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Os moradores de Xi'an vivem um confinamento quase total por um pequeno foco de Covid-19 que os obrigou a suspender reuniões familiares, prejudicou as provas de fim de ano e deixou as ruas vazias nesta cidade da região central da China.

A medida drástica foi adotada porque a China persiste com a estratégia de 'zero covid' antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, que acontecerão em fevereiro.

As ruas da cidade ficaram vazias, com filas apenas nos postos de teste de Covid-19, e zonas residenciais isoladas.

A histórica ex-capital, um destino popular para turistas estrangeiros antes da pandemia, iniciou um isolamento na quarta-feira, depois que mais de 200 casos de coronavírus foram detectados em dezembro.

Wei, moradora de Xi'an, lamenta que por culpa dos confinamentos não consegue encontrar o marido, que vive em Pequim, há vários meses.

"Pequim teve um foco há algum tempo, e agora Xi'an tem um foco, o que impede nossas viagens", disse Wei.

Na China, apenas um caso de Covid-19 pode provocar ordens de confinamento e restrições de deslocamentos.

O confinamento acontece em um momento difícil para os estudantes da cidade que sonham com uma vaga na universidade: as provas de admissão estão programadas para a próxima semana.

"Foi uma semana de ansiedade", disse uma estudante que pediu anonimato.

"O centro das provas pede dois certificados negativos impressos e feitos nas últimas 48 horas. Mas agora os postos de testes próximos entregam apenas resultados eletrônicos, o hospital está isolado e o local das provas não atende o telefone", explicou.

E ela não sabe como chegará ao local das provas com as estradas bloqueadas.

A imprensa local exibiu imagens dos moradores em uma corrida aos mercados para comprar alimentos e outros produtos quando o confinamento foi anunciado na quarta-feira.

O jornal estatal Global Times afirmou que Xi'an enfrenta "um enorme teste em sua capacidade de governança".

Muitas autoridades locais na China foram destituídas depois que o governo central considerou que administraram de maneira equivocada os focos de covid.

Em Xi'an, agentes de turismo pediam aos visitantes que apresentassem testes negativos de covid antes do último foco da doença. As pessoas que chegam de trem à cidade precisavam provar que não estavam infectadas.

- Aceitação e apoio -

A China registrou menos de 5.000 mortes na pandemia, contra mais de 800.000 nos Estados Unidos.

Muitos moradores se resignaram a acatar a ordem de permanecer em casa, diante da insistência do governo de manter a estratégia de 'zero covid'.

"O confinamento tem que acontecer", declarou Sun, moradora de Xi'an que revelou apenas o sobrenome.

Ela disse à AFP que suspeitou que o confinamento seria anunciado porque mora em um bairro no qual vários casos foram detectados. E disse que vai continuar trabalhando de casa.

A China, primeiro país a registrar casos de Covid-19, reduziu os contágios ao mínimo com a estratégia repetida de suspender os meios de transporte para isolar a localidade em que os contágios foram detectados e organizar milhões de testes.

Vários moradores afirmaram à AFP que se consideram mais bem preparados para o confinamento quase dois anos após o início da pandemia. E acreditam que medidas extremas permitem conter o surto.

"Todos vimos o confinamento de Wuhan. Naquela época nada era certo, mas desta vez não estamos em pânico e confiamos no governo", disse Wei, morador de Xi'an, em referência aos 76 dias que Wuhan passou em isolamento no início de 2020.

Isolar Xi'an é uma "contramedida que devemos fazer na fase inicial, o mais cedo possível", declarou à AFP Yuan, uma intérprete e mãe de dois filhos que mora na cidade.

Ela disse que todo o seu complexo residencial será submetido a testes de covid pela terceira vez desde o início do foco em Xi'an.

Com as escolas fechadas, seus filhos terão aulas pela internet.

"Comparado com Wuhan, acredito que nosso confinamento não será muito longo", disse.

Desde meia-noite, a Áustria entrou oficialmente em confinamento, uma medida radical que provocou protestos no fim de semana, assim como em países como Bélgica e Holanda, ou em Guadalupe, departamento francês das Antilhas, onde o retorno das restrições contra a Covid-19 provoca uma revolta violenta.

Lojas, restaurantes, mercados de Natal, salas de espetáculo e salões de beleza fecharam as portas nesta segunda-feira (22) em Viena. Mas as escolas permanecem abertas e as ruas da capital estavam movimentadas durante a manhã.

"A situação é um pouco confusa", afirmou Kathrin Pauser, moradora de Viena, depois de deixar na escola as filhas de 11 e 9 anos, ambas recentemente vacinadas.

Desde a chegada das vacinas contra a Covid-19 e das campanhas de imunização, nenhum país da União Europeia (UE) havia ousado impor um novo confinamento.

Como em confinamentos anteriores, os 8,9 milhões de austríacos teoricamente estão proibidos de sair de casa, exceto para fazer compras, praticar esportes ou receber atendimento médico.

Também podem comparecer ao local de trabalho e levar as crianças para a escola, mas as autoridades pediram à população para permanecer em casa e optar, na medida do possível, pelo teletrabalho.

- "Caos" -

A situação era impensável na Áustria há algumas semanas.

O ex-chanceler conservador Sebastian Kurz havia declarado "encerrada" a pandemia, ao menos para os vacinados.

Seu sucessor desde outubro, Alexander Schallenberg, "manteve por muito tempo ficção de que tudo estava bem", declarou à AFP o cientista político Thomas Hofer.

Com o aumento de casos, que atingiu níveis inéditos desde o início da pandemia, o governo se concentrou em um primeiro momento nas pessoas não vacinadas: apenas 66% dos austríacos receberam as duas doses.

Apenas posteriormente optou por medidas radicais, como este confinamento previsto para durar até 13 de dezembro e a vacinação obrigatória para a população adulta a partir de 1º de fevereiro de 2022, algo que poucos países adotaram até agora.

"Eu esperava que não chegaríamos a este ponto, sobretudo agora que temos a vacina. É dramático", declarou Andreas Schneider, economista belga de 31 anos que trabalha em Viena.

A reação não demorou: na tarde de sábado, cerca de 40.000 pessoas foram às ruas de Viena aos gritos de "ditadura", convocadas pelo partido de extrema direita FPO.

Na cidade de Linz, norte do país, uma mobilização também reuniu milhares de manifestantes no domingo.

Em outras partes da Europa, que voltou a ser o epicentro da epidemia de covid-19, o número de contágios também aumenta, voltam as restrições e crescem as frustrações e revolta.

A Holanda viveu no domingo sua terceira noite de protestos, com fogos de artifício e vandalismo nas cidades de Groningen e Leeuwarden, no norte, assim como em Enschede, no leste, e em Tilburg, no sul.

Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, chamou os atos de "pura violência", cometidos por "idiotas".

O ministro da Saúde da Alemanha pediu aos cidadãos que tomem a vacina de maneira "urgente". "Certamente no final do inverno todos estarão vacinados, curados ou mortos devido à propagação da variante delta, muito, muito perigosa", disse Jens Spahn.

- Mobilização e distúrbios -

Em Bruxelas foram registrados confrontos no domingo, quando dezenas de milhares de pessoas se reuniram para protestar contra as medidas destinadas aos não vacinados

A Bélgica anunciou o uso de máscara e pretende tornar obrigatório o teletrabalho nos setores que permitam a medida.

Também aconteceram mobilizações contra a vacinação na Austrália, enquanto nas Antilhas francesas foram registrados protestos violentos contra a exigência do passaporte sanitário e a vacinação obrigatória dos profissionais da saúde.

O departamento francês de Guadalupe, no Caribe, recebeu no domingo reforços policiais da França, depois das manifestações violentas, saques, incêndios e bloqueios de estradas.

- Austrália e Nova Zelândia -

Na Oceania, a Austrália anunciou que voltará a aceitar a entrada de estudantes e trabalhadores especializados do exterior a partir de dezembro, com a flexibilização de uma das restrições sanitárias mais severas do mundo.

Vinte meses depois do fechamento das fronteiras do país, algumas pessoas com vistos, além de cidadãos do Japão e da Coreia do Sul, poderão entrar no país a partir de 1º de dezembro.

A Nova Zelândia acabará em dezembro com o confinamento de três meses e meio na maior cidade do país, Auckland, ao adotar uma nova estratégia de controle do coronavírus, anunciou a primeira-ministra Jacinda Ardern.

A partir de 2 de dezembro, o país aplicará uma nova resposta à covid-19 para tentar conter a variante, mais do que tentar eliminá-la por completo.

"A dura realidade é que a delta está aqui e não vai embora", declarou a chefe de Governo.

"Nenhum país conseguiu eliminar a variante delta por completo, mas a Nova Zelândia está em melhor posição que a maioria para enfrentá-la", disse.

A resposta neozelandesa ao coronavírus foi baseada em confinamentos estritos, rastreamento rigoroso dos contatos dos infectados e fechamento da fronteira.

As pessoas não vacinadas ou que não contraíram recentemente a Covid-19 terão que obedecer um confinamento a partir de segunda-feira (15) na Áustria, uma medida inédita na União Europeia que pretende frear o número recorde de novos casos.

"A situação é grave (...) Não adotamos a medida de maneira leve, mas infelizmente é necessária", disse o chanceler Alexander Schallenberg em uma entrevista coletiva em Viena.

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Quase 65% da população recebeu as duas doses da vacina na Áustria, percentual inferior à média europeia, que é de 67%, e longe de países como Espanha (79%) e França (75%).

Schallenberg considerou o índice "vergonhosamente baixo" ao anunciar na sexta-feira o plano de confinamento.

As pessoas afetadas pela medida não poderão deixar suas casas, exceto para fazer compras, praticar atividades físicas ou receber atendimento médico.

O confinamento será aplicado a todos nesta situação a partir dos 12 anos.

E para garantir o respeito da medida, as autoridades farão controles não anunciados "em uma escala sem precedentes" em zonas públicas, segundo o governo, que mobilizará viaturas policiais adicionais.

Os infratores se arriscam a pagar uma multa de 500 euros (570 dólares). Quem se negar a passar pelos controles pagará 1.450 euros.

O governo avaliará os resultados das restrições em um prazo de 10 dias, informou o ministro da Saúde, Wolfgang Mückstein, que pediu aos hesitantes que aceitem a vacina o mais rápido possível.

A medida deve ser aprovada pelo Parlamento durante a tarde, o que 'a priori' é uma simples formalidade.

Protestos

Centenas de manifestantes contrários à medida se reuniram diante da sede de governo com cartazes que incluíam a frase "Não à vacinação obrigatória".

As pessoas não vacinadas já estão proibidas de entrar em restaurantes, hotéis e salões de beleza.

"Estou aqui para enviar uma mensagem, temos que lutar", declarou à AFP Sarah Hein, de 30 anos, que trabalha em um hospital.

"Queremos trabalhar, queremos ajudar as pessoas, mas não queremos que nos vacinem. Depende de nós".

A cidade de Viena também é a primeira da UE a iniciar um programa de vacinação para crianças de 5 a 11 anos, com o fármaco da Pfizer-BioNTech.

As primeiras 5.000 doses na faixa etária serão aplicadas na segunda-feira.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) está revisando os dados e ainda não anunciou a aprovação à vacinação das crianças.

Os países membros, no entanto, têm o direito de utilizar produtos não autorizados em resposta a uma emergência de "saúde pública".

Também em Viena, para comparecer a eventos culturais ou esportivos com mais de 25 pessoas ou para sair para jantar será exigido a partir de agora um teste PCR, além do certificado de vacinação ou de recuperação da doença.

No sábado, a Áustria registrou mais de 13.000 novos casos de Covid-19 em um país com mais de 9,8 milhões de habitantes, o maior número de contágios desde o início da pandemia, que provocou 11.700 mortes no país.

A Europa é afetada por uma nova onda da pandemia, o que obrigou vários países a restabelecer as restrições, como Holanda e Noruega.

Uma terceira cidade da China anunciou a entrada em confinamento, nesta quinta-feira (28), após o surgimento de um único caso de Covid-19, já que as autoridades temem os riscos de contágio a menos de 100 dias do início das Olimpíadas de Inverno, em Pequim.

Cerca de 6 milhões de chineses estão agora sujeitos a medidas de confinamento, dois dias depois de uma decisão similar decretada na grande cidade de Lanzhou, de 4 milhões de habitantes, a 1.700 quilômetros ao oeste de Pequim.

Primeiro país a enfrentar o coronavírus, no final de 2019, a China conseguiu controlar a pandemia, amplamente, desde a primavera (boreal) de 2020 (outono no Brasil), com medidas drásticas. Entre elas, o fechamento das fronteiras.

O país enfrenta surtos esporádicos muito limitados, como o que se propaga desde a semana passada no norte do território. Pelo menos 11 do total de 30 províncias do gigante asiático foram afetadas.

Depois da comuna de Ejin, na fronteira com a Mongólia, Heihe, na fronteira com a Rússia, ordenou hoje que seus habitantes fiquem em casa, salvo em caso de emergência, informa um comunicado da prefeitura.

Localizado frente à cidade russa de Blagovechchensk, este amplo município começou a aplicar testes de detecção de coronavírus em sua população de 1,6 milhão de habitantes. O transporte público está suspenso, e nenhum veículo pode sair da cidade.

Nas últimas 24 horas, 23 novos casos de Covid-19 foram registrados em todo país, ou seja, metade do dia anterior.

Dezenas de milhares de pessoas se encontram confinadas em grandes áreas residenciais onde casos de coronavírus foram relatados - em particular Pequim.

A capital chinesa se prepara para sediar os Jogos Olímpicos de Inverno, em fevereiro de 2022, sob um esquema de alta vigilância sanitária. Os atletas deverão estar vacinados, ou terem sido cumprido uma quarentena de 21 dias ao desembarcarem em solo chinês. Apenas pessoas residentes na China poderão assistir às competições.

Os habitantes de Sydney, a cidade mais populosa da Austrália, enfrentaram o céu cinzento e a chuva para tomarem as ruas nesta segunda-feira (11), após quase quatro meses de confinamento devido a um surto da variante Delta de Covid-19.

Os mais de cinco milhões de habitantes de Sydney passaram 106 dias em 'lockdown' para conter o contágio do coronavírus.

A suspensão das restrições foi possível devido ao declínio das infecções e ao aumento da vacinação, que atinge mais de 70% da população com mais de 16 anos.

Cafés e restaurantes abriram suas portas para os vacinados, enquanto pessoas desgrenhadas faziam fila em frente aos cabeleireiros para cortar o cabelo.

"O clima está ótimo esta manhã", disse Hannah Simmons, dona do Gordon's Café no distrito de praia de Clovelly, que conseguiu manter seu negócio funcionando com entrega de comida.

Para muitos, o fim do confinamento foi uma oportunidade para ir às compras. À meia-noite, centenas de pessoas correram para a loja de descontos Kmart e as imagens nas redes sociais mostraram longas filas dentro do local.

Desde junho, lojas, escolas, salas de aula e escritórios foram fechados para trabalhadores não essenciais, com restrições sem precedentes às liberdades individuais.

As restrições foram aplicadas a tudo, desde viajar mais de cinco quilômetros de casa, visitar parentes, praticar esportes, ir a supermercados e comparecer a funerais.

"Poucos países tomaram medidas tão severas ou extremas contra a covid como a Austrália", afirmou à AFP Tim Soutphommasane, acadêmico e ex-comissário para a discriminação racial no país.

Haverá limites para multidões, enquanto as fronteiras internacionais e as escolas permanecerão completamente fechadas por mais algumas semanas.

A Austrália conseguiu conter as infecções por coronavírus por meio do fechamento de fronteiras, bloqueios e uma política de testes agressiva.

Mas a variante Delta acabou com o sonho de "zero covid", especialmente nas grandes cidades de Sydney e Melbourne.

Melbourne, a segunda maior cidade da Austrália, finalizará por etapas seu confinamento no final de outubro se as metas da vacinação forem cumpridas, de acordo com uma agenda oficial divulgada neste domingo (19).

Cerca de cinco milhões de pessoas em Melbourne tiveram que ficar em casa desde 5 de agosto, em meio ao sexto confinamento e o mais duradouro imposto desde o começo da pandemia de Covid-19.

Autoridades do estado de Victoria, que inclui Melbourne, afirmaram que a maior parte das medidas serão levantadas quando 70% dos maiores de 16 anos estiverem completamente vacinados (duas doses). Segundo eles, este objetivo poderia ser alcançado por volta de 26 de outubro.

"O confinamento vai acabar. As restrições (limitadas) para sair de casa e o toque de recolher não estarão mais vigentes", disse o primeiro-ministro do estado de Victoria, Dan Andrews, acrescentando que algumas medidas ainda serão aplicadas.

Será permitida a abertura de restaurantes e pubs, mas com uma capacidade máxima de 50 pessoas completamente vacinadas e ao ar livre, enquanto será mantida a proibição de visitas a outras casas.

No entanto, quando a taxa de vacinação alcançar 80%, programado aproximadamente para 5 de novembro, os habitantes de Melbourne totalmente imunizados desfrutarão de mais liberdades, como não usar máscaras ao ar livre, até 10 visitantes em cada casa e a opção de trabalho presencial nas empresas.

As autoridades australianas prorrogaram até meados de outubro o confinamento contra a Covid-19 na capital, Canberra, uma medida considerada necessária, apesar da aceleração na campanha de vacinação.

Quase 400.000 habitantes de Canberra são obrigados a permanecer em casa desde 12 de agosto, quando foi detectado um caso de Covid-19.

Agora, com pouco mais de 250 casos ativos, o foco provocado pela contagiosa variante delta continua pequeno, mas é enfrentado com cautela em uma cidade que, de modo geral, evitou os surtos da doença.

O chefe de Governo do Território da Capital Australiana, Andrew Barr, disse que as autoridades querem limitar as transmissões, enquanto a vacinação prossegue em Canberra.

"Este é o caminho mais seguro pela frente e nos permitirá ter um Natal mais seguro, um verão mais seguro e um 2022 mais seguro", declarou Barr.

A vacinação na Austrália avançou nos últimos meses, especialmente no sudeste do país, incluindo as cidades de Sydney e Melbourne.

Quase 53% das pessoas com mais de 16 anos na região já receberam as duas doses, a maior taxa de vacinação da Austrália, que luta contra focos da variante delta.

Autoridades estaduais e federais definiram uma estratégia que para a reabertura do país, que permitirá suspender as restrições fronteiriças quando a taxa de vacinação completa alcançar de 70% a 80%.

A Austrália registra mais de 75.000 casos de Covid-19 e mais de 1.100 mortes desde o início da pandemia.

Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia, permanecerá em estrito confinamento por pelo menos uma semana adicional por causa da circulação da variante delta da Covid-19, anunciou nesta segunda-feira (13) a primeira-ministra Jacinda Ardern.

Ardern afirmou que os dois milhões de habitantes da cidade precisam respeitar a ordem de permanecer em casa após a detecção de vários "casos misteriosos" que não foram vinculados a nenhum dos focos existentes.

"Estes casos misteriosos ainda continuam aparecendo e o fato de que os encontramos por meio de controles e testes na comunidade, e não por rastreamento de casos de contato, é o que nos preocupa", completou.

A Nova Zelândia impôs um confinamento nacional em 17 de agosto, quando descobriu o primeiro caso da contagiosa variante delta da covid-19.

Mas a medida foi suspensa fora de Auckland na semana passada porque aparentemente todos os novos casos foram detectados nesta cidade.

Ardern rejeitou flexibilizar o confinamento total de Auckland antes de 21 de setembro, mas disse que a cidade poderia passar a um nível de alerta menor dentro do sistema de quatro que o país tem como resposta ao vírus.

Com 33 casos locais registrados na cidade nesta segunda-feira, Ardern afirmou que ainda é muito cedo para flexibilizar as restrições.

A Nova Zelândia executa uma estratégia de tolerância zero com a Covid-19, que permitiu controlar efetivamente a pandemia, com um resultado de apenas 27 mortes em uma população de cinco milhões de pessoas.

A Nova Zelândia suspenderá esta semana o confinamento nacional decretado para controlar um surto de Covid-19, com exceção em Auckland, epicentro de quase todas as infecções recentes, afirmou nesta segunda-feira (6) a primeira-ministra Jacinda Ardern.

Quase três milhões de neozelandeses não serão mais obrigados a permanecer em casa a partir da madrugada de segunda-feira (6) para terça-feira (7), e as escolas retomarão as aulas na quinta-feira (9) após três semanas, afirmou disse Ardern.

Porém, a cidade de Auckland, a mais populosa do país, prosseguirá em confinamento severo por pelo menos outra semana.

Ardern afirmou que o progresso é positivo, mas que a contagiosa variante delta "muda as regras do jogo", o que significa que as restrições não podem ser flexibilizadas rapidamente.

No restante do país, as limitações prosseguirão, incluindo o uso obrigatório de máscara ou reuniões com no máximo 50 pessoas.

O foco de covid-19 acabou com seis meses sem contágios locais na Nova Zelândia.

A superestrela do pop britânico, Elton John, anunciou nesta quarta-feira (1º) que no próximo mês vai lançar um novo álbum intitulado "The Lockdwon Sessions", composto durante o confinamento com vários artistas.

O álbum, de 16 músicas, será colocado à venda em 22 de outubro. Contará com dez novas canções, incluindo colaborações com artistas como Dua Lipa, Gorillaz, Lil Nas X, Miley Cyrus, Nicki Minaj, Stevie Wonder e Stevie Nicks.

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"A última coisa que eu esperava fazer durante o confinamento era um álbum. Mas, à medida que a pandemia avançava, surgiram projetos pontuais", explicou Elton John.

"Algumas das sessões de gravação foram feitas à distância, por Zoom, algo que, evidentemente, nunca havia feito antes", contou o intérprete de "Your Song" e "Candle in the Wind". Outras sessões "foram gravadas seguindo as regras de segurança muito rigorosas, trabalhando com outro artista, mas separados por telas de vidro", acrescentou.

"Mas todas as canções em que trabalhei eram verdadeiramente interessantes e variadas, coisas completamente diferentes de como sou conhecido, coisas que me fizeram sair da minha zona de conforto [para entrar] em um território completamente novo", disse.

Elton John se despedirá dos palcos na Europa e na América do Norte em 2022.

O cantor, de 74 anos, começou sua turnê de despedida chamada "Farewell Yellow Brick Road" em 2018, prevendo mais de 300 shows em três anos por todo o mundo, mas que foi frustrada pela pandemia de coronavírus.

A nova turnê começará em maio de 2022 em Frankfurt (Alemanha) e terminará seis meses depois em Los Angeles (Estados Unidos), após passar pela Europa, em cidades como Milão, Paris e Liverpool; e pela América do Norte.

O confinamento da segunda maior cidade australiana, Melbourne, será ampliado para depois de quinta-feira, data prevista para o fim da medida, anunciou neste domingo (29) o governador do estado de Victoria, Dan Andrews.

Após quase quatro semanas de confinamento no estado do sudeste da Austrália, as autoridades registraram 92 novos casos de covid nas últimas 24 horas.

"Ainda temoss muito casos na comunidade para permitir a abertura e devolver as liberdades que desejamos", disse Andrews, que não informou o prazo da prorrogação.

A situação é pior no estado vizinho de Nova Gales do Sul, onde fica a cidade de maior população do país, Sydney. Apenas no domingo foram registrados 1.218 casos.

Relativamente a salvo da covid-19 durante a maior parte da pandemia a Austrália enfrenta desde meados de junho vários focos da doença devido à variante delta.

O país registrou mais de 51.000 casos e quase 1.000 mortes entre seus 25 milhões de habitantes desde o início da pandemia.

Quase 19.000 infecções foram detectadas desde junho no estado de Nova Gales do Sul.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou nesta sexta-feira (27) que prolongará até 31 de agosto o confinamento decretado a nível nacional para conter uma alta de casos de Covid-19 vinculada à variante delta.

Um foco de contágio em Auckland na semana passada acabou com seis meses seguidos sem infecções locais no país, um dos poucos lugares livres de covid no mundo durante muito tempo.

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Nesta sexta-feira foram registrados 70 novos casos vinculados a este foco, que elevam a 347 o balanço total, mas há sinais de contenção, afirmou Ardern.

"Estamos vendo o começo de uma estagnação dos casos (...) Nosso trabalho é seguir com este duro esforço", declarou.

A primeira-ministra informou que o confinamento nacional imposto em 17 de agosto seguirá em vigor até 31 de agosto.

A partir de então, as restrições terão uma leve redução em quase todo o país, com exceção da cidade de Auckland, que concentra quase todos os casos, e da região vizinha de Northland.

A Nova Zelândia persegue uma estratégia de eliminação do vírus por meio de controles rígidos das fronteiras e confinamentos severos quando são detectados contágios locais. Graças ao plano, o país registrou apenas 26 mortes por covid-19 entre cinco milhões de habitantes.

Sydney, a maior cidade da Austrália, prolongou por mais um mês o confinamento adotado há dois meses e anunciou um toque de recolher parcial a partir desta sexta-feira (20), em uma tentativa de conter a propagação do coronavírus.

A primeira-ministra do estado de Nova Gales do Sul, Gladys Berejiklian, anunciou o que chamou de "difícil decisão" e afirmou aos cinco milhões de habitantes de Sydney que chegou o momento para que permaneçam "em refúgio".

"Infelizmente, o número de casos continua aumentando", declarou Berejiklian. "Dessa maneira será a vida para a maioria de nós até o fim de setembro".

Durante a maior parte da pandemia de Covid-19, Sydney registrou poucos casos, mas atualmente o número supera 600 por dia.

A ordem de permanência em casa seguirá em vigor na cidade até o fim de setembro. Pessoas que moram em áreas com focos do vírus terão que obedecer um toque de recolher noturno e poderão apenas fazer uma hora de exercício diário do lado de fora de casa.

Quase mil militares foram mobilizados para ajudar a polícia na tarefa de observar o respeito às restrições, pois cada vez mais cidadãos violam as normas.

Desde o início da pandemia, em dezembro de 2019 na China, a Austrália, com 25 milhões de habitantes, registra mais de 40.700 casos de covid-19, com 970 mortes.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, decretou nesta terça-feira (17) um confinamento de três dias para o conjunto do país após a detecção de um caso de origem local de contaminação por coronavírus.

Ardern afirmou que a Nova Zelândia, que não registrava nenhuma contaminação entre a população em seis meses, não pode correr risco com a variante delta, muito mais contagiosa, o "que muda a situação".

"Observamos o que pode acontecer em outros lugares caso não consigamos controlar a situação. Só temos uma oportunidade", declarou Ardern.

A Nova Zelândia deve permanecer em confinamento durante três dias a partir de terça-feira à noite. Auckland e a região vizinha de Coromandel respeitarão a medida por uma semana.

O arquipélago neozelandês foi elogiado por sua gestão eficaz da pandemia de covid-19, que até o momento provocou apenas 26 mortos em uma população de 5 milhões de habitantes.

O país não decretava um confinamento nacional há mais de um ano e a vida retomou o ritmo quase normal. Mas a campanha de vacinação permitiu imunizar apenas 20% da população por completo até o momento.

As autoridades decretaram nesta quinta-feira (12) um confinamento de sete dias na capital australiana, Camberra, após a descoberta de um caso de coronavírus.

Cerca de 400 mil habitantes da cidade, onde fica a sede do governo, entraram em confinamento às 17h locais (5h no horário de Brasília) desta quinta, acompanhando outros milhões de australianos do sudeste da ilha já nesta situação.

"É o risco sanitário mais grave já conhecido pelo território desde o início do ano, inclusive desde o início da pandemia", afirmou o primeiro-ministro do Território da capital australiana, Andrew Barr.

Barr acrescentou que a pessoa que tentou positivo para covid-19 esteve em contato com outras pessoas antes de saber que estava infectada.

Ao contrário de várias cidades australianas, Camberra ainda não havia sido posta em confinamento desde que a pandemia chegou à país, em 2020.

Contra o coronavírus, a Austrália adotou a estratégia de "covid zero", baseada em campanhas de detecção em massa e de rastreamento, confinamentos e fechamento quase total das fronteiras. Durante muito tempo, as medidas foram bem-sucedidas, mas a variante Delta, altamente contagiosa, parece ter revertido o quadro.

Mais de dez milhões de pessoas, residentes nas duas maiores cidades do país, Melbourne e Sydney, estão confinadas no momento. As autoridades esperam isso ajude a reduzir o número de casos.

Na quarta-feira (11), foi decretado confinamento em grande parte de Nova Gales do Sul. Desde meados de junho, foram registrados 6.500 casos e 36 mortes neste estado.

A campanha de vacinação avança lentamente, porém, e pouco mais de 20% da população recebeu as duas doses do imunizante. Até agora, este país de 25 milhões de habitantes acumula 37.500 casos de covid-19 e 946 óbitos.

O exército patrulhará as ruas de Sydney a partir desta segunda-feira (2) para monitorar o confinamento, enquanto a terceira maior cidade da Austrália, Brisbane, reforça o seu, após novo surto da pandemia.

Cerca de 300 soldados da Força de Defesa Australiana foram mobilizados para atuar na maior cidade do país, atendendo à solicitação da polícia do estado de Nova Gales do Sul como medida para reforçar as restrições contra o coronavírus.

As autoridades lutam para conter a propagação da variante Delta, altamente contagiosa, em Sydney, e para garantir que seus residentes respeitem as novas orientações do governo. Desde meados de junho, o país registrou mais de 3.600 casos de Covid-19.

Com milhares de pessoas obrigadas a cumprir uma quarentena de 14 dias por terem sido casos de contato com Covid-19, a polícia disse não dispor de pessoal suficiente para fazer cumprir o confinamento.

O Exército ajudará a polícia a distribuir cestas básicas, a fazer "atendimento de porta em porta" e a verificar se as pessoas estão cumprindo o isolamento individual.

Os mais de cinco milhões de pessoas que vivem em Sydney e seus arredores estão entrando em sua sexta semana de confinamento. A medida está prevista para ficar em vigor até o final de agosto.

As pessoas podem sair de casa apenas para fazer exercícios físicos, trabalhos essenciais, por motivos médicos e para comprar itens de necessidade básica, como comida.

A impaciência da população aumenta a cada dia, porém, e a polícia tem cada vez vez mais trabalho, multando aqueles que violam as restrições.

Em Brisbane e em várias regiões vizinhas, milhões de habitantes continuarão confinados até domingo, após a detecção de um surto de 29 casos de Covid-19 em uma escola de Brisbane.

Apesar de apenas cerca de 15% dos 25 milhões de habitantes da Austrália terem recebido o esquema completo de vacinação, as autoridades estão confiantes em que os confinamentos ajudarão a reduzir a propagação do vírus.

O primeiro-ministro Scott Morrison anunciou uma longa série de restrições, com o objetivo de ter 80% da população elegível para vacinação totalmente imunizada antes de abrir as fronteiras do país e suspender os confinamentos.

Desde o início da pandemia, a Austrália acumula mais de 34.000 casos e 925 mortes.

Milhões de pessoas estavam confinadas em suas casas na China nesta segunda-feira (2), enquanto o país tenta conter o maior foco de coronavírus em meses com testes em larga escala e restrições às viagens.

A China informou nesta segunda-feira (2) 55 novos casos de coronavírus de transmissão local. O surto da variante delta, de rápida propagação, já atingiu mais de 20 cidade e mais de uma dezena de províncias.

Os governos das principais cidades, incluindo Pequim, organizaram testes para milhões de pessoas, ao mesmo tempo que isolaram áreas residenciais e colocaram em quarentena os contatos de pessoas infectadas.

A cidade de Zhuzhou (centro), na província de Hunan, ordenou nesta segunda-feira a mais de 1,2 milhão de pessoas que permaneçam em casa sob um isolamento rígido durante os próximos três dias, enquanto coloca em prática uma campanha de teste e vacinação em toda a localidade.

"A situação continua sendo sombria e complicada", afirmou o governo de Zhuzhou.

Pequim havia conseguido reduzir até agora os casos locais a praticamente zero. Mas o surto recente, vinculado a um foco em Nanjing em que nove trabalhadores do setor de limpeza de um aeroporto internacional testaram positivo em 20 de julho, provocou mais de 360 casos nas últimas duas semanas.

Em Zhangjiajie, uma cidade turística próxima de Zhuzhou, foi registrado um foco no mês passado entre os espectadores de um teatro, que depois levaram o vírus para suas casas em todo o país.

Zhangjiajie determinou o confinamento de seus 1,5 milhão de habitantes na sexta-feira.

Pequim bloqueou a entrada de turistas durante a temporada de viagens de verão (hemisfério norte, inverno no Brasil).

Após a descoberta de alguns casos entre residentes que retornaram de Zhangjiajiem, apenas "viajantes essenciais" com testes negativos serão autorizados a entrar em Pequim.

Nesta segunda-feira também foram registrados novos casos em Hainan, um popular destino turístico, assim como na província de Henan, devastada pelas inundações, informaram as autoridades de saúde do país.

O conselheiro da Casa Branca para a crise sanitária, Anthony Fauci, disse neste domingo (1º) que não acha que os Estados Unidos precisem de novos confinamentos, mesmo se "a situação piorar" devido a uma "epidemia entre os não vacinados".

Poucos dias depois de voltar a impor o uso de máscaras em ambientes fechados para os vacinados e em meio ao aumento de casos pela variante Delta, Fauci considerou em uma entrevista à ABC que é pouco provável que os Estados Unidos voltem "para a mesma situação do inverno" boreal.

"Não acho que teremos confinamentos", afirmou Fauci, mesmo que "a situação se agrave" devido à "epidemia entre os não vacinados".

"A solução é estar vacinado", acrescentou o imunologista, elogiando a eficácia das vacinas contra a covid-19, que evitam a forma grave da doença, a hospitalização e a morte.

"Quando as pessoas não vacinadas se infectam, propagam a dinâmica da epidemia, o que produz um impacto em todo o mundo", explicou.

"As vacinas são incrivelmente eficazes até mesmo contra (a variante) Delta", confirmou Francis Collins, diretor dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), no canal CNN.

As novas restrições surgem porque os vacinados aparentemente são contagiosos. Mas servem principalmente para proteger os não vacinados, porque quem se imunizou tem "25 vezes menos chances" de ficar gravemente doente, ressaltou.

Quase 60% dos adultos dos EUA estão vacinados, mas persistem fortes disparidades entre o norte, geralmente mais imunizado, e o sul, que é mais relutante.

Os cinco milhões de habitantes de Sydney, a maior cidade da Austrália, terão que passar "pelo menos" mais duas semanas em confinamento devido ao coronavírus, anunciou a chefe do governo estadual, Gladys Berejiklian, nesta quarta-feira (terça, 12, em Brasília).

O anúncio foi feito no momento em que a cidade atravessa sua terceira semana de confinamento, em uma luta para conter a variante Delta do coronavírus, mais contagiosa, identificada pela primeira vez na Índia.

Sydney detectou 97 novos casos nas últimas 24 horas, mais do que no dia anterior.

"Sempre dói dizer isso, mas precisamos estender o bloqueio por pelo menos mais duas semanas", informou Berejiklian.

Sob a estratégia "covid zero" da Austrália, as autoridades estão tentando erradicar a transmissão comunitária do vírus.

A paralisação deveria terminar em 16 de julho, mas foi adiada para 30 de julho.

Muitos dos residentes de Sydney podem deixar suas casas para fazer exercícios, fazer compras, trabalhar ou receber cuidados médicos, mas as escolas estão fechadas e as pessoas estão sendo solicitadas a ficar em casa.

Algumas fontes de contágio enfrentam restrições mais severas, incluindo um prédio de apartamentos em Bondi que foi totalmente fechado depois de registrar nove casos.

A polícia colocou em prática uma vigilância no prédio para evitar que os ocupantes saíssem do local.

Berejiklian não descartou restrições mais duras em toda a cidade se os casos continuarem a aumentar.

O surto atual de covid-19 na Austrália começou em meados de junho e atingiu 864 casos.

Vinte pessoas estão em tratamento intensivo e duas morreram.

A Austrália foi exaltada por seu controle precoce da pandemia, mas a lenta aplicação de vacinas deixou a população desprotegida, enquanto outros países começaram a se abrir.

As fronteiras australianas foram fechadas desde março de 2020 e não se espera que reabram antes do final do ano.

O confinamento em Sydney, a maior cidade da Austrália, foi reforçado nesta sexta-feira (9) porque os novos casos de Covid-19 alcançaram um recorde. As autoridades alertaram que o surto da variante Delta está fora de controle.

"Não saiam de suas casas, a menos que seja absolutamente necessário", disse a primeira-ministra do estado, Gladys Berejiklian, aos cinco milhões de habitantes de Sydney, quando a cidade registra 44 novos casos em 24 horas.

Sydney está agora em sua terceira semana de confinamento, mas continua registrando um recorde de novas infecções entre uma população que, em sua imensa maioria, ainda não está vacinada.

Berejiklian pediu aos habitantes de Nova Gales do Sul que cumpram com as normas, alertando que enfrentam a maior ameaça para sua segurança "desde que começou a pandemia", devido à desobediência das normas de confinamento.

Em Sydney, foram registrados 439 novos casos desde meados de junho. Este número é baixo em comparação com a maioria das cidades do mundo, mas a Austrália evitou até agora a transmissão generalizada na comunidade, onde apenas 9% da população está totalmente vacinada.

"Não podemos nos dar o luxo de pensar em viver com este vírus", alertou Berejiklian, acrescentando que os moradores "têm que mudar o rumo" se quiserem evitar milhares de mortes.

Segundo as novas normas de confinamento, estará proibido praticar exercícios ao ar livre em grupos de mais de duas pessoas e as proibições existentes de viagens não essenciais serão aplicadas de forma mais rigorosa.

"O que precisamos é que todo o mundo siga as normas estabelecidas", pediu Berejiklian. "Esta cepa, a cepa Delta, é mais contagiosa que tudo o que já vimos" até agora.

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