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Neymar pode ser um dos integrantes da seleção do ano da Fifa. O jogador do Paris Saint Germain é um dos brasileiros que compõe a lista de 55 atletas concorrentes. Além do atacante, outros seis grandes nomes brasileiros também estão na disputa. São eles: Daniel Alves e Thiago Silva, ambos também do PSG; Marcelo e Casemiro, do Real Madri; Philippe Coutinho, do Liverpool e David Luiz, do Chelsea.

A lista da seleção do ano é elaborada por meio de indicação dos próprios atletas, sendo mais de 24 mil que concorriam para entrar na formação 4-3-3, com base em suas atuações na temporada 2016/2017. O time formado com os 11 melhores jogadores da temporada passada será anunciado durante a cerimônia da Fifa que será realizada em Londres, no dia 23 de outubro deste ano. 

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Confira a lista dos jogadores que disputam o prêmio:

Goleiros

Gianluigi Buffon (ITA/Juventus)

David De Gea (ESP/Manchester United)

Keylor Navas (CRC/Real Madrid)

Manuel Neuer (GER/Bayern Munich)

Jan Oblak (SVN/Atletico Madrid)

Defensores

David Alaba (AUT/Bayern Munich)

Jordi Alba (ESP/FC Barcelona)

Daniel Alves (BRA/Juventus/Paris Saint-Germain) 

Jerome Boateng (GER/Bayern Munich)

Leonardo Bonucci (ITA/Juventus/AC Milan) Dani Carvajal (ESP/Real Madrid)

Giorgio Chiellini (ITA/Juventus)

Diego Godin (URU/Atletico Madrid)

Mats Hummels (GER/Bayern Munich)

Philipp Lahm (GER/Bayern Munich)

David Luiz (BRA/Chelsea)

Marcelo (BRA/Real Madrid)

Javier Mascherano (ARG/Barcelona)

Pepe (POR/Real Madrid/Besiktas)

Gerard Pique (ESP/FC Barcelona)

Sergio Ramos (ESP/Real Madrid)

Thiago Silva (BRA/Paris Saint-Germain) Samuel Umtiti (FRA/FC Barcelona)

Antonio Valencia (ECU/Manchester United) Raphael Varane (FRA/Real Madrid)

Meias

Thiago Alcantara (ESP/Bayern Munich)

Sergio Busquets (ESP/FC Barcelona)

Casemiro (BRA/Real Madrid)

Philippe Coutinho (BRA/Liverpool)

Eden Hazard (BEL/Chelsea)

Andres Iniesta (ESP/FC Barcelona)

Isco(ESP/Real Madrid)

N'Golo Kante (FRA/Chelsea)

Toni Kroos (GER/Real Madrid)

Nemanja Matic(SRB/Chelsea/Manchester United) Luka Modric (CRO/Real Madrid), Mesut Ozil (GER/Arsenal)

Paul Pogba(FRA/Manchester United), Marco Verratti (ITA/Paris Saint-Germain)

Arturo Vidal (CHI/Bayern Munich)

Atacantes 

Gareth Bale (WAL/Real Madrid)

Karim Benzema (FRA/Real Madrid)

Edinson Cavani (URU/Paris Saint-Germain) Cristiano Ronaldo (POR/Real Madrid)

Paulo Dybala (ARG/Juventus)

Antoine Griezmann (FRA/Atletico Madrid)

Zlatan Ibrahimovic (SWE/Manchester United) Harry Kane (ENG/Tottenham Hotspur)

Robert Lewandowski(POL/Bayern Munich)

Romelu Lukaku (BEL/Everton/Manchester United)

Kylian Mbappe (FRA/Monaco/Paris Saint-Germain)

Lionel Messi (ARG/FC Barcelona)

Neymar (BRA/FC Barcelona/Paris Saint-Germain)

Alexis Sanchez(CHI/Arsenal)

Luis Suarez (URU/FC Barcelona)

Um projeto de lei de autoria do vereador do Recife Rodrigo Coutinho (SD) deve render polêmicas. É que o parlamentar quer introduzir esportes de luta, as denominadas artes marciais, como por exemplo, muay thai e Jiu-Jitsu, nas escolas da rede municipal da capital pernambucana. A proposta ainda será apresentada no plenário da Câmara do Recife. 

Coutinho argumenta que o PLO 192/2017 é importante já que essas artes desenvolvem diversos aspectos pelos que a praticam. “A cultura corporal, a socialização, a autoestima, a autoconfiança, o equilíbrio, em seu sentido amplo, os limites, o respeito próprio e o mútuo são fundamentalmente trabalhados pelas atividades mencionadas”, disse. 

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No entanto, caso aprovado, só poderão participar das aulas os alunos que possuírem autorização médica para a realização desses exercícios físicos. Coutinho também alerta que está vetada da proposta “as modalidades de artes marciais desprovidas de substratos educativos, éticos, filosóficos, morais ou sociais; que sejam ofensivas à cidadania ou à dignidade da pessoa humana; e que possuam, mesmo que implicitamente, conteúdo revelador de preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou qualquer outra forma de discriminação". 

O vereador contou que o projeto foi uma sugestão feita por uma cidadã que visitou o seu gabinete em abril deste ano. “A participação da população é essencial para que juntos possamos construir um Recife melhor”, explicou. Coutinho, inclusive, prestigiou pessoalmente em junho passado o 1º Circuito de Artes Marciais da Juventude do Recife. 

Na ocasião, ele já havia dito que esses esportes podem transformar a vida de jovens em situação de vulnerabilidade e ajudá-los a definir as relações e processos de identidade e fomentar a criatividade. 

Debate na Câmara sobre MMA 

Em dezembro do ano passado, lutadores de MMA [Artes Marciais Mistas] chegaram a participar de uma audiência pública na Comissão do Esporte com o objetivo de debater a inserção do ensino das artes nas escolas. Na época, o famoso lutador Minotauro afirmou que essas lutas garantem disciplina, competitividade e educação.

No encontro, o deputado Fábio Mitidieri (PSD) foi além ao falar que estava procurando formas de desvincular o MMA da violência. “Há um preconceito com o MMA que não se tem com o caratê e o judô. Precisamos mostrar os valores passados, os treinos, o outro lado. Não só as lutas”, disse. 

Contrário a proposta do ensino de MMA nas escolas, o parlamentar José Mentor (PT) acredita que incentiva a violência. “Defendo o caratê nas escolas, judô nas escolas, mas o MMA, não. As artes marciais prezam o respeito, o autocontrole, já o MMA preza a velocidade, a habilidade e a força. Não acho que pode ser considerado um mix de artes marciais. Na verdade, eles juntam todas as proibições das artes marciais. O judô, por exemplo, proíbe agressões no rosto”, argumentou. 

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse nesta quinta-feira, 27, em depoimento à CPI do BNDES na Câmara dos Deputados, que não conhece Fábio Luiz Lula da Silva, o "Lulinha", em resposta à questão do deputado Caio Narcio (PSDB-MG), sobre se manteria relações com o filho do ex-presidente Lula. O presidente do BNDES negou também ter relações com o dono da UTC, Ricardo Pessoa, e com o ex-ministro José Dirceu.

Diante das negativas, o deputado mineiro perguntou se Coutinho abriria mão do seu sigilo telefônico. "Ceder o sigilo telefônico à CPI não é decisão minha, mas uma prerrogativa da comissão", limitou-se a responder.

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Coutinho também afirmou não haver ingerência de Dirceu em nenhum dos projetos tratados pelo BNDES. Condenado no caso do mensalão, Dirceu foi preso novamente no âmbito da Operação Lava Jato. "Mas não sei se Zé Dirceu participou de algum processo quando era ministro da Casa Civil, já que o ministério tem assento nos conselhos do banco", ponderou.

Ele voltou a dizer que o ex-presidente Lula também não tem influência sobre os contratos firmados pelo banco. Os parlamentares levantaram coincidências entre os países que receberam financiamentos do BNDES e aqueles que são alvo das ações do Instituto Lula na América Latina e na África.

"A política de exportação é uma política de busca de mercado pelas empresas brasileiras. O BNDES não participa de tratativas no exterior para obtenção de contratos, que são firmados pelas empresas privadas", afirmou. "Nunca houve interferência do presidente Lula nesses processos junto ao BNDES. Questões relativas às atividades do ex-presidente devem ser esclarecidas pelo Instituto lula, não posso responder pela instituição", completou.

O presidente do BNDES negou que o banco priorize investimentos feitos em outros países, como Cuba e Venezuela. Esse questionamento gerou um princípio de bate-boca entre parlamentares da oposição e da base do governo. "Os números mostram que a infraestrutura no Brasil é mais importante que crédito a outros países. O crédito a exportação de serviços de engenharia é menor que 2% dos desembolsos do BNDES", respondeu.

Apesar de estar na condição de convidado na CPI, Coutinho disse que não tem problemas em se comprometer a dizer somente a verdade, como juram os depoentes que são convocados para falar na comissão.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) projeta que o País receberá US$ 1,887 trilhão de investimentos no período de 2014 a 2017, o que significa um crescimento de 28,5% em relação à projeção relativa ao intervalo de 2009 a 2012, de US$ 1,47 trilhão. Os números foram apresentados nesta segunda-feira (29), pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, em palestra no evento Fidic International Infraestructure Conference.

A maior parte do investimento de 2014 a 2017 virá dos setores de serviços e agricultura, que demandarão juntos US$ 685 bilhões, alta de 28,1%. Na projeção do período anterior, eram US$ 534,9 bilhões. Em seguida, aparece a indústria com US$ 534,4 bilhões, ante US$ 407,9 bilhões da projeção anterior, alta de 31%.

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O setor de infraestrutura ficará com US$ 266,5 bilhões, alta de 35% em comparação aos US$ 197,4 bilhões da projeção anterior. Enquanto isso, o segmento de moradia merecerá US$ 401,8 bilhões, avanço de 21,9% em relação aos US$ 329,5 bilhões previstos para o período de 2009 a 2012.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, destacou os avanços da economia brasileira na última década, durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, em palestra a uma plateia de executivos do setor de infraestrutura. Ele participa nesta segunda-feira do evento "Fdic

International 2014", voltado ao setor.

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Por quase dez minutos, Coutinho ressaltou os ganhos macroeconômicos ocorridos na última década. Entre os avanços, em sua opinião, estariam a retração da dívida pública e a acumulação de reservas. "E, se passarmos aos outros aspectos macroeconômicos, a inflação está dentro da meta. O Banco Central tomou medidas agudas para manter a inflação dentro de um padrão de declínio", acrescentou. Coutinho falou também sobre uma "mudança drástica da distribuição de renda", com a inclusão no grupo de consumo de integrantes das classes sociais D e E, por causa da "explosão da demanda por serviços". "Com isso, a economia manteve atratividade de investimentos", afirmou.

Entre os setores industriais com mais oportunidades de atração de investimento, Coutinho destacou o de petróleo e gás natural, que, segundo ele, abre espaço para exportações e importações. Também a agricultura continuará tendo papel relevante na balança comercial, afirmou o economista. "O desafio é seguir melhorando a produtividade da indústria, e a inovação é um fator chave. Por isso, dentro de todas as prioridades, inovação e engenharia têm os melhores termos de nossas políticas", disse.

Questionado pela plateia sobre o projeto do trem de alta velocidade (TAV), Coutinho respondeu sobre a importância do projeto. Porém, falou também sobre os desafios de custo e engenharia, embora tenha dito também que "como banco de desenvolvimento estejamos prontos para implementar" o TAV.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse nesta quinta-feira (25), que é "indispensável estabelecer um preço para a emissão de carbono". Em palestra no Instituto Ethos, Coutinho afirmou que apenas pelo preço é possível criar uma "mobilização sistêmica de todo o setor privado produtivo na direção desejada". Coutinho, que compareceu à Cúpula do Clima em Nova York nesta semana, afirmou que os analistas estimam um preço de US$ 50 por megatonelada de carbono emitida para induzir esse processo.

Para incentivar um ambiente mais sustentável, o presidente do BNDES sugeriu uma arquitetura que envolve taxar as emissões de carbono, mas Coutinho também lembrou de um mecanismo que vigorou até 2012 ao redor do mundo, o qual previa tetos setoriais em várias atividades para emissão de carbono. Quem ultrapassasse esse limite, obrigatoriamente deveria contribuir para um fundo. Também era possível comprar créditos de carbono ao incentivar projetos sustentáveis. Para ele, uma combinação desses dois mecanismos é a alternativa mais interessante para reduzir as emissões de carbono.

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Essa arquitetura deveria ser ampla e em escala global, afirmou. "Há mecanismos de precificação que não estão acompanhados dessa arquitetura de redistribuição. A taxação pode ser relevante, mas seria interessante que fosse combinada com subsídios", acrescentou.

O BNDES desembolsou R$ 24,5 bilhões no ano passado em projetos diretamente ligados à poupança, eficiência ou redução de emissão de carbono, disse Coutinho.

Energia solar

O presidente do BNDES afirmou também que "chegou a hora da energia solar" e ressaltou que há a expectativa de que se abra um caminho para o desenvolvimento desse tipo de energia, de modo semelhante ao que foi feito com a eólica. Coutinho disse que já há um tratamento tributário e regulatório para possibilitar esse desenvolvimento, restando apenas algumas questões estaduais, como definições sobre o ICMS.

Coutinho acrescentou que há condições para manter e ampliar a energia renovável dentro da matriz energética do Brasil. Ele lembrou que a geração de energia eólica saltou de um "número quase insignificante" há três anos para cerca de 4,7 gigawatts no fim deste ano. Coutinho ainda afirmou que há projetos para aumentar esse volume para 5,5 gigawatts e há a perspectiva de elevar esse número para algo entre 7 e 7,5 gigawatts.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, repetiu nesta sexta-feira (1°) o discurso do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o calote da Argentina não terá impacto sobre o Brasil. "Não há impacto importante sobre as relações financeiras com o Brasil", declarou ele, ao ser indagado sobre a crise no país vizinho. "Não tem impacto sobre o Brasil", repetiu, ao deixar almoço no Palácio do Itamaraty oferecido ao primeiro-ministro japonês Shinzo Abe.

Para o presidente do BNDES, o momento é de "aguardar o desenrolar dos acontecimentos e ver se será possível encontrar solução". O governo brasileiro ainda acredita em uma solução negociada para o pagamento da dívida argentina com seus credores.

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"Vamos esperar que se consiga encontrar solução rapidamente para evitar uma situação mais séria", declarou Coutinho, esquivando-se de fazer maiores comentários sobre a situação da Argentina. Perguntado se esse calote alterava as operações do BNDES na Argentina, ele respondeu: "não há impacto sobre nós".

Luciano Coutinho falou ainda sobre a construção de um aeroporto em Cuba, que está sendo negociada com recursos do BNDES. Coutinho confirmou o financiamento para ampliação e modernização do aeroporto de Havana, mas não quis adiantar o valor do financiamento. "Trata-se de operação normal de exportação, mas ainda não o temos aprovado (o valor)", completou.

Com relação ao novo empréstimo para as distribuidoras de energia, Coutinho apenas confirmou que o governo está analisando o assunto. Ele lembrou que o prazo para que as distribuidoras paguem as contas dos contratos de compra de energia no mercado de curto prazo foi postergado e disse que isso dará mais tempo para que o setor. O governo avalia um novo empréstimo no valor de R$ 6,5 bilhões para atender à demanda das distribuidoras. Desse total, R$ 3 bilhões deverão vir do BNDES e o restante de bancos privados e públicos.

Os bancos de desenvolvimento dos cinco países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) vão assinar um acordo de financiamento em moeda local para projetos de investimentos entre os países. Segundo informou o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, nesta terça-feira (15), a decisão foi tomada ao longo das reuniões realizadas nesta terça-feira (15), e ontem com seus pares na China, Índia, Rússia e África do Sul. Ele falou rapidamente com jornalistas que acompanham a reunião de cúpula dos Brics, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.

"Dentro dos limites bancários, poderemos dar um limite de operações a bancos estrangeiros, como já existe. Qualquer banco estrangeiro no Brasil pode receber um limite nosso para ele operar como repassador de recursos do BNDES, desde que nós tenhamos uma reciprocidade, quer dizer, que ele nos permita conceder apoio a empresas brasileiras em seu país de origem", disse.

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"Para financiar investimento direto isso é muito importante", disse o presidente do BNDES. "Como as receitas da empresa que faz os investimentos serão em moeda local, o financiamento na mesma moeda é muito bom, e isso facilita também a internacionalização cruzada das empresas." Sobre "internacionalização cruzada", Coutinho explicou se tratar das empresas dos cinco países que poderão crescer suas operações entre os integrantes do Brics com a medida.

Coutinho afirmou que não haverá necessidade de aportes adicionais do Tesouro Nacional ao BNDES de forma a garantir essa nova modalidade de financiamento, no âmbito dos Brics. "O BNDES pode fazer captações externas, temos esse tipo de operação já estabelecida no banco", disse ele.

Novo banco

Segundo Coutinho, o Novo Banco de Desenvolvimento, o "banco do Brics", não deverá competir com o BNDES no mercado de crédito para investimento de longo prazo. Para o presidente do BNDES, o banco do Brics, cuja criação será aprovada hoje pelos presidentes e primeiros-ministros dos cinco países, será uma nova alternativa de crédito para financiar infraestrutura.

"Desde a crise financeira mundial, em 2008, e a adoção de Basileia 3, em 2013, a liquidez mundial diminuiu, então, todo esforço de financiamento, de novas fontes de crédito, é muito importante", disse Coutinho. .

Inovação

Os presidentes dos bancos de desenvolvimento dos Brics assinaram hoje acordo de cooperação voltado para a inovação. O acordo vai apoiar projetos e iniciativas que promovam investimentos em inovação tecnológica, com ênfase em infraestrutura e energia sustentável, e inovação de processos e produtos em diversas áreas da indústria, de serviços e do agronegócio. O acordo terá validade de cinco anos. Toda a análise será feita caso a caso, conforme as políticas e normas de cada instituição, segundo informou o BNDES.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, admitiu preocupação com a escassez de crédito para o setor produtivo no País e afirmou que o governo está buscando alternativas para desafogar investimentos. "Estamos vivendo um momento mais difícil em relação a capital de giro e oferta de crédito. Estamos buscando soluções", afirmou nesta sexta-feira (11), durante breve conversa com jornalistas antes de iniciar palestra para associados da Câmara Japonesa de Comércio e Indústria.

"(A falta de crédito) é um problema específico que está afetando os investimentos. Isso nos preocupa", afirmou. Questionado sobre as discussões para criação de um programa de crédito destinado à renovação de máquinas e equipamentos, Coutinho mencionou que o BNDES está trabalhando no tema, mas que ainda não poderia dar mais detalhes, pois o projeto envolve outras esferas do governo e ainda não está definido.

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Ele ponderou, por outro lado, que a demanda por máquinas e equipamentos também tem sido beneficiada pelo ciclo e investimentos em infraestrutura, além de óleo em gás. "Tudo isso ajuda a demanda por bens de capital", frisou.

A queda na produção industrial de maio deveu-se a dois setores, a indústria de petróleo e gás e a automotiva, na avaliação do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. "Em vários outros ramos da indústria houve crescimento e vamos trabalhar para sustentar o crescimento da indústria", disse Coutinho, ao deixar um evento na Fiocruz, no Rio de Janeiro.

Segundo o presidente do BNDES, no caso da produção de petróleo, na indústria extrativa, houve paradas técnicas. Já no caso da cadeia automotiva, houve formação de estoques, maior cautela dos consumidores e seletividade no crédito.

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Coutinho demonstrou preocupação com o setor de bens de capital. "Na indústria de máquinas, temos uma preocupação. Estamos observando uma recuperação importante nas exportações, mas o mercado interno nos preocupa e o governo tem estudado formas de apoiar, que ainda estão em cogitação", disse.

Ainda de acordo com o executivo, os desembolsos do BNDES em maio foram "parelhos" com o registrado em maio do ano passado.

Em que pese as dificuldades de curto prazo, o Brasil tem um conjunto de investimentos projetados para o futuro, afirmou nesta terça-feira o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Referindo-se ao estudo de perspectivas de investimentos da instituição de fomento, Coutinho destacou a estimativa de cerca de R$ 4 trilhões em investimentos de 2014 a 2017.

"Apesar das dificuldades, a confiança de que o País tem uma senda de crescimento viável, com grande conjunto de projetos com taxa de retorno satisfatória, permanece", afirmou Coutinho, em palestra na Rio Conferences, evento de negócios paralelo à Copa do Mundo, promovido pela agência de promoção de investimentos Rio Negócios, na qual destacou os projetos previstos para o Rio, sobretudo a infraestrutura associada ao setor de petróleo e gás.

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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, rebateu críticas de mercado segundo as quais o banco utiliza seus recursos para "subsidiar" empresas, ao ser questionado pelo Broadcast, serviço de notícia em tempo real da Agência Estado, sobre a ajuda da instituição para o crescimento do setor de proteínas brasileiro. "Não foram recursos subsidiados como têm reiterado por aí", disse, acrescentando que eles são de uma carteira específica com remuneração a taxas de mercado.

Ainda segundo Coutinho, o BNDES não apoiou somente uma empresa do segmento. "O BNDES apoiou a transformação de todo um setor produtor de proteínas na direção do crescimento", afirmou o executivo, que participou de evento realizado em São Paulo pela Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha. Ele ressaltou que o setor de proteína tem um papel relevante e de destaque na economia global.

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Entretanto, o presidente do BNDES admitiu que, no processo de esforço do banco de fomento em estimular o avanço do setor de proteínas, houve alguns casos de empresas que, após o apoio da instituição, apresentaram algumas dificuldades financeiras. Mas, conforme Coutinho, no geral, os casos de sucesso acabaram absorvendo as dificuldades.

Dentre os exemplos de ajuda ao setor de proteínas estão o frigorífico Independência. A empresa, que chegou a ser a quarta maior do segmento de carne bovina no País, recebeu recursos da BNDESPar em 2008, acabou entrando em recuperação judicial e, no ano passado, teve seus ativos vendidos para a JBS. Além da Marfrig Global Foods, que, somente agora, começa a dar seus primeiros sinais efetivos de sua virada financeira, com uma melhor estrutura de capital e operacional. A BNDESPar começou a fazer seus aportes na companhia desde 2007.

China - Sobre viagem à China, de onde retornou nesta manhã, Coutinho disse que há entre autoridades e empresários chineses uma compreensão de que o Brasil é uma economia forte e complementar à chinesa. Além disso, ressaltou que os chineses sabem da importância da contribuição deles nos setores de transportes e logística brasileiros. Essa foi a percepção que Coutinho disse ter trazido à presidente Dilma Rousseff em seu retorno.

Ele contou que foi à China a pedido da presidente Dilma, em uma viagem preparatória para a visita que o presidente chinês, Xi Jinping, fará ao Brasil em julho. Coutinho disse que se reuniu com representantes de empresas e bancos chineses para tratar de investimentos na área de transportes. Também esteve com o primeiro vice-ministro chinês Li Keqiang, com representantes do Eximbank chinês e fundos de investimentos.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, fez na tarde desta sexta-feira (23) críticas aos economistas denominados liberais pela falta de compreensão da importância da indústria de máquinas e equipamentos instalada no Brasil. "Essa falta de compreensão vem da visão simplista de que importar tudo resolve", disse Coutinho, que proferiu palestra durante almoço-executivo organizado em São Paulo pela Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha.

Segundo o presidente do BNDES, essa tese dos economistas ditos liberais "é uma meia verdade". "Não é um erro absoluto, mas a proximidade entre o fabricante e o consumidor para a prestação de serviços é fundamental", disse Coutinho. Essa relação, de acordo com o comandante do BNDES, tem um valor intangível que necessariamente não pode ser atingido sem a presença da indústria local.

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Coutinho, que reiterou o compromisso e a missão do banco de fomento em estruturar a indústria nacional, disse que o setor sofre com a baixa produtividade e em alguns casos com monopólios na cadeia de fornecedores que tornam os preços das matérias-primas muito altos. "Mas isso não pode nos fazer desanimar", disse o presidente do BNDES, acrescentando a necessidade de o setor buscar competitividade. "Temos é que mostrar isso de forma eloquente para a sociedade. Financeiramente, temos trabalhado de forma conjunta através do PSI (Programa de Sustentação do Investimento) e desoneração da folha de pagamento, endereçando a questão para os médio e longo prazos", disse.

De acordo com Coutinho, o desenvolvimento do agronegócio não ocorreu apenas pelos avanços das ciências genéticas, mas também pela inovação tecnológica do setor industrial de máquinas e equipamentos. Tal inovação, segundo ele, se deu pela presença de uma indústria forte e relevante.

A moderação nos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) neste ano poderá ser menor do que a inicialmente prevista, afirmou nesta segunda-feira (12) o presidente da instituição financeira, Luciano Coutinho. Ainda assim, novos aportes do Tesouro Nacional para completar o funding do banco de fomento serão necessários. O valor não está definido, mas o aporte deverá ocorrer ainda este mês, disse Coutinho.

"Precisamos assegurar que os investimentos tenham um desempenho satisfatório. Nos preocupa um pouquinho a desaceleração do crédito à pessoa jurídica por parte do sistema financeiro privado", afirmou Coutinho, na saída da abertura do XXVI Fórum Nacional, no Rio. Em discurso na abertura, Coutinho repetiu a importância de desenvolver fontes privadas de financiamento de longo prazo. "Queremos estimular a participação privada e queremos moderar um pouquinho (os desembolsos), mas sem prejudicar o investimento", completou o presidente do BNDES.

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Segundo Coutinho, um aporte ainda este mês é "imprescindível". "Está chegando um momento em que a necessidade de um aporte vai ser imprescindível. Estamos chegando a este momento ao longo deste mês", afirmou, sem citar valores. Coutinho explicou apenas que "queremos o aporte necessário para manter os investimentos, sem que ele precise ser superior ao do ano passado". Em 2013, o BNDES recebeu R$ 39 bilhões do Tesouro.

A moderação nos desembolsos, informou Coutinho, já começou. Após forte crescimento na liberação de empréstimos em janeiro e fevereiro, o valor de março ficou "mais ou menos parelho" com março de 2013. "Em parte, esse ritmo forte vem do ano passado (no primeiro bimestre). Já houve uma moderação do ritmo em março e abril", afirmou Coutinho.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), Luciano Coutinho, apresentou nesta terça-feira, 25, durante audiência pública no Senado Federal, as projeções de investimento do órgão para o intervalo 2014-2017. O BNDES elevou a previsão de gastos, em relação ao intervalo 2009-2012, em R$ 339 bilhões. O montante de recursos saltou de R$ 1,124 trilhão para R$ 1,463 trilhão, na comparação entre os períodos.

Apesar de a indústria ter perdido terreno para o setor de energia na liberação de recursos pelo banco nos últimos dois anos, o BNDES prevê um aporte de R$ 697 bilhões para o setor produtivo entre 2014 e 2017. Somente em 2013, energia recebeu R$ 62,2 bilhões do BNDES, enquanto a indústria obteve R$ 58 bilhões em crédito do órgão estatal. Agora, o volume de recursos para a indústria representa um aumento de R$ 166 bilhões em relação aos R$ 531 bilhões autorizados para 2009-2012. Já o setor de energia receberá R$ 178 bilhões dos R$ 550 bilhões previstos para infraestrutura entre 2014-2017, o que representa um aumento de R$ 6 bilhões do intervalo 2009-2012.

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O plano de financiamento do BNDES aponta ainda um aumento de R$ 39 bilhões para o segmento de serviços de transporte, saltando de R$ 176 bilhões (2009-2012) para R$ 215 bilhões (2014-2017).

Portos

O BNDES trabalha com a perspectiva de elevar o desembolso para o segmento portuário nos próximos anos, segundo Coutinho. "Essa carteira está em crescimento e a apoiaremos. Esperamos que nos próximos anos a participação de portos possa crescer", disse.

De acordo com Coutinho, o setor portuário respondeu por R$ 19,2 bilhões no total de R$ 62,2 bilhões desembolsados pelo banco para a área de infraestrutura em 2013. O BNDES projeta investimento de

R$ 550 bilhões em infraestrutura entre 2014 e 2017. O segmento logístico, no qual estão os portos, deve receber R$ 209 bilhões.

Coutinho participa de audiência de pública conjunta nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado Federal, nesta terça-feira. O debate é sobre financiamentos do BNDES a projetos de infraestrutura no exterior - em especial nos setores rodoviário, aeroportuário, hidroviário e de logística.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), Luciano Coutinho, minimizou nesta terça-feira, 25, o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P). "Até agora, o impacto não é relevante sobre o custo de capital", afirmou o presidente do BNDES, que participa de audiência de pública no Senado.

Coutinho considerou ainda que, mesmo ante a redução da nota de risco, o rebaixamento não altera a visão do mercado sobre a capacidade de crescimento do País, o que não reduzirá a captação externa de recursos. Segundo Coutinho, mesmo com o rebaixamento, os fundamentos macroeconômicos do País "manterão as condições saudáveis de capacidade de atrair investimentos".

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O presidente do BNDES avaliou que o mercado recebeu o rebaixamento do rating da dívida de longo prazo em moeda estrangeira de BBB para BBB-, pela S&P, com "maturidade e tranquilidade em processar essa informação". "A bolsa continua forte e a taxa de câmbio não recuou (com o rebaixamento)", disse, acrescentando que "a melhor resposta tem sido dada pelo mercado, que recebeu com tranquilidade". "Respeito a classificadora, mas tenho total confiança na política fiscal brasileira, que no futuro mostrará os resultados", disse.

Coutinho participa nesta terça de audiência de pública conjunta nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado Federal. O debate é sobre financiamentos do BNDES a projetos de infraestrutura no exterior - em especial nos setores rodoviário, aeroportuário, hidroviário e de logística.

O candidato à Prefeitura de Água Preta, Mata Sul do Estado, Armando Souto (PDT), disparou inúmeras críticas aos políticos que apoiam seu concorrente nas urnas, Eduardo Coutinho (PSB). Em entrevista ao LeiaJá na tarde deste domingo (3), o pedetista disse estar confiante na vitória, mas citou vários nomes e até fez denúncias sobre possíveis desvios de verbas.

Na cidade de Água Preta, a eleição suplementar iniciou desde as 8h deste domingo e terminará, logo mais, às 17h, quando o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) iniciará a apuração. Com clima acirrado, tanto o socialista Coutinho, quanto o pedetista, estão confiantes na vitória. “A expectativa é boa, quem já ganhou uma vez, ganha de novo, apesar de ter sido estadualizada”, conta Armando Souto. E completou: "Quando encerrar, vamos ver quem ganhou."

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O pedetista explicou que a eleição foi estadualizada porque vários socialistas comparecem no município para apoiar Coutinho nesta semana. As visitas indesejadas pelo candidato foram motivo de alfinetadas até ao prefeito do Recife, Geraldo Julio. “Ele (GJ) deixou os buracos de Recife e veio para cá pedir voto. O de Moreno também passou por aqui e ainda o de Xexéu e o de Palmares que a Celpe cortou a energia dos prédios públicos, mas ele tava colocando dinheiro aqui na campanha”, denunciou o candidato.

Ainda citando nomes que passaram pela cidade, o postulante demonstrou ciúmes e saiu listando os visitantes ao município. “Veio aqui o secretário da Saúde, Antônio Figueroa, o chefe da Casa Civil, Tadeu Alencar, o secretário de Transporte, Isaltino e outros. Gastaram mais de R$54 milhões e ainda mandaram a policia todinha para Água Preta. Apesar de tudo, a gente ganha à eleição”, garantiu acrescentando em seguida que “o povo de Água Preta tem dignidade e tem vergonha”.

Outra denúncia exposta pelo correligionário do prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), é que houve carreata neste domingo e que pessoas foram pagas para vestir a camisa de cor vermelha – tonalidade de seu concorrente. “Trouxeram gente de dez cidades, deram uma camisa vermelha, uma lata de pitu e R$ 50 reais”, divulgou garantindo que o advogado dele irá entrar em contato com o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) sobre as possíveis irregularidades. 

Comemoração – Souto afirmou acompanhar o resultado das urnas em casa e, caso ganhe, prometeu festejar nas ruas. “Vou ficar em casa, com meus amigos e com a família e também se os adversários quiserem estar junto, também podem vir todo mundo. Até Geraldo Julio se quiser pode vir”, ironizou. “Em Água Preta, depois da apuração terá carnaval nas ruas”, afirmou confiante.

Atuação – Caso ganhe a gestão e assuma como prefeito do município da Mata Sul, o pedetista afirmou melhorar a saúde e a educação da cidade. “Aqui, qualquer área que trabalhar é bom, porque não temos nada. Mas as primeiras áreas que vou atuar são saúde e educação", assegurou. E completou: "Neste final do ano Água Preta terá uma saúde e uma educação de vergonha.”

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, informou, nesta sexta-feira, 18, que o financiamento do banco direcionado à infraestrutura chegará a R$ 30 bilhões em 2013 e será de R$ 33 bilhões em 2014, ante R$ 24,5 bilhões em 2012.

Segundo Coutinho, a expectativa do banco é de que a logística amplie de 20,6% para 22,2% a taxa de investimento sobre o Produto Interno Bruto (PIB) até 2018. Ele reafirmou que a expectativa é de ampliação da contribuição do mercado de capitais no investimento, e que "o BNDES terá níveis mais baixos de participação nos investimentos com o aumento do mercado de capitais".

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O presidente do BNDES disse que o governo e o BNDES trabalham intensamente para que o mercado amplie a emissão de debêntures, e a expectativa é de abrir espaço para a participação de até 20% desses papéis em futuros projetos. Ele repetiu ainda que a redução dos aportes do Tesouro na instituição será gradual. "Queremos combinar crescimento com gestão fiscal", completou.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou, nesta sexta-feira, 18, em um seminário na capital paulista, que a perspectiva de recuperação da economia global é positiva, apesar de todos os percalços. No entanto, segundo ele, dois fatores ainda podem atrasar uma retomada mais forte: o fim da injeção de liquidez no mercado pelo governo americano e ainda a recuperação tênue de alguns blocos, como a União Europeia.

"A grande discussão é quando começará o fim do quantitative easing (relaxamento quantitativo). O fim do quantitative easing dificilmente será retomado antes do fim do impasse do Congresso com governo dos EUA, mas redução da liquidez nos EUA, que acontecerá na primavera ou no verão (no Hemisfério Norte) provocará uma nova onda de instabilidade". Coutinho citou que a recuperação da economia ainda é tênue, mas que aChina administra a desaceleração local e avaliou que os analistas superestimaram o crescimento da economia global.

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, confirmaram que o governo federal manterá a redução de aportes ao banco de fomento até que o volume de recursos seja zerado no futuro. Eles lembraram que a curva de repasses teve um pico de R$ 100 bilhões anuais após a crise de 2009, mas caiu consideravelmente ano a ano até chegar a R$ 20 bilhões nos primeiros nove meses deste ano. "Os recursos caíram e a tendência é chegar a zero nos próximos anos", disse Mantega.

Para o ministro, a tendência é que em 2014 o BNDES se concentre em atividades mais difíceis de financiamento, como infraestrutura e indústria pesada, "e a tendência é de redução de recursos de transferências do governo para o BNDES", reafirmou o ministro, sem citar valores.

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O ministro avaliou ainda que haverá, com isso, a redução de transferências do BNDES para Estados. "Não haverá outros Pró-investe, só haverá os que já foram aprovados. Não vamos aprovar mais programas de ajustes fiscais para Estados e os que quiserem obter empréstimos poderão fazer com bancos privados ou públicos. Com isso, vai diminuir o aporte de recursos do BNDES por parte do Tesouro", completou.

O presidente do BNDES, por sua vez, disse que, mesmo com o anúncio de queda nos repasses de recursos do Tesouro, o banco de fomento precisará de recursos para fechar 2013. "A demanda ainda é firme e o investimento mostrará firmeza neste último trimestre", afirmou Coutinho.

Segundo ele, os repasses somam R$ 20 bilhões em 2013 e o BNDES precisará de um volume complementar que ainda precisa de uma avaliação. "No ano que vem, teremos um volume menor e com foco nas linhas de investimento."

PSI

O ministro da Fazenda declarou que o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) será mantido em 2014, apesar do corte no repasse de recursos do Tesouro ao BNDES, ressaltando que os volumes para bens de capital serão menores e com condições de financiamento diferentes das atuais. Mantega, no entanto, não revelou as novas regras de financiamentos de bens de capital para o PSI em 2014.

Ele e o presidente do BNDES concederam entrevista à imprensa em São Paulo, na noite desta segunda-feira, 14.

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