Tópicos | ditadores

O 'guru' do bolsonarismo fez um apelo ao próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o estimulou a largar a faixa presidencial, nesta quarta-feira (25). Olavo de Carvalho ainda comparou o mandatário aos ex-ditadores Hitler e Stalin, antes de sugerir que o momento é ideal para a renúncia.

“Bolsonaro: Se você não é capaz nem de defender a liberdade dos seus mais fiéis amigos, renuncie a vá para casa antes de perder o prestígio que em outras épocas soube merecer”, recomendou o professor de Filosofia. Em outra publicação, ele generalizou sua queixa: "o número de canalhas nas classes altas do Brasil é EXCESSIVO E INTOLERÁVEL"

##RECOMENDA##

Focado na privação da liberdade, o personagem alegórico da direita brasileira disse que o cartaz dado por Bolsonaro às obras públicas é uma atitude "porca" (sic). "Obras públicas até Hitler e Stalin faziam, e ninguém fez tantas quanto eles. Gabar-se de obras públicas enquanto se deixa a liberdade ser esmagada é a atitude MAIS PORCA que um governante pode tomar" (sic), disparou. 

Após a repercussão negativa, ele se retratou em outro post e criticou os seguidores. "Filhos da puia do Anta: Não pedi renuncia nenhuma, pus a coisa no condicional, mas vocês não sabem ler e não querem aprender", escreveu.

[@#video#@]

LeiaJá também:

--> Olavo de Carvalho volta atrás e desaprova Regina Duarte

--> Olavo de Carvalho: não me meto mais na política brasileira

--> Olavo de Carvalho diz que teve conta no Paypal fechada

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (22), que a Organização Mundial da Saúde (OMS) defende que a vacina contra a Covid-19 não seja obrigatória. Mais cedo, em suas redes sociais, Bolsonaro compartilhou uma notícia com fala da vice-diretora da OMS Mariângela Simão. Em entrevista à CNN Brasil, a representante disse que a obrigatoriedade da vacina deve ser decidida em cada país e que não se recomenda medidas autoritárias.

"Ontem a OMS se manifestou contra a obrigatoriedade da vacina e disse que é contra medidas autoritárias. Quer dizer que a OMS se manifestou depois que eu já havia me manifestado. Dessa vez, eu acho que estão se informando corretamente, talvez me ouvindo até. Então, nós temos certeza que não voltarão atrás nessa decisão", disse em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

##RECOMENDA##

O presidente destacou, sem citar o nome do governador João Doria (PSDB-SP), que medidas compulsórias fazem parte de "nanicos projetos de ditadores como esses caras de São Paulo". Na sequência, Bolsonaro ressaltou que sugerir uma imunização obrigatória é uma "irresponsabilidade" e que nenhum chefe de Estado se manifestou nesta linha até o momento.

"Realmente impor medidas autoritárias é só para esses nanicos projetos de ditadores como esse cara de São Paulo aí. Eu não ouvi nenhum chefe de Estado do mundo dizendo que iria impor a vacina quando ela tivesse. Isso é uma precipitação, é mais uma maneira de levar terror junto à população", disse.

Segundo Bolsonaro, as indicações de João Doria sobre a vacinação obrigatória no Estado causam "pânico" na população. "É um direito de cada um tomar ou não. É uma irresponsabilidade do governador porque não existe uma vacina eficaz", acrescentou. O presidente diverge abertamente de Doria e é favorável a uma imunização opcional da população.

Na quarta-feira, o chefe do Executivo mandou cancelar protocolo de intenções assinado pelo Ministério da Saúde para a compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac. Em entrevista à rádio Jovem Pan, o mandatário justificou que há "descrédito" da população em relação à China e que existem outras opções de vacinas.

Um senador republicano disse a seus eleitores que o presidente Donald Trump é um "puxa-saco de ditadores", maltrata mulheres e usa a Casa Branca como um negócio, segundo a gravação de uma conversa telefônica revelada pela imprensa americana.

Ben Sasse, senador pelo estado do Nebraska, alertou que a "provável" derrota de Trump nas eleições de 3 de novembro pode acabar com o controle republicano do Senado. "Estou avaliando a possibilidade de um banho de sangue republicano no Senado", disse, depois que a mesma preocupação foi mencionada nos últimos dias pelos senadores Ted Cruz e Lindsey Graham, dois aliados de Trump.

Durante a conversa com seus eleitores, Sasse, um conservador religioso, disse não se desculpar "em absoluto" por defender sempre seus valores quando os do presidente "são problemáticos, não apenas para um republicano, mas também para um americano".

Então, lançou uma série de críticas contra o presidente republicano, que está atrás nas pesquisas contra o democrata Joe Biden. "A forma como é puxa-saco dos ditadores", afirmou, dizendo que Trump ignora a opressão chinesa dos uigures e o movimento democrático de Hong Kong.

"Não moveu um dedo pelo povo de Hong Kong", acrescentou. "Não é apenas o fato de não liderar nossos aliados, é que os Estados Unidos agora traem regularmente nossos aliados", destacou, afirmando que os alienou em relação à China.

Sasse também comentou que Trump "gasta como um marinheiro bêbado" e que, a portas fechadas, ele zomba dos cristãos evangélicos, um importante grupo de eleitores republicanos.

O procurador regional da república, Maurício Gotardo Gerum, que representa o Ministério Público Federal (MPF) no julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso do sítio Atibaia no Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF-4), afirmou, nesta quarta-feira (27), que está "plenamente comprovado" que o petista "se corrompeu".

Segundo Gerum, “não há amizade que justifique o dispêndio de R$ 150 mil”. “O que temos aqui? Obras pagas por pessoas que se beneficiaram das gestões do ex-presidente Lula [...] sem qualquer contestação ou tentativa de pagá-las. E não há amizade que justifique o dispêndio de R$ 150 mil sem a devida contabilização no caixa de propinas”, disse.

##RECOMENDA##

“Sempre houve essa preocupação de se dissimular tanto a origem dos valores quanto o beneficiário das benfeitorias, que é o presidente Lula [...] Eu estou plenamente comprovado que Lula se corrompeu. Isso é muito grave”, acrescentou.

Além disso, o procurador também disse que a participação de Lula em caso de corrupção ocasionou "o desequilíbrio político que permite que hoje se chegue ao cúmulo de se dar alguma atenção a ideias terraplanistas [pessoas que acreditam que a Terra é plana]".

"Ou ainda, o que é pior, porque muito mais nocivo, de se reverenciar ditadores e figuras abjetas de torturadores tem muito a ver com os desvirtuamentos de uma bandeira, que, concorde-se com seu princípio ou não, tem importância fundamental no jogo democrático", afirmou Gerum.

O TRF-4 avalia um recurso de Lula diante da condenação. Ele já foi condenado, em primeira instância, a uma pena de 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Neste caso, Lula é acusado de ser o beneficiário de propinas advindas de construtoras que teriam reformado e decorado um sítio em Atibaia, usado pela família dele.

A Procuradoria de Roma pediu nesta sexta-feira (14) a condenação à prisão perpétua de 30 pessoas, incluindo ex-ditadores que integraram juntas militares que comandaram países da América Latina nas décadas de 1970 e 1980.

Elas são acusadas de sequestro e homicídio agravado de 23 cidadãos de origem italiana, no âmbito da Operação Condor, estratégia político-militar conjunta de ditaduras do Cone Sul para exterminar adversários. O caso já dura 16 anos e inicialmente investigava 140 pessoas, incluindo 11 brasileiros, mas problemas burocráticos ligados à morte de muitos dos suspeitos reduziram o número de réus, que são chilenos, bolivianos, peruanos e uruguaios.

##RECOMENDA##

O único para quem foi pedida absolvição é o tenente Ricardo Eliseo Chávez Domínguez, ex-chefe do serviço secreto da Marinha Militar do Uruguai. Entre os réus também estavam os ex-ditadores Juan María Bordaberry (do Uruguai) e Jorge Rafael Videla (da Argentina), mas ambos morreram durante as investigações.

Já entre os que continuam vivos estão o ex-primeiro-ministro, Pedro Richter Prada, e o ex-presidente do Peru Francisco Morales Bermúdez; o ex-ditador uruguaio Gregorio Álvarez, que já cumpre pena em seu país desde 2007 por violações dos direitos humanos, o ex-mandatário da Bolívia, Luis García Meza Tejada, e o ex-ministro do Interior boliviano Luis Arce Gómez.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando