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A cantora Maria Rita fez um dos shows mais comentados do penúltimo dia do Rock in Rio 2022, nesse sábado (10). Interpretando um samba raiz no palco Sunset, a vocalista foi elogiada pelo repertório e pelo tom político da apresentação. Vestida de vermelho, Rita puxou um “Ele Não” da plateia, durante os versos finais da canção. O coro surgiu organicamente na plateia, durante o “Ele não é de nada”. 

As menções políticas não pararam por aí. Declarada apoiadora do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Maria Rita colocou no telão a palavra “Democracia”, enquanto o público a ovacionou entre gritos pró-Lula e de “Fora Bolsonaro”. 

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“Que emoção voltar a esse palco, receber o carinho de vocês e poder cantar num festival que sempre me acolheu tão bem todas as vezes em que participei. Muito obrigada, Rock in Rio, foi demais”, escreveu a artista nas redes sociais. 

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Neste sábado (26), o Secretário Especial da Cultura Mario Frias usou suas redes sociais para criticar os famosos que se posicionam contra o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). Usando um vídeo no qual várias dessas personalidades aparecem, ele ratificou seu apoio ao atual Chefe de Estado do Brasil.

O vídeo, feito por uma usuária da internet, traz a imagem de famosos como Anitta, MC Carol, Camila Pitanga e até da falecida cantora Marília Mendonça, com suas vozes modificadas, dizendo "Ele não". No final da montagem, aparecem cenas da posse de Bolsonaro, ao lado da primeira dama, Michele. Na legenda da postagem, Frias escreveu: "Nunca foi tão fácil escolher um lado. Aqui é Bolsonaro".

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Nos comentários, os seguidores do secretário demonstraram seu apoio. “Aqui é Jair Bolsonaro tbm”; “Turma do mimimi”; “Eles vão chorar bastante”; “Minha filha tem 16 anos, ela é menor de idade, eu sou responsável por ela, eu sei o q é melhor. Então pais fiquem atentos, quem tem filhos dessa idade”; “Deus me livre uma geração que nem sabe o que é viver”; “Esse povo precisa de acompanhamento psicológico”.

Vanessa da Mata entregou uma ‘rota de climão’ durante seu show na última sexta (10), em Aracajú (SE). Entre uma música e outra, a cantora resolveu falar sobre política e acabou percebendo que pensa de forma distinta em relação ao seu público. Ou parte dele, pelo menos. Tentando mostrar-se isenta no clima de bipolaridade instaurado no país, ela acabou ouvindo um coro a favor do ex-presidente Lula vindo da plateia. 

Ao começar um breve discurso sobre política, alguém que acompanhava o show gritou no meio da plateia : “Ele não!”, frase que transformou-se numa espécie de grito de guerra contra oatual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Vanessa rebateu e declarou: “Nem um, nem outro”, e boa parte do público reagiu.

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Após gritos e aplausos, formou-se um coro sonoro em favor ao candidato às eleições de 2022, Lula. “Olê, olá, Lula,Lula”, cantou a plateia. O momento foi bastante compartilhado pelas redes sociais e os comentários foram inúmeros. “Poderia ter dormido sem essa”; “A Vanessa da Mata, está me matando de decepção”; “A decepção com a vanessa da mata é real e pior que eu amo ouvir as músicas dela, que ódio”; “Eu amo as músicas da Vanessa da Mata, mas a mulher não cansa de passar vergonha”.





 

Claudia Raia perdeu um patrocínio da Prevent Senior, em 2018, após se posicionar contra o então candidato à presidência Jair Messias Bolsonaro. A atriz acabou tendo um de seus projetos culturais vetado pela operadora de saúde menos de 24 horas após a publicação de um vídeo no qual balançava o dedo indicativo em negativa e dizia: “Ele não”. 

Em 2018, Raia estava à frente do Teatral, casa de espetáculos no complexo Aché Cultural, localizado na zona oeste de São Paulo. A iniciativa tinha patrocínio da Prevent Senior e contava com a parceria de nomes de peso como Adriana Calcanhoto, Rubens Ewald Filho, Ana Botafogo, José Possi Neto, Ingrid Guimarães, Rogério Flausino, Thalita Rebouças, Fernanda Gentil e Felipe Andreoli. 

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Logo após o anúncio do projeto, em agosto daquele ano, Claudia publicou um vídeo mostrando-se aliada da campanha #EleNão, contra o atual presidente, e então candidato, Jair Bolsonaro. Menos de 24 horas depois, recebeu a notícia de que a operadora havia retirado o seu patrocínio. “Após uma postagem pessoal e apartidária nas minhas redes sociais sobre as eleições de 2018, os contratos foram cancelados, tive que cancelar apresentações, trabalhos de curadoria que já estavam fechados. Tudo isso teve um impacto não só para mim como para vários profissionais que estavam envolvidos. E não houve nenhuma explicação sobre o motivo, nada foi dito”, disse a atriz em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. 

A Prevent Senior enfrenta denúncias de irregularidades na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, por suposto tratamento preventivo à covid-19 não autorizado, com uso de medicamentos sem comprovação científica sugeridos pelo governo federal. Um dos diretores da empresa, Pedro Benedito Batista Júnior, prestou depoimento à CPI na última quarta (22). 

A abertura da 42ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que aconteceu na noite desta quarta-feira (17),no Auditório do Ibirapuera, foi marcada por discursos de resistência e gritos de ‘ele não’, campanha contra o candidato à presidência do Brasil Jair Bolsonaro (PSL).

O discurso que gerou mais impacto foi o do diretor do Sesc, entidade que apoia a Mostra desde sua primeira edição, Danilo Santos de Miranda. Em sua fala, ele alertou sobre o perigo iminente que a cultura do país se encontra, devido a troca de poderes. No meio do discurso, Danilo foi interrompido por quase um minuto por aplausos e gritos de ‘ele não’, ‘ele nunca’ vindo do público convidado.

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“[A atividade cultural] é algo que a gente vê ameaçada neste momento, não pelo cinema apenas, mas por todas as demais manifestações serem de alguma forma coibidas, dificultadas. Isso é algo que nos coloca em uma situação de uma certa dúvida, mas que nós teremos, exatamente alimentados por momentos como esse, a possibilidade de poder resistir. A palavra resistência - já dita aqui - tem um papel muito especial neste momento e eu gostaria de insistir nela pra que a gente possa enfrentar o que eventualmente venha por aí”, disse.

Por Lídia Dias

Em sua passagem por Salvador, Roger Waters, ex-Pink Floyd, prestou uma homenagem ao capoeirista Moa do Katendê, assassinado por eleitores do candidato à presidência Jair Bolsonaro. Além de mostrar a foto da vítima, o cantor pediu paz e chegou a chorar. 

O público que lotava a Arena Fonte Nova, então, começou a aplaudir e entoou um coro com gritos de “Ele Não”, frase de protesto contra o candidato do PSL. Também foi exibida a famosa imagem com o nome de líderes políticos neofascistas pelo mundo, que incluía o nome de Bolsonaro e, após confusões, foi alterada e passou mostrar a mensagem “Ponto de vista político censurado”.

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Após chamar o candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, de neofascista durante seu show em São Paulo na última terça-feira (9), o canto Roger Waters voltou nessa quarta-feira (10) ao Allianz Parque com uma provocação diferente. O ex-vocalista do Pink Floyd cobriu o nome do presidenciável na lista de críticas a governantes, mas inseriu uma faixa que dizia: "ponto de vista político censurado".

A mudança gerou confusão, tanto no show quanto nas redes sociais, com a maioria pensando que o músico tinha sido realmente censurado, mas na verdade, a escolha de sobrepor a faixa no telão foi uma decisão de Waters, representando uma crítica à situação política brasileira.

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No show de ontem, o termo #EleNão - usado por críticos de Bolsonaro - não foi exibido durante as músicas "Eclipse" e "Mother", como ocorrera na apresentação de terça-feira. Mesmo assim, o público não deixou de se manifestar politicamente. Entre uma canção e outra, um coro de oposição a Bolsonaro era puxado pelo público, assim como gritos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em resposta.

Um grupo chamou atenção na arquibancada com uma longa faixa que dizia "Fuck you, Roger. Play the songs" (Vai se f***, Roger. Toque as músicas). A revolta por parte da plateia, somada ao clima de tensão, forçou os seguranças a pedirem que a faixa fosse abaixada a fim de evitar problemas maiores.

Antes de "Mother", Waters disse que a decisão de evitar o #EleNão no telão nessa segunda apresentação foi para impedir confusões entre o público, como as que aconteceram no show de terça.

O britânico, em sua maior turnê no Brasil desde 2002, passará ainda por Brasília (13), Salvador (17), Belo Horizonte (21), Rio de Janeiro (24), Curitiba (27) e Porto Alegre (30).

Da Ansa

A cantora britânica Dua Lipa 'causou' nas redes sociais, nesta sexta (21), ao engrossar o coro da campanha #EleNão, que reúne comentários contrários à candidatura de Jair Bolsonaro à presidência do Brasil. Além de ganhar a admiração de alguns brasileiros que concordam com a hashtag, ela ainda foi tida como um bom exemplo para Anitta, que na última semana figurou uma polêmica por não se posicionar politicamente. 

Dua Lipa retweetou uma publicação em que Bolsonaro é colocado como sendo pior que o presidente dos EUA, Donald Trump: "E você pensava que o Trump era ruim. Ele (Bolsonaro) disse que preferia ter um filho morto a um filho gay e disse a uma mulher do congresso nacional que não estupraria ela pois ela era feia". Para completar, a cantora colocou a hashtag #EleNão. 

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Os internautas brasileiros foram à loucura e elegeram a estrangeira como a nova 'rainha da sensatez'. "Dua Lipa, maravilhosa, fada sensata"; "Até a Dua Lipa sabe"; "Dua Lipa mostrando como e que se faz"; "Aprende Anitta"; "Dua Lipa exercendo sua carreira internacional ao se posicionar contra o fascismo no Brasil, já Larissa (Anitta) continua sofrendo por ser da favela. Tadinha". 

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