Tópicos | Cid Gomes

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse na noite desta quarta-feira (11) que o ministro da Educação, Cid Gomes (PROS), é "agressivo e arrogante". Afirmou, ainda, que o ministro deve explicações à Câmara pela declaração de que a Casa tem "uns 400, 300 achacadores". "O ministro Cid Gomes deve explicações para esta Casa. Esta Casa não está satisfeita com o comportamento agressivo e arrogante do ministro Cid Gomes", disse Cunha a jornalistas.

Na manhã desta quarta, o ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, enviou um ofício à presidência da Câmara informando que Cid Gomes não atenderia à convocação de prestar esclarecimentos no plenário por motivo de saúde. O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), aliado de Cunha, propôs enviar uma comissão parlamentar para averiguar o estado de saúde do ministro, internado em São Paulo.

##RECOMENDA##

"Se for verdade que ele ficou doente, ele vai ter a oportunidade de vir na próxima quarta-feira. Nós vamos enviar comissão para ir lá e verificar a condição real dessa situação. Até porque a ausência de um ministro de Estado convocado na data determinada implica em crime de responsabilidade", afirmou Cunha na noite desta quarta-feira.

O Hospital Sírio-Libanês informou, por meio de boletim médico divulgado nesta quarta-feira, que o ministro da Educação, Cid Gomes, foi diagnosticado com "sinusite, traqueobronquite aguda e pneumopatia". Segundo a unidade, o político foi internado às 16h30 dessa terça-feira, após ser avaliado com a piora de um quadro de febre, associada a dor muscular, cefaleia (dor de cabeça) intensa, tosse e calafrios.

O hospital afirma que Cid Gomes foi medicado com antibióticos por via venosa e oral, corticosteroides e medidas fisioterápicas. No boletim, o hospital não informou o atual estado de saúde do ministro nem se há previsão de alta hospitalar. De acordo com o Sírio-Libanês, as equipes médicas que estão acompanhando o ex-governador do Ceará são coordenadas pelos médicos David Uip e Roberto Kalil Filho.

##RECOMENDA##

Inicialmente, a assessoria do ministro informou que ele tinha sido internado por orientação médica na manhã de terça-feira, com suspeita de pneumonia. Segundo assessores, as temperaturas negativas que enfrentou em viagem aos Estados Unidos, onde participou de evento da Universidade Yale na semana passada, teriam feito com que já chegasse doente ao Brasil.

Adiamento

O internamento do ministro da Educação provocou o adiamento da ida dele à Câmara dos Deputados, para prestar esclarecimentos sobre a declaração de que na Casa havia "400, 300 achacadores", após ser convocado pelos parlamentares. O depoimento estava marcado para 15h desta quarta-feira, mas o Ministério da Educação enviou ofício a presidência da Câmara pedindo o adiamento.

O ofício foi assinado pelo ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, e dizia que Cid Gomes não poderia comparecer à Casa, pois tinha sido "acometido de doença que provocou sua internação (...) sem definição a respeito da respectiva alta médica". O pedido gerou reação de alguns de alguns deputados.

O líder do PMDB na Casa, Leonardo Picciani (RJ), prometeu apresentar nesta quarta-feira um requerimento propondo a criação de uma comissão externa, formada por deputados médicos, para ir ao Sírio-Libanês averiguar o estado de saúde do ministro. "Se ele estiver mentindo, a Câmara tomará as providências previstas", disse.

Nova data

De acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a nova data do depoimento de Cid deve ser definida durante a sessão plenária desta quarta-feira. O peemedebista informou ao Broadcast Político que a convocação será provavelmente para a próxima terça-feira (17) ou quarta-feira (18).

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PROS), tiveram o principal objetivo da viagem a Brasília, nesta quarta-feira, 11, frustrado. Eles foram surpreendidos com o adiamento do depoimento do ministro da Educação e conterrâneo, Cid Gomes (PROS-CE), à Câmara dos Deputados. Cid foi convocado pelos deputados a prestar esclarecimentos sobre a declaração de que na Casa havia "400, 300 achacadores". A viagem só não foi perdida, pois, segundo as assessorias, o prefeito e o governador tiveram reuniões em alguns ministérios.

Santana e Cláudio chegaram à capital federal na noite desta terça, 10, após viajarem no mesmo voo, e só souberam do internamento de Cid na manhã desta quarta. O principal objetivo da viagem era dar apoio ao padrinho político na Câmara, mas as assessorias informam que ambos tinham agendas separadas nos ministérios das Cidades, Planejamento, Turismo e Secretaria de Assuntos Estratégicos. A reportagem apurou que a maioria desses encontros foi marcada de última hora. Eles devem retornar ainda nesta quarta-feira a Fortaleza.

##RECOMENDA##

A ida de Cid Gomes à Câmara estava prevista para as 15h de hoje, mas ele pediu adiamento. A assessoria do ministro informou que ele está internado no hospital Sírio Libanês, na capital paulista, desde terça-feira pela manhã, com suspeita de pneumonia. As temperaturas negativas que enfrentou em viagem aos Estados Unidos, onde participou de evento da Universidade Yale na semana passada, teriam feito com que já chegasse doente ao Brasil. Ele teria sido internado por orientação médica. O hospital ainda não divulgou detalhes do estado de saúde do ministro.

A presidência da Câmara foi informada oficialmente da ausência de Cid nesta manhã, por meio de um ofício assinado pelo ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa. O líder do PMDB na Casa, Leonardo Picciani (RJ), reagiu ao adiamento e prometeu apresentar nesta quarta-feira um requerimento propondo a criação de uma comissão externa, formada por deputados médicos, para ir ao Sírio Libanês averiguar o estado de saúde do ministro. "Se ele estiver mentindo, a Câmara tomará as providências previstas", disse.

O ministro da Educação, Cid Gomes, não comparecerá ao plenário da Câmara, nesta quarta-feira (11), para explicar declaração em que se referiu a deputados como "achacadores". De acordo com o MEC, em comunicado enviado ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Gomes está internado desde essa terça-feira (10) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O motivo da internação, porém, não foi informado.

De acordo com a assessoria de imprensa do MEC, as temperaturas negativas que enfrentou em viagem aos Estados Unidos, onde participou de evento da Universidade Yale no fim de semana, teriam feito com queo ministro já chegasse doente ao Brasil. A assessoria também informou que, por conta do estado de saúde, Cid já havia cancelado participação em evento em Santo André, em São Paulo, na segunda (9). A decisão de interná-lo teria partido dos médicos, que agora conduzem uma bateria de exames.

##RECOMENDA##

A convocação do ministro foi aprovada na semana passada, atendendo ao pedido do deputado Mendonça Filho (PE), líder do DEM. Para ele, Gomes precisa se explicar já que ofendeu aos parlamentares. "Ele tem de dizer ao Brasil quem achacou, de que forma isso aconteceu e em que circunstâncias", frisou.

O caso ocorreu durante visita à Universidade Federal do Pará, no final de fevereiro. O ministro teria dado a seguinte declaração: “Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que, quanto pior, melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas”.

Diante das sucessivas derrotas que o governo tem sofrido no Congresso, o Palácio do Planalto tentou adiar a sessão, destacando, inclusive, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante para convencer Cunha de mudar a data da comissão geral que ouviria Gomes.

Embora o motivo da internação não tenha sido explicado, Mendonça não acredita que essa tenha sido uma manobra para postergar o comparecimento à Câmara. "Ele está doente e eu não acredito que um ministro de Estado recorreria a uma mentira para não vir à Câmara. Não acredito que o governo, o ministro, o hospital e os médicos seriam coniventes com uma mentira", ressaltou o parlamentar, que disse também que a ida de Gomes ao plenário será remarcada, sem data ainda prevista.

O último ministro convocado para falar no plenário da Câmara foi Antônio Cabrera, titular da pasta da Agricultura em 1991. Ele falou sobre os efeitos do Plano Collor 2 no setor rural.

O ministro da Educação, Cid Gomes, foi notificado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, para responder, em no máximo dez dias, à interpelação judicial apresentada pelo deputado federal e vice-líder da minoria Raul Jungmann (PPS-PE). O pedido do parlamentar foi feito para que Gomes explique-se sobre acusações feitas na Câmara. O ministro afirmou existir entre 300 e 400 deputados "achacadores" na Casa Federal. 

O anseio do pós-comunista era que o ministro se desculpasse publicamente, porém como “não teve humildade para reconhecer que errou, terá que se esclarecer judicialmente. Isso mostra que não se pode fazer declarações irresponsáveis e passar impune”, alfinetou Raul Jungmann, lembrando que os comentários de Gomes “poderiam configurar, em tese, o crime de injúria”, previsto no artigo 140 do Código Penal, por se tratar se acusação genérica, sem explicar quem são os “300 ou 400 deputados federais”.

##RECOMENDA##

Jungmann também ressaltou o significado de “achacar”.  Segundo o dicionário Aurélio, tem, entre outras acepções o mesmo que “de roubar a alguém, intimidando-o” ou “extorquir dinheiro de”. “Portanto, o interpelado dirigiu a deputados federais indeterminados a conduta de enfraquecer o governo com a intenção – ao que parece – de roubar o governo, intimidando-o ou de extorquir dinheiro", analisou o deputado do PPS.

Veja a decisão do ministro Celso de Mello na íntegra AQUI.

O ministro da Educação, Cid Gomes, estará na quarta-feira (11), na Câmara dos Deputados para explicar declaração em que se referiu a deputados como "achacadores". Caso ele não compareça à sessão, poderá sofrer processo por crime de responsabilidade.

O caso ocorreu durante visita à Universidade Federal do Pará. O ministro teria dado a seguinte declaração: “Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que, quanto pior, melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas”.

##RECOMENDA##

Para o deputado Mendonça Filho (PE), que solicitou a convocação do ministro, a afirmação ofende a todos os parlamentares. "Ele tem de dizer ao Brasil quem achacou, de que forma isso aconteceu e em que circunstâncias", exigiu.

O último ministro convocado para falar no plenário da Câmara foi Antônio Cabrera, titular da pasta da Agricultura em 1991. Ele falou sobre os efeitos do Plano Collor 2 no setor rural.

 

Vice-líder da oposição na Câmara Federal, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) anunciou que a bancada vai apresentar à Procuradoria da Casa uma interpelação judicial contra o ministro da Educação, Cid Gomes (PROS), que afirmou existir “uns 400 ou 300 deputados achacadores no Congresso", com um desejo de ter um "Governo Federal fraco". O plenário já aprovou um requerimento do deputado federal Mendonça Filho (DEM) que convoca Cid Gomes a esclarecer a declaração.

“Manda a boa hermenêutica, que se analisem as palavras pelo sentido. E no texto que li com as palavras do ministro, ele diz que os achacadores querem que o governo esteja fraco. Achacar é chantagear, é extorquir. Isso está absolutamente claro e não podemos aceitar essa acusação irresponsável”, disparou Jungmann.

##RECOMENDA##

Segundo Raul Jungmann, Cid precisa apresentar provas e apontar quem são os tais achacadores. O mesmo foi defendido por Mendonça, que disse ter ficado espantado ao ler as declarações do ministro, em pleno momento de crise política entre o Governo Federal e o Congresso.

“A obrigação do ministro é apontar quem são os achacadores, quem são aqueles que achacam o governo. Achacar é crime! Se ele tem conhecimento disso tem a obrigação de representar junto à Procuradoria-Geral da República, do contrário está prevaricando. Ele tem obrigação moral de dizer quem o achacou, de que forma, em qual circunstância”, argumentou o democrata.

Bruno Araújo pede a demissão do ministro

Reforçando os pedidos de Mendonça e Jungmann, o líder da oposição na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB), cravou que a punição ideal para o ministro Cid Gomes seria a demissão. Para o tucano, "a convocação e a interpelação judicial são insuficientes".

“Se a presidente Dilma tiver noção da liturgia da relação entre os poderes, ela não estará aguardando o resultado dessa convocação unânime. Se ela tiver noção do momento de fragilidade política do seu governo, se tiver noção da gravidade econômica pela qual passa o País, se tiver respeito pela instituição parlamentar, ela demite hoje o ministro da Educação", frisou. "Se não o fizer, estará fazendo uma clara opção de dizer aos seus auxiliares que relação imagina ter com o Congresso, que tem dado demonstrações claras de divergências políticas”, acrescentou Bruno Araújo.

O plenário da Câmara dos Deputados acaba de aprovar um requerimento de convocação do ministro da Educação, Cid Gomes (PROS-CE). Os deputados querem que o ministro esclareça sua declaração, dada na Universidade Federal do Paraná na sexta-feira passada, 27, sobre a existência de "300 a 400 achacadores" na Casa.

O requerimento, proposto pelo DEM, foi aprovado por 280 deputados, 102 contra e quatro abstenções. A oposição avisou que pedirá à Procuradoria da Câmara para que entre com interpelação judicial contra Cid.

##RECOMENDA##

Só PT, PCdoB, PDT e PROS (partido do ministro) orientaram voto contra a proposta e tentaram durante toda a sessão converter o requerimento de convocação em convite. A liderança do governo liberou a base aliada para votar livremente. "Não é necessário ser desta forma", apelou o líder do PROS, Domingos Neto (CE).

O líder governista José Guimarães (PT-CE) reconheceu a frase do ministro foi "infeliz", mas disse que não era necessário tensionar mais a relação entre governo e Parlamento. "Foi uma palavra que saiu e que não volta mais, como uma flecha", concordou o líder do PT, Sibá Machado (AC).

A oposição se aliou ao PMDB na alegação de que o ministro foi "mal educado e desrespeitoso" com a Câmara. "Temos que mostrar que esse Parlamento se respeita", defendeu o líder do PSC, André Moura

(SE).

No evento no Paraná, Cid criticou a eleição do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara e disse que os "300 ou 400 parlamentares" querem um governo mais frágil para achacá-lo. "Ele vai ter que vir aqui explicar quem são os achacadores do Congresso. Um governo que tem como lema 'Pátria Educadora' não pode ter um ministro da Educação mal educado", reagiu Cunha.

Em retaliação, o peemedebista retirou de pauta o projeto do MEC que cria Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes). O projeto visa criar uma entidade para avaliar e regular as faculdades no País. Cunha avisou que o tema só retornará à pauta se a presidente Dilma Rousseff solicitar a urgência formalmente. A votação era um pedido do ministro.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não quis mais uma vez comentar a ausência do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no jantar oferecido pela presidente Dilma Rousseff aos peemedebistas na segunda-feira, 2. Questionado por que atendeu ao convite, disse que foi por ser uma "pessoa educada".

"Fui convidado gentilmente, aceitei o convite e fui com toda a educação, como eu iria se você me convidasse para jantar na sua casa", respondeu aos jornalistas.

##RECOMENDA##

'Mal educado'

O presidente da Câmara ainda anunciou que pedirá a convocação do ministro da Educação, Cid Gomes (PROS). Cid teria dito, em visita à Universidade Federal do Paraná, que a Câmara abriga mais de 400 "achacadores".

"Ele vai ter que vir aqui explicar quem são os achacadores do Congresso. Um governo que tem como lema 'Pátria Educadora' não pode ter um ministro da Educação mal educado. Precisamos colocar isso à prova, vou levar o requerimento e colocá-lo em votação", avisou.

Na tarde desta quarta, o plenário da Casa já vota um requerimento apresentado pelo DEM para a convocação de Cid. A base governista trabalha para que o requerimento seja transformado em convite.

Direitos Humanos

Cunha afirmou que vai atuar para que o PT presida a Comissão de Direitos Humanos, conforme acordo firmado ontem entre os partidos. Hoje, o deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) apresentou candidatura avulsa contra a do petista Paulo Pimenta (RS).

"A Comissão de Direitos Humanos foi escolha do PT e tem que ficar com o PT. Tem que aprender a cumprir acordo", declarou. Ele confirmou que ligou para o deputado da bancada evangélica para que ele retirasse a candidatura.

Cunha ressaltou que não pode impedir candidatura avulsa de parlamentares do mesmo bloco. Ele sugeriu que o PSD, se for o caso, troque seus indicados para contornar o problema. "Esse é um instrumento que, como líder, nós sempre utilizamos. A gente retira da comissão aqueles que eventualmente estão se insurgindo contra o acordo. Talvez o líder do PSD faça isso", afirmou.

Morreu nesta segunda-feira, 16, em Fortaleza, aos 86 anos, a professora Maria José Santos Ferreira Gomes. Mãe do ministro da Educação, Cid Gomes; do ex-ministro da Fazenda, Ciro Gomes; e do secretário cearense de Cidades, Ivo Gomes, dona Mazé como era conhecida, era a conselheira dos filhos políticos.

O sepultamento está previsto para esta terça-feira, 17, em Sobral, município distante 240 quilômetros da capital do Ceará.

##RECOMENDA##

Dona Mazé era paulista de nascimento, mas ainda nova mudou-se para Sobral, onde casou-se com José Euclides Ferreira Gomes. Em 2012 ela recebeu o título de cidadania cearense. Foi professora dos colégios sobralenses Sant'Ana e Dom José Tupinambá da Frota. Fortaleza possui uma escola de tempo integral pública com seu nome, no bairro Pio Saraiva.

Apesar de não haver uma data definida, a qualquer momento o Ministério da Educação (MEC) deve anunciar as novas regras para a concessão de financiamentos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O ministro da Educação, Cid Gomes, já deixou claro que exigirá desempenho dos cursos superiores que almejam participar do programa e que os estudantes tenham tido desempenho mínimo no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 450 pontos. Porém, um assunto que tende a repercutir com mais força é a possibilidade de saída do Fies das instituições de ensino que reajustarem as mensalidades com índices maiores que a inflação.

Em entrevista do Portal LeiaJá na tarde desta quinta-feira (12), a presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios, rebateu o posicionamento do ministro sobre os reajustes acima de 4,5%. Segundo Amábile, o indexador das instituições de ensino privadas não é a inflação, e sim taxas de serviços como impostos, aluguel, materiais de trabalho, água e luz.

##RECOMENDA##

Amábile ainda fez questão de reforçar que o aumento nas mensalidades acima da inflação não fere a lei. “Nós estamos dentro da lei. A própria lei nos permite isso. Então, se existir a necessidade, a faculdades vão sim aumentar os valores das mensalidades”, disse.

A presidente da Fenep também criticou a exigência de nota mínima de 450 pontos no Enem para concessão do benefício. “Se ele (Cid Gomes) quer melhorar a qualidade no ensino superior, deve primeiro melhorar a qualidade das escolas brasileiras. Essa história é uma falácia”, exclamou. De acordo com a Federação, com essa exigência, deve ocorrer uma queda de 20% no número de matrículas pelo Fies.

A depender da renda da família, o Fies paga de 50% a 100% das mensalidades. Os pedidos ao programa podem ser feitos em qualquer época do ano, mas, atualmente, o site do Fundo informa que “o sistema está aberto inicialmente para contratos em andamento”. No ano passado, o governo federal gastou R$ 9 bilhões com o Fies.

O ministro da Educação, Cid Gomes, quer o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) online em funcionamento ainda em 2015. Segundo ele, a consulta pública sobre o novo formato da prova, que funciona como vestibular para grande parte das universidades públicas e privadas do País, será aberta em março.

"Eu dei um prazo de dois anos, mas quero que neste ano a gente já consiga fazer um Enem online", disse o ministro ontem. A ideia de Gomes é criar um grande banco virtual de questões da prova, com acesso livre para consultas e estudos.

##RECOMENDA##

No momento da prova, feita em salas credenciadas pelo MEC, seriam sorteadas perguntas para cada candidato. Como o teste é de múltipla escolha, o resultado sairia instantaneamente.

Para tornar a ideia realidade, de acordo com Gomes, é necessário aumentar o banco nacional de questões do Enem. O ideal, diz ele, seriam 8 mil questões para cada uma das quatro grandes áreas (Ciências Humanas, Ciências Naturais, Linguagens e Matemática) - 32 mil no total. Gomes não informou quantos itens tem o atual banco do MEC, mas disse que o número está bem longe da meta pretendida.

Outra ideia do ministro é que os candidatos possam escolher o tema da redação em uma lista de quatro ou cinco propostas. Atualmente, o tema é único para praticamente todos os participantes - quem está privado de liberdade escreve sobre outro assunto.

Transformações

Com o Enem online, o MEC pretende reduzir esforços e gastos com a logística de aplicação do teste, além de diminuir as possibilidades de fraudes. Em 2014, o exame foi aplicado simultaneamente para 6,2 milhões de candidatos em todo o Brasil.

O Enem online ainda atende a uma demanda antiga, de mais de uma edição da prova por ano. O novo formato é inspirado no SAT, exame similar ao Enem aplicado nos Estados Unidos.

Segundo Gomes, o novo banco de itens também faz parte da construção do currículo único para a educação básica. "Essa discussão do banco de quesitos para o Enem está umbilicalmente ligada à Base Nacional Comum, que tem prazo para ser terminada no fim do ano que vem", apontou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Educação, Cid Gomes, criticou na noite desta terça-feira, 3, a proposta que deve entrar na pauta da Câmara dos Deputados criando uma quarentena para fusão de partidos políticos. No projeto que o DEM quer colocar em votação, a fusão de partidos só será permitida para siglas que tenham registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há pelo menos cinco anos.

"Fusão de partido deve ser algo permanentemente admissível, penso assim. Acho que isso é um princípio democrático e ao meu juízo, quem quiser alterar isso, vai estar ferindo direitos", opinou.

##RECOMENDA##

A proposta do DEM tem a simpatia da cúpula do PMDB, partido que comanda a Câmara e o Senado. Os peemedebistas têm como alvo o Partido Liberal (PL), sigla que o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), trabalha para formalizar.

Cid está reunido nesta noite com a bancada do PROS na Casa e disse que pedirá aos deputados de seu partido empenho para aprovação do projeto que cria um instituto para avaliar as instituições de Ensino Superior. "É importante que o Ministério tenha um instrumento na sua estrutura que possa aferir permanentemente a qualidade dos cursos superiores do Brasil", argumentou. A proposta já passou pelo crivo dos senadores e aguarda apreciação na Câmara.

O ministro da Educação, Cid Gomes, disse nesta sexta-feira, 30, no Rio de Janeiro, onde visitou o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, que vai lançar consulta pública nas próximas semanas sobre um novo modelo de realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O novo formato prevê a criação de um banco de questões na internet e permitiria o agendamento online da prova. O exame, obrigatório para entrar em universidades federais, é aplicado simultaneamente, em todo o país, e teve 8,7 milhões de inscritos em 2014.

Segundo Cid, a consulta pública será um "pré-requisito para pensar em um Enem online, que é ter um grande banco de questões". "Se tivermos para cada uma das áreas cerca de 8 mil perguntas, se tivermos esse banco de dados, ele pode ficar aberto ao público, será uma grande fonte de estudo."

##RECOMENDA##

O ministro disse que a proposta é de que o aluno tenha acesso ao banco de dados para estudar e aprimorar seus conhecimentos. As questões da prova do Enem seriam sorteadas pelo sistema online. "Se a pessoa aprender, com base nesse banco de dados, de 8 mil questões, ótimo. Se ela for capaz de decorar , sem entender 8 mil quesitos, é um gênio e merece uma vaga nas melhores instituições de ensino."

Para ele, outra vantagem é que as provas online seriam exclusivas, compostas por questões do banco, e não mais um modelo único, como é atualmente. Cid Gomes disse que o novo modelo de prova do Enem inibiria denúncias de vazamento, como ocorreu na última edição, no Piauí.

Sobre o caso, que foi investigado pela Polícia Federal, o ministro esclareceu que o tema da redação foi antecipado para cerca de 30 pessoas de um grupo de rede social em telefones celulares, minutos antes da prova. "Ficou muito claro que essa antecipação, de 15 minutos, não permitiu benefício para ninguém", disse. "Há de se convir que 15 minutos (de antecipação de tema) não permitem a uma pessoa ter desempenho melhor ". Por causa do vazamento, o Ministério Público Federal no Piauí pediu a anulação da prova, o que foi negado pela Justiça.

Ainda em fase de discussão, o Enem online foi inspirado nos exames de legislação do Detran (Departamento de Trânsito do Estado), que já podem ser agendados com antecedência, de acordo com a conveniência do aluno. Para dar certo, segundo Cid, o ministério designaria os locais de prova de cada aluno.

O ministro da Educação, Cid Gomes, minimizou o risco de haver um corte definitivo na verba do Ministério depois que o Congresso Nacional aprovar o Orçamento da União para 2015. Mas sinalizou que a pasta tem R$ 21 bilhões que podem ser cortados, caso o governo decida reduzir gastos. "O Ministério é o que menos tem margem para contingenciamento, porque R$ 121 bi não são contingenciáveis. O que é contingenciável aqui são R$ 21 bilhões", disse Cid Gomes na noite de quarta-feira, 21, no momento em que deixava a sede do MEC. "O Ministério da Educação talvez seja o que tenha um maior porcentual que não pode ser contingenciado", repetiu.

Segundo Gomes, a soma de R$ 7 bilhões que o Ministério viu cortada no início do ano é "subjetiva". O Palácio do Planalto decidiu fazer uma economia por mês de 33% das despesas até o Congresso aprovar o Orçamento do ano. Educação perdeu, assim, R$ 586,8 milhões mensais e, caso a fórmula de contingenciamento seja mantida após a aprovação do Orçamento pelos parlamentares, a pasta pode acumular uma perda no ano de R$ 7 bilhões.

##RECOMENDA##

O ministro declarou que concorda com a contenção de gastos determinada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. "O que se fez foi um aceno, que eu concordo, de contenção, de parcimônia com o dinheiro público, de procurar cortar gordura e fazer ajuste (fiscal)", afirmou.

Gomes negou que haja contradição entre o lema do segundo governo da presidente Dilma Rousseff - "Brasil, Pátria Educadora" - e a contenção de recursos da Educação e as mudanças nas regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que passa a ter uma nota de aceitação que pode reduzir o número de alunos atendidos. "Ela (Dilma) está dando ao governo esse conceito de pátria educadora para que a sociedade brasileira cresça na questão do trabalho, na educação, em condições e conhecimento na saúde. Enfim, educação para a cidadania. É assim que eu entendo", disse.

De acordo com o ministro, o slogan de governo é uma continuidade dos programas sociais do PT na Presidência da República. "O Lula fez um grande programa de renda mínima, mas fez isso de uma forma horizontal. Ela (Dilma) focou uma questão da miséria para que a gente tivesse uma linha de corte e não tivesse ninguém com renda abaixo de R$ 70, que é a pobreza absoluta", comparou. "Agora é um processo de educação num sentido mais amplo, não só formal, na escola, mas em conceitos de civilidade", declarou.

PNE

O ministro disse, ainda, que não concorda integralmente com o Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê ações do governo para a área na próxima década. Gomes defendeu mudanças no conceito de inclusão de estudantes no ensino superior, cuja meta é ter em dez anos o mínimo de um terço das pessoas entre 18 e 24 anos em universidades e faculdades. "Eu tenho um questionamento sobre isso. Eu me formei com 22 anos, então eu com 23 ou 24 estaria excluído desse um terço? A meu juízo, a lei tinha que dizer que um terço da população na faixa de 18 a 24 anos tem de estar cursando o ensino superior ou tê-lo concluído. Se já concluir é muito mais do que estar cursando, já atendeu o interesse", observou.

Gomes, contudo, ressaltou que as declarações eram pessoais e não sua posição final como ministro da Educação, que por uma "questão de ética" não julgaria as gestões anteriores da pasta no governo petista. "Não estou comentando como ministro. Estou comentando como cidadão", disse.

O ministro da Educação, Cid Gomes, afirmou na noite dessa quarta-feira (21) que defenderá que o sistema de corte mais rigoroso tanto de alunos quanto de faculdades e universidades dispostas a participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Ele defendeu, principalmente, mais qualidade dos cursos oferecidos. "Acho que a gente tem de ser muito mais exigente. Eu vou admitir 100% (de crédito) se o curso for bom", disse. "Eu não defendo quantidade, defendo qualidade. Não vou botar gente em qualquer faculdade. Tudo bem que é um financiamento, que o jovem vai ter de pagar depois, mas eu não vou contribuir para iludir um jovem que está entrando numa arapuca", afirmou.

O ministro disse que estava dando sua opinião "de cidadão" e que não avaliando gestões passadas do Ministério da Educação, mas afirmou que não iria "iludir" jovens a fazer faculdades ruins. "Se o curso for bom, aí muito bem e não quero saber quanto são (os alunos beneficiados pelo Fies), quero saber se tem qualidade. Tendo qualidade, todo jovem que quiser, todo cabra que concluiu ensino médio que quer fazer o ensino superior num curso que é bem avaliado (vai fazer)", disse.

##RECOMENDA##

O governo definiu, no final do ano passado, a pontuação de 450 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como nota mínima para o aluno ter direito a pleitear o financiamento. As entidades de ensino superior criticaram a medida. Gomes, contudo, disse que irá defender uma nota maior para priorizar qualidade. "Tem um limite: até a partir de uma nota tal eu não vou financiar. Não vou iludir um menino para fazer uma dívida, estar num curso que depois tem dificuldade no mercado de trabalho", afirmou.

O ministro considerou a nota de corte de 450 pequena. "Eu acho é pouco essa exigência de um patamar de 450", disse, ressaltando que o rigor deve recair mais sobre as faculdades. "Vou defender mais rigor, que ao invés de rigor no aluno vou exigir rigor no curso. Só vou aceitar aceitar financiar matrícula em cursos bons, que tinham conceito excelente. Se isso vai para 1 milhão (de beneficiados) ou descer para 100 mil, não me interessa. Eu não quero quantidade, quero quantidade", afirmou.

Um grupo de representantes da Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Educação Superior (Abraes) foi ao Ministério para discutir a portaria mudando as regras de acesso ao Fies. O ministro não recebeu o grupo, que falou com técnicos do ministério. "Já nessa lógica (de foco na qualidade) eu defendo a portaria estabelecida. Se estão com medo (as universidades), vão ficar com medo mais ainda. Eu acho é pouco", considerou.

A diretora-executiva da Abraes, Elizabeth Guedes, deixou o ministério afirmando que as maiores empresas do setor de educação superior tentam "construir conjuntamente o aprimoramento" da portaria. Ela disse que concorda com a nota de corte de 450 pontos e que as empresas estão dispostas usar o próprio capital de giro para "dar uma contribuição fiscal para o governo", depois que a portaria mudou a forma de pagamento do Fies de 12 para 8 parcelas por ano.

Isolado no PROS, o ex-governador do Ceará e ministro da Educação, Cid Gomes, começou a buscar alternativas políticas para si próprio e seu grupo, um ano após se filiar ao partido. Embora tenha preferência por legendas de esquerda, Cid foi sondado a integrar o Partido Liberal (PL), sigla que está sendo recriada pelo ministro das Cidades e presidente licenciado do PSD, Gilberto Kassab.

Cid Gomes não vem se sentindo à vontade no PROS. No ano passado, a cúpula do partido boicotou a indicação do então governador para comandar o Ministério da Integração Nacional. Agora, na reforma ministerial, a Executiva Nacional da legenda divulgou uma nota pública afirmando que Cid é uma "escolha pessoal" da presidente Dilma Rousseff e não do partido.

##RECOMENDA##

Desde o dia 1º, o ex-governador cearense ocupa uma das mais importantes pastas da Esplanada dos Ministérios, a da Educação. Ao lado de Kassab, Cid também age nos bastidores para garantir apoio no Congresso ao Palácio do Planalto no intuito de mitigar a dependência do governo em relação ao PMDB. A dupla entrou em ação para defender a eleição do petista Arlindo Chinaglia (SP) para presidente da Câmara contra o candidato do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), desafeto de Dilma.

Devido à proximidade de Cid Gomes com o PT chegou a ser cogitada a ida dele para o partido. Cid é próximo do deputado federal José Guimarães (PT-CE), um dos vice-presidentes petistas, e do novo governador do Estado do Ceará, Camilo Santana (PT), que foi escolha pessoal dele para sucedê-lo.

Mas o ministro enfrenta resistência de setores ligados à ex-prefeita de Fortaleza e hoje deputada federal eleita, Luizianne Lins, uma das principais lideranças petistas no Estado. "Não existe essa possibilidade (de Cid ir para o PT)", descartou um dirigente nacional do partido.

Aliado de Kassab e fundamental no processo de criação do PSD, Cid ainda discute a possibilidade de se incorporar ao PL, cujo pedido de formalização no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve ser protocolado até março. Cid deixou claro que quer manter a "aliança estratégica" com Kassab, não necessariamente na mesma legenda. "Ele quer algo mais à esquerda", resumiu um dirigente do PSD.

Ainda assim, o atual partido de Kassab poderia ser uma guarita para Cid Gomes. O presidente do PSD do Ceará, Almircy Pinto, afirmou que a legenda no Estado está de portas abertas para o ministro. "O Cid é um político que enobrece qualquer partido que vá. Teríamos alguns problemas internos de acomodação, mas em política tudo se resolve", afirmou.

Oficialmente, o ministro não externou a dirigentes do PROS qualquer intenção de deixar a legenda. Há uma semana, Cid conversou com lideranças do partido, como o presidente Eurípedes Junior e o líder da bancada na Câmara, Givaldo Carimbão (AL), que, por sua vez, deram o episódio como superado.

"Queríamos que (a escolha para o ministério) tivesse o nosso aval, mas ela (Dilma) não ligou para a gente. Não temos raiva, rancor ou ódio, mas reiteramos que o Ministério não é do PROS", disse Carimbão. A reportagem não conseguiu contato com Cid para comentar seu futuro partidário.

O destino de Cid Gomes deve alterar o caminho de outros aliados políticos, como o ex-ministro e deputado federal eleito Leônidas Christino e prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio. Se Cid deixar o PROS, os dois e o restante do seu grupo político devem segui-lo.

Depois de muita especulação o Ministério da Educação (MEC) confirmou o horário em que o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será divulgado. As notas serão divulgadas às 15 h (horário de Brasília) desta terça-feira (13), no site do Inep.

O ministro da Educação, Cid Gomes, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), realizaram uma coletiva na sede do MEC, em Brasília. Onde revelaram todas as informações e dados sobre o Exame de 2014.

##RECOMENDA##

A nota do Enem deverá ser utilizada como forma de ingresso em universidades públicas e faculdades privadas.Para participar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o estudante deve usar sua nota para se inscrever entre os dias 19 e 22 de janeiro. Já entre od sias 26 e 29, as inscrições devem ser feitas para o  o Programa Universidade Para Todos (ProUni).

Durante a primeira visita administrativa como ministro da Educação, Cid Gomes (Pros) amenizou os cortes que o Governo Federal fará durante em despesas não obrigatórias. Segundo o novo orçamento apresentado via Decreto, o MEC é o mais afetado, pois sofre uma redução de R$ 586,8 milhões. O corte, segundo o ministro, não deve influenciar tanto nas ações do Ministério.  

“Não há um centavo de corte na atividade fim”, minimizou após encontrar com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), nesta sexta-feira (9). Cid pontuou também concordar com a medida tomada pela presidente Dilma Rousseff (PT). "O executivo enviou ao congresso uma proposta de orçamento, essa proposta não foi votada ainda. Então a União e todos os Ministérios estão sem orçamento, para que se comece o ano, e tem pagamentos que não podem esperar, foi baixado um decreto que diz que um percentual do orçamento que está proposto vai ser disponibilizado", afirmou. 

##RECOMENDA##

O ministro observou ainda a necessidade de que o Governo Federal economize a aplique, de forma geral, melhor os recursos. “Os gastos de custeio no funcionamento da máquina precisam ser reduzidos. É um esforço válido para o Brasil", afirmou. "O país precisa de um aumento de austeridade, então aquilo que for gasto com custeio, que a gente possa fazer um sacrifício de redução do gasto público", completou. 

Na passagem por Pernambuco, o ministro da Educação também pontuou que vai separar as questões políticas das administrativas e aconselhou os gestores estaduais a fazerem o mesmo. Além disso, como medidas para a pasta Cid mencionou possíveis reformas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), incentivou os prefeitos a investirem na educação básica e visitou instalações locais de ensino.

 

Ao assumir o cargo de novo ministro da Educação, Cid Gomes falou na possibilidade de transformar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) numa prova digital, realizada através da internet. Em visita realizada nesta sexta-feira (9) a Pernambuco, o ministro reforçou a ideia, porém, não detalhou datas para o lançamento do “Enem online” e destacou que ainda não existe um planejamento concreto para a iniciativa.

Destacando as tecnologias atualmente disponíveis para a realização de provas por meio da internet, Gomes disse que a tradicional forma de realização do Enem lembra uma “guerra” e a tendência é que tudo isso acabe. “A tendência natural é de que a gente não precise de todo esse aparato de guerra, que é a realização de um exame único, no mesmo dia, em todos os lugares do Brasil, e que tem que se oferecer 8 milhões de inscrições”, disse o novo ministro, em coletiva de imprensa.

##RECOMENDA##

De acordo com Cid Gomes, a ideia é que seja criado um banco de dados com questões de diversas disciplinas, como língua portuguesa e matemática. Os quesitos teriam que ser aferidos e atestados. O material poderá ser disponibilizado para os estudantes que se sentirem capazes de responder as perguntas, em uma quantidade de dias que ainda será definida. “Se alguém for capaz de fazer todas aquelas questões acertadamente, ele já é um gênio. Já merece realmente entrar na faculdade”, comentou o ministro da Educação.

Com colaboração de Giselly Santos   

 

 



Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando