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Após participar, na última quarta-feira (7), da despedida simbólica do senador Fernando Bezerra Coelho da vida política, o prefeito de Petrolina, Simão Durando, fez um discurso, neste sábado (10), enaltecendo a história do líder político. O gestor da cidade sertaneja destacou a falta que o parlamentar fará para o país e ressaltou obras e ações históricas de FBC que ajudaram a transformar o município em um dos melhores para se viver no Brasil.

O depoimento de gratidão foi dado em um encontro com aliados, familiares e amigos, que contou com as presenças do deputado federal Fernando Filho, do estadual Antonio Coelho, do ex-prefeito Miguel Coelho, além de vereadores da base. Simão ressaltou que Fernando Bezerra foi um grande professor em toda a sua trajetória e que, mesmo fora de cargos públicos, seguirá como um grande colaborador e conselheiro.

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“Petrolina conhece o que você fez aqui na cidade, foram obras de infraestrutura, saúde e educação. Ações transformadoras que ajudaram a melhorar a vida do petrolinense. Mas não tenho dúvida, que o futuro vai confirmar, ainda mais todo o seu trabalho, não só por Petrolina, mas por todo Pernambuco. O senhor se despede da vida pública, mas não se despede da política. Quero contar com sua ajuda, orientação e conselhos. Para juntos continuarmos trabalhando por Petrolina”, frisou.

Visivelmente emocionado, o senador Fernando Bezerra fez uma retrospectiva de sua história política e disse que tudo que conquistou ao longo dos seus 40 anos de vida pública foi através de Petrolina. “Estou na reta final do meu mandato, mas ainda quero deixar muita coisa encaminhada, tem muita obra ainda para acontecer. Petrolina ficará a cidade mais bonita em termos viários do estado de Pernambuco. Isso é um agradecimento, porque, tudo que eu conquistei, tudo que fui em Pernambuco e no Brasil, foi Petrolina que me deu. Volto para a minha Petrolina, estarei aqui, ao lado do prefeito Simão”, concluiu.

Da assessoria

Eliminada da Copa do Mundo após perder nos pênaltis para a Croácia, a seleção brasileira deixou o hotel onde estava hospedada em Doha às 11h40 da manhã deste sábado (5h40 em Brasília). A delegação voltará para o Brasil em voo fretado. Haverá uma parada em Londres antes da chegada ao Rio, prevista para domingo.

Boa parte do grupo de jogadores ficará na Europa. Alisson, Alex Sandro, Gabriel Martinelli, Éder Militão, Vinicius Jr. e Bruno Guimarães, por sua vez, deixaram a concentração ainda na madrugada para ficar com seus familiares e retornam por conta própria.

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Na saída do hotel, nenhum jogador apareceu para dar qualquer declaração. Assim como acontecera na chegada ao país, eles embarcaram por uma área afastada e saíram com o auxílio de um batedor da polícia. Não havia torcida presente.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que chefiou a delegação em Doha, voltará no mesmo voo. Ao longo de toda a preparação e da estada da seleção brasileira, ele ficou junto com o grupo no hotel - deixou o local em apenas dois momentos, para um jantar com patrocinadores e para receber uma homenagem da Fifa.

O clima de fim de festa era total em Doha na manhã deste sábado - nem o sol apareceu e chegou a chover nas primeiras horas do dia. Além disso, boa parte da delegação que esteve no Catar vai deixar a seleção. O técnico Tite confirmou ainda na sexta que era o fim de seu ciclo. Jogadores como Thiago Silva e Daniel Alves, dois dos que mais vestiram a camisa do Brasil ao longo da história, jogaram sua última Copa do Mundo.

O atacante Kieza publicou um texto de despedida para o Náutico em suas redes sociais, nesta quarta-feira (07). Esta foi a terceira passagem do jogador pelo clube pernambucano. Ídolo no time, o jogador disse que estará “sempre na torcida pelo Timbu”.

“Hoje venho aqui comunicar a minha saída oficial do Clube Náutico Capibaribe! Em 2011 iniciei uma das mais lindas trajetórias em minha vida e carreira.. aprendi a amar e a torcer por esse clube, onde durante todos esses anos me dediquei, me esforcei e dei meu máximo dentro e fora de campo”, publicou.

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A primeira passagem do atacante pelo Náutico aconteceu em 2011, quando chegou emprestado pelo Cruzeiro. Naquela temporada, Kieza disputou 47 partidas e marcou 27 gols, ajudando o clube a conquistar o acesso à Série A. Sua segunda passagem aconteceu em 2012, quando marcou 16 gols em 23 jogos.

Kieza só voltou ao Timbu em 2020, depois de rodar por diferentes clubes do Brasil, entre eles Bahia, Vitória, Botafogo e Fortaleza. Desta vez, o atacante permaneceu no clube alvirrubro por três temporadas, somando 83 partidas e anotando 24 gols. Pelo Náutico, conquistou o Campeonato Pernambucano em 2021 e 2022.

Nesta última passagem, Kieza sofreu com diversas lesões que o mantiveram longe dos gramados por muito tempo. Além de ter sofrido com a escassez de gols, o jogador não conseguiu ajudar o time a evitar o rebaixamento para a Série C na atual temporada.

A ex-jogadora de vôlei Isabel Salgado morreu na madrugada desta quarta-feira (16), após ter sido diagnosticada com uma bactéria no pulmão. A morte da ex-atleta, de 62 anos, foi confirmada pela produtora de cinema Paula Barreto, em mensagem enviada aos amigos em comum.

"Fiz um call com ela na segunda-feira. Ela estava super gripada. Falei para ela ir a um hospital, ela me disse que já tinha ido e testado negativo para Covid. Na segunda a noite foi dormir e passou mal. Deixou para ir para o hospital Sírio na terça de manhã. Quando acordou na terça já estava bem pior. Internou no Sírio já no CTI. Detectaram uma bactéria que já tinha tomado todo o pulmão. Foi entubada e teve uma parada cardíaca às 4h da manhã de hoje", escreveu Paula.

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Ao UOL, a produtora disse que recebeu a informação por meio de Inês, que é irmã de Isabel. A ex-atleta deixa sua história marcada no mundo esportivo. Nascida no Rio de Janeiro, Salgado chegou a atuar nas Olimpíadas de Moscou, em 1980, e Los Angeles, em 1984. 

Ela também foi a primeira jogadora brasileira de vôlei a atuar na Europa, numa época em que o voleibol não tinha tanta visibilidade no Brasil. Depois de encerrar a carreira nas quadras, partiu para o vôlei de praia, chegando a ser campeã mundial em Miami em 1994. Atualmente, vinha ajudando a cuidar da carreira dos filhos Maria Clara Salgado, Pedro Solberg e Carol Solberg, todos atletas do vôlei de praia. Ela ainda estava na equipe de transição do governo Lula, na área de esportes.

Em clima de despedida, o deputado federal Alexandre Frota (sem partido), de 59 anos, usou suas redes sociais, nesta sexta-feira (4), para celebrar o resultado das eleições e a derrota do atual governo. O parlamentar disse ter cumprido o seu dever de trabalhar duro para tirar o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), do Planalto. Eleito em 2018 ao Congresso, o ator era parte da cúpula bolsonarista e tornou-se congressista sob o discurso anticorrupção. 

Nas eleições deste ano, Frota não obteve sucesso. Ele tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo e continuou a campanha sem partido, após deixar o PSDB por divergências políticas com os apoios no estado. Hoje oposição a Bolsonaro, o deputado perdeu boa parte do seu eleitorado inicial e não conseguiu conquistar popularidade suficiente para seguir carreira alinhado à esquerda paulista. A priori, Alexandre Frota chegou a ser indicado para o Ministério da Cultura do atual presidente. 

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“Como ficará a cara dessa gente quando souberem que Bolsonaro vai ao Planalto para cumprimentar Alckmin, que coordenará transição de Lula”, escreveu Frota horas antes. Ele também criticou os atos antidemocráticos nas rodovias do país e comentou as possíveis indicações do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Cultura. 

Roger Federer vai jogar ao lado do seu maior rival em sua despedida das quadras. O tenista suíço de 41 anos confirmou nesta quinta-feira que formará dupla com Rafael Nadal na Laver Cup, torneio que será disputado entre sexta e domingo, em Londres. A aguardada última partida de Federer está marcada para sexta.

Suíço e espanhol vão representar o Time Europa contra os americanos Frances Tiafoe e Jack Sock, do Time Mundo. A Laver Cup, que tem Federer como um dos seus criadores, é uma competição considerada nova no circuito ainda, colocando frente à frente duas equipes em jogos de simples e duplas ao longo de um fim de semana.

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Será a segunda vez que Federer e Nadal jogarão juntos uma partida de duplas. A primeira aconteceu justamente na primeira edição da Laver Cup, em 2017. Na ocasião, eles tiveram trabalho para superar outra dupla americana, formada pelo mesmo Jack Sock e Sam Querrey. O placar foi de 6/4, 1/6 e 10/5, com decisão somente no match tie-break.

"É uma pressão diferente depois de tudo o que compartilhamos. Fazer parte deste momento histórico será inesquecível para mim. Estou muito emocionado, espero poder jogar bem, criar um bom momento e ganhar a partida", comentou Nadal. "Estar ao lado de Roger mais uma vez é algo que espero com muita vontade e me faz muito feliz."

A despedida de Federer das quadras foi anunciada na semana passada, em longa carta ao mundo do tênis. Nela, o suíço afirmou que seu corpo não aguentava mais o ritmo do circuito, principalmente após três cirurgias no joelho direito em apenas um ano e meio. E avisou que deixaria oficialmente o circuito na Laver Cup.

Nesta semana, ele descartou disputar jogos de simples no torneio. Vai estar em quadra apenas uma vez, para uma partida de duplas, agora confirmada com Nadal ao seu lado. Os dois tenistas formam uma das maiores rivalidades da história do tênis. O clássico ganhou até apelido: "Fedal". Mas o espanhol liderou a série com certa vantagem. Ele soma 24 vitórias, contra 16 do suíço, que "reagiu" nos últimos jogos entre eles. Venceu sete dos últimos oito confrontos.

Nadal foi o primeiro a quebrar o recorde de títulos de Grand Slam, que pertencia a Federer desde a década passada. Com 20 troféus, o suíço viu o espanhol alcançar os 21 e também os 22 títulos, ambos neste ano. O sérvio Novak Djokovic chegou aos 21 e também superou o suíço recentemente.

"As relações pessoais são mais importantes que as profissionais. Vai ser difícil lidar com tudo isso, principalmente para Roger, mas também para mim. É um dos jogadores mais importantes da minha carreira e da história. Sou grato por der jogar com ele", comentou Nadal.

A Laver Cup surgiu em 2017 em caráter quase festivo, com homenagens a grandes lendas do esporte e a liderança de Federer. Dois anos depois, foi incorporada oficialmente pela ATP e entrou no calendário.

Em sua quinta edição (não foi disputada em 2020 por conta da pandemia), a competição mantém a fórmula de reunir o Time Mundo e o Time Europa, cada equipe com seis tenistas, escolhidos com base no ranking. Os competidores são divididos em 12 partidas - nove em simples e três em duplas -, e a equipe que terminar com a maior pontuação vence.

Centenas de britânicos se levantaram de madrugada nesta segunda-feira (19) para comparecer ao funeral da rainha Elizabeth II, "um pedaço da História", e buscar os melhores lugares para ver a passagem do caixão pelo centro de Londres.

Apesar da temperatura fria da manhã na capital britânica, o público já estava lotado em torno do Palácio de Buckingham e da Abadia de Westminster antes das 07h00 (03h00 no horário de Brasília), onde a cerimônia religiosa começou às 11h00.

"Eu queria fazer parte [do evento]. É um grande dia da nossa história, isso faz parte de nossas vidas", disse à AFP Susan Davies, 53 anos, que chegou às 6h30 no Hyde Park Corner, vinda de Essex, ao leste de Londres, com o marido e dois filhos adolescentes.

A mulher, equipada com uma cadeira e "muita comida", espera poder ver o caixão da rainha que, deste local próximo ao Palácio de Buckingham, será transportado em um carro fúnebre para sua última morada, o Castelo de Windsor.

"Eu quero fazer parte da História", afirma Jack, seu filho de 14 anos, que deseja explicar o evento às futuras gerações. "Falarei deste momento com meus filhos. Direi a eles: Estava lá!".

Um pouco depois na fila, Calon Thompson, um estudante de cinema de 20 anos e morador de Bedford (norte de Londres), espera assistir ao funeral ao vivo com seu celular, já que queria ver a passagem "do caixão e da família real". Ele chegou às 06h00 da manhã.

"Queríamos estar na primeira fila. Pensávamos que estaríamos em meio à multidão, mas estamos aqui, no melhor lugar, com a melhor vista. Fantástico!", afirmou, descrevendo uma atmosfera "muito emocionante, mas também triste".

Os primeiros metros a partir das estações mais próximas estão lotados. Algumas pessoas passaram a noite. Muitos sacos de dormir são vistos no chão em Whitehall, uma avenida central de Londres que recebe regularmente ministros e funcionários de alto escalão.

Bethany Beardmore, contadora de 26 anos, chegou às 21h00 de domingo para não perder "uma parte da História". "Fazia frio, nós não dormimos", mas "havia um clima agradável, todo mundo conversava", explica o homem, que aguentou a fila graças ao açúcar e à cafeína.

Jovens e idosos aguardam com paciência. Os mais bem preparados tomam café. Os melhores lugares já estão ocupados para ver o cortejo fúnebre.

Ícone de uma era, Elizabeth II, que faleceu após 70 anos de reinado, recebe o último adeus nesta segunda-feira (19) no "funeral do século", na presença de governantes de todo o mundo, antes de ser enterrada em uma cerimônia privada no Castelo de Windsor.

"Adeus à nossa gloriosa rainha", "uma vida de serviço", afirmam as manchetes dos jornais britânicos, que elogiam a dedicação de Elizabeth à coroa.

Após 10 dias de luto nacional, homenagens e rituais de grande pompa, quase 2.000 pessoas, incluindo centenas de governantes e monarcas, comparecem à cerimônia religiosa na Abadia de Westminster, que começará às 11H00 locais (7H00 de Brasília).

Do presidente americano Joe Biden ao brasileiro Jair Bolsonaro, passando pelo rei da Espanha, Felipe VI, e o imperador japonês Naruhito, quase 500 líderes e monarcas estão convidados para a cerimônia, que representa o maior "desafio" de segurança para o Reino Unido.

Nos últimos cinco dias, centenas de milhares de pessoas passaram pela capela instalada na área mais antiga do Parlamento britânico, após uma espera que chegou a 24 horas em alguns momentos, em uma fila de vários quilômetros no centro de Londres.

Chrissy Heerey, integrante da ativa da Força Aérea britânica (RAF), foi a última pessoa a passar pelo local. "Quando me disseram: 'Você é a última pessoa', eu respondi: De verdade?", afirmou à AFP a britânica, que enfrentou duas vezes na fila.

A partir das 10H35 (6H35 de Brasília), o caixão será levado em procissão até a Abadia de Westminster, seguido a pé pelo novo rei Charles III e outros integrantes da família real britânica, para um funeral que promete ser grandioso.

"A rainha não queria cerimônias longas e cansativas, não haverá tédio, as pessoas serão transportadas para a glória ao ouvir o serviço", disse à BBC o ex-arcebispo de York, John Sentamu.

O deão de Westminster, David Hoyle, vai comandar a cerimônia religiosa e o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, líder espiritual da Igreja Anglicana, pronunciará o sermão.

- Milhares de pessoas nas ruas -

A rainha mais longeva da história do Reino Unido faleceu em 8 de setembro aos 96 anos, em sua residência escocesa de Balmoral.

A morte de uma monarca que parecia eterna provocou grande comoção no país e no mundo.

O Reino Unido a homenageou com 10 dias de luto nacional, cortejos e procissões, com uma carga de emoção popular tão grande que tornou quase imperceptíveis os protestos da minoria de republicanos.

Seu filho mais velho, de 73 anos, a sucedeu como Charles III. Até então um dos membros menos apreciados da família real britânica, sua popularidade subiu nos últimos dias.

Com capacidade para 2.200 pessoas, a imponente Abadia de Westminster não pode receber a multidão que deseja acompanhar sua rainha até o fim.

Durante a manhã, milhares de pessoas de todas as idades aguardavam na famosa avenida Mall, diante do Palácio de Buckingham.

Muitos passaram uma ou várias noites ao ar livre para reservar um lugar no trajeto do cortejo fúnebre.

Depois de sair da Abadia de Westminster, uma carruagem levará o caixão pelo centro de Londres até o Wellington Arch, no Hyde Park Corner. A partir deste ponto, um carro fúnebre transportará o caixão até o Castelo de Windsor, que será a última morada da rainha.

- Reunida com os pais e o marido -

Símbolo de uma era de grandes mudanças, Elizabeth II assumiu o trono em 1952, em um Reino Unido ainda abalado pelo pós-guerra, e faleceu em 2022, no pós-pandemia e Brexit.

Ela conheceu 15 primeiros-ministros, de Winston Churchill à atual Liz Truss, assim como figuras históricas que incluem o soviético Nikita Khrushchev), a madre Teresa de Calcutá e o sul-africano Nelson Mandela.

Em Windsor, o caixão será levado para a Capela de St. George. Nesta igreja do século XV, conhecida por ter sido cenário dos últimos casamentos reais, será organizada mais uma cerimônia religiosa com 800 convidados, incluindo funcionários do castelo.

Depois, em uma última cerimônia privada, reservada aos familiares mais próximas, a rainha será sepultada no "Memorial George VI", um anexo onde foram enterrados seus pais e as cinzas de sua irmã Margaret.

O caixão de seu marido, o príncipe Philip, será enterrado ao lado dela, depois de ser transferido da cripta real, onde está desde sua morte em abril de 2021.

Milhares de russos deram seu último adeus neste sábado (3) a Mikhail Gorbachev, o último líder da União Soviética, em uma cerimônia sem brilho e sem a presença do presidente Vladimir Putin.

Gorbachev, uma figura-chave da segunda metade do século XX, morreu na terça-feira aos 91 anos de uma "doença longa e grave".

Durante seu mandato no poder, de 1985 a 1991, ele impulsionou reformas democráticas e econômicas para tentar salvar a União Soviética, encerrando assim a Guerra Fria.

Mas o processo histórico que gerou precipitou o desmembramento do país que durante décadas disputou a primazia mundial com os Estados Unidos.

Esse legado ainda conta com a apreciação dos países ocidentais, que o veem como um homem de paz.

Muitos russos, por outro lado, atribuem a ele o recuo geopolítico de Moscou e o colapso econômico e moral da Rússia nos anos após o desaparecimento da URSS.

Confirmando esse descontentamento, o governo russo não decretou nenhum dia oficial de luto. E acima de tudo, a cerimônia ocorreu na ausência de Vladimir Putin, o que o Kremlin atribuiu a problemas de agendamento.

Centenas de pessoas fizeram fila, no entanto, durante a manhã diante da Casa dos Sindicatos, um local simbólico em Moscou onde os restos mortais de vários dignitários comunistas foram velados, incluindo os de Josef Stalin em 1953, para dar seu último adeus a Gorbachev.

No interior, um grande retrato do falecido ex-líder podia ser visto ao lado de seu caixão aberto. De um lado estava Irina, filha de Gorbachev, junto com outros parentes. Ao lado do caixão estavam dois guardas uniformizados, enquanto os visitantes colocavam flores e se curvavam em respeito.

"Um grande político se vai, a era Gorbachev termina hoje", diz um funcionário de 44 anos. "Ele apaziguou as relações com os Estados Unidos (...) O mundo inteiro o conhecia", acrescenta.

"Deu-nos um ar de liberdade, deu-nos transparência e pluralismo", sublinha Natalia Leleko, professora de 60 anos.

O ex-líder será sepultado no cemitério Novodievichi, junto com sua esposa Raísa, falecida em 1999.

- Viktor Orban presente -

Em meio a uma crise aberta entre Moscou e o Ocidente devido ao conflito na Ucrânia, nenhum grande líder mundial esteve presente na cerimônia.

O primeiro-ministro húngaro Viktor Orban, nacionalista próximo ao Kremlin, foi o único líder estrangeiro cuja chegada foi anunciada neste sábado. Orban curvou-se aos restos mortais de Gorbachev, mas, de acordo com a presidência russa, nenhum encontro entre o chefe de governo húngaro e Putin está planejado.

Por sua vez, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan apresentou suas condolências durante uma entrevista por telefone neste sábado com seu homólogo russo, disse o Kremlin.

Putin também não ignorou totalmente a morte. Na quinta-feira, ele visitou o hospital onde Gorbachev morreu e apareceu na televisão curvando-se ao caixão, no qual colocou flores.

Na quarta-feira, o atual homem forte da Rússia prestou uma homenagem a Gorbachev com implicações mínimas, dizendo que ele foi "um estadista que teve um grande impacto na evolução da história mundial" e se esforçou para encontrar "suas próprias soluções para problemas urgentes".

A relação entre Putin e Gorbachev oscilou entre momentos de estima e reprovação, antes de dar lugar a uma cordial indiferença mútua.

As capitais ocidentais, por outro lado, lembraram com carinho a figura de Gorbachev, por ter promovido a reaproximação Leste-Oeste e a redução dos arsenais nucleares, que lhe valeram o Prêmio Nobel da Paz em 1990.

O volante Gilberto se despediu do Santa Cruz, com uma postagem nas redes sociais nesta quarta-feira (24). Na mensagem, além de falar sobre sua passagem no clube, ele deixou um recado alfinetando a direção coral.

“Passando aqui para agradecer a toda essa torcida maravilhosa e a cada funcionário desse clube... Foi uma honra vestir essa camisa. Observação: aos amantes do Santa Cruz, tentem tirar a sujeira que há nesse clube, o Santa não merece estar nessa situação. Um forte abraço a todos”, escreveu Gilberto na rede social.

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Gilberto, que na saída de Leston chegou a ser cotado para ser dispensado depois de ter se unido ao movimento que detonou a direção por atrasos salariais, acabou por permanecer no clube. No entanto, ele perdeu espaço e o posto de titular desde então e terminou a temporada lesionado e de fora da equipe.

Ao todo, ele fez 19 jogos com a camisa do Santa Cruz na temporada de 2022. 16 como titular da equipe.

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O lateral-direito Daniel Alves, ídolo do Barcelona, se despediu do clube nesta quarta-feira (15), em um post no seu Instagram. A equipe catalã comunicou ao atleta que não pretende renovar o vínculo contratual. O lateral fica livre no mercado a partir do dia 30 de junho.

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O jogador de 39 anos retornou ao Barcelona no final de 2021. Ele jogou apenas a segunda metade da temporada, disputando 17 partidas, marcando um gol e dando quatro assistências. Durante a temporada, graças a sua experiência e ao seu passado com o clube, Daniel Alves foi um dos líderes do elenco e obteve um bom rendimento.

O atacante Gareth Bale encerrou nesta quarta-feira sua passagem pelo Real Madrid. O astro galês de 32 anos, que já não fazia parte dos planos do clube, publicou uma carta de despedida em suas redes sociais. O jogador agradeceu a todos que fizeram parte do seu "sonho" de jogar no time espanhol.

"Agora posso olhar para trás, refletir e dizer com honestidade que esse sonho se tornou realidade e muito, muito mais. Fazer parte da história deste clube e conseguir o que conseguimos enquanto jogador do Real Madrid foi uma experiência incrível e que nunca esquecerei", escreveu Bale.

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O atacante chegou ao Real em 2013 após se destacar pelo Tottenham. Na ocasião, ele se transformou no jogador mais caro da história ao ser adquirido pelo clube merengue por 100 milhões de euros (cerca de R$ 315 milhões, na cotação da época). Ao lado de Cristiano Ronaldo e Karim Benzema, formou o trio "BBC" e fez parte de uma era vitoriosa, conquistando 18 títulos - incluindo três vezes o Campeonato Espanhol, e cinco vezes a Liga dos Campeões.

O atacante ficou marcado pelos dois gols na vitória por 3 a 1 sobre o Liverpool na final da Liga dos Campeões, em 2018, na Ucrânia. Além de cravar de vez o seu nome na história do clube, a decisão marcou um grande declínio na carreira do jogador, que passou a conviver com lesões e virou uma das últimas opções para o ataque.

A saída de Bale do Real também encerra uma longa disputa entre as partes. Sem render o esperado e com um salário considerável, o jogador durante bom tempo fez parte da lista de negociáveis do clube, mas não facilitou a sua saída, tampouco cogitou rescindir o contrato, o que gerou desconforto na torcida. O galês chegou até mesmo a ser emprestado por uma temporada ao Tottenham, em 2020, mas sem repetir o mesmo sucesso.

Ainda gozando de prestígio no clube de Londres, Bale pode voltar a jogar na Inglaterra. A imprensa britânica, no entanto, não descarta um acordo com o Cardiff City, principal equipe de seu país natal, mas que disputa o Campeonato Inglês. O Newcastle, novo rico na Europa, poderia também ir atrás do jogador para concretizar uma contratação de impacto e dar um novo sinal ao mercado da bola.

O jornalista Chico Pinheiro decidiu cortar o vínculo com a TV Globo após 32 anos de serviços prestados. Nesta sexta (29), o desligamento do apresentador do ‘Bom dia Brasil’ foi anunciado por um comunicado interno, enviado pelo diretor de jornalismo do canal, Ali Kamel.

No comunicado, enviado aos funcionários da emissora, Ali informa sobre a saída de Pinheiro e diz que o desligamento do apresentador foi feito em comum acordo entre as partes. O diretor de jornalismo também falou sobre os planos do profissional daqui em diante. “Depois de 51 anos de jornalismo diário, 32 deles na Globo, em comum acordo com a emissora, Chico decidiu deixar o dia a dia da vida de repórter, como ele faz questão de se definir. Pretende se dar um sabático e, mais adiante, se dedicar a atividades num ritmo mais espaçado”.

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Além disso, Kamel agradeceu pela dedicação e profissionalismo do jornalista e garantiu que ainda curtirá muitas sextas-feiras ao lado dele. “ “Fica o reconhecimento de ter convivido na redação com um dos grandes jornalistas que a televisão brasileira já produziu e uma das pessoas ‘boa gente’ com quem já compartilhamos histórias e experiências. Entre mim e Chico fica carinho e amizade, e muitas sextas-feiras por vir. A ele, agradeço em nome da Globo por toda a contribuição que deu ao nosso jornalismo.”


 

Dez dias após anunciar uma pausa na carreira de mais de 30 anos, a Nação Zumbi subiu ao palco pela última vez - por enquanto - no último sábado (16), no Recife (PE). O show realizado no Carnaval Parador, com ingressos a R$ 210, lotou uma arena instalada na Avenida Alfredo Lisboa, no centro histórico da capital pernambucana. No entanto, os fãs que não puderam arcar com a entrada do evento deram seu 'jeitinho' e acompanharam a apresentação do lado de fora do local.

O público foi pego de surpresa com o anúncio da pausa da Nação, feito no dia seis de abril. Ao Blog Social1, o baixista da banda, Alexandre Dengue, disse que diversos fatores levaram à decisão e que, apesar de estarem gravando um álbum, sem previsão de lançamento, não há, também, qualquer previsão de retorno das atividades do grupo, a princípio. 

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Para dar 'até logo' aos fãs, a Nação decidiu fazer um último show em sua cidade natal, o Recife. Subindo ao palco de uma festa de Carnaval privada, com ingressos a pouco mais de R$ 200, a banda acabou deixando de fora do momento alguns fãs que, possivelmente, não puderam arcar com o valor. Parte desses, porém, não se intimidou e deu um jeito de assistir ao show.

Do lado de fora do 'camarote', em meio a ambulantes que vendiam 3 latinhas de cerveja a R$ 10, o público se aglomerou para ouvir o som que vinha do palco do evento e tentar ver o que podia em dois grandes telões instalados no interior do local. Alguns deles compartilharam o momento pelas redes sociais. 

Reprodução/Instagram

 

O último discurso do ministro Luís Roberto Barroso no comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi marcado, mais uma vez, por recados duros ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que nos últimos dias voltou a subir o tom e dirigir ataques contra o Poder Judiciário.

Ao conduzir a última sessão como presidente da Corte, Barroso disse que não é supresa que 'dirigentes brasileiros não sejam hoje bem-vindos em nenhum país democrático e desenvolvido do mundo'.

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"Como já disse anteriormente, a marca Brasil vive um momento de deprimente desvalorização mundial. Passamos de um país querido e admirado internacionalmente a um país olhado com desconfiança e desprezo", afirmou.

As críticas foram feitas durante a apresentação do balanço do biênio em que presidiu o TSE, sob forte ataque da militância bolsonarista. Barroso afirmou que, apesar das investidas, o tribunal tentou fazer a sua parte 'na resistência aos ataques à democracia'.

O ministro também classificou a possibilidade de Bolsonaro não reconhecer uma eventual derrota nas urnas como uma 'repetição mambembe do que fez Donald Trump nos Estados Unidos'.

"Uma das estratégias das vocações autoritárias em diferentes partes do mundo é procurar desacreditar o processo eleitoral, fazendo acusações falsas e propagando o discurso de que "se eu não ganhar houve fraude", afirmou.

Barroso relembrou as medidas adotadas pelo TSE para fazer frente aos ataques do presidente e de seus apoiadores. O plenário da Corte aprovou duas notícias-crime contra Bolsonaro: pela transmissão ao vivo contra o sistema eletrônico de votação e, em outra oportunidade, por vazar informações de um inquérito sigiloso da Polícia Federal (PF) sobre uma tentativa de ataque hacker aos sistemas da Corte Eleitoral. Também determinou a desmonetização de canais bolsonaristas que divulgam notícias falsas.

"Num mundo que assiste preocupado à ascensão do populismo extremista e autoritário, rescendendo a fascismo, a preservação da democracia e o respeito às instituições passaram a ser ativos valiosos, indispensáveis para quem queira ser um ator global relevante", disse.

Sem citar nomes, o ministro criticou aqueles que insistem na defesa do voto impresso, mesmo após o Congresso rejeitar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tratou do tema. O discurso é popular entre a militância bolsonarista e ganha fôlego com os ataques do presidente ao sistema eleitoral. Para Barroso, a 'rediscussão requentada do assunto só tem por finalidade tumultuar o processo eleitoral'.

"Sempre relembrando que, nos Estados Unidos existe voto impresso e o candidato derrotado não apenas jamais reconheceu a derrota como até hoje sustenta a tese de que houve fraude e a eleição foi roubada. A moral da história, como já disse anteriormente, é que não há remédio na farmacologia jurídica contra maus perdedores", afirmou.

Sob a gestão do ministro, o TSE trabalhou para ampliar a transparência no processo eleitoral e para aproximar a sociedade civil da preparação do pleito. Em outubro, por exemplo, a Corte antecipou a abertura dos códigos-fonte das urnas eletrônicas para inspeção pública. Outra iniciativa foi a criação de uma comissão e de um observatório de transparência eleitoral. Há ainda um programa de combate à desinformação.

"Nos últimos tempos, a democracia e as instituições brasileiras passaram por ameaças das quais acreditávamos já haver nos livrado", comentou ao listar episódios recentes em que o presidente Jair Bolsonaro ensaiou investidas autoritárias.

Barroso lembrou o discurso feito a apoiadores em Brasília, nas comemorações pelo Dia do Exército em abril de 2020, em que Bolsonaro subiu em um carro de som diante de faixas que pediam a volta da ditadura militar e o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Também mencionou o desfile de tanques de guerra na Praça dos Três Poderes, em Brasília, as manifestações no feriado do 7 de Setembro do ano passado e as ameaças de pedidos de impeachment contra membros do STF.

"Vivemos um momento triste em que se misturam o ódio, a mentira, as teorias conspiratórias, o anti- cientificismo, as limitações cognitivas e a baixa civilidade", lamentou o ministro em sua despedida do comando do TSE.

O meia Hernanes se despediu da torcida do Sport, em postagem nas redes sociais nesta quinta-feira (6). O jogador confirmou que sua motivação para permanecer na Itália se deu pela necessidade de ficar perto da família, que reside no país europeu. 

“Realmente cheguei a decisão de não retornar ao Brasil por enquanto, nem de renovar o contrato com o Sport Club do Recife e sinto muito por isso, mas nesse momento preciso dar uma atenção especial aos meus filhos que desde 2017 tenho estado ausente", justificou Hernanes. 

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Ele seguiu a carta com agradecimentos ao Sport e a sua torcida e ressaltou que o desejo partiu dele e que, tanto a diretoria, como Florentín, queriam a sua permanência no elenco que vai disputar a Série B do Campeonato Brasileiro. Nos comentários da postagem, a torcida do Sport agradeceu o 'Profeta' pela passagem no clube.

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A missa de requiem para Desmond Tutu na catedral anglicana da Cidade do Cabo, onde pregou incansavelmente contra o regime racista do apartheid, permitiu que seus familiares e todos os sul-africanos se despedissem neste sábado (1º) de seu amado arcebispo pela última vez.

Sob um céu cinzento e uma garoa fina, familiares, amigos, mas também a viúva do último presidente branco do país, FW de Klerk, e muitos religiosos, chegaram ao templo esta manhã para o funeral do religioso, falecido aos 90 anos.

"Papai diria que o amor que todos demonstraram (esta semana) é reconfortante", disse sua filha Mpho aos participantes. "Agradecemos por vocês tê-lo amado tanto".

O presidente Cyril Ramaphosa deve fazer o elogio fúnebre após a comunhão e entregar à viúva de Tutu, "Mama Leah", como os sul-africanos a chamam afetuosamente, uma bandeira nacional.

De fato, o arcebispo, que morreu em 26 de dezembro e carinhosamente apelidado de 'The Arch', queria uma cerimônia simples e havia descrito em detalhes a missa que desejava.

O caixão em que permaneceu na Catedral de São Jorge nos dois dias anteriores, para que milhares de pessoas pudessem vir homenagear sua memória, foi feito de pinho claro. Ele havia pedido "o mais barato possível", em um país onde os funerais costumam ser uma demonstração de opulência.

Sem alças de ouro, tem simples pedaços de corda para carregá-lo, lembrando o cinto dos frades franciscanos, com um buquê de cravos brancos em cima.

O arcebispo Tutu não queria nenhuma outra flor na igreja.

Um amigo próximo, o ex-bispo Michael Nuttall, foi escolhido pelo falecido para fazer o sermão. Quando Tutu era arcebispo, Nuttall era seu "número dois".

O relacionamento deles, "sem dúvida tocou uma veia sensível no coração e na mente de muitos: um dinâmico líder negro e seu adjunto branco nos últimos anos de apartheid não era pouca coisa", lembrou no altar. "Fomos um exemplo do que poderia ser nosso país dividido."

- Conexão -

Ele também lembrou que Nelson Mandela descreveu Tutu como "a voz dos que não têm voz", uma voz "às vezes estridente, muitas vezes terna, nunca assustada e raramente desprovida de humor".

Estiveram presentes amigos íntimos, como a ex-presidente irlandesa Mary Robinson e a viúva de Nelson Mandela, Graça Machel - ambas falaram na missa -, Letsie III, o rei do vizinho Lesoto, além de um representante do Dalai Lama, que não pôde comparecer devido à sua idade avançada e às restrições da covid.

"A amizade deles era única", disse Ngodup Dorjee à AFP. "Sempre que se encontravam, riam. A única explicação é uma conexão cármica no passado", acrescentou.

A semana foi marcada por homenagens ao arcebispo Tutu em todo o país e no exterior. Os sul-africanos recordaram sua tenacidade diante do regime opressor de Pretória.

Aos poucos, ele se tornou a voz de Nelson Mandela, preso em Robben Island. A polícia e o exército o ameaçaram. Apenas sua batina o salvou da prisão.

"Eles o queriam morto, mas por algum motivo que não podemos explicar, nunca aconteceu. Ele entrava na igreja, rezava a missa e ia embora", disse à AFP Mathabo Dlwathi, de 47 anos.

Durante as manifestações, "era um escudo para nós", lembra Panyaza Lesufi, hoje um alto funcionário do ANC, partido histórico que permanece no poder.

A viúva de Mandela, Graça Machel, falou da "coragem indescritível" necessária para enfrentar o regime.

Para o seu funeral, o pastor Tutu escolheu, para sua última mensagem, a passagem do Evangelho segundo João em que Jesus se dirige aos seus discípulos depois da última ceia. Uma mensagem de amor.

"Meu mandamento é este: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei."

A atriz e apresentadora Tatá Werneck compartilhou com os seguidores um fato triste. Por meio de um texto emocionante postado nas redes sociais, nessa quinta-feira (30), ela falou sobre a morte de Hermelinda Arguelhes, sua avó.

“Este sempre foi meu maior medo desde criança: perder minha avó, ‘Denguinho’. Minha alma gêmea. Minha melhor amiga. Minha confidente. A mulher que ensinou a ser forte. Achei que não fosse suportar. Cheguei a desmaiar”, relatou a também comediante. 

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A vovó “Denguinho” ficou conhecida no Brasil todo depois de participar do quadro “Arquivo Confidencial” do “Domingão do Faustão”, onde contou relatos sobre sua relação com a neta. Confira as homenagens de Tatá na íntegra:

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Entre festas canceladas, toques de recolher e outras restrições, o mundo se prepara, nesta sexta-feira (31), para entrar em 2022 após mais um ano de pandemia em que, apesar das vacinas, a variante ômicron provoca um surto de infecções nunca visto antes.

Os últimos doze meses foram marcados por uma mudança de presidente nos Estados Unidos, Jogos Olímpicos sem espectadores, sonhos de democracia rompidos no Afeganistão, Mianmar ou Nicarágua e preocupações crescentes com as mudanças climáticas.

Mas foi a pandemia, que entra em seu terceiro ano, que mais uma vez dominou a vida de grande parte da humanidade. Mais de 5,4 milhões de pessoas morreram desde que o vírus foi detectado na China, em dezembro de 2019.

Mais de 280 milhões contraíram o vírus, de acordo com um balanço da AFP baseado em dados oficiais, embora o número real possa ser muito maior.

E quase toda a humanidade foi afetada por confinamentos e restrições aplicados em função da evolução da pandemia.

As vacinas deram esperança, com mais de 60% da população mundial imunizada. Mas sua distribuição tem sido desigual, especialmente nos países pobres, o que facilitou o surgimento de novas variantes.

A última, a ômicron, mergulhou metade do mundo em uma nova espiral de restrições devido à sua velocidade de transmissão sem precedentes, com mais de um milhão de infecções em uma semana pela primeira vez, de acordo com uma contagem da AFP.

Estados Unidos, Reino Unido, Espanha, França ou Argentina registraram recordes de novas infecções diárias.

- "Celebrar a vida" -

De Seul a São Francisco, passando pelo México ou Atenas, as comemorações de Ano Novo foram mais uma vez limitadas ou canceladas.

Mas no Rio de Janeiro, que costuma reunir 3 milhões de pessoas na praia de Copacabana, a festa continua.

Como na Times Square de Nova York, os eventos oficiais serão reduzidos, mas multidões são esperadas.

"As pessoas só têm um desejo, sair de casa, comemorar a vida depois que a pandemia obrigou todo mundo a se trancar", comentou o garçom Francisco Rodrigues em Copacabana.

"Vai ter muita gente em Copacabana (...) É inevitável", acredita a advogada Roberta Assis, que planeja uma pequena festa.

Sydney, a maior cidade da Austrália e uma das primeiras a receber o ano novo, também decidiu manter os fogos de artifício que costumam iluminar seu porto icônico.

"Tento me concentrar nas coisas positivas deste ano", disse uma estudante de medicina de 22 anos, Melinda Howard, que já esperava pelos fogos perto da Ópera de Sydney.

Ao contrário de 2020, o show pirotécnico reunirá dezenas de milhares depois que a Austrália abandonou sua estratégia de erradicação do vírus e busca viver com ele.

Esta mudança ilustra a tendência de muitos governos que, diante da sucessão de ondas pandêmicas, hesitaram em aplicar medidas rígidas como em 2020 por medo das consequências econômicas e do cansaço social, evidenciado por pequenos, mas ruidosos, protestos contra as restrições em muitos países.

- Festas reduzidas -

Mas, diante de uma onda de infecções sem paralelos causada pela contagiosa variante ômicron, muitos governos acabaram restaurando restrições para esse período festivo.

A Cidade do México, São Paulo e Bangcoc cancelaram suas celebrações de Ano Novo, a Grécia proibiu música em bares e restaurantes e o papa Francisco suspendeu sua visita regular de Réveillon à manjedoura na Praça de São Pedro.

A maioria das cidades espanholas cancelou suas festividades públicas, mas não Madri, com uma abordagem menos restritiva, o que permitirá que 7.000 pessoas comam as uvas na Puerta del Sol.

Para muitos - em Bombaim, Barcelona ou Montreal - a festa terá que terminar mais cedo devido aos toques de recolher impostos contra o vírus, em alguns casos antes da meia-noite.

Por outro lado, na África do Sul, onde a nova variante foi detectada no final de novembro, a presidência suspendeu o toque de recolher na véspera após considerar o pico de infecções por ômicron terminado.

As autoridades sanitárias apontaram que essa onda virulenta não resultou em aumento significativo de óbitos, reforçando a tese de que essa variante causa menos risco de hospitalização do que as anteriores.

Os especialistas têm esperança de que essa tendência seja replicada em outros lugares, levando a uma fase menos mortal da pandemia em 2022.

Mas a Organização Mundial da Saúde não quer baixar a guarda e alerta que o "tsunami" de infecções pode colocar os sistemas de saúde "à beira do colapso".

O atacante Gilberto não segue no Bahia para o próximo ano. O jogador de 32 anos fez 26 gols na última temporada e foi o artilheiro da equipe em 2021. O vínculo do jogador, que estava desde 2018 no clube, se encerrou nesta quinta-feira (30).

No site oficial do Tricolor de Aço, Gilberto escreveu um texto de despedida. Nele, o jogador citou diversos momentos da sua passagem e seus 83 gols marcados em 189 jogos com a camisa do Bahia. Ele é o 16º artilheiro da história do clube.

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“Foram 4 temporadas que me colocaram na história do ESQUADRÃO DE AÇO e que colocaram esse clube na minha trajetória pra sempre. Não tenho muito o que dizer sobre o que o Bahia passou a representar na minha carreira e, mais importante, no meu coração.Só queria agradecer.Se consegui marcas e números com essa camisa, que me puseram ao lado dos maiores nomes da história desse grande clube, não foi sozinho.Preciso dividir isso com todos os jogadores que estiveram do meu lado durante esse tempo, funcionários, dirigentes e, em especial, com vocês, torcida”, disse Gilberto.

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