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A partir da próxima quinta-feira, 2 de novembro, a Fundação Joaquim Nabuco abrirá suas portas para receber a exposição 'ECOAR - Refletindo A Sombra Africana da Memória'. A mostra de Mallam Mudi Yahaya é uma parceria do Consulado-Geral da Alemanha em Recife com a Fundaj, por meio do Museu do Homem do Nordeste.

Reunindo mais de 70 obras do artista nigeriano, o projeto tem curadoria de Gisela Kayser, Suely Torres e Mireya Palmeira. A produção é assinada pela Modern Art Film Archive.

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De acordo com o Cônsul-Geral da Alemanha no Recife, Johannes Bloos, é importante que o país alemão busque fortalecer sua relação com o Brasil e outros lugares através de intercâmbios culturais. "A exposição nos demonstra similitudes às vezes inesperadas entre culturas e povos bem distantes e destaca a importância da consciência histórica para o entendimento desse fenômeno", disse.

"É proveitoso prestigiar a diversidade e ao mesmo tempo reconhecer os fortes vínculos culturais nas relações entre a África, o Brasil e a Europa", completou Johannes Bloos.

Mostrando seu trabalho pela primeira vez no Brasil, Mallam Mudi Yahaya declarou: "Fiz essas imagens e montei essa mostra para passar a mensagem de que as pessoas busquem suas origens, suas ancestralidades. Para que saibam de onde vieram e onde querem chegar. A África tem mais de 200 idiomas e apenas um dos seus 54 países não foi colonizado, que é a Etiópia".

Os registros do artista destacam pessoas, casas, manifestações culturais e religiosas, objetos e texturas. "Uma das coisas que me levou a fotografar os quatro países desta mostra foi a questão religiosa. Tenho muito interesse em aprender sobre religiões e fiquei sabendo sobre esse quilombo urbano. Gostaria muito de fotografar lá", contou Mudi Yahaya.

Moacir dos Anjos, Coordenador-Geral do Museu do Homem do Nordeste, afirmou que "as fotografias de Mudi Yahaya são espécies de ecos visuais dos violentos processos de colonização empreendidos, a partir do final do século 15, por diversas nações europeias".

Para Silvana Araújo, coordenadora de Exposições e Difusão cultural do Muhne, é interessante expor ao público e promover o debate presente nas obras de Mallam Mudi Yahaya. A exposição fica em cartaz na Pinacoteca da Fundaj, em Casa Forte, até 29 de fevereiro de 2024.

Serviço

Exposição 'ECOAR - Refletindo A Sombra Africana da Memória'

2 de novembro de 2023 a 29 de feveiro de 2024

Visitação: Terça a sexta, das 10h às 16h30; sábado a domingo, das 13h30 às 16h30

Pinacoteca da Fundaj - Piso do Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães, campus Gilberto Freyre, em Casa Forte, Zona Norte do Recife

Entrada gratuita

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) oferece 585 vagas em cursos gratuitos em educação, tecnologia e administração. Ao todo, a instituição disponibiliza 15 formações nas modalidades presencial, semipresencial e a distância mista (síncrona e assíncrona). As aulas presenciais serão na Fundaj do Derby, localizada na Rua Henrique Dias, área central do Recife.

Os interessados em participar dos cursos precisam apresentar os seguintes documentos: Identidade e CPF; Certidão de quitação eleitoral; Cópia do comprovante de residência atualizado; Termo de Compromisso. As inscrições são realizadas, exclusivamente, pela internet.

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Das vagas ofertadas, 25% estão reservadas para pessoas autodeclaradas pretas, travestis, transsexuais, transgêneras, pessoas com deficiência, e pessoas oriundas de escolas públicas. Além disso, 20% das vagas são para candidatos inscritos no Cadastro Único para os Programas Sociais (CadÚnico), do Governo Federal, e para integrantes de famílias de baixa renda. De acordo com o cronograma da Fundaj, o período de matrícula 16 a 17 de outubro, como previsto no edital.

Confira a lista de cursos e quantitativo de vagas:

Atualização da Língua Portuguesa - 50

Avaliação de Políticas Públicas: explorando a modalidade da avaliação política da política - 30

Análise de Políticas Públicas: uma abordagem integrada para programas sociais - 25

Compras Públicas Sustentáveis: inovações e práticas - 40

Comunicação Apoiada para Pessoas Autistas: uma Perspectiva Sensorial e Motora - 50

Curadoria Cinematográfica para Salas de Cinema - 30

Danças Circulares na prática educativa - 25

Descolonizando-nos: corpo, poder e pensamento nas relações educativas - 30

Documentos Visuais como Fontes para Pesquisa e Ensino em História Social - 40

Elaboração de Programas e Projetos de Educação Ambiental para o Turismo e o Lazer em Áreas Protegidas - 50

Elaboração de Projetos de Pesquisa Científica em Educação e Sociologia - 30

Elaboração de Projetos Educacionais - 50

Implementação de Políticas Públicas no Nordeste: experiências, desafios e possibilidades - 40

Produção de Textos Produção de Textos Científicos - 45

Promovendo a Diversidade em Organizações Públicas: da teoria à prática - 40

 

O Cinema da Fundação/Derby realiza, nesta quinta-feira (31), às 19h30, a estreia nacional do documentário Ithaka, a Luta de Assange. O longa-metragem dirigido por Ben Lawrence  narra o encarceramento do fundador do WikiLeaks, o ativista australiano Julian Assange.

A obra será exibida na sala do equipamento cultural vinculado à Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), com a presença do ativista e pai de Julian Assange, John Shipton, para uma sessão debate. Coordenador do Cinema da Fundação, Luiz Joaquim reforça que o martírio pelo qual Julian Assange vem passando desde que tornou público, para o mundo, milhares de documentos e imagens em 2010 sobre ações no Afeganistão do exército norte-americano é condenável.

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Para Luiz Joaquim, a perspectiva do documentário de Ben Lawrence é interessante, ao escolher conceitualmente seguir o pai de Assange, John Shipton, e a esposa do ativista, Stella Devant, em uma luta desigual para mostrar ao mundo que Assange é a vítima e não o algoz.

"Ter a presença de John Shipton no Recife na data de estreia de Ithaka, a Luta de Assange e a confirmação de sua participação no debate após a sessão promovida pelo Cinema da Fundação é um presente o qual todos os locais que prezam por esses dois pilares da justiça moderna - a liberdade de imprensa e a democracia - deveriam prestigiar", comentou o coordenador.

Serviço

Pré-estreia do documentário Ithaka, a Luta de Assange

31 de agosto | 19h30

Fundaj - Rua Henrique Dias, 609, Derby

Da assessoria

Educação, memória, cultura, arte, pesquisas sociais. Com um espólio sociogeográfico nacional, em especial às regiões Norte e Nordeste, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), instituição federal vinculada ao Ministério da Educação, celebra nesta sexta-feira (21), 74 anos de fundação, com programação no campus Gilberto Freyre, em Casa Forte, a partir das 10h.

Criada pelo sociólogo Gilberto Freyre em 1949, a Fundaj, em sua gestão atual, mantém o legado do seu fundador e do patrono, o grande abolicionista Joaquim Nabuco, mas com olhar para o futuro, trazendo parcerias em suas áreas de atuação e abrindo as portas à sociedade, em especial a população em maior vulnerabilidade social.

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"Trata-se de uma data muito significativa, tendo em vista que a Fundaj é guardiã de inestimável patrimônio cultural dos estados do Norte,  Nordeste e do Brasil. Celebrar esta data significa exaltar esse importante legado com olhar para o futuro", afirma a presidenta da Fundaj, a professora doutora Márcia Angela Aguiar.

Das 10h às 12h, será inaugurado o Espaço de Convivência da Fundaj, no Edifício Paulo Guerra, em cerimônia conduzida pela presidenta, juntamente com a diretora de Planejamento e Administração (Diplad), Aida Monteiro. No espaço, uma área para leitura, painéis com a história de Joaquim Nabuco e infraestrutura para servidores, terceirizados e estagiários da Fundação fazerem suas refeições e se confraternizaram.

A partir das 14h, a Sala Calouste Gulbenkian recebe o público para a conferência O ideário abolicionista (re)visitado e o racismo estrutural no Brasil, apresentada pela Secretária Executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Dra. Rita Cristina de Oliveira. Sua participação no evento é significativa. Em 2021, a secretária fez parte da Comissão de Juristas Negros e Negras, instituída pela Câmara dos Deputados, quando expôs um relatório incluindo diversos projetos de reforma legislativa em prol ao combate do racismo institucional.

Esses trabalhos da comissão contribuíram para a promulgação da Lei 14.532/23, sancionada sem vetos em janeiro pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A legislação aumentou para de 2 a 5 anos de reclusão a pena para injúria relacionada à raça, cor, etnia ou procedência nacional, podendo ser dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas.

Como debatedores da conferência, a pesquisadora da Fundaj, Profa. Dra. Cibele Barbosa, assim como o  Pró-reitor de Extensão (UFRPE) e integrante do PPGECI (UFRPE/Fundaj), o Prof. Dr. Moisés de Melo Santana. Cibele Barbosa reforça a relevância do tema da palestra para o debate atual e a forma como o mesmo se conecta de forma contemporânea e revisitada com as lutas abolicionistas, protagonizadas por militantes como o próprio patrono da Fundação.

Pró-reitor de Extensão (UFRPE) e integrante do PPGECI (UFRPE/Fundaj), o Prof. Dr. Moisés de Melo Santana ressalta que é preciso existir uma união de modo amplo e articulado para se pensar as formas de combate ao racismo. "O racismo estrutural naturaliza modos culturais que produzem cotidianamente, direta e indiretamente,  processos de subordinação da população negra", sintetiza.

Da assessoria

Neste mês de maio, a Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) disponibiliza uma programação voltada para quatro ações de acessibilidade realizadas por meio de parcerias com instituições que buscam o fortalecimento das iniciativas de inclusão cultural e educacional.

O primeiro evento dessa programação será a Visita Acessível, que reúne três equipamentos culturais vinculados à Dimeca e localizados no campus Gilberto Freyre, em Casa Forte: Cinema da Fundação/Museu, a Cinemateca e o Museu do Homem do Nordeste. As ações acontecem a partir desta sexta-feira (5) a 28 deste mês.

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Amanhã, às 13h, os equipamentos culturais vão receber os estudantes da Escola Municipal Almerinda Umbelino de Barros (Vasco da Gama) e do Centro Educacional Social e Cultural (Cesc Coqueiral).

"Entendemos a acessibilidade de forma expandida, atendendo não só pessoas com deficiência, mas também pessoas neurodivergentes, pessoas idosas e em situação de vulnerabilidade social", explica Túlio Rodrigues, monitor da Coordenação de Ações Educativas e Comunitárias do Muhne, com formação em acessibilidade.

O grupo desta primeira ação faz parte do Projeto Empoderar, da Secretaria da Mulher da Prefeitura do Recife, que visa contribuir com o processo de formação cidadã de meninas e meninos, na faixa etária de 12 a 17 anos, estimulando o sentimento de pertencimento ao local onde vivem, com foco na inclusão social. Na programação deste dia, os alunos terão a oportunidade de fazer uma mediação cultural à Cinemateca e ao Museu do Homem do Nordeste.

Às 14h, eles vão participar de uma sessão de curtas, que conta com a exibição dos filmes: Maracatu, Maracatus, de Marcelo Gomes; Salu e o Cavalo Marinho, de Cecília da Fonte Alves; e Recife de Dentro para Fora, de Kátia Mesel, que participa de um bate papo após o fim da sessão.

Já na próxima terça-feira (16), às 14h, o AnimaSesc, promovido pelo  Sesc Casa Amarela,  recebe a edição da Sessão Alumiar. O projeto do Cinema da Fundação conta com Audiodescrição (AD) para pessoas cegas ou com baixa visão; Língua Brasileira de Sinais (Libras) para pessoas surdas, e Legenda para Surdos e Ensurdecidos (LSE). A animação brasileira Além da Lenda, de Marília Mafé e Marcos França, foi a escolhida para a Sessão Alumiar no AnimaSesc.

Após a sessão, às 15h40, será realizado um bate-papo sobre acessibilidade no cinema de mediação com Túlio Rodrigues. A ação faz parte do Termo de Cooperação Técnica firmado  entre a Fundação Joaquim Nabuco e o Sesc Pernambuco. "A parceria com o Sesc de Pernambuco é um diálogo fundamental para que possamos ofertar ações em conjunto, beneficiando públicos diversos", comenta Túlio Rodrigues.

Já no dia 18 de maio, às 19h, será a vez da Sessão Escola, realizada no Cinema da Fundação/Museu. Os estudantes do curso de Geografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) vão assistir ao filme  Vento Agreste, de João do Vale.

Após a sessão, será realizado um debate com Alexandre Bezerra, que é agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), e Gabriel Faria, biólogo e cientista ambiental. Vale destacar que o tema abordado nesta edição da Sessão Escola dialoga com a temática da 21ª Semana Nacional dos Museus que trata de sustentabilidade e bem-estar.

Para encerrar a programação de acessibilidade da Fundaj, no dia 28 de maio, às 14h, será exibida a Sessão Índigo no Cinema da Fundação/ Museu, com o filme brasileiro Tarsilinha, de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo. A sessão faz parte da programação do Domingo dos Pequenos do Museu do Homem do Nordeste. Mais informações do evento estão disponíveis nos canais on-line da fundação.

Da assessoria

O livro abre portas para o mundo da imaginação, dos sonhos e da fantasia. Com ele, a criança não só amplia sua capacidade cognitiva, como ainda se diverte e desenvolve sua postura crítica e reflexiva. A literatura infantil descortina mundos e é um caminho para descobertas importantes que são carregadas durante toda a vida.

Para homenagear os pequenos leitores, o Dia Nacional do Livro Infantil foi criado em 2002 e marca o nascimento do escritor brasileiro Monteiro Lobato, conhecido por suas histórias infantis do Sítio do Picapau Amarelo. A data, 18 de abril, será celebrada na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) com uma programação especial e repleta de novidades.

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Instituição ligada ao Ministério da Educação (MEC), a Fundaj possui equipamentos que estimulam as reflexões, o entretenimento e o conhecimento através da leitura. Um deles é a Editora Massangana, que vai promover o evento do Dia Nacional do Livro Infantil na Sala de Leitura Nilo Pereira, localizada no campus Ulysses Pernambucano da Fundaj, Derby.

A celebração acontece a partir das 16h, de forma gratuita e aberta ao público, e conta com parceria da Biblioteca Blanche Knopf e do educativo do Museu do Homem do Nordeste. Na ocasião, serão lançados dois livros infantojuvenis pela Editora Massangana.

"A Editora Massangana, acreditando na importância da literatura voltada ao público infantojuvenil, passou a incluir em seu catálogo algumas obras que buscam ajudar as crianças na construção da sua imaginação . Dessa forma, o pequeno leitor pode se identificar com histórias e personagens e dizer intimamente para si: 'eu posso estar lá, este lugar também me pertence', e, quando isso acontece é como se o leitor estivesse sendo transportado para aquele universo", contou a coordenadora da Editora Massangana, Elizabeth Mattos.

Um dos livros é Para Ler o Seu Bairro 2, publicação resultante do projeto Interagindo com a História do Seu Bairro, uma parceria do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores da Secretaria Municipal de Educação com a Biblioteca Blanche Knopf da Fundaj. O projeto tem o objetivo de construir um registro memorial da comunidade em que a Unidade Escolar está inserida, utilizando diversas linguagens artísticas e literárias.

O segundo livro, Ciranda Pernambucana: Antologia Poética Infantojuvenil, será lançado em parceria com a Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire) e reúne poemas de 15 autores pernambucanos ou radicados no estado. Os textos são reflexões sobre o tempo da infância e dos primeiros anos da adolescência, com o objetivo de valorizar a vivência poética.

"Temos poemas que certamente nunca foram pensados ou criados para a infância e a adolescência. Contudo, sabemos que a poesia não tem idade, e que toda grande poesia pode ser compartilhada com os pequeninos, com os leitores em processo de formação inicial", explica a professora doutora Liliane Maria Jamir e Silva, editora dos periódicos da Fafire e organizadora do livro na introdução da obra.

Além do lançamento, um grupo de dramaturgia da Fafire fará uma apresentação performática de alguns dos poemas. A programação ainda conta com o lançamento do projeto Travessias, que tem o objetivo de trabalhar com educadores e mediadores os livros publicados pela Editora Massangana. As atividades serão realizadas em parceria com o educativo do Museu do Homem do Nordeste.

Da assessoria

Durante cerimônia de posse da nova presidenta da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Márcia Angela da Silva Aguiar, nesta sexta-feira (3), estudantes cobraram merenda à governadora Raquel Lyra, que participava do evento. "Governadora, cadê a merenda dos estudantes?", indagou um representante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UBES). Sem muito alarde, a governadora apenas respondeu com um "é sobre isso". 

À reportagem, Inaldo Lucas explica que o protesto foi motivado pelas denúncias de ausência de alimentação em algumas escolas da rede estadual de Pernambuco, assim como, o atraso de salários de trabalhadores terceirizados que atuam na Educação. "Está tendo muita demanda dos estudantes pernambucanos aqui na região metropolitana e no interior sobre falta de alimentação, fardamento, material escolar. Além disso, tem a falta de pagamemto dos trabalhadores", disse.

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Inaldo, que faz parte da UBES, expõe que o protesto não foi previamente combinado, pois, os estusantes não tinham certeza da presença da governadora de Pernambuco na cerimônia de posse. "A gente não sabia se a governadora estaria presente, então, não tinhamos combinado esse protesto, mas aproveitamos a presença dela. Infelizmente, a gente sabe que isso não é de agora, mas ela [Raquel Lyra] só faz arrumar desculpas pra (sic) poder passar pano, por debaixo do tapete, critica.

 

 

Tomou posse, nesta sexta-feira (3), a nova presidenta da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), a professora e doutora em Educação, Márcia Angela da Silva Aguiar. Em cerimônia na Fundaj, em Casa Forte, Zona Norte do Recife, a tomada de posse foi acompanhada pela governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), e pelo ministro da Educação, Camilo Santana (PT).

Em seu primeiro discurso como presidente da Fundaj, Márcia pediu ao ministro e a governadora a abertura de concurso e investimento federal e estadual. “Inúmeros jovens apaixonados pela produção científica da Fundação estão à espera desse concurso para se integrar à luta diária com o mesmo brilho no olhar que aqueles que há mais de 50 anos de dedicação à Fundação ainda mantêm, essa é a primeira condição para que a Fundação continue exercendo seu protagonismo com brilho e galhardia”, disse.

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Márcia surge como sucessora de Antônio Campos na presidência da Fundaj. Antônio, irmão de Eduardo Campos, foi deposto do cargo no dia 3 de janeiro, início da gestão do atual presidente Lula.

Indicado pelo ex-ministro da Educação na gestão de Jair Bolsonaro, Abraham Weintraub, Antônio Campos estava no posto desde 2019.

A professora e doutora em educação Márcia Angela da Silva Aguiar toma posse da presidência da Fundação Joaquim Nabuco na próxima sexta-feira (3). A cerimônia será realizada no Cinema da Fundação, no bairro de Casa Forte, Zona Norte da cidade, às 10h30. 

O ministro da Educação Camilo Santana e a senadora Teresa Leitão (PT), que indicou a professora ao cargo, estarão presentes no evento. Márcia Angela já vem atuando em eventos como presidente da Fundaj desde a sua atuação, em janeiro deste ano. 

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Ela sucede Antônio Campos na presidência da Fundaj. Ele foi demitido no dia 3 de janeiro, no início do governo do presidente Lula (PT), e estava no comando da Fundaj desde 2019, por indicação do então ministro da Educação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Abraham Weintraub. 



 

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), através do Museu do Homem do Nordeste, vai inaugurar na próxima quinta-feira (2) a exposição Memórias da Nação Xambá - 20 anos do Memorial Severina Paraíso da Silva (Mãe Biu). De acordo com a socióloga Silvana Araújo, o projeto é um convite à exploração de elementos de identificação, memória e resistência.

"Receber o Terreiro de Santa Bárbara - Nação Xambá na casa do abolicionista Joaquim Nabuco Nação e possibilitar que fique visível para outros públicos, é, realmente, motivo de celebração", declarou a coordenadora de Exposições e Difusão cultural do Museu do Homem do Nordeste.

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Dividida em três núcleos, a exposição vai colocar no espaço cultural objetos, fotografias, documentos e até a representação de um trono utilizado por Mãe Biu. "A exposição foi toda concebida com parte da equipe do Museu do Homem do Nordeste junto com a comunidade do Xambá, então é uma curadoria compartilhada", afirmou Henrique de Vasconcelos, um dos curadores da mostra.

"Após essa exposição, os painéis de textos e fotografias, elaborados e impressos pela Fundaj, serão doados ao memorial. É uma forma do Muhne ajudar um museu comunitário de Pernambuco", emendou o museólogo. Na quinta-feira, dia da abertura, haverá uma apresentação do Afoxé Ylê Xambá. A mostra estará disponível para visitação na Galeria Massangana, no campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte, com acesso gratuito.

Serviço

Memórias da Nação Xambá - 20 anos do Memorial Severina Paraíso da Silva (Mãe Biu)

A partir de 2 de março | 16h

Galeria Massangana - Campus Gilberto Freyre da Fundaj, Avenida 17 de Agosto, nº 2187, Casa Forte

Acesso gratuito

O filme Clarice Lispector - A Descoberta do Mundo tem pré-estreia aberta ao público marcada para o dia 7 de dezembro, no Cinema da Fundação, exibido especialmente na Sala do Porto, às 19h. O ensaio documental foi criado a partir de uma seleção de depoimentos da escritora e entrevistas com amigos e familiares em uma costura poética visual de trechos adaptados à sua obra.

A Descoberta do Mundo mergulha na intimidade de Clarice Lispector abordando aspectos pouco explorados da sua personalidade e da sua história a partir de duas narrativas cinematográficas que deslizam de forma paralela: a narrativa das imagens e a do texto. O filme é dirigido por Taciana Oliveira, que também assina o roteiro em parceria com Teresa Monteiro, e opta por sequências marcadas pelo feminino, no que ele guarda de delicadeza e força e oferece aos espectadores uma descoberta interior do mundo da escritora: a narrativa da menina refugiada, paixões e desilusões, trágicas que marcam o corpo.

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Entre os depoentes que participam do documentário está Paulo Gurgel Valente, filho de Clarice Lispector; Alberto Dines, jornalista e amigo; Marcia Algranti, sobrinha da escritora; Luiz Carlos Lacerda, amigo e cineasta; e Affonso Romano de Sant’Anna e Marina Colasanti, escritores e amigos de Clarice. O filme também conta com o elenco formado por Andrea Veruska, Cristina Pereira, Elias Andreato, Eucir de Souza, Isabela Piquet, Jorge de Paula, Juliana de Almeida, Sofia Montero, Stella Maris Saldanha, Nídia Ferreira Priscilla Melo e Quiercles Santana.

Serviço:

Pré-estreia

Clarice Lispector - A Descoberta do Mundo

Local: Cinema da Fundação/Porto

7/12, às 19h

Aberto ao público

 

*Via Assessoria de Imprensa.

O Cinema da Fundação recebe, a partir desta sexta-feira (25), a 15ª edição do  Festival de Cinema Italiano nas salas Derby e Museu. A programação segue até o dia 30 de novembro e conta com 17 longas-metragens, sendo nove filmes inéditos, produzidos entre 2021 e 2022, com temáticas que vão da comédia ao drama, e oito filmes protagonizados por atrizes consagradas da cinematografia italiana.

Coordenador do Cinema da Fundação, Ernesto Barros explica que o festival destaca o melhor do cinema italiano contemporâneo, com longas inéditos no Brasil, e que fizeram parte da seleção das principais mostras de cinema mundiais, exaltando a diversidade temática da cinematografia do país.

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"É um momento de grande felicidade pro Cinema da Fundação receber essa mostra, que já acontece em São Paulo. Trata-se de curadoria muito afinada com o melhor do cinema italiano de hoje e de ontem. O mix de filmes do presente e do passado confirma a presença do cinema italiano nas telas de cinema de todo o mundo. Acredito que o público do Cinema da Fundação, que frequenta as salas Museu e Derby,  está ganhando um grande presente de final ano, especialmente com os filmes clássicos da mostra Musas do Cinema Italiano", disse Ernesto.

Entre os longas-metragens inéditos, o destaque vai para o filme Nostalgia (2022), de Mario Martone, escolhido para representar a Itália na edição do Oscar 2023. Após quarenta anos de afastamento, Felice (Pierfrancesco Favino) volta ao local onde nasceu, o bairro Sanità, no ventre de Nápoles. Ele redescobre os lugares, os códigos do bairro e um passado que o devora. O filme será exibido na sala do Museu, dia 25 de novembro, às 19h30.

Outro filme inédito é a comédia Acqua e Anice (Água e Anis), do diretor estreante Corrado Ceron. Ele conta  a história de Olímpia (Stefania Sandrelli), uma lenda dos bailes que aos 70 anos decide colocar a van de sua banda de volta à estrada: desta vez, porém, não é sobre sair em turnê, mas embarcar em uma jornada com as pessoas que a amavam e os lugares que fizeram dela uma estrela.  A sessão de Água e Anis será na terça-feira, dia 29, às 15h20.

Na mostra As Musas do Cinema Italiano, o público poderá revistar clássicos como A Bela Moleira (1955), de Mario Camerini, e estrelado por Sophia Loren, que estará em exibição no dia 26 de novembro, às 18h.

O filme se passa em uma Nápoles sob jugo espanhol, no final do século 17, os cidadãos são obrigados a pagar imposto até sobre a chuva, mesmo que ela não caia. A exceção é o moleiro Luca (Marcello Mastroianni), casado com Carmela (Sophia Loren), a mulher mais bonita e desejada da região, que desfruta de favores especiais junto ao poderoso governador Teófilo (Vittorio De Sica).

Também está na mostra, o filme O Inocente (1976), de Luchino Visconti, estrelado por Laura Antonelli. Nele, a atriz italiana  interpreta a personagem Giuliana, esposa de um aristocrata da alta sociedade italiana do século XIX (Giancarlo Giannini), que faz questão que ela descubra que foi traída. No enredo, Giuliana acaba se apaixonando por um escritor, fazendo com que seu marido Tulio prove do mesmo veneno. A sessão de O Inocente será no dia 29, às 19h40.

O Festival de Cinema Italiano é uma iniciativa promovida pela Câmara de Comércio Italiana de São Paulo em colaboração com a Embaixada da Itália, que nesta edição disponibiliza sua programação no streaming em todo o Brasil, além da versão presencial em 49 salas de cinema de 38 cidades do país. Toda programação é gratuita e os ingressos serão disponibilizados uma hora antes do início da sessão. As sessões on-line devem ser acessadas no site do próprio evento.

Da assessoria

Nesta terça-feira (4), a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), através da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), anunciou os vencedores do II Concurso Nordestino do Frevo. Foram selecionados 12 trabalhos, divididos em quatro categorias. Os contemplados pelo projeto terão suas obras reunidas em um álbum.

A premiação destinará aos artistas R$ 92 mil, com variação de R$ 4 mil para R$ 10 mil, dependendo da colocação e do segmento. A Editora Massangana também vai entrar na ação, lançando um livro com as histórias dos autores e da construção de cada uma das obras escolhidas.

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A iniciativa do Concurso Nordestino do Frevo homenageou nesta edição o cantor e compositor Getúlio Cavalcanti.

Confira os vencedores:

Frevo de Rua

1. Pollyanna no Passo, de Zildemar
2. Freviolando, de Renato Bandeira
3. Rua da Aurora, de Bené Sena

Frevo de Bloco

1. Coração de Vendaval, de Rogério Rangel
2. Cinzas de Quarta-Feira, de Pandora Calheiros
3. Pelas Ruas de Olinda, de Nelson Gusmão e Manoel de Jesus Tavares Oliveira

Frevo Canção

1. Procissão, de Rafael Marques e José Demóstenes
2. Aqui a vibe é outra, de Clênio Lima
3. DNA Pernambucano, de Roberto José da Silva

Frevo Livre Instrumental

1. Um Frevo pro Meu Pai, de Thiago Oliveira

Há cerca de duas décadas, desde a virada do milênio, que a indústria cultural sul-coreana vem se estabelecendo como uma das mais efervescentes do mundo. Prova disso é o enorme sucesso dos idols do K-Pop na música, Round 6 fazendo história como a série mais assistida da Netflix de todos os tempos e o filme Parasita de Bong Joon Ho, levando a Palma de Ouro do Festival de Cannes e seis estatuetas do Oscar para casa.

Em parceria com a embaixada da Coreia do Sul, o Cinema da Fundação traz uma mostra exclusiva com 9 filmes coreanos, que acontece entre os dias 23 e 25 deste mês, na sala Derby. Os ingressos para a mostra serão distribuídos gratuitamente pelo site Eventbrite a partir de 72 antes de cada sessão do evento e na bilheteria local do cinema.

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"Recentemente, conteúdos coreanos têm ganhado grande fama no Brasil, aumentando o interesse dos brasileiros sobre a cultura coreana. Assim, a Embaixada da República da Coreia, com o intuito de proporcionar a oportunidade de o povo brasileiro ter contato com uma diversidade de filmes coreanos, resolveu promover a  Mostra de Cinema Coreano em Pernambuco", explica Yu Hyun Kim, diplomata e Terceira Secretária da Embaixada da Coreia do sul no Brasil.

Desde o começo dos anos 2000 que a produção cinematográfica coreana bate ponto na  programação do Cinema da Fundação. Foi nas salas Derby e Museu que os cinéfilos pernambucanos puderam assistir a filmes como Old Boy, O Hospedeiro, Em Chamas e Na Praia à Noite Sozinha, só para citar alguns dos cineastas Park Chan-wook, Bong Joon Ho, Lee Chang-dong e Hong Sang-soo.

Diversos gêneros cinematográficos compõem a seleção de filmes a serem exibidos no evento, dando ao público uma oportunidade única de conhecer sobre a pluralidade e peculiaridades do cinema produzido no país asiático. 

"A cinematografia sul-coreana está bem estabelecida com o surgimento de grandes autores, muitos deles consagrados em festivais mundiais. O interessante dessa mostra é a oportunidade que teremos em conhecer um pouco mais sobre a produção sul-coreana, que rivaliza de igual para igual com cinema hollywoodiano, a partir do trabalho de diretores que dificilmente chegarão ao circuito comercial", analisa o jornalista Ernesto Barros, coordenador do Cinema da Fundação e da Cinemateca Pernambucana.

A maior parte dos filmes, informa o coordenador, foi realizada na década passada, quando o cinema coreano estava conquistando o mundo. O Cinema da Fundação fica Rua Henrique Dias, 609, Derby.

Programação

23/09

14h - A Linha de Frente

17h- Kundo: Era Fora de Controle

20h - Um Dia Díficil

24/09

14h - Tudo sobre Minha Esposa

17h - Os Ladrões

20h - Meu Amor, Minha Noiva

25/09

14h - Sinceramente, Grandemente

17h - O Túnel

20h - Luck- Key

No dia 4 de agosto, a Fundação Joaquim Nabuco receberá o escritor e jornalista Laurentino Gomes. Como parte das ações da Fundaj sobre o Bicentenário da Independência do Brasil, Laurentino vai realizar a palestra A Escravidão e o seu Legado no Brasil de Hoje, aproveitando sua passagem para também lançar o terceiro volume da série de livros Escravidão.

Durante o evento, o vencedor do Prêmio Jabuti irá abordar no debate o término do momento colonial do país com a continuidade da estrutura econômica e social escravocrata. O último volume da obra de Laurentino, que tem o subtítulo da Independência do Brasil à Lei Áurea, levanta essa questão.

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O novo trabalho de Laurentino Gomes conta com ensaios dos historiadores Heloisa Murgel Starling, Jean Marcelo Carvalho França e Jurandir Malerba. Com mais de 500 páginas, o exemplar lançado neste ano consta as últimas sete décadas do período escravista do Brasil.

Serviço

Palestra A Escravidão e o seu Legado no Brasil de Hoje, com Laurentino Gomes

4 de agosto | 17h

Auditório Benício Dias/Cinema da Fundação, Campus Gilberto Freyre, em Casa Forte

Entrada gratuita

A Fundação Joaquim Nabuco lança, na próxima segunda-feira (18), às 18h, no Cinema do Museu, o II Concurso Nordestino do Frevo. O lançamento da premiação contará também com as apresentações do livro No compasso do frevo, pela Editora Massangana, com a história das músicas e dos compositores vencedores da primeira edição, do álbum com as músicas vencedoras daquele certame, e do site oficial do concurso, em breve no ar. Aberta ao público, a cerimônia terá a apresentação do compositor Getúlio Cavalcanti, homenageado nesta segunda edição.

Neste ano, além dos já tradicionais prêmios para os melhores frevos de rua, de bloco e canção, foi criada a categoria frevos livres instrumentais, além do retorno dos prêmios de melhor intérprete e arranjo. Ao todo, serão R$ 92 mil em premiação, com os 12 vencedores sendo conhecidos em novembro em uma celebração especial, realizada pela Fundaj. Os inscritos precisam ser residentes do Nordeste e as músicas devem ser inéditas. O edital e o link para inscrições serão disponibilizados em 19 de julho.

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Os compositores terão até 22 de agosto para participar. As obras premiadas farão parte do acervo do Centro de Documentação e de Estudos da História do Brasil (Cehibra), somando-se, assim, ao maior acervo fonográfico da Região Nordeste. As histórias das composições e de seus criadores serão registradas em um livro publicado pela Editora Massangana da Fundaj, assim como o da primeira premiação.

"Ao premiar as melhores obras deste concurso, a Fundaj pretende executar políticas públicas, dentro das suas finalidades de incentivar a produção cultural  na Região Nordeste, bem como contribuir com a difusão e o fortalecimento do Frevo, manifestação artística genuinamente pernambucana que é Patrimônio Imaterial da Humanidade", diz o texto do edital.

"Receber essa homenagem da Fundaj, instituição que tão bem a cultura pernambucana e brasileira, é um reconhecimento de um trabalho de 60 carnavais. Eu tive a glória de ser finalista de todos os concursos que participei, vencendo 30 dos 43 dos quais concorri", afirma Cavalcanti.

O músico destaca que concursos como o da Fundaj são uma grande oportunidade para veteranos e novos compositores, dignificando o frevo e dando continuidade ao seu legado. "A Fundação está dando essa chance de serem mostrados grandes trabalhos", conclui.

Categorias do Concurso Nordestino do Frevo:

Frevo de Rua - R$ 10 mil para o 1º lugar; R$ 8 mil para o 2º lugar, R$ 6 mil para o 3º lugar

Frevo de Bloco - R$ 10 mil para o 1º lugar; R$ 8 mil para o 2º lugar, R$ 6 mil para o 3º lugar

Frevo Canção - R$ 10 mil para o 1º lugar; R$ 8 mil para o 2º lugar, R$ 6 mil para o 3º lugar

Frevo Livre Instrumental - R$ 10 mil para o 1º lugar

Melhor Arranjo - R$ 6 mil para o 1º lugar

Melhor Intérprete - R$ 4 mil para o 1º lugar

Da assessoria

A programação que vai marcar as celebrações de São João da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) foi lançada nesta segunda-feira (13). No dia em que é comemorado Santo Antônio, o Arraial Solidário de seu Nabuco foi anunciado no hall do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) pelo presidente da Casa, Antônio Campos.

O momento contou com o diretor de Memória Educação, Cultura e Arte da Fundaj, Mario Helio, e do secretário de Relações Internacionais de Pernambuco,  Gilberto Freyre Neto. Na programação, aula espetáculo, filme, apresentações musicais, brincadeiras e exposição.

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"É preciso acender a fogueira da esperança e da solidariedade, pois ninguém luta sem esperança. É importante a manutenção de festas populares como a festa do nordestino, que é o São João. Festa faz parte da formação de identidade dos povos e das civilizações", celebrou Antônio Campos.

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Durante a festa junina da Fundaj, o amparo ao próximo será reforçado. O público que for ao campus Gilberto Freyre, em Casa Forte, onde o evento será centralizado, pode colaborar com a doação de roupas, colchões, itens de higiene pessoal e alimentos não perecíveis. A instituição está fazendo a arrecadação e entregando para a distribuição da Central Única das Favelas em Pernambuco (Cufa/PE), ajudando as famílias atingidas pelas fortes chuvas das últimas semanas.

Além da ação solidária, um dos destaques da programação cultural, que vai acontecer entre os dias 17 e 19 de junho, é a exposição “Devoção e Diversão: as tradições do São João nordestino”, na Sala Waldemar Valente. Realizada pela Biblioteca Blanche Knopf, a mostra foi aberta hoje e conta a história dos três santos do ciclo junino: Santo Antônio, São João e São Pedro. Ela é um resgate às tradições do ciclo junino no Nordeste, por uma perspectiva religiosa e lúdica.

Os visitantes podem conhecer peças como fotos, folhetos, livros, reprodução de superstições, como as simpatias da faca na bananeira, da aliança no copo d´água e da flor embaixo do travesseiro, e de brincadeiras populares, incluindo jogo de argolas e pescarias. Os itens fazem parte do acervo da Fundaj e foram adquiridos entre as décadas de 1960 e 1980 e produzidos por artistas pernambucanos de Caruaru e Carpi

A servidora pública Maria do Carmo Maia visitou a exposição e resgatou as lembranças que tem do São João. "Costumo passar a festa no interior. E nestes dois últimos anos, devido à pandemia, não vi nada de São João. Essa exposição mexeu com a minha memória afetiva", comentou. A visitação segue até 13 de julho, de terça às sextas-feiras, das 9h às 17h, e nos finais de semana e feriados das 13h às 17h.

Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundaj, destacou a importância das festas juninas enquanto patrimônio da região e celebração à cultura ibérica. "Como se não bastasse toda a riqueza desse período, temos uma série de rituais e músicas, que fazem desse ciclo o mais rico, complexo e diversificado", disse. Mais informações no site oficial e redes sociais da Fundaj.

Programação

Outras formas de expressão cultural serão exploradas na programação de São João da Fundaj. Ações do educativo do Muhne, brincadeiras, atrações musicais, gastronomia local e o espetáculo Bandeira de São João, de Ronaldo Correia de Brito, Antonio Madureira e Assis Lima, compõem as atividades juninas.

Durante os três dias de programação, crianças e toda a família poderão participar das atividades que remetem o imaginário forte do nordestino. O público também vai celebrar os ritmos locais com apresentações de artistas como Ed Carlos, Erica Natuza, Novinho da Paraíba, Cilene Araújo, Dudu do Acordeon e Mestre Zeca do Rolete, além do Coral da Fundaj e da apresentação da quadrilha junina Raio de Sol.

"Foi muito importante esse convite. É praticamente a abertura da minha agenda de shows e estou feliz de ter sido aqui, acho que a Fundação Joaquim Nabuco é um espaço essencial para a cultura pernambucana", comentou a cantora Cilene Araújo. Os artistas estarão, junto aos visitantes, se reconectando com a festa, depois de dois anos de bandeirinhas enfeitando apenas as salas das casas.

Da assessoria

Em homenagem ao icônico Chico Science e aos 30 anos do movimento Manguebeat, liderado pelo artista pernambucano, a Biblioteca Blanche Knopf da Fundação Joaquim Nabuco, em parceria com o Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores da Prefeitura do Recife, vai estar com uma programação especial. Nos dias 6, 13, 20 e 27 de junho, o espaço vai promover a participação de alunos das escolas da rede pública municipal do Recife em exposição, ciclo de conversas, exibição de filmes e de documentários sobre o contexto da efervescência cultural iniciada na década de 1990.

“A importância desse evento é homenagear o surgimento do movimento Manguebeat por meio de um dos idealizadores, Chico Science. Esse momento resgata, para conhecimento dos jovens, o que representou o movimento dentro do ambiente musical, do vestiário através de acessórios e efeitos visuais acentuados que estão  presentes na cultura pernambucana”, destaca a coordenadora da Biblioteca Blanche Knopf, Nadja Tenório.

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A exposição “Pernambuco embaixo dos pés e minha mente na imensidão: 30 anos do Movimento Mangue”, vai reunir os acervos do produtor musical Paulo André Moraes Pires, da Biblioteca Knopf, e obras do artista plástico Ermiro Augusto de Souza Júnior, conhecido como Jacaré, e de Neilton Carvalho. Todo material vai estar reunido na Sala de Leitura Nilo Pereira, já os filmes e documentários serão exibidos na sala do Cinema da Fundação, ambos os espaços estão localizados no campus do Derby. 

Além das atividades pontuais direcionadas para as escolas municipais, a exposição ficará aberta ao público geral entre 6 de junho e 31 de julho, sempre de segunda a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados, das 13h às 19h.

Confira a programação das atividades:

Pernambuco embaixo dos pés e minha mente na imensidão: 30 anos do Movimento Mangue

A partir de 6 de junho

Sala Nilo Pereira

Campus Ulisses Pernambucano da Fundaj,

Derby 

6 de junho

14h - abertura da exposição, seguida de bate-papo com Cannibal, da banda Devotos,e o jornalista José Teles. 

Exibição de documentários sobre a trajetória de Chico Science e o Movimento Manguebeat. 

13 de junho

9h - visitação à exposição,seguida bate-papo com Márcia Cavalcanti, Clezed de Souza e Neilton Carvalho

Exibição de documentários

20 de junho

18h - visitação à exposição, seguida de bate-papo com Isaar França, Gilmar Correa da Silva (Bolla 8), e José Lúcio Bezerra Júnior, o Mestre Abissal

Exibição de filmes e documentários

Apresentação do Maracatu Real da Várzea 

27 de junho 

9h - visitação à exposição, seguida de bate-papo com o produtor cultural Paulo André, que lançará o livro “Memórias de um Motorista de Turnês”, com Roger de Renor e Ermiro Augusto de Souza Júnior. 

Exibição de filmes e documentários

Da assessoria

No dia 23 de abril, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) vai promover a 3ª edição da Festa Literária do Livro Digital. O evento Evento levantará discussões sobre a cultura na internet. Com curadoria da produtora cultural Patrícia Guedes, a programação será composta por uma série de três painéis com escritores, empreendedores e estudiosos, que irão abordar a literatura no contexto da cultura digital.

Os conteúdos serão propagados no canal da Fundaj no YouTube e também nas redes sociais da instituição. Logo na abertura, às 16h50, será realizada uma homenagem à escritora e acadêmica paulistana Lygia Fagundes Telles, da Academia Brasileira de Letras, que faleceu no último dia 8, aos 98 anos. A homenagem à escritora, que era conhecida como 'a dama da literatura brasileira', vai ser em vídeo com leitura de um trecho de artigo do jornalista Marcus Prado.

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"A internet se mostra a cada dia um espaço somador de talentos. Nele, artistas, professores, escritores, pesquisadores e quem vive da comercialização da cultura encontraram um meio para chegar a mais gente e com mais agilidade. Por isso, é tão importante debater esse contexto", observa Antônio Campos, presidente da Fundaj.

A iniciativa do projeto conta com a participação de nomes como a escritora portuguesa Maria João Cantinho, a cantora Erica Natuza, que estuda o mercado de NTF na música, e o presidente da plataforma de autopublicação Clube de Autores, Ricardo Almeida. 

Os painéis terão, cada um, uma hora de duração, com mediação do professor Adriano Portela, da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). No primeiro, que terá como tema Literatura e a Era Digital, participam das discussões Mell Ferraz, do canal Literature-se; Ricardo Almeida, do Clube de Autores; a escritora e dramaturga Margarett Leite; e a escritora Maria João Cantinho.

"O hábito de ler de forma multiplataforma é uma realidade no mundo inteiro e o Brasil faz parte desse mundo. O crescimento do hábito de leitura é a mesma coisa aqui no país do que em qualquer outro lugar", comenta Ricardo Almeida. Ele ressalta que a realidade da autopublicação ditando o futuro da literatura é realidade no Brasil.

Confira a programação:

Abertura - 16h50

Homenagem à escritora e acadêmica paulistana Lygia Fagundes

Mensagem do Presidente da Fundaj, Antônio Campos

Painel I

17h às 18h - Literatura e a Era Digital

Mell Ferraz, do canal Literature-se

Ricardo Almeida, do Clube de Autores

Margarett Leite, escritora e dramaturga

Maria João Cantinho, escritora portuguesa

Mediação: Adriano Portela, professor da Universidade Católica de Pernambuco

Painel II

18h às 19h - Arte Digital (NFT)

Siddhartha Moraes, sócio-fundador da Roadmaps

Fábio Paiva, professor da Uninassau

Erica Natuza, cantora

Laerte Silvino, ilustrador, quadrinista e autor de literatura infantil

Mediação: Adriano Portela, professor da Universidade Católica de Pernambuco

Painel III

19h às 20h - Ferramentas Digitais

Flávia Peres, doutora em psicologia

Isabela Andrade, diretora de Negócios e Relacionamento da Berlim Digital

Adriana Mayrink, produtora cultural e escritora

Larissa Araújo, publicitária

Mediação: Adriano Portela, professor da Universidade Católica de Pernambuco

Da assessoria

Em setembro, serão completados exatos 200 anos desde que D. Pedro I deu fim ao período colonial do Brasil e declarou sua independência. Para celebrar este bicentenário, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) inicia em março uma série de atividades de celebração de um dos principais momentos de nossa história, incluindo o embarque em uma inédita parceria além-mar com a tradicional Universidade de Coimbra, realizando exposições a partir de um intercâmbio cultural e histórico entre as duas instituições.

No próximo dia 21 de março, às 17h, será aberta uma mostra com 38 importantes documentos do acervo da universidade portuguesa, que ficará à disposição do público em geral até 21 de maio na Galeria Massangana, no campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte.

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A partir de 7 de setembro, a mesma exposição estará em exibição em solo lusitano, no Palácio da Universidade de Coimbra. “Essa é uma das muitas ações que a gestão, desde 2019, vem adotando para que a Instituição avance além-mar. Tenho a convicção de que seguimos honrando o legado de nosso fundador, o grande sociólogo de Apipucos e do mundo, o nosso mestre Gilberto Freyre”, ressalta o presidente da Fundaj, Antônio Campos.

Exposição

Trata-se de um material que ressalta as relações pré e pós-coloniais entre Brasil e Portugal, destacando-se peças como o documento de matrícula do primeiro aluno natural do Brasil em Coimbra; a primeira edição do poema “Caramuru, poema épico do descobrimento da Bahia”, do frei Santa Rita Durão; uma notícia do jornal O Paraense, impresso no dia da independência, antes da proclamação; outro recorte de jornal sobre a venda da capitania da Bahia; e uma carta redigida ao imperador do Brasil em 1823, publicada na Gazeta Pernambucana.

“Acordos internacionais dessa qualidade são da maior importância para a Fundação Joaquim Nabuco, que, ao longo de sua história, de mais de sete décadas, tem realizado diversas parcerias com Portugal e outros países, como recentemente, acordo de cooperação técnica, científica, acadêmica e cultura, com a Universidade de Salamanca, na Espanha, e que já tem um fruto concreto: dois livros dedicados exclusivamente ao estudo da obra de Gilberto Freyre”, explica Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj.

A iniciativa é realizada em parceria com a Associação da Imprensa de Pernambuco e a Associação Portuguesa de Imprensa, contando também com apoio do Instituto Camões e da Embaixada de Portugal no Brasil.

Para o embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, a mostra é uma oportunidade para reforçar os laços entre os países, que compartilham muitos traços culturais e históricos. “A comemoração do bicentenário da Independência registrada nesta exposição representa a cooperação entre Portugal e o Brasil e é uma ocasião para os seus povos valorizarem o passado, celebrarem o presente e projetarem o futuro”, afirma.

O presidente da Associação de Imprensa de Pernambuco (AIP), Múcio Aguiar, lembra que o primeiro aluno brasileiro da Universidade de Coimbra foi um pernambucano, Manuel de Paiva Cabral, matriculado no século 16. “Ao recebermos essa exposição, reafirmamos a liderança pernambucana em tempos coloniais”, observa. Já o presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro, também celebra a parceria. “A imprensa, que, através das suas associações, acompanha a promoção deste evento único, terá a oportunidade de chamar a atenção do mundo para esta singela, mas fundamental, história de cooperação envolvendo uma das maiores nações do mundo, o Brasil e a honra e orgulho de um povo multicultural, os Portugueses”, considera.

Celebrações

As exposições se somam a uma série de atividades da Fundaj que fazem parte das celebrações do Bicentenário da Independência. Em 2020, houve a exibição inédita do longa “A Viagem de Pedro”, na abertura do Cinema do Porto, neste ano, estão previstos outras ações como uma parceria com o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, para a realização de um seminário a respeito do bicentenário, e uma série de publicações, uma delas sob a coordenação do diplomata e historiador André Heráclio do Rego.

Serviço

17h: Abertura oficial da exposição Bicentenário da Independência no Brasil

21 de março a 21 de maio

Galeria Massangana, sede da Fundaj em Casa Forte

*Via Assessoria de Imprensa


 

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