A Polícia Militar divulgou que será montado um esquema especial de policiamento para o Clássico das  Multidões que acontecerá no próximo domingo (21), às 17h, na Ilha do Retiro. 

Ao todo, será disponibilizado um contingente de 564 policiais, sendo 157 PMs do BPChoque e da CIPCães na área interna do estádio. Já 324 policiais farão a segurança na área externa e nas principais vias de acesso ao local da partida. 

Os 83 PMs restantes farão a segurança no metrô e terminais integrados de passageiros. Será feito patrulhamento motorizado e a pé com a finalidade de inibir a ação de vândalos. A Polícia Militar ainda afirma que toa operação policial será monitorada, por oficiais da Corporação, através das câmeras de segurança no Centro Integrado de Controle e Comando Regional.

WhatsApp

Os torcedores poderão contar com o auxílio do WhatsApp do Torcedor, enviando para o número 9 8606.9880 informações, imagens e vídeos para a denúncia de práticas delituosas. A Secretaria de Defesa Social lembra que o envio de informações pelo aplicativo não substitui o tradicional 190.

O Clássico das Multidões pelo Campeonato Pernambucano já vem sendo acirrado mesmo antes do início do jogo. E por medida da FPF, o tricolor saiu na frente. A batalha fora de campo se deu pela insatisfação da diretoria coral quanto aos preços dos ingressos disponibilizados para os tricolores no jogo na Ilha do Retiro. As entradas para os visitantes custariam R$80, a inteira, e R$40, a meia, enquanto os donos da casa teriam ingressos promocionais. Porém, através de ofício, a Federação Pernambucana derrubou os valores.

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A medida por parte da FPF partiu da análise do descumprimento do Estatuto do Torcedor e do regulamento do estadual devido à cobrança de valores diferenciados para ambas as torcidas. Com a decisão, os tricolores também passarão a ter direito a valores promocionais. Com isso os torcedores do clube que adquirirem a entrada para o jogo até a quinta-feira (18), pagam R$25. Após a data os valores voltam aos estabelecidos anteriormente.

Para os rubro-negros os ingressos já vem sendo vendidos desde o dia 13 de fevereiro em formato de combo para quatro jogos em sequência na Ilha (Fortaleza, Santa Cruz, Náutico e River-PI), aos valores de R$50, para os não sócios, e R$30 para os sócios. O Santa Cruz informou que ainda aguarda a liberação do lote de ingressos destinados a sua torcida para definir os dias e horários de venda.

Num jogo nervoso e cheio de cartões, o técnico do Santa Cruz, Ricardinho, não poupou críticas a arbitragem de Luiz Sobral, no empate em 1 a 1 no Clássico das Multidões, nesse domingo (5). Acostumado a não falar muito sobre arbitragem, o treinador Tricolor fugiu da rotina e demonstrou sua insatisfação com o responsável pelo apito.

“Faltou um pouco mais de respeito da arbitragem com relação ao Santa Cruz. Em muitos momentos para mim isso foi claro”, comentou. O técnico elencou os erros do árbitro na partida e disse que, se não fossem os erros de arbitragem, o Tricolor poderia ter saído com um melhor resultado da partida. “Por exemplo ,no início do segundo tempo, onde (o árbitro) deu um pênalti que não houve, e ainda expulsou meu zagueiro no lance. Em seguida o Alemão tomou um carrinho do Samuel, que já tinha cartão amarelo. Ele tira o cartão do bolso e em seguida coloca novamente no bolso. Terceiro, o Wellington toma um carrinho que o jogador do Sport era para ser expulso, levou cartão amarelo. Em consequência, o Tiago foi reivindicar o cartão vermelho para o jogador do Sport e ele dá o amarelo e tira o Tiago da semifinal. Eu não quero ser beneficiado em hipótese nenhuma, eu quero só que a arbitragem seja justa, e hoje ela não foi justa”, declarou insatisfeito o técnico na coletiva após o jogo.

Apesar de todas as críticas à arbitragem, Ricardinho fez questão também de elogiar a atuação Coral. Mesmo com um jogador a menos, o Santa Cruz foi buscar o empate diante do Sport no último minuto do jogo. O treinador parabenizou a entrega dos jogadores em campo. “Posso dizer da satisfação que nossos jogadores proporcionaram hoje com trabalho, com o jogo que realizaram. Mesmo com um jogador a menos no segundo tempo, tomamos a iniciativa, procuramos o gol para pelo menos empatar, poderíamos até tido um resultado melhor pelas oportunidades que tivemos”, finalizou.

Neste domingo (5), o Metrô do Recife (Metrorec) receberá um esquema especial para o jogo entre Sport x Santa Cruz, que será disputado às 16h, na Ilha do Retiro.

Para auxiliar os torcedores, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) disponibilizará mais dois trens para circular caso haja aumento na demanda, a partir das 14h.

Ônibus

A partir das 14h, também serão disponibilizados 11 ônibus para ida ao estádio. Os coletivos serão distribuídos da seguinte forma: seis no Terminal Integrado (TI) de Afogados, três no TI PE-15 e dois no Terminal Rio Doce.

Já na volta para casa, a partir das 16h30, 18 veículos estarão à disposição dos torcedores no TI Joana Bezerra.

Em mais uma partida fora de casa, o Sport não teve das suas melhores atuações, só conseguindo derrotar o Cene-MS por 2 a 1, e precisará fazer a partida de volta contra o time do Mato Grosso do Sul, no Recife. O técnico Eduardo Baptista, em entrevista coletiva após o jogo, reconheceu que o time poderia ter rendido mais, contudo ficou satisfeito pelo resultado de vitória.

“Nós tivemos oportunidades para fazer mais gols, faltou um pouquinho mais de simplicidade”, comentou o treinador. Eduardo afirma que o fato de ter ido para o jogo com o time reserva não influenciou no resultado. “Essa equipe já jogou quatro ou cinco partidas no Campeonato Pernambucano e só perdemos uma fora de casa, mas a vitória foi de bom tamanho”, declarou.

O próximo compromisso do Leão é diante do rival Santa Cruz, pelo estadual. Com o clube rubro-negro já classificado para as semifinais e garantido na primeira colocação, Eduardo Baptista tem dúvidas se entrará com a equipe principal nesta partida, já que na quarta-feira (8), o time enfrentará o Bahia pelas semifinais do Nordestão. Ele afirma que independente da vontade dos jogadores entrarem em campo no Clássico das Multidões, quem escala a equipe é a comissão técnica.

“É uma decisão da comissão técnica. O jogador quer jogar e cabe a gente, do departamento físico e do departamento técnico, saber se o jogador vai estar 100% na quarta-feira. Nós precisamos de um time na quarta-feira inteiro. Se acharmos que jogando domingo vamos estar prontos para enfrentar o Bahia, jogam todos no domingo”, afirmou.

A definição sobre o time que entrará em campo será tomada numa reunião com o departamento físico no sábado (4). Mas o treinador já deixou bem, claro que a prioridade será a partida contra o Bahia. “Tenho uma decisão na quarta-feira e preciso ganhar”, finalizou.

O Santa Cruz deve ter um importante reforço para o duelo contra o Sport, trata-se do atacante Anderson Aquino, que estava retornou aos treinamentos nesta quarta-feira (1) e não sentiu nenhum incomodo. O técnico Ricardinho, durante a semana já vinha inclusive testando formações para a partida com apenas um atacante. Porém, a volta de Aquino deve fazer com que o treinador retome o esquema com dois atacantes.

Anderson havia sentido uma lesão muscular durante a última partida diante do Serra Talhada e teve que deixar o campo de jogo. No decorrer da semana passada o atacante não fez nenhum treinamento com o grupo, e ficou apenas aprimorando a parte física. O jogador afirmou durante coletiva que já está recuperado e pronto para o jogo. “Movimentei bem sem dor nenhuma. Foi válido o fortalecimento que tive na semana passada”, comentou.

Diante do Sport, o atleta reencontrará seu ex-clube, por onde passou em 2006. Aquino afirma que esse duelo não terá nada de especial para ele, a não ser pelo fato de ser um clássico contra o maior rival. “De especial é o clássico, são duas grandes equipes, apesar de já estarem definidas as posições na tabela, mas é um clássico. Eu já enfrentei o Sport algumas vezes e não tem nada de especial não, só questão do clássico mesmo”, disse.

O jogador admitiu que se fizer um gol irá comemorar normalmente como sempre fez. Mas primeiro ele pensa em conquistar a vitória pela equipe tricolor. “Vamos fazer de tudo primeiro para ganhar o jogo, independente de quem faça o gol. Lógico que se tiver um gol, todo mundo gosta de fazer gol em clássico, e eu vou comemorar como sempre comemorei, com os companheiros e com a torcida”, finalizou.

Com Anderson Aquino, Bruno Mineiro e Waldison lesionados, o técnico tricolor Ricardinho conta apenas com Betinho para o ataque diante do Sport neste domingo (5). O Santa Cruz ainda tem os atacantes Nathan e Gllawcyo no elenco, mas o treinador não os vem escalando com regularidade e as chances de entrarem de frente num clássico são mínimas. Prova disso é que no treinamento desta segunda-feira (30), no Arruda, o comandante escalou apenas Betinho como referência no ataque, num esquema 4-5-1.

O camisa 9 coral vai atuar  isolado no ataque pela primeira vez no ano. Em outras partidas, Betinho atuou com um ou até dois companheiros ao seu lado. Mesmo assim o jogador afirma não ter problemas em se adaptar a esse estilo de jogo se for o que Ricardinho optar. “Não tenho preferência não. O mais importante que a equipe se entrose o mais rápido possível se for mudar de formação”, comentou o atleta.

Betinho conta também que já vem analisando o próximo adversário no campeonato para evitar surpresas, e viu o último jogo entre Sport x Fortaleza pela Copa do Nordeste. “Analisei, assisti um pouco. A gente já conhece a equipe do Sport. É uma equipe bastante competitiva, de bastante qualidade, não podemos dar brecha e eles também fazem uma marcação muito forte, já estão jogando juntos desde o ano passado, mas a equipe da gente vem num crescimento muito bom”, afirmou.

O atacante coral afirma que não tem um grande retrospecto em duelo contra o time rubro-negro, mas que espera poder melhorá-lo na partida deste domingo (5), na Ilha do Retiro. “Já fiz uns dois gols no Sport, na época que jogava no Náutico e na época que jogava no Coritiba. Já joguei vários jogos, infelizmente perdi alguns, mas ganhei vários também”, finalizou.

A elasticidade do placar do Clássico das Multidões – Sport 3 a 0 no Santa Cruz -, é antagônico a analise fria e tática do duelo. O equilíbrio foi predominante entre as duas equipes em boa parte do duelo. Mas o velho clichê de que clássico é decidido nos detalhes se aplica totalmente ao jogo de abertura do Campeonato Pernambucano. Quando parecia que o Tricolor daria as cartas do confronto, no segundo tempo, o Leão soube se sair bem do momento desfavorável e chegou ao gol de pênalti. Em seguida, já em contra-ataques mortais, ampliou e fechou o placar se aproveitando do desespero coral na tentativa de voltar ao jogo. 

Contudo, antes de tudo isto acontecer, o desenho da partida era outro. A marcação se sobrepôs à criatividade no Clássico das Multidões no primeiro tempo. O Santa Cruz, embora postado no 4-3-3, foi eficiente no sistema defensivo nos 45 minutos iniciais e neutralizou a saída de bola rubro-negra. Porém, com o pouco avanço dos laterais, os atacantes Thiaguinho, Betinho e Waldison tiveram dificuldades de concluir as jogadas. Ainda assim, este último finalizou duas vezes com condições de abrir o placar. Pedro Castro, como único meia de ofício, foi o mais lúcido na criação.

O Sport adotou o 4-1-4-1 com os meias Régis e Élber aberto pelas pontas. Rithley, à frente da defesa, era o responsável pela transição. Mas devido à lentidão de toda a equipe e também a marcação coral, o Leão quase não criou problemas no setor ofensivo aos tricolores. Élber e Danilo não apareceram para o jogo, enquanto Régis ainda tentou em algumas jogadas individuais. Não foi o suficiente. Por isso, Joelinton ficou preso entre os zagueiros sem conseguir finalizar a gol.

A etapa complementar trouxe um cenário diferente para o confronto, apesar de não haver nenhuma alteração tática. E isso aconteceu por causa da postura ofensiva com que o Tricolor voltou a campo. Os primeiros minutos foram de seguidos lances perigosos, mas de chances desperdiçadas. Ao Sport, coube tentar a alternativa da ligação direta. De início, deu certo e por duas vezes a defesa coral quase foi pega desprevenida. Mas, em seguida, o Leão voltou às suas características, rodou a bola e chegou aos gols. No primeiro, Régis sofreu o pênalti convertido por Danilo. Élber, num rápido contra-ataque, e depois livre na área, deu números finais ao jogo.

A elasticidade do placar do Clássico das Multidões – Sport 3 a 0 no Santa Cruz -, é antagônico a analise fria e tática do duelo. O equilíbrio foi predominante entre as duas equipes em boa parte do duelo. Mas o velho clichê de que clássico é decidido nos detalhes se aplica totalmente ao jogo de abertura do Campeonato Pernambucano. Quando parecia que o Tricolor daria as cartas do confronto, no segundo tempo, o Leão soube se sair bem do momento desfavorável e chegou ao gol de pênalti. Em seguida, já em contra-ataques mortais, ampliou e fechou o placar se aproveitando do desespero coral na tentativa de voltar ao jogo. 

Contudo, antes de tudo isto acontecer, o desenho da partida era outro. A marcação se sobrepôs à criatividade no Clássico das Multidões no primeiro tempo. O Santa Cruz, embora postado no 4-3-3, foi eficiente no sistema defensivo nos 45 minutos iniciais e neutralizou a saída de bola rubro-negra. Porém, com o pouco avanço dos laterais, os atacantes Thiaguinho, Betinho e Waldison tiveram dificuldades de concluir as jogadas. Ainda assim, este último finalizou duas vezes com condições de abrir o placar. Pedro Castro, como único meia de ofício, foi o mais lúcido na criação.

O Sport adotou o 4-1-4-1 com os meias Régis e Élber aberto pelas pontas. Rithley, à frente da defesa, era o responsável pela transição. Mas devido à lentidão de toda a equipe e também a marcação coral, o Leão quase não criou problemas no setor ofensivo aos tricolores. Élber e Danilo não apareceram para o jogo, enquanto Régis ainda tentou em algumas jogadas individuais. Não foi o suficiente. Por isso, Joelinton ficou preso entre os zagueiros sem conseguir finalizar a gol.

A etapa complementar trouxe um cenário diferente para o confronto, apesar de não haver nenhuma alteração tática. E isso aconteceu por causa da postura ofensiva com que o Tricolor voltou a campo. Os primeiros minutos foram de seguidos lances perigosos, mas de chances desperdiçadas. Ao Sport, coube tentar a alternativa da ligação direta. De início, deu certo e por duas vezes a defesa coral quase foi pega desprevenida. Mas, em seguida, o Leão voltou às suas características, rodou a bola e chegou aos gols. No primeiro, Régis sofreu o pênalti convertido por Danilo. Élber, num rápido contra-ataque, e depois livre na área, deu números finais ao jogo.