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Depois de viralizar em redes sociais, uma ciclovia pintada em vermelho e amarelo no meio de duas pistas de uma rodovia começou a ser apagada, nesta quinta-feira (3), pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Piauí. O inusitado equipamento vinha sendo motivo de protestos e piadas de internautas, que o apelidaram de "ciclofaixa da morte".

A ciclovia, constituída de uma faixa vermelha com cerca de 1,2 metro de largura margeada por faixas amarelas, ficou confinada entre as duas pistas das rodovias PI-140 e PI-141, no trecho do anel viário de Canto do Buriti, cidade de 21 mil habitantes, a 400 km de Teresina, a capital piauiense.

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Como o equipamento não possuía nenhum tipo de contenção, o ciclista era obrigado a pedalar se equilibrando entre os dois fluxos de veículos mais rápidos. Usuários da faixa se queixavam da falta de segurança.

A rodovia de 4,2 km de extensão possui quatro faixas, duas em cada sentido, e foi construída para retirar o trânsito pesado da área urbana. A obra custou R$ 6 milhões.

A legislação não proíbe e até incentiva a construção de ciclovias, mas recomenda que ela seja separada da via de tráfego de outros veículos ou protegida por barreiras de contenção para evitar acidentes. O DER informou que a estrada está em obra e que a faixa será transferida para a lateral da rodovia, mas não explicou a pintura entre as pistas.

Segundo o órgão estadual de trânsito, a obra ainda está em execução e não haverá ciclovia na faixa central. "Como o trecho está em obra, a adequação na localização da ciclofaixa será a etapa seguinte com o deslocamento para a lateral. A obra, quando concluída, contará com todos os dispositivos de segurança exigidos pela legislação", disse, em nota.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no artigo 58, estabelece que as bicicletas devem ser conduzidas preferencialmente nos locais a elas destinados, como as ciclovias, que devem ter pista própria destinada à circulação de ciclos, separada do tráfego comum. O dispositivo determina ainda a preferência da circulação de bicicletas sobre os veículos automotores onde não houver ciclovia, ciclofaixa ou acostamento.

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Por meio de nota, a Prefeitura do Recife anunciou o cancelamento da edição deste domingo do Viva a Guararapes neste domingo (11), em razão das chuvas que atingem a capital pernambucana e outros pontos do Estado. De acordo com o comunicado, uma nova data para o evento será divulgada em breve.

Também estão suspensos a Ciclofaixa de Turismo e Lazer e o projeto Lazer na Rua, no Segundo Jardim de Boa Viagem.

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A Defens Civil do Recife anuniciou estágio de atenção devido às pancadas de chuva deste domingo. Já a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) emitiu um alerta de chuvas moderadas e ocasionalmente fortes para regiões Metropolitana do Recife, Mata Norte e Mata Sul de Pernambuco.

A ciclofaixa da Avenida Agamenon Magalhães finalmente deve sair do papel. Na madrugada desta quinta-feira (10), o prefeito João Campos (PSB) anunciou o edital de licitação e disse que a inclusão da via especial não vai reduzir as faixas da avenida.

A obra orçada em R$ 6.759.126,91 promete sair das imediações do viaduto da João de Barros até a Ponte do Pina. A faixa se estende por mais de quatro quilômetros, entre as ruas Dr. Leopoldo Lins, no bairro da Boa Vista, e a Avenida Saturnino de Brito, no Cabanga. 

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O canteiro central da Agamenon Magalhães vai receber a ciclofaixa, que contará com separação física, para garantir a segurança dos mais de 7.500 ciclistas que cruzam diariamente a Avenida, segundo monitoramento da Prefeitura. 

"Essa é uma obra tão sonhada que vai ligar a Zona Norte à Zona Sul da cidade, conectando mais de 160 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas existentes", comunicou João.

O edital de licitação foi publicado no Diário Oficial do Município nesta quinta (10) e o processo licitatório fica a cargo da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), que responde à Secretaria de Infraestrutura.

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A Vivo realiza, no próximo dia 13, uma ação de saúde e bem-estar na ciclofaixa de lazer no bairro do Recife. Entre 10h e 16h, nas imediações do número 18 da Avenida Rio Branco, a marca irá disponibilizar serviços de saúde – como exames de glicemia e aferição de pressão –; um ponto de apoio para Pets e ciclistas; uma urna do projeto Recicle com a Vivo, para descarte de lixo eletrônicos; além de resgate de benefícios exclusivos para clientes da Vivo, através do programa de relacionamento Vivo Valoriza.  O espaço é aberto a clientes e não clientes da operadora.

A ação faz parte da campanha “Tô bem de Vivo”, produzida com exclusividade para a região Nordeste e que possui como objetivo o fortalecimento da imagem da marca por meio de um movimento de aproximação com o público nordestino. Além do filme já veiculado na TV, com locução de Ivete Sangalo, a campanha conta com diferentes ações pela região reforçando que a Vivo tem a maior cobertura móvel do Nordeste para conectar as pessoas seja na capital, no agreste ou no sertão. Porque quem tem Vivo, tá sempre bem: de internet, de sinal e de cobertura.

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Espaço para pets - Além dos serviços de saúde, realizados por profissionais da área, o ponto vai funcionar ainda como apoio para ciclistas e pedestres com seus pets. O Espaço Pet é semelhante ao implementado em mais de 180 lojas físicas em todas as regiões do País e que oferecem água e, saquinhos de lixo e lenços umedecidos para o uso com os animais. Essa iniciativa converge para o Vivo Pets, movimento da marca com o objetivo de potencializar a conexão entre as pessoas e o universo pet, que já possui ações que incentivam e intermediam a adoção consciente de animais, além da incorporação de produtos pets no portfólio das lojas físicas, e-commerce e marketplace da Vivo e ainda a implantação da licença PETernidade a colaboradores da empresa que adotam cães ou gatos.

Recicle com a Vivo – Quem visitar o local encontrará também um ponto descarte para lixo eletrônico como cabos, celulares, pilhas e conectores que não estão mais em utilização. A urna faz parte do Recicle com a Vivo, um movimento pela economia circular e um dos pioneiros em promover a logística reversa de eletrônicos no país. Ao todo, a Vivo já recolheu mais de 5 milhões de itens, sendo mais de um milhão de celulares e 118,9 toneladas de resíduos voltaram para a cadeia produtiva. Só em 2020, a empresa recolheu 7,6 toneladas de lixo eletrônico e em 2021 a meta ultrapassa de 9 toneladas. Atualmente, as mais de 1700 lojas da Vivo pelo país estão equipadas com lixeiras e urnas para receber resíduos eletrônicos como cabos, celulares, pilhas e conectores que não estão mais em utilização.

Benefícios para clientes – Todos os serviços serão disponibilizados para o público em geral, entretanto, promotores ajudarão clientes da Vivo a resgatar 20% de descontos* ou um mês grátis** nos planos do Bike Itaú, novo parceiro do Vivo Valoriza, programa de relacionamento da marca.  Com mais de 28 milhões de clientes cadastrados, o objetivo é oferecer aos usuários as melhores experiências, como descontos e benefícios em produtos e serviços da Vivo, restaurantes, lojas, cursos online, experiências inesquecíveis e muitos mais. Tudo isso através de uma experiência simples e fácil dentro do aplicativo da Vivo. O programa está disponível para todos os clientes Pós-Pago, Controle, TV, telefone fixo ou internet para casa. Atualmente, o Vivo Valoriza conta com mais de 300 parceiros cadastrados em sua base para oferecer ao cliente Vivo momentos de alegria, diversão e conexão.

Da assessoria

A Prefeitura do Recife (PCR) iniciou, nesta terça-feira (17), a sinalização da Ciclofaixa Rua do Futuro, na Zona Norte da capital pernambucana. Com 1 km de extensão, o equipamento será importante para interligar áreas da Zona Norte que ainda não se conectavam com o Centro do Recife, além de contemplar o Parque da Jaqueira como um ponto de interesse público.

O novo equipamento diminuirá a distância do Parque da Jaqueira até o Marco Zero em cerca de 3 quilômetros e, com isso, o Recife passará a ter 72,6 km interligados entre o Centro e a Zona Norte. Ao final do primeiro dia de trabalho, o prefeito João Campos (PSB) visitou o equipamento, que fará a conexão entre ciclofaixas nas proximidades: Padre Roma, Rosarinho e Amélia.

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“Agora vai ser possível sair de bicicleta da Estrada do Arraial, Estrada do Encanamento, e conseguir chegar até o Centro do Recife”, explicou João Campos. “A gente tem o compromisso de fazer 100 quilômetros, pelo menos, de ciclofaixa nos próximos quatro anos e a gente já está começando. Já entregamos 10 quilômetros para a malha cicloviária e ainda vamos fazer muito mais”, continuou. 

A intervenção faz parte do pacote de 10 km anunciados no mês de maio para entrega este ano. Desde então, segundo a prefeitura, foram entregues as ciclofaixas Santo Antônio (1 km), CDU (3 km), Beberibe (2 km) e Hipódromo (1 km). A previsão é de que até o final de setembro também seja finalizada a Ciclofaixa Lindolfo Collor (2 km), na Zona Oeste. Os novos equipamentos foram projetados em parceria com a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária, referência mundial no assunto.

Programação da Semana do Ciclista

Para lembrar o Dia Nacional do Ciclista, comemorado na quinta-feira (19), a PCR preparou uma agenda especial. 

Está marcado para a quarta-feira (18), um evento para ciclistas entregadores no Compaz Miguel Arraes, que fica na avenida Caxangá, Zona Oeste da cidade. Na ocasião, a CTTU, em parceria com o Compaz Miguel Arraes, Ifood, Abraciclo e Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária, fará uma programação com orientações de proteção para os ciclistas no trânsito, além da entrega de itens de segurança, como capacetes, sinalizadores e manuais de manutenção de bicicleta. 

“Quanto mais avançamos com a evolução da malha cicloviária do Recife, mais podemos ver que esse investimento fomenta a mobilidade ativa e mostra quanto o Recife tem investido em segurança viária. Então queremos que a semana do Ciclista seja um momento para incentivar o uso da bicicleta e entregar equipamentos que garantam a segurança viária desse ciclista nas ruas”, destacou a presidente da CTTU, Taciana Ferreira.

No domingo (22), além da Ciclofaixa de Turismo e Lazer que estará normalmente montada na cidade, das 7h às 16h, haverá uma série de atividades gratuitas na Avenida Rio Branco, no Recife Antigo. 

A Secretaria de Esportes, em parceria com a Secretaria de Turismo e Lazer, vai oferecer aulas gratuitas de spinning (exercício aeróbico na bike), das 9h às 11h e das 14h às 16h; Escolinha de Bike, que é um circuito de bicicleta para crianças, promovendo o cicloativismo infantil; além de espaço para aluguel de bicicletas. 

Para conscientizar sobre o respeito a quem anda de bicicleta, regras de segurança e convivência, a PCR vai ainda divulgar a Cartilha do Ciclista, que estará disponível por QR Codes anexados às sinalizações do percurso da Ciclofaixa de Turismo e Lazer.

Com informações da assessoria

O jogador Reinaldo, lateral esquerdo do São Paulo, acabou atropelando um ciclista quando estava chegando no Centro de Treinamento da Barra Funda, na manhã dessa sexta-feira (9).

O ciclista vinha na ciclofaixa quando foi acertado por Reinaldo. Segundo informações da assessoria do clube, o jogador prestou todos os atendimentos necessários, assim como os funcionários do São Paulo que estavam no local. O rapaz foi levado pelo Samu na sequência.

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A Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife informa que os projetos do domingo não acontecerão por conta do primeiro turno das Eleições 2018. Por solicitação do Tribunal Regional Eleitoral, não haverá Ciclofaixa de Turismo e Lazer neste domingo (7), repetindo o procedimento adotado nas últimas eleições. Também não vai acontecer o projeto Lazer na Rua, que oferece o trecho do Segundo Jardim da Avenida Boa Viagem à população, para práticas esportivas e de lazer, proibindo o tráfego de veículos. Os dois projetos voltam a acontecer no dia 14 de outubro.

Os roteiros do Olha! Recife também não acontecerão neste fim de semana. O próximo passeio será na quarta-feira (10), com o tema Cúpulas do Recife. O passeio será a pé, com saída às 14h, da Praça do Arsenal, e vai levar os participantes a edifícios históricos que têm cúpulas nas suas estruturas, sejam elas de concreto ou de metal. O tour será a pé e vai passar por locais como o Palácio Joaquim Nabuco, Casa da Cultura, Palácio da Justiça, Basílica da Penha, entre outros. As inscrições para este passeio estarão abertas na próxima sexta-feira (5), a partir das 9h, pelo site www.olharecife.com.br. O Olha! Recife oferece passeios gratuitos e contam com guias de turismo.

Da assessoria de imprensa

Nesta segunda-feira (20) será implantada a Ciclofaixa Estrada do Bongi, com 2,66 quilômetros de extensão e biderecional, nas zonas Oeste e Sul do Recife. Serão atendidos pelo equipamento os bairros do Prado, Bongi, San Martin, Engenho do Meio, Iputinga, Cordeiro, Torrões, Mangueira, Afogados, Mustardinha, Jardim São Paulo e Imbiribeira.

O trecho se conectará com as rotas Antônio Curado, Cavouco, Inácio Monteiro, Tiradentes, Arquiteto Luiz Nunes, Jardim São Paulo e Compaz Ariano Suassuna, além das futuras prospecções da II e da III Perimetral, a serem implantadas pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB). Segundo a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), a Ciclofaixa Estrada de Bongi faz parte da Rede Cicloviária Complementar, implantada pela Prefeitura do Recife em consonância com o Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana do Recife (RMR), que contabiliza 52 km de rotas existentes, sendo 27,86 km desde 2013.

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A nova ciclofaixa terá início na Rua Carlos Gomes, seguindo pela Estrada do Bongi, Rua Pedro Américo, que passará a ser mão única, pela Rua Isaac Markman, Rua Itapemirim até a Rua Cônsul Vilares Fragoso. Para a implantação, a CTTU fez a manutenção da sinalização vertical e horizontal das vias, incluindo 168 placas. A maior parte do percurso passa a ter velocidade regulamentada de 40 km/h. A CTTU também disciplinou o estacionamento nas ruas Pedro Américo e da Isaac Markman, que não terão permissão de estacionamento nos dois lados, e na Rua Itapemirim, que terá estacionamento permitido em um dos lados por horário. 

Nas primeiras semanas, agentes e orientadores de trânsito vão realizar um trabalho de monitoramento e orientação. Quem desrespeitar a sinalização poderá pegar multas que variam de R$ 195,23 mais cinco pontos na carteira a R$ 880,41 mais sete pontos na carteira.

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Nos últimos anos, a demanda por uma malha cicloviária nas grandes cidades brasileiras tem se intensificado, na esteira dos enormes problemas de mobilidade que atingem todos os grandes centros do país. Na Região Metropolitana do Recife não é diferente, e a pressão crescente por estrutura e estímulo ao uso da bicicleta como modal de transporte fez com que o poder público passasse a dar atenção ao tema, o que resultou, em 2014, no Plano Diretor Cicloviário (PDC), um documento com diagnósticos, parâmetros e objetivos para o estímulo à circulação de bicicletas.

Com recursos do Prodetur, o governo de Pernambuco vem construindo, em etapas, a malha cicloviária prevista no Plano Diretor. A mais recente inauguração foi a da segunda etapa do Eixo Cicloviário Camilo Simões, que pretende ligar o Recife ao município de Igarassu, passando por Olinda, Paulista e Abreu e Lima, num total de 33,8 km. O novo trecho foi inaugurado em abril deste ano e começa no bairro do Varadouro, em Olinda, seguindo por 2,9 km até a Fábrica Tacaruna, na divisa com o Recife, onde se conecta com a primeira parte do eixo, inaugurada em abril de 2017. Dali, são pouco mais de 5 quilômetros até o Marco Zero do Recife.

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A construção de uma estrutura ciclável é sempre bem-vinda para quem usa a bicicleta, mas a rota construída até aqui é alvo de crítica de ativistas, que apontam problemas na estrutura, no trajeto e na paradoxal falta de prioridade ao ciclista no eixo cicloviário. “A ciclovia foi feita para manter todos os privilégios dos motoristas”, argumenta Daniel Valença, coordenador da Ameciclo - Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife. “Falta coragem para utilizar os espaços destinados aos carros, priorizando as pessoas”, conclui.

Antes mesmo da execução da obra, a Ameciclo analisou o projeto e entregou ao governo o resultado desse estudo com sua visão dos problemas da estrutura. O documento, que você pode ler na íntegra, também aponta soluções. “Recebemos um ‘não’ para todos os itens”, diz Daniel.

O LeiaJá percorreu – de bicicleta – todo o trajeto de 8 km que já foi inaugurado do Eixo Cicloviário Camilo Simões, partindo de Olinda (confira o vídeo completo abaixo). Logo no início, uma questão estrutural já chama atenção:

Mobilidade ou turismo?

Um eixo intermunicipal com a previsão de mais de 30 km de extensão tem naturalmente vocação para ser um corredor de mobilidade, oferecendo mais um modal para a população na região metropolitana no seu deslocamento pendular diário casa-trabalho-casa. No entanto, a construção da ciclovia é uma ação da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer de Pernambuco (Setur) e, segundo o diretor de Ciclomobilidade Jáson Torres, “O eixo cicloviário tem objetivo turístico”. O gestor pondera que, apesar disso, “sua utilização para mobilidade urbana é muito importante, assim como para lazer ou uso individual, além de atender diretrizes do Plano Diretor Cicloviário.”

Em seu diagnóstico, porém, o PDC identificou que 58% dos ciclistas da Região Metropolitana dos Recife se deslocam ao trabalho. Outros 7% usam a bicicleta para ir ao local em que estudam. Apenas 10% dos ciclistas apontaram como motivo do deslocamento o lazer. O mesmo estudo aponta que 77% dos usuários de bicicleta são trabalhadores e 13% estudantes; e que as viagens se concentram quase que totalmente nos horários de pico do trânsito (41% das 7h às 8h e 34% das 17h às 19h), deixando claro o perfil de quem utiliza o modal e precisa de uma estrutura ciclável que permita seu deslocamento diário com segurança.

Albery Silva Bezerra, de 54 anos, sabe a importância da existência de vias destinadas aos ciclistas, separadas dos carros: “Onde tem ciclovia, até onde ela for, eu faço questão de usar, por questão de segurança”. O porteiro usa a bicicleta há 8 anos e diariamente vai da cidade alta de Olinda até a Avenida Ruy Barbosa, no Recife.

Quem também se desloca de bicicleta ao trabalho é o fotógrafo Gustavo Bettini. Ele é mais um que faz críticas à estrutura dedicada à bicicleta no Recife, mas reforça que é importante que ela exista. “Qualquer ciclovia é melhor que nenhuma”, argumenta, afirmando que sente falta de uma ligação cicloviária entre as Zonas Norte e Sul da cidade.

Ciclovia ou calçada?

Uma característica que chama atenção no Eixo Cicloviário Camilo Simões é o grande número de trechos compartilhados entre ciclistas e pedestres. Toda a extensão da via localizada na Rua da Aurora é assim, e boa parte do trecho localizado em Olinda também. O compartilhamento chega a ser radical em alguns pontos em que a ciclovia ocupa toda a calçada. Na prática, em vez de se avançar sobre o espaço dedicado aos veículos automotores para fazer a ciclovia, o que foi feito foi apenas deslocar o fluxo de ciclistas da rua para a calçada. Acabou sobrando para os pedestres.

“Nem sempre há problemas no compartilhamento”, afirma Daniel Valença, da Ameciclo, citando exemplos de locais em que ciclistas e pedestres convivem sem problemas. “Mas nesse eixo cicloviário, que passa por vias de alta velocidade, não colocaram proteções para os ciclistas, não criaram novos espaços, apenas permitiram aos ciclistas trafegarem pela calçada”, critica.

Jáson Torres, da Setur, afirma que “O trecho de área compartilhada com pedestres é bastante reduzido e tem caráter temporário”. O gestor explica que há a necessidade de readequação de vários imóveis com expansão sobre o espaço público. “Ao longo da Avenida Agamenon Magalhães, todo o trecho de ciclovia está construído ao lado do que será uma futura calçada. Como ainda não existe a calçada, os pedestres optam por utilizar a ciclovia”, conclui.

Em seu artigo 68, o Código de Trânsito Brasileiro afirma que “É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas”. O mesmo artigo permite que uma parte da calçada seja usada para outros fins, “desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres”. O Plano Diretor Cicloviário, ao estudar a legislação internacional, registra: “Outro ponto no qual concordam a grande maioria dos países é em não poder circular pela calçada, diferenciando-se só na permissividade quando o condutor for criança.”

De quem é a preferência?

Durante todo o trajeto, o ciclista se depara com inúmeros sinais de ‘pare’. De fato, todas as esquinas e cruzamentos, mesmo as entradas para vias locais, são sinalizadas de forma a tirar da bicicleta a preferência, mesmo estando numa ciclovia. Caso decida seguir à risca a sinalização, o ciclista literalmente terá que parar em todas as esquinas pelas quais passar.

O artigo 38 do CTB, que estabelece o que deve fazer o motorista “antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros”, em seu Parágrafo Único, deixa claro: “Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas”. Essa lógica é invertida, no entanto, pelo eixo cicloviário que corta Recife e Olinda: aqui, é o ciclista que deve ceder passagem aos condutores de veículos motorizados.

Um exemplo claro dessa situação fica na Avenida Dr. Jayme da Fonte, no bairro de Santo Amaro:

“Eu fui atropelado assim, numa conversão em que o motorista não parou e eu voei longe”, conta Daniel Valença. Para o cicloativista, “o motorista do Recife é mimado”. “A ele é dado a via, é desligada lombada eletrônica; para fazer uma faixa de ônibus tem que antes mudar a estrutura para não incomodar os motoristas. Isso é uma coisa que precisa ser desconstruída”, opina.

Questionado sobre o motivo da sinalização que retira a prioridade da bicicleta numa via cujo objetivo é exatamente reforçá-la, Jáson Torres afirma que “Toda a sinalização foi apontada pela empresa projetista, com análise e aprovação do órgão municipal de trânsito de Olinda”. Para o Diretor de Ciclomobilidade da Setur, “Dada a condição desigual entre os equipamentos de mobilidade de ciclistas e motoristas, associada à necessidade de incremento de mais sensibilização e educação para os motoristas, a condução preventiva dos ciclistas caracteriza-se uma conduta salutar”.

Monte na nossa bicicleta virtual e sinta um pouco como é percorrer os cerca de 8 quilômetros das duas primeiras etapas do eixo cicloviário Camilo Simões:

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Cadê a ciclovia?
Quem parte de Olinda rumo ao Bairro do Recife usando a rota ciclável oferecida pode se perder ao chegar na Praça da República, no bairro de Santo Antônio. Quem faz o caminho contrário, partindo do Marco Zero, talvez nem a encontre.

No pé da ponte Buarque de Macedo, a via segregada é interrompida sem nenhuma sinalização que oriente o ciclista sobre por onde deve seguir. É preciso se esforçar para perceber, na faixa esquerda da ponte, a pintura que indica o trecho de ciclofaixa. Se de bicicleta é difícil identificar a faixa, para os motoristas, na prática, ela inexiste.

A falta de sinalização continua na Marquês de Olinda - que hoje é fechada aos carros e foi pedestrianizada - até o Marco Zero do Recife, local anunciado como o início do Eixo Cicloviário Camilo Simões:

“A bicicleta faz bem, é saudável. Com a bike, você tem um tempo certo de chegar ao trabalho, e sem aquele estresse”. O elogio de Albery, que usa a bicicleta diariamente, é também um incentivo ao uso dela como meio de transporte, diminuindo o foco do planejamento urbano de mobilidade nos veículos motorizados, especialmente os carros. “Ha três anos comecei a andar de bicicleta e desisti de ter carro”, reforça Gustavo.

Deve-se dar ao poder público o reconhecimento de que, pela primeira vez, estão sendo feitas intervenções a fim de incluir a bicicleta no rol de veículos do trânsito, como estabelece o Código de Trânsito. O Eixo Cicloviário Camilo Simões se insere em outros trechos de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas que já foram ou estão sendo construídas, perseguindo o estabelecido no PDC.

Mas usar a estrutura já construída até agora montado numa bicicleta, como fez essa reportagem, deixa a clara sensação de que tal estrutura está sendo feita a partir da visão do motorista, não das necessidades do ciclista. Quase todo o traçado é nitidamente feito para evitar o uso de qualquer espaço que já seja dedicado aos carros, admitindo-se contudo avançar consistentemente sobre o espaço destinado aos pedestres, estes já acuados por calçadas precárias e pelo desrespeito generalizado de condutores.

Por conta da crise de abastecimento de combustível, a ciclofaixa de turismo e lazer do Recife não vai funcionar neste domingo (27). O protesto dos caminhoneiros por conta do preço do diesel chegou ao quinto dia nesta sexta-feira (25). 

Por meio de nota, a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife explicou que a ciclofaixa passa por mais de 30 bairros nos seus 36,5 km de extensão, e que o seu funcionamento envolve "uma operação logística para montagem e desmontagem de equipamentos e deslocamento de pessoal".

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FESTIVAL R.U.A

A Prefeitura do Recife também cancelou o Festival R.U.A. – Recife Urbana Arte. Segundo a pasta, o motivo também foi a crise no abastecimento, que impossibilitou a montagem de estruturas e de apresentação de alguns artistas. O evento aconteceria neste domingo (27), com nove polos e cerca de 40 atrações de diversas linguagens de arte urbana. Nova data será divulgada em breve.

 

Praticantes do ciclismo realizaram nesta quarta-feira (15) um protesto pedindo a expansão da ciclofaixa localizada na Estrada do Encanamento, bairro do Parnamirim, na Zona Norte do Recife. Os manifestantes reclamam principalmente da falta de segurança para quem utiliza o modal na região e também dos riscos provocados pelas imprudências dos motoristas.

A principal reivindicação é sobre o tamanho da ciclofaixa unidirecional, que divide o trânsito com veículos maiores. "Queremos demonstrar que existe espaço para todo mundo. Fizemos uma simulação de como seria uma ciclovia bidirecional para o ciclista poder ir e vir e a gente percebe que a faixa para os carros é mais larga do que deveria", conta a ciclista Fabiana Tubina, que utiliza o transporte diariamente.

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Na última semana, uma ciclista foi atropelada no local por um carro que invadiu a via exclusiva. Lígia Lima, que é coordenadora da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo), foi pega desprevenida por trás, precisou ser socorrida e passa bem. O acidente aconteceu por volta das 19h, na sexta-feira (10).

Com informações de Maria Tereza Moraes

A prefeitura de São Paulo colocou uma placa na ciclovia do Parque do Ibirapuera ontem (10) indicando sua retirada. O fato se deu dias depois de o prefeito João Doria (PSDB) dizer em seu perfil oficial no Twitter que iria rever a malha cicloviária da cidade. Segundo ele, existe uma equipe empenhada em desenvolver um plano de melhorias para os ciclistas e a população. Uma das promessas de campanha de Doria foi a de retirar as ciclofaixas que não atendessem a pré-requisitos técnicos mínimos.

Implantadas nos dois últimos anos da gestão de Fernando Haddad, as ciclovias geraram uma série de reclamações de moradores das áreas nobres da cidade. Com pouco mais de 400 quilômetros de extensão, as ciclofaixas implantadas também foram alvo de protestos dos ciclistas, pela maneira como algumas foram dispostas. A atual gestão pretende transformar algumas delas em ciclorrotas, procedimento que consiste em sinalizar as vias para conscientizar os motoristas sobre o que diz o Código Brasileiro de Trânsito.

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Outra ciclovia que deixou de funcionar na última semana foi a que faz a ligação das margens do rio Pinheiros com a represa Guarapiranga, na zona sul. O trecho de 11 quilômetros foi desativado e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) começou a retirar as placas de sinalização. Além destas ações, a prefeitura inaugurou duas ciclofaixas que funcionarão aos domingos e feriados, uma na zona oeste, entre as avenidas Brasil e Paulo Sexto, e outra na zona leste, entre a avenida Calim Eid e a rua Engenheiro Sidney Aparecido de Moraes, perto da estação Corinthians-Itaquera do Metrô.

Nesta quinta-feira (7), feriado da Independência, serão inauguradas as Ciclofaixas de Lazer no eixo da avenida Calim Eid (viaduto Milton Leitão) e avenida José Pinheiro Borges (rua Engenheiro Sidney A de Moraes), na zona leste de São Paulo.

No mesmo dia, a cidade também passará a contar com a ciclofaixa nas avenidas Brasil, Henrique Schaumann e Paulo VI, na zona oeste.

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A ciclofaixa foi inaugurada em 2009 pela prefeitura de São Paulo e funciona todos os domingos e feriados nacionais, das 7h às 16h.  

Confira abaixo os novos trajetos:

Zona leste - 4,2 km (ida e volta):

Avenida Calim Eid, entre a rua Catende e a rua José Giordano;

Viaduto Milton Leitão, entre a rua José Giordano e a rua Boipeva;

Avenida José Pinheiro Borges, entre a rua Boipeva e a rua Engenheiro Sidney A de Moraes;

Rua Engenheiro Sidney A de Moraes, entre a avenida José Pinheiro Borges e a rua Doutor Luís Aires;

 

Zona oeste - 7,4 km (ida e volta):

Avenida Brasil, a partir do Parque Ibirapuera até a avenida Rebouças;

Avenida Henrique Schaumann, desde a avenida Rebouças até a rua Cardeal Arcoverde;

Avenida Paulo VI, da rua Cardeal Arcoverde até o cruzamento com a rua Lisboa;

A nova bike do sistema de compartilhamentos de bicicletas de Pernambuco, que será renovado no Recife, foi apresentada em coletiva de imprensa na prefeitura do Recife, na manhã desta quinta-feira (13). Também foram anunciadas duas novas ciclofaixas na cidade, sendo uma em Jardim São Paulo e uma em Santo Amaro. 

O novo Bike PE e as novas ciclofaixas devem estar funcionando já no mês de setembro deste ano, garante o Governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife. Serão 80 estações e 1.600 vagas distribuídas pela cidade, sendo um total de 800 unidades disponíveis. A estrutura das estações - chamadas de "docks" no novo sistema - agora será formada por compartimentos individuais para depositar cada bicicleta. 

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Outra mundaça do novo equipamento foi pensada para uso urbano e para que as peças não sejam facilmente roubadas, sem valor de mercado: as rodas. Elas não são do tamanho das utilizadas em bicicletas convencionais.

No novo sistema, também devem funcionar quiosques de autoatendimento para que, ao contrário do sistema em vigor atualmente, o ciclista possa alugar a bicicleta no crédito ou débito, sem precisar de aplicativo ou VEM. Os mesmos, ainda, serão mantidos e usuários continuarão podendo utilizar o serviço por meio das mesmas ferramentas.

Quanto a isso, o Secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, acredita que beneficiará o turismo e a utilização das bikes pelos próprios cidadãos recifenses. “Recife mostra para o Brasil a preocupação em ser uma cidade do futuro, uma cidade sustentável. (...) Em primeiro lugar, a gente quer atender bem o cidadão. Uma cidade boa para o cidadão, é uma cidade boa para o turista”. 

O antigo equipamento, anteriormente mantido pela empresa Samba, estava vandalizado e insuficiente. O representante da nova empresa responsável pela estrutura das bicicletas e estações, a Tembici, Maurício Villar, explica que em maio deste ano começou o processo de manutenção. "Procuramos recompor a frota e manter o sistema funcionando até que seja instalado o novo equipamento", explica. 

Além de Villar, participaram da coletiva o prefeito Geraldo Júlio, o Secretário de Turimo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, em nome do Governo do Estado, e Cícero Araújo, do Itaú, iniciativa privada que mantém o sistema. 

Araújo relata que são investidos no sistema de bicicletas do país inteiro 60 milhões por ano. A estrutura está sendo substituída em todo o território nacional onde funciona o sistema de compartilhamento, e Recife foi escolhida como primeira capital do país a receber as novas bikes, que já são utilizadas em outras cidades globais, como Nova York, nos Estados Unidos, e Londres, no Reino Unido.  

Ciclofaixas

As novas rotas destinadas à circulação exclusiva de bicicletas serão a Ciclofaixa Jardim São Paulo e a Ciclofaixa Santo Amaro. A primeira conecta a Rota Tiradentes à Praça Jardim São Paulo, na Zona Oeste da capital. Ela terá um total de 1,9 quilômetros de extensão e as bicicletas podem circular nos dois sentidos. A ciclofaixa vai se conectar com as rotas Antônio Curado e Inácio Monteiro. As três estão conectadas, ainda, com a Rota Tiradentes e com as ciclofaixas do Cavouco e Arquiteto Luiz Nunes, ligando a Zona Oeste à Zona Sul da cidade. 

A Ciclofaixa Santo Amaro será implantada na Avenida Mário Melo e na Rua dos Palmares, no bairro de Santo Amaro. A rota, de 1,4 quilômetros de extensão, começa na Rua da Aurora, faz conexão com o Eixo Cicloviário Camilo Simões, e termina na Rua dos Palmares, próximo à Avenida João de Barros. 

Quanto aos critérios utilizados para a escolha dos locais onde serão regularizadas as ciclofaixas fixas, Geraldo Júlio afirma que tem a ver com as ciclofaixas já existententes. “É importante que, quando a gente faz uma nova rota para bicicletas, a gente utilize aquela infraestrutura que já existia”, explica o prefeito. 

Ameciclo 

Em nome dos ciclistas, representantes da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo) estiveram presentes na divulgação das novas bicicletas. Um dos representantes, Daniel Valença, afirma que é importante, além das reformas no sistema de bicicletas, o desenvolvimento da estrutura cicloviária. “Aqui a gente tem uma cidade totalmente plana. Recife tem um potencial para ser uma das cidades que tem mais uso desse sistema, mas a gente precisa que a estrutura cicloviária acompanhe. E aí o plano diretor cicloviário precisa ser implantado”. Ele lembra que, até 2017, a cidade deveria ter cerca de 300 quilômetros de ciclovia, mas até agora foram completados pouco mais de 46 quilômetros. 

Quanto ao sistema de compartilhamento, ele afirma que tem um uso muito grande para a conexão modal e ajuda a colocar novos ciclistas na cidade. “Cada bicicleta dessas traz três novas bicicletas para a cidade”, diz Daniel, explicando que a adesão à modalidade na cidade é ampliada com a ideia da Bike PE. 

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Foi entregue neste domingo (23) o primeiro trecho do ciclovia que liga o Marco Zero, no Recife Antigo, à Fábrica Tacaruna, na Avenida Agamenon Magalhães. O Eixo Cicloviário Estruturador – Camilo Simões, como foi chamado, é permanente, funcionando diariamente. 

O percurso possui 5,1 km. A inauguração foi realizada na Praça da República, com a presença do secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, e do prefeito do Recife, Geraldo Julio. 

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Foram investidos R$ 2.401.793,01 com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Ao todo, o projeto do eixo cicloviário atingirá Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Igarassu, sendo 33,8 km de extensão. 

“A infraestrutura cicloviária do trecho um atende parte das demandas apontadas pelo Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana do Recife (PDC), criando um importante corredor cicloviário entre áreas bastante populosas da Zona Norte do Recife e o centro da cidade, garantindo, assim, mais segurança para os ciclistas”, comentou o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras.

A Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo) fez críticas à lentidão do Plano Diretor Cicloviário. Os cicloativistas ainda criticam o trecho escolhido para ser o primeiro inaugurado, apontando que haveria locais mais perigosos, com maior necessidade de ciclovias. 

As vagas da Zona Azul que ficam no entorno da Praça da República, no bairro de Santo Antônio, centro do Recife, serão permanentemente substituídas pela ciclofaixa Camilo Simões. A partir desta terça-feira (21), as vagas serão retiradas e os veículos estarão proibidos de estacionar e circular na faixa, que será, então, destinada exclusivamente para o trânsito de bicicletas.

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) começa a orientar os condutores na terça e quarta-feira (22). A partir da quinta-feira (23), os condutores que estacionarem na ciclofaixa estarão sujeitos a receber uma multa de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH); aqueles que transitarem na faixa poderão ser multados em R$ 880,41 e sete pontos na CNH.

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A entrega do primeiro trecho do Eixo Cicloviário Estruturador - Camilo Simões está prevista para o mês de abril. O projeto do Governo do Estado promete ligar o Marco Zero à Fábrica Tacaruna, na Avenida Agamenon Magalhães, passando pela Avenida Rio Branco, Ponte Maurício de Nassau, Avenida Martins de Barros, Praça da República, Ponte Princesa Isabel, Rua da Aurora, Avenida Prefeito Artur Lima Cavalcanti e Avenida Dr. Jayme da Fonte. 

Com informações da assessoria

Os banhistas aproveitaram a folga do dia de Natal e correram para a praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, neste domingo (25). Apesar da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) prevê um dia parcialmente nublado, o sol apareceu para a alegria de quem mora ou passa pelo Recife.

Adultos e crianças brincavam na areia e no mar. A agitação também se estendeu para a ciclofaixa e o calçadão de Boa Viagem.

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Reafirmando o compromisso com a inclusão social, a UNINASSAU inaugurou no último domingo, o projeto Bike Sem Barreiras, em parceria com a prefeitura e a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco. A iniciativa consiste em disponibilizar aos domingos e feriados, bicicletas adaptadas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. As bikes podem ser encontradas em um ponto fixo na Praça Edgard Amorim, em frente ao Parque da Jaqueira. O percurso compreende exclusivamente o trecho que passa pela Av. Rui Barbosa e o horário de funcionamento obedece o mesmo da Ciclofaixa, das 9h às 16h.

Ao todo, três modelos de bicicleta foram disponibilizados. Uma delas possui dois assentos, a segunda tem pedais adaptados que permite ser controlada com os braços. E o terceiro modelo é o The Duet, que tem bagageiro adaptado na frente, com cinto e muito conforto, para carregar pessoas tetraplégicas ou com deficiência múltipla. Cada viagem em qualquer uma das bicicletas adaptadas terá duração de 15 minutos, com tolerância de mais cinco minutos.

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O dia 19 de agosto é marcado pelo Dia Nacional do Ciclista. Com isso, foi anunciado, nesta sexta-feira (19), no Centro de Convenções, pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco (Seturel-PE), por meio do programa Pedala PE o lançamento do edital de licitação do primeiro trecho do Eixo Cicloviário Estruturador do Estado. 

Ao todo, será um percurso de 5,1 km que ligará o Marco Zero do Recife à Fábrica Tacaruna, em Olinda. Com isso, os ciclistas terão o primeiro trecho do Eixo Cicloviário Estruturador que passará pela Avenida Rio Branco, Ponte Maurício de Nassau, Avenida Martins de Barros, Praça da República, Ponte Princesa Isabel, Rua da Aurora, Avenida Prefeito Artur Lima Cavalcanti, Avenida Dr. Jayme da Fonte e Avenida Governador Agamenon Magalhães. 

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De acordo com a Secretaria, as obras do trecho inicial devem ser iniciadas ainda no segundo semestre. Além disso, de acordo com a pasta, depois de implantada, a infraestrutura cicloviária do trecho um atenderá parte das demandas apontadas pelo Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana do Recife (PDC).

O projeto completo

O projeto, em sua totalidade, tem a intenção de atingir os municípios do Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Igarassu, somando, ao todo, 30,7 km de extensão. A expectativa é beneficiar, aproximadamente, 1,6 milhão de moradores de cinco municípios da RMR.

LevaBike

Em parceria com a Secretaria das Cidades (SECID), será lançado o primeiro ônibus com suporte para bicicletas de Pernambuco, o LevaBike. O transporte tem capacidade para até seis bicicletas na parte interna traseira. Além disso, o coletivo terá circulação aos domingos e também com meia passagem. 

Já a partir do domingo (21) a linha Parque Capibaribe/TI, com saída do Terminal Integrado (TIP) e com destino a ao Bairro Parque Capibaribe, em São Lourenço da Mata, começará a operar. Isto com o intuito de possibilitar que os ciclistas se dirijam às atividades Domingo na Arena, evento que ocorre todos os domingos, na Arena de Pernambuco. 

Para identificar qual ônibus terá o suporte para as bikes, os veículos terão adesivo indicativo na frente. O local de posicionar as bicicletas é marcado pelos suportes instalados na estrutura do veículo. O embarque deve ser feito pela porta traseira. O ciclista deve se dirigir ao cobrador para efetuar o pagamento da passagem e rodar a catraca. 

Com informação da assessoria

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Tradicional opção de lazer dos pernambucanos, o Parque Estadual Dois Irmãos, localizado no Recife, está passando por uma grande reestruturação. Segundo a gestão do equipamento público, não se trata de reforma, mas sim de uma construção que resultará em um novo conceito de zoológico. Várias novidades estão no papel e devem ganhar forma ao longo dos próximos anos. Atualmente, o Parque conta com 384,42 hectares, em que desses, 14 são ocupados pelo zoo, além de possuir cerca de 600 animais, entre aves, mamíferos e répteis. 

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Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o gestor do Dois Irmãos, George Rego Barros, prometeu que o espaço ganhará um teleférico, ciclovia com pelo menos 12 bicicletas compartilhadas, além de um barco solar que ficará no Açude Dois Irmãos, situado nas dependências do zoo. Esse barco lembra os antigos “pedalinhos” extintos há anos. Além disso, segundo o gestor, um novo zoológico será construído, onde os animais vão ser distribuídos conforme seus biomas.

“Tudo será feito por partes. Já iniciamos a primeira etapa com a parte do setor administrativo e quarentena, que são locais que servem de apoio para o nosso funcionamento. Vamos aproveitar melhor todos os espaços do Parque. Essa primeira etapa está orçada em R$ 9,8 milhões e deve ser finalizada em dezembro deste ano. Agora, em relação à construção do novo zoológico, tudo deverá ficar pronto em, no máximo, três ou quatro anos. Para se ter uma ideia, apenas o recinto do leão vai continuar onde é hoje, porém, ele será reformulado”, revelou George Rego Barros. Confira no vídeo a seguir a entrevista completa:

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De acordo com a bióloga do zoo, Alessandra Sá, as mudanças no espaço irão beneficiar principalmente os animais. "Os benefícios serão muitos, principalmente porque esses animais estarão inseridos em áreas que serão divididas por biomas. Então, animais que, naturalmente, estão naquele mesmo ambiente estarão juntos. Isso traz uma qualidade de vida para os animais. Os recintos também serão maiores, mais adequados, e terão mais essa visão mesmo de conservação, de preservação das espécies", comentou a bióloga

A gestão do Parque Dois Irmãos ainda não tem o valor total da construção do novo zoológico, mas a origem do dinheiro, segundo o Governo de Pernambuco, é de taxas de compensações ambientais de empresas que se instalam no Estado. A promessa é que a quantia completa seja divulgada em breve. Ao final das obras, a previsão é que o número de visitantes aumente em pelo menos 30%. Segundo a gestão do zoo, atualmente o espaço recebe uma visitação anual de cerca de 400 mil pessoas.

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