Tópicos | Enem 2019

Estudantes sofrem com falta de atenção nos estudos. Foto: Pixabay

##RECOMENDA##

Quando o seu pai assumiu a responsabilidade de possibilitar estrutura, qualificação e o tempo necessário de preparação para concursos públicos, *Katarina Santos, 23, inicialmente, adorou a oportunidade. Recém-formada em um curso de nível superior, a jovem abriu mão de investir em um empreendimento para agarrar a chance dada pelo pai e dedicar-se aos livros e vídeo aulas. Seu sonho é ingressar em uma carreira pública, de preferência na sua área de atuação profissional. 

A oportunidade dada pelo pai, no entanto, tornou-se um dilema para Katarina. Desde fevereiro deste ano, ela tenta estudar em casa para processos seletivos federais, mas sofre de falta de concentração. Ansiedade e a própria pressão imposta pela família, cujo discurso geralmente é repleto de cobranças para que a jovem dedique total atenção aos estudos, são situações que também a incomodam, além de distrações que a impedem de se concentrar.

Segundo a Organização Mundical da Saúde (OMS), o Brasil é o país com o maior número de pessoas com algum tipo de transtorno de ansiedade. O levantamento aponta que 9,3% da população sofre com o malefício, correspondendo a 18 milhões de brasileiros.

Katarina, ao ser questionada por que não consegue concentrar-se, é incisiva na resposta: “Por causa da minha mente ansiosa e da falta de disciplina”. A estudante também aponta situações que atrapalham a rotina de estudos. “Estudar em casa, com o celular ao lado, por mais que esteja no silencioso. Estudar sabendo que tenho algum compromisso ou problemas a resolver”, detalha a jovem. 

Para Katarina, está claro que ela não criará uma rotina inteligente de estudos em sua residência. “Não vou conseguir em casa, por ‘N’ fatores. Um deles é minha mãe, que acha que só pelo fato de eu estar em casa, estou sempre disponível, ou seja, me atrapalha sempre. Eu preciso estudar fora de casa, não necessariamente fazer um curso. Uma biblioteca ou sala de estudos já ajudam bastante; é até mais motivador”, desabafa.

*Nome fictício. A entrevistada preferiu preservar a sua identidade.  

Passos que levam à concentração 

Com mais de dez anos de experiência em aulas para concursos públicos e Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o professor de português Tiago Xavier acompanha a rotina de estudantes afetados pela falta de concentração. Segundo o educador, estudar em casa, de fato, é tarefa difícil. Nas residências, diversas situações podem tirar o foco dos estudos. 

Professor Tiago Xavier soma mais de dez anos de experiência em ensino. Foto: Nathan Santos/LeiaJáImagens

“Converso bastante com os alunos e noto que a maior reclamação deles é que em casa dispersam por qualquer coisa. Por vários motivos: o cara está estudando no quarto dele, mas ele é casado, e se é casado tem a esposa e filhos. E se ele está em casa, sempre alguém vai chamar para fazer alguma tarefa. Tem cachorro, o cão late, o cara dispersa. Qualquer detalhe, barulho de televisão ou de alguém que está conversando, faz o estudante perder a concentração”, explica Xavier. 

De acordo com o professor, no universo dos preparatórios para concursos públicos, existem dois tipos de candidatos. Ambos estão sujeitos a perder o foco. Há o aluno que estuda para concurso de maneira eventual. “Saiu o edital agora e assim ele começa a estudar”, comenta o educador, complementando que esse tipo de estudante, geralmente, não inicia os estudos antes da publicação do edital.

Outro perfil de estudante é o concurseiro. Ele começa a se preparar antes mesmo da publicação do edital. “É o cara que já vem há seis, sete meses, um ano, dois anos estudando para um concurso. Ele já está habituado com os tipos de banca e está esperando um concurso que nem o edital saiu ainda. Eu considero o tempo de quatro a cinco meses para o aluno estudar tranquilamente”, comenta Xavier. Nas duas situações, os candidatos devem seguir passos que os ajudem a manter o foco nos livros. 

Um desses passos, segundo Tiago Xavier, é cuidar do ambiente físico onde os estudos serão realizados. “O ambiente físico influencia muito. Iluminação, o som, acho que isso influencia bastante. É indicado um local iluminado, sem som externo, com clima agradável”, orienta o docente. 

Não é indicado que os candidatos estudem deitados. Tiago Xavier alerta: “Tem gente que estuda deitado já esperando dormir. Estudar é estudar e dormir é dormir! Para mim, obrigatoriamente, o concurseiro precisa ter um birô, com cadeira confortável, para estar sentado e estudando. Não existe o concurseiro que vai estudar deitado. Cama não é ambiente adequado para estudo”. 

Ainda de acordo com o professor de português, a utilização das redes sociais tem lados positivos e negativos. Como benefícios, estão vídeo aulas, questões, dicas curtas, entre outros conteúdos educativos disponibilizados na internet que podem ajudar candidatos a concursos e ao Enem. Em outra esfera, dedicar horas a ferramentas como Instagram e Facebook sem fins de estudo atrapalha muito os concurseiros.  

Até a forma como o aluno escreve no caderno os conteúdos dados pelos professores pode atrapalhar a compreensão das dicas. “Algo que faz o candidato se perder é a desorganização. Quando estou dando aula e escrevo no quadro, utilizo três cores de piloto. Muitas vezes o aluno escreve de maneira desorganizada”, explica o professor de português. Segundo ele, o aluno precisa escrever organizadamente, com as frases ordenadas conforme o professor colocou no quadro e, se possível, ainda deve escrever o texto com cores diferentes para facilitar a leitura. 

Questionado sobre se é melhor estudar em casa ou acompanhado por um professor em um preparatório, Xavier afirma que isso vai variar conforme o perfil de cada estudante. No entanto, independente do perfil do candidato, se ele está em um curso ou em casa, existe uma lista de atitudes que podem contribuir para a concentração nos estudos. Veja no vídeo do professor Tiago Xavier: 

 

Cronograma é essencial 

Segundo o coordenador pedagógico do preparatório para concursos ‘Nuce’, situado no Recife, Breno Ralino, estabelecer um cronograma de estudos, com horários e disciplinas bem detalhados, é algo primordial para qualquer estudante. Ralino também orienta que os candidatos realizem revisões após assistirem suas aulas. 

“Tem que exercitar o que viu na aula anterior. Sempre enfatizo esses exercícios. Em casa, os alunos geralmente fazem o cronograma com mais de uma disciplina. É importante ter a teoria e resolver bastante questões”, reforça o coordenador pedagógico. 

Em entrevista ao LeiaJá, Ralino montou um cronograma básico de estudos. Ele explica cada detalhe no vídeo a seguir: 

Aporte psicológico por um estudo focado

De acordo com o psicólogo e professor de geografia Dino Rangel, existem vários aspectos que levam um estudante a perder concentração durante os estudos. Um deles é o foco. Segundo o especialista, o foco deve estar atrelado a algo que o candidato tem vontade de fazer. Se não há esse desejo, dificilmente ele terá concentração 

“Muitas vezes, aquilo que chama atenção da gente é aquilo que nós objetivamos. Aquilo que não interessa muito não nos chama atenção. Então, o concurseiro, muitas vezes, pode não ter atenção devida para uma questão da ordem do desejo de ser. Se é algo que o estudante deseja fazer, que ele sonha fazer, naturalmente isso pode levá-lo a ter um foco maior”, explica o psicólogo. 

A questão do ambiente físico para estudos também pode pesar para os candidatos, segundo Rangel.  “Um ambiente conturbado, seja no contexto de som, ou familiares, gera fatores que podem impedir o aluno de ter atenção. Isso pode bloquear o estudante. A estratégia que ele deve buscar é encontrar um ambiente no qual ele se sinta familiarizado. Existem pessoas que rendem mais de madrugada que pela manhã, e aí o candidato precisa focar mais nos estudos, organizar o horário e otimizar o tempo”, comenta. 

Dino Rangel também destaca que existe um fator de ordem psicológica. “Por exemplo, se o estudante tiver traços de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), ele pode estar passando por um problema, como crises de ansiedade e depressão, que são transtornos que podem pesar psicologicamente no humor e pensamento dele, provocando alguma alteração no senso de realidade, no desejo de querer e na motivação”, explana o psicólogo.  

Ainda sobre a questão psicológica, Rangel alerta que distúrbios podem ofuscar a vontade de um indivíduo de estudar. “Se o aluno tem traços de depressão, desmotivação e desânimo, muitas vezes um transtorno depressivo maior, falta de vontade, questão da alimentação e isolamento expressivo podem dificultar a atenção. Se ele passa por uma situação familiar delicada, como cobrança dos pais, isso pode complicar também. Há ainda o problema da falta de planejamento, uma vez que o candidato quer fazer tudo ao mesmo tempo. A psicologia pode auxiliar de forma expressiva, levando esse aluno a uma conscientização de ser. O aluno se conscientiza sabendo aquilo que ele realmente quer. A psicologia ajuda na reflexão da condição na qual o indivíduo se encontra. ‘O que eu estou fazendo é o que eu quero? O que está me atrapalhando a ter atenção? Uma ansiedade, depressão, um transtorno, bipolaridade? É uma questão dos meus pais? É uma questão minha?’. A psicologia vai levar o indivíduo a pensar sobre o que está o atrapalhando de ter a devida atenção”, detalha o especialista, enfatizando que terapias com psicólogos podem ajudar pessoas que sofrem com a falta de concentração. 

LeiaJá também entrevistou o médico psiquiatra Antônio Alvim, membro titular da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O especialista, sob o olhar psiquiátrico, explicou como a falta de concentração pode ser considerada um transtorno. Alvim revelou que existe medicação para combater o problema. Confira: 

LJ - No que diz respeito à psiquiatria e à questão clínica, quando a falta de atenção pode ser considerada uma doença?  

AA - A falta de atenção pode ser um sintoma e ela pode estar presente em um quadro de ansiedade muito grande ou presente em uma pessoa que está deprimida, uma pessoa que não dormiu direito na noite anterior. Existe também o quadro da falta de atenção que a gente chama, na medicina, de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), que um dos sintomas principais desse transtorno é justamente a dificuldade de prestar atenção.  

LJ - Podemos considerar esse transtorno uma doença? 

AA - Em psiquiatria a gente não usa o termo doença. A gente sabe que ele tem uma base biológica bem estabelecida e tem uma prevalência que é semelhante em vários países do mundo, então, a gente não usa o termo doença, mas sim transtorno. 

LJ - E como esse transtorno age no corpo e na mente da vítimae? 

AA - Ele é marcado por dificuldades em três esferas do comportamento, que é na atenção, na impulsividade e na hiperatividade. Então, é um padrão de comportamento que a pessoa tenha alterações nessas três esferas. Na questão dos estudos, isso vai ser marcado principalmente em forma de desatenção, como dificuldade de prestar atenção, não prestar atenção a detalhes, errar bobeiras, pular questões porque não leu direito. Começar a ler uma questão e de repente ficar “voando”, distraído. 

LJ – O transtorno também está relacionado à questão do estresse, já que algumas pessoas não têm paciência de estudar?  

AA - É importante, justamente, o que a gente usa, em medicina, o termo diagnóstico diferencial, porque, muitas vezes, a impaciência pode ser sintoma de um transtorno de ansiedade, por exemplo, que pode levar à dificuldade de atenção. Mas, por outro lado, a pessoa que começa a estudar ou, às vezes, estuda bastante mas não consegue prestar atenção e aí chega na hora da prova e erra bobeira, porque não conseguiu prestar atenção ou não leu direito, isso pode também levar a um quadro de estresse, porque o indivíduo se dedica e acaba tendo prejuízo ou um desempenho que está aquém do esperado. 

LJ - Quando é notório que a pessoa precisa de acompanhamento psiquiátrico? 

AA - A gente sempre baseia, na psiquiatria, na questão do prejuízo. Mesmo quando a gente tem tristeza, ela faz parte da nossa vida. Quando a pessoa começa a ter uma tristeza muito intensa e muito prejuízo com isso, a gente chama de depressão. E falta de atenção, eventualmente, pode estar presente nas nossas vidas, mas quando ela começa a ficar muito frequente, quando isso começa a trazer prejuízos à vida de uma pessoa, talvez seja a hora de procurar um psiquiatra.  

LJ - O TDAH é um transtorno que o indivíduo já nasce com ele ou se desenvolve ao longo da vida? Como ele age no corpo? Há algum processo químico?  

AA - O TDAH é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento, que é algo que está se acontecendo em um cérebro que está se desenvolvendo de maneira diferente. Então, esses sintomas da desatenção já estão presentes desde muito cedo na vida do indivíduo. Muitas vezes é difícil fazer o diagnóstico em crianças muito novas e a maior parte dos diagnósticos é feita a partir do momento que as crianças entram na escola, porque começam a ter mais cobrança. Isso está presente desde cedo na vida da criança. Não é comum que um adulto que nunca teve problemas e, de repente, na véspera de um concurso, diga que está com déficit de atenção. Pode ser outra causa que está levando a essa desatenção e não o TDAH. Hoje, já é bem estabelecido como o transtorno age. Alterações, tanto do ponto de vista anatômico, tanto funcional, em diversas áreas cerebrais, estão relacionadas, por exemplo, à atenção, à impulsividade e à memória.  

LJ - Como a psiquiatria trata o transtorno? Existem medicamentos para falta de atenção?  

AA - A primeira coisa que a gente precisa é de um diagnóstico correto de TDAH. A segunda questão é que existe, sim, tratamento para déficit de atenção. Temos os chamados psicoestimulantes, que são medicamentos muito seguros e bem estudados, e paralelo a isso, acompanhamento com psicoterapia e também exercícios físicos.  

 LJ - O medicamento age com rapidez? 

AA - Sim. O uso dele eu costumo comparar ao uso de um óculos. A pessoa coloca óculos, enxerga, e quando tira o óculos, tem dificuldade de enxergar. O início do efeito da medicação é muito rápido. 

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano terá como foco conhecimentos objetivos. Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a preocupação do Ministério da Educação (MEC) será selecionar os melhores alunos para ocupar as vagas no ensino superior.

“Não vai cair ideologia, a gente quer saber de conhecimento científico, técnico, de capacidade de leitura, de fazer contas, de conhecimentos objetivos”, afirmou o ministro que participou ontem (24) do programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, da EBC.

##RECOMENDA##

Ele acrescentou que o interesse do MEC é “simplesmente selecionar as melhores pessoas para ocupar as vagas nas faculdades. A nossa preocupação é mérito, só”.

Após polêmica envolvendo questões do Enem no ano passado, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação, criou, no início deste ano, um grupo responsável por "identificar abordagens controversas com teor ofensivo a segmentos e grupos sociais, símbolos, tradições e costumes nacionais" e, com base nessa análise, recomendar que tais itens não fossem usados na montagem do Enem 2019.

O ministro ressaltou, na entrevista, que a aplicação do exame este ano está garantida. 

Carteira estudantil será digitalizada

Ele falou ainda sobre a digitalização do MEC, que lançou, este ano, a carteirinha de estudante digital. A ID Estudantil começará a ser emitida em dezembro.

A digitalização também chegará ao Enem, que, ano que vem, terá aplicação por computador realizada de forma piloto.

O Enem 2019 será realizado nos dias 3 e 10 de novembro, em 1.727 municípios brasileiros. Mais de 5 milhões de pessoas farão o exame em 14 mil locais de aplicação de provas.

Quem já concluiu o ensino médio ou vai concluir este ano pode usar as notas do Enem para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior. Os estudantes podem ainda concorrer a bolsas de estudo pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e podendo ser beneficiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

O programa especial do Vai Cair No Enem desta semana, em parceria com o LeiaJá, recebe o professor de literatura Felipe Rodrigues. Direto da Praia de Iracema, em Fortaleza-CE, o educador responde aos questionamentos da influenciadora digital Thaliane Pereira, em um passeio pelas obras literárias de grandes nomes do Nordeste.

Ariano Suassuna, José de Alencar, Castro Alves e Manuel Bandeira são alguns dos nomes abordados pelo professor. Ele mostra, com exclusividade, como o Enem cobra poetas, escritores e obras nordestinos em suas questões. Confira:

##RECOMENDA##

 

O calendário é exato. Estamos a 41 dias de um dos momentos mais importantes para o cenário educacional do País. Nos dias 3 e 10 de novembro, são esperados mais de 5 milhões de estudantes na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), considerado hoje o principal canal de acesso ao ensino superior. Até lá, no entanto, as mentes dos candidatos são tomadas por um mar de sensações, sendo o principal delas a ansiedade, além de um questionamento claro: o que e como estudar nesta reta final? 

Ter a resposta correta para esse questionamento por ser o primeiro passo para uma estratégia de estudos inteligente. Entre os professores, é quase unanimidade o fato de que os feras precisam realizar exercícios de provas anteriores. Soma-se a isso a seleção de assuntos apontados como essenciais para o Exame, que apesar do tempo curto até a aplicação do processo seletivo, ainda podem ser revisados. Em entrevista ao LeiaJá, professores colaboradores do projeto multimídia Vai Cair No Enem revelaram, com exclusividade, quais temas devem ser priorizados neste momento. 

##RECOMENDA##

  História, sociologia e filosofia 

  De acordo com a professora Thais Almeida, nesta fase final de preparação para o Enem 2019, uma série de tópicos ainda pode ser estudada pelos candidatos. Resumos e resoluções de questões das últimas edições da prova são atividades que, segundo a educadora, contribuem para o aprendizado dos participantes. 

  Em história do Brasil, Thais escolheu os seguintes assuntos para serem priorizados: escravidão nas Américas, estrutura socioecômica colonial, crise do segundo reinado, primeira república e Era Vargas. Já em história geral, o aluno precisa revisar "revolução industrial, pós Primeira Guerra Mundial e pós Segunda Guerra Mundial, crises econômicas, políticas e problemas sociais". 

  Outra disciplina cobrada no Enem é a sociologia. Para ter um bom desempenho em Humanas, o candidato deve, a 41 dias do Exame, intensificar a leitura de alguns temas. Democracias, mundo do trabalho, racismo, pensadores clássicos da sociologia: Durkhein, Webber e Marx. Essas são as pautas indicadas pela professora. 

  Filosofia, área importante para a formação crítica dos estudantes, merece a atenção dos candidatos. Segundo Thais Almeida, os pontos que carecem de revisão são escolas helenísticas, filosofia moderna: empiristas versus racionalistas, contratualistas e existencialismo sartreano. 

  Português e redação 

  O professor de Linguagens Diogo Xavier destacou, em entrevista ao LeiaJá, quais assuntos os candidatos devem priorizar nesta fase final de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio. Focar nessas pautas faz com que o estudante valorize seu tempo de estudos e não reserve atenção para assuntos que não são cobrados com frequência na prova. 

  "É importante revisar algumas regras básicas de regência, concordância, crase, acentuação e usos da vírgula. São os erros mais comuns na redação. Escrever novos textos é o principal procedimento, mas também é bom rever alguns mais antigos, entender os erros e, se possível, reescrever”, orienta o educador, focando na preparação para a redação. 

 Xavier ainda indica que os candidatos devem revisar, para a prova de Linguagens, elementos da comunicação e funções, além de literatura dos séculos XIX e XX, e variação linguística. “É importante entrar mais na prática do que na teoria, no caso resolver questões, principalmente interpretação, que mais pesa em Linguagens”, finaliza. 

 Geografia e atualidades 

 Espaço agrário brasileiro e relação do Brasil com o agronegócio. Essas são pautas iniciais que o professor Hedmu França indica para que os estudantes revisem. O professor de geografia também destaca impactos ambientais e questões do clima, como o aquecimento global, elevação da temperatura e do nível do mar. 

 Outro tema relevante é água. “Estude recursos hídricos, uso da água e até o desperdício”. França aumenta sua lista de revisão com aspectos físicos, biomas, formações geomorfológicas e uso do solo. “Não perca a oportunidade de dar uma olhada em aspectos populacionais e urbanização. Como cresce a população? De que forma têm sido os números de filhos e a expectativa de vida? Estude também imigração”, acrescenta. 

 No que diz respeito a atualidades, o professor pede que os feras leiam sobre o presidente Donald Trump e os Estados Unidos, bem como sobre a relação dos americanos com o Brasil, China e Oriente Médio. “Não deixe de ver sempre o papel da ONU e os órgãos que estão inseridos nos fluxos de informação do mundo”, indica o docente de geografia.  

 Matemática 

 Um dos momentos mais importantes do Exame Nacional do Ensino Médio é a prova de matemática. O professor Daniel França também selecionou pautas que precisam da atenção dos candidatos. “Indico revisar aqueles assuntos de fácil entendimento: razão, proporção, escalas é regra de três simples, além de assuntos ligados a crescimento percentual, diminuição percentual, densidade, grandezas diretamente e inversamente proporcional”, destaca o professor. 

 Tópicos de aritmética básicos como progressão aritmética, noções de estatística (média moda e mediana), noções de probabilidade e gráficos são pontos que também merecem atenção. “Já em geometria, geometria plana é a bola da vez: semelhança triangular, áreas, relações trigonométricas”, crava o educador de matemática. 

 Química  

 Josinaldo Lins, professor de química, a pedido do LeiaJá, elencou temas da matéria que devem ser revisados pelos candidatos. “Em química geral estude estrutura atômica, tabela periódica e ligações químicas (intra e intermoleculares); em inorgânica revise reações químicas, compostos inorgânicos, reações orgânicas e estequiometria; já em físico-química estude equilíbrio químico, eletroquímica e radioatividade; na parte de orgânica, estude funções orgânicas, isomeria, propriedades dos compostos orgânicos e reações orgânicas”, orienta Lins. 

 Física 

 Com exclusividade para o LeiaJá, o professor de física Carlos Júnior fez uma lista em tópicos com os assuntos que devem ser revisados a 41 dias do Enem. “Os tópicos de física estão rigorosamente associados à frequência de questões no Exame”, comenta o docente. Confira a lista:  

 Mecânica 

 Estudo dos movimentos 

Análise gráfica 

Leis de Newton 

Trabalho, energia e potência mecânica 

Energia- aplicações e fontes 

Hidrostática 

 Eletricidade 

Domínio de elementos elétricos (Resistor,Gerador e Receptor) 

Instrumentos de medição 

Análise de circuitos 

Eletromagnetismo 

Ondulatória 

Fenômenos ondulatórios 

Acústica 

Efeito Doppler 

 Termologia 

Calorimetria 

Termodinâmica 

 Óptica 

 Espelhos (plano e esférico gaussiano) 

Refração e suas aplicações 

 Literatura 

 De acordo com o professor de literatura Felipe Rodrigues, ainda há tempo para que estudantes leiam pontos literários que, geralmente, são cobrados no Enem. “É válido que os alunos revisem algumas escolas literárias, autores e características que essas escolas podem trazer. É importante que eles escolham uma questão literária por dia para estudar: barroco, romantismo, parnasianismo, simbolismo e arcadismo. O aluno também não deve deixar de estudar o modernismo brasileiro e focar na Semana de Arte Moderna. “É relevante também analisa os aspectos da literatura contemporânea, além de vanguardas europeias. Dá tempo sim de estudar”, salienta Rodrigues.  

 Biologia 

O professor André Luiz Vitorino acredita que dois temas, nesta reta final, precisam ser priorizados. “Nestes 41 dias, resolva muitos exercícios, principalmente dos dois assuntos mais importantes: ecologia e citologia”, alerta o professor de biologia. 

LeiaJá também

--> Confira as apostilas do Vai Cair no Enem em Fortaleza

--> Olinda: história da cidade deve ser estudada para o Enem

Olinda, cidade história de Pernambuco, foi o primeiro palco da série de aulões realizados pelo Vai Cair No Enem. O projeto multimídia, em parceria com o LeiaJá, promove grandes aulas em várias cidades, como Belém, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife e Salvador.

O professor de história José Carlos Mardock aproveitou as belezas e fatos históricos da terra olindense para ministrar uma aula exclusiva. Ele aborda, por exemplo, o mercado da escravidão. Confira o programa desta semana do Vai Cair No Enem:

##RECOMENDA##

Os estudantes podem conferir mais dicas no Instagram @vaicairnoenem. Inscreva-se também no nosso canal: youtube.com/vaicairnoenem.

LeiaJá também

--> Política influencia no Enem? Professor responde 

Os feras que seguem o Vai Cair No Enem já sabem: falta pouco mais de um mês para a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em uma pesquisa realizada pelo Curso Poliedro, por meio da Coletânea Enem, foi constatado que o assunto de química mais abordado pelo Exame nos últimos cinco anos foi a parte de ligações químicas, responsável por 13,4% das questões que caíram na prova de Ciências da Natureza. 

Para ajudar o fera a estudar e aprender o assunto, o LeiaJá, parceiro do Vai Cair No Enem, entrevistou os professores Gabriela Sá e Josinaldo Lins . Gabriela lembra que, para entender o conceito de ligações químicas, o fera precisa entender o conceito de átomo/elemento e sua estabilidade.

##RECOMENDA##

“A primeira definição para átomo foi dada pelos filósofos antigos que diziam que o átomo era a menor estrutura que compunha a matéria. Hoje já sabemos da existência de constituintes menores, que, inclusive, fazem parte do átomo”, conta a professora

De acordo com o professor Josinaldo, as ligações químicas “são as interações entre átomos, necessárias para que os mesmos adquiram estabilidade quando formam novos compostos”. Essa interação pode ser divididas em duas categorias:

Ligações intramoleculares: podem ser classificadas em iônicas, covalentes e metálicas

Segundo Gabriela, as ligações iônicas acontecem entre metais-ametais e metais-hidrogênio, em que um elemento perde elétrons (metais) e outro elemento recebe elétrons (ametais e hidrogênio) de modo a obter estabilidade. As ligações covalentes acontecem entre ametais-ametais, ametais-hidrogênio e hidrogênio-hidrogênio, em que ambos elementos querem receber elétrons, então, esses compartilham elétrons para obter estabilidade. Por fim, as ligações metálicas acontecem entre metais-metais, formando o que alguns chamam de mar de elétrons.

Ligações intermoleculares: Conforme explica o professor Josinaldo, as ligações intermoleculares ocorrem quando as moléculas das substâncias encontram-se próximas umas das outras, nos estados sólido e líquido. A polaridade das moléculas ou a ausência dela faz com que elas exerçam forças de atração umas sobre as outras. Se dividem em dipolo induzido, dipolo permanente ou dipolo-dipolo, ligações de hidrogênio e íon-dipolo.

Outro tópico que os feras precisam dominar para conseguir responder questões sobre ligações é Camada de Valência. O professor Valter Júnior gravou uma paródia sobre esse assunto. Veja:

 

Confira agora dois exemplos de como Enem pode abordar o tema nas questões.

Questão 1:

A atmosfera terrestre é constituída por gases, tais como nitrogênio, oxigênio, argônio, além de dióxido de carbono e trióxido de enxofre. Exceto o gás nobre, estes compostos apresentam em comum a ligação

a) iônica

b) covalente

c) metálica

d) eletrovalente

e) de hidrogênio

Questão 2:

As moléculas de gás carbônico formam entre si uma interação intermolecular conhecida como:

a) ligação covalente

b) íon-dipolo

c) ligações de hidrogênio

d) dipolo-dipolo

e) dipolo induzido

Gabarito:

Questão 1: alternativa B

Questão 2: alternativa E 

LeiaJá também

--> Vai Cair No Enem promove aulões pelo Brasil

A pouco mais de um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), alguns feras ainda tem dúvidas em relação à caligrafia e estética do texto da redação. É comum, também, que os estudantes se questionem sobre qual tipo de letra usar ou até se vão precisar mudar seu estilo de escrever.

Para sanar essas dúvidas, a professora Tereza Albuquerque falou ao Vai Cair No Enem, projeto multimídia realizado em parceria com o LeiaJá. Segundo Tereza, é um mito que a letra, na hora da redação, precise ser bonita. “A letra precisa ser legível”, disse a professora. “O aluno pode escrever, ainda, em letra de forma, mas tem que diferenciar as letras maiúsculas das minúsculas”, concluiu.

##RECOMENDA##

Para os alunos que precisam exercitar um pouco mais, a recomendação dada por Tereza Albuquerque é a produção textual. Construir redações, cartas ou reescrever textos são exemplos de produções que podem ajudar o fera na hora de colocar as ideias na folha de rascunho e, posteriormente, na folha de redação definitiva. “A caligrafia pode ajudar, mas sem a produção textual, não há como aprimorar a letra”, disse. Confira mais detalhes no vídeo a seguir:

Após uma publicação nas redes sociais na manhã do último domingo (15), um grande debate foi levantado em torno da obra Abaporu, de Tarsila do Amaral. Um internauta postou uma foto da pintura, comparando-a à tela “Batalha de Avaí”, do paraibano Pedro Américo, que, para ele, deveria “representar o Brasil mundo afora”. Os usuários fizeram questão de lembrar o legado da artista e a importância de sua obra, o que deixou a hashtag "#Abaporu" nos trend-topics.

##RECOMENDA##

Obra 'Batalha de Avaí', de Pedro Américo

Tarsila do Amaral é considerada uma das principais personalidades do modernismo brasileiro. A obra em questão foi criada em 1928 para presentear o marido, Oswald de Andrade, que, impressionado com a obra, resolveu batizá-la de Abaporu, que significa “homem que come carne humana”, ou seja, antropófago. Posteriormente, Oswald, com o objetivo de fomentar a independência da cena artística brasileira da Europa, publicou o Manifesto Antropófago, que deu origem a o movimento do mesmo nome, um dos mais importantes da época. 

Segundo a professora de Linguagens Pâmela Soares, a ideia do termo antropofágico serve para ilustrar os artistas brasileiros deixando de “comer” o que era de fora, como as vanguardas européias. “Abaporu é uma representação daquilo que pode acrescentar algo à brasilidade da literatura nacional”, conta. 

Para o professor de Português Felipe Rodrigues, a relevância da obra pode ser observada no contexto modernista brasileiro. “Sua importância se dá pela retomada do ufanismo e aspectos integralmente nossos, na construção de uma arte revolucionária e ancestral”, disse o professor. Rodrigues também lembra que a obra de Tarsila é considerada ponto de partida para a retomada da arte nacional, através de aspectos inerentes ao povo.

A respeito da publicação nas redes, o professor reitera que não existem métodos de mensuração entre obras artísticas. “Perceber o modernismo, um movimento estritamente brasileiro, é entender que o Brasil produz arte e temos raízes, no Abaporu”, diz Felipe. A obra foi arrematada, em 1995, em Nova York, depois de passar por várias mãos, por US$ 1,35 milhão - o valor mais alto já pago por uma pintura brasileira. 

No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), segundo Pâmela, a obra pode ser abordada com uma contextualização de movimentos nacionalistas e também quando estudamos a literatura. “A prova de Linguagens, por exemplo, trabalha essencialmente com textos modernos [...] Há a retomada dos textos clássicos como barroco, quinhentismo, romantismo, que são vistos a partir da ótica moderna. Então, a obra de Tarsila e o manifesto de Oswald dão visibilidade para esse movimento que é importante, até o hoje, para a identidade literária brasileira”, conclui. 

Neste sábado (14), das 8h às 12h, será transmitido ao vivo mais um aulão gratuito do Vai Cair No Enem. O projeto desembarca em Belém, capital paraense, para ajudar os feras que desejam a aprovação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O aulão será realizado na UNAMA Alcindo Cacela e contará com live transmitida pelos Instagram do @vaicairnoenemcanal do YouTube da plataforma. As fichas com o conteúdo das aulas estarão disponíveis após a transmissão. 

##RECOMENDA##

O aulão terá conteúdos das disciplinas de história, com o professor Robson Pinheiro; geografia e atualidades, com Benedito Serafim; química, com Berg Figueiredo; e matemática, com Dionísio Sá. Confira quais serão os assuntos abordados em cada uma delas

Com apresentação de Nathan Santos, o aulão é o segundo de uma série de encontros produzidos pelo Vai Cair No Enem. Confira abaixo onde a plataforma de conteúdos voltados para o Exame Nacional do Ensino Médio desembarcará até a data da prova. As inscrições para os demais aulões do projeto já estão abertas e as vagas são limitadas.

14/09: UNAMA Belém (Alcindo Cacela) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

21/09: UNINASSAU Fortaleza (Dorotéias) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

28/09: UNINASSAU Salvador (Pituba) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

19/10: UNIVERITAS Rio de Janeiro - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

26/10: UNINASSAU Recife (Graças, Bloco B) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

No próximo sábado (14), das 8h às 12h, o Vai Cair No Enem desembarca em Belém, capital do Pará, para mais um aulão gratuito focado no Exame Nacional do Ensino Médio. Depois de passar por Olinda, em Pernambuco, o projeto chega à Região Norte com aulas de geografia, atualidades, química, história e matemática. As inscrições podem ser realizadas online

O professor Benedito Serafim vai lecionar as disciplinas de geografia e atualidades abordando temas como globalização, capitalismo e padronização cultural, com conceitos de Zygmunt Bauman, por exemplo. “É de extrema necessidade um projeto como esse para dar acesso a muitos alunos que não têm como pagar um cursinho ou isolada [...] Vou trabalhar a crise do capitalismo, focando muito mais em globalização e por último no neoliberalismo”, disse o professor Benedito.

##RECOMENDA##

Comandando o aulão de química, o professor Berg Figueiredo vai falar sobre cinética química, que é a área da ciência que estuda a velocidade das reações químicas. O aulão também vai abordar os fatores que podem influenciar a velocidade das reações, como temperatura, pressão, concentração e inibidores. Ao LeiaJá, o professor Berg disse estar animado para a aula.

O professor Robson Pinheiro, de história, filosofia e sociologia, vai abordar tópicos como democracia e cidadania e os estudantes podem aguardar resolução de exercícios ao vivo. A aula de matemática, ministradas pelo professor Dionísio Sá, vai abordar um tema muito importante para o Exame: volume de figuras geométricas.

O aulão será exibido, ao vivo, através do nosso canal no Youtube e pelo Instagram do Vai Cair No Enem. O evento ocorrerá na unidade Alcindo Cacela da UNAMA, em Belém, das 8h às 12h.

Vai Cair No Enem pelo Brasil

As inscrições para todos os aulões do projeto já estão abertas. As vagas são limitadas.

14/09: UNAMA Belém (Alcindo Cacela)Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

21/09: UNINASSAU Fortaleza (Dorotéias)Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

28/09: UNINASSAU Salvador (Pituba)Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

19/10: UNIVERITAS Rio de JaneiroClique aqui e se inscreva de forma gratuita

26/10: UNINASSAU Recife (Graças, Bloco B) Clique aqui e se inscreva de forma gratuita 

Quem vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sabe que, na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, conhecer fórmulas é essencial. Seja de física, química, matemática ou até mesmo biologia, lembrar de detalhe por detalhe da equação, além de saber como aplicar à questão, é um fatgor decisivo na hora de ganhar ou perder pontos no Enem.

E diante de tantas fórmulas que devem ser memorizadas, o fera pode ficar preocupado com a possibilidade de não conseguir decorá-las. Uma das maneiras práticas de memorização das equações é transformar o assunto em algum artifício criativo, divertido ou inusitado. Entre as opções, está o uso de frases engraçadas e paródias para auxiliar na “decoreba”. 

##RECOMENDA##

Uma das estratégias comumente usadas por professores das disciplinas de física, química, matemática e biologia é a transformação da equação em uma frase. Segundo o professor de matemática Ricardo Rocha, esse tipo de adaptação ajuda o estudante no aprendizado. “Aprender de uma maneira engraçada facilita bastante a aplicação das fórmulas nas questões. Além disso, o estudante se descontrai na hora do desenvolvimento. Através de uma paródia ele brinca, o fera faz algo diferente e relaxa diante de tanta pressão que vem sofrendo o ano inteiro”, comenta o professor Ricardo Rocha. 

Partilhando da mesma opinião está o professor de física Carlos Júnior. “A importância que a gente vai possuir sobre a aprendizagem de forma mais lúdica é que vai facilitar o domínio da equação. Então, quando associamos frases relacionadas àquela fórmula, obtemos um êxito muito maior do que a equação propriamente em si”, explica o docente.

O professor Ricardo Rocha salienta também que qualquer fórmula pode receber uma vertente divertida e inovadora. A Fórmula de Euler, por exemplo, faz a relação entre a quantidade de faces, arestas e vértices de poliedros convexos. A equação corresponde a  V + F = A + 2, em que V é o número de vértice, F é a quantidade de faces do poliedro e A é o número de arestas. No trocadilho realizado pelo docente, a frase utilizada para ajudar a recordar o modelo matemático seria “Vida feliz a dois”.

Confira a seguir algumas dicas do professor Carlos Júnior sobre frases que podem ser aplicadas às fórmulas:

Com a aproximação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), chega também o momento que os estudantes iniciam suas revisões e se dedicam aos últimos tópicos do calendário de estudos. A redação, por ter um peso importante no Exame, provoca não só dúvidas, mas também muita apreensão nos feras. Um dos pontos mais perguntados nas publicações do @vaicairnoenem é como usar citações na construção da redação. 

LeiaJá também

##RECOMENDA##

--> Vai Cair No Enem promove aulões pelo Brasil

A convite do LeiaJá e do Vai Cair No Enem, os professores Diogo Xavier e Eduardo Pereira dão dicas de como o fera pode fazer uso de citações, destacando exemplo das propostas das últimas quatro edições da prova. 

2018: “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”

Para esta proposta, o professor Diogo fez duas sugestões de citações. “Seria possível citar John Stuart Mill, com o trecho "Sobre o próprio corpo e mente o indivíduo é soberano". Com a ideia, é possível contrapor a manipulação sofrida com ajuda dos algoritmos de propagandas nas redes sociais. Além disso, é possível fazer uma referência à música 'Admirável Chip Novo', da cantora Pitty: 'pense, fale, compre, beba, leia, vote, não se esqueça', fazendo referência à manipulação”, orienta.

Confira agora como incluir uma das sugestões de citação em seu texto:

“A manipulação dos hábitos na internet acontece quando, pela repetição e pelo uso das inclinações do indivíduo, as propagandas o levam a pensar que algo é indispensável e o fazem agir no sentido de adquirir determinado produto ou serviço. Esse controle se contrapõe à ideia de liberdade, defendida por John Stuart Mill, de que "sobre o próprio corpo e mente, o indivíduo é soberano"."

“Neste caso, a argumentação se deu pelo contraste entre o ideal (a teoria do filósofo) e o real (a manipulação)”, diz o professor. 

LeiaJá também

--> Saiba utilizar citações da forma correta

2017: “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”

Diego também lembra ao fera que “no desenvolvimento, as citações devem ser usadas como estratégia de argumentação, não um mero enfeite”. Para construir a citação para essa proposta, o professor traz a frase de Confúcio: "Por natureza, os homens são próximos, a educação é que os afasta".

O professor Diego nos dá o seguinte exemplo: “Segundo o filósofo chinês Confúcio, 'por natureza, os homens são próximos, a educação é que os afasta'". "A ideia do pensador, mesmo passados mais de dois mil anos, se faz coerente com a realidade atual, considerando que, no Brasil, a exclusão se faz presente no meio escolar, em especial no que se refere à formação do surdo. Diante disso, é necessário analisar as causas dessa segregação, a fim de buscar soluções viáveis", explica Xavier.

Diogo Xavier reitera que as citações também podem ser usadas para contextualizar o tema e a abordagem na introdução.

LeiaJá também

--> Seis passos para uma conclusão perfeita na redação

2016: “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”

Segundo o professor Eduardo Pereira, o erro mais comum cometido pelos estudantes é buscar uma citação específica para o tema. “O aluno bem preparado sabe que as melhores citações são aquelas que tocam nas bases do problema, não necessariamente nele, de forma direta”, conta Eduardo.

“Há uma citação de Jorge Amado que diz o seguinte: liberdade é como o sol, o bem maior do mundo [Capitães de Areia]. Ora, se a liberdade é tão valiosa as pessoas devem ter a liberdade de ter e defender a religieão que quiserem”, diz Eduardo. “Esse tipo de citação [que não trata do tema de forma direta] dá segurança ao aluno”, conclui.

LeiaJá também

--> Saiba os erros de português considerados 'desvios' no Enem

2015: “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”

Para o professor, a indiferença da sociedade e até de autoridades pode ser um dos motivos para a persistência da violência contra a mulher. “O russo Anton Tcheknov cita que a indiferença é a degradação da alma, é uma morte prematura”, conta o professor. “Observe, eu não mencionei o tema diretamente, mas a citação toca em um dos eixos basilares da proposta. Mesmo que o tema fosse violência contra crianças, violência contra idosos, contra homossexuais, a citação continuaria funcionando”, demonstra.

“A melhor estratégia, sem dúvidas, é o aluno focar em citações mais abrangentes, que conseguem tocar no cerne da problemática”, conclui. Confira abaixo um trecho do aulão de redação do Vai Cair No Enem, que teve participação do professor Eduardo Pereira. 

[@#video#@]

A menos de 2 meses para a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é comum que os estudantes busquem formas de revisar o conteúdo que já foi estudado. Para ajudar feras, o curso Poliedro fez uma pesquisa que revelou os temas mais cobrados na prova de Matemática e suas Tecnologias nos últimos cinco anos.

O professor de matemática e gerente de inteligência educacional do Sistema de Ensino Poliedro, Fernando da Espiritu Santo, explica características da disciplina: “A prova de matemática costuma abordar assuntos mais amplos, com tópicos mais básicos da ciência. É através dessas ferramentas básicas que o aluno consegue aproximar a matéria ao dia-a-dia, com exemplos do cotidiano”, conta Fernando.

##RECOMENDA##

O professor também ressaltou a importância de estudar assuntos que a prova não costuma abordar. “Na última edição tivemos o exemplo de prismas, que nunca tinha sido abordado e foi cobrado pela primeira vez [...] É importante que o aluno tenha, ao menos, conhecimento básico desses assuntos [que caem com menor frequência] para, caso apareçam, ele saiba reconhecer e solucionar a questão”, orienta.

O estudo do curso Poliedro revelou que problemas de 1º e 2º graus representam 17% das questões das últimas edições da prova, liderando a lista. Sequências numéricas foi um dos temas que o Exame menos requisitou conhecimento, representando apenas 1% das questões. Confira a lista, com comentários do professor Fernando.

- Problemas de 1º e 2º graus - 17%

Em geral, problemas de aplicação direta do conceito.

- Grandezas proporcionais e médias algébricas - 14%

É o tipo de questão que se aproxima do nosso dia-a-dia, já que precisamos fazer proporções e médias.

- Porcentagem e matemática financeira - 11%

Além das questões que envolvem tabelas, é comum aparecer problemas de juros simples em questões que envolvem esse tema.

- Funções - 6%

Sempre são associadas a situações-problema cobrando do estudante os conceitos mais básicos desse assunto.

- Noções básicas de estatística - 6%

De quatro a cinco questões envolvem conceitos de média, moda e mediana.

- Probabilidade - 6%

Em geral, as questões desse assunto envolvem a definição simples de probabilidade, que é o número de casos favoráveis, dividido pelo número de casos possíveis.

- Área de figuras planas e polígonos - 5%

As questões são associadas a problemas do cotidiano, como medição de área de terrenos e áreas de sólidos.

- Análise combinatória - 4%

São questões possíveis de serem resolvidas com o princípio fundamental da contagem.

O Enem será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro. Os cartões de inscrições, com informações referentes aos locais de prova, devem ser disponibilizados em outubro, no site do Inep.

LeiaJá também 

--> Vai Cair No Enem promove aulões pelo Brasil

--> Enem: fórmulas de matemática que todo fera precisa saber

--> Dois meses para o Enem: veja o que e como estudar

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicado nos dias 03 e 10 de novembro, está cada dia mais próximo. Na reta final, a principal recomendação dos professores é que os feras comecem a revisar o conteúdo que estudaram ao longo do ano letivo. Para ajudar os estudantes a revisar física, o professor Hugo Souza aceitou o convite do LeiaJá e do @vaicairnoenem e listou tópicos que devem receber atenção.

De acordo com ele, é importante também que o aluno dê mais atenção às disciplinas que possuem maior peso, de acordo com a escolha do curso. “Em física existem duas áreas que, com toda certeza, são as mais importantes e que nos últimos anos foram responsáveis por até 40% da prova de física no Enem”, conta o professor. Confira:  

##RECOMENDA##

- Ondulatória

A ondulatória é a área da ciência que estuda ondas eletromagnéticas, que propagam energias elétricas e magnéticas. “É importante saber categorizar o espectro eletromagnético e a equação da velocidade. Também é muito importante saber identificar os fenômenos ondulatórios”, diz o professor. 

Questão 1 - Enem 2013: Em viagens de avião, é solicitado aos passageiros o desligamento de todos os aparelhos cujo funcionamento envolva a emissão ou a recepção de ondas eletromagnéticas. O procedimento é utilizado para eliminar fontes de radiação que possam interferir nas comunicações via rádio dos pilotos com a torre de controle.

A propriedade das ondas emitidas que justifica o procedimento adotado é o fato de 

a) terem fases opostas

b) serem de mesma amplitude

c) terem intensidades inversas

d) terem frequências próximas

e) serem ambas audíveis

Resolução: alternativa “d”

Um dos principais fatores que colaboram para a interferência de ondas eletromagnéticas é a proximidade de frequências no meio das ondas emitidas. É o caso de aparelhos eletrônicos, sobretudo os celulares e os aparelhos de radiocomunicação dos pilotos. E para que não haja interferência entre as ondas os aparelhos devem ser desligados durante o voo.

- Eletrodinâmica

O assunto estuda cargas elétricas em movimento, como elétrons, cátions e ânions. “O aluno pode revisar associação de resistores, resistência elétrica e cálculo de energia elétrica em circuitos residenciais. Na parte de mecânica é muito importante estudar energia mecânica e trabalho e potência”, conta o professor.

Questão 2 - Enem 2017: Fusível é um dispositivo de proteção contra sobrecorrente em circuitos. Quando a corrente que passa por esse componente elétrico é maior que sua máxima corrente nominal, o fusível queima. Dessa forma, evita que a corrente elevada danifique os aparelhos do circuito. Suponha que o circuito elétrico mostrado seja alimentado por uma fonte de tensão U e que o fusível suporte uma corrente nominal de 500 mA.

a) 20 V

b) 40 V

c) 60 V

d) 120 V

e) 185 V

 

Resolução: alternativa “d”

O fio que compreende o fusível contém um resistor de resistência 120 ohm e está em paralelo com o fio de 60 ohms. A corrente que divide por esse ramo inferior será a soma da corrente que circula pelo resistor de 120 ohms e da corrente que circula pelo resistor de 60 ohms, totalizando uma corrente de 1500 mA (1,5 A). Pela lei de Ohm o fera chegará ao resultado 120 V.

O estudante pode conferir, no site do Inep, em outubro, informações referentes aos locais de prova. 

LeiaJá também

--> Vai Cair No Enem promove aulões pelo Brasil

Você sabe diferenciar o significado de palavras como "onde" e "aonde"? Ou então "mais" e "mas"? Nesta quinta-feira (5), o professor Diogo Xavier traz as distinções entre termos parônimos e homônimos que podem ser cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Homônimos são palavras que apresentam mesma pronúncia, mas significados diferentes, a exemplo de cem e sem. Também com significados diferentes são classificadas as palavras parônimas. Elas, entretanto, são pronunciadas de forma semelhantes, como comprimento e cumprimento.

##RECOMENDA##

Confira abaixo outros detalhes em mais uma aula produzida pelo Vai Cair no Enem.

Durante o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, os candidatos devem dominar assuntos de Linguagens, matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Essa última área inclui geografia, prova na qual podem aparecer questões que envolvem clima, solo e até mesmo mapas. Com o objetivo de ajudar o candidato para a edição do Enem 2019, o LeiaJá conversou com o professor Dino Rangel, que explicou os conceitos básicos de cartografia.

Coordenadas geográficas

##RECOMENDA##

Coordenadas geográficas são um conjunto de linhas imaginárias traçadas sobre o globo terrestre ou um mapa. Atualmente, são estipuladas por imagens satélites que servem para localizar um ponto na terra. As principais linhas imaginárias são os paralelos e meridianos. Os paralelos são linhas horizontais, enquanto os meridianos são linhas verticais. 

Wikimedia Commons

A principal função dessas linhas é estabelecer a latitude e a longitude. Segundo Dino, a latitude é uma distância, medida em graus, de um ponto qualquer na terra em relação à Linha do Equador. Ela pode variar de 0º a 90º para o Norte ou para o Sul. A Linha do Equador é responsável por dividir o globo terrestre em dois hemisférios: Norte e Sul.

“A latitude é importante porque ela é um fator climático que determina a temperatura de um local. Exemplo: se um local estiver mais próximo da Linha do Equador, a latitude vai ser menor, porque a distância é menor e latitude é o mesmo que distância. Áreas como Recife têm um clima mais quente, diferente do Sul, que, como está mais afastado do Equador do que o Norte, tem a latitude maior e mais fria”, exemplifica o professor.

Já a longitude é a distância em graus de um ponto em relação ao principal meridiano, que é o de Greenwich, responsável por cortar a cidade de Londres. A longitude varia de 0º a 180º de Leste a Oeste. A longitude junto com a rotação da terra são responsáveis pelo fuso horário.

Projeções cartográficas

As projeções cartográficas reúnem as formas de representação dos mapas e da latitude e longitude, além de colocar a realidade em formas geométricas. As projeções podem ser cilíndricas, cônicas e azimutais.

A projeção cilíndrica, que focaliza melhor as áreas equatoriais e tropicais, consiste na projeção dos paralelos e meridianos sobre um cilindro envolvente. Uma das projeções cilíndricas mais utilizadas é a de Mercator.

Wikimedia Commons

A projeção cônica apresenta melhor as áreas de latitude média ou zonas térmicas temperadas. Ela é pensada como um cone fosse colocado sobre um dos hemisférios terrestres.

Wikimedia Commons

A projeção azimutal geralmente é utilizada para representar melhor as áreas polares. É a projeção da superfície terrestre sobre um plano a partir de um determinado ponto.

Wikimedia Commons

Escalas

A escala cartográfica é utilizada para retratar a relação de proporção entre a área real e a sua representação. Ela indica quanto um determinado espaço geográfico foi reduzido para ser inserido no mapa em forma de material gráfico. “Quanto maior for uma escala, mais o mapa vai buscar a riqueza de detalhes de um ponto”, ressalta Dino Rangel.

Tipos de mapas

Os mapas são elaborados para mostrar determinados aspectos do nosso planeta e de determinadas regiões. Eles podem ser políticos, físicos e temáticos.

Mapa político - É o mapa que enfatiza as áreas de países, estados, províncias e cidades. Normalmente ajudam a imaginar os países e compará-los, abstraindo sua posição e tamanho. “A palavra-chave para um mapa político é ‘área’, já que ele sempre irá destacar isto”, pontua Dino.

Mapa Físico - É o tipo de gráfico que destaca as formas do território, como rios, montanhas, lagos, planaltos, planícies e outras formas de relevo.

Mapa Temático - É a representação gráfica da superfície terrestre ilustrada de acordo com um critério preestabelecido e que tem como objetivo enfatizar um tema específico. Ele pode ser utilizado para mostrar a incidência das línguas e dialetos de uma região, a localização das etnias de um país ou região, a distribuição das religiões em determinadas áreas e outros aspectos. “Se um mapa, por exemplo, possui áreas mais escuras do que outras e tem como legenda o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ele quer enfatizar um tema específico” comenta o professor.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro e, muitos feras, começam, nesta etapa final, a revisar os conteúdos estudados ao longo do ano. O professor de física Hugo Souza aceitou o convite do LeiaJá e do Vai Cair No Enem para ajudar o fera que quer revisar tópicos de eletricidade que podem ser cobrados prova.

"Quando falamos de eletricidade no Enem, falamos de uma vertente que aborda a eletrostática e a eletrodinâmica. A eletrostática nos dá a base para entendermos a eletrodinâmica, mas se é para focar em algo nesta reta final, foque em eletrodinâmica, pois o Enem trás, todos os anos, entre duas e três questões sobre essa área”, disse o professor.

##RECOMENDA##

Confira exemplos de como o Enem pode cobrar esses conceitos: 

Questão 1 - UFU: Comumente se ouve falar dos perigos da alta voltagem em dispositivos elétricos. Todavia, uma alta voltagem pode não significar uma grande quantidade de energia se

a) o potencial elétrico envolvido for constante.

b) a quantidade de carga envolvida for baixa.

c) o campo elétrico envolvido for uniforme.

d) a força elétrica envolvida for baixa.

Resolução: "b", já que O perigo da alta voltagem está na quantidade de cargas elétricas que podem causar dano aos tecidos caso ocorra um choque elétrico.

Questão 2  - Enem 2015: Um estudante, precisando instalar um computador, um monitor e uma lâmpada em seu quarto, verificou que precisaria fazer a instalação de duas tomadas e um interruptor na rede elétrica. Decidiu esboçar com antecedência o esquema elétrico. “O circuito deve ser tal que as tomadas e a lâmpada devem estar submetidas à tensão nominal da rede elétrica e a lâmpada deve poder ser ligada ou desligada por um interruptor sem afetar os outros dispositivos” – pensou.

Símbolos adotados:

Qual dos circuitos esboçados atende às exigências?

Resolução: "e", para que as tomadas e a lâmpada estejam sujeitadas à mesma tensão, a associação entre os elementos da figura apresentada deve ser em paralelo, de maneira que o interruptor bloqueie a corrente apenas em direção à lâmpada.

Segundo ele, é importante que o fera, antes de tudo, estude e entenda o conceito de corrente elétrica e os efeitos relacionados à ela, como efeito joule, magnético e fisiológico. “Entenda a importância da resistência elétrica através da primeira e segunda lei de Ohm, dos materiais e onde eles estão presentes nos diversos equipamentos e suas funções. O Enem tem uma pegada consciente, dentro de eletrodinâmica você irá entender como se calcula a quantidade de energia elétrica de determinado equipamento e como é possível reduzir esse consumo estudando potência elétrica”, conta o professor.

Ainda de acordo com Hugo, “a parte mais importante, com toda certeza, é associação de resistores em série e paralelo". "Para finalizar, estude geradores e receptores e entenda como acontecem os processos de transformação de energia nesses equipamentos”, acrescenta Souza.

O professor também recomenda, para ter êxito, que os estudantes exercitem os tópicos estudados resolvendo questões de edições anteriores e de simulados.

Tema amplamente discutido na gestão do presidente Jair Bolsonaro, a Reforma da Previdência possui um cálculo específico para quem almeja se aposentar. O assunto é a pauta principal do programa Vai Cair No Enem desta semana, que em parceria com o LeiaJá traz aulas exclusivas focadas nos assuntos do Exame Nacional do Ensino Médio.

De acordo com o professor de matemática Ricardo Rocha, o cálculo da aposentadoria tem afinidade com assuntos cobrados no Enem. Confira na aula a seguir:

##RECOMENDA##

Os candidatos também podem acompanhar o Instagram @vaicairnoenem, onde existem dicas, questões, aulas completas, notícias, desafios, e muitos outros conteúdos focados no Exame.

LeiaJá também

--> Confira mais conteúdos no site do Vai Cair No Enem

Pôr do sol no Portal da Amazônia/Foto: Bruno Carachesti/Divulgação

##RECOMENDA##

Dando continuidade a uma série de aulões gratuitos pelo Brasil, o projeto multimídia Vai Cair No Enem, em parceria com o LeiaJá, está de malas prontas para um novo destino. Depois da estreia na cidade histórica de Olinda-PE, onde centenas de estudantes acompanharam, com exclusividade, quatro horas de dicas para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio, o Vai Cair No Enem aportará em Belém-PA.

No dia 14 de setembro, na unidade Alcindo Cacela da UNAMA, das 8h às 12h, estudantes contarão com um aulão gratuito que reunirá assuntos recorrentes na prova do Enem. Os professores convidados são Benedito Serafim (geografia e atualidades), Berg Figueiredo (química), Robson Pinheiro (história, filosofia e sociologia) e Dionísio Sá (matemática).

Realize sua inscrição:

14/09: UNAMA Belém (Alcindo Cacela) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

No dia do evento, os alunos devem apresentar documento oficial com foto, a exemplo do RG. A apresentação do evento ficará sob a responsabilidade da influenciadora digital Thaliane Pereira.

De acordo com o diretor do Vai Cair No Enem, Eduardo Cavalcanti, Belém-PA será presenteada com um evento que terá grandes professores, além de ser uma boa oportunidade para os seguidores da região acompanharem de perto os conteúdos educativos do projeto. “Belém é a segunda cidade que receberá o nosso projeto. Tenho certeza de que será um grande evento e que movimentaremos a região com um aulão direcionado ao Enem. Esperamos um grande público. É importante que os estudantes façam suas inscrições com bastante antecedência, pois as vagas são limitadas. Em Olinda-PE, por exemplo, nosso aulão foi um sucesso de público”, destacou Cavalcanti.

O subeditor do LeiaJá Nathan Santos ressaltou que os candidatos terão acesso a fichas de conteúdos e exercícios. “Com todos esses materiais, cada estudante terá ainda mais facilidade para aprender os assuntos trabalhados no evento. O aulão, além de compartilhar educação de qualidade, oferecerá momentos de descontração para o público, uma vez que nesta fase final de preparação para a prova, é necessário vivenciarmos, ao lado de alunos e professores, momentos leves, brincadeiras, entre outras atividades”, comentou o jornalista.

“É de extrema necessidade um projeto como esse, de vários aulões integrados em todo o País, até para dar acesso a muitos alunos que não têm como pagar um cursinho ou isolada. Não só o aulão, mas também as plataformas do Vai Cair No Enem são importantes para a educação. Vou trabalhar a crise do capitalismo, focando muito mais em globalização e por último no neoliberalismo”, disse o professor de geografia e atualidades Benedito Serafim.

Vai Cair No Enem pelo Brasil

As inscrições para todos os aulões do projeto já estão abertas. As vagas são limitadas. Confira, a seguir, as datas e cidades, além dos links para inscrição:

14/09: UNAMA Belém (Alcindo Cacela) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

21/09: UNINASSAU Fortaleza (Dorotéias) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

28/09: UNINASSAU Salvador (Pituba) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

19/10: UNIVERITAS Rio de Janeiro - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

26/10: UNINASSAU Recife (Graças, bloco B) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita 

Um verdadeiro time de professores está preparado para levar aos nossos seguidores as melhores explicações para o Enem 2019. São docentes com vasta experiência de atuação no mercado educacional, além de educadores da nova geração.

Tereza Albuquerque (redação), Cristiane Pantoja (filosofia), Josicleide Guilhermino (redação), André Luiz (biologia), Diogo Xavier (Linguagens e redação), Felipe Rodrigues (literatura e redação), Sandro Curió (matemática), Everaldo Chaves (história), Valter Júnior (química), Ricardo Rocha (matemática), Berg Figueiredo (química), Dionísio Sá (matemática), José Carlos Mardock (história), Francisco Coutinho (química) e Eduardo Pereira (redação) são alguns dos professores que estão confirmados para os aulões.

O Vai Cair No Enem conta com o patrocínio da UNINASSAU, além do apoio da UNIVERITAS e da UNAMA, instituições de ensino mantidas pelo grupo Ser Educacional. Confira dicas exclusivas no nosso InstagramYouTube e no site vaicairnoenem.com.

No último sábado, 24, o Vai Cair No Enem promoveu um aulão em Olinda, Pernambuco, focado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicado nos dias 03 e 10 de novembro. Mais de 200 estudantes assistiram aulas de história, química, filosofia e sociologia e redação. Para comandar os estudos da redação, que representa parte importante da nota do exame, o professor Eduardo Pereira apresentou conceitos e dicas de como o fera 2019 pode fazer um bom texto.

“Os alunos estão levando algo muito precioso desse aulão [...] Houve conteudo, houve algo construído”, disse o professor Eduardo. Na aula, o professor falou aos estudantes sobre tópicos como citações, linguagem rebuscada, coloquialismo e argumentação. Uma apostila com dicas e material exclusivo foi fornecida aos participantes do aulão e ainda está disponível para download. Assista à aula completa abaixo.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando