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A Mesa do Congresso Nacional define neste mês o espaço que os partidos e blocos parlamentares vão ocupar na Comissão Mista de Orçamento (CMO). A representação de cada legenda deve respeitar o critério da proporcionalidade: as maiores bancadas no Senado e na Câmara ficam com mais cadeiras. O presidente do colegiado será um senador, enquanto um deputado federal deverá assumir a função de relator-geral do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024.

A CMO é uma das mais importantes comissões do Congresso Nacional. Ela é responsável por dar parecer e votar matérias que compõem o chamado ciclo orçamentário: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Além disso, o colegiado analisa os projetos de créditos adicionais ao Orçamento sugeridos pelo Poder Executivo.

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A divisão das cadeiras entre partidos e blocos é publicada na segunda quinzena de fevereiro. Depois disso, os líderes têm até o dia 7 de março para indicar os membros da comissão. São 40 titulares, sendo 10 senadores e 30 deputados.

O Regimento Comum do Congresso assegura mais duas vagas para um rodízio entre pequenas bancadas do Senado e da Câmara que não teriam número suficiente para participar da comissão. Parlamentares que estiveram no colegiado em 2022 não podem ser designados novamente neste ano.

Eleição

A eleição da nova Mesa da CMO ocorre até o dia 28 de março, quando acaba o mandato da atual composição. Os integrantes da comissão devem escolher no voto um presidente e três vice-presidentes, que ficam nos cargos por um ano.  Além da Mesa, o colegiado tem outras 20 funções, distribuídas alternadamente entre senadores e deputados.  Em 2023, cabe ao Senado ocupar as vagas de presidente, 2º vice-presidente, relator da receita do Orçamento e seis relatores setoriais do Orçamento. 

A Câmara dos Deputados fica com as funções de 1º vice-presidente, 3º vice-presidente, relator do PPA, relator da LDO, relator-geral da LOA e dez relatores setoriais do orçamento.  O relatores da LOA, da LDO, do PPA e da receita são indicados pelos líderes partidários. Os 16 relatores setoriais também são escolhidos pelas lideranças. Além de respeitar o critério da proporcionalidade, os relatores setoriais precisam contar com notória atuação parlamentar em cada área temática. 

Atribuições

A Comissão Mista de Orçamento tem outra importante atribuição além das matérias orçamentárias e dos projetos de créditos adicionais: fiscalizar obras e serviços com indícios de irregularidades graves apontados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Para isso, a comissão pode requisitar informações e determinar fiscalizações, inspeções e auditorias. O colegiado também pode realizar diligências e promover audiências públicas. 

Um grupo formado por cinco a dez parlamentares da CMO trabalha mais diretamente nessa função: é o Comitê de Avaliação das Informações sobre Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves (COI). Um dos quatro comitês permanentes da comissão, o COI acompanha as informações do TCU sobre obras e serviços suspeitos e apresenta propostas para o aperfeiçoamento do controle externo.

O segundo grupo é o Comitê de Avaliação, Fiscalização e Controle da Execução Orçamentária (CFIS), que acompanha a execução financeira e analisa a consistência fiscal dos projetos do PPA e da LOA. O Comitê de Avaliação da Receita (CAR) analisa a evolução da arrecadação e informações do TCU sobre tributos e renúncia de receitas.

O último grupo permanente é o Comitê de Admissibilidade de Emendas (CAE). Ele tem como função propor a inadmissibilidade de emendas apresentadas aos projetos da LOA, da LDO e do PPA. Essas matérias não podem ser decididas pelo plenário da comissão mista sem uma votação prévia do relatório do CAE.

*Da Agência Câmara de Notícias

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional concluiu, nesta quarta-feira (11), a análise dos projetos de lei do Congresso Nacional (PLNs) que tratam da regulamentação do Orçamento Impositivo, encaminhados pelo governo federal ao Legislativo na semana passada. Os três projetos seguem para análise de deputados e senadores em sessão conjunta do Congresso.

Após dois dias de debates e impasses, a comissão aprovou os dois projetos de lei que ainda estavam pendentes de análise. Ao todo, o Executivo enviou três projetos que definem o uso de cerca de R$ 30 bilhões dos recursos do Orçamento. A medida fez parte do acordo que manteve os vetos presidenciais sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na sessão conjunta do Congresso Nacional também na semana passada.

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Nesta tarde, congressistas aprovaram a proposta do Poder Executivo (PLN 4/20) no qual o relator do Orçamento ou da comissão só poderá indicar a destinação de uma verba extra, um recurso que o Congresso acrescente ao projeto original. Ou seja, a liberdade dos parlamentares, especialmente do relator, torna-se relativa quando o assunto é indicar onde o dinheiro do Orçamento destinado a projetos de lei será aplicado. Todos os destaques ao PLN 4/20 foram rejeitados pela comissão.

A CMO também aprovou o PLN 3/20, que transforma emendas do relator-geral, no total de R$ 9,6 bilhões, em gastos discricionários do governo. Além disso, a proposta repassa crédito suplementar de R$ 6,47 bilhões ao Ministério da Saúde, mais precisamente para atender à demanda de procedimentos cirúrgicos no estado do Ceará.

Polêmica

Desde o mês passado, a polêmica sobre a derrubada de vetos gira em torno do poder de decisão sobre o uso de cerca de R$ 30 bilhões de recursos do Orçamento. Os congressistas querem ter mais poder para indicar onde verbas para projetos serão aplicadas. Um deputado, por exemplo, quer direcionar verba para construção de uma ponte no seu estado e, assim, atender seu eleitor.

O governo federal quer o poder de decidir se repassa verba para projetos aprovados pelo Congresso. Essa verba está dentro do montante de despesas discricionárias (não obrigatórias, tais como pagamento de servidores públicos e aposentadorias) e representa a menor fatia do Orçamento. Com a impositividade, o governo teria ainda menos margem de manobra para liberar recursos para ministérios que cuidam de áreas como infraestrutura e políticas públicas.

Por isso, o presidente Jair Bolsonaro vetou os dispositivos que tratavam do repasse de emendas de comissão e de bancada. Na sequência, Bolsonaro encaminhou os três PLNs regulamentando a execução do Orçamento Impositivo para discussão e votação no Congresso.

Antes do início da reunião de hoje da CMO, um grupo de parlamentares entregou ao ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, uma carta pedindo que o presidente retire um dos projetos de lei do Congresso Nacional que trata da recomposição de recursos no orçamento impositivo. O PLN 4/20 está em análise na CMO e tem previsão de ser votado ainda nesta quarta-feira no colegiado.

O grupo, que reúne parlamentares da base do governo, de oposição e independentes, disse que já tem quase 100 assinaturas de congressistas e espera atingir a maioria nas duas Casas.

Antes da entrega da carta, parlamentares favoráveis à retirada do projeto concederam entrevista coletiva no Salão Verde da Câmara. Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a iniciativa reforça uma manifestação de Bolsonaro, que se posicionou contra a matéria. Randolfe disse que, se o presidente "considera um absurdo esse PLN", encaminhado por ele próprio, ele tem a prerrogativa de usar o Regimento Comum e pedir a retirada do projeto.

O Congresso Nacional pode votar na próxima semana a proposta orçamentária para 2020 (PLN 22/2019). A sessão está marcada para terça-feira (17), às 14h30. Antes, às 11 horas, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) votará o texto.

A análise dos relatórios setoriais sobre a proposta orçamentária foi concluída na última quarta-feira (11). Agora, os textos aprovados serão analisados pelo relator-geral do Orçamento, deputado Domingos Neto (PSD-CE).

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O parecer preliminar apresentado pelo relator já considera as mudanças na proposta orçamentária para 2020, que propôs correções, atualizou parâmetros que serviram para as projeções de receitas e despesas e também incorporou efeitos de propostas encaminhadas ou aprovadas após o envio do texto original.

A versão do Poder Executivo indica que em janeiro próximo o salário mínimo passará dos atuais R$ 998 para cerca de R$ 1.031, abaixo do valor inicialmente previsto (R$ 1.039). Segundo cálculos da equipe econômica, para 2020 cada R$ 1 a mais no salário mínimo eleva as despesas da União em cerca de R$ 320 milhões.

Em 2020, a meta fiscal para o resultado primário do governo central — Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central — corresponderá a um deficit de R$ 124,1 bilhões. Desde 2014, as contas públicas estão no vermelho: descontado o pagamento dos juros da dívida, as despesas vêm superando as receitas ano a ano.

Créditos

Na mesma sessão, o Congresso pode votar projeto que libera o crédito suplementar no valor de R$ 561,6 milhões para vários órgãos do Executivo (PLN 33/2019). De acordo com o texto, o Ministério da Educação vai receber cerca de R$ 255 milhões. A área de infraestrutura da Educação Básica será beneficiada com a maior parte desse valor: R$ 245 milhões.

R$ 900 mil vão para a manutenção de universidades públicas no estado de São Paulo. Para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, será destinado o valor de R$ 85 milhões. A Presidência da República recebera R$ 5,3 milhões, valor a ser direcionado para a segurança institucional do presidente e do vice-presidente da República e seus familiares, além de outras autoridades.

*Da Agência Senado

Com informações da Agência Câmara

 

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nesta terça-feira (3) o parecer sobre a receita na proposta orçamentária para 2020 (PLN 22/2019). O texto enviado pelo Poder Executivo foi aprovado com duas emendas apresentadas pelo relator da receita, senador Zequinha Marinho (PSC-PA).

O relator elevou em R$ 7 bilhões as receitas totais da União após entender que a equipe econômica subestimou o total de dividendos que as empresas estatais poderão repassar no próximo ano. A medida abre espaço para um aumento nas despesas até o limite do teto de gastos, conforme a Emenda Constitucional 95.

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Na proposta orçamentária revisada, encaminhada pelo governo ao Congresso em 26 de novembro, os dividendos foram estimados em R$ 6,5 bilhões. Até o dia 30, porém, já foram repassados mais de R$ 20 bilhões, afirmou Zequinha Marinho. Assim, para 2020 ele avaliou que os dividendos podem chegar a, no mínimo, R$ 13,5 bilhões.

Crescimento

O texto do Poder Executivo estimou as receitas totais em R$ 3,680 trilhões. Com o ajuste proposto por Zequinha Marinho, o montante vai a R$ 3,687 trilhões. Já as despesas, inicialmente fixadas em R$ 3,559 bilhões, ainda serão objeto de análise por 16 relatores setoriais e pelo relator-geral, deputado Domingos Neto (PSD-CE).

Segundo o Ministério da Economia, a soma das despesas fixadas na proposta orçamentária está abaixo do limite constitucional.

“Em relação ao teto de gastos, foi possível apurar espaço não utilizado de R$ 6,9 bilhões, o qual poderá ser empenhado caso o Congresso estabeleça fontes de receitas adicionais”, informou o senador.

A revisão da proposta orçamentária decorreu, entre outros fatores, do ajuste às previsões macroeconômicas para 2020 no crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) — subiu de 2,17% para 2,32% — e na inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que caiu de 3,9% para 3,5%.

O deputado Bohn Gass (PT-RS) questionou essas previsões e a atuação do ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Não há sinais de crescimento econômico. Como esperar confiança dos investidores se há pessoas que já pedem o afastamento de Guedes, agora que ele se meteu a falar da ditadura”, afirmou.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o PIB cresceu 1% no acumulado dos quatro trimestres terminados em setembro de 2019, na comparação com igual período anterior. No terceiro trimestre deste ano, em comparação ao segundo, a alta foi de 0,6%, puxada pelo consumo das famílias.

Tramitação

Pelo cronograma atualizado da CMO, o relatório da receita será analisado pelo relator-geral, Domingos Neto, que deve apresentar ainda nesta terça o seu parecer preliminar. Os 16 relatórios setoriais da despesa devem ser apresentados até o dia 11, e a votação do parecer final de Domingos Neto na CMO, até o dia 17. Em seguida, a proposta orçamentária será encaminhada para análise do Congresso.

*Da Agência Senado

Com informações da Agência Câmara Notícias

 

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) realiza audiência pública nesta quarta-feira (25), às 14h30, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre as propostas do governo Jair Bolsonaro para a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020 e para o Plano Plurianual (PPA) de 2020-2023. Os textos foram entregues pelo Poder Executivo no final de agosto, como previsto na Constituição. A presença do ministro para falar de cada nova peça orçamentária é uma exigência da resolução (1/2006) que disciplina os trabalhos da CMO.

A proposta da LOA (PLN 22/2019) indica que o salário mínimo terá correção apenas pela inflação, sem aumento real, passando de R$ 998 para R$ 1.039. A variação do Produto Interno Bruto (PIB) foi estimada em 2,17% em 2020. Foi mantida em R$ 124,1 bilhões a meta para o deficit primário do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central). Neste ano, o deficit previsto é de R$ 139 bilhões. Desde 2014, as contas públicas estão no vermelho.

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O relator do projeto da LOA, deputado Domingos Neto (PSD-CE), disse que os investimentos no próximo ano, de apenas R$ 19 bilhões, estão muito aquém do necessário. Em relação a este ano, a redução será de 15%.

O novo Orçamento deveria ter sido elaborado com base na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que ainda não foi aprovada pelo Congresso. Quando isso acontece, o governo utiliza como base o projeto original da LDO (PLN 5/2019).

Planejamento estratégico

No caso do projeto do PPA (PLN 21/2019), o relator, senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), já apresentou parecer preliminar com emendas. O texto estava na pauta da CMO desta terça-feira (24), mas não houve acordo entre os líderes partidários para a votação.

Conforme o relator, o PPA 2020-2023 traz uma mudança estrutural em relação aos anteriores. Os objetivos, segundo o governo Bolsonaro, são “a simplificação metodológica, o realismo fiscal, a integração entre planejamento e avaliação, a visão estratégica e o foco em resultados”.

A PPA 2020-2023 soma R$ 6,8 trilhões no período de quatro anos. São cinco eixos principais — econômico, social, infraestrutura, ambiental e institucional —, mais a estratégia de defesa, consubstanciados em 13 diretrizes e 15 temas.

No total, a proposta do governo prevê 66 programas e 61 metas quantificáveis. O atual PPA, aprovado no governo Dilma Rousseff para o período 2016-2019, tem 54 programas, 304 objetivos e 1.136 metas.

Em nota técnica conjunta, as consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado sugeriram possíveis ajustes no texto. “Resta o desafio de promover os aperfeiçoamentos necessários”, diz o documento.

Crédito adicional

A CMO aprovou nesta terça-feira (24) projeto de lei do Congresso (PLN 20/2019) que concede crédito especial de R$ 56,5 milhões para o Ministério do Desenvolvimento Regional. A proposta remaneja recursos por meio de emendas da bancada de Pernambuco. O texto foi aprovado na forma de substitutivo apresentado pelo relator, deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), que acatou uma emenda e promoveu ajuste a pedido do governo de Pernambuco, com aval da bancada estadual.

* Da Agência Câmara Notícias

 

O Congresso Nacional reúne-se em sessão conjunta nesta terça-feira (24), às 15 horas, para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020 (PLN 5/19). Será a quarta vez que o Congresso é convocado para analisar a LDO, sem a qual não é possível elaborar o Orçamento do próximo ano.

A LDO foi aprovada no início de agosto pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) e mantém a proposta original do Poder Executivo de reajuste do salário mínimo pela inflação, sem ganhos reais. Em relação ao valor atual (R$ 998), o aumento nominal previsto é de 4,11%, para R$ 1.039.

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O texto prevê para 2020 um déficit primário de R$ 124,1 bilhões para o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) – menor do que o deste ano, de R$ 139 bilhões. Desde 2014, as contas do governo federal estão no vermelho, e o texto prevê que essa situação perdure até 2022.

Vetos

Antes de votar a LDO, os parlamentares devem analisar 15 vetos presidenciais. Entre eles destaca-se o que se refere à gratuidade para bagagens de até 23 quilos nos aviões a partir de 31 assentos, que já aguarda deliberação há três meses.

A medida havia sido incluída pelo Congresso em medida provisória que liberou capital estrangeiro em companhias aéreas (MP 863/18). Ao sancionar a norma (Lei 13.842/19), Jair Bolsonaro retirou do texto essa isenção, mantendo em vigor a regulamentação que dá gratuidade apenas para bagagens de mão até dez quilos.

Um veto mais recente e que também causa expectativa se refere a vários trechos da Lei de Abuso de Autoridade (13.869/19). Das 53 condutas tipificadas como abusivas, 23 foram vetadas. Entre elas estão o uso desnecessário de algemas, a busca e apreensão sem flagrante ou mandado, a produção de imagens de presos sem consentimento e a manifestação pública sobre processo em curso.

A análise desse item começará pelos senadores, uma vez que a lei é produto de um projeto que nasceu no Senado. Há um movimento destinado a preservar as intervenções do Executivo sobre a lei, com 34 senadores se declarando favoráveis a manter o veto – são necessários 41 votos para derrubá-lo. Os deputados só serão consultados sobre os trechos do veto que o Senado eventualmente rejeitar.

Créditos

Os parlamentares também podem analisar 12 projetos de lei que liberam créditos orçamentários adicionais, no valor total de R$ 5,65 bilhões. Entre os beneficiados estão os ministérios da Educação e da Infraestrutura, a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério Público e a Petrobras.

* Da Redação/RM, com informações da Agência Senado

Edição - MO

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) da Câmara dos Deputados convidará o general Santos Cruz para esclarecer declarações dele sobre os gastos do governo Bolsonaro. A data não foi marcada, e o ex-ministro da Secretaria de Governo não é obrigado a comparecer.

“Nesses seis meses de governo, o que vi de dinheiro desperdiçado e dinheiro jogado no ralo é impressionante”, declarou Santos Cruz, já demitido do cargo, no 14º Congresso Internacional da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), no final do mês passado.

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O requerimento, aprovado pela CMO nesta quarta-feira (14) após acordo entre líderes partidários, foi apresentado por seis deputados do PT. O deputado Felipe Francischini (PSL-PR) criticou a iniciativa. “A gente ter de deliberar sobre a vinda de ex-ministro, porque deu uma 'entrevistinha', na minha visão foge do papel de oposição consciente”, afirmou.

O deputado Bohn Gass (PT-RS), por sua vez, reforçou o pedido de convite. “Se um governante diz que foi jogado dinheiro no ralo, daí a preocupação com o dinheiro público tem de ser da oposição ou deveria ser, primeiro, também da situação?”, questionou.

“Quando se fala em dinheiro, se fala de Orçamento”, declarou o senador Angelo Coronel (PSD-BA). “Se foi jogado no ralo, cabe a vinda do ex-ministro, para que ele abra a caixa-preta do governo do qual fez parte – e dos outros também.”

 

Receita Federal

Foi aprovada ainda a realização de debate, também sem data definida, sobre o fechamento de superintendências regionais da Receita Federal. O deputado Edmilson Rodrigues (Psol-PA), autor do requerimento, vê prejuízos para os contribuintes.

Nesta semana, jornais veicularam que a equipe econômica estuda modificações na Receita, para criar autarquia semelhante a agências reguladoras. Atividades de arrecadação e fiscalização seriam separadas da regulação e do planejamento.

Rodovia na Bahia

A CMO também retirou trecho da rodovia BR-116 na Bahia da lista de obras e serviços com indícios de irregularidades graves. O Tribunal de Contas da União (TCU) revisou a posição sobre o caso, depois de bloquear o andamento da obra.

Vários parlamentares criticaram a frequência com que obras são interrompidas, com o risco de perda dos investimentos e da eventual deterioração dos trechos já construídos, e também a demora na decisão final dos órgãos de controle.

*Da Agência Câmara Notícias

 

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nesta quinta-feira (8) um projeto de lei que prevê crédito especial de R$ 89,66 milhões para diferentes ramos do Judiciário (Federal, Eleitoral e do Trabalho). O relator, deputado Silvio Costa Filho (PRB-PE), apresentou parecer favorável à proposta do Poder Executivo (PLN 8/19).

Os recursos para o Judiciário destinam-se à aquisição e à reforma de imóveis. No caso da Justiça Federal, o projeto envolve a conclusão da reforma de edifício em Novo Hamburgo (RS) e a reforma das instalações em São João del-Rei (MG).

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Na Justiça Eleitoral, os recursos destinam-se à modernização do sistema de ar-condicionado da sede do tribunal regional em Porto Alegre. O projeto prevê ainda a aquisição de imóvel para acomodar um fórum trabalhista em Recife e outro em São José dos Pinhais (PR).

Tramitação

A proposta segue para análise de deputados e senadores em sessão conjunta do Congresso Nacional.

*Da Agência Câmara Notícias

 

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nesta quinta-feira (8) o projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020. O texto ainda precisa ser aprovado em sessão conjunta do Congresso Nacional antes de seguir para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Constitucionalmente, deputados e senadores deveriam ter aprovado a LDO pelo Congresso antes do recesso legislativo. No entanto, o recesso, que começaria dia 18 de julho, foi antecipado após a conclusão da votação do primeiro turno da reforma da Previdência sem a análise do parecer na CMO.

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Salário mínimo

O texto prevê que o salário mínimo seja reajustado para R$ 1.040 em 2020, sem ganho acima da inflação. O o aumento nominal será de 4,2% na comparação com o valor atual do mínimo (R$ 998). A variação é a mesma prevista para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para os dois anos seguintes, a proposta sugere que a correção também siga apenas a variação do INPC.

Em relação à meta fiscal, o projeto prevê um déficit primário para 2020 no valor de R$ 124,1 bilhões para o governo central, que considera as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central. Para este ano, a meta é de déficit de R$ 139 bilhões.

Reajuste salarial

O relatório da proposta da LDO de 2020 (PLN5/2019) incluiu a permissão para que o Executivo autorize reajuste salarial para o funcionalismo público em 2020. A medida contraria o governo que, na proposta original enviada ao Congresso em abril, prevê a possibilidade de aumento apenas aos militares.

Fundo eleitoral

O relator da LDO na Comissão Mista de Orçamento, deputado Cacá Leão (PP-BA), também modificou o trecho da proposta enviada pelo governo que trata da destinação de recursos para o Fundo Eleitoral para as eleições municipais de 2020. Segundo ele, o texto original do Executivo não estabelecia limite para os repasses. Em seu parecer, Cacá Leão definiu teto de 0,44% da Receita Corrente Líquida (RCL) deste ano, equivalente a R$ 3,7 bilhões.

 

Com a apresentação, no domingo (7), do relatório final do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020 (PLN 5/2019), o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Marcelo Castro (MDB-PI), disse acreditar que a proposta deve ser votada nos próximos dias, antes do prazo constitucional de 17 de julho. O relatório é do deputado Cacá Leão (PP-BA).

Em entrevista à Rádio Senado, o senador afirmou que a LDO poderá ser votada nesta semana na CMO e em sessão do Congresso assim que o presidente Davi Alcolumbre convocá-la. Castro reforçou que, mesmo com os deputados concentrados na aprovação, no Plenário da Câmara, da reforma da Previdência (PEC 6/2019), é possível aprovar a LDO na CMO.

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“São assuntos complexos, mas uma coisa não interfere na outra. Porque a CMO vota muitas matérias por consenso. É uma comissão que só funciona se houver muita compreensão, muito diálogo. Até agora nós estamos cumprindo todos os prazos, desde que iniciamos, e acredito que tudo transcorra com normalidade”, afirmou.

Marcelo Castro explicou que o relator Cacá Leão analisou as emendas individuais dos parlamentares durante o fim de semana para que a comissão pudesse ficar livre para analisar o relatório já nesta semana.

Regra de ouro

Segundo o presidente da CMO, a maior dificuldade da comissão foi a aprovação do PLN 4/2019 (transformado na Lei 13.843, de 2019), que quebrou a chamada “regra de ouro” — proibição à União de se endividar para custear despesas correntes. O PLN autorizou um crédito no valor de R$ 248,9 bilhões para o governo pagar benefícios previdenciários, Bolsa Família e Plano Safra, entre outros. O texto foi aprovado com unanimidade pelo Senado e pela Câmara dos Deputados.

“Foi a primeira vez que ocorreu na nossa história, depois do Advento da Constituição de 1988, a gente quebrar a regra de ouro. Era importante para os aposentados do INSS, para o Bolsa Família, para o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e para o Plano Safra, então era uma causa muito nobre. Todos se sensibilizaram, fizemos amplos debates, mas no final tudo ocorreu dentro do esperado”, declarou.

 

*Da Agência Senado

 

O relator do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, senador Dalírio Beber (PSDB-SC), deve entregar hoje (2) à Comissão Mista de Orçamento (CMO) o relatório final. Há pouco mais de dez dias, foi aprovado o texto preliminar. A votação do parecer final está prevista para quarta-feira (4) na reunião da CMO.

Pelo cronograma, a votação do relatório final deve ocorrer no dia 10 de julho na comissão. O texto da LDO precisa ser votado pelos parlamentares, em sessão do plenário do Congresso Nacional, até 17 de julho.

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Caso não seja votado até essa data, pode inviabilizar o recesso parlamentar, que vai de 17 de julho a 1º de agosto. A data está prevista na Constituição, que determina ainda que o Congresso Nacional não pode entrar em recesso enquanto não aprovar a nova LDO.

Preliminar

No último dia 19, o relatório preliminar continha 1.910 emendas, sendo 1.255 ao texto do projeto, 629 de inclusão e 26 emendas de acréscimo. O anexo da proposta da LDO foi elaborado pelo governo e apresenta as 23 ações prioritárias para o próximo ano em áreas como defesa, agropecuária, ciência e tecnologia e educação. Com as emendas, esse número pode subir.

O projeto prevê uma meta de déficit primário de R$ 139 bilhões para o governo federal. Para 2020 e 2021, o déficit previsto é de R$ 110 bilhões e R$ 70 bilhões. 

De acordo com a proposta, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 é estimado em 3%, a inflação medida pelo IPCA ficaria em 4,25%, enquanto a taxa básica de juros (Selic) e o dólar devem encerrar o ano em 8% e R$ 3,50, respectivamente.

Despesas

A proposta prevê que o governo gastará R$ 635,4 bilhões no próximo ano para pagar os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), um valor que é R$ 43,1 bilhões (7,27%) maior que o previsto para 2018. O pagamento de salários do funcionalismo e encargos sociais soma mais R$ 321,983 bilhões. 

Outras despesas obrigatórias estão estimadas em R$ 360,122 bilhões, segundo a LDO de 2019. Com isso, sobrariam cerca de R$ 99 bilhões de recursos discricionários, que financiam obras e investimentos, o que representa cerca de 7% do total do Orçamento Federal estipulado para o próximo ano.

Salário mínimo

Apesar da polêmica em torno da previsão do salário mínimo previsto para 2019, o valor de R$ 1.002 foi assegurado pelo ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Colnago. Nota técnica da Comissão Mista de Orçamento diminuía a previsão para R$ 998. Neste ano, o salário mínimo está em R$ 954.

A Comissão Mista de Orçamento aprovou nesta terça-feira (19), após acordo entre os parlamentares, o relatório preliminar do senador Dalirio Beber (PSDB-SC), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019. 

Com a aprovação do relatório, começa a contar o prazo para apresentação de emendas à LDO. Deputados e senadores têm até o dia 26 de junho para apresentar emendas à proposta. Pelo cronograma de tramitação do projeto, atualizado nesta terça-feira, a votação do relatório final deve ocorrer no dia 10 de julho na comissão. 

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As emendas podem ser apresentadas individualmente por deputados e senadores e também por comissões da Câmara e do Senado; além das coletivas, apresentadas pelas bancadas estaduais. Essas emendas se referem ao texto do projeto de lei, que tem caráter normativo, e ao Anexo de Metas e Prioridades.

O texto da LDO precisa ser votado pelos parlamentares até o dia 17 de julho em sessão do plenário do Congresso Nacional. Caso não seja votado até essa data, pode inviabilizar o recesso parlamentar, que vai de 17 de julho a 1º de agosto. A data de recesso está prevista na Constituição, que determina ainda que o Congresso Nacional não pode parar enquanto não aprovar a nova LDO.

Proposta

O anexo da proposta da LDO foi elaborado pelo governo e apresenta as 23 ações prioritárias para o próximo ano em áreas como defesa, agropecuária, ciência e tecnologia e educação. Com as emendas, esse número pode subir.

O projeto prevê uma meta de déficit primário de R$ 139 bilhões para o governo federal. Para 2020 e 2021, o déficit previsto é de R$ 110 bilhões e R$ 70 bilhões. 

De acordo com a proposta, o crescimento do PIB em 2019 é estimado em 3%, a inflação medida pelo IPCA ficaria em 4,25%, enquanto a taxa básica de juros (Selic) e o dólar devem encerrar o ano em 8% e R$ 3,50, respectivamente.

A proposta prevê que o governo gastará R$ 635,4 bilhões no próximo ano para pagar os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), um valor que é R$ 43,1 bilhões (7,27%) maior que o previsto para 2018. O pagamento de salários do funcionalismo e encargos sociais soma mais R$ 321,983 bilhões. 

Outras despesas obrigatórias estão estimadas em R$ 360,122 bilhões, segundo a LDO de 2019. Com isso, sobrariam cerca de R$ 99 bilhões de recursos discricionários, que financiam obras e investimentos, o que representa cerca de 7% do total do Orçamento Federal estipulado para próximo ano.

Salário mínimo

Apesar da polêmica em torno da previsão do salário mínimo previsto para 2019, o valor de R$ 1.002 foi assegurado pelo ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Colnago. Nota técnica da Comissão Mista de Orçamento diminuía a previsão para R$ 998. 

Neste ano, o salário mínimo está em R$ 954.

Por falta de quórum, o presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Dário Berger (PMDB-SC), cancelou há pouco a reunião desta terça-feira (27). Com isso, deixou de ser votado o relatório da deputada Laura Carneiro (DEM-RJ), favorável à Medida Provisória 823/18. A MP abre crédito extraordinário de R$ 190 milhões em favor do Ministério da Defesa, para assistência emergencial e acolhimento humanitário dos venezuelanos que se abrigaram no estado de Roraima.

A medida provisória só voltará a ser analisada quando for instalada a nova composição da comissão, já que hoje foi o último dia do mandato dos atuais membros.

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A posse da nova composição e a eleição do presidente que irá comandar os trabalhos neste ano ainda não tem data marcada.

*Da 'Agência Câmara Notícias

O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) apresentou o relatório final do Orçamento de 2017 à Comissão Mista de Orçamento (CMO). O texto está disponível na internet e a expectativa é que seja votado na quarta-feira, 12. A previsão de receitas e despesas totais do Orçamento passou de R$ 3,489 trilhões previstos no projeto enviado pelo Executivo para R$ 3,505 trilhões no parecer final do relator.

No relatório, o senador prevê o atendimento de R$ 24,931 bilhões em emendas parlamentares. Foram atendidas todas as emendas individuais e de bancada impositivas. Foram R$ 11,7 bilhões para emendas de bancada estadual, R$ 7,8 bilhões para emendas apresentadas por deputados federais, R$ 1,2 bilhão para emendas de senadores, R$ 2,3 bilhões para emendas de comissão do Senado, R$ 1,3 bilhão para emendas de comissão da Câmara dos Deputados, R$ 331 milhões para emendas de comissão mista do Congresso.

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Para a área da saúde, foram destinados R$ 115,3 bilhões, em atendimento do mínimo constitucional de 2017 previsto pela PEC do Teto de Gastos, que é de 13,7%. A proposta de orçamento enviada pelo governo previa o montante de R$ 105,5 bilhões. O mínimo foi alcançado com o atendimento de emendas destinadas à saúde, sendo R$ 4,8 bilhões individuais, R$ 2,2 bilhões coletivas e R$ 2,7 bilhões alocados pelo relator.

Para a educação, estão previstos R$ 85,6 bilhões, sendo R$ 52,2 bilhões de fontes específicas e o restante de outras fontes.

Às 11 horas, Braga concederá uma entrevista coletiva para explicar as mudanças.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou no final da manhã desta quinta-feira, 24, o relatório preliminar do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) sobre o Orçamento de 2017. Agora, haverá apreciação de 17 destaques apresentados.

O documento já inclui o espaço de R$ 9 bilhões referente ao aumento do teto de gastos para 2017, que foi possível pela arrecadação extra do governo este ano com o programa de repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior.

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Braga apresentou o relatório na última segunda-feira, 21, e detalhou o documento na terça (22). Além do aumento do teto, foram cortados R$ 6 bilhões em recursos de subvenções do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e do Programa de Reconstrução de Municípios Afetados por Desastres Naturais.

Os recursos foram remanejados principalmente para que a Saúde alcance o patamar de 15% da receita corrente líquida, como previsto na PEC do teto dos gastos. Foram R$ 9,9 bilhões adicionais para o Orçamento da área - dos quais R$ 3,2 bilhões serão atendidos por emendas individuais e de bancadas.

Para a Educação e Cultura foi adicionado R$ 1,2 bilhão; R$ 1,6 bilhão foi destinado para atender emendas de bancadas e R$ 2,7 bilhões para emendas não impositivas. Já o Fundo de Incentivo à Exportação (Fiex) deve receber mais R$ 1,9 bilhão.

O parecer preliminar aprovado nesta quinta não inclui os novos parâmetros de crescimento da economia. Na segunda, o Ministério da Fazenda cortou de 1,6% para 1% a previsão de alta do PIB em 2017. De acordo com o relator, o Congresso não foi informado do impacto que essa redução terá na arrecadação e, portanto, é preciso acompanhar o relatório de receitas já aprovado.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou, nesta quarta-feira (16), um adendo ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016 (LDO – PLN 1/15) que reduz a meta de superavit primário do governo federal, no próximo ano, de R$ 34,4 bilhões para R$ 24 bilhões. Para estados, Distrito Federal e municípios, a meta também foi diminuída: passou de R$ 9,4 bilhões para R$ 6,5 bilhões.

O adendo foi divulgado pelo relator da LDO, deputado Ricardo Teobaldo (PTB-PE). A redução foi negociada pelo governo com os líderes de partidos na comissão.

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O parecer final da proposta orçamentária de 2016 (PLN 7/15), apresentado na semana passada pelo relator-geral, deputado Ricardo Barros (PP-PR), foi elaborado com a meta anterior, de R$ 34,4 bilhões. Como a economia que o governo terá de fazer será menor, Barros poderá direcionar a diferença (R$ 10 bilhões) para despesas. Por acordo entre os líderes, ficou decidido que esse valor será incorporado, integralmente, ao programa Bolsa Família.

Com isso, a dotação do principal programa social do governo retorna ao valor proposto pelo Executivo, de R$ 28,1 bilhões. Barros havia promovido um corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família. O relator-geral disse que não concordava com a recomposição dos recursos do programa, mas cederia diante do acordo firmado entre os partidos.

O projeto da LDO deve votado ainda hoje no Plenário do Congresso, a sessão conjunta de Câmara e Senado foi iniciada há pouco. A Comissão de Orçamento, após a Ordem do Dia do Congresso, para votar o parecer final de Ricardo Barros ao orçamento de 2016. O texto recebeu 299 destaques, que ainda não receberam parecer do deputado.

O deputado federal Jorge Côrte Real (PTB) apresentou duas emendas ao Plano Plurianual (PPA) 2016-2019. Uma sugestão inclui a duplicação da BR-232, no trecho entre os municípios de São Caetano e Arcoverde, no plano de ações do Executivo Nacional. A outra proposta prevê a construção de quatro hospitais federais especializados nas regiões da Zona da Mata, Agreste e Sertão.

As emendas foram protocoladas na Comissão Mista de Orçamento, do Congresso Nacional. Elas serão analisadas pelo colegiado, presidido pela senadora Rose de Freitas (PMDB-ES). O relator do PPA é o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR).

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Para a duplicação da BR-232 entre São Caetano e Arcoverde, Côrte Real estimou o valor total de R$ 750 milhões, sendo R$ 250 milhões para serem desembolsados no primeiro ano. A ideia é que a obra, se aprovada no PPA, seja executada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O trecho da rodovia federal tem mais de 100 quilômetros de extensão e é o principal acesso para o Sertão, em Pernambuco. Diariamente, 40 mil veículos circulam nessa via.

A outra emenda do petebista ao PPA prevê construção de hospitais federais voltados para o tratamento de doenças cardiovasculares e do câncer. A proposta sugere a implantação da “Rede do Coração”, com dois centros médicos de alta complexidade nos municípios de Garanhuns (Agreste) e Petrolina (Sertão) e a criação de uma rede oncológica, com a construção de unidades de atendimentos em Palmares (Mata Sul) e Salgueiro (Sertão). Para tanto, o parlamentar estimou um valor total de R$ 200 milhões.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou, nesta terça-feira (3), a Medida Provisória 697/15, que destina R$ 950,2 milhões para cinco ministérios. O parecer do relator, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), foi pela aprovação do texto, que seguirá agora para análise do Plenário da Câmara dos Deputados. Depois, a proposta ainda terá de passar pelo Plenário do Senado.

Conforme a MP, o Ministério da Integração Nacional receberá R$ 610 milhões para atender a populações vítimas de desastres naturais, como seca no Nordeste e chuvas excessivas e alagamento nas regiões Norte e Sul.

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A medida destina também R$ 300 milhões para o Ministério das Relações Exteriores. Os recursos serão utilizados no pagamento de aluguéis de imóveis, salários de auxiliares locais e auxílio-moradia de servidores de 227 representações diplomáticas no exterior (embaixadas, consulados e escritórios).

A Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) se reúne, nesta terça-feira (11), para ouvir a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, falar da proposta orçamentária de 2015 (LOA – PLN 13/2014), apresentada pelo Executivo em agosto. A reunião está marcada para as 15h.

A passagem de Miriam Belchior à CMO atende a uma exigência da Resolução 1/2006, do Congresso Nacional, que rege os trabalhos do colegiado. Na mesma audiência pública, a ministra também deverá falar sobre os cortes orçamentários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tema de requerimento na comissão.

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Antes da audiência com a ministra, a comissão reúne-se às 14h, para exame, entre outras proposições, do relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO) de 2015, ainda em tramitação no Congresso, e de sete projetos de lei do Congresso (PLNs) que destinam recursos extraordinários a órgãos do Executivo para as mais diversas finalidades.

Entre eles o PLN 31/2014, que reserva R$ 248,2 milhões ao Ministério da Previdência Social para cumprir sentença judicial favorável aos aposentados e pensionistas do Instituto Aerus de Seguridade Social, dos ex-funcionários das companhias aéreas Varig, Cruzeiro e Transbrasil.

Em decisão recente, o Tribunal Regional da 1ª Região proferiu sentença favorável ao Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e à Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas da Transbrasil. A União e o Aerus ficam, então, obrigados a manter os pagamentos de complementação de aposentadorias, pensões e auxílios-doença a todos os participantes. Mesmo a União tendo recorrido dessa decisão, terá de realizar os pagamentos, sob pena de multa por atraso.

Orçamento da União

Na última sexta (7), o relator do Orçamento da União de 2015, senador Romero Jucá (PMDB-RR), anunciou que aguarda receber o parecer das receitas do governo para apresentação do relatório sobre a matéria.

De acordo com o cronograma da CMO, a LDO deveria ser aprovada até julho, antes, portanto, da LOA. Os jogos da Copa do Mundo e a movimentação gerada no Congresso pelas eleições, porém, acabaram provocando atraso na sua votação..

O relatório preliminar da LDO, de autoria do senador Vital do Rego (PMDB-PB), já foi lido na CMO e aguarda votação na comissão, o que tornará possível a abertura de prazo para a apresentação de emendas ao Orçamento.

A expectativa de alguns parlamentares é pela aprovação conjunta dos relatórios de Jucá e de Vital. A oposição, porém, já anunciou que não aceita a aprovação da proposta orçamentária a toque de caixa.

Se o Orçamento de 2015 não for aprovado em tempo hábil, alegam os oposicionistas, a presidente Dilma Rousseff poderá usar 1/12 dos recursos para o pagamento do funcionalismo e de gastos sociais, entre outros compromissos da União.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) se reúne nesta quarta-feira (9), às 14h30,  para votar o relatório preliminar do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015. Apresentado em 3 de junho, o texto foi lido apenas na última quarta-feira (2), após dois adiamentos por falta de quórum.

O parecer define como será feita a apresentação de emendas ao relatório final da LDO de 2015. Cada congressista poderá apresentar, em até dez dias, três emendas individuais para integrar o anexo de metas e prioridades da proposta orçamentária de 2015.

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O presidente da Comissão de Orçamento, deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), admite que há dificuldade em votar a LDO no Congresso, o que poderá inviabilizar o recesso parlamentar. O Congresso marcou sessão para a próxima terça-feira (15), mas depende da votação do parecer final na CMO. Além disso, 21 vetos presidenciais estão na pauta de votações do dia 15.

“Se não votarmos, não teremos recesso. Se não tivermos recesso, nós vamos votar [a LDO] no final de julho ou começo de agosto”, afirmou Devanir Ribeiro. Conforme a Constituição, a LDO deve ser aprovada até 17 de julho pelo Plenário do Congresso (sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado). Caso contrário, os trabalhos não poderão ser interrompidos para o recesso parlamentar nas duas últimas semanas de julho.

*Com informações da Agência Câmara

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