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Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em dezembro podem sacar, a partir desta quarta-feira (18), a quarta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 30 de julho.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

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Com o saque de hoje, a Caixa conclui o pagamento da quarta parcela do benefício. Hoje, começa o saque da quinta parcela, por beneficiários do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 10 de setembro, mas foi antecipado em pouco mais de três semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

*Colaborou Andreia Verdélio

A partir desta quinta-feira (17), os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em  dezembro podem sacar a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro estava previsto para ser depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 8 de julho.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

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Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de final 1 poderão sacar a terceira parcela do benefício.

Na terça-feira (15), o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que o banco estuda antecipar o pagamento da quarta parcela do auxílio emergencial. O atual cronograma prevê que a Caixa comece a depositar os valores relativos à quarta parcela na conta social digital dos beneficiários nascidos em janeiro a partir de 23 de julho e que os depósitos da quarta fase se estendam até 22 de agosto, com o pagamento para os nascidos em dezembro.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

No dia 8 de junho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o auxílio emergencial será prorrogado por pelo menos mais dois meses. Previsto para terminar em julho, o benefício pode ser estendido até setembro, mas esse período ainda poderá ser ampliado, caso a vacinação da população adulta não esteja avançada. 

“O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”, disse. Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio emergencial serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.

Trabalhadores informais nascidos em dezembro recebem neste domingo (30) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. Com o depósito de hoje, a Caixa conclui o pagamento da segunda parcela a esse público.

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O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

No último dia 13, a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começou no último dia 16 e terminaria em 16 de junho, teve o fim antecipado para 30 de maio.

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da segunda parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 18 e segue até amanhã (31). O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas).

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em dezembro podem sacar, a partir de hoje (17) a primeira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 29 de abril.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro podia ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

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Com a retirada, a Caixa conclui o pagamento da primeira parcela da nova rodada do auxílio emergencial. A segunda rodada começou a ser depositada ontem (16) para os trabalhadores e inscritos no CadÚnico nascidos em janeiro.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

*Colaborou Andreia Verdélio

O bilionário japonês Yusaku Maezawa e seu assistente Yozo Hirano serão os próximos turistas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), anunciou nesta quinta-feira (13)  a agência espacial russa Roscosmos, que prevê a viagem para 8 de dezembro.

"A duração da viagem espacial será de 12 dias", informa a agência em seu site oficial. O treinamento da tripulação começará em junho.

Além disso, o excêntrico bilionário japonês, que fez fortuna com a moda na internet, prevê que oito pessoas o acompanhem em uma viagem de turismo espacial ao redor da Lua, programada para 2023 com a SpaceX, a empresa aeroespacial de Elon Musk.

"Tenho muita curiosidade para ver como é a vida no espaço, então planejei descobrir por mim mesmo e compartilhar com o mundo em meu canal do YouTube", comentou Yusaku Maezawa em um comunicado da Space Adventures.

A retomada das viagens turísticas para a ISS organizadas pela Roscosmos acontece depois que, em 2020, a agência espacial russa perdeu o monopólio dos voos tripulados com o sucesso da SpaceX, o que a privou de uma parte importante de receita gerada pela compra de assentos por parte das agências espaciais americana e europeia.

Trabalhadores informais nascidos em dezembro recebem nesta quinta-feira (29) a primeira parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 9 poderão sacar o benefício.

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O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a quatro semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

O saque da primeira parcela foi antecipado em 15 dias. O calendário de retiradas, que iria de 4 de maio a 4 de junho, passou para 30 de abril a 17 de maio.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O calendário de pagamentos foi divulgado pelo governo no fim de março e atualizado há duas semanas.

O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da primeira parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 16 e segue até amanhã (30). O auxílio emergencial somente será pago quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Às vésperas de retomar o pagamento do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal convida os usuários do aplicativo Caixa Tem a atualizar os dados cadastrais no aplicativo. Clientes nascidos em dezembro podem fazer o procedimento a partir desta quarta-feira (31).

A atualização é feita inteiramente pelo celular, bastando o usuário seguir as instruções do aplicativo, usado para movimentar as contas poupança digitais. Segundo a Caixa, o procedimento pretende trazer mais segurança para o recebimento de benefícios e prevenir fraudes.

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Ao entrar no aplicativo, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro”. Em seguida, é necessário enviar uma foto (selfie) e os documentos pessoais (identidade, CPF e comprovante de endereço).

O calendário de atualização segue um cronograma escalonado, conforme o mês de nascimento dos clientes. O cronograma começou no último dia 14 para os nascidos em janeiro e encerra-se hoje (31), para os nascidos em dezembro.

Confira o cronograma completo abaixo:

 

As vendas do comércio varejista caíram 0,2% em janeiro ante dezembro de 2020, na série com ajuste sazonal, informou na manhã desta sexta-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com janeiro de 2020, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 0,3% em janeiro de 2021.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 2,1% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com janeiro de 2020, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 2,9% em janeiro de 2021. As vendas do comércio varejista ampliado acumularam redução de 1,9% em 12 meses, segundo o IBGE.

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O Brasil alcançou 5,788 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em dezembro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado significa 78 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em setembro, um recuo de 1,3%. Em um ano, 1,168 milhão de pessoas a mais caíram em situação de desalento, alta de 25,3%.

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A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

O País registrou um aumento de 3,715 milhões de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desemprego passou de 14,6% no trimestre encerrado em setembro para 13,9% no trimestre terminado em dezembro.

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A população ocupada somou 86,179 milhões de pessoas. Já a população desocupada diminuiu em 167 mil pessoas em um trimestre, totalizando 13,925 milhões de desempregados.

A população inativa somou 76,258 milhões de pessoas no trimestre encerrado em dezembro, 2,308 milhões a menos que no trimestre anterior.

O nível da ocupação - porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar - subiu de 47,1% no trimestre encerrado em setembro para 48,9% no trimestre até dezembro de 2020.

No trimestre terminado em dezembro de 2019, o nível da ocupação era de 55,1%.

A pandemia de Covid-19 fez as atividades turísticas perderem 36,7% em volume de serviços prestados em 2020 ante 2019, informou nesta quinta-feira (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao divulgar a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).

Em dezembro ante novembro de 2020, o índice de atividades turísticas, calculado dentro da PMS, apontou estabilidade, com variação nula. A estabilidade veio após sete meses seguidos de altas, período em que o índice de atividades turísticas acumulou ganho de 120,8%.

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Só que isso foi insuficiente para apagar as fortes perdas no auge da pandemia. As atividades turísticas ainda estão 30% abaixo do nível de atividade de fevereiro de 2020, antes da pandemia. Isso significa que o segmento ainda necessita avançar 42,9% para retornar ao patamar de fevereiro.

Frente a dezembro de 2019, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil caiu 29,9%. Foi a décima taxa negativa seguida na comparação interanual.

Segundo Rodrigo Lobo, gerente da PMS, os serviços de alimentação, como restaurantes, de hotelaria e de transporte de passageiros foram os mais afetados no setor do turismo.

Em 2020, os 12 Estados investigados na PMS registraram queda no índice de atividades turísticas, com destaque para São Paulo (-40,0%) e Rio (-30,9%).

Com a alta de 0,9% na produção industrial em dezembro ante novembro, a indústria registrou o oitavo mês seguido de alta, na maior sequência consecutiva de meses positivos desde 2009, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (2). Segundo a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), em oito meses de alta, a produção acumulou alta de 41,8%, superando a queda de 27,1% acumulada em março e abril, deixando pra trás as perdas com a pandemia.

A alta no período de oito meses foi maior do que o avanço no período de 13 meses entre janeiro de 2009 e janeiro de 2010, disse André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. Naquela ocasião, a indústria se recuperava do baque provocado pela crise financeira internacional, no fim de 2008. O ganho em 13 meses de alta foi de 20,2%.

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Com a recuperação de oito meses iniciada em maio, o nível da produção industrial supera em 3,4% o nível de fevereiro de 2020, antes da covid-19 de abater sobre a economia. É o maior nível desde dezembro de 2017. Mesmo assim, o nível de atividade ainda está 13,2% abaixo do nível recorde da série histórica do IBGE, registrada em maio de 2011.

Macedo lembrou que as altas expressivas vêm em cima de um base de comparação fraca. O ano passado foi marcado pelo piso da série histórica do IBGE. Segundo Macedo, o ano teve os três pontos mais baixos da série: abril, maio e junho.

"É uma sequencia de resultados positivos, há um perfil disseminado de recuperação, mas o setor industrial tem espaço ainda muito importante para recuperar. Não é característica só da pandemia, vem de alguns anos. Tanto que é segundo ano de queda", afirmou Macedo. Em 2020, a produção industrial caiu 4,5%, após o recuo de 1,1% em 2019.

Revisões

O IBGE revisou o resultado da produção industrial em novembro ante outubro de 2020, de uma alta de 1,2% para um avanço de 1,1%. A taxa de outubro ante setembro passou de +1,1% para +1,0%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física, divulgada nesta terça-feira.

Na categoria de bens de capital, a taxa de outubro ante setembro passou de alta de +7,4% para +7,2%. Os bens intermediários tiveram o desempenho de novembro ante outubro revisto de uma ligeira alta de 0,1% para uma queda de 0,2%. A variação de outubro ante setembro passou de -0,4% para -0,1%.

A taxa dos bens de consumo duráveis em novembro ante outubro foi revista de +6,2% para +5,8%, enquanto a de outubro ante setembro passou de +2,2% para +3,0%. O desempenho dos bens de consumo semi e não duráveis em novembro ante outubro passou de +1,5% para +1,2%. O resultado de outubro ante setembro saiu de -0,1% para -0,3%.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, destacou, nesta sexta-feira (29), que o déficit primário recorde de R$ 702,950 bilhões nas contas do setor público em 2020 representou um aumento de 11 vezes em relação ao rombo de R$ 51,837 bilhões registrado em 2019. O déficit em 2020 foi equivalente a 9,49% do Produto Interno Bruto (PIB).

"Os impactos econômicos, sanitários e sociais da pandemia de Covid-19 no ano passado das contas públicas são as principais razões para o aumento do déficit nas contas do setor público. Além das despesas extraordinárias para combater a pandemia, houve redução nas receitas", avaliou Rocha.

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Ele apontou que todo o déficit esteve concentrado nas contas do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS), que apresentou um rombo de R$ 745,266 bilhões no ano passado, com despesas extraordinárias de R$ 524 bilhões para combater a pandemia.

Já no caso dos governos regionais (Estados e municípios) houve um superávit de R$ 38,748 bilhões no ano passado, equivalente a 0,52% do PIB - o melhor patamar desde 2011.

"Os governos regionais receberam da União um auxílio específico de R$ 78,247 bilhões no ano passado. No setor consolidado, essa transferência é neutra, mas aumenta o déficit do Governo Geral e possibilita o superávit de Estados e municípios", completou Rocha.

As empresas estatais ainda registraram um resultado positivo de R$ 3,567 bilhões no ano passado.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, destacou nesta sexta-feira (29) que o déficit nominal de R$ 1,015 trilhão do setor público consolidado em 2020 é o maior da série histórica iniciada em 2002. O montante de 2020 equivale a 13,70% do Produto Interno Bruto (PIB).

Em 2019, o resultado nominal havia sido deficitário em R$ 429,154 bilhões.

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"A razão para o aumento do déficit nominal é o crescimento do déficit primário em 2020. O déficit primário inclusive cresceu mais do que o nominal no ano passado, já que a conta de juros do setor público consolidado ficou menor", completou Rocha.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer nesta quinta-feira (28) que a prioridade para o Brasil é saúde, emprego e renda. Ele voltou a cobrar que o Congresso vote medidas econômicas.

"Esperamos que assim que o Congresso retorne, resolvida a eleição para a presidência da Câmara e do Senado, que o governo possa avançar com as reformas. Há uma série de propostas aprovadas no Senado que estão paradas na Câmara e uma série de medidas aprovadas pela Câmara que estão tramitando no Senado", repetiu.

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Mesmo com o fechamento de 67.906 vagas com carteira assinada em dezembro, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) encerrou 2020 com um resultado positivo em 142.690 vagas.

Comparações

Guedes comparou os resultados do mercado de trabalho formal de 2020 - ano marcado pela pandemia de Covid-19 - com os resultados dos anos de 2015 e 2016, também afetados por uma recessão. "Em 2015, em uma recessão autoimposta, perdemos 596 mil empregos em dezembro. Em dezembro de 2016, ainda em uma recessão causada por erros de política econômica, foram destruídos 462 mil empregos", comparou. "Em 2015 foram fechadas 1,5 milhão de vagas e em 2016 foram destruídos outras 1,3 milhão de empregos", acrescentou.

Ele lembrou que o fechamento de vagas em dezembro é sazonal, mas considerou uma "boa notícia" encerrar o ano com um saldo positivo de empregos, apesar de uma queda estimada 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB). "Quero parabenizar nosso presidente pelo apoio à formulação de políticas. Fechamos o ano com 30 milhões de emprego com carteira, e 11 milhões de vagas preservadas pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm)", completou.

O ministro citou dados do IBGE que apontam um aumento de 4 milhões de pessoas entre os trabalhadores ocupados. Segundo ele, isso reforçaria o entendimento de que a economia brasileira estaria voltando em forma de "V".

O Tesouro Nacional apresentou nesta quarta-feira (27) o Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2021, com as metas para a gestão da Dívida Pública Federal (DPF) neste ano. O documento estipula que o estoque da DPF fique entre R$ 5,6 trilhões e R$ 5,9 trilhões até o fim deste ano. Em 2020, o estoque da DPF ficou em R$ 5,009 trilhões.

A estratégia de financiamento prevê como diretriz a substituição gradual dos títulos remunerados pela Selic por papéis prefixados ou atrelados à inflação, sinalizando uma mudança do quadro observado em 2020.

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Para os papéis remunerados pela Selic, o PAF prevê uma participação de 28% a 32% em 2021, o que possivelmente significará uma redução da fatia desses papéis, que encerraram 2020 em 34,8%. No ano passado, as bandas para esses títulos eram de 36% a 40%.

O órgão também apresenta expectativa de maior volume de emissões de títulos prefixados e dos remunerados por índices de preços em relação ao efetivamente observado no ano passado. O PAF 2021 estipula que a participação de títulos prefixados no estoque da DPF encerre este ano entre 38% e 42%, intervalo maior que o fixado no ano passado (30% a 34%).

A fatia desses papéis encerrou 2020 em 34,2%. Já para os títulos que seguem a variação da inflação, o PAF prevê uma parcela de 24% a 28% do estoque para 2021. No ano passado, a meta para esses papéis ia de 23% a 27% da DPF, e o registrado efetivamente no fim de 2020 foi 25,3%.

O plano anual estipula que os papéis atrelados ao câmbio devem ficar entre 3% e 7% do estoque, mesma fatia prevista em 2020, quando acabou ficando em 5,1%.

O PAF de 2021 também traz parâmetros para o porcentual de vencimentos da DPF em 12 meses, devendo chegar ao fim do ano entre 24% e 29% do estoque. No ano passado, o PAF estipulou um intervalo entre 24% e 28%.

"Em decorrência desse desafio fiscal, é esperado que em 2021 ainda persista o aumento da participação de títulos prefixados de curto prazo", diz o Tesouro. O mesmo deve ocorrer com o prazo médio da dívida.

Para este ano, o prazo médio da DPF deve ficar entre 3,2 anos e 3,6 anos. Em 2020, o PAF previa limite mínimo de 3,50 anos e máximo de 3,80 anos, sendo que o observado no fim do ano foi prazo médio de 3,6 anos.

Em dezembro, o reajuste salarial no Brasil ficou abaixo da inflação (-0,9%). É o que revela o boletim Salariômetro, divulgado nesta sexta-feira (22) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O Salariômetro analisa os resultados de 40 negociações salariais, que são coletados no portal Medidor, do Ministério da Economia.

O reajuste mediano negociado foi de 4,3% em dezembro, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no acumulado de 12 meses, ficou em 5,2%. O piso salarial mediano [que corrige discrepâncias] negociado foi de R$ 1.333 em dezembro, enquanto o piso médio foi de R$ 1.442.

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“Em dezembro, tivemos um repique muito forte da inflação. E a inflação, na mesa de negociação, é medida pelo INPC. Como no final do ano tivemos um aumento muito grande, principalmente na alimentação, isso refletiu no custo de vida dessas famílias e o INPC mostrou isso”, disse Hélio Zylberstajn, professor da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Projeto Salariômetro, em entrevista à Agência Brasil.

Dezembro foi o único mês no ano passado em que o reajuste das negociações salariais ficou abaixo da inflação. Nos outros meses do ano, os reajustes se equipararam, com um pequeno reajuste real de 0,1% em fevereiro. Em todo o ano passado, 5.038 instrumentos foram negociados, sendo que 4.472 deles por meio de acordos coletivos e 566 por convenções coletivas.

Em dezembro, a proporção de reajuste nessas negociações, que ficou abaixo do INPC, atingiu 70,2%. “São negociações que não deram nem a inflação acumulada. Só 10,6% ficaram acima [da inflação]”, afirmou Zylberstajn. Já as negociações salariais que terminaram em reajustes que corrigiram a inflação [ou seja, ficaram iguais à inflação] somaram 19,1%.

“Para uma empresa que esteja disposta a repor a inflação com o sindicato, já teria que começar com 5,2%. Se for dar aumento real, teria que ser mais do que isso. E isso em uma época de recessão profunda”, acrescentou.

Considerando-se todo o ano de 2020, o reajuste mediano nominal foi de 3% e o piso mediano de R$ 1.273.

Para 2021, a Fipe prevê que os reajustes reais serão raros, já que as projeções para o INPC continuam altas, superiores a 5%, podendo chegar a 7% em junho.

Após quatro meses seguidos em queda, os preços de medicamentos para hospitais subiram 1,37% em dezembro, conforme índice monitorado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em 2020, o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) acumulou alta de 14,36%, sendo que no período da pandemia - de fevereiro a dezembro - houve inflação de 12,15% desses produtos.

A Fipe elabora o indicador junto com a Bionexo, tendo como base as transações entre fornecedores e hospitais. Antes de dezembro, o índice mostrou variações negativas em outubro (-0,11%), agosto (-1,82%), setembro (-2,48%) e novembro (-0,65%).

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O resultado do mês passado foi puxado por remédios de aparelho digestivo e metabolismo (+13,77%), sistema nervoso (+5,22%), sistema musculesquelético (+3,09%) e aparelho cardiovascular (+1,42%). Estão incluídos nesses grupos medicamentos receitados em casos graves de covid-19, como anestésicos e analgésicos.

No ano de 2020, os medicamentos subiram mais do que a alta de 4,52% medida pelo índice oficial de inflação, o IPCA, porém ficaram abaixo da inflação registrada pelo IGP-M (23,14%).

O comportamento do índice durante a pandemia, conforme a Fipe, pode ser atribuído, entre outros motivos, ao choque de demanda das unidades de saúde, desabastecimento do mercado doméstico e a elevação tanto do dólar quanto do preço de insumos.

Com alta de 1,35% em dezembro, em boa parte puxada pela conta de luz mais cara, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial de inflação do País, fechou 2020 com avanço de 4,52%, o maior desde 2016. O resultado, informado nesta terça-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou acima do centro da meta perseguida pelo Banco Central (BC), de 4,0%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. No ano marcado pela covid-19, os preços dos alimentos deram o tom.

Quando a pandemia se abateu sobre a economia, provocando a recessão global, o IPCA chegou a registrar taxas negativas. Com as atividades paradas, os preços, especialmente de serviços, despencaram nos primeiros meses de isolamento social. Todas as previsões apontavam, na época, para um IPCA abaixo da meta do BC no ano passado.

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O cenário virou a partir de meados do ano passado. Com a concentração da demanda em itens básicos e a alta do dólar, os alimentos para consumo no domicílio começaram a encarecer rapidamente. Fecharam 2020 com alta de 14,09%, a maior desde 2002, quando foi de 19,47%.

A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de adotar bandeira vermelha - uma taxa extra na conta de luz para compensar o maior uso de usinas térmicas, mais caras - em dezembro era o que faltava para o IPCA de 2020 extrapolar a meta.

A taxa adicional no custo da eletricidade foi anunciada no início de dezembro e, portanto, já estava na conta dos economistas antes do anúncio do IPCA de dezembro. A mais recente pesquisa do Projeções Broadcast com analistas do mercado financeiro apontava que o IPCA de 2020 ficaria em 4,38%.

Desde que o encarecimento dos alimentos entrou no radar em meados de 2020, economistas vêm apontando para o caráter temporário da alta. Mesmo que a inflação de alimentos venha se prolongando - o que afeta, sobretudo, as famílias mais pobres -, esse caráter temporário segue no cenário dos analistas. O mesmo vale para a conta de luz, já que a taxa adicional da Aneel se deve ao baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas por falta de chuvas.

Tanto que, para 2021, as projeções apontam para um IPCA anual de 3,30%, diante de uma meta do BC mais baixa que a deste ano, de 3,75%, com a mesma margem de 1,5 ponto. Com as projeções apontando para perto da meta, uma reação do BC, com alta da taxa básica de juros - a Selic, hoje em 2,0% ao ano - para conter a demanda, não deverá ser acelerada por causa da leitura final do IPCA do ano passado.

Para Alexandre Lohmann, economista da consultoria GO Associados, embora não faltem motivos para a inflação continuar elevada nos próximos meses, "muito dificilmente o IPCA vai ficar fora do intervalo" de tolerância da meta do BC em 2021.

"Podemos ir novamente para 4,0%, e se esse cenário se realizar, o BC deve começar a subir juros aos poucos, para mostrar que se preocupa com a inflação", afirmou Lohmann.

Para outros economistas, como Daniel Karp, do banco Santander, a economia fraca e a recuperação gradual na taxa de desemprego devem formar um cenário incapaz de produzir grande pressão inflacionária. Por isso, a estimativa do Santander é que o IPCA termine 2021 em 3,0%, com menos necessidade ainda de reação por parte do BC.

"Nossa projeção para Selic é de 2,50% até o fim do ano, com duas altas de 0,25 pp no fim do ano, na penúltima e na última reunião. É um número mais baixo que a expectativa de mercado, mas está ancorado na nossa visão para a inflação. Mesmo em 2022 entendemos que a ociosidade da economia ainda vai estar grande", afirmou Karp.

As passagens aéreas e os combustíveis mais caros pressionaram o orçamento das famílias em dezembro. O grupo Transportes passou de um aumento de 1,00% em novembro para uma elevação de 1,43% este mês, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo deu a segunda maior contribuição para a taxa de 1,06% do IPCA-15 de dezembro, o equivalente a 0,29 ponto porcentual, atrás apenas de Alimentação e bebidas (0,42 ponto porcentual).

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As passagens aéreas subiram 28,31%, uma contribuição de 0,14 ponto porcentual para o IPCA-15 do mês. Os combustíveis ficaram 2,40% mais caros. A gasolina subiu 2,19%, enquanto o etanol aumentou 4,08%.

Na direção oposta, o ônibus urbano recuou 0,25%, devido à redução de 3,19% no preço da passagem em Porto Alegre vigente desde 9 de novembro, mas não incorporada no IPCA-15 daquele mês.

Habitação

Os gastos das famílias brasileiras com habitação passaram de um aumento de 0,34% em novembro para elevação de 1,50% em dezembro, dentro do IPCA-15. O grupo deu uma contribuição de 0,23 ponto porcentual para a inflação de 1,06% deste mês.

O resultado foi pressionado pela alta de 4,08% da energia elétrica. O IBGE lembra que, após 10 meses consecutivos de vigência da bandeira tarifária verde, em que não há cobrança adicional na conta de luz, passou a vigorar em dezembro a bandeira vermelha patamar 2, com acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

A conta de luz variou de um aumento de 1,31% em Belém até 6,92% em Goiânia, onde também houve reajuste nas tarifas em outubro. A taxa de água e esgoto subiu 0,22% em dezembro, em consequência do reajuste de 3,04% nas tarifas de Belo Horizonte desde 1º de novembro.

O gás encanado teve alta de 1,80%, devido ao reajuste de 6,25% nas tarifas do Rio de Janeiro a partir de 24/11, mas retroativo a 1º de novembro, por decisão judicial.

Vestuário tem deflação

O grupo Vestuário foi o único entre os nove que integram o IPCA-15 a registrar deflação em dezembro. Os preços caíram 0,44%. Houve recuos nas roupas masculinas (-0,99%), femininas (-0,60%), infantis (-0,03%) e joias e bijuterias (-0,15%).

Já o grupo Educação subiu 0,34% em dezembro. Os cursos regulares subiram 0,44%, em virtude da coleta extraordinária de preços realizada no período de referência do IPCA-15 de dezembro. O objetivo do IBGE era captar oscilações de preços de mensalidades após a retomada das aulas presenciais.

Houve reajustes na educação de jovens e adultos (3,91%), creche (1,48%) e ensino médio (1,10%). No entanto, os preços recuaram nos subitens curso técnico (-0,81%) e pós-graduação (-0,72%).

Os demais aumentos ocorreram em Alimentação e bebidas (2,00%), Habitação (1,50%), Artigos de residência (1,35%), Transportes (1,43%), Saúde e cuidados pessoais (0,03%), Despesas pessoais (0,39%) e Comunicação (0,46%).

Em dezembro, o IPCA-15 subiu em todas as regiões pesquisadas. O maior resultado foi o da região metropolitana de Porto Alegre, com +1,53%, enquanto a variação mais branda foi registrada em Brasília, com +0,65%.

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