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O empresário farmacêutico Martin Shkreli foi enviado à prisão nesta quarta-feira, depois de uma juíza nova-iorquina ter revogado sua fiança no caso de ameaça dirigida a Hillary Clinton, que, segundo ele, foi uma brincadeira.

Shkreli, conhecido como "o homem mais odiado dos Estados Unidos" por ter subido em 2015 o preço de um medicamento contra a Aids, ofereceu recentemente uma recompensa de 5.000 por uma mecha de cabelos de Hillary Clinton.

O empresário, que foi acusado em dezembro de 2015 por fraude acionária, fraude bancária e conspiração, havia conseguido a liberdade por meio de uma fiança de cinco milhões de dólares, à espera de sua sentença definitiva.

"A fiança foi revogada e ele foi mandado de novo à prisão", confirmou nesta quarta-feira à noite à AFP um porta-voz do promotor federal do Brooklyn.

O empresário de 34 anos, amante das redes sociais e do hip-hop, terá que esperar na prisão por sua condenação, prevista para 16 de janeiro de 2018.

O advogado de Shkreli, o famoso Benjamin Brafman, que durante o processo chamou seu cliente de "gênio" incapaz de manter relações normais com os outros, o defendeu insistentemente para a juíza Kiyo Matsumoto na tentativa de evitar seu retorno à prisão.

Autor de comportamentos estranhos e de ameaças contra uma jornalista, Shkreli havia se desculpado por escrito na terça-feira.

Em sua carta à juíza, o empresário reconheceu seu "humor infeliz" em uma mensagem postada no Facebook no começo de setembro - e que depois apagou- onde oferecia 5.000 dólares a quem conseguisse uma mecha de cabelo da candidata democrata à presidência americana.

A juíza acatou os argumentos do promotor, estimando que suas reiteradas ameaças representavam um perigo à sociedade.

Depois de votar em uma escola em Chappaqua, Nova York, a candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse, em entrevista à rede de televisão CBS News, que fará o seu melhor se vencer as eleições. "Muitas pessoas estão contando com o resultado desta eleição, o que isso significa para o país. Farei o meu melhor se eu tiver a sorte de vencer hoje."

Na tarde de hoje, as eleições transcorrem em clima de tranquilidade, com poucas filas, na maioria das cidades americanas.

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Dixville Notch, uma pequena cidade com apenas oito eleitores registrados em New Hampshire, no noroeste dos Estados Unidos, elegeu a candidata democrata, Hillary Clinton, à Presidência. A localidade estava autorizada a abrir as urnas nas primeiras horas desta terça-feira (8), antes da maioria dos centros de votação pelo país. As informações são da Agência Ansa.

Hillary recebeu quatro votos, enquanto o republicano Donald Trump ficou três. O liberal Gary Johnson ficou com um voto.

Outras duas cidades em New Hampshire, Hart's Location e Millsfield, também já concluíram a votação, quase à meia-noite. No primeiro município, Hillary também venceu com 17 votos dos 36 totais. Já em Millsfield, o ganhador foi Donald Trump, com 16 votos contra cinco conquistados por Hillary.

A lei de New Hampshire permite que a votação seja encerrada e os votos sejam contados antes da média nacional em cidades com menos de 100 habitantes, desde que todos já tenham votado. Há decadas, estes três municípios competem por qual vota primeiro e a maioria dos eleitores vai às urnas nas primeiras horas do dia.

Filho de Trump

Em entrevista ao programa Good Morning America, Donald Trump Jr., 38 anos, o filho mais velho do candidato do Partido Republicano, disse que seu pai, ganhando ou perdendo, "vai unir o país". Donald Trump Jr. disse que os últimos 18 meses foram os anos mais longos de sua vida. Ele afirmou que seu pai tem uma grande capacidade, que é a de "aproximar as pessoas".

O FBI não irá recomendar a acusação criminal da pré-candidata Hillary Clinton pelo uso de uma conta de email privativo quando foi secretária de Estado, afirmou hoje o seu diretor, James Comey.

O comunicado praticamente encerra o imbróglio legal sobre a questão, amplamente explorada por políticos republicanos contra a sua campanha pela Casa Branca. Na semana passada, a procuradora-geral Loretta Lynch afirmou que iria aceitar a recomendação do FBI sobre o caso.

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Apesar de descartar a acusação, Comey criticou as ações de Hillary, afirmando que 100 emails enviados ou recebidos por ela durante o período tinham informações confidenciais. A senadora e seus subordinados foram "extremamente negligentes" e essas informações poderiam ter sido acessadas por grupos hostis aos Estados Unidos.

"Nenhuma acusação é apropriada neste caso", disse o diretor do FBI em seu anúncio. Fonte: Associated Press.

A candidata democrata a presidente dos Estados Unidos, Hillary Clinton, foi entrevistada neste sábado (2) por agentes do FBI sobre o uso de um servidor de e-mails privados durante o período em que ela foi secretária de Estado. O porta-voz da campanha de Hillary, Nick Merrill, diz em comunicado que a entrevista ocorreu de forma voluntária.

Segundo ele, a entrevista não foi inesperada e não sugere que Clinton ou qualquer pessoa tenha de enfrentar um processo. Especialistas legais visualizam um processo criminal como extremamente improvável. A entrevista pode indicar que as investigações do Departamento de Justiça estão chegando ao fim. Fonte: Associated Press.

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Contrariando as expectativas de que abandonaria a disputa pela candidatura democrata à presidência dos EUA, Bernie Sanders disse na madrugada desta quarta-feira que permanecerá na corrida até a convenção da legenda, em julho.

"A luta continua", declarou o senador que incendiou jovens americanos com a defesa de uma revolução política que acabe com a influência financeira nas eleições do país.

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Sanders prometeu se manter na disputa mesmo depois de uma derrota avassaladora para Hillary Clinton na Califórnia. O resultado no mais populoso Estado americano era crucial para suas chances de desafiar a vantagem eleitoral da ex-primeira-dama na convenção democrata de julho.

As primárias de terça-feira deram a Hillary o número necessário de delegados para garantir a nomeação do partido e ampliaram sua liderança em relação a Sanders no voto popular. Cerca de 15 milhões de eleitores optaram pela candidata. O senador teve o apoio de 11,3 milhões de pessoas. Em novembro, Hillary enfrentará Donald Trump, o outsider que tomou de assalto o Partido Republicano.

O presidente Barack Obama telefonou à noite para sua ex-secretária de Estado e a congratulou pela vitória. Obama também ligou para Sanders e concordou em reunir-se com ele em Washington na quinta-feira.

"Sei que a luta diante de nós é muito difícil, mas continuaremos a lutar por cada voto e por cada delegado", declarou o senador. A última prévia democrata será a da capital americana, daqui uma semana.

Falando a seus apoiadores, Sanders disse que havia recebido um telefonema de Hillary, no qual a congratulou pelas vitórias de terça-feira. Em um sinal das dificuldades que a candidata terá para conquistar seus seguidores, o gesto foi recebido por uma longa vaia.

O senador deixou claro que seu principal objetivo é impedir que Trump saia vitorioso da eleição de novembro. "O povo americano nunca vai apoiar um candidato cujo principal tema é a intolerância, um candidato que insulta mexicanos, muçulmanos, mulheres e afro-americanos. Nós não permitiremos que Donald Trump se torne presidente dos Estados Unidos."

Mas Sanders ressaltou que sua "missão" vai além da determinação de derrotar o republicano e implica "transformar o país". O senador se apresentou como o líder de um movimento de base, semelhante aos que levaram a outras mudanças na sociedade americana no passado, como as relacionadas aos direitos de trabalhadores, negros, mulheres e gays.

Quando o público começou a gritar "Bernie, Bernie", ele interrompeu: "É mais do que Bernie. Somos todos nós juntos".

O senador não tem nenhuma possibilidade matemática de vencer a convenção democrata, mas deve usar os milhões de votos que obteve para influenciar a plataforma e os compromissos que serão assumidos durante o evento. Além de Obama, ele se reunirá na quinta-feira com líderes democratas na Câmara e no Senado.

Pesquisa encomendada pelo The Wall Street Journal e pela NBC aponta que Hillary Clinton, pré-candidata democrata a presidente dos Estados Unidos, lidera a corrida eleitoral contra o candidato republicano, Donald Trump. A ex-secretária de Estado aparece com 46% das intenções de voto, enquanto o empresário conta com 43%.

Apesar de liderar a pesquisa, Clinton tem motivos para se preocupar, uma vez que a pesquisa anterior, feita em abril, apontava para uma vantagem bem maior, de 11 pontos porcentuais.

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O senador Bernie Sanders, rival de Clinton na disputa pela nomeação democrata, consegue tem uma vantagem maior diante de Trump. Na pesquisa, ele tem 54% das intenções de voto, 15 pontos a mais que Trump, com 39%. No entanto, para chegar lá, Sanders ainda tem de derrubar a indicação democrata de Clinton.

A principal razão para que Trump tenha reduzido sua diferença em relação a Clinton foi o maior suporte recebido pelos eleitores do Partido Republicano, depois da sua vitória decisiva na primária de Indiana no início deste mês, uma vitória que levou seus dois rivais restantes a sair da corrida. O candidato também teve melhora modesta em seu desempenho entre os eleitores que se declaram independentes.

No confronto com Clinton, o apoio republicano a Trump saltou para 86%, de 72% em meados de abril, e a participação dos eleitores republicanos que disseram que apoiariam Clinton caiu para 6%, de 13% no mês anterior. O apoio dos democratas para Clinton, enquanto isso, permanece praticamente inalterada. Fonte: Dow Jones Newswires

A oscarizada atriz Susan Sarandon manifestou suas reservas sobre votar em Hillary Clinton para a presidência americana, mesmo que o oponente seja o polêmico Donald Trump.

Ganhadora de um Oscar de melhor atriz por "Os Últimos Passos de um Homem" e estrela do clássico cult "Thelma e Louise", Susan é uma militante de alto perfil da campanha do senador Bernie Sanders, que enfrenta uma tarefa quase impossível de derrotar Hillary na corrida pela indicação democrata.

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"É uma preocupação legítima, porque eles são muito apaixonados e com muitos princípios", disse a atriz, de 69, conhecida por seu ativismo, à rede MSNBC na segunda-feira ao ser questionada sobre o medo de que os simpatizantes de Sanders não apoiariam a ex-primeira-dama.

"Eu acho que Bernie provavelmente vai encorajar as pessoas (a apoiar Hillary, se ele perder), porque ele não tem ego algum nessa coisa", comentou.

"Mas eu acho que muitas pessoas estão 'desculpe, eu simplesmente não consigo fazer isso'", completou a atriz.

Ao ser questionada sobre seu próprio voto em um cenário entre Hillary e Trump, respondeu: "não sei. Vou ver o que acontece".

"Sério", frisou, quando o entrevistador expressou surpresa.

Nesta terça, ela rejeitou as insinuações de que preferiria votar em Trump, que defendeu a proibição de ingresso dos muçulmanos nos EUA, do que na pré-candidata que pretende fazer história, tornando-se a primeira presidente do país.

"LOL eu nunca votaria em Trump", tuitou, colocando um link para uma matéria que citava sua entrevista à televisão na noite anterior.

A atriz disse à MSNBC estar cansada do "status quo" e que queria um candidato que não aceitasse dinheiro de grandes corporações, ou de Wall Street.

Ela pareceu sugerir que Trump, um "outsider" na política, poderia levar a uma mudança mais radical do que a ex-primeira-dama.

"Algumas pessoas sentem que Trump vai trazer uma revolução imediata", comentou.

"Se ele entrar, então as coisas vão explodir realmente", acrescentou.

Susan Sarandon é uma das celebridades que têm manifestado seu apoio a Sanders, como o ator Danny DeVito e a cantora Bette Midler.

Já Hillary conta com uma constelação de famosos nas suas fileiras. No início do ano, a ex-secretária de Estado americana Madeleine Albright, que apoia a ex-senadora, disparou: "há um lugar especial no inferno para mulheres que não ajudam umas às outras".

A apuração dos votos da prévia do Partido Democrata em Nevada ainda não foi concluída, mas a pré-candidata Hillary Clinton já é dada como vitoriosa. Com 70% das urnas apuradas, a ex-secretária de Estado soma 52,2% dos votos, contra 47,7% para Bernie Sanders, segundo o New York Times.

A própria candidata anunciou a sua vitória com uma publicação em seu perfil no Twitter. "A todos que saíram às ruas de Nevada com determinação e coração: esta é a sua vitória. Obrigada", escreveu.

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Com o resultado de hoje, Clinton soma duas vitórias em primárias do seu partido. A primeira foi em Iowa. O senador Sanders, do outro lado, só venceu em New Hampshire.

Enquanto isso, os republicanos Donald Trump, Ted Cruz e Marco Rubio disputam a prévia de seu partido na Carolina do Sul. A votação, porém, ainda não foi concluída. As urnas devem ser fechadas por volta das 19h do horário local, ou às 22h do horário de Brasília. (André Ítalo Rocha, com informações da Associated Press - andre.italo@estadao.com)

A pré-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, intensificou suas críticas ao pré-candidato republicano Donald Trump. Durante evento neste sábado, no qual falou para uma plateia predominantemente feminina de mais de 1,3 mil pessoas, Hillary afirmou que Trump deprecia as mulheres e "lança ódio ao caminho" da candidata. "O pré-candidato tem chamado muita atenção ultimamente. Trump insulta e diminui as mulheres", afirmou.

Ao lado da senadora do Estado de New Hampshire, Jeanne Shaheen, Hillary disse que adoraria participar de um debate com seu oponente para discutir qual dos dois seria a opção ideal para as mulheres do país.

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Nos últimos tempos, Trump tem sugerido que é o melhor defensor das questões de interesse do público feminino. "Eu estimo as mulheres. Quero ajudá-las. Estarei apto a fazer por elas coisas que nenhum outro candidato poderia fazer, e isto é muito importante para mim", disse Trump no mês passado, durante entrevista à CNN.

"Ele disse que poderia desenvolver um trabalho pelas mulheres muito melhor do que eu. Estas eleições serão muito divertidas. Ele diz que ama as mulheres. De fato, para citá-lo, ele "nos estima", falou Hillary durante o evento. "Se para o senhor se trata da mesma coisa, eu preferiria que o senhor parasse de estimar as mulheres e começasse a respeitá-las", afirmou a pré-candidata. Hillary disse ainda que o empresário quer "intimidar seu caminho para a presidência".

Trump e Hillary Clinton nem sempre foram antagonistas. Antes de iniciar sua carreira política, Trump costumava ser cordial com a família Clinton. Quando ela se candidatou à presidência do país em 2008, Trump fez doações à campanha e a descreveu como "muito talentosa e esperta". Em 2005, o casal Hillary e Bill Clinton foi convidado para o casamento de Trump com Melania Knauss. Na época, em uma entrevista para o The Wall Street Journal, Trump descreveu sua relação com os Clinton como "transacional" e não baseada em uma verdadeira amizade.

Como candidato, Trump tem sido contundente nas críticas ao trabalho de Hillary Clinton como secretária de Estado no primeiro mandato do presidente Barack Obama. Ele a descreveu como o pior secretário de Estado da história dos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

Hillary Clinton fez seu primeiro discurso da pré-campanha à presidência dos Estados Unidos neste sábado, em comício em Nova York. A pré-candidata oficial do Partido Democrata para as eleições de 2016 falou de uma nova era de prosperidade na América e disse que os trabalhadores podem confiar nela para lutar por eles.

Hillary se colocou, durante o discurso, como uma fiel advogada daqueles deixados para trás após a recessão. "Se você faz a sua parte, você é capaz de seguir para frente. Quando todos fazem sua parte, a América fica à frente também".

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Ela citou Obama, Franklin D. Roosevelt e seu marido Bill Clinton aos dizer que eles abraçaram a ideia de que a "real e duradoura prosperidade deve ser construída e compartilhada por todos".

Apesar de discursar fortemente sobre a imigração e outras questões importantes para a base democrata, ela foi reticente em outros pontos políticos que dividem seu partido, como um acordo de comércio entre nações do Pacífico.

A campanha começou no mês de abril e desde então algumas sessões pequenas têm sido realizadas em Iowa e em outros estados. O comício de hoje foi o primeiro grande de sua campanha.

Hillary Clinton foi uma das principais pré-candidatas pelo Partido Democrata em 2008, mas perdeu a nomeação para o atual presidente Barack Obama. Para 2016, embora uma das favoritas, Hillary enfrenta como desafio o senador Bernie Sanders, que tem atraído multidões entusiasmadas nos estados de Iowa e New Hampshire. Martin O'Malley, ex-governador de Maryland, e Lincoln Chafee, ex-senador e governador de Rhode Island, também estão na corrida.

Na sexta-feira, o comitê de campanha de Hillary Clinton divulgou vídeo com detalhes sobre suas quatro décadas de serviço público. Fonte: Associated Press.

Hillary e Bill Clinton ganharam mais de US$ 30 milhões nos últimos 16 meses, com US$ 25 milhões provenientes da entrega de 104 discursos pagos e mais de US$ 5 milhões derivados do livro de Hillary Clinton, "Hard Choices". Hillary Clinton, principal candidata a nomeação presidencial pelo partido Democrata nos Estados Unidos, divulgou os números no mesmo dia em que sua campanha apresentou uma declaração financeira pessoal que abrange desde o início de 2014, como exigido pela Comissão Eleitoral Federal.

A declaração financeira de Hillary abrange ativos na faixa de US$ 11,3 milhões a US$ 52,7 milhões. Ela não relatou nenhum passivo. Em sua última divulgação financeira antes de deixar o Departamento de Estado, referente a 2012, ela informou ativos totalizando entre US$ 5,2 milhões e US$ 25,5 milhões. Autoridades de governo geralmente são obrigados a divulgar informações financeiras em intervalos de valores, ao invés de números específicos.

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A divulgação de renda dos Clinton desde o início de 2014 os coloca entre o 1% mais rico da população. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os EUA e a Europa deveriam trabalhar em conjunto para promover sanções mais duras contra a Rússia, declarou ex-Secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton. Em conversa via Facebook, na sede da empresa, Clinton defendeu que sanções mais duras deixariam claro ao presidente Vladimir Putin que "há um preço para esse tipo de comportamento". Ela também concordou com o presidente Barack Obama quando defendeu acesso imediato e completo para os investigadores realizarem o trabalho no local da queda do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia.

O Boeing 777 com 298 pessoas a bordo caiu no leste ucraniano em 17 de julho. Para os EUA, a aeronave foi atingida por um míssil, mas ainda não foram divulgadas provas irrefutáveis sobre como a queda ocorreu e ninguém assumiu a responsabilidade. Obama acusou os separatistas pró-Rússia de removerem evidências e corpos do local e disse que a tarefa de convencer os rebeldes a cooperarem pertence à Rússia e a Putin. Obama alertou que se a Rússia continuar a violar a soberania da Ucrânia, Moscou "irá apenas se isolar ainda mais" e os custos econômicos irão aumentar.

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Já Clinton afirmou que os norte-americanos deveriam encorajar os europeus a dependerem menos da energia russa e pediu por mais apoio aos ucranianos, de modo que eles reforcem a segurança nas fronteiras e se protejam.

Clinton, potencial candidata às eleições presidenciais de 2016, participou de uma sessão de perguntas e respostas promovidas pelo Facebook. A conversa abordou temas como o lançamento de seu livro, intitulado "Hard Choices" (Escolhas Difíceis, em tradução livre), política doméstica e internacional e vida pessoal.

Questionada sobre a primeira ação se eleita presidente, Clinton disse: "respondendo hipoteticamente, o próximo presidente deveria trabalhar para o crescimento da economia, o aumento da mobilidade social e a queda da desigualdade".

Ao falar sobre o conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, ela lembrou que negociou o último cessar-fogo, em 2012, e declarou "total apoio" ao trabalho do atual Secretário de Estado, John Kerry, que está no Egito para negociar uma solução entre os dois lados. Fonte: Associated Press.

A ex-secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton afirmou, em entrevista a um jornal alemão, que o presidente russo, Vladimir Putin, "pode ser perigoso" e que suas ações na Ucrânia requerem uma resposta ocidental. "Acredito que pode ser perigoso", disse Clinton ao Bild am Sonntag ao ser questionada se Putin poderia representar uma ameaça após a anexação da península da Crimeia.

"É preciso responder a sua última agressão na Ucrânia com uma ação conjunta do Ocidente", garantiu Clinton na entrevista publicada neste domingo. A política encontra-se na Alemanha para divulgar seu novo livro de memórias, "Hard Choices". A publicação do livro no último 10 de junho e a turnê de divulgação estão sendo considerados um prelúdio a uma futura candidatura de Clinton às primárias do partido Democrata para a presidência dos Estados Unidos.

Os Arquivos Nacionais dos Estados Unidos tornarão públicas nesta sexta-feira 7,5 mil páginas de documentos da administração Bill Clinton. Os registros cobrem uma ampla gama de assuntos, incluindo a participação da primeira-dama Hillary Clinton na reforma do sistema de saúde, o atentado à bomba em 1995 em Oklahoma City e as relações tumultuadas com Ruanda, Irã e Oriente Médio.

Outros temas incluem documentos de escritores de discursos presidenciais, reuniões e ligações telefônicas entre o presidente e seu conselheiro Stan Greenberg, e registros relacionados com o ex-presidente Richard Nixon, o diretor de cinema Steven Spielberg e a apresentadora de televisão Oprah Winfrey.

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Documentos divulgados desde fevereiro deste ano já mostraram detalhes sobre o fracassado plano de reforma no sistema de saúde e a vitória do Partido Republicano nas eleições de meio de mandato de 1994. Os novos papéis revelados nesta sexta-feira devem ser analisados de perto, já que Hillary é uma possível candidata nas eleições presidenciais de 2016. Fonte: Associated Press.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, voltou a criticar a postura dos países ricos nos debates sobre mudanças de clima. Ao falar das negociações multilaterais para a redução de emissões de gases de efeito estufa, durante debate sobre desenvolvimento sustentável, no Rio, ela destacou os retrocessos que marcaram a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 19), realizada em novembro em Varsóvia, na Polônia.

"A discussão está se apequenando. A experiência em Varsóvia não teve grandes avanços, e é importante fazer com que a conferência de Lima (COP 20), em 2014, crie condições políticas para um acordo em Paris em 2015", disse, citando as três fases de negociação entre os países. Em 2015, os países participantes deverão formalizar seus compromissos quanto à redução.

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A ministra participou de um dos debates do encontro da Clinton Global Initiative (CGI) Latin America. Ela citou especificamente os maus exemplos de países como Japão e Canadá, que diminuíram suas metas, e destacou os resultados do Brasil, que espontaneamente baixou suas emissões, e num volume superior à soma alcançada pelos países desenvolvidos, segundo Izabella.

"Não podemos continuar convivendo com a incerteza de um acordo político e econômico em relações à mudança de clima. Como é que estes países tiram de si essa responsabilidade, quando são signatários de uma convenção?"

Na visão de ambientalistas, a COP 19 foi um fracasso completo pela falta de diálogo entre os países e de vontade política de avançar nas negociações e pelo fato de os países ricos relutarem em destinar mais recursos para o combate do aquecimento global.

O Brasil precisa focar na educação na primeira infância para melhorar seus indicadores nessa área, acredita o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Marcelo Neri. "Universalizamos a educação básica, mas a fronteira da primeira infância ainda não foi trilhada. Precisamos acelerar", disse Neri, durante o encontro, no Rio, da Clinton Global Initiative (CGI) Latin America, organização do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.

Estudos mostram que aquilo que a criança aprende até os cinco anos de vida pode impactar sua aptidão intelectual a ponto de determinar toda a sua vida escolar e até mesmo profissional, por ser essa uma fase crucial para o crescimento cognitivo e o desenvolvimento da linguagem, da sociabilidade e das habilidades motoras.

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O Brasil já instituiu para 2016 a obrigatoriedade de matrícula na pré-escola de todas as crianças a partir dos quatro anos, mas ainda precisa adaptar a oferta de vagas à demanda que surgirá em decorrência desta medida.

"O foco já existe, mas não se sabe como fazer. Tem que ser nas crianças mais pobres. A gente já sabe que a educação na primeira infância nivela todo mundo, coloca as famílias em condições de igualdade", disse Neri. Um ganho importante para as camadas de renda mais baixas é a liberação das mães para o mercado de trabalho, o que pode significar o rompimento de um ciclo de falta de oportunidades para toda a família.

Ele chamou atenção também para a necessidade de tornar o ensino médio mais atraente para o adolescente. "A gente está perdendo a guerra, não consegue cativar o jovem. A taxa de evasão está em 15% entre alunos entre 15 e 17 anos porque eles não têm interesse pela escola. Temos que olhar para eles desde cedo."

Neri participou de um debate com dois representantes de iniciativas latino-americanas de reformulação do ensino: o professor mexicano Sérgio Juárez Correa, que liderou a transformação de uma escola de uma zona pobre e violenta de seu país, e a diretora da Fundación Escuela Nova, Vicky Colbert, premiada ONG colombiana que desenvolveu um modelo pedagógico que foca na maior participação dos alunos nas aulas e na personalização do ensino, com respeito às dificuldades individuais.

Ambos defenderam a aliança entre escola, professor e comunidade para que as escolas preparem os alunos para o século 21 e suas exigências. "Hoje, o que se espera é que as crianças aprendam a aprender, que tomem iniciativas e trabalhem em grupo", destacou Vicky. "Nossas escolas estão caducas e as que se dedicam à primeira infância são justamente as mais descuidadas", lamentou Correa.

A tecnologia é uma arma poderosa contra a evasão escolar, defenderam nesta segunda-feira (9), especialistas no uso da inovação para a melhoria da qualidade da educação que participaram de encontro, no Rio, promovido pela organização Clinton Global Initiative (CGI) Latin America, capitaneada pelo ex-presidente norte-americano Bill Clinton.

O evento, que termina nesta terça-feira (10), discute temas como revitalização econômica das cidades, desenvolvimento sustentável e empreendedorismo feminino, com foco na América Latina. Nesta segunda-feira, no debate dedicado à utilização da tecnologia no sistema educacional, um dos fundadores do sistema Enova, voltado à inclusão digital e ensino on-line em áreas pobres do México, por meio da abertura de centros educacionais, Jorge Camil Starr, ressaltou que só com a análise sistemática de dados sobre os alunos e professores é possível traçar estratégias para manter as crianças na escola.

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"O que não se mede não se pode melhorar. Um exemplo: percebemos que em uma escola de um município muito pobre do México os resultados no turno da manhã estavam muito ruins. Fomos observar e vimos que os alunos não tomavam nada no café, por isso não rendiam", explicou Starr. No México, de cada 100 alunos que entram no ensino básico, 75 chegam ao ensino médio, sem que necessariamente concluam esse ciclo.

Michel Brechner, presidente do Plan Ceibal, projeto uruguaio que segue o modelo "um laptop por criança" para melhorar o desempenho, lembrou que o uso permanente dos computadores permite que os pais se envolvam mais no que acontece em sala de aula, o que é fundamental para a permanência das crianças na escola. A aplicação de programas de computador para detectar faltas de alunos e de professores às aulas é outra iniciativa que tem se provado eficaz.

"A evasão é um problema com três pilares: o governo, os professores e os pais. Os alunos saem da escola porque ninguém quer saber deles. A tecnologia é uma ferramenta fundamental para se customizar a educação de acordo com as particulares de cada aluno. Temos que acompanhá-los, entender quais são suas dificuldades. Os governos precisam assumir os risco da implementação dos programas".

A taxa de evasão no Uruguai no ensino médio gira entre 30% e 40%. Segundo Brechner, o custo do projeto é de US$ 100 por ano por criança, incluindo aí a internet. Atualmente, 626 mil alunos de escolas públicas têm seus laptops. Ambos destacaram que a importância do professor não pode ser diminuída, e que a tecnologia tem que estar a seu serviço. "Nenhum país do mundo resolveu o problema da pedagogia do século 21", alertou Brechner.

"Não adianta querer que o professor se amolde à tecnologia, tem que ser o contrário: precisamos facilitar a vida do professor, e não pedir que ele passe duas horas em casa pesquisando no computador o que vai ensinar no dia seguinte."

Organizador de um seminário sobre América Latina que reúne gestores públicos, empresários e organizações não governamentais (ONGs), o ex-presidente do Estados Unidos Bill Clinton elogiou a reação da presidente Dilma Rousseff aos protestos que tomaram conta do País em junho. Clinton disse que Dilma optou por dar ouvidos às reivindicações e fez uma comparação com a reação violenta aos protestos na Síria.

"Na Síria, essa guerra civil horrível começou com pessoas se manifestando nas ruas, pedindo mais liberdade, maior oportunidade econômica. O governo reagiu atirando nas pessoas, prendendo. No Brasil, a resposta da presidente foi dizer: `Sim, vocês levantaram questões importantes aqui, ainda há muita desigualdade, precisamos justificar os investimentos, precisamos combater a corrupção'. A resposta foi: 'Vamos combater isso juntos'. Há uma diferença dramática da qual cada cidadão neste País deve se orgulhar", disse. "Em vez de confronto, a cooperação é mais importante para resolver nossos problemas", concluiu.

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Ela participou da sessão plenária de abertura do seminário e depois se reuniu com o ex-presidente dos EUA por 30 minutos. Desde as 8 horas, um pequeno grupo de manifestantes se concentrou em frente ao Hotel Copacabana Palace, na orla, para protestar contra a presença de Clinton, a realização da Copa do Mundo no Brasil e a prisão dos condenados do mensalão. Alguns cobriam os rostos e faziam barulho com apitos e batendo em latas vazias.

O protesto, no entanto, não vingou e em menos de duas horas já havia se dispersado. Ficaram só os cartazes pendurados em alambrados na frente do hotel. Dilma chegou e saiu pela entrada dos fundos do hotel e não viu a manifestação. Na sessão de abertura, Clinton também elogiou o programa Bolsa Família e as ações do governo para redução da pobreza e da desigualdade. O ex-presidente americano disse que é preciso buscar caminhos para acelerar o crescimento econômico com inclusão social e apontou os investimentos privados em infraestrutura como essenciais para o desenvolvimento dos países latino americanos.

"Nos últimos dez anos, na América Latina, nós observamos um crescimento surpreendente. Apesar da crise financeira de 2008, 70 milhões de pessoas dessa região saíram do que o Banco Mundial classifica como pobreza extrema, 50 milhões passaram para a classe média. Entre as grandes economias emergentes na última década, apenas Brasil e México mostraram queda da desigualdade. Ainda assim, um progresso foi alcançado. A grande pergunta aqui é como acelerar o crescimento econômico", disse Clinton.

"O Brasil tem certas necessidades de infraestrutura que não foram atendidas ainda e se beneficiaria com um acordo entre governos para facilitar investimentos do setor privado", sugeriu. O ex-presidente também chamou atenção para a alta incidência de obesidade na população. "Um em cada cinco brasileiros é obeso. Isso custa bilhões de dólares à sociedade. É crucial encorajar as pessoas a serem ativas", afirmou.

O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton disse nesta segunda-feira, 9, que a América Latina se beneficiaria se houvesse um esforço do governo para facilitar o investimento do setor privado em infraestrutura. Clinton conduziu a sessão de abertura do Clinton Global Initiative Latin America, no Rio.

"O Brasil tem certas necessidades de infraestrutura que não foram atendidas ainda", lembrou Clinton, durante o debate com representantes de organismos e líderes do setor privado. Segundo ele, a Austrália conquistou uma política para conduzir o investimento privado em infraestrutura que beneficia muito a economia e a população.

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A secretária executiva da Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe, Alicia Bárcena, disse que há diferenças dramáticas nas taxas de investimentos dos países da região. "O investimento é o novo paradigma na região. As taxas de investimento sempre foram muito baixas, agora estão em torno de 22%", apontou Alicia. "Acho que o setor privado não tem participado, muitas vezes pela falta de consciência. As pessoas estão com mais renda, compram mais coisas, mas ao sair para a rua não têm bens públicos", acrescentou.

Na avaliação de Ricardo Villela Marino, vice-presidente executivo do Itaú Unibanco, o Brasil ainda tem um caminho a percorrer, embora esteja no rumo certo. "Muito já foi feito nos últimos anos, reduzimos inflação, aumentamos salário. Temos uma parceria público-privado e sabemos que aumentar investimentos em infraestrutura é um ponto de amadurecimento aqui no Brasil. Ainda temos muito para aumentar nossa participação. A boa notícia é que o governo está lançando programas de reforma e regimes de concessão, financiados pelo BNDES e pelo setor privado. Com essa parceria nós podemos ajudar", apontou Marino.

O presidente dos EUA, Barack Obama, e o ex-presidente Bill Clinton uniram forças para tentar explicar as complexidades da Lei de Saúde Acessível e angariar apoio para a nova legislação, que enfrenta resistência dos republicanos e ceticismo do público.

Os dois líderes dividiram o palco durante uma conferência do Clinton Global Initiative, em Nova York, na noite de terça-feira, uma semana antes de a reforma nos seguros de saúde ter início sob a nova lei. Clinton fez o papel de entrevistador, encorajando o presidente a descrever os benefícios da lei.

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Obama afirmou que o Partido Republicano lançou um esforço sem precedentes para assustar e reduzir o incentivo para as pessoas terem seguros de saúde. "Muitas pessoas não têm seguro de saúde e muitas percebem que deveriam ter. Mas, vamos encarar isso, a discussão tem sido um pouco política", declarou o presidente.

Os mecanismos da lei foram delineados por Obama, que explicou como serão os novos mercados de seguros de saúde. Obama também respondeu às críticas sobre o mandato do empregador - que deverá oferecer plano de saúde aos funcionários - e sobre a exigência de que todos tenham seguro ou enfrentarão penalidades.

"É aqui que muito da controvérsia e impopularidade surge, porque as pessoas geralmente não querem ouvir 'você tem de ter seguro de saúde' e os empregadores não querem ouvir 'você tem de dar plano de saúde para seus funcionários'", disse Obama. "Mas, como uma sociedade, o que não podemos dizer é 'você não tem responsabilidades, mas tem uma cobertura garantida'", acrescentou.

Críticos da lei dizem que ela efetivamente é um novo imposto sobre indivíduos e desencoraja os empregadores a fazer contratações. Por sua parte, Clinton pediu que as pessoas apoiem a nova lei, dizendo que ela é "um grande passo adiante para a América".

Fonte: Dow Jones Newswires.

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