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A crise de saúde instaurada pela pandemia do novo coronavírus veio acompanhada da impossibilidade de muitos profissionais executarem seu trabalho. Quem vive de arte e cultura tem sentido isso de maneira expressiva, pela proibição da realização de eventos, shows e festas, uma das primeiras determinações governamentais desde o início da luta contra o vírus. Desprovida de políticas públicas que lhes auxilie de maneira mais eficaz, a classe artística tem se unido para tentar ajudar uns aos outros. Um dos exemplos disso é o Edital Cultura Ancestral Contemporânea Pernambucana em Casa, elaborado pelo Centro Cultural Grupo Bongar - Nação Xambá, que vai contemplar mestres e brincantes da cultura popular de Pernambuco. 

Idealizado pelo grupo Bongar em parceria com a marca de instrumentos Contemporânea, o edital vai selecionar três mestres e dois brincantes dacultura popular para receber uma ajuda financeira emergencial. Em entrevista ao LeiaJá, Guitinho da Xambá, integrante do grupo Bongar e articulador do Centro Cultural, explicou a motivação da iniciativa: “Vivemos literalmente na linha de frente da cultura popular que sempre é a mais atingida nos momentos de não-crise e com crise, principalmente. Há grande dificuldade de receber cachês dos mestres e brincantes, então o Bongar hoje faz uso do seu capital político. Também necessitamos de ajuda , mas já que temos algumas parcerias que dão condições para a gente articular e trazer pro nosso povo da cultura ações que possam atender às nossas necessidades,  é uma forma que a gente encontrou de colaborar. A gente tá muito preocupado com a economia cultural do Estado”. 

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Para se inscrever é necessário ser natural de Pernambuco e residente no Estado. O mestre ou brincante deverá enviar um vídeo se apresentando. É permitido o auxílio de algum músico percussionista, caso o proponente não toque qualquer instrumento, desde que sejam respeitadas as orientações de distanciamento. As inscrições começam nesta segunda (18) e seguem até o dia 26 de maio. Os contemplados serão anunciados nas redes sociais do Bongar e da Contemporânea 10 dias após o encerramento das inscrições. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail culturaancestralemcasa@gmail.com.

Além de auxiliar os mestres e os brincantes durante esse tempo de grave crise no país, Guitinho espera conquistar novas parcerias para que mais ações como esta possam ser desenvolvidas e a ajuda possa chegar a mais artistas. “Infelizmente (agora) só vamos atender cinco pessoas, mas a ideia é que futuramente outros parceiros se aproximem e a gente amplie este número, especialmente para as culturas indígena e afro”.


 

Começa nesta terça (5), a décima edição da Mostra de Literatura Contemporânea, realizada pelo Laboratório de Autoria Ascenso Ferreira, do Sesc Santa Rita. Este ano, o evento discute os desafios das mulheres no mercado editorial brasileiro com mesas de conversas, lançamentos de livros, oficinas e apresentações culturais. 

Com o tema Mulheres desconstruindo ideias e tecendo palavras, a mostra desenvolve uma programação diversificada até o próximo sábado. As atividades vão acontecer em escolas públicas, na Universidade Católica, Museu da Abolição e no Espaço Pasárgada e contarão com nomes como Cida Pedrosa (PE), Mariane Bigio (PE), Aline Rochedo Pachamama (RJ), Graça Graúna (PE), Amara Moira (SP), Odailta Alves (PE), Juliana Leite (RJ), Angélica Freitas (RS) e Miriam Alves (SP).

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A Mostra de Literatura Contemporânea é aberta ao público, exceto nas escolas públicas - onde a programação será exclusiva para os alunos -, e na oficina A mulher em construção, ministrada pela escritora Angélica Freitas. A formação custa R$ 20, para o público em geral, e R$ 10, para comerciários e dependentes; é voltada para mulheres que escrevem poesias e acontece no Espaço Pasárgada. 

Programação

05.11 (terça-feira)

19h | Abertura | falas institucionais | Conferência “Pensando a literatura: o espaço das obras de autoria feminina hoje” com Maria Valéria Rezende (PB) e mediação de Geórgia Alves (PE) | Lançamento de livros. Local: Auditório G2 da Unicap

06. 11 (quarta-feira)

14h às 17h | Oficina | “A mulher é uma construção” com Angélica Freitas (RS). Local: Espaço Pasárgada

19h | Mesa | “Entre fatos e imagens, a obra poética de Janice Japiassu” com Cida Pedrosa (PE) mediação de Samantha Lima (PE). Local: Auditório G2 da Unicap

20h | Mesa | “Mulheres Cordelistas em PE” com Shirley Rodrigues e Eulina Fraga

Leitura de poemas de Janice Japiassu, por Mariane Bigio (PE). Local: Auditório G2 da Unicap

07. 11 (quinta-feira)

10h às 11h | Encerramento do Projeto “Ascensinho na Minha Escola” | com Mariane Bigio (PE). Local: Escola Carlos Alberto G. de Almeida (R. Gomes Taborda, s/n. Prado)

14h às 17h | Oficina | “A mulher é uma construção” com Angélica Freitas (RS). Local: Espaço Pasárgada

19h | Círculo de Diálogo | “Corpos (in)desejáveis: a literatura feita por vozes dissonantes” com Amara Moira (SP), Odailta Alves (PE), Juliana Leite (RJ), e Angélica Freitas (RS) e mediação de Ane Montarroyos (PE) | Lançamento dos livros das autoras da mesa. Local: Auditório G2 da Unicap

08. 11 (sexta-feira)

10h | Uma Escritora na Minha Escola | com Aline Rochedo Pachamama (RJ). Local: Escola Municipal dos Torrões (R. Dr. Antonio Correira de Oliveira, 110. San Martin)

14h às 17h | Oficina | “A mulher é uma construção” com Angélica Freitas (RS). Local: Espaço Pasárgada.

19h | Mesa Redonda | “As vozes indígenas que (r)existem na literatura brasileira contemporânea” com Aline Rochedo Pachamama (RJ) e Graça Graúna (PE) e mediação de Renata Santana (PE). Local: Auditório G2 da Unicap

09. 11 (Sábado)

17h | Conferência | “Meu corpo, minha pele, minha voz – os silêncios da literatura negra” com Miriam Alves (SP), com mediação de Odailta Alves (PE). Local: Museu da Abolição

18h | Recital Poético | Joy Tamires, Bell Puâ e Patrícia Naia (PE). Local: Museu da Abolição

19h | Apresentação Musical | Côco das Estrelas (PE). Local: Museu da Abolição

Serviço

10ª Mostra de Literatura Contemporânea

Terça (5) a sábado (9)

Universidade Católica, Museu da Abolição e Espaço Pasárgada

Gratuito

O governo do Pará afirma que o Museu de Arte Contemporânea, que estava abrigado na Casa das Onze Janelas, na Cidade Velha, não será desativado. Nota oficial informa que ocorrerá uma transferência de local, necessária para instalação do polo gastronômico do Pará.

“Por tudo isso, mais uma vez negando o discurso do fechamento do museu, a Secult foi orientada a encontrar um espaço mais apropriado, de preferência no mesmo sítio, que, além de dimensões mais adequadas, já pudesse ser construído ou reconstruído com a finalidade de abrigar o Museu de Arte Contemporânea, com seu acervo completo e atendendo aos requisitos tecnológicos necessários”, diz um trecho da nota.

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Segundo o governo, o espaço destinado ao museu é insuficiente para abrigar todas as obras do acervo e que a estrutura da Casa das Onze Janelas tem limitações quanto ao espaço, climatização, iluminação, entre outros fatores.

O museu vai funcionar no Complexo Feliz Lusitânia até que o novo espaço esteja pronto para receber o acervo. Estão em estudos o Palacete Facciola, na avenida Nazaré; um prédio na mesma região ou a construção de um espaço no novo Parque do Utinga.

Polêmica – O renomado chef Alex Atala, cotado para gerenciar a instalação do polo gastronômico se posicionou na internet, por carta pública, afirmando que ele e o Instituto ATÁ não mais se candidatariam para o empreendimento por conta da possível retirada do museu.

“Consideramos que a arte é essencial na construção da identidade de uma nação. Por isso, não compactuamos com um projeto que valoriza a cultura culinária do Pará desabrigando demais expressões de arte, como as plásticas, fotografia, entre outros projetos que tinham como morada o Museu Casa das Onze Janelas”, diz a carta.

Com informações de Mirelly Pires. 

Londres tem um forte mercado artístico, incentivado por milionários de todo o mundo, mas tem prestado pouca atenção à arte contemporânea latino-americana, uma dívida parcialmente paga com uma exposição na Galeria Saatchi. Pangea: nova arte da África e da América Latina inaugurou na terça-feira (1°) no museu do colecionador Charles Saatchi em Sloane Square, o coração da arte contemporânea em Londres.

O Reino Unido é o terceiro país do mundo em arrecadações em leilões de arte (2 bilhões de euros em 2012), sendo superado apenas pela China e os Estados Unidos, de acordo com artprice.com. No entanto, ao contrário de Nova York, em Londres há poucos leilões de arte latino-americana e a possibilidade de descobrir novos artistas se limitada à feira Pinta, cuja edição este ano acontece de 12 a 14 de junho.

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Pangea reúne o trabalho de 16 artistas, entre os quais os brasileiros Antonio Malta Campos e Christian Rosa, o peruano José Carlos Martinat e os colombianos Rafael Gomezbarros, Óscar Murillo e Fredy Alzate. "Como resultado das novas alianças comerciais e políticas, a arte dos mercados emergentes, que antes permaneciam trancadas na intemporalidade perpétua do 'primitivismo', expandiu o seu alcance (...) Os artistas desta exposição narram visualmente a complexidade da suas cidades, pessoas e experiências", explica a galeria da exposição.

O brasileiro Antonio Malta Campos, de 51 anos, se define como um pintor modernista e é um exemplo da importância da exposição, porque permitiu que seus quadros viajassem para o exterior pela primeira vez. "Esta é a primeira exposição internacional que participo. É fantástico, porque o mundo da arte é muito internacional, não pode permanecer por toda a vida em um local", declarou à AFP. "Londes é uma cidade cosmopolita, há pessoas de todo o mundo e me sinto muito bem-vindo", acrescentou.

Malta Campos acredita que esta é uma oportunidade única de expor junto a artistas africanos. Apesar das conexões históricas, "no Brasil queremos ser mais europeus (que africanos), e agora que estou aqui, na Europa, acabo expondo com artistas africanos. É fantástico, é muito enriquecedor".

A mostra Contemporânea Arte Cerâmica entra em cartaz no Centro Cultural dos Correios nesta sexta-feira (14), com cerimônia de abertura às 19h. A exposição faz uma homenagem a Francisco Brennand pela sua contribuição à arte e pode ser visitada até o dia 11 de maio. A entrada é gratuita.

Produzida por Laurindo Pontes, da Atenarte, e Tactiana Braga, da B52 Cultural, a exposição é dedicada a Luiggi Poluzzi (in memorian) pela sua contribuição na construção e manutenção dos fornos cerâmicos do Nordeste. Também haverá uma sala especial para Anneliese Poluzzi, uma das pioneiras na arte cerâmica em Pernambuco. A mostra ainda reúne Ângela Poluzzi, Christina Machado, Ferreira, Miguel dos Santos, Rinaldo e Tiago Amorim.

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Além de apreciar a arte cerâmica contemporânea de vários artistas, os visitantes poderão conferir vídeos e palestras sobre os processos de criação e sobre as inovações do ramo. De acordo com os organizadores, são esperados mais de 8 mil pessoas. A exposição também disponibiliza o serviço de agendamento e monitoria para visitação de grupos escolares.

Artesanato cerâmico em Pernambuco

O Estado é destaque na produção de arte cerâmica e possui núcleos reconhecidos internacionalmente como o Alto do Moura, em Caruaru, o Morro dos Ventos, em Belo Jardim e a cidade de Tracunhaém, na Zona da Mata Norte. No Recife, a produção ganha destaque com os projetos de Francisco Brennand.

Serviço

Exposição Contemporânea Arte Cerâmica

Sexta (14) até 11 de maio | terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábados e domingos, das 12h às 18h

Centro Cultural dos Correios (Marques de Olinda, 262- Bairro do Recife)

Gratuita

(81) 3224 5739

O projeto Baixo Varadouro encerra a programação de 2013 com show especial da cantora, compositora, DJ e artista plástica Catarina, que lança seu primeiro CD, Mulher Cromaqui, nesta sexta (27), no Solar da Marquesa, em Olinda. O público terá a oportunidade de conferir as músicas e outras novidades organizadas pela artista para a festa que conta também com a discotecagem do DJ Incidental.

Frequentadora assídua dos sebos de vinis, Catarina começou a carreira artística discotecando em festas das cidades de Olinda e Recife. Como cantora, apresenta um trabalho autoral caracterizado por analogias entre ritmos populares brasileiros e universais como coco, cumbia, brega, xote e reggae, entre outros.

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As canções autorais foram inspiradas em dramas amorosos, fenômenos culturais de verão e mulheres inconformadas, com letras que possuem a dose certa de lirismo, ironia e sarcasmo. No palco, Catarina é uma espécie de 'Joelma punk': dança, debocha, solta frases de efeito e pretente surpreeder o público com sinceridade.

A artista já se apresentou em importantes festivais como No Ar Coquetel Molotov, Rec-Beat, Conexão Vivo, Porto Musical, entre outros. Em novembro deste ano, Catarina fez show de lançamento do CD Mulher Cromaqui, no SESC Pompéia, em São Paulo.

Serviço

Show e lançamento CD 'Mulher Cromaqui'

Sexta (27) | 22h

Solar da Marquesa – Largo do Varadouro – Olinda

R$ 20 (bilheteria) e R$ 15 (lista amiga Facebook)

(81) 3429 7625

O Museu do Estado de Pernambuco (MEPE), desta quarta (20) a 19 de janeiro, recebe a exposição Arte Cibernética - Coleção Itaú Cultural. As obras fazem parte do acervo de arte e tecnologia do instituto e é um recorte focado nas obras que representam o conceito de arte cibernética de uma coleção iniciada pelo instituto em 1997. Das 13 obras que formam a coleção considerada uma das pioneiras do Brasil, 7 serão exibidas aos pernambucanos.

Os trabalhos que estarão na mostra são: OP_ERA: Sonic Dimension (2005), de Rejane Cantoni e Daniela Kutschat; Reflexão #3 (2005), de Raquel Kogan; Life Writer (2005), de Christa Sommerer e Laurent Mignonneau; Text Rain (1999), de Camille Utterback e Romy Achituv; Les Pissenlits (2006), de Edmond Couchot e Michel Bret; Pixflow #2 (2007), do coletivo LAb[au] e Ultra-Nature (2008), de Miguel Chevalier.

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Em parceria com o MEPE, o Itaú Cultural apresenta as obras por serem as que melhor contextualizam o que se produz em arte cibernética na atualidade. A exposição pretende proporcionar sensações através dos trabalhos exibidos em uma relação de interação como, por exemplo, as cordas que vibram com frequências de luz e de som e variam de acordo com a posição relativa e modo de interação do observador em OP_ERA: Sonic Dimension.

Em Life Writer, o espectador datilografa um texto nas teclas de uma antiga máquina de escrever e as letras se transformam em criaturas artificiais que parecem flutuar na tela do papel. Como em uma verdadeira chuva de letrinhas, Text Rain, conta com a projeção do corpo do participante combinada com a animação de letras coloridas que caem sobre ele para responder aos movimentos corporais.

Já a obra clássica Les Pissenlits influencia artistas do mundo inteiro e depende da força e duração do sopro do espectador para determinar os movimentos das sementes de um dente-de-leão, que realizam trajetórias complexas e diferentes. O trabalho PixFlow #2, do coletivo belga Lab[au], provoca uma interação mútua que se desenrola no campo vetorial em que partículas flutuem conforme a evolução da densidade e resulta em comportamentos imprevisíveis das mesmas.

Em Ultra-Nature, de Miguel Chevalier, um jardim virtual composto de seis variedades de plantas digitais coloridas evolui de acordo com as características genéticas e graças à interação com o público que, por meio de sensores, provoca a polinização entre elas que também acompanham o movimento do visitante.

O recorte da mostra Arte Cibernética - Coleção Itaú Cultural já foi exibido em outras cidades brasileiras como Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e João Pessoa (PB). A ideia é prosseguir com a exposição itinerante para que cada vez mais a população tenha acesso a esse gênero de trabalho. 

Encontro Arte Cibernética 

Além da exposição, o Itaú Cultural promove o Encontro Arte Cibernética, que debate questões como inovação, atuação institucional, cena artística, produção de arte tecnologia e o cenário da arte contemporânea. Participam da conversa Marcos Cuzziol, gerente do núcleo de inovação do Itaú Cultural; a artista Rejane Cantoni, autora de uma das obras em exposição, e o designer e pesquisador pernambucano H.D.mabuse. Aberto ao público, o debate acontece nesta quarta (20), às 19h, no Auditório do MEPE. 

Serviço

Exposição Arte Cibernética - Coleção Itaú Cultural

Quarta (20) a 19 de janeiro

Terça a sexta | 9h às 17h; Sábado e domingo | 14 às 17h

Museu do Estado de Pernambuco (Avenida Rui Barbosa, 960 - Graças)

R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia entrada)

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A galeria Ranulpho recebe a partir da quinta (12), 23 obras de artistas contemporâneos. Durante a mostra Os Cinco, promovida pelo marchand Carlos Ranulpho, as telas dos artistas Cícero Dias, Vicente do Rego Monteiro, Lula Cardoso Ayres e outros mestres continuam abrilhantando o acervo.

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As paredes do tradicional espaço de arte, localizado no Bairro do Recife, agora, vão dividir olhares com colagens de cor forte e ar pop de Carlos Pragana, a arte geométrica e conceitual de Eudes Mota, as paisagens introspectivas de Bete Gouveia, as figuras do imaginário de Rinaldo Silva e o traço marcante de Antônio Mendes.

Durante a exposição, que segue até o dia 4 de outubro cada um dos artistas vai expor cinco trabalhos, com exceção de Rinaldo, que participa com três quadros. Quase todas as obras são inéditas. Além de um panorama do cenário atual, elas apontam os rumos que os novos projetos dos artistas e, por consequência da arte pernambucana, podem trilhar pelos próximos anos.

Serviço

Abertura da exposição Os Cinco

Quinta (12) | 19h

Galeria Ranulpho (Rua do Bom Jesus, 125 – Bairro do Recife)

Acesso gratuito

O lastro musical que o Mangue deixou a partir dos anos noventa vem sendo transformado por uma quantidade surpreendente de bandas, com talentos e qualidades musicais diversificadas. A Caixa Cultural Recife apresenta o projeto Contemporâneos, que começa nesta quinta (1°) e segue até o dia 11 de agosto, sempre às 19h30, com novos nomes que têm se destacado com estilos diferentes na música pernambucana.

O projeto vai apresentar ao público o panorama atual da música produzida no estado, contemplando vários artistas do segmento alternativo. Entre as 10 bandas que se apresentam no Contemporâneos está A Banda Joseph Tourton, que se apresenta na terça (6). "O público recifense sente falta de shows em lugares bacanas, legais. A gente tem muita gente produzindo música boa, bandas autorais, mas sempre existe a barreira de onde tocar, onde divulgar. O projeto é muito importante, estou esperançoso com show", disse  Gabriel Izidoro, integrante da banda ao LeiaJá.

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Outros grupos também utilizam a voz, como a Bande Dessinée, Rua e Pouca Chinfra, todos atuando de forma significativa no cenário musical. "Vai ser massa unir a cena pernambucana. O teatro é super aconchegante. É muito bom e importante termos este espaço pra divulgar este mercado que eu espero que cresça a cada dia, popularizando mais as bandas", comentou Clarice Mendes, vocalista da Banda Dessiné.

A programação musical começa com a banda Rivotrill, nesta quinta (1°), que traz no repertório Luiz Gonzaga, Hermeto Pascoal, além de uma homenagem a Dominguinhos." A Rivotril está super otimista com o show e estamos com uma nova formação", avisa o flautista Junior Crato. "São bandas contemporâneas e mercado está em uma ascendência crescente. O público de hoje consome mais música contemporânea, elas estão estimulando, despertando a curiosidade das pessoas", conclui.

Confira a programação:

Quinta (1º) – Rivotrill

Sexta (2) – Ferrugem

Sábado (3) – Hugo Linns

 Domingo (4)– Bande Dessinée

Terça (6) – A Banda de Joseph Tourton 

Quarta (7) – Wassab

Quinta (8) – Rua

Sexta (9) – Saracotia

Sábado (10) – Solis

Domingo (11) – Pouca Chinfra

Serviço

Contemporâneos

1º a 11 de agosto | 19h30

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife Antigo)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

(81) 3425 1900

O espetáculo Corpos Compartilhados, do Coletivo Lugar Comum, realiza duas apresentações neste final de semana. Na sexta (24), às 18h, o solo de dança integra a programação da 7ª edição do Festival Palco Giratório, com entrada gratuita e recursos de áudio descrição, no pátio do Centro Apolo-Hermilo. Além disso, no sábado (25), às 19h, a performance chega ao Mercado da Ribeira, em Olinda, também com acesso livre.

O trabalho, composto de quatro solos de dança contemporânea, propõe uma maior aproximação entre o público e os corpos dos bailarinos utilizando a poesia como parte da criação e inspiração dos movimentos.

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Serviço:

Espetáculos Corpos Compartilhados

Sexta (24) l 18h l Centro Apolo-Hermilo (Rua Apolo, 121 – Bairro do Recife)

Sábado (25) l 19h l Mercado da Ribeira (Olinda)

Gratuito

De Zac Posen a Marchesa, cada vez mais estilistas conquistam o público com linhas alternativas no promissor mercado das coleções "contemporâneas", que oferecem glamour a um preço razoável e podem ser vistas também nas passarelas. Nesta Semana de Moda de Nova York foram apresentadas aproximadamente uma dezena de coleções "bis", de Marc Jacobs a Prabal Gurung e Donna Karan, passando por Victoria Beckham.

Aproveitando esta tendência, o estilista americano Zac Posen e as fundadoras da hollywoodiana Marchesa, presença garantida nos tapetes vermelhos, acabam de anunciar o lançamento de uma segunda linha para o outono 2013. "Quero poder oferecer minhas criações a um público mais amplo sem comprometer a concepção, os materiais e o enfoque estilístico", disse Zac Posen em entrevista à AFP, estilista reconhecido por seus majestosos vestidos de noite.

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Após ter lançado no final de 2009 a Z Spoke, linha de "difusão" a preço acessível para um público jovem, Posen focou pouco a pouco no "setor da criação contemporânea" que conserva, a seu entender, "a sensibilidade da criação de costura" a preços mais acessíveis. Como tantos outros antes dele, como Marc Jacobs com Marc by Marc Jacobs ou DKNY por Donna Karan, o estilista ofereceu à sua marca uma alternativa com um nome facilmente identificável, ZAC Zac Posen, para que se beneficie da atração provocada por sua linha de luxo.

Apesar da boa intenção, os preços continuam altos: não chegam aos cerca de 12.000 dólares do luxuoso vestido preto transparente de organza de Posen usado pela atriz January Jones na entrega dos Prêmios Emmy, mas ficam entre 490 dólares para um vestido curto e 1.690 dólares para um modelo de noite. "É um pouco como se você comprasse um Toyota e um dia trocasse para um Lexus", o carro mais luxuoso da montadora japonesa, resumiu Hal Rubinstein, fundador da revista InStyle. "Isso permite aos compradores mais dinâmicos, geralmente os jovens, ter acesso a um vestido de uma marca grande", acrescentou.

A jovem editora de moda Alex Apatoff confirma esta tendência: "As pessoas querem ter algo de Alta-Costura, mas são as linhas contemporâneas que podem comprar". Além do custo, a linha promete também abrir as portas para o vestuário diário, mais fácil de vestir no trabalho. Nos Estados Unidos, cada vez mais criadores entram para esse mercado promissor, insistindo na qualidade e originalidade frente à competência dos gigantes do prêt-à-porter, como a espanhola Zara (Inditex) e a sueca H&M.

"Para nós, fazer um vestido por 500 dólares significa fazer algo muito especial ao preço mais baixo possível", explicou a americana Tory Burch, popular por seu estilo que combina cortes clássicos e detalhes audaciosos. Outros estilistas que mergulharam no setor, denominado antes como "intermediário" são Rebecca Minkoff e Jenna Lyons para J.Crew, que tem a primeira-dama Michelle Obama como cliente e principal divulgadora.

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