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Várias regiões da Espanha anunciaram um endurecimento das medidas anticovid, mas o governo descarta um confinamento geral, apesar do esperado aumento dos casos após as festas de fim de ano - disse o ministro da Saúde, Salvador Illa, nesta quinta-feira (7).

A situação sanitária do país com o aumento da incidência do vírus gera "muitíssima preocupação", destacou o ministro em uma coletiva de imprensa.

"Semanas complicadas estão por vir, e é preciso voltar a manter a guarda muito alta", alertou Illa.

No entanto, um confinamento da população "não está em nossa mente e não é uma medida que contemplemos neste momento", afirmou o ministro, acrescentando que as restrições que podem ser aplicadas, graças ao estado de alarme em vigor até maio, são suficientes.

No país, ainda está fresca a memória do confinamento adotado entre março e junho do ano passado em todo território, um dos mais rigorosos do mundo.

O ministro fez essas considerações ao ser questionado sobre o pedido feito pela região de Castela e Leão (centro), uma das mais afetadas, para impor um confinamento domiciliar por um curto período.

Com mais de 51.000 mortes desde o início da pandemia, a Espanha se aproxima dos dois milhões de casos notificados.

Diante do agravamento da situação, várias regiões espanholas, que são as competentes em questão de saúde, endureceram as restrições desde o início do ano, como adiantar a hora do toque de recolher noturno, ou fechar determinadas categorias de estabelecimentos comerciais.

A maior parte das regiões mantém também há semanas bloqueios perimetrais, o que significa que não é permitido entrar ou sair do território sem um motivo convincente.

Na Catalunha (nordeste), uma das regiões com maior população, está proibido a partir desta quinta-feira o deslocamento entre municípios, salvo em casos de força maior.

A região de 7,5 milhões de habitantes com capital em Barcelona decretou também o fechamento de centros comerciais. Academias, bares e restaurantes podem servir apenas café da manhã e almoço e, no fim de semana, poderão abrir somente os comércios essenciais como farmácias e supermercados.

Por último, as crianças voltarão às aulas em 11 de janeiro, para atrasar o máximo possível seu retorno após as festas de fim de ano.

Com previsão de estreia para o dia 25 de janeiro, a 21ª edição do Big Brother Brasil já teve o seu confinamento iniciado, segundo José Bonifácio, o Boninho, diretor do reality. Nesta edição, o programa será estendido até maio e contará com mais participantes.

Boninho respondeu algumas perguntas em seu perfil no Instagram e revelou algumas informações sobre o programa. Além de ter confirmado que o início do confinamento no domingo (3), o diretor revelou que está edição não contará com a tradicional 'casa de vidro'.

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Mais novidades sobre o reality serão anunciados pela emissora nesta sexta-feira (8).

O novo confinamento imposto na Inglaterra diante do aumento de contágios pela nova variante do coronavírus deve permanecer em vigor até março, quando começará uma flexibilização progressiva, advertiu nesta terça-feira (5) o ministro responsável pela coordenação do governo, Michael Gove.

Legalmente, o confinamento deve entrar em vigor a partir de quarta-feira (6) às 0h01 locais, mas o primeiro-ministro Boris Johnson fez um apelo para que a população cumpra as medidas imediatamente.

"No início de março devemos ser capazes de retirar algumas destas restrições, mas não necessariamente todas", afirmou Gove ao canal Sky News.

"Faremos todo o possível para vacinar o máximo de pessoas e para que consigamos começar a retirar progressivamente as restrições", completou, antes de anunciar que as próximas semanas serão "muito, muito difíceis".

Diante da alarmante propagação da nova variante do vírus, entre 50% e 70% mais contagiosa de acordo com cientistas britânicos, e do risco de colapso do sistema de saúde, Boris Johnson estabeleceu medidas mais estritas e ampliou para toda Inglaterra o confinamento que já estava em vigor para 75% da população. As escolas, que até agora estavam abertas, permanecerão fechadas.

A população só pode sair de casa para fazer compras ou procurar atendimento médico.

Até meados de fevereiro, as autoridades esperam ter vacinado todas as pessoas com mais de 70 anos e os profissionais de saúde (13 milhões de pessoas), graças a uma aceleração da campanha iniciada em 8 de dezembro com as vacinas da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca/Oxford.

Com mais de 75.000 mortes, o Reino Unido é um dos dos países da Europa mais afetados pela covid-19 e a tendência se agravou nas últimas semanas, superando 50.000 casos por dia. Na segunda-feira, o país registrou quase 59.000 infecções.

A França estuda a possibilidade de impor novos confinamentos locais para evitar surtos da pandemia de coronavírus, que atingiu níveis alarmantes na Inglaterra e superou um milhão de casos na África do Sul.

As campanhas de vacinação aceleram na Europa e Estados Unidos para controlar o vírus, que matou mais de 1,7 milhão de pessoas - 186.000 delas na Rússia, que revisou e aumentou o balanço oficial - e infectou mais de 80 milhões, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) está preocupada com os próximos meses e alertou que pode ser "pior" do que o observado até agora.

A França, apesar das esperanças provocadas pelo início da campanha de vacinação, chega ao fim do ano sob a ameaça de um possível novo confinamento, que pode ser local de acordo com algumas fontes, e que está sendo examinado por um conselho de defesa comandado pelo presidente Emmanuel Macron.

Na última semana, o país registrou 12.000 casos novos de contágio por dia em média, muito acima da meta de 5.000 estabelecida pelo governo.

Na Inglaterra, o número de pessoas internadas por covid-19 superou o pico da primeira onda, com 20.426 hospitalizados na segunda-feira, e o número de contágios registrou um novo recorde em apenas um dia, com 41.385. Desde o início da pandemia, mais de 2,3 milhões de pessoas foram infectadas e 71.000 morreram vítimas do coronavírus no país.

"Agora estamos de volta ao olho do furacão com uma segunda onda de coronavírus varrendo a Europa e, de fato, este país", declarou o diretor geral do NHS (Serviço Nacional de Saúde), Simon Stevens.

- Espanha recebe novas vacinas -

A Espanha recebeu nesta terça-feira mais de 350.000 doses da vacina Pfizer/BioNTech contra a covid-19, um dia depois de um incidente logístico na Bélgica que impediu sua entrega na manhã de segunda-feira.

Com mais de 50.000 mortes desde o início da pandemia, segundo a contagem oficial, a Espanha recebeu as primeiras doses no sábado, 26 de dezembro. A tão esperada campanha de vacinação começou no domingo, como na maioria dos países da União Europeia, e o país receberia na segunda-feira a primeira grande remessa.

Porém, a entrega na Espanha - e em outros sete países europeus não especificados - foi atrasada em 24 horas por um "pequeno problema logístico", informou a Pfizer, que está distribuindo a vacina para toda Europa a partir de sua fábrica em Puurs, na Bélgica.

Belarus anunciou nesta terça-feira que iniciou a campanha de vacinação depois de receber o primeiro lote de vacinas russas Sputnik V.

Nos últimos dias foram enviados lotes de Sputnik V para a Argentina - até agora, o único país latino-americano que autorizou esta vacina e que recebeu 300.000 doses na semana passada - e para a Hungria. Moscou espera contar com "milhões de doses" para o próximo ano.

- Novas restrições na África do Sul -

Na África do Sul, o presidente Cyril Ramaphosa anunciou na segunda-feira novas restrições, que incluem a proibição da venda de bebidas alcoólicas e a obrigatoriedade do uso de máscara. O governo também ampliou o horário do toque de recolher em vigor.

A velocidade dos contágios é "particularmente alarmante", afirmou o presidente, depois que o país se tornou no domingo o primeiro da África a superar um milhão de casos.

"Baixamos a guarda e agora pagamos o preço", completou.

A Rússia anunciou na segunda-feira 26.000 mortes em novembro e 186.000 no decorrer do ano, o que significa que o balanço da epidemia de covid-19 no país triplicou depois que o instituto russo de estatísticas (Rosstat) adotou um sistema de registro mais próximo às normas internacionais.

Os dados transformaram a Rússia no terceiro país do mundo com mais óbitos provocados pela covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos (mais de 335.000 mortos) e do Brasil (mais de 191.000).

- OMS preocupada -

Apesar do otimismo motivado pela chegada das vacinas, Michael Ryan, diretor de Emergências da OMS, afirmou na segunda-feira que a pandemia, a pior dos últimos 100 anos, é um "sinal de alerta".

"Esta pandemia tem sido muito dura. Circulou por todo o mundo de forma muito rápida e afetou cada canto do planeta, mas não foi, necessariamente, a pior", advertiu Ryan.

Uma variante do coronavírus detectada recentemente no Reino Unido, e que seria mais contagiosa que a cepa original, já foi detectada em vários países de outros continentes, como por exemplo Canadá, Jordânia e Japão.

A nova cepa já estava presente no norte da Alemanha desde novembro, quando foi identificada em um paciente, informaram nesta terça-feira as autoridades de saúde do país.

A covid-19 fez mais uma vítima famosa, com a morte na segunda-feira do compositor mexicano Armando Manzanero, ícone do bolero, aos 86 anos.

Milhões de pessoas celebram nesta sexta-feira um Natal diferente, marcado pelas restrições impostas em muitos países para lutar contra a pandemia, quando o mundo precisa "mais do que nunca" de fraternidade, segundo o papa Francisco.

"Neste momento da história, marcado pela crise ecológica e pelos graves desequilíbrios econômicos e sociais, agravados pela pandemia do coronavírus, precisamos mais do que nunca da fraternidade", declarou o pontífice em sua mensagem natalina.

"E isto é válido também para as relações entre os povos e as nações", insistiu.

O apelo por solidariedade se aplica "especialmente às pessoas mais frágeis, os enfermos e todos aqueles que neste momento estão sem trabalho ou em graves dificuldades pelas consequências econômicas da pandemia, assim como às mulheres que nestes meses de confinamento sofreram violência doméstica", acrescentou.

O coronavírus matou mais de 1,7 milhão de pessoas em todo o mundo e os focos de contágios que continuam surgindo mostram que, apesar das primeiras vacinas, a vida não voltará rapidamente à normalidade.

O diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou em uma mensagem de vídeo que "as vacinas oferecem ao mundo uma saída para esta tragédia", mas levará tempo", advertiu.

Tedros elogiou os "sacrifícios comoventes" que milhões de pessoas estão fazendo para permanecer afastadas de parentes durante o Natal.

Na Europa, uma nova cepa do coronavírus de propagação supostamente mais rápida foi detectada na Grã-Bretanha.

Nesta sexta-feira, o Velho Continente superou a marca de 25 milhões de casos confirmados. Na semana passada, a Europa se tornou a primeira região do mundo com mais de 500.000 mortes provocadas pela covid-19.

A Itália anunciou novas restrições contra a covid-19 durante o período de Natal e Ano Novo. O país é o mais afetado da Europa, com quase 71.000 óbitos e mais de dois milhões de contágios.

Na Ásia, as igrejas estavam praticamente vazias na Coreia do Sul e os fiéis acompanhavam as cerimônias on-line.

"Realmente é algo desolador", disse Park Jae-woo, membro da Yoido Full Gospel Church (evangelista), que normalmente recebe até 10.000 fiéis, mas que nesta sexta-feira tinha apenas 15 funcionários e integrantes do coro.

Nas Filipinas, país de maioria católica, os serviços religiosos foram afetados por um terremoto de 6,3 graus.

- Poucos fiéis em Belém -

Na Basílica da Natividade em Belém, poucos fiéis e clérigos celebraram a missa do Galo à meia-noite.

Na capela adjacente à basílica, geralmente lotada no Natal, as autoridades religiosas permitiram a entrada de apenas alguns convidados.

"Não podem dar as mãos, mas podem desejar paz uns aos outros", afirmou o patriarca latino de Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa.

Nos Estados Unidos, onde a covid-19 segue em propagação acelerada, com quase 3.300 mortos e 223.000 casos confirmados em 24 horas, o Natal também foi marcado pela pandemia.

Em seu clube em Mar-a-Lago, Flórida, o presidente Donald Trump publicou seus desejos de fim de ano no Twitter. Em uma mensagem gravada ao lado da primeira-dama Melania Trump, ele celebrou o "milagre de Natal" do início da campanha de vacinação, que já permitiu a aplicação da primeira dose em mais de um milhão de americanos, segundo as autoridades.

- "Triste ano" -

A Austrália, que chegou a ser mencionada como exemplo de boa gestão da crise sanitária, enfrenta atualmente uma nova conda de casos no norte de Sydney, onde os habitantes só podem convidar a suas casas 10 adultos e apenas cinco se moram no epicentro do foco de contágios.

No nordeste da Síria, controlado pelos curdos, os habitantes ignoraram a pandemia e acompanharam a cerimônia de iluminação de um pinheiro em um bairro cristão, diante dos olhares das forças de segurança.

No Reino Unido, milhares de caminhoneiros europeus passaram a noite bloqueados ao redor do porto de Dover, sul da Inglaterra, sem saber quando poderão atravessar a fronteira, obrigados a apresentar testes de resultado negativo para covid-19 para entrar no continente.

A Alemanha cancelou os tradicionais mercados de Natal, enquanto no Kuwait as igrejas permanecerão fechadas até 10 de janeiro, embora o país tenha uma comunidade cristã significativa.

Diante da aceleração da pandemia no Brasil (segundo país mais afetado no mundo com mais de 190.000 mortos, atrás dos Estados Unidos), a cidade do Rio de Janeiro vai fechar o acesso à praia de Copacabana durante a noite do último dia do ano para evitar aglomerações.

Até o momento, Sydney ainda prevê receber 2021 com o famoso espetáculo de fogos de artifício

Parece que ainda não caiu a ficha de Jojo Todynho sobre ela mesma ter vencido A Fazenda 12. A ex-peoa participou, neste domingo (20), do programa Hora do Faro e comentou que não estava nada confiante com a sua participação no reality rural.

"Achei que não ia passar do primeiro mês, falei até para a minha assessoria", disse.

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E segundo a própria cantora, muito dessa culpa dela conseguir aguentar os 103 dias de confinamento e a pressão dentro da casa é o resultado de muitas horas de terapia. "Terapia é ótimo!", soltou.

Por mais que Jojo tenha cravado uma grande rivalidade com Biel durante A Fazenda 12, a cantora assumiu que não era ele o responsável por tirá-la do sério durante o programa. "A voz do além me deixava louca!", cravou.

A voz em que ela se refere é a da produção dando bronca nos participantes por eles não obedecerem as regras do confinamento.

O governo da Espanha informou neste domingo (20) que pediu a Bruxelas uma resposta "coordenada" sobre os voos com o Reino Unido, depois que vários países da região anunciaram que suspenderão suas conexões aéreas com este país devido a uma nova cepa do coronavírus.

"O objetivo é proteger os direitos dos cidadãos comunitários a partir da coordenação, evitando a unilateralidade", explicou o governo espanhol em um comunicado.

A Espanha fez o pedido "nesta manhã (domingo) à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e ao presidente do Conselho Charles Michel", afirmou o comunicado.

Caso não haja uma atuação conjunta, Madri tomará medidas "em defesa dos interesses e direitos dos cidadãos espanhóis", acrescentou o governo do socialista Pedro Sánchez.

Ao anunciar o reconfinamento de Londres e partes do sudeste da Inglaterra, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson relacionou o aumento de casos de covid-19 nessas áreas com a nova cepa do coronavírus descoberta.

A Alemanha também estuda a possibilidade de suspender os voos com o Reino Unido e África do Sul, onde também foi detectada essa variante do vírus.

Quando o mundo deu as boas-vindas à nova década em um momento de alegria e de fogos de artifício em 1° de janeiro, ninguém poderia imaginar o que estava reservado para 2020.

Nos últimos 12 meses, o novo coronavírus paralisou as economias, devastou comunidades e confinou quase quatro bilhões de pessoas em suas casas. Foi um ano que mudou o mundo, como nenhum outro em pelo menos uma geração, possivelmente desde a Segunda Guerra Mundial.

Mais de 1,6 milhão de pessoas morreram. Ao menos 72 milhões contraíram oficialmente o vírus, mas o número real é, sem dúvida, bastante superior. Muitas crianças ficaram órfãs, as famílias foram separadas, e a doença derrotou milhões de pessoas em idade avançada, que em muitos casos morreram de maneira solitária porque as visitas estavam proibidas pelo risco que representavam.

"Esta pandemia é uma experiência única na vida de todos os habitantes atuais da Terra", disse Sten Vermund, epidemiologista e decano da Faculdade de Saúde Pública de Yale. "Praticamente ninguém escapou".

A Covid-19 não é, porém, a pandemia mais letal da história. A peste negra, no século XIV, matou 25% da população mundial, ao menos 50 milhões de pessoas morreram vítimas da gripe espanhola em 1918-19, e 33 milhões faleceram, devido ao vírus da aids.

Mas, para contrair o novo coronavírus, basta algo tão simples como respirar no lugar errado, no momento errado.

"Estive nas portas do inferno e voltei", disse Wan Chunhui, um sobrevivente chinês de 44 anos que passou 17 dias no hospital. "Vi com meus próprios olhos como outros não conseguiram superar e morreram, o que me impactou terrivelmente".

Ninguém poderia imaginar a dimensão do desastre quando, em 31 de dezembro, a China comunicou a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre 27 casos de "uma pneumonia viral de origem desconhecida" que desconcertou os médicos na cidade de Wuhan.

- Primeiro caso em Wuhan -

No dia seguinte, as autoridades fecharam o mercado de animais de Wuhan inicialmente relacionado com o foco. Em 7 de janeiro, as autoridades chinesas anunciaram que haviam identificado o novo vírus, o qual recebeu o nome 2019-nCoV. Em 11 de janeiro, a China anunciou a primeira morte em Wuhan. Em poucos dias, foram registrados casos na Ásia, França e Estados Unidos.

No fim de janeiro, os países começaram a repatriar seus cidadãos que estavam na China. As fronteiras do mundo começaram a fechar, e mais de 50 milhões de pessoas que moravam na província de Hubei, que tem Wuhan como capital, foram colocadas em quarentena.

As imagens da AFP de um homem morto em plena rua, de máscara e com uma sacola de plástico na mão, transformaram-se na expressão do medo, embora as autoridades nunca tenham confirmado oficialmente a causa do óbito desta pessoa.

O mesmo aconteceu com o cruzeiro "Diamond Princess", ancorado na costa do Japão, no qual mais de 700 pessoas foram infectadas com vírus, e 13 morreram.

Enquanto o horror se tornava mundial, a corrida pela vacina teve início. Um pequeno laboratório de biotecnologia alemão, chamado BioNTech, interrompeu as pesquisas contra o câncer para começar outro projeto. Seu nome? "Velocidade da luz".

Em 11 de fevereiro, a OMS atribuiu à doença o nome Covid-19. Quatro dias depois, a França confirmou a primeira morte fora da Ásia. A Europa observava horrorizada como o norte da Itália virava o epicentro do vírus no continente.

"É pior que a guerra", declarou Orlando Gualdi, prefeito da cidade de Vertova (Lombardia) em março, onde 36 pessoas morreram em 25 dias. "Era absurdo pensar que uma pandemia poderia acontecer em 2020".

A Itália decretou confinamento e foi seguida por Espanha, França e Reino Unido. A OMS declarou a Covid-19 uma pandemia. As fronteiras dos Estados Unidos, fechadas para a China, também foram bloqueadas para a maioria dos países da Europa. Pela primeira vez em tempos de paz, os Jogos Olímpicos foram adiados.

- Confinamento -

Em meados de abril, 3,9 bilhões de pessoas - metade da população mundial - foram obrigadas a respeitar algum tipo de confinamento. De Paris a Nova York, de Londres a Buenos Aires, as ruas foram dominadas pelo silêncio, quebrado apenas pelas sirenes das ambulâncias, que recordavam a proximidade da morte.

Os cientistas alertaram durante décadas para o risco de uma pandemia mundial, mas quase ninguém ouviu, e todos, inclusive os países mais ricos, lutavam contra um inimigo invisível.

Em uma economia globalizada, as cadeias de abastecimento foram interrompidas. Os consumidores, em pânico, esvaziaram os supermercados.

A falta crônica de investimento em saúde ficou evidente de maneira flagrante, diante das dificuldades dos hospitais para enfrentar a avalanche de pacientes e o colapso dos serviços de CTI.

Profissionais da saúde, com frequência mal remunerados e com cargas de trabalho brutais, travavam uma batalha sem os equipamentos de proteção necessários.

"Me formei em 1994, e os hospitais públicos já estavam totalmente abandonados na época", afirmou em maio uma médica de Mumbai, Ídia. "Por que precisamos de uma pandemia para que as pessoas acordem?", questionou.

Em Nova York, a cidade com o maior número de bilionários do mundo, os médicos foram obrigados a usar sacos de lixo para aumentar a proteção. Um hospital de campanha foi instalado no Central Park, e fossas comuns foram criadas na ilha de Hart, ao leste do Bronx.

"A gente está vendo cenas de filme de terror", declarou Arthur Virgílio Neto, prefeito da cidade de Manaus. Amazônia. "Passamos do estado de emergência ao desastre total", disse, enquanto os corpos eram empilhados em caminhões frigoríficos à espera de que as máquinas terminassem de cavar as fossas comuns.

Os estabelecimentos comerciais fechavam as portas. Escolas e universidades, também. As competições esportivas foram canceladas. Os voos foram suspensos, e o setor aéreo passa pela maior crise de sua história. Lojas, bares, restaurantes e hotéis também foram muito afetados.

Na Espanha, o confinamento foi tão severo que as crianças passaram semanas sem poder sair de casa. As pessoas se viram trancadas em pequenos apartamentos durante semanas intermináveis.

Os que conseguiram passaram a trabalhar de casa. As videoconferências substituíram as reuniões presenciais, as viagens de trabalho e as comemorações. Aqueles sem condições de recorrer ao teletrabalho foram obrigados a escolher entre correr riscos, ou perder o emprego.

Em maio, a pandemia já havia provocado a perda de 20 milhões de postos de trabalho nos Estados Unidos. A recessão global pode levar 150 milhões de pessoas à extrema pobreza em 2021, advertiu o Banco Mundial.

- Violência e recessão -

As desigualdades, que cresceram nos últimos anos, foram expostas como nunca antes. Paramos de dar beijos, abraços e apertos de mão. Os contatos humanos agora acontecem atrás de telas transparentes e de máscaras.

A violência doméstica disparou, assim como os problemas de saúde mental. Enquanto aqueles com possibilidades e recursos financeiros passaram o confinamento em suas confortáveis residências no campo, ou na praia, o estresse aumentou em muitos que ficaram presos nas cidades. A raiva chegou às ruas. Os governos mostraram em vários momentos sua impotência diante da crise gigantesca e inesperada.

Os Estados Unidos, país que não possui um sistema universal de saúde, rapidamente se tornaram a nação mais afetada pela pandemia. Mais de 300.000 pessoas morreram até agora, mas o presidente Donald Trump minimizou a doença em vários momentos e defendeu tratamentos questionáveis, como a hidroxicloroquina, ou chegou a sugerir a utilidade de injetar alvejante.

Em maio, ele lançou a Operação "Warp Speed", na qual o governo americano dedicou 11 bilhões de dólares para ajudar a financiar uma vacina contra a Covid-19. Trump apresentou este como o maior projeto americano desde a criação da bomba atômica na Segunda Guerra Mundial.

Ninguém pode comprar imunidade, porém, e, em outubro, Trump contraiu Covid-19, assim como o presidente Jair Bolsonaro, em julho. Na Europa, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, passou três dias no CTI em abril.

Várias personalidades contraíram o vírus, incluindo ator Tom Hanks, o jogador de futebol Cristiano Ronaldo, o líder do ranking mundial do tênis Novak Djokovic, Madonna, o príncipe Charles, entre outros.

- Vacina para 2021 -

Quase no fim do ano, as primeiras vacinas chegaram. Muito tarde, no entanto, para salvar Trump de sua derrota para Joe Biden em novembro.

Em parceria com a BioNTech, o grupo farmacêutico americano Pzifer anunciou que desenvolveu uma vacina com "eficácia de 90%". O mercado ficou agitado, e os governos correram para garantir milhões de doses para seus cidadãos. Uma semana depois, o laboratório americano Moderna anunciou que sua vacina tem "eficácia de 95%".

Os governos se preparam para vacinar milhões de pessoas, com prioridade para os idosos, profissionais da saúde e integrantes de grupos de risco, antes de campanhas de vacinação em larga escala que parecem ser a única maneira de recuperar a normalidade.

Em dezembro, o Reino Unido se tornou o primeiro país ocidental a autorizar a vacina desenvolvida pela BioNTech e a Pfizer. Rússia e China já haviam iniciado campanhas com vacinas próprias.

Os Estados Unidos também autorizam a vacina da Pfizer-BioNTech.

Os países ricos asseguraram milhões de doses para suas populações, e 2021 provavelmente terá uma corrida mundial pelas vacinas, na qual China e Rússia tentarão ganhar mercado e influência com seus produtos, mais baratos, especialmente na América Latina e na África.

Ainda é difícil calcular as consequências da pandemia. Alguns especialistas advertem que levará anos para a imunidade coletiva com a vacinação. Outros preveem a possibilidade de retornar à normalidade em meados do próximo ano.

Para muitos, a pandemia mudou a imagem do "home office". Se trabalhar de casa se tornou algo normal, o que acontecerá com os prédios comerciais em muitas cidades? É possível que os centros urbanos fiquem vazios, quando as pessoas não precisarem mais comparecer fisicamente ao trabalho todos os dias e se mudem em busca de mais qualidade de vida, longe dos transtornos dos transportes públicos e de espaços reduzidos?

Outros preveem que o medo das grandes concentrações pode ter consequências profundas, em particular no turismo e viagens, lazer, ou eventos esportivos.

Também estão preocupados com o impacto nas liberdades. O centro de estudos Freedom House adverte que a democracia e os direitos humanos registraram uma deterioração em 80 países, já que muitos governos abusaram de seu poder com o argumento de controlar o vírus.

"Acredito que acontecerão profundas mudanças em nossa sociedade", aponta Sten Vermund.

A economia mundial também enfrentará momentos difíceis. O Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu que a recessão será pior do que a registrada após a crise financeira de 2008. E, para muitos, a pandemia anuncia uma catástrofe muito mais duradoura e devastadora.

"A Covid-19 foi uma grande onda que nos atingiu e, por trás, está o tsunami da mudança climática e do aquecimento do planeta", afirma o astrobiólogo Lewis Dartnell, autor do livro "The Knowledge: How to Rebuild Our World from Scratch" ("O conhecimento: como reconstruir nosso mundo do zero", em tradução livre), uma obra sobre como se recuperar de uma catástrofe mundial e sobre a resistência humana.

A Califórnia colocou 20 milhões de pessoas em confinamento nesta segunda-feira (7), em meio ao forte aumento de casos nos Estados Unidos e enquanto o Reino Unido se prepara para iniciar sua campanha de vacinação contra o novo coronavírus.

A ordem de confinamento no sul da Califórnia inclui o fechamento da maioria dos escritórios e a proibição de reuniões, enquanto bares e serviços, como salões de beleza, permanecem fechados e os restaurantes só podem vender comida para viagem.

"Estamos em um ponto-chave em nossa luta contra o vírus e devemos tomar medidas decisivas agora para evitar que o sistema de saúde da Califórnia seja sobrecarregado", disse o governador Gavin Newsom antes das medidas entrarem em vigor.

Nos Estados Unidos, o país com o maior número de vítimas, as mortes passam de 283 mil e os contágios beiram os 15 milhões.

Nas últimas semanas, em alguns dias foram registrados mais de 2.500 óbitos no país, números que recordam os momentos críticos da primeira onda da pandemia.

Entre os contagiados nesta nova onda está o advogado pessoal do presidente Donald Trump, Rudy Giuliani.

"Rudy está bem. Não tem febre. Ligou para mim esta manhã cedo", disse Trump na Casa Branca.

O presidente eleito, Joe Biden, anunciou várias nomeações para sua futura equipe a cargo da saúde que, segundo disse, enfrentará "um dos maiores desafios que os Estados Unidos enfrentaram: pôr a pandemia sob controle".

- Não baixar a guarda -

A pandemia já soma mais de 1,5 milhão de mortes e 67 milhões de infecções em todo o mundo. Esses são os números oficiais, mas os números reais são, sem dúvida, muito maiores.

A segunda onda obrigou as autoridades de muitos países a retomar diversas restrições, sobretudo na Europa. As medidas devem prosseguir, ao menos parcialmente, durante as festas de Natal e Ano Novo.

Este é o caso da Itália, que superou a marca de 60 mil mortes por covid-19 no domingo e onde o ministro da Saúde, Roberto Speranza, advertiu que "não será possível baixar a guarda" durante as festas.

A ministra do Interior italiana, Luciana Lamorgese, soube nesta segunda, durante uma reunião de gabinete, que testou positivo, razão pela qual ela e outros dois ministros tiveram que ficar em isolamento.

A epidemia também ameaça a América Latina e o Caribe, região que teve um aumento de 18% dos casos em uma semana. A região supera as 459 mil mortes e 13,5 milhões de contágios.

Como consequência dessa alta, a região metropolitana de Santiago, onde vive mais de um terço da população do Chile, voltará à quarentena durante os fins de semana a partir da quinta-feira.

Esta medida preventiva é adotada depois que a região leva três dias registrando mais de 400 casos.

Mas em alguns países, a situação está melhor e as normas são flexibilizadas, como no Peru, que autorizou a reabertura nesta segunda-feira de cinemas, teatros, academias e cassinos, com público limitado.

Um vislumbre da vida normal luta para prevalecer apesar das restrições. Nas últimas horas países como Venezuela, Gana e Romênia organizaram eleições em meio a importantes medidas de segurança devido à pandemia.

- Maratona -

O Reino Unido se tornará nesta terça-feira o primeiro país ocidental a iniciar uma campanha de vacinação contra o coronavírus, um dia histórico para os laboratórios Pfizer e BioNTech, que começam lá a comercialização mundial de sua vacina contra a covid-19.

"Será o "dia V", de vacina... Ou de vitória", disse o ministro da Saúde, Matt Hancock.

País mais afetado pela pandemia na Europa em termos absolutos, com 61 mil mortes, o Reino Unido começará imunizando idosos e trabalhadores da linha de frente da luta contra o vírus, juntando-se assim à Rússia e China, que já iniciaram a vacinação.

A China começou a inocular uma vacina experimental produzida pela Sinopharm em alguns grupos considerados prioritários, enquanto a Rússia começou a imunizar a população no sábado com sua vacina, a Sputnik V.

Em um primeiro momento, a campanha do Reino Unido será implementada apenas em hospitais, devido à necessidade de manter a vacina a uma temperatura muito baixa, entre -70ºC e -80ºC. Depois serão estabelecidos 1.000 centros de vacinação.

A rainha Elizabeth II, de 94 anos, e seu marido, o príncipe Philip, de 99, estarão entre os primeiros a receber a vacina.

A campanha de vacinação será mais parecida com "uma maratona ou uma corrida de fundo, mais do que uma corrida de velocidade", advertiu o diretor médico do Serviço Nacional de Saúde (NHS), Stephen Powis.

O Reino Unido pediu 40 milhões de doses desta vacina, suficientes para 20 milhões de pessoas, já que cada indivíduo deve receber duas doses com 21 dias de diferença.

Isto representa menos de um terço de sua população (66,5 milhões), mas o país conta com a autorização em breve de outras vacinas, especialmente a britânica da AstraZenaca/Oxford, para ampliar a campanha de imunização.

- Corrida final -

Os Estados Unidos pretendem dar luz verde às vacinas até o fim do mês, enquanto Bélgica, França e Espanha planejam campanhas de vacinação para janeiro, também com foco inicial nos mais vulneráveis.

Neste momento, existem atualmente 51 vacinas candidatas, 13 delas em fase final de testes clínicos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que disse nesta segunda-feira que a vacinação não deveria ser obrigatória, exceto em circunstâncias profissionais específicas.

Na China, o laboratório Sinovac Biotech anunciou nesta segunda que receberá um financiamento de 515 milhões de dólares do grupo chinês Sino Biopharmaceutical para desenvolver sua vacina, a CoronaVac, da qual espera produzir 600 milhões de unidades até o final do ano.

A vacina está na fase 3 de ensaios clínicos em vários países, como o Brasil, onde o estado de São Paulo pretende iniciar a imunização em 25 de janeiro com a CoronaVac.

O Reino Unido vislumbrou, nesta quarta-feira (2), o início de um retorno progressivo à normalidade, ao se tornar o primeiro país ocidental a aprovar uma vacina contra o coronavírus, a desenvolvida pela Pfizer/BioNTech, no mesmo dia em que a Inglaterra sai de seu segundo confinamento.

"O governo aceitou hoje a recomendação da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) para aprovar o uso da vacina covid-19 da Pfizer/BioNTech", anunciou o Ministério da Saúde.

Apesar da rapidez da aprovação, o processo foi feito "com todo rigor" e sem precipitação, garantiu a diretora deste órgão independente, June Raine.

Com quase 59 mil mortes confirmadas por Covid-19, o Reino Unido é o país mais afetado na Europa pela pandemia, que neste ano causará o maior retrocesso em sua economia em 300 anos: -11,3%.

Seus 56 milhões de habitantes saíram de um segundo confinamento geral de quatro semanas. Agora, ficarão sob restrições locais que os impedirão de se reunir com a família e com amigos em lugares fechados e que manterão bares, restaurantes, cinemas e teatros fechados em metade do país.

Nesse contexto, o primeiro-ministro Boris Johnson classificou como "fantástica" a aprovação da vacina que deve chegar nos próximos dias, procedente dos laboratórios da Pfizer na Bélgica.

"É a proteção das vacinas que vai finalmente nos devolver nossas vidas e fazer a economia se mover de novo", tuitou.

- Vacinação na próxima semana -

Uma primeira entrega de 800.000 doses desta vacina, das quais o Reino Unido comprou 40 milhões antecipadamente, estará disponível no início da próxima semana, disse o ministro da Saúde Matt Hancock em entrevista à BBC Radio 4.

O restante chegará gradualmente, à medida que estiver disponível.

"Cada novo carregamento deve obter a aprovação da MHRA", frisou.

Dada a necessidade de conservar o produto em temperatura muito baixa, entre -70ºC e -80ºC, a campanha de vacinação começará nos hospitais e será realizada seguindo uma ordem de prioridade: residentes e funcionários de lares para idosos, pessoal médico e pessoas com mais de 80 anos.

Mas "sempre disse que o grosso da vacinação será no ano que vem", ressaltou Hancock.

Os resultados dos ensaios clínicos desta vacina mostraram uma eficácia de 95%.

A autorização "no Reino Unido marca um momento histórico na luta contra a covid-19", celebrou o CEO da Pfizer, Albert Bourla.

"Esperamos que a chegada desta vacina ao Reino Unido reduza o número de hospitalizações de pessoas de alto risco", declarou o diretor da BioNTech, Ugur Sahin.

Com uma população de 66 milhões de habitantes, o Reino Unido também reservou tratamento de outros laboratórios, como as 100 milhões de doses da vacina em desenvolvimento por Oxford e pelo laboratório britânico AstraZeneca, e outros 60 milhões da futura vacina da Novavax.

- "Muito trabalho por fazer" -

Apesar da esperança que traz, "este anúncio não é o fim da história, e ainda há muito trabalho a ser feito", adverte o presidente da Sociedade Britânica de Imunologia, professor Arne Akbar.

"A implantação da vacina será um desafio logístico e depende dos nossos dedicados profissionais da saúde em todo país. Além disso, estimular a confiança do público na vacina será crucial", frisou.

O sistema inovador usado pela Pfizer/BioNTech e o tempo recorde em que esta e outras vacinas foram desenvolvidas aumentaram a relutância entre parcelas da população.

A notícia dá ao premiê Boris Johnson um respiro político, nesta quarta, após sofrer uma rebelião sem precedentes na noite anterior na Câmara dos Comuns. Na Casa, 55 deputados das suas fileiras se opuseram ao sistema de restrições locais que substituirá o confinamento.

O sistema foi aprovado, graças à abstenção da oposição, mas deixou a autoridade do primeiro-ministro e sua maioria parlamentar bastante arranhadas.

Enquanto isso, as lojas de todo país voltam a abrir, atraindo britânicos ansiosos para fazerem suas compras de Natal.

Estádios de futebol e outros eventos esportivos poderão voltar a receber público, com lotação limitada, pela primeira vez desde março deste ano.

Além disso, o governo começou a implantar um sistema de testes em massa para permitir um maior movimento nos próximos meses, até que a vacinação seja concluída.

MC Mirella, a décima eliminada do reality "A Fazenda" (Record TV), revelou que o cantor Biel deu em cima dela durante o confinamento. A funkeira fez essa e outras revelações no programa "Hora do Faro" (Record TV) do último domingo (22).

Mirella contou que, nos primeiros dias do reality, Biel a abraçou e disse que sempre estaria "disponível" para a cantora. Quando questionada sobre o relacionamento do peão com Tays Reis, também confinada no programa, a eliminada foi categorica ao dizer que não teria ciúme. "Sem ciúmes do Gabriel, nem pensar. Não vou ficar com ele, não ficaria", disparou.

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Durante a "Live do Eliminado", Mirella chamou a atenção ao falar sobre as piadas do cantor sertanejo Mariano, chamando-o de "inconveniente" e "sem noção".

 

O estado da Austrália Meridional decretou um confinamento de seis dias a partir desta quarta-feira (18) em Adelaide, a segunda maior cidade do país, para frear um foco de coronavírus. Escolas, restaurantes e fábricas permanecerão fechados e os moradores confinados em suas casas.

A medida foi decidida após dois novos casos relacionados com um foco de covid-19 detectado em um hotel de Adelaide, onde as pessoas que chegam ao país procedentes do exterior permanecem confinadas.

Nesta quarta-feira, a cidade registrava 22 casos. Casamentos e enterros também foram proibidos. O uso de máscara é obrigatório em público no estado, que havia registrado poucos casos desde abril.

"Atacamos forte e rápido. O tempo é curto e devemos agir de maneira rápida e firme. Não podemos esperar o agravamento da situação", afirmou o primeiro-ministro do estado, Steven Marshall.

A secretária de Saúde, Nicola Spurrier, destacou que as medidas extremas devem permitir ao estado de 1,8 milhão de habitantes buscar os contatos e interromper a cadeia de transmissão.

Na segunda-feira, quando foram registrados 17 casos, milhares de pessoas que estiveram em contato com os contagiados receberam ordem de isolamento. Os voos internacionais para a cidade também foram suspensos.

As autoridades temem que o novo foco afete pessoas de risco: um guarda de uma prisão e funcionários de casas de repouso testaram positivo.

No conjunto, a Austrália conseguiu controlar a pandemia, com pouco mais de 27.700 casos e 907 mortes até o momento.

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Confinada em uma caixa de madeira, sem a devida limpeza ou condição de bem-estar, uma cadelinha foi resgatada pela Polícia Civil (PC) em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A recente alteração na lei de maus tratos contra animais domésticos, culminou na prisão em flagrante do tutor nesta quinta-feira (11).

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Autuado, o suspeito informou aos policiais que o animal estava preso há meses no espaço improvisado para que não causasse danos às plantas ou atacasse suas galinhas. A PC ressalta que a 'gaiola' estava suja de fezes e urina, e a cadela se agitou com a chegada do efetivo, quando tentou 'desesperadamente' sair do confinamento.

Antes da mudança da Lei 14.064/2020, os donos acusados de maus tratos assinavam um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e respondiam em liberdade. No entanto, a atualização prevê pena de dois a cinco anos de prisão, multa e proibição da guarda do animal. Diante do flagrante, o tutor foi conduzido à delegacia, onde ficou à disposição da Justiça.

A Inglaterra voltou nesta quinta-feira (5) ao confinamento contra o coronavírus, uma medida que será aplicada na Grécia a partir de sábado para tentar frear a implacável segunda onda de uma pandemia que castiga toda a Europa e tampouco dá trégua nos Estados Unidos, país que registrou o recorde de 100.000 novos casos em apenas um dia.

A princípio, durante quatro semanas, os 56 milhões de ingleses serão autorizados a sair de casa apenas para comprar comida, comparecer ao médico, praticar exercícios ou seguir até o trabalho, quando não for possível adotar o 'home office'.

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País mais afetado da Europa pela pandemia, o Reino Unido registra quase 48.000 mortes provocadas pela covid-19, com 492 vítimas fatais apenas na quarta-feira, o maior balanço diário desde maio.

Depois de resistir à ideia de um segundo confinamento nacional, o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou no sábado passado que o Reino Unido seguiria os passos de países vizinhos, como França e Irlanda, com a esperança de poder permitir as reuniões das famílias durante o Natal.

Na Grécia, apesar de reconhecer uma "decisão difícil", o primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis anunciou que o país vai instaurar um novo confinamento a partir de sábado durante pelo menos três semanas.

Ao contrário do primeiro confinamento, Grécia, Inglaterra e os países europeus que decretam as restrições permitem, no entanto, que as escolas permaneçam abertas.

- Uma Europa entrincheirada -

Em todo o mundo, a pandemia de covid-19 provocou mais de 1,2 milhão de mortes desde que o escritório da OMS na China registrou o surgimento da doença em dezembro, de acordo com o balanço da AFP com base em números oficiais.

A pandemia provocou mais de 48,1 milhões de casos. Na quarta-feira foram registrados em todo o mundo 8.832 mortes e 551.429 contágios.

O rápido avanço da segunda onda transformou a Europa na região mais afetada do mundo, com 11,6 milhões de casos registrados até o momento.

Na semana passada o continente registrou a média de 277.000 novos casos por dia, o que representou mais da metade dos diagnósticos no mundo.

O aumento dos contágios acabou com as esperanças de uma rápida recuperação econômica na zona do euro, admitiu a Comissão Europeia.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Eurozona cairá 7,8% este ano e a recuperação em 2021 será menos expressiva que o esperado: +4,2%, contra +6,1% da estimativa de julho.

Ao mesmo tempo, as restrições não param de aumentar no continente.

A Itália, ainda traumatizada com a primeira onda, adota a partir desta quinta-feira um toque de recolher entre 22H00 e 5H00, a princípio até 3 de dezembro. O país registra mais de 39.000 mortes e 750.000 contágios e tenta frear as infecções sem decretar um confinamento nacional.

Na Espanha, que supera 1,2 milhão de casos e registra quase 36.500 vítimas fatais, o governo é pressionado a seguir os outros países europeus e aplicar um confinamento domiciliar.

Em Portugal, mais de sete milhões de pessoas (70% da população) respeitam desde quarta-feira um confinamento de pelo menos duas semanas devido ao aumento preocupante de casos em um país relativamente preservado da pandemia na primeira onda.

Em Paris, confinada como o restante da França desde 30 de outubro, as autoridades municipais anunciaram novas restrições, que incluem o fechamento de algumas lojas que vendem bebidas alcoólicas e restaurantes que oferecem comida para viagem a partir das 22h00 "porque, em alguns casos, foram constatados abusos", explicou a prefeita Anne Hidalgo.

Em outros países da Europa, as imagens são similares: A Áustria adotou um toque de recolher noturno, a Polônia fechou bares e lojas, a Hungria retomou o estado de alerta e teme um colapso dos hospitais e na Suíça o exército foi colocado à disposição dos cantões para organizar hospitais ou transferências de pacientes.

- Recorde de contágios diários nos EUA -

Estados Unidos registraram 100.000 novas infecções em 24 horas, de acordo com os números divulgados na quarta-feira pela Universidade Johns Hopkins, o centro de referência no país, que também informou 1.112 mortes em apenas um dia.

Com 233.734 óbitos provocados pela covid-19, o país é o mais afetado pela pandemia, que foi um dos principais temas da disputa pela Casa Branca entre o presidente Donald Trump e seu rival democrata Joe Biden, que ainda não tem um vencedor.

Na América Latina, vários países flexibilizaram as restrições após uma aparente estabilização dos casos. Cuba, no entanto, registrou na quarta-feira 109 novos casos de covid-19, um recorde em sete meses de pandemia, número impulsionado por 36 casos "importados", de cubanos que retornaram recentemente ao país.

A pandemia também tem efeitos colaterais graves para vítimas de outras doenças, que observam o adiamento de seus tratamentos devido à concentração de recursos na luta contra o coronavírus.

Um estudo publicado pela revista médica britânica BMJ aponta que um mês de atraso no tratamento de um câncer aumenta entre 6% e 13% os riscos de morte para o paciente.

E adiar, por exemplo, em 12 semanas a cirurgia de um mulher com câncer de mama se traduz em 6.100 mortes adicionais em um ano nos Estados Unidos e 1.400 no Reino Unido.

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A Espanha registrou a segunda noite de distúrbios em varias cidades em protesto contra as medidas de confinamento, um exemplo do cansaço cada vez maior e do desespero da população em uma Europa que impõe cada vez mais restrições para combater a segunda onda da pandemia de coronavírus.

Em todo o continente europeu, onde mais de 278.000 pessoas morreram desde o início da pandemia e mais de 10,4 milhões foram infectadas, o número de novos casos registrados aumentou 41% em uma semana, ou seja, metade dos contágios contabilizados no mundo nos últimos sete dias.

Uma alta de casos que poderia provocar o colapso dos hospitais e obrigou os governos a restringir novamente a liberdade de movimento e a fechar setores inteiros da economia.

Diante do temor de um desastre social, no sábado aconteceram protestos, pela segunda noite consecutiva, em várias cidades da Espanha, incluindo confrontos com a polícia e atos de vandalismo e saques.

Com quase 36.000 mortes, a Espanha é o terceiro país do mundo com a maior taxa de mortalidade, com 77 óbitos para cada 100.000 habitantes, atrás do Peru (105) e da Bélgica (100), à frente do Brasil (75).

O país determinou um toque de recolher noturno nacional e a maioria das regiões espanholas adotou fechamentos de perímetros para impedir viagens.

Os maiores distúrbios aconteceram em Madri, onde muitos manifestantes gritaram "Liberdade", incendiaram latas de lixo e ergueram barricadas na Grande Via, a principal avenida da capital, segundo imagens compartilhadas nas redes sociais.

Também foram registrados distúrbios em Málaga e Barcelona. A polícia anunciou que 32 pessoas foram detidas.

Revolta dos comerciantes

Após um toque de recolher em várias regiões, o fechamento de bares e restaurantes às 18H00, além da interrupção das atividades de academias, cinemas e salas de espetáculo, o governo da Itália estuda a possibilidade de anunciar na segunda-feira um confinamento das grandes cidades, de acordo com a imprensa.

"A curva epidemiológica ainda é muito elevada", afirmou o ministro da Saúde, Roberto Speranza.

A oposição às restrições também provocou confrontos em grandes cidades do país nos últimos dias.

Na França, que retomou o confinamento - que deve durar um mês - na sexta-feira, aumenta a revolta dos comerciantes considerados não essenciais, obrigados a fechar as portas. Eles denunciam a concorrência desleal das grandes lojas, autorizadas a permanecer abertas, e das plataformas online, como a Amazon.

O primeiro-ministro poderá decidir o fechamento nas grandes lojas das "prateleiras de produtos que não são de primeira necessidade", afirmou neste domingo o ministro da Economia, Bruno Le Maire.

No Reino Unido, país mais afetado da Europa, com pelo menos 46.555 mortos, o novo confinamento anunciado na Inglaterra para começar na quinta-feira e prosseguir até 2 de dezembro pode ser prolongado, de acordo com o ministro Michael Gove, o que aumenta a angústia dos setores econômicos.

Este novo confinamento é um "pesadelo antes do Natal", reclamou Helen Dickinson, diretora geral da federação de comerciantes britânicos.

A Grécia, que anunciou o confinamento de um mês em Atenas e outras grandes cidades a partir de terça-feira, deseja "tentar salvar as festividades de Natal", afirmou o primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis.

Outros países também endureceram as restrições, como Portugal e Alemanha. Na Áustria, país de 8,8 milhões de habitantes e que registra mais de 5.000 casos diários, o segundo confinamento entrará em vigor na terça-feira e deve prosseguir até o fim de novembro.

O ministro da Saúde da Bélgica, Frank Vandenbroucke, fez um apelo para que a população não saísse às compras neste domingo, véspera do início de medidas mais restritivas por seis semanas.

As medidas rígidas parecem ter dado resultado na Austrália, que não registrou nenhum novo caso nas últimas 24 horas, o primeiro dia sem infecções desde junho, quando o estado de Victoria adotou o confinamento.

Dia dos Mortos com restrições no México

Desde o surgimento na China no fim de 2019, o coronavírus matou quase 1,2 milhão de pessoas e infectou mais de 46 milhões, segundo um balanço da AFP.

Na região América Latina e Caribe, a mais afetada do planeta com 10,57 milhões de contágios e mais de 400.000 vítimas fatais, os mexicanos celebraram neste domingo o Dia dos Mortos, a tradição mais representativa do país, com fortes restrições.

Os cemitérios permanecem fechados e muitos eventos foram cancelados para evitar a disparada dos contágios (até o momento mais de 900.000, com 92.000 mortes). A Cidade do México ficou sem o habitual desfile de caveiras sorridentes e fantasias coloridas.

Nos Estados Unidos, país mais afetado do mundo, com mais de 230.000 mortos e mais de nove milhões de casos, a situação é grave a apenas dois dias da eleição presidencial. Nas últimas 24 horas foram registrados 77.000 novos contágios, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

A festa de Halloween foi limitada este ano, sobretudo em Salem, Massachusetts, onde as autoridades decidiram fechar a cidade às 20H00 para evitar as aglomerações.

"Não podemos acomodar a multidão e as aglomerações que observamos em um Halloween típico, quando há mais de 5.000 pessoas nas ruas", afirmou Kate Fox, diretora da secretaria de Turismo local.

A lenda britânica da música pop, o ex-Beatle Paul McCartney, revelou nesta quarta-feira (21) que lançará um novo álbum solo este ano, após ter 'ressuscitado' e retrabalhado músicas inacabadas durante o confinamento pelo coronavírus.

O último álbum do ex-Beatle, "McCartney III", será lançado em 11 de dezembro após vários meses de trabalho em seu estúdio caseiro em Sussex, no sul da Inglaterra.

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As canções foram escritas e executadas por McCartney, que afirmou que não tinha planos de lançar um álbum em 2020 até que a pandemia o obrigou a ficar em casa por vários meses.

"Tinha algumas coisas nas quais trabalhei ao longo dos anos, mas o tempo passou e as deixei na metade, então voltei ao que tinha", disse McCartney, em comentários publicados pela agência de notícias britânica Press Association.

"Tratava-se de fazer música para mim mesmo, ao invés de fazer música por trabalho (...) Nunca pensei que tudo isso pudesse acabar em um disco", comemorou o artista de 78 anos.

Seu lançamento coincide com o 50º aniversário do lançamento de seu primeiro projeto solo, após a separação dos Beatles em 1970. Esse álbum foi seguido uma década depois por outro álbum "McCartney II".

"McCartney III", que fecha o tríptico, revela canções inéditas em que o ex-Beatle toca piano, bateria ou violão, além de cantar. Este é seu 18º álbum solo.

A cidade de Moscou, que enfrenta um novo aumento de casos de coronavírus, recomendou nesta sexta-feira (25) que as pessoas idosas permaneçam em confinamento e que as empresas privilegiem o teletrabalho.

"Os moscovitas de mais de 65 anos e os jovens que têm doenças crônicas não devem sair de suas casas ou de seus jardins", afirmou o prefeito Serguei Sobianin.

Eles também devem limitar o contato com seus parentes, ao mesmo tempo que o governo recomenda que estes últimos façam as compras e sejam responsáveis pelas formalidades necessárias para os idosos.

O prefeito também pede às empresas com capacidade para que voltem a adotar o teletrabalho, depois que a maioria retomou o trabalho nos escritórios nos últimos meses.

"Peço e recomendo que transfiram o maior número de funcionários ao teletrabalho", disse.

Do fim de março até o início de junho a capital russa aplicou medidas rígidas de confinamento, o principal foco epidêmico do país, incluindo uma permissão de viagem obrigatória para justificar os deslocamentos essenciais.

Desde então, as autoridades consideravam que a situação era estável. Mas o uso de máscaras e luvas em locais públicos, embora obrigatório, era cada vez menos respeitado e controlado.

Na quinta-feira, Moscou registrou o maior número de novos casos diários desde o fim de junho, com 1.050 contágios. A cidade também observou um aumento diário durante a semana de 30% das hospitalizações.

A Rússia tem um balanço de 1.128.836 casos desde o início da crise e 19.948 mortos. As fronteiras, fechadas desde o fim de março, foram reabertas com poucos países.

A Argentina registrou nesta segunda-feira (22) um recorde diário de mortos pela Covid-19, 429, o que eleva para 13.482 o total de vítimas fatais da doença.

Este é o número mais elevado desde que a pandemia atingiu o país sul-americano, que mantém medidas de confinamento desde 20 de março, embora com uma flexibilização progressiva por região.

Segundo o Ministério da Saúde do país, o total de casos chegou a 640.134, com 508.563 recuperados. As províncias com maior número de casos são Buenos Aires, Santa Fé, Córdoba e Mendoza.

Na cidade de Buenos Aires, a quantidade de infectados diminuiu, situando-se hoje em 678. A capital argentina inicia esta semana uma nova etapa em seu confinamento, com a autorização de funcionamento de restaurantes com espaços externos e obras de construção em etapa final, entre outras atividades.

Segundo o relatório oficial, a ocupação das UTIs é de 60,3% em nível nacional e 65,5% na região metropolitana de Buenos Aires.

As autoridades da região de Madri estudam a aplicação de confinamentos seletivos nas áreas mais afetadas pela propagação do vírus.

O que se propõe é um "confinamento por áreas básicas de saúde, ou por áreas de saúde que são as que têm maior incidência," principalmente "na zona sul de Madrid", afirma o vice-conselheiro de Saúde Pública da região, Antonio Zapatero.

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Segundo ele, as medidas serão tomadas "até o fim de semana" e devem incluir "restrições em relação à concentração de pessoas e também à mobilidade".

Em algumas das áreas mais afetadas, como os bairros madrilenos de Villaverde e Usera, ou os municípios de Parla, Fuenlabrada e Alcobendas, foram registrados mais de 700 casos por cada 100.000 habitantes nas últimas duas semanas. Trata-se de um número bem acima da média espanhola (280), que é, por sua vez, uma das mais elevadas da Europa.

Em Puente de Vallecas, um dos bairros de menor renda da capital, a incidência é de mais de 1.000 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias.

Seguindo a medida já adotada, por exemplo, na França, Zapatero explicou que "Madri propõe ao Ministério (da Saúde) a possibilidade de reduzir a quarentena para sete dias", porque "mais vale uma quarentena de sete dias efetuada em um percentual alto do que não cumprir a quarentena dos 14 dias".

A média de idade dos casos detectados nas últimas semanas é de 39 anos, mas os pacientes hospitalizados têm 63 anos em média na região da capital, onde vivem 6,6 milhões de pessoas.

A Espanha é um dos países mais atingidos pelo novo coronavírus na Europa, continente que está passando por uma segunda onda da pandemia nas últimas semanas.

Na terça-feira (15), segundo balanço do Ministério da Saúde, o país ultrapassou 30.000 óbitos e 600.000 casos. Nas últimas duas semanas, foram diagnosticados mais de 43.000 casos, um terço do total nacional.

Os integrantes do gabinete irlandês, ou seja, os ministros mais destacados do governo, confinaram-se nesta terça-feira (15) brevemente, ante uma suspeita de coronavírus.

A decisão foi tomada depois que o ministro da Saúde, Stephen Donnelly, adoeceu na tarde desta terça-feira e pediu um teste de Covid-19. "Pedimos a todos os ministros que limitem seus deslocamentos enquanto se aguarda o resultado deste teste", disse Michael Martin à rede de televisão pública RTE.

À noite, o resultado anunciado foi negativo, informou à AFP um porta-voz do Ministério da Saúde. "Todos os ministros e deputados retornarão ao trabalho amanhã", anunciou o vice-premier, Leo Varadkar, à RTE.

Nesta terça-feira, o ministro da Saúde apareceu ao lado de Michael Martin e de Leo Varadkar em entrevista coletiva anunciando novas restrições, que afetam a cidade de Dublin.

O confinamento dos ministros levou à suspensão da câmara baixa do parlamento irlandês. Seu presidente, Sean O Fearghai, explicou aos deputados que não seria "possível continuar a trabalhar" nestas condições.

A Irlanda, que registrou 1.787 mortes por Covid-19, luta contra o surgimento de novos casos da doença.

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