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Às vésperas do Natal, a venda à vista teve forte reação. Mas esse impulso de última hora ainda é insuficiente para sinalizar grandes taxas de crescimento de faturamento. É que o pagamento à vista normalmente é usado para compras de menor valor.

Duas pesquisas divulgadas ontem, uma da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e outra da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), indicam que o acréscimo de vendas deve ser moderado, entre 1,8% e 3%, em relação ao melhor Natal da década, que foi o de 2010.

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Até quinta-feira, as consultas para compras com cheque aumentaram 1,6% em relação ao mesmo período de 2010, segundo a ACSP. O resultado representa uma aceleração, já que na primeira quinzena do mês as consultas para venda à vista estavam estagnadas e até quarta-feira tinham crescido apenas 0,3% na mesma base de comparação.

No crediário, a reação foi menos expressiva. Até quinta-feira, a elevação no número de consultas neste mês para aprovação de financiamentos foi 2% maior ante dezembro de 2010. No fechamento da quinzena, a taxa de crescimento era de 1,9%. "A venda a prazo continua fraca", observa o economista da ACSP, Emílio Alfieri.

Até quinta-feira, na média das consultas para vendas à vista e financiadas, houve um acréscimo de 1,8% em relação a dezembro de 2010, abaixo do projetado pela associação comercial, que é de 2%, e um pouco mais da metade do esperado pelos 156 executivos de lojas de varejo na Região Metropolitana de São Paulo, consultados esta semana pela Fecomércio-SP.

De acordo com a pesquisa da Fecomércio-SP, o faturamento deve crescer cerca de 3% neste Natal, comparado com o do ano passado. Fábio Pina, assessor econômico da entidade, pondera que os lojistas geralmente são conservadores nas projeções. De toda forma, esse resultado é inferior à expectativa de alta da receita traçada pela Fecomércio, que varia entre 3% e 4%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pensando no grande número de pessoas que deixam para fazer as compras de Natal de última hora, o comércio do Recife e os shoppings da capital pernambucana e Jaboatão dos Guararapes funcionarão em horário especial. Hoje (23) alguns shoppings estarão de portas abertas até as 23h, enquanto outros irão com o expediente até a meia-noite. Já no sábado (24), véspera de Natal, os centros comerciais fecharão às 19h.

No domingo (25), dia de Natal, nenhuma das lojas dos shoppings estarão abertas. Mas os cinemas funcionarão. Já os restaurantes, lanchonetes da Praça da Alimentação e o Game Station, terão ponto facultativo.

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Confira outros serviços durante os dias 23, 24 e 25: 

Trânsito – A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) irá realizar interdições e monitoramentos em várias ruas e avenidas da cidade. Nos dias 23, 24 e 25 de dezembro, haverá interdição nas vias em torno da Praça de Casa Forte, em torno do Pátio de São Pedro e no Marco Zero, no Centro da Cidade, a partir das 18h. Já no dia 25 de dezembro, será realizado o monitoramento no entorno do Sítio da Trindade, no bairro de Casa Amarela. Os agentes ficarão no local das 14h às 22h. A CTTU irá manter os serviços essenciais, que funcionam 24h, como a manutenção de semáforos, a fiscalização de trânsito e o teleatendimento ao cidadão pelo número 0800-081-1078.

Centro Clarice Lispector – O Centro de Referência Clarice Lispector, funcionará em regime de plantão, 24h, no Natal e Reveillon, para prestar assistência psicossocial, jurídica e de acolhimento às mulheres em situação de violência doméstica e sexista, residentes no Recife e Região Metropolitana. O centro está localizado na Rua Bernardo Guimarães, 470 – Boa Vista. O Disk Orientação 0800-281-0107 funcionará 24h, sem interrupção.

Saúde - Na rede municipal de saúde, as unidades que prestam assistência em regime 24h funcionarão normalmente. Nesse esquema estão incluídos o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), as emergências das policlínicas Doutor Amaury Coutinho (Campina do Barreto), Professor Barros Lima (Casa Amarela), Agamenon Magalhães (Afogados) e Professor Arnaldo Marques (Ibura); as maternidades do Ibura, Casa Amarela e Professor Bandeira Filho (Afogados); e o Hospital Pediátrico Helena Moura (Tamarineira), além das unidades conveniadas – hospitais Oscar Coutinho (Coelhos) e Maria Lucinda (Jaqueira).

Mercados e Feiras – Hoje (23) e sábado (24), os mercados e feiras funcionarão em horário normal. No domingo (25), funcionarão em horário reduzido, das 6h às 13h. Entretanto, o Mercado do Cordeiro funcionará em horário normal.

Limpeza – A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) prepara um esquema especial de limpeza nos pólos descentralizados para os festejos natalinos. A partir da véspera de Natal (24), o Marco Zero receberá uma lavagem intensificada, assim como todo o processo de varrição, coleta e capinação. Nos demais pólos, os serviços de manutenção de limpeza serão intensificados, com funcionários da companhia realizando a limpeza diária nos locais da festa no período diurno e noturno.

A operação Papai Noel fiscalizou, na manhã desta segunda-feira (19), diversos estabelecimentos no centro do Recife. A ação foi realizada pela Polícia Civil através da Delegacia do Consumidor, e teve como objetivo coibir a comercialização de produtos falsificados nas ruas das Calçadas e Direita. Os agentes fiscalizaram duas galerias, com pelo menos 20 estabelecimentos comerciais, nas imediações do Mercado de São José.

Segundo o delegado Roberto Wanderley, que comanda a operação, há o registro de várias queixas e informações de que estes locais servem como depósito de roupas falsas e outros produtos ilegais. Na ação, dez pessoas foram encaminhadas a prestar depoimentos, podendo responder pelo crime contra as marcas falsificadas.

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Rio de Janeiro - O comércio brasileiro está vivendo um momento de pleno emprego, disse à Agência Brasil o professor de varejo da Fundação Getulio Vargas, Daniel Plá. “Pela primeira vez, às vésperas do Natal, de cada dez lojas você tem uma que ainda não conseguiu completar o quadro de funcionários. Isso se repete no Brasil inteiro. Há dificuldade de contratar”, acrescentou.

Segundo o economista, isso ocorre devido à alta demanda da economia e à resistência das empresas na questão do aumento dos salários. “Você tem um controle forte da inflação, o dinheiro está difícil. Muitas empresas vão enfrentar dificuldades. Vão ficar com falta de produtos antes do Natal, porque estão trabalhando com estoques baixos devido ao alto custo financeiro”.

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Daniel Plá avaliou que as medidas de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foram anunciadas pelo governo no momento certo, devem  ajudar o setor, “mas vieram muito em cima da hora”.

Em função da demanda, os salários dos funcionários temporários do comércio varejista aumentaram  até 30%, disse. Ao mesmo tempo em que a briga pelos temporários  é positiva, também mostra um lado preocupante, advertiu Plá. “Porque muita gente larga um emprego fixo, força às vezes uma demissão para receber o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) mais 40%, entra no emprego temporário acreditando que depois vai ser efetivado, mas não é bem assim. Aí, você passa a ter uma situação dramática, que se repete todos os anos, porque de cada três temporários, apenas um é efetivado”.

Para os  contratados temporariamente, o valor médio pago no Natal chega a dois salários mínimos. Entre os comerciários cujos empregos são fixos, a média é um salário mínimo mais benefícios e/ou comissão. Os bons vendedores chegam a receber até quatro salários, informou.

Na média, a expectativa do especialista da FGV é que o comércio nacional experimentará este ano um crescimento real, isto é, descontada a inflação,  em torno de 2%. Isso significa que alguns comerciantes vão ter queda no faturamento, sobretudo aqueles cujas vendas são direcionadas às classes média média e média alta.

De acordo com o economista, esses comerciantes estão perdendo competitividade em razão do número crescente de brasileiros que viajam para o exterior nesta época do ano e fazem suas compras fora do país. “Isso está atrapalhando o setor da moda, em especial, e o segmento de produtos mais sofisticados”.

Em contrapartida,  a nova classe média, formada por boa parcela oriunda das classes D e E, está consumindo muito e impulsionando as vendas no período.A expectativa é de incremento ainda maior em função do décimo terceiro salário, “quando sobra renda. É um grande boom (explosão)”. Daniel Plá assegurou que os comerciantes cujos produtos atendem especificamente a esses consumidores estão batendo o recorde de vendas dos últimos dez anos.  “Esses varejistas estão investindo pesado em produtos para atingir esse consumidor”, completou.

Com o forte crescimento do comércio bilateral com a China nos últimos anos, o uso do renminbi, ou yuan como a moeda chinesa também é conhecida, vem ganhando cada vez mais espaço nos negócios entre empresários brasileiros e chineses, o que tem estimulado instituições financeiras a criarem produtos para atender a maior demanda por renminbi.

O banco HSBC, que já tem a licença bancária dada pelo governo chinês, tem registrado uma demanda crescente de bancos brasileiros para abrir contas em renminbi ou fazer outro tipo de acordo com a subsidiária do HSBC na China. O objetivo dos bancos brasileiros é ter acesso de alguma forma ao sistema de pagamentos e de liquidações chinês para viabilizar as necessidades de empresas no Brasil que precisam fazer pagamentos ou honrar obrigações em renminbi com clientes ou fornecedores chineses.

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"O exportador chinês tem preferido cada vez mais fechar os negócios ou fazer acordo comercial com as empresas brasileiras em renminbi ao invés do dólar, que é ainda a moeda mais usada hoje em dia, por estar mais confortável em fazer as transações na moeda à qual todos os seus custos estão atrelados", explicou o superintendente-executivo de multinacionais do HSBC, Leandro Borges.

"No futuro próximo, essa demanda por renminbi será muito mais forte do que é hoje e a tendência das empresas chinesas é de que elas exportem e transacionem bem mais em renminbi", explicou o executivo. Por isso que os bancos brasileiros que não tenham acesso ao sistema de pagamentos e liquidações da China precisam abrir uma conta ou fazer algum acordo com outro banco que já tenha esse acesso para atender os seus clientes brasileiros. Segundo dados do HSBC, a conexão "south to south", ou seja, os negócios entre países emergentes, incluindo operações como financiamento ao comércio exterior, já representam 17% das receitas da divisão de multinacionais da área de global banking do HSBC. A meta é que essa participação suba para 25% do total em 2012, impulsionada, sobretudo, pelos negócios entre Brasil e China.

Líder do mercado de crédito às exportações, com fatia de 35%, o Banco do Brasil vem registrando um forte aumento nas operações de financiamento às exportações brasileiras para a China, acompanhando o ritmo de crescimento das vendas de empresas brasileiras para o mercado chinês, segundo o diretor de negócios internacionais do BB, Admilson Monteiro Garcia. As operações de financiamento às exportações para a China, grande parte por meio de contratos como Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE), já representam cerca de 30% do total de financiamentos dessa área. Aliás, o volume de ACC e ACE que o banco fechará neste ano, estimado em US$ 18 bilhões, será recorde histórico. No acumulado de janeiro a novembro, o valor dessas operações já tinha crescido 42% ante igual período de 2010 - e esse aumento foi de 50% apenas para os ACC e ACE tendo a China como destino.

Diante desse crescente comércio entre Brasil e China, o BB passou a fechar contratos de ACC denominados na moeda chinesa desde 15 de setembro deste ano, embora a maioria desses contratos ainda sejam fechados em dólar. "A ideia é dar ao exportador brasileiro a facilidade em contratar os recursos na própria moeda chinesa, evitando risco de possível perda por conta da variação cambial", explicou Garcia. "Entendemos que esse produto, isto é, os contratos de ACC e ACE em renminbi, vai fortalecer ainda mais a corrente comercial entre dois países, pois, via de regra, o exportador brasileiro para China busca um hedge cambial qualquer para se proteger de uma eventual variação forte das cotações".

De janeiro a outubro deste ano, as exportações para a China, o maior parceiro comercial individual do Brasil, cresceram 43% para US$ 37,1 bilhões, enquanto as importações de produtos chineses aumentaram quase 30% para US$ 27 bilhões em comparação com os primeiros dez meses de 2010.

Na opinião do presidente da Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior (Abece), Ivan Ramalho, o desempenho impressionante do comércio bilateral com a China, inclusive com sólido crescimento do saldo comercial para US$ 10 bilhões de janeiro a outubro a favor dos brasileiros, deverá se manter nos próximos anos. "Apesar de algumas análises sobre o arrefecimento do crescimento da economia chinesa, tenho absoluta convicção de que a China vai continuar sendo o maior parceiro comercial do Brasil", afirmou Ramalho. "Mas ao contrário das economias ocidentais e desenvolvidas, a economia da China vai continuar crescendo". O desafio do Brasil, segundo ele, é diversificar sua pauta de exportação para a segunda maior economia mundial, hoje concentrada em quatro commodities: minério de ferro, petróleo, soja e açúcar.

O movimento de consumidores nas lojas de todo o País em novembro cresceu 1,5% sobre outubro, com ajuste sazonal, mostrou hoje o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. O bom resultado foi puxado pelo segmento de veículos, motos e peças, que registrou alta de 4,5%. Em outubro, o indicador geral havia registrado aumento de 0,3% ante setembro.

O movimento dos consumidores é medido por meio do volume de consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian. Pelo indicador, nenhum segmento do varejo teve desempenho negativo. O grupo de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas registrou estabilidade e os demais obtiveram expansão: móveis, eletroeletrônicos e informática (1,1%), combustíveis e lubrificantes (1,4%), tecidos, vestuário, calçados e acessórios (1,4%) e material de construção (0,9%).

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No acumulado de 2011, a atividade varejista registrou expansão de 8,9% até novembro, seguindo a trajetória de desaceleração em relação às altas acumuladas no ano até setembro (9,4%) e outubro (9,1%). Os destaques no ano são os segmentos de material de construção (11%), combustíveis e lubrificantes (8,7%) e móveis, eletroeletrônicos e informática (8%).

Para os economistas da Serasa Experian, o segmento de veículos, motos e peças alcançou o melhor desempenho em novembro embalado pela suspensão temporária da cobrança de IPI mais elevado sobre os automóveis importados. Também exerceram influência positiva sobre a atividade varejista a queda dos juros e o pagamento da primeira parcela do 13º salário.

Imagens de Nossa Senhora da Conceição, terços, fitinhas, velas e flores. Esses produtos, entre outros, estão espalhados por todos os lugares que circundam o Morro da Conceição, em Casa Amarela, bairro do Recife, durante os 10 dias de festa. Vários comerciantes aproveitam o momento para aumentar a renda e, por isso, cada espaço no percurso que dá acesso a Paróquia de Nossa senhora da Conceição, no alto do moro, é disputado.   

Dona Márcia Jovino da Silva, 38 anos, comercializa flores há 17 anos na praça do largo Dom Luiz apenas nos dias da Festa do Morro, sempre no mesmo local. Segundo ela, o faturamento nesse período de comemorações é satisfatório. “Eu investi só 200 reais em mercadorias e pelo movimento das vendas eu acredito que vou ter um lucro de mais de dois mil reais”, disse.

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Já na rua do Morro da Conceição, ao lado da paróquia da santa, fica localizado um dos mais antigos pontos que comercializam produtos religiosos. A proprietária é dona Cleide Freitas, 34 anos, que trabalha no local a mais de 20 anos. De acordo ela, o ponto foi uma herança que recebeu dos pais e funciona durante todo o ano vendendo artigos religiosos. “No período de festejo colocamos também as barracas para expor os produtos e vender mais. Só nesses dias chegamos a lucrar em média de seis a sete mil reais”. Cleide revelou ainda que grande parte do lucro se deve a venda de imagem da santa e de terços.

Reginaldo Júlio da Silva, 51 anos, é residente da área a mais de 30 anos e revela que o aumento do comércio no local durante as festividades atrapalha os moradores. “Agora está até melhorando. Mas há um tempo atrás, ficava muito difícil até para andar na calçada da própria casa, principalmente quando chegava no dia 8 de dezembro. Depois de algumas mudanças, o comércio está mais organizado, mas ainda dificulta o trânsito”, completou.

 

As atividades de comércio e serviços voltaram a contratar em outubro, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No comércio, na passagem de setembro para outubro foram criadas 50 mil novas vagas, o que indica um aumento de 1,2%. No setor de serviços prestados a empresas, houve aumento de 1,8% na ocupação no período, um adicional de 64 mil postos de trabalho. A atividade de outros serviços criou 14 mil vagas, uma alta de 0,4%.

"Vemos esse movimento principalmente no comércio e nos serviços por conta do fim do ano", explicou Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. "É comum nessa época do ano ter mais gente trabalhando no comércio em função das festas de fim de ano, da compra de presentes, do pagamento do 13º salário."

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A criação de vagas no setor de serviços prestados a empresas estimulou o aumento de postos de trabalho com carteira assinada. "(Em) empregos como secretária, portaria, conservação, postos que não são da especialidade da empresa, existe uma tendência forte de terceirizar essas atividades. É o que faz esse grupamento crescer a cada dia e puxa a formalização", acrescentou Azeredo.

Na outra ponta, houve recuo nas vagas na indústria (-0,6%), na construção (-2,4%), na educação, saúde e administração pública (-0,7%) e em serviços domésticos (-0,9%). No entanto, Azeredo ressalta que a criação de vagas na construção continua forte na comparação com 2010. A alta foi de 4,7% ante outubro do ano passado, o equivalente a 76 mil novos postos de trabalho na atividade. Em relação a serviços domésticos, as perdas se justificam por um mercado de trabalho mais aquecido, com a migração de trabalhadores para vagas em atividades mais interessantes.

"Com esse impulso no mercado de trabalho recentemente, os empregados domésticos, principalmente os mais escolarizados, mudaram de emprego. Isso acontece principalmente com a faixa etária mais baixa, que consegue tirar vantagem dessa fase mais favorável", explicou o coordenador do IBGE. "Muitas vezes, por falta de oportunidade do mercado, esse grupamento acaba absorvendo pessoal ocupado. Mas como estamos num momento de oportunidades, ele perde trabalhadores, que migram para postos melhores".

Indústria

A indústria continuou a cortar vagas em outubro, quando já deveria ter começado a contratar trabalhadores por conta das encomendas para o período de fim de ano, que concentra não apenas as festas de Natal como também o pagamento do 13º salário aos trabalhadores.

Na passagem de setembro para outubro, a indústria dispensou 23 mil empregados, um recuo de 0,6% nos postos de trabalho, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego. Em relação a outubro de 2010, a indústria cortou 25 mil vagas, uma queda de 0,7%.

"Agora em 2011, a indústria apresenta estabilidade em relação a setembro e a outubro do ano passado. Esse quadro foi diferente em 2010 e em 2009. Ou seja, na passagem de setembro para outubro, houve crescimento no contingente da indústria tanto em 2009 quanto em 2010. Em 2011, há um quadro de tendência de redução do contingente dos trabalhadores", disse Cimar Azeredo.

Ele explica que a redução de postos no setor é considerada estatisticamente estável, por ter registrado pequena variação. "Mas há uma tendência de queda no emprego da indústria. Temos que esperar mais leituras para entender o que aconteceu", afirmou o pesquisador.

Potencializar as vendas no período natalino das micro e pequenas empresas de varejo do Recife e região metropolitana. Esse será o principal foco da palestra “Show de Vendas e Motivação”, que ocorre no dia 6 de dezembro no Mar Hotel, em Boa Viagem. O evento é uma realização do Projeto Movimenta Comércio e Serviço do Sebrae-PE.

Durante o encontro, o palestrante Erik Penna, pós-graduado em marketing, apresentará 20 técnicas de vendas, atendimento e motivação. Além disso, trechos de filmes, histórias, vídeos e músicas farão parte do conteúdo da palestra.

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Para participar do encontro, os interessados devem desembolsar R$ 15 referentes ao ingresso. O encontro é a partir das 20h. Para mais informações, o Sebrae-PE dispõe dos seguintes telefones: (81) 2101.8443 / 2101.8461.

O economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, acha que as vendas não devem crescer mais do que 5%, uma vez que as famílias estão mais endividadas, em decorrência da inflação mais alta ao longo deste ano e o décimo terceiro salário será mais usado, provavelmente, para saldar dívidas e limpar o nome. A percepção do momento, segundo ele, é de que “o consumidor está mais contido”.

Já o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, estima um aumento de 6% a 7% nas vendas do comércio varejista, em relação ao final do ano passado. As vendas natalinas de 2010 contabilizaram aumento de 10% sobre as vendas no mesmo período de 2009. Isso, apesar da expansão do comércio pela internet, lembrou Pellizzaro.

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Para dar conta da maior movimentação de pessoas no comércio à medida que se aproxima o Natal, os empresários do setor fizeram as contas sobre a necessidade de contratações adicionais de mão de obra e estimam a criação de 160 mil empregos temporários, de acordo com dados da CNDL. Isso dá 11% a mais que os 144 mil postos de trabalho de 2010 e 28% a mais que as 125 mil contratações de 2009.

Segundo Pellizzaro, “teremos um Natal bom este ano”, mesmo considerando-se que o cenário atual é de desaceleração da demanda doméstica e que o crescimento estimado será sobre uma base forte de vendas [fim do ano passado]. As sinalizações mais fortes para contratações temporárias e crescimento das vendas vêm do Sudeste e do Nordeste, acrescentou.

O vai e vem no comércio para antecipar as compras de Natal deverá ser ainda maior. Isto porque, com pouco mais de um mês para a chegada das festas de fim de ano, os lojistas abrirão as portas aos domingos e feriados no centro do Recife para aproveitar o bom momento das vendas. A medida começa a ser adotada a partir do próximo domingo (13) e segue até o dia 31 de dezembro. Nos feriados do dia 15 de novembro e 8 de dezembro as lojas também estarão abertas. No mês de dezembro, o único feriado em que as lojas estarão fechadas será o dia 25.

"Essa medida é importante porque, além de oferecer mais tempo e conforto ao consumidor, ajuda a antecipar as compras de fim de ano”, garante o presidente Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL), Eduardo Catão.

A fotógrafa, Lindalva Alves Soares, que mora em Itamaracá, está entre os consumidores que preferem antecipar as compras natalinas para não enfrentar filas. “Acho melhor fazer as compras com antecedência para evitar o corre-corre e as filas. Se deixar para a última hora você também corre o risco de não encontrar aquilo precisa ou estar mais caro. Por isso já estou comprando minhas roupas e das minhas filhas”.

De acordo com o CDL-Recife, a expectativa de que o movimento das lojas aumente suas vendas entre novembro e dezembro, prevê um incremento de 8% comparado ao mesmo período de 2010. Quanto aos itens mais vendidos, o órgão aponta que a procura deve ser maior por: vestuário, calçados e eletrônicos. Já os aparelhos celulares estão entre os itens cotados para maior venda. Mas, de uma forma geral, a estimativa é de que haja crescimento em todos os segmentos do comércio.

Segundo o gerente de uma loja de roupas no centro, Ivo Avelino, 47 anos, o crescimento esperado é de 10%, nos meses de novembro e dezembro. “Com as lojas abrindo nos finais de semana e feriado a expectativa é que as vendas cresçam”. Ele contou que as peças mais vendidas são blusas e calças jeans para as mulheres, e para os homens são as camisas e também as calças jeans. 

Em outro setor bastante procurado nessa época, o de eletrodoméstico, a expectativa é ainda mais otimista. “ Nossa expectativa é que as vendas cheguem a 80% a mais, em relação ao ano passado”, avaliou a gerente da loja Elektra da rua da Imperatriz, Priscila Pacheco. Ela disse que os itens mais vendidos são os da linha marrom. “Som, TV, e principalmente, celular são os produtos que mais vendemos”, afirmou. Para os funcionários da Elektra, o fato de trabalhar nos aos domingos e feriados não é nenhuma novidade. “Sempre trabalhamos nesses dias, o que vai mudar é o horário. Normalmente, trabalhamos até 12h e agora será até às 17h”, comentou.

Artigos natalinos
A preparação para a chegada do Papai Noel  é intensa. “Já montei a árvore de Natal da minha mãe e hoje vim comprar pisca-pisca e enfeites para a decoração da minha. Só que primeiro estou pesquisando os preços. Faço isso com tudo que vou comprar. É importante pesquisar. Encontrei piscas de R$ 3,99, R$ 4,99 e até de R$ 6,99”, explicou a manicure Maristela Santiago, 42.

O setor já comemora as vendas. “Entre os itens mais procurados estão o pisca- pisca, bolas, Papai-Noel, guirlandas e árvores. Essa semana vendemos muitos desses artigos. Nossa expectativa é chegar a 30% de aumento, em relação ao ano passado. Desde já estamos felizes com as vendas.”, comemorou a subgerente Luciana da Silva, 26.

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O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 3,3% no trimestre finalizado em outubro, ante igual período no ano passado. O recuo representa mais que o dobro do resultado anterior, no mesmo tipo de comparação: no trimestre encerrado em setembro, a queda havia sido menos intensa, de 1,5%. A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), na Sondagem Conjuntural do Comércio, segunda edição da nova pesquisa da instituição, elaborada em parceria com o Banco Central (BC).

Segundo a FGV, no caso dos dois indicadores componentes do Icom, o Índice de Situação Atual (Isa-Com) caiu 4,5% no trimestre encerrado em outubro, ante recuo de 3,7% apurado no trimestre finalizado em setembro. Já o Índice de Expectativas (Ie-Com) caiu 2,5% no trimestre até outubro; ante estabilidade (0,0%) no trimestre encerrado em setembro.

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No desempenho mensal, os sinais também são negativos. O Icom caiu 8,1% em outubro ante igual mês no ano passado, após aumento de 0,9% em setembro, no mesmo tipo de comparação. O Isa-Com recuou 9,1% em outubro ante taxa negativa de 0,5% em setembro; e o Ie-Com teve queda de 7,4% no mês passado frente a um aumento de 1,7% em setembro.

A pesquisa abrange 17 segmentos do comércio e inclui varejo e atacado. Este último representa um terço do indicador. De acordo com informações divulgadas pelo BC no lançamento da pesquisa, a sondagem deverá ser incorporada ao conjunto de indicadores analisados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nas decisões para decidir o patamar da taxa básica de juros.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 0,5% em outubro, divulgou hoje a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O avanço é resultado de uma combinação da queda nas condições atuais (-1,2%) e de alta no índice de expectativas (1,5%) e de investimentos (1%). O indicador é composto por esses três subíndices.

Colaborou para o resultado negativo nas condições atuais a desaceleração do mercado de trabalho e dos rendimentos. Por outro lado, a alta da expectativa dos empresários pode ter tido a influência da perspectiva de juros menores em 2012. Já a elevação do índice de investimento foi puxada pela maior expectativa de contratações com a proximidade do fim do ano.

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No Natal deste ano, a CNC projeta que as vendas crescerão 5%. Para as vendas do varejo em 2011, a expectativa é de uma alta de 6%, enquanto que o Produto Interno Bruto (PIB) do País deve avançar 3%, na avaliação da CNC.

No corte regional, o Norte e o Nordeste continuam sendo as regiões em que os empresários estão com o níveis de satisfação mais elevados, com 136,4 e 136,6 pontos, respectivamente. Sul (128,7 pontos) e Sudeste (126 pontos) são as regiões com a menor confiança. Segundo a CNC, todas as regiões apresentaram elevação na intenção de contratar.

A abertura oficial do Natal em um dos maiores shoppings da América Latina foi feita nesta terça-feira, 1º de novembro, durante um café da manhã para a imprensa.

O Shopping Center Recife firmou pela primeira vez uma parceria com a empresa Coca-cola no período natalino e, juntas, investiram cerca de R$2 milhões na decoração interna e externa do local, além de ações que envolvem a sustentabilidade do entorno do shopping. “Podemos dizer que o trabalho da coca não é apenas um mero patrocínio, e sim, uma parceria criativa”, afirma Alexandre Luercio, superintendente do shopping.

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Confira a galeria de imagens com a decoração de Natal 2011.

A dedicação das duas equipes de marketing envolvidas no projeto resultou em diversas ações pioneiras, como a projeção mapeada com animações que será inaugurada no dia 14 de novembro no mall da 4ª etapa do shopping e o web card, cartões virtuais personalizados (que estarão à disposição no site do shopping no início de dezembro) e um hot site especial que realiza um sorteio de amigo secreto. “Tentamos investir em um guarda-chuva macro de possibilidades para atingir os mais diversos tipos de público. A parceria deu super certo porque ambas são empresas tradicionais no mercado e que tem um forte valor da família e da diversão”, conta Renata Cavalcanti, responsável pelo marketing do shopping.

A inciativa sustentável também apareceu na proposta decorativa do shopping. A artista plástica Thiana Santos fez esculturas de material reciclado que estão presentes no Parque das Esculturas. A coca e  o shopping também desenvolveram um trabalho em conjutno ministrando oficinas de reciclagem e decoração com a comunidade Entra Apulso, que fica no entorno do shopping. Algumas peças, resultados das oficinas, coabitam no Parque das Esculturas com as garrafas gigantes peronalizadas da Coca-cola, produzidas por quatro artistas pernambucanos - Derlon Almeida, Alfredo Lima, Alexandre Almeida e Wilson Luz, que fizeram sua leitura do natal através das esculturas com ferro, garfitagem e resina.

LOJISTAS – Para Pedro Gondim, presidente da Associação de lojistas do shopping, a expectativa no crescimento de vendas é de cerca de 15% em relação ao ano passado. “Ao todo são 450 lojas participantes, e a expectativa é a melhor possível, tendo em vista o bom momento que Pernambuco desfruta no setor do consumo”, comenta o presidente.

Segundo Gondim, os produtos que mais saem nessa época do ano são roupas, sapatos e perfumes. Para estimular as vendas no comércio, o shopping contará com um horário especial de funcionamento, a partir do mês de dezembro: De 9 a 20, das 10h às 23h e do dia 21 ao 23, em horário especial, das 9h às 00h. Aquele horário extra, conhecido como "a virada" no shopping que funcionava após a meia-noite não será feito este ano. "Não faremos porque a experiência não foi muito satisfatória anteriormente, não compensa" explica Gondim. 

A expansão e revitalização da área física do shopping está prevista para inaugurar apenas em abril de 2012, e ocntará com cerca de 60 novas lojas de roupas, acessórios e cosméticos.

 

 

Depois de adiar os pedidos em setembro, o varejo agora reduz as encomendas para o Natal. O corte nos volumes de televisores, aparelhos de áudio e vídeo, máquinas de lavar, geladeiras e eletroportáteis varia entre 5% e 10%. A mudança nas expectativas de vendas para o fim de ano ocorreu após a forte desaceleração do comércio depois do Dia da Criança.

O tom do fim do ano mudou e já se cogita até a possibilidade de que as vendas de dezembro empatem com as de 2010. A queda no rendimento médio real do trabalhador de 1,8% em setembro ante agosto, a primeira desde abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), explica parte da revisão das expectativas dos lojistas.

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Mas o resultado de outubro do indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio - SP), que será divulgado hoje, traduz em números o mau humor do consumidor já captado pelos varejistas. Em outubro, o ICF caiu 3,5% na comparação com setembro. Foi a primeira retração em quatro meses de um indicador que varia de zero a 200 pontos. Nessa escala, abaixo de 100 o indicador é considerado negativo e acima de 100, positivo.

Em outubro, o ICF ficou em 135 pontos e foi influenciado pela perspectiva do emprego e da renda atual. Os dois quesitos tiveram desempenho negativo entre os cerca de 2.200 consumidores da cidade de São Paulo pesquisados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Agora os varejistas de pequeno porte têm a oportunidade de adquirir mais conhecimento sobre o ramo.  O Sebrae lançou nesta segunda-feira (12) o projeto de educação a distância, Varejo Fácil.  Serão disponibilizados seis cursos online (www.sebrae.com.br) direcionados para Gestão de Negócios. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site do Sebrae.

Cada módulo do curso será dividido em cinco turmas, cada uma com duração de 30 dias e serão oferecidas 200 vagas.  As linhas temáticas de cada módulo estão distribuídas em Atendimento ao Cliente, Técnica de Vendas, Gestão de Pessoas, Visual de Loja, Controles Financeiros e Formação de Preços e Vendas.

O objetivo da iniciativa é capacitar através de estudos direcionados à área, gerando um diferencial competitivo para as microempresas e empreendedores, aperfeiçoando a gestão e a geração de renda.

O Mercado de São José faz parte da história do Recife e Pernambuco. Mas não são apenas os turistas que vêm aqui para conhecer um pouco desta tradição. O centro comercial recebe diariamente centenas de fregueses das mais diversas partes da Região Metropolitana, em busca de artigos e iguarias. Na última quarta-feira, o mercado completou 136 anos de existência. E o LeiaJá foi conferir as caras e as cores desse lugar.

Confira a matéria.

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“Eu considero aqui uma faculdade popular, onde de tudo um pouco se aprende”, assim foi como a comerciante Neusa Mello, 85 anos, definiu o Mercado de São José, nesta sexta-feira (9), dia em que se festeja os 136 anos do centro comercial, completados na última quarta-feira (7). Esse que é um dos mercados mais importantes da capital pernambucana.
 
Há mais de meio século negociando por lá, a história de vida de dona Neusa se confunde com a do Mercado. “Quando comecei a trabalhar no Mercado eu tinha uns vinte e poucos anos, vendia frutas com meu marido, depois veio o incêndio e perdi tudo, não só eu como os outros comerciantes. Para recomeçar passei a vender produtos em MDF, que é o que faço até hoje”, contou Neusa. Ela que tem três filhos, todos sustentados com a renda provinda do trabalho no Mercado. Neusa, que é conhecida em todo o mercado pela alegria e simpatia, revelou que deixará o legado para o neto que carrega o mesmo nome do avô João Ricardo, 30 anos. “Meu neto é um apaixonado pelo mercado. Quando era pequeno e não tinha aula na escola ele vinha ficar brincando e me ajudando aqui”.

Outro personagem muito conhecido no Mercado São José é “Microfe”, que recebeu o apelido de um amigo na adolescência por falar demais. Ele que tem 87 anos e há mais de 60 vende comida e bebida no Mercado. “Comecei a frequentar aos 12 anos, pois meu pai trabalhava aqui. Depois meu pai morreu e eu fiquei com o ponto. Chego todo dia aqui às sete da manhã”. Ele também diz orgulhoso dos clientes que conquistou. “Guel Arraes sempre vem aqui e quando ele estava gravando o filme Lisbela e o Prisioneiro, ele trouxe Seton Melo. Regina Casé também já veio aqui. Jarbas é outro que é meu amigo e sempre vem”.

O centro comercial recebe diariamente centenas de moradores da Região Metropolitana do Recife e turistas. “Toda vez que venho ao Recife compro presentinhos para os amigos e familiares aqui. Levo os artesanatos da terra (Pernambuco)”, disse a paulista Maria de Fátima Muller, 49 anos, que estava acompanhada da mãe, Eulália Rodrigues, 88 anos. Já a carioca, Maria Antônia Abreu, 55 anos, que visitava o local com as amigas pela primeira vez, também foi comprar artigos de decoração para casa. “Eu estou adorando conhecer esse lugar. Comprei muita coisa diferente para minha casa”, disse satisfeita Maria Antônia. 

A grande quantidade de pessoas passa pelo local também serve de atrativo para quem está em busca de sucesso. O cantor e compositor Marcos Alves “o apaixonado do brega” divulga seu trabalho de dois anos, em frente ao Mercado São José, todas as quintas e sextas-feiras. “Estou querendo ser conhecido pelo grande público e nada melhor do que fazer a divulgação aqui”, revela.

PROGRAMAÇÃO
Dentro das atividades comemorativas será oferecida uma feira de serviços gratuitos ao público. No local, haverá orientações sobre temas relacionados à saúde (prevenção contra câncer, DST/AIDS, tabagismo, anemia falciforme, leptospirose e dengue) e vacinação (tétano, hepatite, gripe, poliomielite e para animais). Serão disponibilizados testes de diabetes, aferição de pressão e distribuição de escovas para dentes e preservativos.

A feira ainda contará com o atendimento do Banco do Povo, que orientará as pessoas sobre negócios e linhas de créditos, emissão de carteira de trabalho, CPF. Também será oferecido um espaço para limpeza de pele e corte de cabelo grátis. Por fim, serão prestadas informações sobre direitos das mulheres e do consumidor, além de atividades de educação ambiental.

A programação festiva é coordenada pela Secretaria de Serviços Públicos, por meio da Companhia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb). Também participam da ação as secretarias de Saúde, Assistência Social, Direitos Humanos, Mulher, Educação, Desenvolvimento Econômico e Cultura, além do Procon, Emlurb, IASC e a ONG Pingo de Vida.

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A partir de quinta-feira (25) começa a temporada de queima de estoque no comércio da Região Metropolitana do Recife. Até o dia 4 de setembro, cerca de 2 mil lojas oferecerão descontos de até 70%, durante o Liquida Recife 2011.

A expectativa é que nos 11 dias de ação promocional o comércio movimente cerca de R$ 160 milhões em vendas, em torno de 25% a mais do que na edição do ano passado. A estimativa foi passada pelo presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife, Eduardo Catão. 

Além de descontos, os consumidores e vendedores podem concorrer a prêmios. Cada R$ 25 em compras vale um cupom para concorrer a motos, carros e TV’s de LCD. Os vendedores concorrem a vales de R$500 em compras.

Participam do Liquida Recife lojas do centro da cidade, restaurantes e os Shoppings Tacaruna, Recife, Boa Vista, Plaza, Guararapes e Costa Dourada, no cabo.

Os empresários do setor de comércio de bens e serviços do município de São Paulo estão mais otimistas e propensos a contratações, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), divulgado hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). O índice avançou 4,2% em julho ante junho, atingindo 124,3 pontos em uma escala que varia de 0 a 200 e demonstra otimismo quando acima dos 100.

A pesquisa mostrou que 74,89% dos empresários afirmaram em julho que pretendem aumentar o quadro de funcionários. Destes, 9,88% pretendem "aumentar muito" o quadro.

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Em nota, a entidade afirma que a percepção otimista reflete o ótimo nível de emprego e renda do País. A elevação no índice de confiança em julho ocorreu mesmo após a notícia de que o faturamento do comércio no primeiro semestre de 2011 registrou recuo de 0,3%, de acordo com dados divulgados nesta semana pela Fecomercio-SP. Na avaliação da entidade, isso demonstra que o otimismo do empresário se baseia mais no rendimento de seus negócios do que em dados macroeconômicos.

A tendência para os próximos meses é de que o ICEC permaneça estável enquanto não houver um aperto na política de restrição ao crédito adotada pelo governo e limitações na capacidade de consumo das famílias, fatores que afetam diretamente o comércio, segundo a Fecomercio-SP.

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