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O mês de maio conta com dezenas de oportunidades para os concursos, com vagas em diversas áreas e para todos os níveis de escolaridade. Para ajudar quem busca uma colocação no serviço público, o LeiaJá lista uma série de oportunidades de certames que encerram inscrições nesta semana. Confira:

Nordeste

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Bahia 

Universidade Estadual de Feira de Santana

14 vagas

As inscrições até o dia 17 de maio, através do site da UEFS

Ceará

Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)

145 vagas

Interessados podem se inscrever até às 23h59 do dia 18 de maio, através do site da UVA.  

Maranhão  

Secretaria de Estado de Administração Penitenciaria do Maranhão

Remuneração de R$ 3.270  

Os interessados podem se inscrever através do site da SEAP até o dia 22 de maio

Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Remuneração de R$ 3.600,48 e R$ 9.618,18

Inscrições até esta segunda-feira (16), podendo ser feita pelo site da UFMA. A taxa de participação é de R$300. 

Paraíba 

Prefeitura de Manaír 

108 vagas

Remunerações de R$ 1.212,00 a R$ 10.000,00

Inscrições até 20 de maio, através do site da Facet Concursos. A taxa de participação varia de R$ 75,00 a R$ 115,00

Norte

Rondônia

Superintendência de Polícia Técnico-Científica (Politec) de Rondônia

60 vagas de nível superior

As remunerações vão de R$ 4.235,90 a R$ 14.267,80 dependendo do cargo

Interessados podem se inscrever até 18h desta segunda-feira (16), através do site da Cebraspe.

Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas (SEGEP)

Remuneração de R$ 6.418,52 e benefícios como auxílio-alimentação, auxílio-saúde e auxílio transporte

As inscrições se encerram nesta segunda-feira (16), no site do Governo do Estado

Centro-oeste

Distrito Federal

Governo do Distrito Federal

65 vagas

Interessados podem se inscrever até 19 de maio, pelo site do Cebraspe

Remuneração de R$ 22.589,59

Goiás 

Prefeitura de Aparecida do Rio Doce

Inscrições até às 16h do dia 17 de maio, no setor do Protocolo de Prefeitura de Aparecida de Goiás

Remuneração varia de R$ 1.400,00 a R$ 2.350,00

Mato Grosso  

Prefeitura de Campo Novo do Parecis

Remuneração de R$ 2.524,40 a R$ 3.207,07

As inscrições devem ser realizadas no site da Prefeitura, até 20 de maio de 2022. 

Sul

Paraná

Consórcio de Saúde dos Municípios do Oeste do Paraná (CONSAMU)

58 vagas

Remuneração de R$1.286,01 a R$10.880,29

As inscrições devem ser realizadas presencialmente na sede do CONSAMU, no Setor de Recursos Humanos, localizada na Rua Uruguai, 283 - Bairro Alto Alegre, em Cascavel – PR, até 17h do dia 24 de maio de 2022. 

Rio Grande do Sul

Câmara de Gramado  

Remuneração de R$ 6.073,21

As inscrições são feitas presencialmente, na sede do Poder Legislativo, de Gramado, até às 17h30 do dia 20 de maio.

Sudeste  

São Paulo  

Polícia Civil de São Paulo

250 vagas

As inscrições vão até às 23h59 desta segunda-feira (16), através do site da Fundação Vunesp

Salários a partir de R$ 10.382,42

Prefeitura Municipal de Campinas

80 vagas

Os interessados poderão se inscrever até às 23h59 desta segunda-feira (16), através do site da Fundação Vunesp.

 Espírito Santo  

Fundação Estadual de Inovação em Saúde - Inova Capixaba

40 vagas

Os interessados poderão se inscrever até 22 de maio de 2022, através do site do Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo.

O Big Brother Brasil 22 terminou na última terça (26), com a vitória do ator Arthur Aguiar, porém, ainda não 'acabou'. Nesta quarta (27), os os ex-participantes voltam para dentro da casa mais vigiada do país para um reencontro no ‘Dia 101’ do BBB. Animados com a dinâmica, vários deles compartilharam pelas redes sociais a preparação para esse momento.

No início da tarde desta quarta (27), parte da trupe do BBB 22 foi levada para os estúdios Globo em uma van. A pernambucana Larissa compartilhou um vídeo mostrando a ‘bagunça’ dos brothers e sisters no veículo. O ‘malvadão’ Gustavo também fez vários stories e publicou fotos ao lado dos amigos de confinamento.

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No ‘Dia 101’, uma espécie de ‘extra’ do BBB 22, os brothers e sisters voltam para a casa para conversar sobre o confinamento e, também, esclarecer eventuais tretas e polêmicas. Até mesmo Tiago Abravanel, o desistente desta edição, e Maria, que foi expulsa, estarão no episódio especial do programa. O único que não marcará presença na atração é Rodrigo Mussi, que segue hospitalizado em virtude de um acidente de carro.

"Vim para me despedir", diz a advogada Sabrina Chiriatto, de 27 anos. "Comprei todos os móveis do meu escritório aqui. Vou sentir muitas saudades da loja", disse ela, que foi à Etna da Avenida Dr. Chucri Zaidan, em São Paulo, com uma amiga, a arquiteta Mariana Silva, de 25 anos, para dizer adeus à rede de móveis e decoração da família Kaufman (também proprietária da Vivara), que anunciou o fim de suas atividades na semana passada.

Após 17 anos no mercado - e algum tempo procurando um investidor para concorrer de frente com a Tok&Stok -, a companhia jogou a toalha. Restam hoje quatro lojas físicas e uma plataforma de e-commerce. Na capital paulista, as lojas físicas já fecharam, com exceção da unidade da Avenida Dr. Chucri Zaidan, onde a empresa faz uma anunciada queima de estoques, com descontos de até 90%.

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Mas não está sendo fácil aproveitar esses últimos dias da Etna. Sabrina e Mariana, por exemplo, ficaram tanto tempo na fila para entrar na garagem da loja que a bateria do carro arriou. "Tivemos de empurrar o carro para dentro do estacionamento", disse Sabrina, que cruzou a cidade, da zona leste até o Brooklin, para conferir os descontos. A rotina de lojas cheias se repete desde sábado.

Para as duas amigas, compensou: elas encheram o carrinho com pratos, roupa de cama e uma cadeira de escritório que saiu por R$ 200. O preço original era R$ 499, mas, com os descontos progressivos, o preço foi caindo. A loja está dando 10% de desconto extra para quem gasta a partir de R$ 1 mil. A redução chega a 30% para valores superiores a R$ 5 mil.

TESTE DE PACIÊNCIA

O problema é na hora de pagar: houve quem ficasse mais de duas horas na fila. A loja - que não tem mais os ambientes decorados e com muitas das prateleiras já vazias - vem abrindo praticamente um dia sim e outro não. Na quinta-feira, depois de repor os estoques no dia anterior, abriu às 13h. Antes do meio-dia já tinha gente esperando para entrar. Às 14h, o congestionamento na avenida para entrada no estacionamento já tinha quase 800 metros.

Houve dias em que a loja abriu mas fechou horas depois, para impedir maior lotação. Os funcionários contaram que todo o estoque em exposição foi comprado. "Abrimos às 13h e antes das 15h já fechamos porque não tinha mais mercadoria. Os clientes ficaram dentro da loja, na fila para pagar. Teve gente que ficou mais de três horas nessa espera", conta um funcionário que não quis se identificar.

"Tenho seis anos de trabalho aqui na Etna. Tem colegas meus com mais de 13 anos. Vamos ficar todos desempregados. É uma pena também, porque gostávamos da loja."

Uma das clientes "barradas" na Etna é a bancária Tamires Rodrigues, de 23 anos. "Vim no domingo, e a loja já tinha fechado", conta ela, que aproveitou um dia de férias para fazer compras na loja. "Aí vim na segunda-feira e também não consegui entrar. Tentei de novo ontem, estava fechada para reposição. Hoje (quinta), cheguei cedo e consegui", conta ela, que se casa em novembro. Comprou um sofá e também cortinas.

VALE A PENA?

A reportagem do Estadão conferiu os descontos na loja. Quem foi atrás de móveis encontrou bons descontos: um sofá de dois lugares estava de R$ 5.199 por R$ 3.999 - e ainda teria 30% adicionais. O preço final seria de R$ 2.799. Uma cadeira estilo Wassily estava de R$ 1.799,99 por R$ 1.439,99. Com o desconto adicional de 10%, o item saía por R$ 1.295,99.

Os maiores descontos, porém, eram em itens pequenos. Um par de raladores de queijo, por exemplo, estava de R$ 69,99 por R$ 34,99 - 50% de desconto. Um saleiro - o item mais barato encontrado - baixou de R$ 7,99 para R$ 1,99 com 75% de desconto.

"Tem ofertas muito boas, principalmente se você aproveitar os progressivos. Mas também tem pegadinha", conta Andrea Reis, de 45 anos, dona de casa. Ela foi atraída por um cartaz que mostrava uma máquina seladora de embalagens, de R$ 799 por R$ 299. "Pesquisei o preço e vi que na internet custa R$ 270." Mesmo assim, ela diz que vai se sentir órfã, do mesmo jeito que ficou quando a Leroy Merlin fechou a rede de produtos para casa Zôdio, em 2019. "É mais uma loja que vai ficar na nossa memória, como o Mappin."

A arquiteta Ursula Lima, de 49 anos, passeava na Etna regularmente, até por conta de sua profissão. "Eu dava uma volta na loja, comprava o que achava legal. E, na saída, ainda comia um cachorro quente que custava R$ 1,50", lembra. Na casa dela, o sofá, as cortinas, os tapetes de banheiro, uma poltrona, uma mesinha de apoio - tudo é da Etna. "Encontrava muita oferta, principalmente no outlet. Vai ficar na saudade."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A rede de lojas de decoração, móveis e utensílios domésticos Etna anunciou o fechamento de todas as suas unidades nesta sexta-feira (25). Há 17 anos em funcionamento no Brasil, a empresa vinha perdendo presença de mercado e anunciou o fechamento de diversas unidades no país. No site da loja, é possível conferir as ofertas de queima de estoque, com até 90% de desconto, no banner “encerramento das atividades”.

A Etna funciona desde 2004 e conta com quatro pontos de venda físicos (três em São Paulo e um no Distrito Federal), além de possuir uma plataforma de e-commerce. Desde que se iniciaram as especulações sobre uma suposta falência da rede, as reclamações de clientes passaram a surgir com maior frequência e hoje acumulam 5.591 registros no ReclameAqui, diante de uma nota 5.6 de 10. Muitos alegam demora na entrega dos produtos, dificuldade de comunicação com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) e não recebimento dos pedidos.

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A empresa fecha unidades desde 2020, quando os estabelecimentos de Belo Horizonte (MG) e Campo Grande (MS) fecharam as portas. Em 2021, foi a vez das três lojas físicas do Nordeste: Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Recife (PE). 

De acordo com a assessoria da empresa, as atividades serão encerradas de forma gradual até o fim do primeiro semestre deste ano. A unidade física Berrini, localizada na capital paulista, continuará vendendo até os estoques serem esgotados. O site também funcionará normalmente até o esgotamento.

A Uber Eats encerra o serviço de entrega nesta segunda-feira (7). A finalização das atividades no Brasil foi anunciada no início de 2022, no entanto, na época, a empresa não revelou os motivos para a decisão. O que se tinha, até o momento, era uma especulação sobre o crescimento do iFood.

O que era uma possibilidade, de acordo com o Valor Econômico, virou realidade. Segundo a publicação, na última sexta-feira (4), a Uber entrou com uma manifestação contra o iFood, junto à Superintendência Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em que afirma a existência de contratos de exclusividade entre estabelecimento e o aplicativo de entrega foi o motivo da saída da Uber do serviço de delivery no Brasil.

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"Infelizmente, as barreiras artificiais impostas pelo iFood com sua conduta exclusionária, que são o foco do presente inquérito Administrativo por esta SG, contribuíram para a decisão da Uber de encerrar as operações do aplicativo de intermediação de delivery de refeições Uber Eats", alegam os advogados da Uber na manifestação.

Vale ressaltar que, em fevereiro deste ano, o Rappi também entrou com uma nova petição junto ao Cade, pedindo revisão de uma medida provisória que determina o bloqueio de novos contratos de exclusividade entre restaurante e estabelecimentos e iFood.

A Uber informou por meio de nota que vai alterar sua estratégia de Delivery no Brasil, desativando o serviço de intermediação de entrega de comida de restaurantes, o Uber Eats. "A partir de agora, a empresa vai trabalhar em duas frentes: com a Cornershop by Uber, para serviços de intermediação de entrega de compras de supermercados, atacadistas e lojas especializadas; e de entrega de pacotes pelo Uber Flash", escreveu a empresa.

O Uber Eats continuará disponível até o dia 7 de março. Depois disso, a empresa afirma que o aplicativo poderá ser usado para compras em supermercados e atacadistas, assim como itens de decoração, papelaria, bebidas e produtos para pets.

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"A Cornershop by Uber está disponível em mais de 100 cidades em todo o Brasil e, em 2021, quase triplicou o número de pedidos", diz a empresa.

A Uber diz ainda que vai expandir a "Uber Direct", produto corporativo que permite que lojas façam entregas no mesmo dia para seus clientes.

Segundo a companhia, esta modalidade "cresceu cerca de 15 vezes em número de viagens ao longo dos últimos 12 meses, impulsionada pela demanda de grandes marcas que aderiram ao serviço".

A partir desta terça-feira (4), os serviços ligados a BlackBerry 7.1 e  e anteriores, BlackBerry 10 software, BlackBerry PlayBook OS 2.1 não irão mais funcionar no mundo todo. 

A companhia confirma que a partir de hoje, dispositivos em execução esses serviços e software legados por meio de conexões de operadora ou Wi-Fi não funcionarão mais de maneira confiável, incluindo dados, chamadas telefônicas, SMS e funcionalidade 9-1-1. 

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Embora já tenha sido uma das líderes do mercado, a companhia perdeu seu espaço e decidiu focar em fornecer software e serviços de segurança inteligentes para empresas e governos em todo o mundo.

Agora, o encerramento dessas ofertas de serviço e infraestrutura também afetará a funcionalidade de aplicativos como Enhanced Sim Based Licensing (ESBL) / Identity Based Licensing (IBL), endereços de e-mail hospedados em BlackBerry, BlackBerry Link, BlackBerry Desktop Manager, BlackBerry Blend, BlackBerry Protect (permite os consumidores podem bloquear, localizar ou limpar dispositivos BBOS e BlackBerry 10 remotamente. Não há impacto no novo BlackBerry Protect, que é uma solução de segurança de endpoint baseada em Inteligência Artificial.

Nesta quinta-feira (30), os clarins ressoam no Paço do Frevo, anunciando os novos dias que virão. Batizado de “Mas Deixem o Frevo Pra Mim”, o evento começa ao meio-dia na Praça do Frevo, no terceiro andar do museu, com apresentação do Maestro Spok e da Orquestra do Maestro Oséas, conhecida como A Furiosa. O ingresso está incluso no valor da entrada do Paço, que custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).

Um vasto repertório de Frevo será defendido por vozes femininas. O Maestro Spok, em formação exclusiva, recebe no palco as cantoras Isaar, Bia Villa-Chan, Mônica Feijó, Gabi da Pele Preta, Dalva Torres, Carmen Pontes, Valéria Moraes, Mônica Moraes e Laís de Assis, no espetáculo “Cala a Boca, Menino!”, que também contará com a participação da passista Maria Flor. 

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Na sequência, o Maestro Oséas, conhecido por arrasar multidões nos cortejos de blocos como Cariri Olindense, Elefante de Olinda e Macuca, apresentará uma coletânea especial de frevos de rua, frevos de bloco e frevos-canção, ao lado de sua orquestra. “Mesmo com as adversidades de 2021, o Paço e o Frevo resistem a partir de um diálogo e de uma escuta intensa. É maravilhoso encerrar o ano com perspectivas novas, estratégias adaptadas e muita motivação para continuar promovendo políticas culturais”, observa Luciana Félix, gerente geral do Paço do Frevo. 

Seguindo as normas de segurança sanitárias que o momento pede, as vagas serão limitadas, e ficam obrigatórios o uso de máscara e a comprovação do esquema vacinal completo. 

SERVIÇO

MAS DEIXEM O FREVO PRA MIM

Paço do Frevo: Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife

Nesta quinta-feira, 30 de dezembro, às 12h

Os ingressos estão inclusos no valor da entrada do museu, que custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).

*Na ocasião também será cobrado uso obrigatório de máscara e a comprovação do esquema vacinal completo

 

*Via Assessoria de Imprensa

 

A Câmara indeferiu os destaques apresentados ao relatório final do Orçamento de 2022 e encerrou a votação, com aprovação da peça orçamentária relatada pelo deputado Hugo Leal (PSD-RJ). O texto agora vai para apreciação dos senadores.

Após intensas negociações, a peça do Orçamento de 2022 terminou por estabelecer fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões para o ano que vem. O recurso para o financiamento das campanhas políticas em 2022 será recorde e 144% maior do que o valor destinado na eleição de 2020, de R$ 2 bilhões.

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Também foi incluído no Orçamento de 2022 previsão de R$ 2 bilhões para reajuste salarial a policiais federais. Desse total, o impacto nas despesas primárias do governo é de R$ 1,7 bilhão

Na última sessão de 2021, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou, nessa sexta-feira (17), que a Corte enfrentou "ameaças retóricas e reais" e está pronta para "agir e reagir" em 2022, ano de eleições. Embora não tenha citado o presidente Jair Bolsonaro em seu discurso recheado de recados, Fux não deixou dúvidas sobre a quem se referia e disse que, após um ano desafiador, com momentos "tormentosos", a democracia acabou vencendo.

Diante do fim da trégua entre o Palácio do Planalto e a Corte, o magistrado usou o balanço das atividades de 2021 para indicar a posição consolidada entre seus colegas em relação à disputa do ano que vem ao assegurar que o Supremo "é um só" e está unido em torno de um objetivo maior: garantir a estabilidade do estado democrático de direito no Brasil.

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Em seu discurso, Fux destacou a união entre os ministros para lidar com as crises política e institucional que rondaram a Corte durante sua gestão. O auge do confronto ocorreu em meados do ano, quando Bolsonaro ameaçou não promover eleições no País, em 2022, caso não fosse aprovado o voto impresso. Em setembro, o presidente chamou o ministro do STF Alexandre de Moraes de "canalha" e disse que não cumpriria decisões do tribunal. Moraes tem conduzido inquéritos que investigam Bolsonaro e aliados.

"Ao longo do último ano, esta Suprema Corte e o Poder Judiciário como um todo enfrentaram ameaças retóricas, que foram combatidas com a união e a coesão de seus ministros, e ameaças reais, enfrentadas com posições firmes e decisões corajosas desta Corte", disse Fux. "Acima de tudo, o ano de 2021 demonstrou que o Supremo Tribunal Federal não consiste em 'onze ilhas', como alguns insistem em dizer", completou ele na primeira sessão da qual participou o novo ministro André Mendonça, indicado por Bolsonaro.

Durante todo o ano, o STF foi alvo de ataques por parte de Bolsonaro e seus apoiadores. A Corte precisou reforçar a segurança com agentes das polícias Federal e Judiciária diante de ameaças de golpe e invasão após manifestações antidemocráticas de 7 de Setembro, convocadas pelo Executivo. O ex-presidente Michel Temer conseguiu convencer Bolsonaro a baixar o tom e a divulgar uma "Declaração à Nação", na qual afirmava nunca ter tido a intenção de agredir quaisquer dos Poderes. O armistício, porém, durou pouco.

Constituição

"Após um ano desafiador, a democracia venceu, pois convenceu os brasileiros de sua importância para o exercício de nossas liberdades e igualdades. No mesmo tom, o Supremo Tribunal Federal se manteve ativo e firme na defesa da Constituição e das instituições democráticas", afirmou Fux. "Não é demais lembrar, todavia, que essa Suprema Corte seguirá sempre atenta às necessidades do Brasil neste próximo ano, estando pronta para agir e para reagir quando preciso for, sempre respeitando e fazendo respeitar as leis e a Constituição."

O presidente do STF elogiou o papel da imprensa e criticou as omissões do governo na condução da crise envolvendo a pandemia de Covid-19. Disse, ainda, que a Corte "priorizou processos que visaram a salvar vidas e a garantir a saúde dos brasileiros, sempre valorizando a ciência e rechaçando o negacionismo".

'Atraso'

A crítica às atitudes de Bolsonaro também marcou o discurso do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso. Na sessão de encerramento do ano, o magistrado disse que o Judiciário foi obrigado a gastar "imensa energia" debatendo questões erradas e mencionou a "absurda" campanha promovida pelo governo para pregar o voto impresso.

Para Barroso, a democracia viveu "momentos graves". "(Houve) ameaças de fechamento do Congresso, do STF, de descumprimento de decisões judiciais e desfile de tanques na Praça dos Três Poderes, entre outros maus momentos", lembrou. "O atraso rondou nossas vidas ameaçadoramente." O Estadão revelou que, em agosto, Barroso chegou a convidar o vice-presidente Hamilton Mourão para uma conversa reservada, na qual mostrou preocupação com o risco de uma ruptura institucional.

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Tribunal, afirmou nesta sexta-feira, 17, na sessão de encerramento do ano judiciário da corte eleitoral que a 'absurda' campanha que pregava a volta do voto impresso - patrocinada pelo presidente Jair Bolsonaro e derrotada no Congresso Nacional - trazia 'suspeita de intenções sombrias de desrespeito ao resultado eleitoral'. O ministro disse ainda esperar que o tema 'seja uma página virada' na história eleitoral brasileira e que não haja 'esforços' para descredibilizar o sistema eletrônico de votação.

"Tivemos que gastar imensa energia debatendo as questões erradas. Discutimos não retornar ao voto de papel quando precisávamos estar discutindo: a democratização dos partidos, que não podem ter donos ou comissões provisórias eternizadas; a necessidade de mais mulheres nos órgãos dirigentes partidários; critérios objetivos e transparentes de destruição do fundo eleitoral e prestação de contas; violência política de gênero com agressões físicas e morais às mulheres que tem a coragem de ingressar na política; um sistema eleitoral que é excessivamente caro, tem baixa representatividade e dificulta a governabilidade. No entanto, tivemos que discutir se devíamos retroceder do digital para o analógico, do computador de volta à caneta", ponderou o ministro.

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Barroso ainda lembrou dos ataques à Justiça eleitoral 'com acusações falsas de fraudes e ofensas a seus integrantes', que, segundo o ministro, tinham o objetivo de trazer descrédito para a democracia. As declarações foram ainda colocadas em um contexto mais amplo sobre a democracia brasileira, que, de acordo com Barroso, viveu 'momentos graves nos últimos tempos'. "Ameaças de fechamento do Congresso, do Supremo Tribunal Federal, de descumprimento de decisões judiciais e desfile de tanques na praça dos Três Poderes, entre outros maus momentos. O atraso rondou nossas vidas ameaçadoramente", ponderou.

Segundo Barroso, nesse ambiente o debate publico foi dominado muitas vezes 'pela mentira, pela desinformação e pelo ódio'. Por outro lado, o ministro disse que o 'saldo positivo' do período foi o fato de que as 'instituições resistiram e afastaram o fantasma do retrocesso, da quebra da legalidade constitucional, e das aventuras autoritárias que sempre terminam em fracasso'.

Ao longo de seu pronunciamento, Barroso detalhou as primeiras etapas do ciclo eleitoral de 2022, iniciado sob sua gestão, novamente reforçando a lisura do processo. Durante a sessão realizada no início da tarde desta sexta, o TSE elegeu os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes como presidente e vice-presidente da corte eleitoral.

"Ninguém é imune a ataques e invasões, mas a eleição brasileira é imune a fraude porque a urna não entra em rede e o único momento de manipulação humana é o da elaboração do programa dos códigos fonte. E ele é inspecionado pelos partidos, Ministério Público, Polícia Federal e seus técnicos e lacrado após uma assinatura digital. E ele é inserido fisicamente na urna por um pen drive. O sistema é seguro, mesmo que os computadores do TSE, como todos no mundo, possam ser alvo de ataques", ponderou.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou em seu discurso na sessão de encerramento do ano no Judiciário que seus colegas estão prontos para "agir e reagir quando preciso for" durante as eleições de 2022. Para ele, "a democracia venceu" neste ano por convencer a população brasileira da importância da liberdade.

O ministro usou o momento de balanço das atividades neste ano para sinalizar de forma firme e objetiva a posição consolidada entre seus colegas em relação ao pleito do ano que vem, com a garantia de que o Supremo "é um só" e "se encontra permanentemente unido em torno de um objetivo maior: garantir a estabilidade do Estado Democrático de Direito no Brasil".

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Fux, que completou um ano como presidente do Supremo em setembro, foi incisivo ao enfatizar a coesão entre os ministros para lidar com as crises políticas e institucionais que rondaram a Corte durante a sua gestão: "Acima de tudo, o ano de 2021 demonstrou que o Supremo Tribunal Federal não consiste em "onze ilhas", como alguns insistem em dizer". Essa foi a primeira sessão do novo ministro André Mendonça, que não teve tempo de discutir questões institucionais com seus pares e ainda demonstra alinhamento a Bolsonaro, assim como seu colega Kassio Nunes Marques.

"Após um ano desafiador, a democracia venceu, pois convenceu os brasileiros de sua importância para o exercício de nossas liberdades e igualdades. No mesmo tom, o Supremo Tribunal Federal se manteve ativo e firme na defesa da Constituição e das instituições democráticas", afirmou Fux. "Não é demais lembrar, todavia, que essa Suprema Corte seguirá sempre atenta às necessidades do Brasil neste próximo ano, estando pronta para agir e para reagir quando preciso for. Sempre respeitando e fazendo respeitar as leis e a Constituição".

Durante todo o ano de 2021, o Supremo foi alvo de ataques recorrentes e violentos do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus apoiadores, inclusive com ameaças aos ministros e seus familiares, por muitas vezes adotarem medidas institucionais e posicionamentos públicos contra o golpismo observado no em torno do Palácio do Planalto.

No mês de setembro, a Corte precisou reforçar sua segurança com agentes das Polícias Federal e Judiciária diante das ameaças de golpe e invasão depois das manifestações antidemocráticas do feriado da Independência, convocadas pelo chefe do Executivo.

"Ao longo do último ano, esta Suprema Corte e o Poder Judiciário como um todo também enfrentaram ameaças retóricas que foram combatidas com a união e a coesão de seus ministros. E ameaças reais, enfrentadas com posições firmes e decisões corajosas desta Corte. Os ministros tiveram sensibilidade e sensatez para colocar a defesa das instituições e da democracia brasileira à frente de outros objetivos", disse Fux em seu discurso.

Apesar disso, nesta semana o colegiado recuou de duas posições estratégicas de enfrentamento aos interesses do governo - ambas, segundo especialistas, potencialmente prejudiciais ao País. O Supremo encerrou na quinta-feira, 16, os julgamentos de liminares concedidas, respectivamente, pela ministra Rosa Weber, no caso do orçamento secreto, e por Luís Roberto Barroso, em relação ao chamado "passaporte da vacina" obrigatório para que viajantes possam entrar no País. Nas duas sessões, as decisões iniciais dos ministros foram reformadas e acabaram por se alinhar ao que defendia o Planalto.

Em relação ao orçamento secreto, os ministros decidiram por 8 votos a 2 liberar o pagamento das emendas utilizadas no esquema, sob o argumento de que a suspensão colocaria em risco serviços essenciais da administração pública. No outro julgamento, o ministro Kassio Nunes pediu que a sessão fosse transferida ao plenário físico para discussão presencial, porém, diferentemente do que convencional, ao invés de valer a liminar inicial concedida pelo ministro Barroso, ficou valendo o voto apresentado por ele durante a votação no plenário virtual, que acabou flexibilizando a proposta do passaporte da vacina.

O ano no Poder Judiciário termina, portanto, como começou em relação a dois dos principais mecanismos de poder utilizados por Bolsonaro. Apesar dos julgamentos recentes com decisões pouco combativas, Fux deu ênfase em seu discurso às diversas medidas adotadas pelo Supremo para lidar com a crise institucional deflagrada pelo governo federal. Uma delas foi incluir o presidente no inquérito das fake news e, mais recentemente, instaurar investigação sobre suas declarações associando a vacinação contra a Covid-19 ao vírus da aids.

"O Supremo Tribunal Federal demonstrou por atos, palavras e julgamento que está comprometido com a Constituição Federal e não medirá esforços para cumprir a missão que foi estabelecida pela população brasileira, ou seja, a de proporcionar a toda sociedade um país mais justo, pautado pelas leis, no qual os brasileiros convivam com tais diferenças", afirmou.

Os últimos hóspedes do hotel Maksoud Plaza, o casal de namorados Marina Gryczynki, de 26 anos, e Eduardo Gomes, de 34, afirmam que não foram avisados do fechamento do estabelecimento e acabaram expulsos. Na noite da segunda-feira (6), eles encontraram as malas já na recepção feitas pelos próprios funcionários e um aviso do encerramento das atividades. O casal narrou o episódio nas redes sociais. "Passamos o dia passeando e, quando voltamos ao hotel, o segurança barrou a gente. Tinha uma movimentação estranha e não vi ninguém. Aí, nos entendemos que o hotel estava fechado e éramos os últimos hóspedes e eles estavam aguardando a nossa chegada", conta Mariana.

Eles reconhecem que o hotel tentou entrar em contato, mas dizem que não havia nenhum aviso sobre o encerramento das atividades. "A gente não viu as ligações. Estávamos passeando. Foi uma situação que estressou a gente", diz Mariana, filha de empresários do setor hoteleiro e estudante de pós-graduação.

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De acordo com o casal, o maior problema foi a falta de comunicação. Quando fizeram a reserva por um site de viagens, eles escolheram o dia 7 como encerramento da estadia. Na noite de segunda, o casal se transferiu para outro hotel em São Paulo.

Apesar do desconforto, o casal reagiu com tom de ironia por terem sido os últimos hóspedes do icônico hotel paulistano. "O fato legal foi ter conhecido o Maksoud aos 45 do segundo tempo", diz Mariana. "Nós entramos para a história do Maksoud", diz Eduardo, que é arquiteto.

O Maksoud Plaza informa que avisou todos os hóspedes por carta e também por ligação telefônica sobre a necessidade do check-out ser feito até segunda pela manhã, antes do encerramento das atividades. Ainda segundo a administração, o hotel interrompeu a realização de reservas na última semana considerando o encerramento das atividades na segunda-feira.

Fechamento encerra 42 anos de história

Um dos ícones da hotelaria de São Paulo, o Maksoud Plaza anunciou o encerramento das atividades nesta terça-feira (7), aos 42 anos. O espaço - que esteve no auge nos anos 1980 e 1990 e recebeu celebridades nacionais e internacionais, como Frank Sinatra - continuará a existir enquanto marca e há planos de reabertura em um novo endereço.

Em crise, o hotel estava em recuperação judicial desde 2020. Em nota assinada pela administradora (HM Hotéis) e a controladora (Hidroservice Engenharia), o fechamento é atribuído à "crise da covid-19" e ao "plano de reestruturação do Grupo Hidroservice". Uma reportagem publicada pelo Estadão em 2020 também apontou que o espaço era alvo de uma longa disputa familiar.

Um dos ícones da hotelaria de São Paulo, o Maksoud Plaza anunciou o encerramento das atividades nesta terça-feira (7). O espaço - que esteve no auge nos anos 1980 e 1990 e recebeu celebridades nacionais e internacionais, como Frank Sinatra - continuará a existir enquanto marca.

Em crise, o hotel estava em recuperação judicial desde 2020, cuja ação apontava dívida de R$ 81 milhões. Em nota assinada pela administradora (HM Hotéis) e a controladora (Hidroservice Engenharia), o fechamento é atribuído à "crise da Covid-19" e ao "plano de reestruturação do Grupo Hidroservice".

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O comunicado aponta que novidades e novos empreendimentos serão anunciados "em breve", sem trazer detalhes. Além disso, não é informado o destino do espaço físico do hotel, localizado na Rua São Carlos do Pinhal, na região da Avenida Paulista, conhecido pela fachada colorida, os elevadores panorâmicos e a vista do centro expandido paulistano.

Na nota, são lembrados os mais de 3 milhões de pessoas que se hospedaram em seus 416 quartos. Segundo o comunicado, clientes com reservas agendadas serão "imediatamente" reembolsados. No local também havia um centro de eventos, teatro, algumas lojas, restaurante e bares, incluindo o premiado Frank Bar.

O hotel foi uma das principais referências em luxo e hospedagem cinco estrelas no País desde a inauguração, em 1979. Nas primeiras décadas, hospedou nomes conhecidos nacional e internacionalmente, como Margareth Thatcher, integrantes dos Rolling Stones, Ray Charles, Catherine Deneuve e Pedro Almodóvar, dentre outros. Mais recentemente, já não tinha o glamour das primeiras décadas e oferecia hospedagens a preços mais acessíveis à classe média.

Um de seus momentos mais marcantes foi um show de Frank Sinatra, em 1981, no salão nobre do hotel. Outros nomes célebres se apresentaram nos anos seguintes na casa de espetáculos do local, o 150 Night Club, como Tom Jobim, Julio Iglesias, Buddy Guy e Dorival Caymmi, segundo informações do hotel.

Uma reportagem publicada pelo Estadão em 2020 apontou que o espaço era alvo de uma longa disputa familiar. Em 2011, por causa de uma dívida trabalhista da controladora Hidroservice, o imóvel - avaliado em cerca de R$ 400 milhões - foi a leilão judicial.

O novo marco legal do Saneamento foi considerado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em julgamento finalizado nesta quinta-feira, 2, os ministros da Corte rejeitaram, por sete votos a três, quatro ações que buscavam derrubar a lei, em vigor desde julho de 2020.

Votaram para manter o marco legal integralmente os ministros Luiz Fux, Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. Já os ministros Edson Fachin, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski se posicionaram pela derrubada de alguns trechos da lei.

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O encaminhamento representa uma vitória para o modelo de prestação de serviços idealizado pelo Congresso e pelo governo, cujo principal pilar é permitir uma entrada mais forte de empresas privadas no fornecimento dos serviços de água e esgoto à população. Para isso, a lei determina que as prefeituras só podem contratar empresas para prestar essa atividade por meio de licitação. Até então, os municípios podiam fechar contratos diretamente com as empresas estaduais de saneamento. Com isso, as estatais passaram a dominar o setor nas últimas décadas.

Relatadas pelo presidente do STF, ministro Luiz Fux, as ações que contestaram o marco legal na Corte foram apresentadas pelo PDT, pelo PCdoB, pela Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) e a Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae).

Um dos pontos questionados pelos partidos e pelas estatais foi a obrigação imposta aos municípios para licitar os serviços de saneamento. Eles queriam que o STF permitisse o retorno dos contratos de programa, fechados sem licitação.

Para a maioria dos ministros da Corte, no entanto, o modelo escolhido pelo Congresso é válido e não contraria as normas constitucionais. Além disso, os integrantes da Corte destacaram que o formato de prestação de serviços concentrado nas estatais não foi eficiente para a população, vide os números de desatendimentos.

"O status quo que já vinha há muito tempo estabilizou o País em padrões muito insatisfatórios. Portanto, incentivos à concorrência mediante licitação e atração de capitais privados é mudança do paradigma adotado até aqui, com o qual estamos infelizes", afirmou o ministro Luís Roberto Barroso. "É indispensável a superação do preconceito contra a iniciativa privada", disse.

"Transcorridas quatro décadas, essa configuração empresarial continua sendo a principal forma de disponibilização dos serviços, que nós temos assistindo essa absoluta ineficiência", afirmou Fux na leitura de seu voto na semana passada.

Os ministros também argumentaram que a obrigatoriedade de licitação não gera danos às estatais, como foi argumentado. Eles observaram que as empresas públicas estão liberadas para participar dos leilões. Portanto, não haveria favorecimento às companhias privadas a partir do novo marco. "Não se pode demonizar o lucro dos empreendedores, nem afirmar que os serviços só podem ser adequadamente prestados pelo Estado", afirmou o ministro Kassio Nunes Marques.

O ministro Alexandre de Moraes também corroborou com a regra do marco que exige a regularização dos contratos atuais como condição para que eles possam continuar em vigor. "Não é possível que aceitemos que contratos que não estão produzindo o efeito correto se mantenham como estão", afirmou Moraes. Pela lei, os contratos em vigor que não possuírem as metas estipuladas pelo marco terão até 31 de março de 2022 para viabilizar essa inclusão.

O voo doméstico de Cagliari, na Sardenha, para Roma concluiu nesta quinta-feira (14) a história da Alitalia. Depois de 74 anos e vários resgates financeiros que não conseguiram mantê-la viva, a Alitalia será substituída por uma nova empresa estatal, que nascerá com frota de 52 aeronaves, mas apenas 3 mil dos 11 mil ex-funcionários do ícone italiano, que transportou papas em nada menos do que 169 visitas internacionais.

Termina, assim, uma história de sucessos, mas também de contínuos fracassos na sua gestão, com perdas bilionárias aos cofres estatais. O governo do país, sob o olhar vigilante da União Europeia, criou a novata Itália Transporte Aéreo (ITA), responsável por garantir conexões internas essenciais para a nação, mas com um limite de gastos bem menor.

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Nas últimas semanas, os trabalhadores da Alitalia - entre eles, parte dos 8 mil que serão demitidos com a reestruturação e a mudança de nome do negócio - protestaram no aeroporto de Roma contra a decisão de fechar a companhia.

Eles argumentam que o plano de reduzir o tamanho da aérea, criando a novata ITA com a bênção da União Europeia, pode acabar não dando resultado nenhum. Segundo eles, a atividade restrita do novo negócio, que cobrirá um número de rotas muito menor, tem pouca chance de atrair um comprador estrangeiro privado.

Líder do sindicato dos tripulantes, Antonio Amoroso afirmou que a estratégia "é um plano fracassado do ponto de vista empresarial, que não ajuda o governo, não serve aos passageiros e afeta radicalmente os trabalhadores".

Sucessos e fracassos

Após o primeiro voo Roma-Torino em 1947, a Alitalia tornou-se uma das grandes companhias aéreas internacionais. Em 1960, foi patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos de Roma. Nas décadas seguintes, abriu rotas internacionais, principalmente na América e no Oriente.

Na década de 1990, começaram os problemas econômicos. Houve, nessa época, a primeira tentativa fracassada de fusão com a Air France. Depois de uma longa negociação, que envolvia o fechamento de rotas e de "hubs" de distribuição da Alitalia, a ideia foi abandonada. Depois, em 2007, a Air France acabou se unindo à holandesa KLM - negócio que perdura até hoje.

Dois anos mais tarde, nasceu a CAI, união da Alitalia e da companhia aérea Airone, tendo a Air France-KLM como parceira estratégica, com 25% do capital. Mas, em cinco anos, a empresa trocou três vezes de presidente e, em 2013, precisou de uma recapitalização. A Air France deixou a sociedade.

Em 2014, a Etihad, dos Emirados Árabes Unidos, anunciou a compra de 49% da Alitalia. Porém, três anos depois, a empresa estava de novo em maus lençóis e precisava de uma nova capitalização - projeto que foi rejeitado pelos funcionários. Como resultado, a Etihad acabou sendo empurrada para fora da sociedade. Para manter a Alitalia viva, o governo concedeu dois empréstimos-ponte superiores a € 1 bilhão.

Em 2020, foi autorizada a criação da nova empresa, a ITA, com o compromisso do governo com Bruxelas de não injetar mais de € 1,35 bilhão no capital até 2023. Embora o novo negócio tenha sido criado com 3 mil funcionários, a ideia é que o total chegue a 5,7 mil por volta de 2025. O novo negócio começa com 52 aeronaves compradas da Alitalia, mas pretende atingir 78 aviões já em 2022 e 105 em 2025. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Interessados em participar do processo seletivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Pernambuco (Senac-PE) têm até esta terça-feira (14) para realizar inscrição. A seletiva é destinada ao preenchimentos de vagas para professor do ensino médio no município de Petrolina. 

Ao todo, a seleção conta com cinco vagas para as disciplinas de língua portuguesa (gramática/redação/literatura); língua inglesa; artes; educação física; matemática; química; física; biologia; história; geografia; filosofia e sociologia.

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Os candidatos a uma das oportunidades precisam ter graduação completa na área deseja e experiência mínima de seis meses como docente no ensino fundamental II ou médio. O processo seletivo é composto de inscrição, envio de currículo, prova de conhecimentos, análise documental e avaliação didático-pedagógica.

Os selecionados receberão, pela hora-aula, R$ 38,03 + DSR, além de vale alimentação e/ou refeição, vale transporte,  assistência médica e assistência odontológica. 

Interessados em participar do processo seletivo de estágio e trainee da Ambev, empresa do ramo de bebidas, têm até esta terça-feira (14) para realizar inscrições. Ao todo, a seletiva conta com 300 vagas para todo o Brasil para as áreas de finanças, tecnologia, negócios e supply.

De acordo com a organização, a seleção, tanto de trainee quanto de estágio, será "às cegas" para que os candidatos não sejam avaliados pela idade, gênero, curso ou instituição de ensino. Ainda segundo a Ambev, não é exigido o domínio da língua inglesa para os participantes.

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“Procuramos pessoas que vibrem nossa cultura, que não tenham medo de arriscar, questionar e que ousem encarar o desafio de se conhecer, se desenvolver e, junto com o nosso time, construir uma empresa que cresce de forma sustentável. Buscamos pessoas que entreguem o presente construindo e transformando o futuro. Talentos diversos, com sede de aprender, conectar e realizar. É isso que faz a nossa geração ser além dos rótulos”, comenta Nathalya Crisanti, gerente de atração da Ambev, por meio da assessoria. 

Os selecionados para o programa de trainee receberão remuneração no valor de R$ 7,6 mil. Aprovados nas seletivas terão benefícios como Gympass, vale-transporte, vale-refeição, assistência médica e odontológica, desconto em farmácias, entre outros. 

 

A Disney anunciou o encerramento do pacote Premier Access, ao qual permitia o acesso a filmes em seu serviço de streaming de maneira simultânea ao lançamento nos cinemas, pelo pagamento adicional de R$69,90. Segundo a empresa, os novos longas-metragens serão lançados 45 dias após a estreia nas telonas, sem cobranças adicionais.

Há pouco tempo, o Premier Access provocou algumas consequências a Disney. Após o lançamento do filme “Viúva Negra” que ocorreu em julho, a atriz que interpreta a heroína, Scarlett Johansson, processou a casa do Mickey Mouse, por acreditar sofrer danos monetários, devido à estreia simultânea do longa-metragem nos cinemas e no Disney+. Saiba mais: https://www.leiaja.com/cultura/2021/07/29/scarlett-johansson-entra-com-processo-contra-disney/

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O Premier Access foi uma estratégia adotada pela Disney para lançar seus filmes durante a pandemia do Covid-19, momento em que os cinemas estavam fechados e as pessoas se encontravam isoladas em casa. Enquanto esteve presente na plataforma de streaming, a companhia utilizou o pacote para lançar produções como “Mulan” (2020), “Raya e o Último Dragão” (2021), “Cruella” (2021) e “Jungle Cruise” (2021).

A próxima grande estreia da Disney é o longa-metragem “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”, que está com estreia prevista para 3 de setembro nos cinemas e, 45 dias depois, chegará ao Disney+. A estratégia é semelhante à da Warner, que disponibiliza suas produções na plataforma HBO Max, 35 dias após o lançamento nas telonas.

 

Como anunciado em dezembro pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, chegou ao fim, nesta quarta-feira (31), o prazo para integração da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) instituído no Ministério Público Federal fluminense.

A partir desta quarta, o grupo de trabalho deixa de existir oficialmente como força-tarefa isolada, após quase cinco anos de trabalho, 55 operações abertas e 894 pessoas denunciadas.

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Apesar da mudança formal, o Gaeco vai herdar o acervo da Lava Jato e também será comandado pelo procurador Eduardo El Hage, que até aqui coordenou o braço fluminense da operação. O período de transição ao novo modelo durou cerca de dois meses.

Referência no combate ao crime organizado nos Ministérios Públicos estaduais, os Gaecos começaram a ser implementados a nível federal no ano passado - quase sete anos após o Conselho Superior do Ministério Público aprovar uma resolução abrindo caminho para a adoção do modelo. A institucionalização do grupos anticrime faz parte da meta encampada por Aras de redesenhar o Ministério Público Federal, pondo fim às forças-tarefas. O procurador-geral entrou em conflito com os métodos de investigação da Lava Jato e passou a defender a necessidade de superar o 'lavajatismo'.

Números da Operação Lava Jato do Rio, que teve início em junho 2016:

55 operações

806 buscas e apreensões

70 prisões temporárias

264 prisões preventivas

105 denúncias

894 denunciados

183 condenados em primeira instância

R$ 3,8 bilhões obtidos em acordos de colaboração premiada

Histórico

A Operação Lava Jato começou em Curitiba, em 2014, como uma investigação sobre um esquema de lavagem de dinheiro atribuído ao doleiro Alberto Youssef, e remeteu ao Rio de Janeiro, em 2015, uma investigação sobre a Eletronuclear, subsidiária da Eletrobrás. No ano seguinte, foi formada a força-tarefa fluminense, que aprofundou investigações sobre corrupção em diversas obras públicas do Estado, como as do metrô do Rio e do Maracanã para a Copa do Mundo.

Com o avanço das investigações, a força-tarefa do Rio denunciou uma série de políticos, incluindo o ex-presidente Michel Temer, o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, preso há mais de quatro anos, o empresário Eike Batista e o 'doleiro dos doleiros' Dario Messer.

Aclamada nas ruas, a Lava Jato virou alvo de sistemáticos questionamentos pelos métodos de investigação. Embora o berço em Curitiba tenha concentrado a maior parte das críticas, sobretudo pelas prisões provisórias como suposto instrumento para forçar delações dos investigados e posteriormente pela associação entre procuradores e o ex-juiz Sergio Moro, os ataques também atingiram a força-tarefa do Rio.

No julgamento na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que declarou a suspeição de Moro no caso do triplex do Guarujá, o ministro Gilmar Mendes estendeu os ataques ao núcleo fluminense.

"A tal 7ª Vara do Rio de Janeiro, não sei porque o escândalo ainda não veio à tona, mas o que se fala em torno dessa vara também é de de corar frade de pedra", afirmou o magistrado, em referência ao juiz Marcelo Bretas, responsável pelos processos da Lava Jato no Estado.

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