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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou nesta sexta-feira, 4, que a taxa de investimento no Brasil deve chegar à marca próxima a 19% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. "O Brasil tem um grande desafio estrutural para a sustentação do crescimento que é o investimento". Segundo ele, a ampliação da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) é fundamental para que o País possa ter uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) entre 4,5% e 5%.

Coutinho destacou que entre a década de 1970 e 1980 a taxa de investimento alcançou 25%, o que permitiu crescimento do País médio entre 7% e 8%. Ele afirmou, contudo, que como o País tinha dificuldades para gerar poupança interna, o financiamento externo preponderou, o que fez com que o déficit de transações correntes atingisse a média de 3,6% ao ano no período. "Precisamos aumentar a poupança doméstica", destacou.

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Luciano Coutinho destacou ainda que o sistema de financiamento e poupança no País ainda está "distorcido por uma estrutura de termo de juros de curto prazo ainda muito altos". "Me preocupa porque o financiamento de longo prazo está concentrado em mecanismos parafiscais e ad hoc (para um fim específico, no latim), suportados pelo FAT e pelo Tesouro, que merecem preocupação porque não são mecanismos estáveis", disse Coutinho, em evento do Instituto de Economia da Unicamp. "Mas são os mecanismos operacionalmente viáveis para suportar nesse momento investimentos", completou.

Prazo

Coutinho mencionou que a questão do "curto prazismo" do sistema de poupança financeira é uma "anomalia não superada". Segundo ele, é preciso enfrentar uma agenda para formular uma estratégia "para induzir a transformação do sistema brasileiro de poupança e financiamento normal".

O presidente do BNDES apontou ainda que a redução da "profunda desigualdade social brasileira" avançou nos últimos anos, mas ainda há um desafio para melhorar a renda per capita. Segundo o ele, um crescimento econômico de 2,5% é suficiente para absorver toda a força de trabalho do País. Se a intenção for crescer entre 4,5% e 5%, para aumentar a renda per capita, é necessário melhorar a produtividade, que vem caindo, disse.

Coutinho fez questão de reafirmar ser importante para o País no longo prazo incorporar ao setor manufatureiro novas tecnologias que estão surgindo, especialmente com o avanço das telecomunicações e informática. Ressaltou que, se isso não ocorrer, a estrutura industrial do Brasil poderá ficar obsoleta anos à frente.

"Precisamos pensar que se não avançarmos em construir bases para incorporar ao sistema industrial brasileiro partes desses novos sistemas e se não encontrarmos formas de nos inserirmos nos processo de transformação, corremos o risco nas próximas décadas de nos 'obsoletizarmos' do ponto de vista estrutural", disse.

Coutinho também ressaltou que princípios básicos de estabilidade econômica, relacionados especialmente aos preços e à gestão das contas públicas, são essenciais para viabilizar um padrão financeiro internacional, com fortalecimento do mercado de capitais e taxas de juros de crédito equivalentes a padrões mundiais. O presidente do BNDES participou, na manhã desta sexta-feira, do seminário Brasil em Perspectiva realizado na Unicamp.

Depois de ter passado uma semana do deputado federal, Augusto Coutinho, evitar tocar no assunto de sua saída do DEM para o partido Solidariedade - recém-registrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - foi confirmado definitivamente nesta quarta-feira (25), sua decisão. A nova legenda foi aprovada nessa terça-feira (23), e tem como idealizador o presidente nacional da Força Sindical, Paulinho da Força.

Sobre a decisão, o deputado enviou uma nota oficial alegando sua atitude. Confira abaixo o documnto na íntegra:

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"Ao longo de 21 anos vida política, sempre pertenci a um só partido. Entrei no PFL, que posteriormeente passou a se chamar Democratas, e nele me mantive até hoje. Nunca fui tentado por qualquer tipo de oportunismo, mesmo quando, por duas eleições consecutivas, fui eleito como representante da oposição.

Também fui sempre um defensor da fidelidade partidária, tendo apoiado todas as iniciativas no sentido de fortalecê-la. Hoje, porém, pelos motivos que aqui vão explicitados, comunico a minha desfiliação do Democratas e minha entrada no recém-criado Solidariedade, partido que passarei a presidir em Pernambuco.

Os motivos que me levaram a esta decisão não passam por qualquer tipo de problema quanto ao Democratas. Muito pelo contrário, saio do partido de forma amigável, mantendo com todos os seus quadros, em especial com o seu presidente estadual Mendonça Filho, meu amigo pessoal e cunhado, a melhor das relações.

O que me leva ao Solidariedade é a ideia de um projeto novo que se descortina na política brasileira e que, a meu ver, se coaduna um pouco mais com aquilo que penso, luto e tenho por bandeiras. O Solidariedade nasce pautado na união entre um sindicalismo de resultados, não radical nem ortodoxo, unido a uma mentalidade voltada para o crescimento econômico, desenvolvimento e o setor produtivo.

Embora aberto ao diálogo com a maior parte dos atuais atores políticos nacionais e locais, permaneço como um quadro de oposição, condição em que fui colocado pela população"

*Com informações de Giselly Santos

Os bancos privados têm condições de responder por uma fatia de um terço do financiamento aos investimentos nas concessões previstas no Programa de Investimentos em Logística (PIL), de acordo com previsão do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

Segundo ele, tanto o BNDES quanto o governo têm interesse em que haja participação do crédito privado no PIL. Os bancos também têm manifestado interesse e, por isso, essa participação tende a ser significativa. "Temos condições de chegar a um terço de participação dos bancos. Temos essa expectativa. Vamos ver se ela se confirma", disse Coutinho, na saída de um seminário da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap), no Rio.

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Mais cedo, em rápida palestra no seminário, Coutinho destacou que a depreciação cambial pode ser um desafio, mas deixará a economia brasileira mais competitiva. "A depreciação do real pode ser um desafio de curto prazo, mas o governo não deixará a inflação sair do controle e, no fim, quando o ciclo da política monetária terminar, teremos um câmbio mais competitivo", disse Coutinho, na apresentação em inglês, completando que isso atrairá investimentos produtivos e fará a economia brasileira mais eficiente.

O governo está conversando com as empresas do setor de concessões rodoviárias para entender a falta de interesse no trecho da BR-262 (Espírito Santo - Minas Gerais), que seria leiloado na quarta-feira, 18, afirmou nesta segunda-feira, 16, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. O executivo não quis comentar sobre possíveis causas para a falta de interesse nem sobre possíveis mudanças no modelo de concessão.

A BR-262 seria leiloada junto do trecho da BR-050 (Goiás), que teve oito consórcios interessados, conforme divulgado na sexta-feira, 13. "O número é satisfatório. Oito é um bom número", disse Coutinho, pouco antes de participar de um seminário da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap), no Rio.

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Para Coutinho, a falta de interessados não deve minimizar a importância do Programa de Investimentos em Logística (PIL). Ele afirmou que o interesse nas concessões tem sido demonstrado nas conversas com o setor privado, embora varie de empresa para empresa.

"Há trechos mais difíceis, mas não resta dúvida que o setor privado tem interesse", disse Coutinho, sem citar quais trechos seriam mais difíceis de conceder. Segundo o presidente do BNDES, não há alternativas para os investimentos em infraestrutura além das concessões.

Coutinho também comentou que, em setembro, o ritmo de desembolsos do BNDES para empréstimos já aprovados segue semelhante ao verificado em julho e agosto, entre R$ 14 bilhões e R$ 15 bilhões ao mês.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, confirmou nesta quinta-feira, 12, em evento no Rio de Janeiro, que ainda está em discussão com o Ministério da Fazenda as questões relativas ao orçamento do banco para as concessões de rodovias. Hoje o ministro Guido Mantega afirmou que o BNDES pode precisar de recursos para viabilizar o funding para que os bancos participem do financiamento das concessões e que o spread cobrado pelo BNDES para isso deve ser "pequeno" e ficar abaixo de 0,5%.

"Ainda estamos em conversação com o ministro sobre o orçamento do BNDES", resumiu Coutinho. E completou que há entendimento de que quando o banco toma o risco de um projeto, ele tem a parcela principal do spread. "Ao compartilhar o nosso fundo com outro banco, também temos que ter remuneração equivalente. Não queremos ganhar mais do que ninguém, tem que ser balanceado. Não quero comentar especificamente do spread de 0,5%, mas já chegamos a uma fórmula", disse, esquivando-se dos jornalistas.

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Segundo o presidente do BNDES, a participação das instituições financeiras nas concessões "depende do apetite ao risco". "Pode ficar entre 30% e 70%. Depende também da disposição de tomar empréstimo de longo prazo", completou.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou nesta segunda-feira, 2, em palestras a empresários em São Paulo, que o mundo vive um momento "interessantíssimo de transição na economia internacional", com reflexo no Brasil. Coutinho mencionou que a trajetória de recuperação da economia dos Estados Unidos é muito clara e que há um início incipiente de recuperação da zona do euro.

"O Brasil tem todas as condições de ultrapassar esse período de transição, com condições de manter robustez, solidez e apontar para processo de sustentação do crescimento em condições de competitividade", afirmou, em evento organizado pela Euro Câmaras. "Temos plenas condições de solvência, o que estamos vivendo é a 'reprecificação' global de taxas de juros, ativos financeiros e taxas de câmbio", completou.

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Sem revelar cifras, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, admite que há tratativas para um possível aporte do Tesouro Nacional no banco de fomento. "Não vou aprofundar esse assunto. Nós temos conversações, estamos em tratativas", disse a jornalistas na noite desta quinta-feira, 29.

Matéria publicada na quarta, 28, pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, informava que o Tesouro Nacional deve liberar entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões para o BNDES até o fim do ano. O valor do novo empréstimo estaria sendo negociado e servirá para reforçar o caixa do banco para atender a demanda por novos investimentos, confirmaram duas fontes qualificadas do Ministério da Fazenda. É mais provável que o valor fique em torno de R$ 25 bilhões. O compromisso da equipe econômica, segundo uma das fontes, é que o valor seja menor do que no ano passado, quando o governo liberou R$ 45 bilhões.

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O presidente do BNDES, quando perguntado sobre as discussões em torno do tema superávit primário e nominal, disse que preferia não comentar, mas avaliou que o Brasil está maduro para a discussão. "Acredito que é um tema que o Brasil já está maduro para discutir, que além do superávit primário, (possa) considerar outros critérios", finalizou. Coutinho participa de um jantar em sua homenagem em um restaurante da zona oeste da capital paulista.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou nesta terça-feira, 27, que os investimentos em logística, provavelmente, vão se acelerar nos próximos anos. "Estimamos chegar a desembolso de R$ 40 bilhões a R$ 45 bilhões por ano nos próximos anos entre energia e logística, em função do programa de concessões", afirmou. Coutinho participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Ele afirmou também que o BNDES já liberou no primeiro semestre deste ano R$ 1,7 bilhão em recursos para o programa Inova Petro que, em parceria com a Finep - Agência Brasileira de Inovação, promove projetos de tecnologia no setor de petróleo e gás. Coutinho citou projetos de inovação que devem levar a indústria sucroalcooleira a desenvolver o etanol de segunda e terceira geração. "Reservamos R$ 1 bilhão para o programa e recebemos propostas de R$ 10 bilhões, dos quais R$ 6 bilhões se tratavam de projetos de alta qualidade", completou. De acordo com o presidente do BNDES, o banco financia 25 empresas em 35 projetos nesse segmento.

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Bancos

Coutinho afirmou ainda que a combinação de bancos públicos e privados na concessão de financiamentos de longo prazo é vitoriosa em outros países e adequada ao Brasil. O presidente do banco de fomento disse que é preciso criar condições para que o BNDES possa dividir essas operações com instituições financeiras privadas. "À medida que o sistema bancário privado brasileiro alcance seu potencial, nossa participação no crédito será mais próxima à da verificada em bancos de fomento de outros países", destacou.

"Em momentos de retração econômica, os bancos públicos aumentam atuação, enquanto os privados tendem a se retrair, mas, em momentos de expansão econômica, as instituições públicas podem deixar espaço para que o setor privado se expanda", completou. Não obstante, Coutinho avaliou que o mercado de capitais do Brasil tem espaço para crescer e afirmou que o banco de fomento quer ser a "mola propulsora" dessa expansão.

Senadores

Parlamentares da CAE do Senado questionaram o presidente do BNDES sobre as operações de empréstimos ao grupo do empresário Eike Batista. A senadora Ana Amélia (PP-RS) citou reportagem do Grupo Estado, publicada em julho. "O jornal denunciou concessão de privilégios a empresas de Eike Batista", disse. "Contratos entre BNDES e EBX foram alterados e uma nota do BNDES alega que estruturação de garantias foi feita com rigor usual adotado pelo BNDES. Eu indago: é usual receber como garantias em operações ações e cartas de finanças do próprio devedor? Essas práticas são usuais também em bancos privados?", questionou Ana Amélia.

Ela perguntou ainda o que acontecerá se as perdas do grupo se aprofundarem e disse que quer saber se há compromisso do Tesouro Nacional em auxiliar o BNDES. Ana Amélia comentou ainda informações de que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deve rejeitar os planos de viabilidade econômica da OGX nos campos de Tubarão Azul e disse que o grupo está em "situação difícil".

A OGX não pagou os blocos que adquiriu sozinha na 11.ª rodada de leilão de petróleo. A empresa pagará apenas aqueles por que adquiriu em conjunto com outras empresas. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que o BNDES "deixou de ser social", ao privilegiar grandes empréstimos para grandes empresas, como EBX e JBS. "Eu questiono se esses empréstimos não são de risco e não colocam em perigo a estabilidade financeira do BNDES." Coutinho respondeu que o próprio mercado deve equacionar a dívida do Grupo EBX não apenas com o banco de fomento, mas também com outras instituições financeiras. Ele afirmou que a venda da MPX já equacionou parcela significativa dos créditos do BNDES e de bancos privados.

Outra operação que deve ajudar no processo, segundo ele, é a venda da LLX. Coutinho também citou a MMX. "Tem outro grande empreendimento, da MMX, que está em processo de reestruturação e existem varias empresas interessadas na aquisição", afirmou. "A conclusão desses processos pode resolver a totalidade das dívidas com o BNDES."

Coutinho disse que o conjunto de empresas de Eike está em processo de reestruturação de mercado e que o BNDES não tem instrumentos para intervenção. "O BNDES não é sócio relevante de nenhuma empresa do grupo. A única empresa que o BNDES tinha participação já foi alienada", afirmou. "Devo esclarecer que os empréstimos efetuados pelo banco ao grupo se concentraram nas empresas de energia e de logística", disse.

Questionado por parlamentares sobre as garantias nas operações de empréstimo, Coutinho disse que o banco de fomento está confortável. "No caso de todos os empreendimentos e processos, a concessão de crédito do BNDES tramitou de forma absolutamente rigorosa, segundo critérios normais de avaliação de garantia. Eu posso afirmar que temos posição extremamente confortável em relação às garantias. Estamos muito bem garantidos em todas essa operações", disse.

O presidente do BNDES disse que o banco de fomento não fez nenhum investimento relevante no Grupo EBX sem que todas as normas que regem a instituição tenham sido observadas. Ele negou ainda que o BNDES tenha tido prejuízo por causa da atuação junto ao grupo de Eike. "Não tivemos nenhuma perda e esperamos que a reestruturação do Grupo EBX seja satisfatória. Além disso, os resultados de outras empresas poderão reverter perdas pontuais de pequena escala. As perdas para o BNDESPar representam menos de 0,06% da carteira", afirmou.

Contratos

Coutinho rebateu nesta terça as acusações de que empréstimos do banco de fomento para obras de infraestrutura em outros países facilitariam a corrupção nestes lugares. Dias questionou operações do BNDES assinaladas com sigilo para projetos em Cuba e Angola. "O BNDES porta-se de maneira limpa e criteriosa em relação a contratos de empréstimos internacionais. Os contratos se dão conforme leis de países que estão importando produtos e serviços, o que pode implicar cláusulas de confidencialidade, mas trabalhamos alinhados a regras internacionais e não posso concordar com ilação com corrupção nesses países", respondeu.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado receberá na próxima terça-feira (27) o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Ele participará de uma audiência pública para esclarecer a política de operações creditícias feitas ao grupo EBX, do empresário Eike Batista, segundo informações da Agência Senado.

Após a crise vivida pelo grupo EBX, o banco de fomento teve sua atuação questionada em relação a empréstimos e operações com a companhia. Os senadores querem esclarecer se há algum tipo de tratamento privilegiado às empresas do grupo.

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Coutinho também deverá responder questões relacionadas às perspectivas dos investimentos do BNDES para o quadriênio 2013-2016; o balanço operacional e financeiro do banco; e a expectativa de financiamento de longo prazo no Brasil; além do papel do BNDES.

O Nordeste precisa de um plano de longo prazo, preferencialmente formulado internamente, para dar continuidade aos avanços socioeconômicos da última década e reduzir as desigualdades internas. A avaliação foi feita na noite desta segunda-feira, 19, pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, durante discurso de encerramento do workshop Integra Brasil: o Futuro do Nordeste Visto de Fora, realizado em um dos prédios do BNDES, no Rio.

Coutinho destacou o avanço acelerado, tanto do crescimento econômico quanto de indicadores sociais no Nordeste de 2000 a 2010, com destaque para o período a partir de 2004. "Não obstante, nas comparações absolutas, o Nordeste segue inferiorizado", ponderou ele.

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Por isso, segundo o presidente do BNDES, "embora o ciclo seja favorável, ele pode se esgotar e não é suficiente para dar conta de um projeto de longo prazo e da continuidade dos avanços na região".

Para seguir os avanços, Coutinho destacou a necessidade de políticas específicas para a redução das desigualdades internas do Nordeste e a de um plano formulado na própria região. "A formulação de um projeto dessa envergadura não pode vir de fora para dentro", disse.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que o aumento do juro básico da economia (Selic) para 8,0% ao ano promovido pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada, não vai influenciar as operações da instituição. Isso porque, segundo ele, as taxas do BNDES estão fixadas até o fim deste ano. Coutinho participou, nesta segunda-feira, 3, da abertura da 14ª Feira Internacional de Máquinas, Ferramentas e Sistemas Integrados de Manufaturas (Feimafe) 2013, em São Paulo.

Na abertura do evento, o presidente do BNDES reforçou o compromisso do banco com o setor de máquinas e equipamentos. Esse compromisso, diz ele, é histórico e o banco tem, nos últimos tempos, buscado dialogar com os representantes do setor para torná-lo mais eficiente. "A ideia é que a indústria não pode prescindir de máquinas e equipamentos", afirmou Coutinho, acrescentando que o BNDES está focado na busca da produtividade.

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Em sua avaliação, o aumento dos juros básicos (Selic) terá efeito positivo na economia brasileira, porque removerá a incerteza com relação à inflação. "A inflação não pode ameaçar a capacidade de compra da sociedade brasileira e o BC atuando de maneira firme, para conduzir as expectativas, em direção ao controle pleno da inflação, é um passo importante para confiarmos no nosso futuro e a confiança no futuro é essencial para o investimento dos empresários", disse. Para ele, não há contradição entre subir a taxa de juros para manter a inflação sob controle e, por outro lado, reforçar a confiança empresarial.

Perguntado sobre como está avaliando a alta do dólar em relação ao real e eventuais repasses aos preços, Coutinho disse que isso vai depender de muitas circunstâncias, entre elas do momento do mercado internacional e da posição relativa das várias moedas do mundo. "Portanto, não podemos prever exatamente o impacto", disse.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse nesta quarta-feira, 8, que vai analisar com o Tesouro Nacional, no início do segundo semestre, a necessidade de um novo aporte do Tesouro para capitalizar o banco de fomento. Em 2012, o Tesouro transferiu R$ 45 bilhões ao BNDES. "Nós estamos mantendo nossas conversas com representantes do Tesouro Nacional e buscando tornar o mais eficiente possível nossas fontes de funding para poder fazer frente a esse aumento dos investimentos e financiamentos previstos. Temos tranquilidade até metade do ano e vamos avaliar junto com o Tesouro a partir daí."

Questionado sobre o volume do repasse, afirmou que será "o mínimo possível para poder dar conta". No mês passado, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou que um eventual repasse para o BNDES em 2013 seria em um valor inferior ao transferido em 2012.

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Ao ser questionado sobre se o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderia se tornar sócio das empresas que vencerem concessões de infraestrutura, o presidente da instituição, Luciano Coutinho, disse que sim. "Podemos, sim, analisar o fortalecimento da estrutura de capital das operadoras logísticas. Essa é uma agenda que interessa ao Brasil porque a escala de investimento é muito grande e nós temos poucas empresas de grande porte. E temos um conjunto de empresas médias, então interessa fortalecê-las para que possam se associar a investidores estrangeiros", disse.

Coutinho explicou que essa participação pode se dar por meio do BNDESPar, algo que não inviabilizaria, inclusive, o financiamento para o investimento. "O que nos interessa é que as concessões aconteçam, então alguns grupos médios podem precisar de nossa participação direta", argumentou.

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O presidente do BNDES disse que há "incompreensão muito grande" do papel do BNDESPar. "Ele opera a critérios de mercado e tem feito investimentos extraordinariamente rentáveis", disse. "O BNDESPar não usa um centavo do dinheiro do Tesouro ou do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador)", explicou. Coutinho participa, neste momento, de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, que começou há quase três horas.

O presidente da TIM, Rodrigo Abreu, destacou, nesta segunda-feira, 06, que o desenvolvimento do 4G virá, sobretudo, com as frequências a serem licitadas pela Anatel, provavelmente no início de 2014, das faixas de 700 Mhz. Atualmente o serviço funciona desde o início deste mês com a faixa de 2,5 Ghz, licitada pelo órgão regulador no ano passado.

"Estamos tendo o ponto de partida do 4G, mas com o leilão de 700 Mhz vamos ter uma continuidade dessa história", afirmou o executivo, em seu primeiro evento público como presidente da empresa. Abreu participa do evento Tele.sintese, em São Paulo.

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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse, nesta segunda-feira, 06, que o Brasil deve criar oportunidades de sistemas na área de telecomunicações e tecnologia para fazer frente à concorrência internacional. Segundo ele, o País vem retomando os investimentos na área. "Para o quadriênio 2013 a 2016 os investimentos devem somar R$ 100 bilhões", disse, durante apresentação no encontro Tele.Síntese.

De acordo com ele, no ano passado, os investimentos da cadeia de telecomunicações somaram R$ 7,2 bilhões. "Esperamos que, particularmente, em 2013, possam se acelerar". Coutinho respondeu a questionamento da plateia sobre a competição, especialmente com a China, que o Brasil tem instrumentos adequados para lidar com a concorrência.

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Inova Empresa

O edital para o programa Inova Empresa do governo federal para a área de tecnologia da informação deve ser lançado ainda no primeiro semestre de 2013, informou Coutinho. "O ministro (da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio) Raupp está coordenando esse processo e estamos trabalhando com ele de forma muito próxima".

O programa Inova Empresa, que engloba alguns setores produtivos como agronegócio e tecnologia da informação, tem um orçamento de R$ 32,9 bilhões.

Investimentos

O presidente do BNDES disse que há elementos que sinalizam uma recuperação da Formação Bruta de Capital Fixo no País (FBCF). Ele fez uma referência específica à evolução das aprovações de financiamentos do banco oficial de projetos produtivos registrados no último trimestre de 2012.

"Temos elementos para indicar retomadas de investimentos no Brasil", disse, ressaltando que há uma defasagem de quase três meses entre o processo de aprovação e o desembolso de recursos pela instituição federal. "A expectativa é de que no primeiro trimestre tenha havido uma recuperação importante dos investimentos." Ele fez os comentários durante palestra no evento Encontros Telesintese, que é realizado na cidade de São Paulo.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse em uma entrevista para correspondentes estrangeiros que bancos de desenvolvimento são uma ferramenta importante no atual sistema financeiro global, já que o setor privado ainda está se ajustando às maiores exigências de capital e passando por um processo de redução de alavancagem.

Segundo Coutinho, o BNDES está "bem posicionado" para ajudar no financiamento de projetos de infraestrutura no Brasil, que terão um crescimento expressivo nos próximos anos. Mesmo assim, o banco quer compartilhar os esforços com os mercados de capital, e está comprometido com o desenvolvimento de um mercado de renda fixa para bônus de longo prazo. Para Coutinho, o Brasil está maduro o bastante para começar a desenvolver novas fontes privadas de crédito de longo prazo.

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O presidente do BNDES comentou ainda que não faz sentido que o governo suba a taxa de juros de longo prazo (TJLP), após o Banco Central ter elevado a Selic, referência do juro básico no País, na semana passada. Segundo Coutinho, a alta nos juros é de curto prazo, forçada pelo aumento nos preços de alimentos, que já começaram a ceder.

"Como nós esperamos que a inflação desacelere, e a TJLP é uma taxa de juros de longo prazo desenvolvida para dar suporte ao investimento, não faz sentido elevar a TJLP no curto prazo", comentou. "Se estamos no processo de dar suporte ao investimento, não devemos mudar a TJLP", acrescentou.

O banqueiro explicou que os novos investimentos vão aumentar a oferta agregada no futuro e tornar o crescimento mais compatível com a inflação. De acordo com ele, o BNDES está fortalecendo suas capacidades para incentivar as exportações brasileiras de bens e serviços, e para ajudar companhias brasileiras a conquistar presença na América Latina e na África.

Coutinho também afirmou que o BNDES está preparado para fornecer suporte financeiro "equitativo" para as companhias que disputam a licitação para a construção e operação do trem de alta velocidade (TAV). Segundo ele, empresas da Europa, Japão, Coreia do Sul e outros países devem formar um consórcio com companhias de engenharia e operação para participar da primeira parte da licitação. As informações são da Dow Jones.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acompanha a situação das companhias aéreas, disse, nesta segunda-feira, o presidente Luciano Coutinho com exclusividade à Agência Estado. A direção do banco estatal de fomento teve um encontro oficial recentemente com o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC) Moreira Franco para discutir o assunto. "Tivemos reunião com ele, que pediu para observarmos a situação do setor", afirmou Coutinho, ressaltando que o banco já acompanha as aéreas.

"É um setor de infraestrutura importante. As empresas apresentaram resultados não muito animadores", comentou Coutinho. Gol e TAM registraram prejuízo consolidado em 2012. "É preciso atenção para com as causas (dos resultados), do ângulo setorial", disse. Questionado sobre se o BNDES estuda conceder financiamentos para ajudar o setor no curto prazo, Coutinho respondeu: "Há várias iniciativas que não são necessariamente na área de crédito. Temos de entender as origens dos problemas para poder corrigir".

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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que concorda com a avaliação da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, de que os números do Produto Interno Bruto (PIB) refletem "o passado". Atualmente, defende, o ritmo da economia já é outro. "Temos várias frentes na economia que mostram recuperação, com dados favoráveis, como na construção e na cadeia de óleo e gás", disse.

Durante entrevista em seminário de infraestrutura organizado pelo governo brasileiro na capital britânica, Coutinho demonstrou estar otimista com a recuperação da economia e disse que a expansão do PIB de 3% é possível. "Estamos em processo de contínuo fortalecimento e o crescimento de 3% em 2013 é perfeitamente factível", disse. "O horizonte é positivo", completou.

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, não irá ao roadshow em Londres, no próximo dia 1º. Ele participará apenas da etapa de Nova York da programação, no início da próxima semana. Mantega será substituído, na capital britânica, pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, na rodada que vai mostrar as oportunidades de investimentos no Brasil a empresários.

Pesou na decisão de Mantega o fato de que a viagem seria longa e ele ficaria muito tempo fora do Brasil. O ministro estará em Nova York no início da próxima semana para o roadshow naquela cidade. Se fosse para Londres, teria de emendar a viagem e ficaria uma semana fora do País.

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Além disso, na próxima sexta-feira (1º de março), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o Produto Interno Bruto (PIB) de 2012 e Mantega quer estar no Brasil.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou que o banco busca a adoção de instrumentos financeiros de médio e longo prazos de maturação com o objetivo de ampliar os investimentos no País, sobretudo os relacionados à obras de logística. Um exemplo são as debêntures de infraestrutura, que visam a estimular o setor privado a aplicar recursos em projetos de diversas áreas, como transporte e saneamento básico, com incentivos fiscais por parte do governo.

Esse tipo de mecanismo, segundo ele, vai ganhar importância num período de tempo curto, em função da redução dos juros para taxas reais próximas a padrões internacionais, o que tornará "natural" a busca dos agentes econômicos por ativos mais rentáveis e reduzirá a proteção e segurança obtidas com as tradicionais aplicações em títulos do governo atrelados à Selic.

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Coutinho participa de palestra no encerramento do 23º Congresso Nacional de Executivos de Finanças, que ocorre em São Paulo. Ele também disse que os investimentos em infraestrutura financiados pelo banco oficial devem subir 25% em 2012 ante o ano passado, excluindo a aplicação de recursos nos setores de óleo e gás. "Precisamos aumentar a escala dos investimentos em infraestrutura e logística", afirmou. "Vamos ter que agregar mais R$ 70 bilhões em investimentos por ano", apontou.

Segundo Coutinho, a recuperação da economia no terceiro trimestre já dá sinais evidentes e isso está sendo registrado pela maior demanda de financiamentos de empresas no próprio banco oficial que preside. "Os pedidos de consultas e enquadramentos no BNDES no terceiro trimestre subiram 25%", disse.

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