Tópicos | detentos

 

Na madrugada dessa segunda-feira (21), cerca de 160 detentos iniciaram uma rebelião na cadeia pública de Juazeiro do Norte, a 495 km de Fortaleza. O conflito começou às 3h, da segunda, e se estendeu até o amanhecer, deixando sete detentos feridos.

##RECOMENDA##

Segundo informações da Polícia Militar de Juazeiro do Norte, começou com explosões com três presos reféns e outros sete feridos com golpes de cossoco - arma artesanal.  Os feridos foram encaminhados ao Hospital Tasso Jereissati.

Cerca de 200 policiais fazem a segurança do presídio, mesmo assim, os presos queimaram colchões, arrancaram as grades das celas e ainda reclamaram da falta de infraestrutura do presídio, que também passa por problemas de superlotação. Uma cela para 80 detentos abriga, atualmente, 180 detentos - mais do que o dobro da capacidade total.

Dentre os sete feridos, apenas um continua em estado grave, internado no hospital regional de Juazeiro do Norte. Os outros seis tiveram alta e já foram transferidos para a Penitenciaria Industrial Regional do Cariri (Pirc), onde cumprirão suas penas.

 

Por Ana Cecília

A Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus) lançou, nessa quinta-feira (10), um bazar que comercializa semijoias produzidas pelos detentos do IPPOO (Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II), do Município de Itaitinga (Fortaleza). As peças ficarão expostas até o sábado (12), na Praça Luiza Távora, das 14h às 19h. Ao todo, estão sendo expostas cerca de 600 peças, incluindo brincos e anéis.

##RECOMENDA##

Essa exposição é uma iniciativa do projeto Lapidar – Transformando Vidas através do Trabalho, que implanta dentro dos presídios uma indústria de fabricação de semijoias e lapidação de pedras. Com essa iniciativa, atualmente, 22 presos são empregados e produzem cerca de 6 mil peças, por mês.

Além de capacitar profissionalmente os detentos e gerar emprego, o projeto preenche o tempo desses detentos dentro da unidade prisional. Essa atividade também permite que o preso seja habilitado como artesão e possa ter seu próprio negócio fora da unidade.

Na terça-feira (11), durante o horário de almoço, 14 dos 35 detentos da carceragem da Delegacia de Brumado (BA) escaparam da unidade. Após serrar grades e quebrar a parede de uma das quatro celas da cadeia, os fugitivos deixaram um bilhete para os policiais. "Da próxima (vez), reforça essa porra, seus sacos de lixo do governo!", dizia o texto. Um dos presos, acusado de tráfico de drogas, voltou à unidade horas depois, dizendo-se arrependido. Os outros seguem foragidos.

A fuga foi o ponto final de um protesto que os detentos realizavam desde a segunda-feira (10), de acordo com o coordenador de Custódia da unidade, Agnaldo Rocha. Eles haviam começado uma greve de fome contra as más condições da unidade, que tem capacidade para 16 presos e abriga adolescentes junto com adultos. A polícia investiga se o protesto também tem relação com a interceptação, na semana passada, de uma carga de maconha e cocaína camuflada em pacotes de biscoitos recheados, que deveriam ser entregues a um dos detentos.

##RECOMENDA##

No início da tarde da terça, sem direito a banho de sol por causa do motim, os presos aproveitaram o horário de almoço dos policiais para terminar de serrar as grades de duas celas e concluir a abertura no buraco na parede de uma delas, sem chamar a atenção. Deixaram o bilhete, escrito em um pedaço de papel higiênico, ao lado do buraco.

Foi a segunda fuga da unidade usando o mesmo método este ano - em abril, quatro presos escaparam por um buraco feito em outra cela, também no horário de almoço dos policiais.

De acordo com Rocha, hoje foi realizada uma reunião com os detentos que ficaram no local. Dois utensílios usados na fuga, uma pequena serra e um pé-de-cabra, foram entregues ao coordenador pelos presos. "Nosso maior problema é o teto da carceragem", conta Rocha. "É comum acharmos celulares e drogas que são jogados de fora da unidade para dentro, por cima. Deve ter sido assim que as ferramentas entraram na delegacia."

Segundo o coordenador, a cela que teve a parede quebrada já foi restaurada e equipes das polícias Civil e Militar, coordenadas pelo delegado Leonardo Rabelo, fazem buscas na região pelos foragidos.

Por Ariana Pinheiro

Este ano, 475 detentos do Sistema Penitenciário do Pará prestarão o Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL). O número expressivo de inscritos superou o registrado em 2011, quando apenas 243 detentos custodiados pelo Estado se inscreveram. 

##RECOMENDA##

As provas serão aplicadas em 28 unidades prisionais da Região Metropolitana de Belém e interior, acompanhadas por agentes prisionais, fiscais da prova e pedagogos. O exame será nesta terça (4) e quarta-feira (5).

A logística de aplicação das provas recebeu cuidado especial. Diferentemente do Enem tradicional, que é aplicado nos finais de semana, o Enem PPL é realizado em dias úteis. Um dos motivos é que a movimentação em presídios nos finais de semana é muito grande, sobretudo aos domingos, dias de visita. O exame busca oferecer aos internos a oportunidade de certificação no Ensino Médio e o acesso à educação superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (ProUni).

Na visão da gerente da Divisão de Educação Prisional da Susipe, Marizangela Fuckner, o aumento de pessoas inscritas se deve a  três fatores. O primeiro deles foi a organização, por parte do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), de um comitê que reúne os 27 Estados brasileiros com o objetivo de discutir e criar mecanismos que contornem as dificuldades operacionais das unidades prisionais. O segundo foi a divulgação maciça da prova nas diversas unidades prisionais do Estado. E, por último, a realização de uma pré-inscrição dos selecionados para atualização do Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos internos com a parceria com a Receita Federal, que providenciou o documento para quem não o possuía.

Ainda segundo Marizangela Fuckner, por conta desse crescimento a terceira edição do Enem PPL recebeu uma atenção especial. “Nos empenhamos para que o exame tivesse uma adesão expressiva e incentivamos os detentos a aproveitarem essa oportunidade, já que o acesso à educação vem sendo ofertado de todas as formas, desde a educação formal até cursos profissionalizantes”, afirma a gerente.

Para participar do Enem PPL os internos precisam ter concluído ou estar cursando o 3º ano do ensino médio e solicitar ao setor de educação da Casa Penal a inscrição no processo. O acesso à educação por parte de internos do sistema penal brasileiro é assegurado pela Lei de Execução Penal.

Detentos de unidades prisionais e socioeducativas realizarão nesta terça (4) e na quarta-feira (5) o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Adultos e jovens privados de liberdade poderão fazer as provas nas unidades indicadas pelos respectivos órgãos de administração profissional e socioeducativa dos estados brasileiros.

No primeiro dia do exame, os participantes farão as provas de Ciências Humanas e seus Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com duração de quatro horas e 30 minutos. No segundo dia, haverá as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; e a Redação, somando cinco horas e 30 minutos.

Em 2011, mais de 14 mil detentos participaram do Enem. Receberam a aplicação das provas em todo o Brasil 527 unidades prisionais. O motivo da realização da prova em dias úteis visa evitar a grande movimentação que existe nos presídios nos finais de semana por causa das visitas.   

Neste ano, 14.671 presos provisórios e jovens em conflito com a lei poderão votar para prefeito e vereador em 22 Estados brasileiros. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em todo o País, serão disponibilizados 207 locais de votação em presídios e centros socioeducativos.

O direito de votação dos presos provisórios e dos jovens é garantido no artigo 15º da Constituição Federal e organizado pelos tribunais regionais eleitorais (TREs), em parceria com as secretarias estaduais de Segurança Pública.

##RECOMENDA##

A formação de mesas eleitorais em presídios e em entidades de internação de adolescentes terão a participação de mesários preparados para esse tipo de atendimento. Para as votações envolvendo jovens em conflito com a lei, os mesários serão escolhidos nos departamentos penitenciários, entre os representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Defensoria Pública.

Fuga de seis detentos do Presídio Padrão de Santa Rita, localizado na região metropolitana de João Pessoa, na madrugada desta sexta (13).  Os presidiários serraram as grades da janela e em seguida escalaram o muro de 12 metros de altura com ajuda de uma corda feita de lençóis chamada de ‘Tereza’.

De acordo com diretora da unidade prisional, Edna Veloso, quatro detentos da cela 17 e dois da 40 aproveitaram a madrugada chuvosa e utilizando uma arma artesanal, serraram grades de uma das janelas e usaram uma corda feita com lençol para ter acesso ao pátio. Com ela, os presos escalaram o muro e fugiram.

##RECOMENDA##

A fuga do grupo foi percebida logo em seguida e a direção acionou a Polícia Militar.

Entre os fugitivos estão dois presidiários vindo do Presídio de Segurança Máxima de Jacarapé, após a rebelião ocorrida em maio deste ano.

Policiais do 7º BPM estão fazendo rondas pela região, mas até o momento nenhum dos detentos foi recapturado.

No início da manhã deste sábado, o presídio Professor Aníbal Bruno, localizado no bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife, foi palco de muita confusão e desespero. Segundo informações do superintende de segurança penitenciária, Coronel Fernando Melo (foto à esquerda), 13 presos foram socorridos com ferimentos, e dois deles morreram. De acordo com Melo, o atrito ocorreu no pavilhão I do presídio. O que causou o problema foi uma briga entre presos do próprio pavilhão, onde celas e detentos foram queimados e até tiros foram disparados. “Nós estamos identificando os responsáveis pela confusão e pelas mortes”, disse o coronel.

Já o promotor de execuções penais, Marcelo Ugiette (foto à direita), relatou que 30 detentos ficaram feridos, principalmente por causa das queimaduras. Eles foram socorridos para os hospitais Otávio de Freitas e da Restauração. O promotor também afirmou que três presos morreram, e não dois como informou o Coronel Fernando Melo. Entretanto, o coronel justificou a informação. “O que podemos confirmar é que mortos até agora foram dois, possa ser que tenha um terceiro, mas, não tomei conhecimento. Os nomes dos mortos ainda não temos e agentes de saúde estão fazendo um levantamento nos hospitais para identificá-los”, informou o superintendente.

##RECOMENDA##

Incerteza e apreensão

Do lado de fora do presídio, familiares e amigos de detentos estão reunidos para saberem notícias. Muitos estão desesperados pela falta de informações dos mortos. Outros familiares, que não quiseram se identificar, afirmaram que a confusão não aconteceu por brigas entre os presos, mas sim, por problemas de gestão. Já a assessoria de comunicação da Secretaria de Ressocialização confirmou que a confusão foi entre os próprios detentos, por busca de poder entre eles.     

Iracema Maria dos Santos (foto à direita), que é mãe do detento Onivaldo Tavares de Oliveira, soube que o filho levou um tiro no rosto, mas está angustiada sem saber da situação dele. “Não sei se ele morreu ou está vivo. Estou muito preocupada. Não tem informação nenhuma, eu quero saber do meu filho", falou aflita.

Quem está aguardando informações dos presos, tentam informações com funcionários do presídio. Mas, o que se sabe, é que as investigações estão sendo feitas. Os morots durante a confusão foram Jandinei Emiliano do Nascimento, José Carlos de Moura Vieira e Ricardo Manoel Palmeira dos Santos.







A Secretaria da Administração Penitenciária suspendeu o acordo firmado com a prefeitura de Iperó (SP) para usar o trabalho dos presos da penitenciária local em obras e serviços do município. A medida foi tomada após a suspeita de participação de um detento no assassinato da cabeleireira Cosma Vieira de Queiroz, de 36 anos. A mulher foi encontrada morta por estrangulamento em casa na noite do último dia 17.

O corpo estava sob a cama no quarto da vítima. Testemunhas disseram à Polícia Civil terem visto, na frente da casa da vítima, um dos reeducandos que faziam serviços na cidade. Naquela noite, durante a volta para a penitenciária, um dos presos tentou fugir.

##RECOMENDA##

A Secretaria informou não haver indício de participação do detento no crime. A cela e os pertences do suspeito foram revistados, sem que nada fosse encontrado. No entanto, como a população relacionou a morte da mulher com a atividade dos reeducandos, o trabalho fora do presídio foi suspenso.

A decisão foi comunicada nesta segunda-feira à prefeitura e não há data para que o convênio seja retomado. A Polícia Civil informou que as investigações prosseguem. O laudo sobre a morte da cabeleireira deve ficar pronto em vinte dias. A prefeitura informou que utiliza a mão de obra dos detentos desde 2010 e nunca foi registrado qualquer tipo de incidente.

*Com informações de Tatyane Serejo

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), localizada no bairro do Bongi, zona oeste do Recife, sofreu com mais uma rebelião no início da tarde desta terça-feira, que serviu como mote para a fuga dos detentos. O horário escolhido pelos 50 adolescentes internos do Pavilhão 2 da instituição foi o horário de almoço, por ser considerado mais vulnerável para a realização da fuga em massa.

##RECOMENDA##

Por volta das 13h, 49 detentos aproveitaram o horário e a saída das celas até o refeitório e tentaram fugir, inicialmente pelo portão da frente da Funase e, sem sucesso, subiram pelo telhado que dá na Agência dos Correios, localizada na rua da Lama, onde conseguiram efetuar a fuga.

Segundo a diretora da unidade, Nadja Alencar, não se pode considerar o que aconteceu essa tarde uma "rebelião". “Não considero que houve uma rebelião, considero que teve uma fuga em massa. A gente teve 49 detentos que fugiram, e esse número representa que um grupo do Pavilhão 2 tentaram fugir. Praticamente todos”. Antes da fuga, os detentos arrancaram as grades de três das noves celas do Pavilhão 2. Além das celas, eles depredaram parte do local, quebrando televisões, bebedouros d’águas e aparelhos de DVD que ficavam na ala.

A Funase encontra-se em estado de superlotação. Com capacidade para 90 menores, hoje a unidade abriga 235. Cada cela deveria conter apenas quatro detentos, o que não corresponde à realidade - na prática, abriga entre 14 e 15.

Denúncias sobre a superlotação da Funase já foram feitas pela Associação Metropolitana dos Conselheiros e Ex-conselheiros Tutelares de Pernambuco (Amcontepe). Segundo o diretor da Associação, Gerailson Ribeiro, a Fundação descumpre todas as normas do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). “A unidade hoje se encontra com 235 adolescentes, descumprindo tudo o que determina o Sinase, de onde se origina todos os parâmetros das medidas socioeducativas que viemos denunciando. Já temos audiência pública marcada para o dia 24 de abril sobre as unidades da Funase”.

[@#video#@]

Controlado - Não houve reféns e apenas um guarda ficou ferido levemente no rosto e os detentos, sofreram apenas arranhões e escoriações, devido à fuga. Até o momento, 40 menores já foram capturados pela Polícia Militar, que realizou buscas no entorno da Fundação, pela rua Gomes Taborda (conhecida como rua da Lama), avenida Caxangá, e pelos bairros vizinhos, Engenhos do Meio, Prado e Torre.

A operação de captura contou com 30 viaturas da Polícia Militar, um helicóptero e 16 motos em busca dos detentos.

A rebelião que aconteceu na manhã deste domingo, no presídio Aníbal Bruno, no bairro do Sancho, na Região Metropolitana do Recife, resultou em dois mortos e quatro feridos. Uma dos presos que chegou a óbito foi Danilo da Silva Bezerra, de 20 anos de idade. A irmã dele, Daniela Maria Bezerra da Costa (foto destaque), estava do lado de fora do presídio, revoltada por causa da morte do irmão. Daniela chegou após o término da confusão e afirmou ter conversado com pessoas que estavam dentro do presídio no momento do levante.

“Eu quero justiça, eles não podiam ter feito isso”, disse Daniela. De acordo com ela, visitantes que estavam no presídio na hora da confusão disseram que policiais atiraram contra Danilo. “Eles meteram bala no meu irmão. Danilo estava aqui dentro há quatro meses sem merecer”, falou Daniela.
Para a irmã de Danilo, a segurança do presídio falhou, por não ter usado balas de borracha. “Não vi nada de bala de borracha. Houve erro e isso tem que ser explicado”, afirmou a mulher.

Segundo informações do secretário da Secretaria de Ressocialização do Estado (Seres), Coronel Romero Brito (foto à esquerda), no momento da confusão, alguns presos arrombaram um portão que dava acesso a um local que eles não podiam ficar. De acordo com o secretário, os envolvidos jogaram pedras contra os policiais e agentes penitenciários e por esse motivo tiveram que reagir por isso houve reação por parte da segurança. Porém, são se sabe ainda quem atirou e uma sindicância será aberta para descobrir se o tiros partiram dos policiais ou dos agentes.

Por volta das 14h, o Instituto de Medicina Legal (IML) resgatou o corpo do outro preso que morreu, Dalton Ferreira Gouveia, 28. Na saída do carro do IML, familiares gritaram protestando contra policiais e agentes, dizendo que não era mais preciso a ida do Instituto porque lá tinham presos mortos. Muitos deles afirmaram que a qualquer momento pode acontecer outra rebelião.

Com informações da repórter Thabata Alves

Controlada agora há pouco a rebelião na Fundação de Atendimento Socieducativo (Funase), no Cabo de Santo Agostinho. Até o momento, o balanço é de três detentos mortos ontem (10), à noite -  Alan Fraga de Oliveira, 19 anos, que teve a cabeça decapitada,  além de José Mário de Oliveira Filho, 19, e Pedro Henrique de Oliveira Lima, 18. E seis feridos, hoje (11), pela manhã - Clauberto Barros, Luiz Carlos da Silva, Alex Rogério, Alessandro Henrique, Marcos Paulo e Kemp Raí.

##RECOMENDA##

A partir das 14h, desta quarta-feira (11), familiares poderão fazer uma visita rápida aos detentos, de acordo com a direção da Funase. Há muita movimentação no local, os policiais do Batalhão de Choque, corpo de bombeiros, continuam na área. 

Início - O conflito teve início no Pavilhão A, no final da tarde desta terça-feira (10), tendo sido contornado por volta da meia noite. O motivo seria a insatisfação dos internos com a atual direção da Fundação, que é comandada desde novembro do ano passado por Suzete Lúcio.

 



Detentos do regime semiaberto, que estavam com o benefício de saírem temporariamente das penitenciárias do Estado suspenso, tiveram o direito concedido no último final de semana. A suspensão provisória, promovida pela Secretaria de Defesa Social (SDS), aconteceu no mês de dezembro de 2011, como medida preventiva para diminuir o número de crimes em Pernambuco.    

Mais de mil presidiários tiveram a autorização para deixarem as unidades prisionais no último sábado (7). Na Penitenciária Agroindustrial São João (antiga PAI), situada no município de Itamaracá, 500 presos tiveram direito ao benefício. Já na Colônia Penal Feminina, localizada no Recife, 63 detentas foram autorizadas. Além de aproximadamente 400 detentos do Presídio de Canhotinho, no Agreste, 165 de Petrolina e 40 de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco.     

##RECOMENDA##

Os presos devem retornar aos presídios até a próxima terça-feira (10). No entanto, Aldenice Gonçalves, gerente de Execuções Penais da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), afirma que tudo está acontecendo como esperado e que não houve, até o momento, nenhuma ocorrência de fuga.

Cerca de três mil detentos estão incluídos no regime semiaberto em todo o Estado. Devido à suspensão, o benefício está sendo normalizado em janeiro. De acordo com Aldenice, para cada final de semana, um grupo terá o direito de sair da prisão.

 

Foi adotado o sistema de Monitoramento Eletrônico para detentos que estão cumprindo o regime semi-aberto em Pernambuco. As tornozeleiras eletrônicas funcionam quando os eles não estão fora das unidades prisionais. Os equipamentos estão sendo utilizados por 300 reclusos da Penitenciária Agroindustrial São João, em Itamaracá, e do Centro de Ressocialização do Agreste, em Canhotinho.

O monitoramento é feito através de uma central localizada em São Paulo, que repassa as informações para o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (CIODS), em Pernambuco. Se um preso sair da zona de inclusão previamente estabelecida, imediatamente é enviada uma mensagem informando a localização exata dele e uma viatura vai ao local fazer a busca.

O reeducando que romper a tornozeleira eletrônica é considerado foragido do Sistema Penitenciário.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando