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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse, na manhã desta segunda-feira (13), que cultiva a esperança de que, após os julgamentos referentes aos atos golpistas do dia 8/1, o País volte a ter um "equilíbrio entre os Poderes". O ministro também abordou a reclamação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que tem criticado a Corte acusando-a de "silenciar advogados" ao impedir a sustentação oral no plenário físico.

Barroso afirmou que apesar de defender a sustentação oral, é preciso adaptar "modelos ideais à realidade". Segundo ele, a Ordem dos Advogados "está no papel dela", mas que com sustentações que podem durar duas horas, não é possível julgar todos os processos no plenário físico. "Quem advoga sabe que os argumentos principais de defesa não colocados por escrito, o advogado não inova na sustentação", defendeu.

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Segundo Barroso, se o processo não fosse acelerado "iríamos eternizar essa ferida que a gente não consegue cicatrizar que foi o 08/01". Com a expectativa de uma "volta à normalidade", o ministro disse esperar que logo deixe de ser papel do STF essa defesa constante da democracia.

Na tentativa de minimizar o caso criticado pela OAB, Barroso pontuou que a sustentação ainda pode ser feita no plenário virtual que, segundo ele, permite julgamentos "mais apurados" que o presencial, permitindo a correção de erros.

Ativismo do STF

Barroso também abordou o ativismo do STF. O ministro defendeu que a Corte só pode ser ativista quando for em defesa da democracia, do contrário, determinadas decisões devem ser discutidas na seara política. Como exemplos de decisões ativistas do STF, Barroso citou as referentes ao casamento homoafetivo e a defesa do meio ambiente.

Pressionado a atender uma posição mais firme sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a dizer nessa quinta-feira que o "equilíbrio" do País no tema é a "posição mais sensata".

"Brasil continua em posição de equilíbrio, temos negócios com os dois países. Não temos capacidade de resolver esse assunto. Faremos o que for possível pela paz", afirmou o presidente em transmissão ao vivo nas redes sociais. "Muita gente questiona posição mais firme de um lado, de outro. Equilíbrio é a posição mais sensata por parte do governo", acrescentou, em seguida.

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Bolsonaro também disse torcer pelo fim do conflito. "A guerra não produzirá efeito benéfico a nenhum dos dois países, muito menos ao mundo", seguiu, sem condenar com veemência a invasão russa à Ucrânia.

O chefe do Executivo ainda declarou que os países devem investir nas Forças Armadas para ter a garantia de paz, "para inibir qualquer aventura lá fora". "A melhor maneira de não ter soberania relativizada é ter Forças Armadas cada vez mais capazes para inibir agressão externa".

A luta dos Estados nos últimos anos contra o avanço dos gastos com pessoal não tem sido suficiente para resolver o problema.

Levantamento feito pelo serviço de notícias em tempo real do jornal O Estado de S.Paulo, com dados do Tesouro Nacional, mostra que apenas sete Estados estão em situação fiscal saudável em relação ao comprometimento das receitas com o pagamento da folha. Os outros 20 estão com o sinal amarelo em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF): no limite de alerta, no prudencial ou romperam o patamar estabelecido na legislação.

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Os dados são relativos ao segundo quadrimestre de 2019 e apenas ao Poder Executivo. Pela LRF, o limite máximo de comprometimento das receitas líquidas com a folha de funcionários do Executivo é de 49%. Antes disso, no entanto, há dois níveis: o limite de alerta, quando a despesa ultrapassa 44,1% da RCL, e o prudencial, ao atingir 46,5% das receitas.

Desde o auge da crise estadual, em 2015, muitos governadores cortaram comissionados, enxugaram concursos e, em alguns casos, chegaram a aumentar a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores. Mesmo assim, o item é a principal pedra no sapato das finanças estaduais. O economista e especialista no assunto Raul Velloso destaca que muito foi feito para enxugar o corpo de ativos, mas que o problema mora na conta de aposentados e pensionistas, que não para de crescer.

"Tivemos uma recessão feroz, que atingiu as receitas, e uma piora demográfica que fez disparar as despesas. A conta não fecha. Em vários estados a conta de ativos tem até caído em termos reais. O problema são os inativos, uma conta que cresce sozinha e só muda sob efeito de reformas que demoram tanto para ser aprovadas quanto para ter efeitos", diz.

Os números mostram Rio Grande do Norte e Minas Gerais como os estados com as finanças mais comprometidas com gasto com pessoal. No primeiro, essa despesa representa 65,5% da receita corrente líquida (RCL). No segundo, 62,1%. O governo mineiro negocia, inclusive, com o Tesouro Nacional, o ingresso no Regime de Recuperação Fiscal (RRF), desenvolvido para estados em profundo desequilíbrio fiscal e que posterga o pagamento das parcelas da dívida com a União e o BNDES em troca de um programa estruturado de ajuste fiscal.

Em ambos os estados, a conta com pessoal inativo responde por cerca de metade de todo o gasto bruto com folha (dados de 12 meses encerrados em agosto). No Rio Grande do Norte, 47%. Em Minas Gerais, 49%.

O peso da Previdência

Estudo feito por Velloso mostra que, em média, os governadores gastam 19,6% de toda a sua receita corrente líquida com previdência. O número considera a soma da contribuição patronal ao fundo de previdência própria (quando existente) e o déficit da previdência estadual no ano. No entanto, em estados com maiores dificuldades financeiras, como Rio Grande do Sul e Minas Gerais, o comprometimento supera os 30%: no primeiro, chega a 37,5% e, no segundo, a 31,5%.

Quando se coloca na conta o passivo atuarial (que considera quanto seria necessário hoje para arcar com todas as obrigações futuras das previdências estaduais) para os próximos 70 anos, o estudo aponta que os gastos com previdência representam, em média, 3,5 vezes a receita atual. No pior dos casos, no Rio Grande do Norte, os custos futuros da previdência representam 5,21 vezes as receitas atuais. Os números consideram dados de dezembro de 2017.

Por isso, os estados aguardam a votação, no Congresso, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que inclui os governos regionais na reforma da Previdência, apelidada de PEC Paralela. Ao mesmo tempo, tentam passar propostas próprias em suas assembleias.

A economista Ana Carla Abrão Costa, ex-secretária de Fazenda de Goiás e que atualmente comanda a consultoria Oliver Wyman, pontua que, hoje, boa parte das receitas dos estados são consumidas pela folha de pessoal. E que já não há mais muita margem de manobra para cortes em custeio e investimentos para abrir espaço para novas despesas com folha. "Ao longo desses anos todos, desde 2015, os estados estão fazendo ajuste em cima de custeio e investimento. Hoje, têm menos de 20% do Orçamento livre para gastos fora de pessoal", diz.

Ela destaca que apenas uma reforma administrativa estadual pode resolver o problema, reestruturando as carreiras, de forma que o servidor demore mais tempo para atingir o topo e torne a folha menos pesada. "Tem que haver uma reforma administrativa que faça com que os gastos com pessoal parem de crescer ou reduzam. Todo mundo chega no topo rapidamente, se aposenta com salário do topo da carreira e continuam pesando na folha de forma indefinida. É um ciclo de gasto que começa no concurso público e só termina quando o servidor morre. E muitas vezes nem isso, porque temos pensões", aponta.

Para ela, uma reforma administrativa teria que, essencialmente, englobar o fim das promoções e progressões automáticas; instituir avaliação de desempenho que permita remunerar pessoas de forma diferenciada conforme mérito; e acabar com reserva de mercado nas leis de carreira, de forma que um servidor possa prestar o mesmo serviço para diferentes órgãos, o que hoje é caracterizado como desvio de função.

Nesta quarta-feira (12), é comemorado o Dia dos Namorados no Brasil. A data é um marco para as pessoas apaixonadas, que reservam o momento para dedicação à companhia amada. Entretanto, existe quem escolhe não se envolver em relacionamento e prefere usar a energia e o tempo gastos em um namoro para outras coisas, como, por exemplo, para os estudos.

Essa é a realidade de Eduarda Miranda, de 19 anos. Formada há dois anos no ensino médio, Eduarda quer entrar em uma universidade nos cursos de farmácia ou enfermagem. “Comecei a ir a algumas palestras de enfermagem com minha mãe que cursa enfermagem e passei a me interessar; resolvi fazer química no IFPE e notei que eu tenho muita aptidão para as duas áreas”, relatou a garota.

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A decisão em não namorar para se dedicar aos estudos veio naturalmente. “Acho que essa questão de namorar e estudar tem a ver com prioridades. Cada qual tem um peso e você escolhe qual vai priorizar. No meu caso sempre priorizei meus estudos, não só porque é preciso, mas porque eu gosto de estudar”, confessa Eduarda.

A estudante ainda revela que não ter problemas emocionais é o fator principal para manter seu foco. “Acho que o conhecimento é algo que ninguém tira. E não estar namorando me dá mais tempo de dedicação e me faz não ficar pensando em problemas com relação a um relacionamento”, aponta.

Quando o término atrapalha o desempenho

Também focada nos estudos, uma estudante de 20 anos, que não quis se identificar, acabou um relacionamento em 2018 e não conseguiu ter bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) daquele ano. “Meu namorado me traiu e eu descobri alguns dias antes da prova. Meu sonho é ser médica e quero muito fazer em uma universidade pública. Estudei muito no ano passado e por conta do ocorrido não fui bem na prova. Não passei por conta do que ele fez comigo”, disse.

Desde então, a jovem desistiu de ter relacionamentos amorosos. “Não quero saber de namoro até passar, sabe? A última experiência serviu de aprendizado para mim, para que eu percebesse a necessidade de dar atenção exclusiva aos meus estudos. É isso que eu vou fazer e nada vai me impedir. Estou totalmente focada. Quando passar, aí vou me preocupar em ter um namorinho”, brincou a estudante.

Vida equilibrada é a solução

Segundo o psicólogo Cleyson Monteiro, não é preciso abdicar da vida amorosa para alcançar uma meta. “A vida é caracterizada pelo equilíbrio. O impacto quando não está preparado é, obviamente, do indivíduo correr riscos. Ele vai ter problemas de ordem afetiva, problema de transtornos de humor em decorrência da abdicação de seu relacionamento social, e isso pode ser muito bem administrado, depende muito do tipo de personalidade, de conduta e de apoio que esse indivíduo possa ter”, explicou.

O especialista em depressão de ordem afetiva ainda salienta que cortar relações pode ser a causa de um mau desempenho no vestibular, por exemplo. “Não é porque você está dedicando parte do seu tempo para a pessoa ou a relação afetiva que vai transcorrer ou implicar no atrapalho. Tudo depende da forma como você consegue mediar, equilibrar. O que caracteriza a diferença entre o remédio e o veneno é a dose”, crava Monteiro.

Limites devem ser acordados

A psicopedagoga Magaly Vilarim acrescenta que é preciso que o casal entenda os limites do namoro. “Dependendo do grau de maturidade do casal, tudo pode ser conversado e chegar a um acordo. A parte que abre mão de estar perto do outro tem um objetivo a atingir, o que não significa que por outro lado o(a) namorado(a) irá se sentir menos importante ou menos amado”, explanou.

A especialista ainda reitera a importância da construção das prioridades a dois. “E estar focado no Enem não quer dizer que se deva abrir mão de um namoro, mas de ficar juntos a todo momento. É bom organizar os horários de estudos, ter disciplina no horário de dormir e organizar um horário no fim de semana para namorar, porque se os dois se amam, irão compreender a necessidade do outro. E ficarem juntinhos algumas horas nos finais de semana é importante para descontrair e trocar experiências”, aconselhou.

O açúcar refinado pode ser muito prejudicial à saúde se consumido em excesso. Doenças como diabetes, do coração, cardiovasculares e obesidade, diretamente relacionadas ao abuso de açúcares, crescem no Brasil. A obesidade já afeta 22% da população, segundo relatório divulgado sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, apresentado na sede da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).

A principal forma de combater esses males é o equilíbrio, segundo a nutricionista e professora de gastronomia da UNAMA – Universidade da Amazônia Keilla Cardoso. “A palavra chave é equilíbrio. Não tem como fugir dos alimentos industrializados, mas temos que dar prioridade para os naturais, como legumes, frutas e verduras”, afirma.

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Keilla recomenda não cortar alimento nenhum e sim regrar a dieta. As pessoas devem reduzir a quantidade de açúcar e não abolir totalmente, para evitar o terrorismo nutricional, pois a saúde física está restritamente ligada com a psicológica, de acordo com a professora. “Imagina você consumir um alimento desde a infância e ter que cortá-lo da sua alimentação, provavelmente algum reflexo vai acontecer, e normalmente é de maneira prejudicial.”, aponta.

Adoçantes produzidos a partir de substancias naturais, como o esteviosídeo, são sugeridos para substituição do açúcar refinado. A professora e nutricionista acrescenta ainda as frutas mais recomendadas, melancia, melão, maçã, açaí, pupunha, todas com alto valor nutricional.

Por Lucas Neves.

 

O governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, nesta segunda-feira (21), que a situação financeira do Estado não é boa. De acordo com o pessebista, o quadro se justifica pela crise econômica nacional que atingiu diretamente os cofres públicos.

“A gente está muito apertado. Isso é uma realidade. Os últimos anos foram anos de crise”, admitiu Paulo em entrevista à Rádio Jornal. Para o pessebista, que já chegou a pregar tranquilidade diante das contas públicas estaduais, o equilíbrio financeiro e a garantia dos salários dos servidores em dia e do funcionamento do serviço público são as prioridades para a gestão.

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O governador também disse que precisou readequar os gastos em Pernambuco a um orçamento menor e demonstrou otimismo com a leve melhoria do cenário. “A economia está melhorando um pouquinho. Vamos aproveitar para fazer com que as coisas andem mais rápido”, salientou.

“A gente tem, consciência que o equilíbrio que fizemos temos o que continuar a fazer, olhar questões que podem fazer o serviço melhorar sem aumento de gastos. é um exercício permanente que todo gestor público vai ter que fazer”, completou, referindo-se aos outros Estados da federação que passam por problemas financeiros.

Na terça-feira (16) foi celebrado o Dia Mundial da Alimentação. A data escolhida relembra a fundação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em 1945. Estabelecido pela ONU em 1979, o Dia Mundial da Alimentação ocorre em 150 países desde 1981 e tem como objetivo alertar para a importância de uma alimentação saudável, acessível e de qualidade, além de aumentar os níveis de nutrição no mundo.

“Alimentação saudável significa uma alimentação equilibrada, em que você tem um aporte de todos os nutrientes, todas as vitaminas completas no seu dia a dia”, define Alexandre Oliveira, 29 anos, nutricionista esportivo, que também ressaltou a importância da alimentação saudável para a prevenção de doenças. “O principal da alimentação é essa prevenção de doenças crônicas como diabetes, pressão alta, colesterol alto, algum problema renal”, contou.

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Alexandre também falou sobre alguns “mitos” que circulam na internet. “Sempre vem aquele paciente com alguma preocupação, algum hábito que viu na internet, por exemplo, que leite faz mal, que deve cortar o pão, que deve parar de comer carboidrato à noite. Todas essas informações de internet são um pouco distorcidas. O que eu sempre falo paro os meus pacientes é: tudo pode com equilíbrio, na quantidade exata. Não pode se privar de nenhum nutriente, como também não pode ingerir em excesso”, afirmou.

Sobre as “dietas da moda”, como as dietas detox, que possuem vários adeptos que as seguem por conta própria, sem acompanhamento profissional, o nutricionista adverte: “Qualquer dieta que você não faz com acompanhamento de um profissional e quer fazer por conta própria pode ocasionar algum prejuízo para a sua saúde. Se você quer iniciar um planejamento, alguma dieta, sempre procure um acompanhamento profissional de um nutricionista”.

O nutricionista também alertou sobre as dicas de alimentação de blogueiras e celebridades das redes sociais sem formação em Nutrição. “Blogueiras não são profissionais adequados. A experiência delas é com base no que elas fizeram. Cada organismo é diferente, funciona de uma maneira. Para cada organismo é uma dieta diferente”, disse.

O nutricionista aconselhou àqueles que buscam uma vida mais saudável a busca por uma reeducação alimentar e a paciência para obter resultados. “O primeiro passo é mudança de estilo de vida. Se você quiser ter saúde, mudança estética, então você primeiramente tem que procurar fazer uma reeducação alimentar. Mudar o seu estilo de vida, não fazer uma coisa por um determinado período de tempo e parar, isso não funciona. Querer resultado imediato também não dá certo, os resultados são de médio a longo prazo. Se você quer ter saúde, qualidade de vida, deve ter paciência, mudar os velhos hábitos, praticar atividade física e procurar um bom nutricionista, um bom profissional para um acompanhamento de médio a longo prazo” concluiu.

Por Felipe Pinheiro. (Com apoio de Amanda Lima).

 

 

Cotado para atuar no time de Nelsinho Baptista contra o Santa Cruz, na próxima quarta-feira (14), o meia Thomás conversou com a imprensa nesta segunda-feira (12). Autor do gol do Sport no empate com a Cobra Coral, o jogador vive a expectativa de aparecer na equipe titular, no entanto, endossa um discurso equilibrado sobre o seu próprio futebol.

Thomás afirmou que está trabalhando forte para figurar entre os jogadores titulares do Sport e ainda completou: “Eu chego bem e confiante. Acredito que tudo na vida é equilíbrio. Não é porque fiz o gol agora que sou o melhor jogador. Não é porque perdi o pênalti duas semanas atrás que fui o pior. Então acredito que tudo na vida é equilíbrio. Sou um cara que trabalho muito sério, prezo muito pelo que faço”, declarou o meia rubro-negro.

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O jogador também analisou o Clássico das Multidões, uma vez que será partida única e que decidirá quem passa das quartas de final do Campeonato Pernambucano. De acordo com Thomás, todos os jogadores do Leão precisam redobrar a atenção. “Partida única tem que entrar mais concentrado ainda, não pode dar margem para erro. Por ser um clássico, já é diferente. Temos que entrar totalmente concentrados”, disse o atleta leonino.

Sport e Santa Cruz entrarão em campo às 21h45, na Ilha do Retiro. O time vencedor no tempo normal se classificará para as semifinais do Pernambucano e, caso a partida termine empatada, a disputa será decidida nos pênaltis.

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Sem água não há como manter a vida. Ter o corpo com hidratação adequada é fundamental para o equilíbrio homeostático, para a promoção da saúde e até mesmo para a prevenção de doenças.

Mesmo sabendo de todos os benefícios, ainda sim, para muitas pessoas beber água ainda é um hábito bem difícil de cultivar, seja por esquecimento ou até mesmo por não “gostar”.  Segundo a nutricionista Jéssica Amorim, da Clínica de Nutrição da Universidade UNG, uma valiosa dica é sempre ter uma garrafa por perto para lembrar-se de consumir e que, se possível, carregue também uma garrafinha para onde for, como no trabalho, academia, parque, casa dos amigos, etc.

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A água saborizada/aromatizada também é uma importante alternativa de hidratação, que além de dar um leve toque de sabor, também serve para decorar mesas e trazer ainda mais prazer ao consumo. “A água aromatizada é muito simples de fazer e é composta por água mineral sem gás e com adição de frutas, folhas ou até mesmo ervas nesta água. Como se trata de uma água com sabor, recomenda-se não adoçar”, explica a nutricionista.

Confira abaixo algumas sugestões de receitas de águas aromatizadas com a nutricionista Jéssica Amorim:

ÁGUA DE ABACAXI E CHÁ VERDE 

Um litro de água mineral sem gás

Meio abacaxi cortado em cubos

Cascas deste meio abacaxi

Um sachê de chá verde

 

ÁGUA DE LIMÃO, ERVA-DOCE E HORTELÃ

Um litro de água mineral sem gás

Um limão com casca, cortado em rodelas

Dez folhas de hortelã fresca

Um talo de erva-doce cortada tirinhas

 

ÁGUA DE MORANGO COM HORTELÃ

Um litro de água mineral sem gás

Cinco morangos frescos

Cinco folhas de hortelã fresca

 

ÁGUA DE GOJI BERRY, CASCA DE LARANJA E MELANCIA

Um litro de água mineral sem gás

Uma colher (sopa) de goji berry

Uma colher (sopa) de raspas da casca de laranja

Uma xícara (chá) de melancia em cubos.

 

Modo de fazer: Em uma jarra de vidro coloque a água mineral filtrada e acrescente os ingredientes mencionados sem bater, apenas misturando-os na água. Reserve durante alguns minutos e estará pronto para consumo. É importante que não deixe de um dia para o outro, pois algumas preparações podem ficar amargas.

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Ayres Britto argumentou que a saída para o protagonismo do Judiciário é pela Constituição que é "principiologicamente" boa. A declaração foi dada nesta segunda-feira (6) durante o evento Fóruns Estadão, que nesta edição trata do equilíbrio entre os poderes. O ministro seguiu elogiando os princípios da Constituição, que, segundo ele, defende o capitalismo de mercado, mas com função social.

Ayres Britto ainda comentou que o escândalo do mensalão produziu uma revolução no Direito Penal que dura até hoje. "A partir do mensalão, o andar de cima também tem visto o 'sol nascer quadrado'. Agora todos são iguais perante à lei penal também."

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O ex-ministro do STF também afirmou que o País atravessou uma grande crise ética, econômica, política e cultural, mas disse que é um período de busca de identidade da sociedade brasileira.

De acordo com Ayres Britto, a turbulência observada atualmente por causa "dessas crises" é fruto da democracia que, através também da imprensa livre, escancara todas as faces do problema. "Com uma imprensa que desfruta de uma liberdade em plenitude, tudo vem a lume. Por isso essa crise está sendo tão vista, tão desnudada, porque transparência é a visão de tudo. O principal fruto da democracia é essa visibilidade de tudo e de todos. É uma cidadania turbinada", avaliou.

Provas

Participando também do fórum, o copresidente do conselho de economia, sociologia e política da FecomercioSP, Paulo Delgado, afirmou que o Ministério Público não pode se valer de provas colhidas ilicitamente para respaldar investigações. Essa é uma das propostas do projeto de dez medidas anticorrupção que está em tramitação no Congresso.

Segundo Delgado, assim como o Congresso não pode proteger parlamentares investigados, o MP não pode proteger provas ilícitas. O representante da FecomercioSP fez a abertura do evento Fóruns Estadão que trata do equilíbrio dos Poderes.

Delgado também afirmou que os interesses setoriais não podem se sobrepor aos interesses da maioria. "Ninguém quer ver o acúmulo de excessos e destemperanças na cúpula do Estado.", disse.

A seis pontos do G4 e sete do Z4. O equilíbrio da Série B é mostrado pela atual situação do Náutico, que, no meio da tabela, se vê em situações distintas ao mesmo tempo e por isso precisa da vitória diante do Goiás para voltar ao grupo de cima e se afastar dos últimos colocados. Vindo de duas derrotas consecutivas, o objetivo, segundo o goleiro Júlio César, é vencer de qualquer jeito para não terminar saindo da principal briga na competição, a dos quatro primeiros colocados.

“Acabar a primeira metade do campeonato na frente é importante porque você não precisa de tantos pontos no segundo turno para alcançar o seu objetivo. Mas a qualidade do campeonato  e o jeito que está é muito igual. Já tinha dado uma entrevista dizendo que tinha apenas uma equipe diferente das outras que era o Vasco, o resto era muito igual e isso está se confirmando”, lembrou o camisa 1.

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Para Júlio, no duelo contra os goianos pela próxima rodada, além de pensar em subir de posições, é preciso também que o time alvirrubro comece a pensar em se afastar dos últimos colocados. “Esse jogo é importante para nossa situação. Já são dois jogos perdidos e não podemos vacilar. Do mesmo jeito que estamos próximos lá de cima, não podemos deixar de pensar lá trás”, ressaltou.

Com o forte equilíbrio destacado, o goleiro vê uma competição decidida na reta final e com essa situação volta mais uma vez a lembrar daimportância de não se afastar dos líderes. “É um campeonato que vai ser definido apenas nas últimas rodadas. A qualidade das equipes está equilibrada, então vai ser difícil se alguém se desgarrar. Vão estar todos brigando até o fim”, concluiu.

Para iniciar 2016 de forma equilibrada e saudável, o programa Na Social apresenta uma edição especial que trata sobre a prática da Yoga. Derivada da palavra em sânscrito "yuj", que significa "unir ou integrar", a yoga é um conjunto de conhecimentos com mais de 5 mil anos. O objetivo dessa prática consiste em harmonizar o corpo e a mente, por meio de técnicas de respiração, posturas e meditação.

O repórter Rodrigo Rigaud participou de uma aula de Yoga, ministrada pelas professoras Leopoldina Alencar e Jamecy Lima. Elas comentaram sobre a importância da Yoga para a saúdde do corpo e falaram ainda sobre a filosofia que envolve a prática.

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Confira todas as curiosidades sobre a Yoga no vídeo abaixo. O Na Social é publicado toda semana no Portal LeiaJá.

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Vencer fora de casa tem sido o grande problema do Náutico nesta Série B. A equipe do técnico Lisca derrotou apenas o Boa Esporte como visitante. E, nas próximas duas rodadas, enfrentará o Ceará e o América-MG, longe da Arena Pernambuco. Dois desafios para o treinador alvirrubro achar o equilíbrio da equipe entre se defender bem, mas não deixar de atacar durante os 90 minutos.

O Náutico teve dois exemplos nos últimos jogos. Diante do Luverdense, o Timbu não foi tão precavido e sofreu uma goleada de 5 a 1. Por outro lado, contra o Criciúma, o comandante alvirrubro escalou o time com três zagueiros. Não adiantou porque apesar de ter sofrido apenas um gol, não teve força ofensiva para buscar o empate.

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“Saímos contra o Luverdense e levamos uma goleada. Diante do Bahia usamos a mesma estratégia do jogo de Criciúma, e todo mundo elogiou. Contra o Criciúma controlamos bem, mas faltou contundência ofensiva. Vamos achar o equilíbrio. Não adianta se expor, mas temos de ter produção ofensiva”, reconheceu o técnico Lisca.

Já visando o confronto ante o Ceará, na próxima segunda-feira (7), no Castelão, o treinador ainda não sabe quais jogadores poderá contar. O time não treinará para o jogo e apenas descansará para não haver um desgaste maior. Ainda assim, Lisca espera um desempenho melhor de seus comandados.

“Temos bastante coisa para corrigir, ver jogadores que estão em condições. Observar o Ceará também, que teve um grande resultado. Fora de casa tem sido nosso problema. Se tivéssemos dois ou três pontos a mais, estaríamos numa boa situação. Vamos manter a calma e buscar essa tão sonhada vitória fora”, finalizou.

Em tempos de crise econômica, hídrica e até energética, muitos se perguntam como é possível manter o equilíbrio e contribuir para que nós e o país possamos “sobreviver”. O consumo consciente nada mais é do que consumir de forma responsável, pensando nas conseqüências de seus atos tanto para a economia pessoal quanto para a qualidade de vida no planeta.

O consumo consciente é uma questão de hábito. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o ser humano já consome 50% a mais do que o planeta é capaz de repor. Cerca de 16% da população mundial consome 78% dos recursos retirados da natureza  e, à medida que a população vem consumindo de forma exagerada, e até descontrolada, os impactos causados pela estiagem e a campanha tardia para economia de água e energia, por exemplo, vem afetando grande parte dos brasileiros.

Existem três verbos que nos transformam em consumidores conscientes e nos ajudam a manter o controle: planejar, avaliar e escolher. Planeje e, com isso, compre menos e melhor, não seja impulsivo. Avalie a necessidade. Estamos em um momento delicado da economia e excessos podem acabar gerando problemas maiores. Escolha com calma, pesquise antes de realizar uma compra, essa postura ajuda a encontrar melhores preços e até juros mais baixos.

Economizar água, energia e aprender a controlar gastos pessoais têm sido tarefa árdua para muitas pessoas, no entanto, essa dificuldade poderia ter sido minimizada se mudarmos nossos atos no dia-a-dia, promovendo melhores condições de vida. É preciso inovar no setor elétrico, buscando novas formas de produção de energia diferentes das hidrelétricas. Também devemos debater formas de consumo da água, pois este não é um problema novo, porém ainda pouco debatido.

Devemos utilizar as atuais crises de escassez de água e de energia elétrica como aprendizado e um divisor na maneira que consumimos tais recursos. Toda crise é uma ótima oportunidade para aprender, mudar comportamentos e atitudes. Além disso, ela pode e deve ser usada para criar novas oportunidades.

De nada irá adiantar campanhas para redução de consumo se elas ficarem restritas apenas aos períodos críticos. Mais vale a educação e a propagação do consumo consciente do que, em 2016 e a cada período de dificuldade, precisarmos mudar nossos hábitos de forma drástica.

O futebol tem situações interessantes, principalmente quando envolve clássicos. Neste sábado (11), na Arena Pernambuco, Náutico e Santa Cruz se enfrentarão mais uma vez e em conjunturas peculiares. O Timbu está melhor na classificação e ocupa a 5° colocação com 21 pontos. Contudo, vem de oscilações e nos últimos cinco jogos venceu apenas um. A Cobra Coral, por sua vez, faz campanha de recuperação e tem 15 pontos na 10° posição. Nas últimas cinco partidas foram três vitórias e dois empates.

Cenário que torna o Clássico das Emoções equilibrado e imprevisível. Para dar ainda mais tempero, o técnico Lisca escondeu o time titular e não revelou os substitutos de Gastón e Hiltinho. Marcelo Martelotte fechou o treinamento, mas confirmou a equipe para a partida. Cada um usa de suas armas para levar vantagem na partida.

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Lisca considera o Náutico em um momento melhor

A análise do técnico alvirrubro é de que o Timbu está mesmo num período de oscilação. Porém, ainda assim, Lisca acredita que sua equipe entra em campo com mais favoritismo. “Estamos seis pontos na frente deles. Nos últimos seis jogos em casa, vencemos cinco. Oscilamos, mas os times da frente também oscilaram. Ainda vejo a gente numa situação melhor que o Santa”, pontuou o técnico.

Gastón e Hiltinho, suspensos, são os desfalques do Náutico. Os substitutos não foram revelados pelo treinador. Piauí, Fillipe Soutto e Gil Mineiro disputam a vaga na lateral esquerda. Enquanto no meio-campo Patrick Vieira, Renato e também Fillipe Soutto podem aparecer na equipe.

Martelotte não vê vantagem para o Santa Cruz

A sequência de jogos sem derrotas não coloca o Tricolor em vantagem. Pelo menos é essa a visão do técnico Marcelo Martelotte. Nem a oscilação do Náutico o deia mais tranquilo para o confronto. “Eu não acho que essa derrota para o Mogi dê vantagem para gente. Nem mesmo as vitórias que nós alcançamos nesses três últimos jogos. É um clássico e as equipe se equivalem, não tem time muito superior ao outro. Vamos ter que nos entregar como temos feito nesses últimos jogos para que tenhamos a chance de ganhar”, ressaltou.

Ao contrário do rival, Martellote não escondeu a escalação. Sem Alemão e Diego Sacoman, a defesa terá Néris e Danny Morais. No setor ofensivo, o técnico optou por tirar Nathan para a entrada de Luisinho em busca de uma nova dinâmica de jogo para a equipe.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid visitaram o gabinete do líder do Partido Progressista (PP) na Câmara, deputado federal Eduardo da Fonte. No encontro realizado na tarde desta quarta-feira (17), os políticos trataram de desonerações na folha de pagamento e logo após, o representante de o Governo Federal reconheceu a necessidade de o Brasil voltar a se equilibrar.

Também entrou na pauta da conversa questões a respeito de Pernambuco, estado de origem do deputado Eduardo da Fonte. Após o encontro, o ministro Joaquim Levy afirmou a jornalistas sobre a importância da aprovação da matéria. “O Brasil precisa se reequilibrar. A gente tem uma pauta estrutural para encontrar o nosso caminho de crescimento”, reconheceu. 

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Equilíbrio foi a palavra mais repetida pelo técnico Eduardo Baptista, após a classificação do Sport sobre o Fortaleza, na Copa do Nordeste, neste domingo (29). Para o comandanta rubro-negro, a equipe conseguiu ser equilibrada na defesa e no ataque, e isto foi fundamental para garantir uma vaga na semifinal da competição.

“Fomos um time equilibrado, conseguimos impor nosso jogo, agredir e sufocar o Fortaleza. Mantivemos o equilíbrio sempre e o adversário pouco chegou. Atacamos com variação por dentro e pelas laterais. Soubemos ter paciência para saber a hora de entrar e controlar o jogo”, analisou o treinador leonino.

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O único ponto lamentado por Eduardo Baptista foi a finalização. De acordo com o técnico, com um pouco mais de calma e capricho o Leão poderia ter se classificado ainda nos 90 minutos, sem precisar decidir nos pênaltis.

“Foi o jogo do equilíbrio. Não nos expusemos, jogamos praticamente com um volante e não sofremos contra-ataques. No setor ofensivo, rodamos a bola, criamos chances e cruzamos inúmeras bolas à área. Sou faltou tranquilidade para finalizar”, ressaltou.

Eduardo Baptista ainda elogiou a postura dos jogadores durante a partida. Para o técnico, o Sport se impôs em campo, o que ainda não havia feito na temporada.

“Acho que essa imposição que tivemos tem de ser referência. Se o Sport quer ser campeão, tem de se impor, se entregar e ter determinação. Independente do esquema ou do atleta que jogar, tem de ser assim daqui para frente. Se for diferente disso, corremos o risco de ficar fora. Essa postura do Sport foi muito marcante”, finalizou.

A formação tática do Náutico não foi definida pelo técnico Lisca, na entrevista coletiva, nesta quarta-feira (11), no CT Wilson Campos. O treinador deixou para os jornalistas e torcedores analisarem durante a partida e negou que seja um 3-5-2. Além disso, o comandante alvirrubro descartou qualquer possibilidade de ter uma equipe defensiva contra o Moto Club, apesar de escalar três zagueiros.

“O 3-5-2, como vocês dizem que o time vai jogar, são três na defesa, cinco no meio e dois no ataque. O 4-5-1, como a maioria dos times jogam no Brasil, são quatro na defesa. Ou seja, um a mais na defesa e um a menos no ataque. Muitas vezes, com três zagueiros, se protege mais o último terço e libera os alas. E os volantes, que eu chamo de meio-campistas, articulam e chegam na frente. Mas não sou doido de fazer um time fechado. Preciso agredir e ganhar a partida. Mas também preciso do equilíbrio. Então essa foi a melhor opção”, explicou Lisca

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Além do equilíbrio, o treinador do Timbu mudou as peças para ganhar mais experiência no setor defensivo. Por isso, a opção por Welton Felipe como terceiro zagueiro. Mas isto não significa dizer que o Náutico jogará no 3-5-2. Lisca ressaltou que pode haver uma variação.

“Queremos equilibrar a equipe para ficar forte defensivamente, mas também chegar. Observei as características dos jogadores, vou mesclar com a juventude e ganhar na bola a aérea. Além do maior equilíbrio, por isso optei por essa situação. Não é um 3-5-2, pode ser um 3-4-3, 3-6-1. Isso deixo na hora para vocês fazerem a análise”, pontuou.

A impaciência do torcedor do Santa Cruz com o técnico Ricardinho é justificada pelos resultados. Foram quatro jogos oficiais, três derrotas (duas em casa) e apenas uma vitória. No entanto, é importante ressaltar que o treinador ainda busca a equipe ideal neste início de trabalho. Contra o Salgueiro, no último sábado, a derrota por 1 a 0 não pode apagar o que a equipe fez de bom no primeiro tempo. Aos poucos, Ricardinho começa a encaixar os jogadores e encontrar o equilíbrio na equipe.

Ainda com alguns desfalques, o treinador coral repetiu o mesmo time do segundo tempo da vitória contra o Central. Assim, o Santa Cruz foi montado no tradicional 4-4-2 com Bileu improvisado na lateral direita, João Paulo como volante e, na frente, Waldison e Betinho. Na criação, Guilherme Biteco e Emerson Santos aberto pelas pontas. 

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Com esta equipe, o Tricolor ganhou mais equilíbrio. A entrada de Bileu deu consistência ao setor, apesar de ele também subir ao ataque constantemente. O volante já mostrou que é muito mais confiável na posição do que Moisés. Assim como Renatinho na esquerda. Todos já conhecem o potencial dele e na concorrência com Léo Veloso, ele também sai na vantagem.

No meio-campo, Ricardinho optou por deixar seu jogador com melhor passe como responsável pela transição. Praticamente todas as jogadas começaram nos pés de João Paulo. O problema é que o meia cansou por querer também chegar ao ataque com frequência. No final do primeiro tempo e depois dos 15 da etapa complementar, ficou evidente o cansaço do atleta, que já não rendia o esperado.

Pelo lado direito, Guilherme Biteco foi o melhor jogador coral em campo. Com velocidade e habilidade, o meia deu uma boa dinâmica de jogo à equipe. Enquanto Emerson Santos não foi tão participativo. E, aí, vai a crítica a Ricardinho. O treinador sacou Biteco e colocou Raniel, após o gol do Salgueiro. Mesmo o treinador justificando o cansaço para a mudança, Biteco poderia ter ido para o sacrifício porque o Santa estava perdendo e ele era peça importante em campo.

Enquanto no ataque, Waldison teve uma boa movimentação. Embora como segundo atacante, voltou para ajudar na criação. Já Betinho foi o jogador mais perigoso, teve presença de área e colocou duas bolas na trave. Porém, nenhum dos dois deve ser titular quando Anderson Aquino e Bruno Mineiro voltarem.

Por tudo isso, não dá para execrar todo o trabalho de Ricardinho. Os resultados influenciam muito, mas já há uma evolução aparente na equipe. Com todas as peças à disposição, o treinador pode melhorar o desempenho do time. Não será por falta de tentativas. Ao menos, taticamente, o comandante coral mostrou ter alternativas. Falta agora executar da melhor forma.

A elasticidade do placar do Clássico das Multidões – Sport 3 a 0 no Santa Cruz -, é antagônico a analise fria e tática do duelo. O equilíbrio foi predominante entre as duas equipes em boa parte do duelo. Mas o velho clichê de que clássico é decidido nos detalhes se aplica totalmente ao jogo de abertura do Campeonato Pernambucano. Quando parecia que o Tricolor daria as cartas do confronto, no segundo tempo, o Leão soube se sair bem do momento desfavorável e chegou ao gol de pênalti. Em seguida, já em contra-ataques mortais, ampliou e fechou o placar se aproveitando do desespero coral na tentativa de voltar ao jogo. 

Contudo, antes de tudo isto acontecer, o desenho da partida era outro. A marcação se sobrepôs à criatividade no Clássico das Multidões no primeiro tempo. O Santa Cruz, embora postado no 4-3-3, foi eficiente no sistema defensivo nos 45 minutos iniciais e neutralizou a saída de bola rubro-negra. Porém, com o pouco avanço dos laterais, os atacantes Thiaguinho, Betinho e Waldison tiveram dificuldades de concluir as jogadas. Ainda assim, este último finalizou duas vezes com condições de abrir o placar. Pedro Castro, como único meia de ofício, foi o mais lúcido na criação.

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O Sport adotou o 4-1-4-1 com os meias Régis e Élber aberto pelas pontas. Rithley, à frente da defesa, era o responsável pela transição. Mas devido à lentidão de toda a equipe e também a marcação coral, o Leão quase não criou problemas no setor ofensivo aos tricolores. Élber e Danilo não apareceram para o jogo, enquanto Régis ainda tentou em algumas jogadas individuais. Não foi o suficiente. Por isso, Joelinton ficou preso entre os zagueiros sem conseguir finalizar a gol.

A etapa complementar trouxe um cenário diferente para o confronto, apesar de não haver nenhuma alteração tática. E isso aconteceu por causa da postura ofensiva com que o Tricolor voltou a campo. Os primeiros minutos foram de seguidos lances perigosos, mas de chances desperdiçadas. Ao Sport, coube tentar a alternativa da ligação direta. De início, deu certo e por duas vezes a defesa coral quase foi pega desprevenida. Mas, em seguida, o Leão voltou às suas características, rodou a bola e chegou aos gols. No primeiro, Régis sofreu o pênalti convertido por Danilo. Élber, num rápido contra-ataque, e depois livre na área, deu números finais ao jogo.

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