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O Comitê Olímpico Russo recorreu à Corte Arbitral do Esporte (CAS) contra a suspensão imposta pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) no mês passado, por ter incorporado conselhos esportivos ucranianos. O tribunal divulgou nesta segunda-feira que registrou o recurso, mas não definiu prazo para um veredicto.

A disputa jurídica não deverá afetar os atletas russos que se classificarem para os Jogos Olímpicos de Paris no próximo ano. O COI já havia anunciado que os esportistas do país poderiam competir na França, desde que recebam convite direto das federações de cada modalidade, em um processo que não passa pelo comitê russo.

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A última rusga entre a Rússia e o COI foi provocada pela incorporação, pelo organismo russo, dos conselhos desportivos de quatro regiões da Ucrânia. Ao anunciar a sanção, o COI afirmou que a ação "constitui uma transgressão da Carta Olímpica porque viola a integridade territorial do Comitê Olímpico da Ucrânia".

A Rússia fez um movimento semelhante em 2016 para incorporar conselhos desportivos na região da Crimeia, que tinha sido anexada pelo país dois anos antes. Naquela ocasião, o COI não anunciou nenhuma suspensão. Na Olimpíada de Tóquio, em 2021, os atletas russos não puderam competir em nome do país nem exibir seus símbolos nacionais, como hino e bandeira, mas a sanção foi uma resposta ao histórico de uso de substâncias proibidas. Por anos, a Rússia operou um programa de doping patrocinado pelo Estado.

A Corte Arbitral do Esporte divulgou que o apelo russo pede que o comitê olímpico do país seja reintegrado "beneficiando-se de todos os direitos e prerrogativas concedidos pela Carta Olímpica". Com a punição, o comitê russo perde o direito de uma parte dos direitos de transmissão da Olimpíada e patrocínio, o que equivale a milhões de dólares no ciclo olímpico de quatro anos. Autoridades russas trabalham juridicamente ter acesso aos recursos que não estão sendo pagos devido às sanções econômicas provocadas pela guerra na Ucrânia.

A Rússia é uma potência olímpica. Nos Jogos de Tóquio, os atletas russos terminaram na quinta colocação no quadro de medalhas, com 20 ouros, 28 pratas e 23 de bronze. O Brasil ficou em 12º lugar, com 7 medalhas de ouro, 6 de prata e 8 de bronze.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou, nesta quinta-feira (12), por meio de um porta-voz, a suspensão "com efeito imediato" do Comitê Olímpico Russo por ter colocado sob sua autoridade cinco organizações regionais ucranianas.

Esta decisão priva a instância russa, automaticamente, de financiamento do COI, mas não tem consequências em uma eventual presença de atletas russos sob bandeira neutra nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

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De acordo com a mesma fonte, esse tema em específico será decidido pelo COI "no momento apropriado".

Para a entidade olímpica, que mudou a ordem do dia de seu comitê executivo e renunciou à análise do programa esportivo dos Jogos de Los Angeles de 2028, trata-se de aplicar sanções à "violação", por parte da Rússia, da "integridade territorial" defendida pela Carta Olímpica, afirmou o porta-voz Mark Adams.

No dia 5 de outubro, o Comitê Olímpico Russo integrou, "unilateralmente", entre seus membros diversas organizações esportivas de províncias ucranianas do leste do país (Donetsk, Kherson, Luhansk e Zaporizhzhia) ocupadas pelo Exército russo.

Após o anúncio do COI, o Comitê Olímpico Russo denunciou o que chamou de decisão "política" e "contraproducente" da mais alta entidade olímpica.

"O COI tomou uma nova decisão contraproducente e claramente por uma motivação política", reagiu o comitê russo, em seu canal no Telegram.

Lembrou, ainda, que "os atletas russos, cuja maioria ainda está injustificadamente excluída das competições internacionais, não se veem, de forma alguma, afetados por essa decisão".

O governo ucraniano reagiu na sequência, celebrando a decisão.

"O esporte não pode estar separado da política quando um país terrorista comete um genocídio contra a Ucrânia e utiliza os esportistas como propaganda", declarou o chefe da administração presidencial ucraniana, Andriy Yermak.

O COI mantém sob sanção o esporte russo e bielorrusso desde que, no final de fevereiro de 2022, o Exército russo invadiu a Ucrânia. O ato foi considerado uma violação da trégua olímpica durante os Jogos de Inverno de Pequim 2022. Nesse sentido, recomendou-se às federações internacionais a proibição de todas as competições em território russo, assim como a presença de qualquer símbolo oficial da Rússia, seja o hino, seja a bandeira.

Já sua posição a respeito da participação de atletas russos e bielorrussos (por serem aliados de Moscou) em competições internacionais mudou. Passou da exclusão, em um primeiro momento, para a possibilidade de reingresso, decidida em março passado. As condições para essa participação são que isso ocorra em provas individuais, os atletas compitam sob bandeira neutra e não tenham apoiado "ativamente a guerra na Ucrânia".

Até o momento, o COI ainda não decidiu se os atletas dessas duas nacionalidades poderão participar dos Jogos de Verão de Paris 2024, ou dos Jogos de Inverno de Milão, dois anos depois.

O Brasil foi derrotado de virada pela equipe do Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês) nas semifinais do vôlei masculino dos Jogos de Tóquio, nesta quinta-feira (5), por 3 sets a 1, parciais de 18-25, 25-21, 26-24 e 25-23.

Com o resultado, a seleção brasileira vai disputar a medalha de bronze no sábado (7) contra o perdedor da segunda semifinal, que será disputada entre França e Argentina. Os russos aguardam o vencedor desta partida para conhecer o adversário da final.

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Campeã nos Jogos Rio-2016, a equipe de Bruninho, Wallace e Lucão venceu o primeiro set na Ariake Arena contra os russos com facilidade e fechou a parcial por 25-18. A equipe do ROC se recuperou no segundo set e venceu por 25-21.

O momento crucial do confronto aconteceu no terceiro set, quando o time do técnico Renan Dal Zotto vencia por 20-12, mas permitiu a recuperação dos russos, que acabaram fechando a parcial por 26-24.

No quarto set, a disputa seguiu equilibrada até o placar de 22-22, quando os russos conseguiram abrir dois pontos de vantagem e fecharam a parcial e o jogo com 25-23.

O maior pontuador da partida foi o russo Maxim Mikhaylov, com 22 pontos. O destaque brasileiro foi Leal, com 18.

Depois de disputar quatro finais consecutivas do torneio olímpico no vôlei masculino (ouro em Atenas-2004 e Rio-2016, prata em Pequim-2008 e Londres-2012), o Brasil precisa recuperar as forças para a disputa do bronze no sábado.

As russas Svetlana Kolesnichenko e Svetlana Romashina conquistaram a medalha de ouro na prova do dueto do nado sincronizado nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

As representantes do Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês) terminaram a final com 195,9079 pontos.

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As chinesas Wang Xuechen e Sun Wenyan (192,4499 pontos) ficaram com a prata e as ucranianas Marta Fiedina e Anastasiya Savchuk (189,4620 pontos) completaram o pódio.

Pela quinta vez seguida, a seleção brasileira masculina de vôlei chega a uma semifinal olímpica. Desta vez, nos Jogos de Tóquio, a classificação do Brasil veio com uma vitória sobre os donos da casa, os japoneses, por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/22 e 25/20.

Na briga por uma vaga na decisão, os brasileiros terão um novo encontro com a equipe do Comitê Olímpico Russo (ROC), que venceu o Canadá mais cedo e que foi responsável pela derrota por 3 a 0 (25/22, 25/20 e 25/20) sobre da equipe comandada pelo técnico Renan Dal Zotto na fase de grupos da competição na capital japonesa.

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O próximo compromisso do Brasil (na quinta-feira em horário a definir) também será uma reedição da semifinal da Rio 2016, quando a seleção brasileira derrotou os russos, então campeões olímpicos, por 3 a 0, abrindo o caminho para a conquista da medalha de ouro no Maracanãzinho.

No jogo desta terça na Ariake Arena, os brasileiros começaram bem e seguraram a vantagem no placar do primeiro set até o fim sem sustos (25/20).

Mas na etapa seguinte, os japoneses assumiram à frente, chegando a 17 a 16, quando enfim os adversários empataram e assumiram depois a liderança no marcador, para fechar em 25 a 22.

No terceiro set, o Brasil manteve as rédeas do confronto e administrou a partida até o fim (25/20), garantindo mais uma vez a vaga na semifinal das Olimpíadas.

Depois de uma vitória tranquila sobre a Tunísia e um triunfo apertado, de virada, sobre a Argentina, a seleção brasileira masculina de vôlei perdeu pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Nesta quarta-feira, o time comandado pelo técnico Renan Dal Zotto foi facilmente dominado pelo Comitê Olímpico Russo, que ganhou por 3 sets a 0 - com parciais de 25/22, 25/20 e 25/20 -, em duelo realizado na Ariake Arena, pela terceira rodada do Grupo B.

O Brasil soma agora duas vitórias e uma derrota e tem cinco pontos. Os russos lideram com folga, invictos, com nove pontos. A derrota nesta quarta-feira empurra a seleção brasileira para o terceiro lugar no grupo, atrás ainda dos Estados Unidos, que fizeram 3 sets a 1 na lanterna Tunísia. Os quatro melhores se classificam às quartas de final.

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O time de Renan Dal Zotto volta à quadra nesta quinta-feira, às 23h05 (de Brasília). Para que a classificação à próxima fase não se torne um drama, a seleção precisa vencer os Estados Unidos. Na última rodada, no sábado, ainda encara a França, que nesta rodada foi derrotada pela Argentina por 3 a 2.

A Rússia joga em Tóquio-2020 sob o nome de ROC (Comitê Olímpico Russo, em inglês) por conta da punição imposta devido ao escândalo de doping no esporte do país. Não pode usar nome, bandeira ou qualquer coisa que lembre sua nação - ainda que o vermelho do uniforme seja predominante. Assim como na derrota na Liga das Nações também por 3 sets a 0, em maio, na Itália, o Brasil não esboçou reação.

Em quadra, Renan Dal Zotto manteve a base do time titular e o Brasil começou o jogo com: Bruno, Leal, Wallace, Maurício Souza, Lucão, Lucarelli e o líbero Thales. E como era de esperar, os times entraram com tudo e o início foi bastante equilibrado. A seleção brasileira conseguia se manter na frente do placar, até que a Rússia se encontrou no jogo. A equipe, muito bem encaixada, virou o marcador, tendo o bloqueio como principal diferencial.

O bloqueio russo voltou igualmente afiado para o segundo set e continuava complicando a vida do Brasil. O Comitê Olímpico Russo, no entanto, errava muitos saques, dando pontos de graça para a seleção brasileira, que, por sua vez, não conseguia aproveitar e viu os adversários abrirem vantagem novamente. Renan Dal Zotto, então, mexeu na equipe, apostando na velocidade de Douglas Souza no ataque e na boa distribuição de bola de Cachopa. As mudanças surtiram efeito em um primeiro momento, mas a Rússia seguia muito firme em quadra e logo barrou a reação brasileira, abrindo 2 a 0.

O técnico brasileiro manteve Douglas Souza em quadra e ele virou praticamente todas as bolas no terceiro set. A parcial começou mais equilibrada, com as equipes trocando pontos, sem abrir vantagem confortável. Até a metade dela, quando a Rússia embalou de novo e passou a construir a diferença no marcador. O Brasil tentava reagir e colar no placar, mas tinha dificuldades e cometia erros em momentos cruciais.

O presidente do Comitê Olímpico Russo (ROC), Alexandr Jukov, voltou a criticar a exclusão de parte dos atletas do seu país dos Jogos do Rio, que chamou de "discriminação". "Em alguns casos, atletas russos limpos são suspensos sem justificativa nem prova, só porque foram mencionados no relatório McLaren", reclamou o dirigente durante a sessão do Comitê Olímpico Internacional (COI), do qual é membro.

O relatório em questão, divulgado no dia 18 de julho por uma comissão independente da Agência Mundial Antidoping (Wada), evidenciou práticas de doping sistemático na Rússia, com supervisão do governo e participação dos serviços secretos. A Wada chegou a recomendar a exclusão total da Rússia dos Jogos, mas o COI preferiu deixar a responsabilidade a cargo das federações internacionais de cada esporte, com base em critérios rígidos, excluindo, por exemplo, os atletas já punidos por doping ou mencionados no relatório McLaren. "Nesse caso, quem protege os direitos dos atletas limpos? Alguns atletas são mais limpos que outros? Não seria discriminação?", indagou Jukov.

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De fato, atletas não russos que já foram punidos por doping vão poder competir no Rio, como o velocista americano Justin Gatlin, principal rival do jamaicano Usain Bolt. "Agora, se atletas russos que já estão no Rio são obrigados a sair, vai ser uma verdadeira tragédia", insistiu.

Um painel do COI deve validar até sexta-feira as listas de atletas autorizados a competir pelas federações internacionais, com a possibilidade de novas exclusões. Segundo a última contagem da AFP, 117 atletas russos já estão oficialmente excluídos dos Jogos do Rio, quase um terço da delegação prevista, sendo que 30 apresentaram recursos diante do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), a título individual ou coletivo.

"Que aqueles que pediram a exclusão coletiva da Rússia saibam que, se levarmos em conta as vidas despedaçadas de atletas inocentes, estou totalmente de acordo com o presidente (do COI) Thomas Bach: cada indivíduo precisa ter ao menos a oportunidade de provar sua inocência", completou Jukov.

O Comitê Olímpico Russo disse esperar uma decisão final para o próximo domingo sobre se toda a equipe do país será banida dos Jogos do Rio, marcados para o próximo mês, por acusações de doping patrocinado pelo Estado.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) está examinando as opções legais de uma proibição total na sequência de um relatório da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), realizada por Richard McLaren, que acusou o Ministério dos Esportes da Rússia de supervisionar um esquema de doping envolvendo atletas olímpicos do país.

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"A questão será resolvida até o final desta semana, provavelmente no domingo", disse o presidente do Comitê Olímpico Russo, Alexander Zhukov, nesta quarta-feira, em uma reunião da entidade.

Zhukov declarou que sua comissão não discutiu o relatório de McLaren na sua reunião, embora ele também não tenha descartado uma ação judicial se a Rússia for banida dos Jogos.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) vai emitir seu veredicto nesta quinta-feira sobre o recurso da Rússia contra a proibição do seu atletismo de participar da Olimpíada. E o COI vai levar essa decisão em consideração antes de fazer a sua própria decisão.

Zhukov disse ter esperança de êxito do recurso, acrescentando que os planos da Rússia para os Jogos Olímpicos incluem a permissão de participação do seu atletismo. O país pretende enviar um total de 387 atletas, incluindo 68 no atletismo, disse.

"É claro que esperamos uma decisão favorável a nós da CAS", afirmou Zhukov à TV estatal. "Seria, eu diria, um sério precedente para decisões das outras federações".

Independentemente de quais sanções serão adotadas em razão dos vários casos de doping, Zhukov descartou a possibilidade de a Rússia boicotar a Olimpíada. "Esses boicotes apenas levaram a um rompimento do movimento olímpico. Eu acho que a Rússia nunca vai participar de qualquer boicote".

A União Soviética boicotou a Olimpíada de 1984, em Los Angeles, retaliando o mesmo ato de países ocidentais liderados pelos Estados Unidos aos Jogos de 1980, em Moscou, que ocorreram na sequência da invasão do Afeganistão pelos soviéticos.

O Comitê Executivo do COI realizou uma reunião por teleconferência na última terça-feira para avaliar como vai agir após a divulgação do relatório de McLaren, que constatou que 28 esportes olímpicos de inverno e verão foram afetados pelas trapaças envolvendo o Estado russo. A Wada e outras autoridades antidoping pediram ao COI para dar o passo sem precedentes de excluir toda a equipe russa dos Jogos do Rio.

O COI abriu uma ação disciplinar contra membros do Ministério do Esporte da Rússia e outros implicados no relatório da McLaren, e disse que pode negar a eles o credenciamento para a Olimpíada do Rio. A lista inclui o ministro Vitaly Mutko.

A expectativa é de que o COI realize outra reunião do seu comitê executivo nos próximos dias, para considerar a possibilidade de excluir a equipe russa. A entidade também pode deixar as federações internacionais de cada esporte livres para adotarem as sanções que desejarem.

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