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O novo cenário eleitoral desenhado pela pesquisa Datafolha divulgada há pouco, de empate técnico entre Marina Silva (PSB) e Dilma Rousseff (PT) no segundo turno, mostra que a disputa tende a ser mais acirrada a partir deste momento, avaliou o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito.

Para ele, no entanto, a notícia não deve resultar em grandes oscilações nos preços dos ativos financeiros. Isso porque os mercados já avaliavam os rumores de um acirramento na disputa. "Alguns ativos já realizaram fortemente nos últimos dias", lembrou. O Ibovespa, por exemplo, acumula seis pregões consecutivos de queda, com perdas de 5,97%.

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Perfeito acrescentou que a "onda Marina" passou. Agora, a perspectiva de alternância de poder não está mais tão clara. Os números da pesquisa Datafolha mostraram Dilma Rousseff com 36% das intenções de voto no primeiro turno, Marina Silva com 33% e Aécio com 15%. A diferença entre as duas candidatas aumentou de um ponto porcentual para três pontos porcentuais na comparação com a pesquisa anterior. No segundo turno, a liderança de Marina caiu e agora o cenário é de empate técnico, no limite da margem de erro: Marina oscilou dois pontos para baixo, ficando com 47%, e Dilma oscilou dois pontos para cima, chegando a 43%.

O economista-chefe da Gradual também alertou que, independente desse movimento, o mercado também está em um momento de entender melhor as propostas de Marina. "O mercado tende a olhar de modo mais crítico", afirmou. Nesse contexto, ele informou ter participado, na semana passada, de uma reunião com Walter Feldman, um dos coordenadores do PSB, e citou que outras casas também estão se reunindo com Feldman para avaliar melhor as propostas.

Perfeito comentou que os fatores externos também pesam sobre o Ibovespa e lembrou que na próxima semana há a reunião de política monetária nos EUA.

Neste mês de Agosto, a cesta básica na capital pernambucana está 4,19% mais barata, se comparada ao mês passado, de acordo com levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). Estimada em R$ 284,42, ante R$ 296,74 do mês de Julho, a queda de R$ 12,32 no pacote completo do alimento está atrelada a estagnação nos preços de alguns produtos, segundo especialista. 

Apesar da queda, o economista do IPMN, Djalma Guimarães, alerta os consumidores para os próximos meses. “A desaceleração no preço da cesta básica neste mês não quer dizer que será assim até o final do ano. Pelo contrário. Nos próximos meses o valor deve aumentar devido à estiagem no Centro-Sul do Brasil, o que encarece alguns produtos”, explica.

Nos últimos 30 dias, o produto que apresentou a maior desaceleração no valor entre os produtos pesquisados foi o tomate, que está 12,55% mais em conta, em relação ao mês de Julho. Em alguns supermercados, um quilo do produto está custando R$ 6,37.

A cebola foi o alimento que registrou o maior aumento, ficando 8,58% mais cara, sendo vendida em média por R$ 2,80 o quilo. Destaque também para a variação de preços entre os estabelecimentos, com a campeã batata registrando diferenças de até 435,17% no seu valor, sendo R$ 1,49/Kg o mais barato e R$ 7,98/Kg o mais caro. A pesquisa foi realizada em 38 estabelecimentos, em 25 bairros do Recife.

 

Entre os dias 25 de agosto e 5 de setembro, os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receberão a antecipação de metade do 13º salário, após autorização do Governo Federal do decreto publicado no Diário Oficial da União, no dia 5 de agosto. Especialistas afirmam que, diante do cenário atual da economia brasileira, o melhor é poupar a quantia.

Realizado desde o ano 2006, o benefício é depositado diretamente na folha referente ao mês de agosto. Na concepção do economista e professor Djalma Guimarães, se for possível aos contemplados, o ideal é deixar esse dinheiro guardado. “No momento que estamos, com a economia desaquecida, juros em alta, gastar o dinheiro não é algo recomendado, não é a opção mais inteligente. A sugestão é guardar esse dinheiro numa poupança para poder desfrutar mais tarde”, recomenda. 

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Nesta primeira parcela de 50%, o Imposto de Renda (IR) não é descontado no valor depositado, só sendo cobrado em novembro, quando será paga a segunda parcela da gratificação. Para Djalma Guimarães, utilizar este dinheiro de imediato só se justifica “em caso de dívida que o consumidor não tenha conseguido quitar”. 

Segurados que estão em auxílio-doença também serão contemplados com a antecipação; recebem uma parcelar inferior a 50%, devido ao caráter temporário do benefício. O INSS calcula o valor da quantia de acordo com o período que o trabalhador está afastado de suas funções. 

Quem não recebe?

Baseado na lei, não têm direito ao 13º salário aquelas pessoas em amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo assistencial ao idoso e à pessoa com deficiência, auxílio-suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia, abono de permanência em serviço, vantagem do servidor aposentado pela autarquia empregadora e salário-família.

A economista Silvia Matos vê um aprofundamento da desaceleração econômica no segundo trimestre, mas acredita que o Produto Interno Bruto (PIB) do período a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) será positivo. "O indicador (IBC-Br) mostra uma desaceleração forte, o PIB também vai desacelerar, mas não na mesma magnitude. Isso não quer dizer que a economia vai bem", disse Silvia, coordenadora técnica do Boletim Macro Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da Fundação Getulio Vargas. Para o ano, ela prevê um avanço da economia um pouco acima de 1%. A seguir, os principais trechos da entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo:

Qual é o diagnóstico da economia brasileira?

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O diagnóstico é de desaceleração econômica. Eu acho que a grande discussão agora é quanto estamos desacelerando e se isso é transitório ou permanente.

Por quê?

No segundo trimestre, houve um aprofundamento maior dessa desaceleração econômica. Uma parte é explicada porque estamos fazendo a comparação com um trimestre do ano passado que foi muito fora do padrão (o crescimento no segundo trimestre de 2013 foi positivo e superou as expectativas). Agora, é o reverso da moeda. Eu diria que existem informações negativas em duas frentes: na indústria de transformação como todo e na construção. No caso da indústria, também existem dois componentes adicionais dessa desaceleração. Primeiro é a questão energética, que prejudicou o custo de energia e a incerteza sobre o setor. Segundo, houve mais dificuldade de exportação de bens manufaturados. E, além disso, tivemos um problema estrutural dos dias parados (por causa da Copa do Mundo), que deverá prejudicar o resultado da indústria em junho.

Qual é a expectativa do PIB para segundo trimestre?

Deve ficar próximo de zero, num valor muito baixo, um crescimento de 0,1%, 0,2%. É importante olhar com cuidado o IBC-Br porque historicamente ele amplifica os movimentos de aceleração e desaceleração. O indicador mostra uma desaceleração forte, o PIB também vai desacelerar, mas não na mesma magnitude. Isso não quer dizer que a economia vai bem. Estamos vivendo mais uma estagnação do que uma recessão.

O que esperar do desempenho econômico até o fim do ano?

Espero alguma melhora dos indicadores no segundo semestre porque a base de comparação com o ano passado não é tão boa. Isso não quer dizer que a economia brasileira esteja bem, porque estamos vendo uma desaceleração no ano como um todo mais rápida do que a que ocorreu em 2013. E agora não tem muito mais como fazer o que foi feito em 2012, quando o PIB cresceu só 1%, e o governou estimulou a economia com políticas setoriais. Não temos muito mais cartas na manga no conjunto de medidas para a indústria. Então, qualquer medida que o governo faça é para tentar amenizar um pouquinho esse número negativo da indústria.

Apesar da desaceleração, a inflação continua elevada?

Essa é grande frustração com a desaceleração da economia. É uma desaceleração econômica sem benefícios, no sentido de controle inflacionário. No fim de 2011 e início de 2012, quando a economia foi desacelerando, a inflação deu uma acomodada. É um certa frustração que estamos vivendo: uma economia muito fraca, com inflação muito forte. É um desequilíbrio grande.

Por que estamos enfrentando esse problema com a inflação?

O nosso diagnóstico é que uma parte importante dessa situação de alta inflação é por causa da política fiscal expansionista nos últimos dois anos.

O novo salário mínimo já está valendo. Com o reajuste de 6,78%, o valor saltou de R$ 678 para R$ 724. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o valor permite a compra de 2,23 cestas básicas, maior relação de poder de compra desde 1979. 

Para o economista Djalma Guimarães, do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), a sobra de dinheiro deve ser utilizada principalmente para quitar dívidas e se livrar de custos. “Economizar o dinheiro é importante, mas no começo do ano tem muitas despesas sazonais como IPTU, IPVA e material escolar, e seria importante se livrar delas”, explica.

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O economista também destaca que o aumento de R$ 46 é pouco para mudanças drásticas. “Primeiramente, o salário aumentou mas o preço dos produtos subiu também. Não dá para fazer muita coisa, o poder de compra da maioria das famílias é muito restrito”, comenta.

Já para outro economista, Roberto Ferreira, também professor da Faculdade Boa Viagem (FBV), na realidade a população estaria ficando mais pobre. “A inflação média está abaixo do reajuste do salário, mas muitos serviços estão muito acima disso. As famílias vão perceber este fato na medida em que deixam de assinar um plano de saúde ou tiram os filhos de uma escola boa para uma inferior”, revela o economista.

O professor recomenda, para aproveitar o ganho no poder de compra, a regra dos quatro P's (Priorizar, Pesquisar, Planejar e Pechinchar). “Priorizar é importante porque as pessoas costumam comprar muito supérfluo; em seguida, a pesquisa vai fazer você encontrar o melhor bem ou serviço que deseja. O planejamento é para perceber se a despesa encaixa no orçamento, e na última fase você negocia, atitude que muitos não fazem mas que traz resultados”, explica Ferreira.

Roberto ainda destaca que é preciso tomar cuidado, pois quando o salário eleva, o grau de aspiração costuma crescer junto e o trabalhador, ao invés de ter ganhos, acaba se endividando. 

Apesar de ter batido recorde nos últimos dias e de acumular alta de 15% em 2013, o dólar ainda está abaixo da taxa de equilíbrio. O professor de economia internacional André Nassif, da Fundação Getulio Vargas (FGV), disse que o câmbio de equilíbrio está entre R$ 2,70 e R$ 2,90, pelo menos 14% acima da cotação atual do dólar comercial, que encerrou a semana vendido a R$ 2,3534.

Os economistas definem a taxa de equilíbrio como aquela que é neutra para exportadores, importadores e produtores domésticos, sem fornecer incentivo específico a nenhuma das três partes. “Na última década, o país assistiu à sobrevalorização do real, que prejudicou as vendas externas, principalmente de produtos industriais, e estimulou as importações”, declarou Nassif.

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Segundo o professor, o processo piorou com a crise econômica nos países avançados, que fez algumas das economias mais importantes do mundo reduzir juros e desvalorizar artificialmente as moedas. “Como resultado, o dólar caiu ainda mais em todo o mundo, levando à desindustrialização de diversos setores no Brasil”, explicou.

Na avaliação de Nassif, o que está ocorrendo atualmente é a correção desse processo. A recuperação dos Estados Unidos e de parte da Europa, ressalta, alimentou a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, reduza os estímulos monetários e aumente os juros da maior economia do planeta.

Apesar de considerar a desvalorização do real positiva no médio e no longo prazo, o professor disse que o problema não é a correção do câmbio em si, mas a velocidade do ajuste. “Mesmo reconhecendo que o câmbio continua abaixo da taxa de equilíbrio, não defendo uma desvalorização tão rápida. Isso gera inflação e traz transtornos para qualquer economia”, declarou.

O real está em segundo lugar entre as moedas que mais se desvalorizaram no mundo este ano, só perdendo para o rand sul-africano. Para o professor da FGV, a velocidade da desvalorização da moeda brasileira está ligada ao rombo nas contas externas do país, atualmente em torno de 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Ontem (23), o Banco Central divulgou que o déficit em conta-corrente do Brasil encerrou julho no maior nível registrado para o mês.

O déficit em contas externas mede a vulnerabilidade de um país em relação a crises internacionais. Isso porque o equilíbrio do balanço de pagamentos – que representa as transações entre o Brasil e o resto do mundo – passa a depender dos investimentos no mercado financeiro e dos investimentos estrangeiros diretos, quando companhias estrangeiras abrem filiais no país. Em caso de crise global, esses recursos fogem do Brasil e pressionam ainda mais o câmbio.

“Que a desvalorização atual sirva de lição para países como o Brasil, que deixaram o câmbio tão sobrevalorizado nos últimos anos sem tomar medidas adicionais”, critica o professor. Para ele, o país deveria ter aproveitado o período em que o dinheiro internacional jorrava em direção aos países emergentes para introduzir a quarentena de capital, quando os especuladores internacionais são obrigados a manter o dinheiro parado no país por determinado período. “Com o controle de capitais, os investimentos financeiros não estariam saindo tão rápido do Brasil”, completa.

Em meio a tantas discussões sobre pirâmides financeiras e Marketing Multinível, o LeiaJá buscou o mestre em Engenharia de Produção (UFPE) e Economista do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, Djalma Guimarães, respondeu sobre o tema e tirou as principais dúvidas, como a diferença entre pirâmides e MKT multinível e também sobre as fraudes que ocorrem. Confira a entrevista:

1 - Porque as empresas como a TelexFree se intitulam marketing multinível? Há alguma semelhança?

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Na verdade, tal grupo de empresa ao meu ver procura uma roupagem de legalidade para tornar licitas suas atividades, ao meu ver, é apenas uma estratégia para dar credibilidade ao negócio e não existe relação.

2 - Quais as diferenças entre Marketing multinível e Pirâmides?

No marketing multinivel a sistemática de divulgação, geração de informação e venda, esta relacionada a um produto/serviço real e de valor equivalente ao valor de mercado, ou seja, é apenas uma ferramenta de divulgação de informação para garantir vendas. As piramides usam tal roupagem para a estrutura de divulgação do marketing multinivel, mas no fundo não existe a comercialização plausível de um produto tangível

3 - Porque as piramides são ilegais?

Pois é uma modalidade de "investimento" sem sustentação na qual o retorno do investimento é oriundo de novos membros ao sistema. No entanto, o número de pessoas no planeta é finito, e este esquema é fadado a quebrar, gerando um  ônus para os últimos entrantes no esquema.

4 - Muitas pessoas relatam terem ganhado dinheiro coma Telexfree e Priples, por exemplo. Ganhar ou perder dinheiro tem relação com o período em que a pessoa investiu? O que mais influencia?

Sim, no sistema de pirâmides que está nos níveis superiores, ou seja, no inicio, ganha dinheiro com a entrada de novos indivíduos. Quanto mais cedo a entrada e mais duradouro for o esquema maior o retorno.

5 - Que outros tipo de pirâmides são comuns, além destas recentes da internet? Todas funcionam do mesmo jeito?

Os fundadores de tais esquemas são bem criativos, já tivemos de fazendas de avestruz, chás emagrecedores e até seguro de vida.

6 - Porque este tipo de negócio surge legalmente e depois passa a ser considerado ilegal? Na origem já não é possível saber que se trata uma pirâmide financeira?

Sim, mas somente com a denúncia é que se iniciam as investigações. Geralmente o prazo entre o surgimento e os primeiro problemas de insustentabilidade leva um tempo considerável.

7 - Como realmente funciona o marketing multinível? Pode citar exemplos de empresas deste ramo bem sucedidas?

No marketing multinivel o ganho da atividade vem da venda de produtos/serviços para pessoas de sua rede de contatos e pela colocação de pessoas no sistema de venda/distribuição dos produtos. Nas pirâmides os ganhos resultam apenas do recrutamento de pessoas, com um produto/serviço de fachada.

8 - Grandes investidores também ganham dinheiro com estas pirâmides? Se ganharem, são obrigados a devolver?

Esta é uma questão para a justiça, no entanto, os administradores do esquema estão com os bens bloqueados para fazer frente a grande gama de demandas judiciais.

9 - Como evitar fraudes? Se já aconteceu a fraude, como proceder?

A melhor maneira de evitar fraudes é se conscientizar que não existe forma de ganhar dinheiro fácil. Qualquer investimento que prometa retornos superiores aos oferecidos pelas modalidades tradicionais do mercado financeiro é suspeito. O melhor investimento é investir na sua formação em educação etc. Se já aconteceu a fraude procure a justiça para tentar reaver algo.

Um recente levantamento realizado pelo Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações identificou um aumento no número de empresas que decretaram falência em janeiro deste ano, no Brasil. O acréscimo foi de 42,4%, se comparado aos dados do mesmo mês no ano passado.

Conforme a pesquisa, no primeiro mês de 2013 foram registrados um total de 47 processos, sendo 34 de micro e pequenas empresas, 12 de médias e um de grande empresa, o maior número dos últimos dois anos. Em janeiro do ano passado, 33 empresas quebraram, enquanto no mesmo mês de 2011, foram 41 falências.

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De acordo economista Djalma Guimarães, alguns setores industriais realmente passam por uma crise no primeiro trimestre do ano, enquanto outros tendem a faturar mais em janeiro. “O setor de comércio dá uma desaquecida e o setor de turismo tem uma alta neste período”, explicou.

Para ele, o quadro atual enfrentado pelos empreendimentos pode ser atribuído a falta de planejamento por parte das próprias empresas. “Quando você se planeja fica mais fácil enfrentar os problemas. É preciso calcular e se planejar para o ano inteiro. Quando isso não acontece às coisas terminam mal”, afirmou.

Questionado sobre o impacto desses números em Pernambuco, o economista explica que é um pouco complicado trazer esses dados para o Estado. “Fica difícil fazer esse cálculo porque enquanto o Brasil registrou um pequeno crescimento econômico, Pernambuco cresceu um pouco mais. Por isso pode ser que Pernambuco não tenha acompanhado esse aumento de falências”, concluiu. 

No dia 31 deste mês, o economista Luis Carlos Ewald, mais conhecido como “Senhor Dinheiro”, ministrará a palestra "Sobrou dinheiro. E agora?”. O encontro ocorrerá durante a inauguração da primeira unidade da Faculdade Nova Roma, no Agreste pernambucano. A ação iniciará às 19h, no teatro do Shopping Difusora, em Caruaru.

Os interessados podem se inscrever gratuitamente através do contato fgv.caruaru@faculdadenovaroma.com.br, todavia, as vagas são limitadas. Mais informações sobre a ação podem ser conseguidas pelo telefone (81) 2103-4162. O Shopping Difusora fica na Avenida Agamenon Magalhães, 44, no bairro Maurício de Nassau, Caruaru.

A presidente Dilma Rousseff emitiu nesta segunda-feira (23) nota de pesar pelo falecimento do educador Aloísio Teixeira, ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Hoje, a educação brasileira perdeu um de seus importantes pensadores e colaboradores, o professor Aloísio Teixeira. Um brasileiro que abraçou a educação como grande instrumento de transformação da sociedade e fez do exercício de educar um compromisso de vida, como mostrou seu trabalho à frente da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Lamento profundamente sua morte e associo o meu pesar ao dos seus familiares, colegas e alunos", disse a presidente na nota.

Professor titular do Instituto de Economia da UFRJ, Aloísio dirigiu a universidade entre 2003 e 2011. Ele morreu na manhã desta segunda-feira (23), vítima de um ataque cardíaco. Ele tinha 67 anos e estava em casa, em Ipanema, com a mulher, a economista Beatriz Azeredo. Aloísio tem cinco filhos e quatro netos.

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Nesta quinta-feira (19), o setor de Artes Visuais da Fundação Joaquim Nabuco promove, às 19h, mais uma atividade do Projeto Política da Arte. Dessa vez, o economista e sociólogo Francisco Oliveira, mais conhecido como Chico Oliveira, ministra palestra que discute como a crise atual do capitalismo subverte crenças e renova a importância da economia política como instrumento para estabelecer uma ordem social mais justa.

Chico Oliveira é professor titular de sociologia da Universidade de São Paulo, diretor do Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania da USP e autor de vasta obra, em que se destacam A economia da dependência imperfeita, Crítica à razão dualista/O ornitorrinco, Os direitos do antivalor, Elegia para uma re(li)gião, e O elo perdido e A navegação venturosa: ensaios sobre Celso Furtado. Foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, deixando o PT em 2003.

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A palestra faz parte da programação pararela à exposição O Legado da Coruja, de Chris Marker, em cartaz na Galeria Vicente do Rego Monteiro, na Fundação Joaquim Nabuco. A palestra é aberta ao público e acontece na Sala Aloísio Magalhães da Fundaj, com capacidade para 100 lugares.

Serviço

Palestra Francisco Oliveira

Quinta-feira (19), 19h

Sala Aloísio Magalhães - Fundação Joaquim Nabuco (rua Henrique Dias, 609, Derby)

Gratuito

Informações: 81 3073-6692 | 3073-6691 | www.fundaj.gov.br

 

O Legado da Coruja, de Chris Marker

Até 2 de setembro, de terça a domingo, das 14h30 às 20h

Galeria Vicente do Rego Monteiro - Fundação Joaquim Nabuco (rua Henrique Dias, 609 Derby)

Gratuito

Informações: 81 3073-6714

Uma profissão que, a princípio pode assustar quem não se identifica com a área de exatas. Mas olhando de perto e pesquisando sobre o curso de economia, os estudantes se surpreendem ao saber que se trata de uma graduação no campo das ciências sociais.

A grande função de um economista é analisar o ambiente econômico, executar planejamentos, examinar projetos e, para isso, é preciso um embasamento teórico da sociedade onde irá aplicar esses preceitos. O crescimento econômico do Brasil e a numerosa demanda de exportações fez surgir grandes oportunidades nessa área.

FORMAÇÃO
A graduação é feita em quatro anos, mas o profissional precisa estar sempre se atualizando. O curso engloba as disciplinas de introdução à economia, estatística, introdução às ciências sociais, cálculo, sistemas econômicos, entre outras. O professor Ziomam Lins, coordenador de economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) afirma que a profissão foi reconhecida em 1948, mas no decorrer dos anos, os cursos sofreram mudanças para acompanhar o crescimento mundial.

Os profissionais formados podem escolher duas vertentes para se especializar: a macro ou a microeconomia. Essas disciplinas juntas formam os dois pilares mais fortes do curso. Quem escolhe a macroeconomia pode se dedicar às relações econômicas e financeiras internacionais de um país, de uma região ou de uma comunidade. Mas quem prefere o caminho da microeconomia vai se deparar com planejamentos econômicos e financeiros do negócio, controlando gastos e custos e fazendo previsões sobre o mercado.

Mas antes de tomar a decisão de que área da ciência econômica irá se dedicar, o estudante deve saber que o curso não oferece só um estudo dos números. História foi a disciplina que surpreendeu e atraiu a atenção de Barbara Luz, estudante do 7°período de economia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). A universitária explica que a decisão pela profissão veio por acaso. “Eu costumava fazer testes vocacionais e o resultado sempre dava economia, então decidi procurar mais sobre o curso e me surpreendi ao me deparar com história, disciplina que sempre gostei”, conta Barbara.

Os profissionais podem, ainda, optar em trabalhar desde a área de finanças até os campos culturais de uma região. De acordo com o professor da UFPE, Ziomam Lins, a economia visa uma “formação humanística, de acordo com a realidade do país”, por isso se faz necessária uma instrução mais aprofundada sobre as outras disciplinas da área de humanas.

Sendo única mulher da sala, Bárbara se diz confiante no futuro da profissão e faz planos para trabalhar com câmbio e bolsa de valores. “Gosto da macroeconomia e é nela que vou investir apesar dessa formação oferecer um leque muito grande de possibilidades no mercado de trabalho”, declara. Os economistas graduados possuem uma diversidade de opções na hora de escolher onde investir profissionalmente. Setor público, empresas de consultoria, bancos e instituições financeiras, iniciativa privada, instituições de pesquisa e organizações não governamentais são só algumas áreas que necessitam desse graduado.

Valdeci Monteiro, sócio-diretor da Ceplan, empresa de consultoria econômica, explica que a profissão está novamente em ascensão. “Depois da crise econômica mundial e o esvaziamento dos cargos de setor publico, o investimento do Brasil no mercado interno está trazendo mais oportunidades para os profissionais de economia”, declara. Monteiro ainda lembra do grande “bum” econômico do estado de Pernambuco. O investimento em construção civil, na construção de Suape e do Estaleiro Atlântico Sul fez com que a região crescesse economicamente até mais do que o próprio País. De acordo com o profissional, o estudante deve investir no que gosta para se destacar no mercado. “Um economista hoje em dia, pode trabalhar em muitos campos, basta escolher e sempre investir no estudo”, orienta.

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