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O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (16) que todos os adultos poderão tomar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19, que até então era prevista apenas para pessoas com mais de 60 anos, imunossuprimidos ou trabalhadores sanitários.

Além disso, o intervalo mínimo entre o ciclo inicial de vacinação e o reforço foi reduzido de seis para cinco meses para todo mundo. O complemento será feito preferencialmente com o imunizante da Biontech/Pfizer, mas, no caso da ausência deste, serão usadas as fórmulas da AstraZeneca ou da Janssen.

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"Vamos ampliar para todos os brasileiros que tenham tomado a vacina há pelo menos cinco meses", declarou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em pronunciamento nesta terça.

Já os indivíduos vacinados com o imunizante da Janssen tomarão uma segunda dose da mesma fórmula, com intervalo de dois meses, e um reforço depois de mais cinco meses, podendo ser da Pfizer ou AstraZeneca.

Até o momento, quase 60% da população brasileira está totalmente vacinada contra a Covid-19, enquanto quase 6% já tomou o reforço. O avanço da imunização fez os casos e mortes despencarem no país, que registra mais de 610 mil óbitos desde o início da pandemia. 

Da Ansa

Nesta segunda-feira (8), a Secretaria de Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) anunciou a diminuição da idade mínima e do intervalo de tempo para a terceira dose da vacina contra Covid-19. Agora, pessoas com 55 anos ou mais e profissionais de saúde poderão receber o reforço depois de 120 dias da segunda dose ou dose única.

Antes, o tempo de espera pela dose de reforço era de 180 dias. Para os imunossuprimidos, contudo, segue valendo o intervalo de 28 dias. A nova medida foi aprovada pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e pactuação junto aos municípios pernambucanos na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

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“Hoje, nosso foco é avançar na segunda dose e, especialmente, na dose de reforço dessas populações mais vulneráveis. É importante avançarmos para termos o maior número possível de pessoas protegidas. Estamos acompanhando com muita atenção o recrudescimento dos casos da Covid-19 em alguns países da Europa. E, se quisermos evitar o mesmo por aqui, precisamos, fundamentalmente, garantir maiores percentuais de cobertura vacinal”, frisou o secretário estadual de saúde, André Longo.

Longo também destacou a importância da busca ativa para a segunda dose de quem já iniciou o esquema vacinal. “A Secretaria Estadual de Saúde e os membros do Comitê Técnico recomendam, fortemente, que haja um reforço na busca ativa para aplicação da segunda dose, diversificando as estratégias para que a gente possa levar a vacina para os bolsões onde não há imunização completa, para que a gente tenha o reforço na cobertura completa. Hoje, nosso foco é avançar na segunda dose e na dose de reforço dessas populações mais vulneráveis”, colocou o secretário. 

Cuba se somará na próxima semana aos países que aplicam uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19, no momento em que 65,9% da população da ilha concluiu o esquema de imunização e os casos da doença diminuem de forma sustentada.

“Essa vacinação de reforço será em dose única e irá imunizar a população de todos esses municípios que tiverem recebido as três doses, ou seja, o esquema completo da vacina", anunciou a vice-diretora de Saúde de Havana, Nilda Roca.

Cuba vacinou 7,3 milhões de pessoas com as três doses que compõem o esquema completo da Abdala e da Soberana 02, duas das três vacinas desenvolvidas pela ilha, que aguardam o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A dose de reforço será a quarta e irá se destinar às pessoas que tenham recebido a última dose há mais de cinco meses. Para o reforço, Cuba usará a Soberana Plus, também desenvolvida por cientistas nacionais.

O país soma 954.342 casos de Covid e 8.252 mortos, em 21 meses de pandemia.

Os reflexos da pandemia também diminuíram a procura de pais para atualizar a caderneta de vacinação das crianças e adolescentes. Para conscientizar sobre a importância dos imunobiológicos e reverter o atraso na prevenção no Recife, este sábado (16) marca do Dia D da campanha aos menores de 15 anos, que segue até o fim de outubro.

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Acompanhado do pai, o pequeno Gabriel Souza, de 9 anos, foi cedo à Policlínica Lessa de Andrade, no bairro da Madalena, Zona Norte da capital, para receber as doses contra gripe e febre amarela. "A vacina é uma coisa muito importante, pois ela ajuda a gente a ter a prevenção da doença para a gente não se sentir mal e criar uma proteção no nosso corpo. Sem ela, muita gente poderia está doente agora", comentou.

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Ele confessa que até teve certo receio, mas a emoção por estar protegido foi maior do que o medo da agulha. "Antes doía muito, mas agora como tô maior não dói tanto. Só uma beliscadinha de nada, como se fosse uma picadinha de formiga. Eu senti um pouco de medo e depois um pouco de emoção", relatou.

A aposentada Iolanda Noberto levou a neta Karen, de 7 anos, e conta que o diálogo é a melhor ferramenta para convencer os menores. "Eu procuro conversar com ela uma semana antes, explicando que é para o bem dela, para ela não adoecer. Aí ela vai conscientizando", indicou.

Preocupado com a alta transmissão da Covid-19 no pior momento da pandemia, o gerente de vendas Wellington Souza passou o período com a família no Interior, o que atrasou o calendário de Gabriel. Contudo, a ampla distribuição de vacinas contra o vírus permitiu que a agenda de proteção do filho fosse atualizada. 

"O período de pandemia assustou muitos pais, mas hoje é um dia especial para atualizar tudo isso. Vale à pena salientar o protocolo de segurança que está sendo feito aqui, distanciamento, cuidado, separação de pessoas para que não tenha o acúmulo", elogiou.

Ao lado da filha de 6 anos, a promotora de vendas Renata Matos lembra do histórico positivo do Brasil em campanhas de imunização e garante que confia no trabalho desenvolvido por cientistas. "A gente cresceu em uma Cultura que sempre foi acostumado a vacinar nossos filhos, então creio que é importante para a prevenção de doenças, até para a saúde dela e o crescimento. [Por isso,] sempre vacinei", pontua.

A enfermeira Nayara Bezerra aponta que a campanha segue até o fim do mês, mas explica que os imunizantes inclusos no Calendário Nacional vão continuar disponíveis por todo ano. Os pais devem ficar atentos às doses com atraso para que os filhos não possam contrair doenças que já tenham substâncias preventivas.

Com informações de Júlio Gomes

Em entrevista à Jovem Pan nessa terça-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que não vai se vacinar contra a Covid-19. Antes, o chefe do Executivo havia dito que seria o último vacinado no Brasil.

“Eu decidi não tomar mais a vacina. Eu estou vendo novos estudos, a minha imunização está lá em cima, para que vou tomar a vacina? Seria a mesma coisa que você jogar R$ 10 na loteria para ganhar R$ 2. Não tem cabimento isso”, considerou. 

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Para quebrar a promessa e o acordo coletivo de imunização, Bolsonaro voltou a defender a liberdade individual. “Para mim a liberdade acima de tudo. Se o cidadão não quer tomar a vacina, é um direito dele e ponto final”, complementou.

Ao menos 105 mil idosos a partir de 75 anos que completaram o esquema vacinal contra a Covid-19 ainda não retornaram aos postos de saúde para receber a dose de reforço, que começou a ser aplicada no dia 13 de setembro, na cidade do Rio de Janeiro.

De acordo com o painel da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), na faixa etária a partir de 80 anos, um total de 8.941 não se vacinaram e 9.622 tomaram apenas a primeira dose. O esquema completo com as duas doses foi aplicada em 55.394 pessoas e 146.309 receberam a dose de reforço.

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Entre as pessoas de 75 a 79 anos, a estimativa é que 100% do público-alvo tenha tomado ao menos a primeira dose, sendo que 13.725 tomaram apenas a primeira dose, 49.954 receberam as duas doses regulares e 96.414 tomaram a dose de reforço.

Na faixa de 70 a 74 anos, a estimativa é que 8.721 pessoas não se vacinaram contra a Covid-19, 4.971 receberam apenas a primeira dose, 117.125 estão com as duas doses do imunizante e 99.340 tomaram a dose de reforço.

Calendário

Pelo escalonamento por idade, podem voltar nesta quarta-feira (13) aos postos para receber a dose de reforço as pessoas com 70 anos ou mais. Até sábado (16), a SMS conclui o reforço nos idosos de 67 anos.

Os trabalhadores da saúde que tomaram a segunda dose em fevereiro também podem se vacinar a partir de hoje, assim como as pessoas com alto grau de imunossupressão que tomaram a segunda dose na cidade do Rio de Janeiro até 31 de março.

O painel da SMS indica que 85,8% da população total do município receberam pelo menos a primeira dose da vacina contra a covid-19 e 58,5% estão com o esquema completo. Dentro do público-alvo, a partir dos 12 anos, 99,2% receberam a primeira dose e 68,3% tomaram as duas doses ou a dose única.

Hoje, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) entrega 308.880 doses da vacina da Pfizer aos 92 municípios do estado, destinadas à segunda aplicação do esquema vacinal.

Nesta quarta-feira (29), a Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, inicia a aplicação da dose de reforço contra a Covid-19. Neste primeiro momento, a terceira dose será destinada aos idosos a partir dos 80 anos, que já tenham tomado as duas doses - ou dose única - há pelo menos 6 meses.

Os imunossuprimidos também receberam a dose de reforço, mas para isso, precisam comprovar que tomaram a segunda dose do imunizante há 28 dias ou mais, independente da vacina recebida.

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Para receber a terceira dose, é necessário realizar um agendamento no site da prefeitura ou no aplicativo Cidadão Digital, disponível para download em dispositivos Android. No dia marcado, é preciso apresentar um documento de identificação com foto e comprovante de residência - além do cartão de vacinação.

Imunossuprimidos

São consideradas imunossuprimidas as pessoas em quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV/AIDS com CD4 < 200 céls/mm3; pessoas em uso de corticóide em doses maiores que 20 mg/dia de prednisona ou equivalente por tempo maior que 14 dias; pacientes em hemodiálise; pacientes com doenças reumatológicas, auto inflamatórias e intestinais inflamatórias. 

Os idosos de 89 a 84 anos ou mais podem se vacinar com a dose de reforço, de forma escalonada por idade, a partir desta segunda-feira (20), na capital fluminense. Amanhã e terça-feira (21), pacientes com alto grau de imunossupressão com 60 anos ou mais também poderão se vacinar e, a partir da quarta-feira (22), aqueles de 40 anos ou mais.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, o intervalo mínimo entre a aplicação da segunda dose ou dose única e a dose de reforço é de três meses para idosos e de 28 dias para pessoas com alto grau de imunossupressão. Apenas idosos que tomaram o esquema inicial (primeira e segunda doses) no município do Rio poderão tomar a dose de reforço na cidade.

As unidades de saúde continuam aplicando a segunda dose, conforme a data estipulada no comprovante de vacinação da primeira. O município recebeu neste sábado (18) nova remessa de CoronaVac e a segunda dose com este imunizante volta a ser aplicada amanhã.

De acordo com a pasta, a vacinação dos adolescentes será discutida na próxima reunião do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19, na quarta-feira (22). A secretaria municipal informou que, no momento, não tem estoque do imunizante da Pfizer para dar continuidade à vacinação dos grupos etários de 13 e 12 anos e aguarda o envio de mais doses pelo Ministério da Saúde.

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) seguiu o entendimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e defende que a vacinação contra a Covid-19 para adolescentes sem comorbidades seja mantida. A posição foi apresentada em comunicado nesta sexta-feira (17).

"A Sociedade Brasileira de Infectologia recomenda que a vacinação de adolescentes seja retomada, sem que haja prejuízo de outros grupos prioritários, como idosos, indivíduos com doenças crônicas e imunossuprimidos", concluiu a entidade em um trecho da nota. Secretarias Estaduais também compartilham do entendimento.

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Para rebater a decisão do Ministério da Saúde, que pediu a suspensão das aplicações à faixa etária, a SBI se embasou em seis argumentos:

1. A eficácia vacina da Pfizer foi aprovada pela Anvisa para o público devido aos bons resultados clínicos;

2. O Brasil contabilizou 1.545 eventos adversos entre 3.538.052 adolescentes vacinados. Não houve divulgação da gravidade e ainda não se pode afirmar que os efeitos foram causados pela vacina;

3. A morte do adolescente de 16 anos que recebeu dose da Pfizer segue em investigação e ainda não pode ser considerada uma eventual relação com a substância;

4. Os benefícios da imunização ao público são bem maiores que os riscos;

5. Outros países já vacinam seus adolescentes com o imunizante e em nenhum local houve recomendação de suspensão;

6. A redução de novos casos e mortes por Covid-19 nos últimos três meses deve-se ao avanço da vacinação.

É necessário administrar nos americanos uma terceira dose da vacina contra o coronavírus da Pfizer para melhor protegê-los contra a Covid-19? Especialistas do mundo médico se reúnem nesta sexta-feira (17) para opinar sobre esse polêmico tema.

O governo do presidente Joe Biden anunciou em agosto que lançaria uma campanha de reforço, a partir de 20 de setembro, para todos os americanos que haviam recebido sua segunda dose oito meses antes.

Essa decisão pegou muitos especialistas de surpresa, ainda cautelosos quanto aos possíveis efeitos colaterais que essa dose adicional geraria e em um momento em que muitos países tiveram acesso apenas a um número muito limitado de injeções.

A desconfiança se espalhou pelas fileiras da Agência de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), que publicou um documento se distanciando da decisão anunciada antes da reunião de seu comitê de especialistas independentes.

"No geral, os dados indicam que as vacinas licenciadas nos Estados Unidos ainda conferem proteção contra formas graves da Covid-19 e morte", disse a FDA.

Os especialistas deste comitê (pesquisadores, epidemiologistas, especialistas em doenças infecciosas) devem decidir se consideram que há evidências suficientes sobre eficácia e segurança de uma dose de reforço.

As recomendações deste comitê não são vinculativas, mas geralmente são seguidas.

Qualquer sinal de desconfiança que possa expressar em suas conclusões soaria, porém, como uma crítica ao governo Biden. O democrata anunciou que queria revacinar todos os americanos antes mesmo de consultar as agências científicas.

Dois altos funcionários da FDA já assinaram uma carta publicada no The Lancet contra uma terceira dose "neste estágio da pandemia".

Se os especialistas votarem a favor de uma dose de reforço para os americanos, caberá a outro comitê - liderado pela principal agência federal de saúde, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) - decidir quem deve receber essa vacina primeiro e quando. Este grupo se reunirá de 22 a 23 de setembro.

No passado, os CDC determinaram que a prioridade deveria ser dada a adultos com 65 anos, ou mais, residentes de lares para idosos e profissionais de saúde.

Para convencer da necessidade dessa dose adicional, a Pfizer planeja citar estudos que mostraram uma diminuição na proteção contra a infecção alguns meses após a administração das duas primeiras doses, de acordo com documentos do grupo farmacêutico.

Um número crescente de estudos mostra, porém, que duas doses são suficientes para fornecer alta proteção contra manifestações graves da doença, embora em níveis ligeiramente mais baixos em pessoas mais velhas.

A Pfizer também citará dados que mostram que os reforços aumentam o nível de anticorpos contra a variante delta, bem como estudos conduzidos em Israel, onde se fez uma campanha de administração da terceira dose, para sustentar seus argumentos.

A FDA afirma, entretanto, que nem todos os estudos são necessariamente confiáveis e estima que aqueles resultantes de pesquisas nos Estados Unidos "provavelmente representem com mais precisão a eficácia das vacinas na população americana".

Pernambuco recebeu, na manhã desta quinta-feira (16), mais 118.170 mil doses de vacinas contra a Covid-19 da fabricante Pfizer/BioNTech. Os imunizantes foram encaminhados à sede do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE).

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), as novas doses vão permitir um maior avanço na imunização da população em todo o estado. A distribuição das vacinas da Pfizer às Gerências Regionais de Saúde (Geres) está prevista para acontecer nos próximos dias.

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Desde o início da campanha de vacinação, em janeiro deste ano, Pernambuco recebeu 11.524.580 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.169.020 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.203.320 da Coronavac/Butantan, 2.979.990 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

Entre 15 de agosto e 14 de setembro, foram aplicadas no estado do Rio de Janeiro 3.012.597 doses de vacina contra a Covid-19, chegando ao total de 17.139.270 de doses. Assim, o estado alcançou 82,8% da população com 18 anos ou mais imunizados com a primeira dose e 44,6% já completaram o esquema vacinal, com duas doses ou a dose única.

Os dados são baseados nas informações do painel de vacinação da Covid-19 do Ministério da Saúde. Na capital, a campanha segue nesta quinta-feira (16) com a vacinação de meninas de 14 anos, além da repescagem da primeira dose para pessoas a partir de 22 anos, gestantes, puérperas, lactantes e pessoas com deficiência a partir dos 12 anos. A dose de reforço nos idosos hoje é para 92 anos ou mais.

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Por fabricante, a cidade aplicou até o momento 3.656.320 doses da vacina Butantan/CoronaVac, 2.795.340 da Fiocruz/AstraZeneca e 1.857.158 da Pfizer/Biontech, imunizantes que requerem duas doses. Apenas 138.879 pessoas receberam a dose única da Janssen.

O Rio já aplicou 8.464.513 doses, sendo 12.728 doses de reforço, campanha iniciada esta semana. Dentro da população-alvo, acima de 12 anos, 93,8% receberam a primeira dose e 54,8% já estão com a imunização completa. A proporção chega a 60% considerando a população adulta, e entre todos os moradores do Rio de Janeiro, 47,1% estão totalmente vacinados contra a Covid-19.

Pernambuco recebeu mais 232.830 doses do imunizante contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech na manhã desta segunda-feira (13). A carga seguiu para a sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para conferência de temperatura e separação dos quantitativos que serão destinados aos municípios do estado. No fim da manhã, outro voo chegou a Pernambuco transportando 19.395 frascos do diluente utilizado na preparação da vacina antes da aplicação. O repasse do insumo, feito pelo Ministério da Saúde (MS), estava atrasado há mais de 20 dias.

As doses de vacinas recebidas nesta manhã serão destinadas para iniciar novos esquemas vacinais de adolescentes com comorbidades e população acima dos 18 anos. De acordo com o secretário Estadual de saúde, André Longo, a chegada dos frascos do diluente é importante para garantir o processo de vacinação. “O insumo é utilizado obrigatoriamente na preparação da vacina deste fabricante e nos assegura dar seguimento ao procedimento. Estamos com a expectativa do recebimento de nova remessa de diluentes ainda esta semana”, afirmou.

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Desde o início da campanha de vacinação, em janeiro deste ano, Pernambuco recebeu 11.358.440 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.169.020 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.203.320 da Coronavac/Butantan, 2.813.850 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

A indicação de uma dose de reforço das vacinas contra Covid-19 para toda a população ainda requer mais evidências, avaliou neste sábado (11) o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia e diretor clínico do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Alberto Chebabo, que afirma não ter dúvidas dessa necessidade no caso dos idosos. O infectologista participou da Jornada Nacional de Imunizações e apresentou estudos sobre o que se sabe até agora sobre a duração da imunidade conferida pelas vacinas contra o SARS-CoV-2.

"Ainda não estou convencido de que uma terceira dose vai ser necessária para toda a população. Neste momento, não tenho dúvida de que vai ser importante para a população com mais de 60 anos e imunossuprimidos. Para os demais, precisa de evidências, precisa de dados, para a gente poder tomar uma decisão melhor", disse Chebabo, que acrescentou que essa dose poderia ser estendida aos profissionais de saúde para reduzir as infecções hospitalares e afastamentos do trabalho. 

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O infectologista explica que as vacinas usadas atualmente têm cumprido o papel de reduzir a mortalidade e as internações por Covid-19, mas ainda não conseguiram interromper a circulação do vírus, principalmente diante do surgimento de novas variantes. 

Outros países

Chebabo apresentou estudos realizados no Reino Unido e em Israel que indicam que a proteção das vacinas contra casos leves na população em geral tende a diminuir seis meses após a segunda dose, enquanto a proteção contra casos graves e hospitalizações é aparentemente mais duradoura.

Diante disso, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia argumenta que há dúvidas se uma terceira dose conseguirá produzir imunidade duradoura contra casos leves ou se a queda da proteção contra a Covid-19 leve irá se repetir meses depois da aplicação e manter um cenário propício à circulação do vírus. 

"Países importantes para a gente avaliar seriam Israel e Reino Unido, que têm estratégias diferentes", apontou Chebabo, que também destacou o Chile, onde a CoronaVac foi a principal vacina utilizada.

Israel aplicou somente a vacina da Pfizer, com um intervalo de três semanas entre as doses. Quando detectou uma alta nos testes positivos para Covid-19, o país decidiu reforçar a imunização de toda a população com mais uma dose de Pfizer - seis meses após a segunda dose.

Já o Reino Unido usou Pfizer e AstraZeneca, ambas com 12 semanas de intervalo entre as doses. Especialistas investigam se a diferença no intervalo entre a primeira e a segunda dose pode explicar disparidades na efetividade das vacinas contra casos leves da variante Delta, já que um dos estudos apontou proteção menor entre os vacinados de Israel, em uma comparação que considera somente quem tomou Pfizer no Reino Unido e no Canadá.  

"A gente vê que, provavelmente, quando a gente estica esse intervalo de avaliação, com 12 semanas a gente consegue uma melhor proteção", comentou o infectologista, que ponderou que o estudo analisado foi publicado em preprint e ainda precisa ser avaliado por outros cientistas. 

Imunidade de rebanho

O infectologista participou de uma mesa de discussão com o professor de infectologia da Escola Paulista de Medicina e diretor clínico do Grupo Fleury Celso Granato, que destacou que o vírus SARS-CoV-2 exigirá um percentual alto de população imunizada para parar de circular.

"Estabelecer imunidade de rebanho para um vírus que sofre mutação em transmissão respiratória é muito complexo", avaliou. "Existe, para qualquer doença infecciosa, uma imunidade de rebanho, mas o nível é muito mais alto do que aquele que a gente imaginava, muito provavelmente 80%,  90%, algo muito mais próximo do sarampo do que de outras doenças menos infecciosas".

Para ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fantinato, o trabalho de planejar a campanha de imunização contra a Covid-19 deixa lições, como a importância de um grupo assessor forte e disponível para discutir novas evidências e atualizações do Plano Nacional de Operacionalização de Vacinação contra a Covid-19, que já está em sua nona versão devido às constantes descobertas sobre a doença e as vacinas.

Nesta sexta-feira (10), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), fez um balanço da campanha de imunização e apontou a queda de 84% no índice de internações em UTIs na rede pública da capital de março a agosto. O gestor também agradeceu ao público que aderiu à vacinação.

Em seus perfis nas redes sociais, João informou que a queda de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que inclui pacientes com Covid-19, é resultado do apoio dos recifenses à vacinação.

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Ao comentar sobre os resultados da campanha, ele destacou que 51% da população foi protegida com as duas doses ou a dose única contra o vírus e que a capital atingiu 98% da população com ao menos uma dose.

“A cada novo passo, mantendo os cuidados, cresce a nossa esperança em dias melhores”, ressaltou.

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O debate sobre a terceira dose da vacina contra a Covid-19 é intenso no mundo, diante da desigualdade flagrante entre países ricos, onde grande parte da população já está imunizada, e os pobres, onde as campanhas de vacinação ainda estão no início.

Alguns países, como França ou Israel, já começaram a administrar as doses de reforço para os segmentos da população mais vulneráveis: idosos (seis meses após a segunda dose) e pessoas com o sistema imunológico frágil.

Para justificar a nova campanha, estes países alegam a redução da eficácia das vacinas contra a variante delta do vírus, um declínio que parece mais grave com o passar do tempo.

Em Israel, a terceira dose está disponível a partir dos 12 anos, cinco meses após a vacinação precedente.

O governo dos Estados Unidos prevê uma campanha de reforço para todos os americanos com doses das vacinas Pfizer e Moderna.

O presidente Joe Biden endureceu o tom na quinta-feira com os americanos que resistem à vacina e anunciou medidas para obrigar os compatriotas a tomar a primeira dose.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, é contrária à terceira dose.

"No momento não queremos um uso generalizado de doses de reforços para as pessoas em boa saúde que estão totalmente vacinadas", declarou o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na quarta-feira.

"Não ficarei calado quando as empresas e os países que controlam o fornecimento mundial de vacinas pensam que os pobres do mundo devem se contentar com os restos", completou.

- Quais são os benefícios? -

Do ponto de vista científico há um consenso sobre a necessidade de proteger as pessoas com um sistema imunológico vulnerável (por causa de problemas de saúde como um câncer ou um transplante recente de órgãos).

Os estudos demonstram que, apesar da vacinação, os "imunodeficientes" não geral anticorpos suficientes (principal critério para avaliar a eficácia das vacinas).

E, embora os dados sejam incompletos, o raciocínio é o mesmo para as pessoas mais idosas, cujo sistema imunológico também é menos robusto devido à idade.

As divergências se concentram mais no debate sobre a dose de reforço para pessoas jovens e em bom estado de saúde.

"Não está claro que o benefício é importante", declarou à AFP o cardiologista Florian Zores, membro de uma associação francesa que trabalha para preservar a integridade científica.

Ele considera que é necessário "continuar com os estudos, apontar segmentos da população em particular, ao invés de distribuir a terceira dose para toda a população, ou rastrear os dados de anticorpos dos pacientes" para decidir se o reforço é necessário ou não.

"Seria um pouco mais inteligente do ponto de vista científico", considera o doutor Zores.

A questão do acesso às vacinas não é apenas um tema ético, de desigualdade entre países ricos e pobres, e sim pragmático, do ponto de vista sanitário.

"Não acredito que a prioridade dos países ricos deva ser a administração de uma terceira dose antes que uma grande proporção dos habitantes do planeta tenha recebido as duas primeiras", declarou à AFP o epidemiologista Antoine Flahault.

Caso o vírus continue com a propagação por grande parte do mundo, os países ricos se expõem a "um efeito bumerangue particularmente severo, caso as epidemias exóticas gerem novas variantes mais transmissíveis, mais virulentas e que escapam das vacinas existentes", considera.

De acordo com Flahault, diretor do Instituto de Saúde Global da Universidade de Genebra, a generalização da terceira dose em Israel servirá de experiência para o restante do mundo.

"Se o benefício da terceira dose for substancial, então os especialistas serão mais favoráveis", explica.

"Mas em caso de benefício marginal será necessário considerar a vacinação de todo o planeta antes", conclui.

Metade da população adulta do Recife completou o esquema vacinal contra a Covid-19 com duas doses ou com a vacina da Janssen. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (6), nas redes sociais do prefeito João Campos (PSB).

O gestor acrescentou que 93,7% do público acima dos 18 anos tomou pelo menos a primeira dose. Ele agradeceu o apoio à campanha de imunização e destacou a importância de manter os cuidados contra o vírus.

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"Obrigado a cada pessoa que fez sua parte e foi tomar sua vacina. Vamos continuar incentivando quem não tomou ainda e vacinando incansavelmente, de domingo a domingo. Com foco, dedicação e mantendo os cuidados, vamos vencer a Covid-19", escreveu na publicação.

A vacina da Pfizer deverá ser prioridade na aplicação da terceira dose da vacina contra a covid-19 na cidade de São Paulo, a partir de 15 de setembro, quando o Ministério da Saúde enviar as doses, afirmou o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, durante entrevista à CNN Brasil.

"Utilizaremos, a partir de amanhã, as doses que estiverem disponíveis nas nossas unidades, basicamente a Pfizer, AstraZeneca e Coronavac. A partir do dia 15, quando o ministério disponibilizar as doses da Pfizer, a gente deve priorizar a Pfizer como terceira dose", disse Aparecido.

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A partir de segunda-feira, 6, a capital paulista começa a vacinar idosos acima de 90 anos com a terceira dose. Além disso, será iniciada a vacinação de adolescentes de 12 a 14 anos, sem comorbidades.

Após a prefeitura do Rio de Janeiro anunciar, no dia 27 de agosto, que iria exigir a comprovação vacinal contra Covid-19 para acessar locais fechados como cinemas, clubes, academias e pontos turísticos, a procura nos postos de saúde aumentou e levou a uma diminuição de 40% no contingente em atraso da segunda dose. A informação foi divulgada durante a apresentação do 35º Boletim Epidemiológico da Covid-19 na cidade, na manhã desta sexta-feira (3).

A exigência começaria no dia 1º de setembro, mas devido à instabilidade no aplicativo ConecteSUS, no qual os cidadãos podem gerar o comprovante de vacinação de forma digital, a obrigatoriedade foi adiada para o dia 15 de setembro. De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Márcio Garcia, a estratégia é um “case de sucesso” para aumentar a proteção coletiva na cidade.

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“Desde a publicação dos decretos sobre a exigência da comprovação de vacinação para uma série de procedimentos, benefícios e ingresso em estabelecimentos, nós aumentamos a busca de pessoas que não haviam se vacinado e passaram a procurar as unidades de atenção primária, seja D1 ou D2, e tivemos uma redução de 40% de pessoas com a segunda dose em atraso. É o significado de que a estratégia deu certo e acaba sendo um incentivo para as pessoas que não se vacinaram regularizarem a situação”.

Na semana passada, a SMS havia divulgado que 180.277 cariocas não retornaram aos postos na data prevista para completar o esquema vacinal, sendo 50.634 pessoas com a CoronaVac, 122.652 com a Astrazeneca, e 6.991 com a Pfizer em atraso. Até o momento, 96,7% da população a partir de 18 anos na cidade recebeu ao menos a primeira dose e 51,4% estão com o esquema completo, seja com as duas doses ou a dose única da fabricante Jansem.

O secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, destaca que a procura foi maior que o esperado pela pasta, o que levou ao esgotamento dos estoques da CoronaVac, fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

“Foi muito impressionante a corrida para tomar a primeira dose e a segunda dose de pessoas que estavam com a vacina atrasada. A gente não esperava um resultado tão positivo. Ao longo das próximas duas semanas uma série de ações serão feitas, de treinamento, orientação, fiscalização. Importante destacar que quem tomou a vacina fora do país pode apresentar o certificado internacional e os certificado dos voluntários dos instituto de pesquisa, que tomaram a vacina lá no começo, ainda nos testes, também são válidos”.

O certificado da vacinação será exigido de acordo com o calendário de imunização. Para quem tem 60 anos ou mais a obrigatoriedade para as duas doses começa em 15 de setembro. As demais idades seguem o escalonamento, com a comprovação apenas da primeira dose num primeiro momento e a partir de 15 de novembro será exigido o certificado de segunda dose para as idades de 18 a 29 anos.

Quem notar divergências no certificado digital, pode enviar um e-mail para suporteconectesus@rio.com.br, ou procurar a unidade de saúde para fazer a correção.

Boletim epidemiológico

Os dados apresentados pela SMS indicam que os atendimentos por síndrome gripal e por síndrome respiratória aguda grave (Srag) na rede de urgência e emergência na cidade teve um leve declínio nos últimos dias. Os casos confirmados de Covid-19 se estabilizaram em um platô bastante alto, depois da subida das últimas semanas. O número de óbitos teve um pequeno aumento nas semanas anteriores e estabilizou nas três últimas semanas.

O aumento grande de síndrome gripal não veio acompanhado de casos graves nem de óbitos. O mapa de risco para transmissão da Covid-19 permanece na cor laranja, de transmissão alta, em todo o município, sem alteração desde a semana 31.

A vigilância genômica indica que, em agosto, 86% dos casos de Sars-CoV-2 na cidade são da variante Delta e 14,3% da variante Gama, sendo que na última análise feita no mês a proporção era superior a 90%. Apesar de ser mais transmissível, a SMS destaca que 96% dos casos de Delta identificados pela análise evoluíram para alta e cura, tendo sido registrado um óbito e uma pessoa continua internada. A análise genômica não é feita em todos os casos positivos de Covid-19, apenas em uma amostragem dos pacientes.

A Secretaria destaca que a pandemia não acabou e todas as medidas de proteção ainda são necessárias. Os decretos restritivos foram adiados até o dia 13 de setembro. Segundo Soranz, apesar de na última semana ter diminuído em 10% o número de pessoas internadas com Covid-19 na cidade, 190 permanecem internadas com pós-covid e sequelas da doença.

Israel anunciou neste domingo (29) que reduziu para 12 anos a idade mínima para receber a terceira dose da vacina anticovid, com o objetivo de combater o aumento de contágios provocado pela variante delta.

"Hoje, ampliamos a possibilidade de receber o reforço, ou seja, a terceira inoculação da vacina, a toda a população, desde que tenham passado cinco meses desde a segunda dose", afirmou em uma entrevista coletiva o diretor geral do ministério da Saúde, Nachman Ash.

"A terceira vacina está disponível de maneira imediata para todas as pessoas com mais de 12 anos", tuitou o ministro da Saúde, Nitzan Horowitz, que destacou "a eficácia do reforço, de acordo com os estudos mais recentes", e pediu a todos que tomem a vacine.

Israel iniciou uma campanha no fim de julho para que as pessoas de 60 ou mais anos recebessem a terceira dose, em particular a vacina da Pfizer/BioNTech.

Depois de reduzir gradualmente a idade mínima para receber a dose de reforço, apesar do apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para uma moratória da terceira dose, com o objetivo de liberar mais vacinas para os países pobres, que registram uma taxa de vacinação reduzida.

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, argumentou que a aplicação da dose de reforço em Israel, país de nove milhões de habitantes, não afetaria as reservas mundiais de vacinas e, além disso, permitiria testar a eficácia da terceira dose.

Mais de 5,4 milhões de pessoas receberam duas doses da vacina contra a covid em Israel, o que representa 58% da população, e mais de 1,9 milhão já receberam a terceira.

O Estado hebreu fechou um acordo com o laboratório Pfizer em troca de dados sobre a campanha de vacinação.

Em 24 de agosto, Israel superou um milhão de casos desde o início da pandemia, com 6.950 mortes provocadas pela Covid-19 no país.

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