cazuza e musicado por Sideral.

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No palco, os irmãos estarão acompanhados por uma banda completa. A direção musical do espetáculo é de Sideral, que prezou pelos arranjos originais das músicas, que vão da fase do Barão Vermelho aos hits da carreira solo do homenageado.

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Flausino & Sideral cantam Cazuza

4 de outubro | 21h

Teatro RioMar (Av. República do Líbano, 251 - Shopping RioMar)

R$ 120 e R$ 60 (balcão nobre); R$ 160 e R$ 80 (plateia alta); R$ 200 e R$ 100 (plateia baixa)

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O Google homenageou, nesta segunda-feira (4), o 58º aniversário do cantor Cazuza com um doodle em sua página inicial. A carreira de Cazuza foi curta, mas deixou um vasto legado. Em oito anos, em grupo e solo, mais de 120 músicas foram gravadas. Em 7 de julho de 1990, ele não resistiu às complicações de saúde decorrentes do vírus HIV.

Para honrar a carreira musical do cantor, o artista Helene Leroux esboçou o roqueiro no palco com sua icônica e sempre presente bandana. Como tantos músicos grandiosos do rock, Agenor Miranda Araújo Neto, nome completo do cantor, começou sua carreira sacudindo as paredes das garagens de sua vizinhança.

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Nativo do Rio de Janeiro, ele despontou como vocalista do Barão Vermelho. Depois de quatro anos com a banda, Cazuza embarcou em carreira solo de enorme sucesso. Em 1988, a saúde de Cazuza piorou e, em 1989, ele anunciou que estava vivendo com o vírus HIV.

Ele continuou a compor e performar apesar da doença. Através da sua voz, Cazuza ajudou a aliviar os estigmas que cercam as comunidades LGBT e de soropositivos no Brasil. Quando ele morreu, em julho de 1990, milhares foram às ruas do Rio de Janeiro em seu cortejo fúnebre.

O Espetáculo Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, O Musical, que narra a trajetória do ícone do rock da década de 80, chega à capital pernambucana. O musical dirigido por João Fonseca, com texto de Aloisio de Abreu, entra em cartaz no Recife a partir da próxima sexta-feira (5), no Teatro Rio Mar.  

A peça remonta a carreira do artista, com passagens pela sua atuação no vocal da banda Barão Vermelho. O espetáculo reúne sucessos como Exagerado,  O Tempo não Para, Ideologia e Pro Dia Nascer Feliz. Além das canções Malandragem, Mais Feliz e Poema , que são composições de Cazuza, mas não chegaram a ser gravadas pelo artistas.

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O musical é protagonizado pelo músico e ator Emílio Dantas, que atua ao lado de outros 16 artistas. De acordo com os produtores, o espetáculo passou por 12 cidades brasileiras e já foi visto por mais de 200 mil expectadores. 

Os ingressos para o musical Cazuza estão disponíveis na modalidade plateia e balcão.  O preço dos tickets variam de R$25 a R$150 e estão à venda na bilheteria do teatro, nas lojas Maria Filó (Shopping Recife) e Reserva (Plaza Shopping), além do site ingresso rápido. A classificação indicativa do espetáculo é de 14 anos. Estudantes, professores e idosos pagam meia-entrada.

Confira muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, O Musical 

Sexta (5) | 21h

Sábado (6) | 18h e 21h30

Domingo (7) | 20h

Teatro Rio Mar (Av. República do Líbano, 251 – Pina)

R$ 150 (plateia inteira) e R$50 (balcão inteira)

(81) 3207 1144

Romero Ferro leva o show Cazuza de Pai e Mãe ao Estelita nesta sexta-feira (21), na festa Reserva +, às 22h. Com participações de Monica Feijó e Vanessa Oliveira, a apresentação traz releituras das principais músicas do poeta carioca, desde a época do Barão Vermelho até a carreira solo.

O projeto fez sucesso durante o lançamento no Festival Janeiro de Grandes Espetáculos deste ano. O DJ Ravi Moreno e a banda Yolanda também se apresentam no local. Os ingressos custam R$ 25 e estão à venda na loja Reserva do Shopping Recife.

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Serviço

Cazuza de Pai e Mãe, com Romero Ferro

Banda Yolanda e DJ Ravi Moreno 

Sexta (21) | 22h

Estelita (Avenida Saturnino de Brito, 385 - Cabanga)

R$ 25  | À venda na loja Reserva do Shopping Center Recife

Vê-lo não vai ser tão bacana quanto no passado. Mas quem sentiu a força de Cazuza no palco pode, enfim, matar as saudades. E quem apenas o ouviu agora tem a chance de conferir o ídolo em ação neste sábado (30), no Parque da Juventude. O evento acontece no ano em que Agenor de Miranda Araujo Neto completaria 55 anos. A homenagem virá em forma de holograma, com uma banda formada por amigos.

A ideia surgiu depois que o diretor geral do evento, Omar Marzagão, foi a Londres, em 2011, para conhecer a tecnologia holográfica a convite da empresa Musion, responsável pelo holograma do rapper Tupac Shakur no festival Coachella, na Califórnia. "Sou muito amigo do George (Israel, do Kid Abelha) e lembrei do show que ele fez do disco 13 Parcerias com Cazuza", diz o diretor, que aproveitou a efeméride para, junto a Israel, realizar a apresentação.

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A versão virtual de Cazuza aparece nos 20 minutos finais do show, quando ele canta cinco músicas e interage com a plateia. "Encaramos essa parte como um pocket show dentro do espetáculo", diz Israel.

"Pegamos falas dele, algumas políticas, outras com aquela ação impulsiva, com aquele deboche." A banda que acompanha o holograma é composta por músicos que fizeram parte da carreira do cantor: Nilo Romero, baixista e produtor dos dois últimos discos; Arnaldo Brandão, parceiro em "O Tempo Não Para"; Leoni, que teve participação em "Exagerado"; Rogério Meanda, de "O Nosso Amor a Gente Inventa"; Guto Goffi, um dos fundadores do "Barão Vermelho"; e o próprio Israel, que, com Cazuza, compôs sucessos como "Burguesia" e "Brasil". Esta é entoada por Gal Costa, que também deve cantar outras duas músicas do poeta na primeira parte do show. Além dela, participam Paulo Ricardo e outros músicos que, formando uma orquestra, dão outros ares para algumas das canções.

Sobre o efeito mórbido que a aparição de Cazuza pode gerar, Israel reconhece a polêmica. "Também por isso eu procurei me cercar dos pais dele antes de embarcar nessa. Mas o Cazuza sempre foi desbravador, corajoso. Acho que tem a ver. "Para Marzagão, o risco não existe. "De jeito nenhum estamos ressuscitando o artista, é apenas uma homenagem. Qual é a diferença entre colocá-lo em holograma ou no cinema?"

Segundo Marzagão, a produção do holograma, feita pela Revel Alliance (responsável por efeitos em filmes hollywoodianos), durou cinco meses e foi dividida em várias etapas. Primeiro, todo o roteiro do show foi definido para que a voz de Cazuza fosse extraída dos fonogramas. Ao mesmo tempo, a equipe fazia testes para escolher quem faria os movimentos que são executados pela imagem. Orlando Ávila - que ficou atrás apenas de Daniel de Oliveira para interpretar o astro no cinema - fez, separadamente, as expressões corporais e faciais, que foram posteriormente combinadas. O processo foi feito no Rio, em Paris, Milão e Dubai.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cazuza (1958-1990) chega nesta segunda-feira (21) ao Museu da Língua Portuguesa e se torna o primeiro artista popular a ganhar uma exposição no espaço já ocupado por escritores como Fernando Pessoa, Machado de Assis e pela musa do cantor, Clarice Lispector - ele gostava tanto dela que leu Água Viva 120 vezes, fazendo um tracinho na última página ao final de cada leitura, lembra a mãe, Lucinha Araújo.

Em poesia, ele gostava dos malditos, mas também de Carlos Drummond de Andrade. "Morávamos perto, e o Cazuza, com uns 15 anos, seguia o Carlos Drummond de Andrade quando ele saía para passear no Leblon e em Ipanema. Eu dizia: ‘Meu filho, ele vai achar que você quer assaltá-lo’. E ele respondia que o poeta nem reparava e que ele fazia isso porque o admirava muito", conta Lucinha.

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Mas as referências e influências literárias do músico não serão exatamente o foco da mostra Cazuza Mostra a Sua Cara, aberta hoje à noite para convidados e amanhã, 22, para o público. A ideia é mostrar seu pensamento político, a transformação do menino num jovem inquieto, rebelde, contestador, exagerado, que recentemente inspirou outros tantos jovens que foram às ruas levando nas mãos cartazes com frases de suas músicas, como "Meus inimigos estão no poder" e "Brasil, mostra sua cara", e que, por trás, traziam uma outra mensagem dele: "Ideologia, eu quero uma pra viver".

Também será discutida a relação entre letra e poesia. "Quando comecei a mergulhar nos depoimentos, vi que ele não sabia se era poeta. Ele estava procurando o lugar dele, e trouxemos essa questão para o museu", explica Gringo Cardia, arquiteto e curador da exposição. "Ele falava que não era poeta, era letrista. Não concordo com ele, que era muito modesto. Mas, como eu sou a mãe e nada modesta, digo que ele era mesmo um grande poeta", diz Lucinha.

Apesar de não pretender fazer uma revisão biográfica do artista, a exposição é realizada num momento em que a população discute a questão das biografias. E a mãe do Cazuza comenta a situação: "O tempo da ditadura já passou. Temos que deixar, ver o que a pessoa vai escrever, e, depois, entrar na justiça se achar que algo deturpou a imagem do biografado".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Emílio Dantas foi sem nenhuma fé fazer o teste para o papel de Cazuza (1958-1990) no novo musical dirigido por João Fonseca. Foi o amigo diretor, com quem trabalhara em Rock in Rio, que o convidou, mas ele duvidou: "Eu?"

O ator chegou sem ter decorado o texto todo, mas com atitude roqueira. Cantou a agridoce "Codinome Beija-Flor" e a irada "Brasil". Foi então que Fonseca, o autor, Aloisio de Abreu, e a mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, entreolharam-se: "É ele".

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Inúmeros vídeos no YouTube, 40 dias de ensaio e muitas perucas depois, ele estreia nesta sexta-feira, 4, no Teatro Net Rio. "Não tenho nada a ver fisicamente com o Cazuza, nunca trabalhei minha voz para chegar à dele, mas acho que cheguei na vibe dele", conta.

A temporada de "Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz, O Musical" no Rio coincide com a exposição "Cazuza Mostra sua Cara", a partir do dia 22 no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Se na peça as músicas forjam a narrativa - a descoberta do talento artístico, o rock, a popularidade com o Barão Vermelho, as brigas, a carreira solo, a Aids, a urgência dos últimos momentos -, a mostra foge das pontuações biográficas.

"Parti da poesia e da canção", conta o curador, Gringo Cardia. "Ele era um jovem inconformado como os que vimos nas ruas em junho. Acabamos de conceituar a exposição e, uma semana depois, o Brasil tinha mudado. Vimos cartazes com frases de Cazuza, como ‘meu partido é um coração partido’ e ‘ideologia, eu quero uma pra viver’."

Será o primeiro compositor a servir de tema a uma exposição no museu, que já retratou alicerces da literatura brasileira, como Guimarães Rosa e Clarice Lispector. A maior parte do público - cerca de 70%, ou 40 mil visitas mensais - são estudantes, e, por meio da construção poética de Cazuza, com a interatividade que é a marca da instituição, a mostra vai falar diretamente a eles. Ele explica que o romantismo - de "Preciso Dizer que Te Amo", "Exagerado" e "Faz Parte do Meu Show" - e a contestação - "O Tempo Não Para", "Burguesia", "Blues da Piedade" - são caminhos para conquistar esse público.

CAZUZA - PRO DIA NASCER FELIZ, O MUSICAL - Teatro Net Rio. Rua

Siqueira Campos, 143, Copacabana, (21) 2147-8060. 5ª e 6ª, 21 h; sáb., 18h e 21h30; dom., 19h. R$ 100/ R$ 150. Até 22/12.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O cantor e compositor Lobão reclamou na noite dessa sexta (13) em seu perfil do Twitter, o fato da música Vida Louca Vida, de autoria dele e Bernardo Vilhena, ter sido cantada por Paulo Miklos, no show O poeta está vivo, que fez uma homenagem à Cazuza, no Rock in Rio. "Me sinto como o morto homenageado", disse Lobão, respondendo a pergunta de um seguidor anônimo.

A música que ficou conhecida na voz de Cazuza, representa a trajetória do cantor, morto há 23 anos. Carismático, Miklos se enrolou um pouco com a letra meio falada das estrofes. "Estão usando indevidamente, sem minha permissão uma música que, pra piorar, estão colocando como se fosse do Cazuza", twittou Lobão.

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Conhecido pela sua versatilidade, o cantor Elymar Santos faz show romântico no Manhattan Café Theatro nesta quinta (12), sexta (13) e sábado (14), sempre às 21h. O cantor promete relembrar seus grandes sucessos como Subindo pelas Paredes, Taras e Manias, Escancarando de Vez e Guerreiros não Morrem Jamais, esta última composta em homenagem ao piloto Ayrton Senna - além de hits de vários cantores brasileiros, como Wando, Cazuza e Elis Regina.

Os ingressos custam entre R$ 80 e R$ 100, à venda no Manhattan Café Theatro. 

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Serviço

Show Elymar Santos 

Quinta (12), Sexta (13) e Sábado (14) l 21h

Manhattan (Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem)

R$ 100 (couvert artístico) 

(81) 3325 3372

O Museu da Língua Portuguesa  (MPL), que já organizou exposições sobre a vida e a obra dos escritores Guimarães Rosa, Machado de Assis, Fernando Pessoa, Oswald de Andrade, Clarice Lispector e Jorge Amado, se prepara para abrir a primeira mostra dedicada a um músico. Cazuza (1958 -1990) deve ser homenageado em outubro.

Antonio Carlos Sartini, diretor do museu, voltou na sexta (21), de um encontro com a equipe do músico e está tudo encaminhado. "Conversei com a Lucinha (Araújo, mãe do músico) há um ano e meio, mas a primeira reunião foi há 10 dias. Sempre quis trazer a coisa do inconformismo do Cazuza, ir além do músico e poeta. Não imaginávamos o que ia acontecer no País e isso ganha, agora, uma força muito bacana", explica Sartini.

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Nos planos, uma instalação com cartazes de manifestações ocorridas ao longo da história. A ideia surgiu antes dos protestos da última semana, quando se viam, nas faixas, frases como "Brasil, mostra a tua cara".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 A tecnologia de hologramas, que ganhou ainda mais visibilidade após a participação do rapper americano Tupac Shakur (morto em 1996) no show de Snoop Dogg no Festival Coachella desse ano, agora trará de volta aos palcos o astro brasileiro Cazuza.

Segundo a Folha de São Paulo, o projeto é idealizado por Omar Marzagão e George Israel e o holograma é feito pela empresa francesa 4Dmotion. 

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O show homenageia os 55 anos do cantor, que seriam completados no dia 4 de abril de 2013.

Com 90 minutos de duração, 23 canções e o holograma de Cazuza aparecerá durante vinte minutos e irá interagir com uma banda. O espetáculo contará com a participação de antigos parceiros do cantor, como George Israel, Arnaldo Brandão, Leoni, Guto Goffi e Rogério Meanda e direção musical de Nilo Romero. 

Os idealizadores planejam captar R$ 2,5 milhões através de fomento à cultura por isenção fiscal. A turnê fará uma série de shows: dois no Rio, um em São Paulo, um em Belo Horizonte e outro em Brasília. 

Cazuza morreu aos 32 anos, em 1990.

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