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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta quinta-feira (10), a Cartilha de Redação 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A produção textual será cobrada em 3 de novembro, primeiro dia do processo seletivo.

Na Cartilha, os candidatos encontram orientações importantes sobre a prova, como o detalhamento das competências cobradas no Exame. “Além disso, traz exemplos de redações do Enem 2018 que obtiveram nota máxima. Tudo isso para que você possa ver na prática como essas orientações devem ser utilizadas. Sabemos que este momento é muito importante para quem irá concorrer a vagas nas principais instituições de ensino superior do Brasil, públicas ou privadas, por isso queremos ajudá-lo a ter um bom desempenho”, consta no documento.

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Após o primeiro dia do Enem – quando os candidatos terão questões de redação, Linguagens e Humanas -, a segunda etapa do processo seletivo será realizada no dia 10 de novembro. Nessa data, a prova terá quesitos de Ciências da Natureza e matemática.

Nesta quinta-feira (10), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes garantiu que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será composto de questões de cunho "neutro". O anúncio foi realizado durante coletiva de imprensa junto ao Ministério da Educação (MEC), em Brasília.

"Temos um banco de questões e solicitamos que fossem inderidas questões mais neutras", disse Lopes. O ministro da Educação, Abraham Weintraub alegou que o foco do Exame não deve ser polêmico "Pedimos foco em questões não ideológicas, que mecionassem o conhecimento e não que fiquem discutindo coisas de caráter que possam polemizar o ensino", alega.

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O Enem será realizado nos dias 3 e 10 de novembro em todo o Brasil. No primeiro dia de aplicação, os estudantes terão as provas de Linguagens e Ciências Humanas e redação. Já na semana seguinte, os candidatos passarão pelas questões de Ciências da Natureza e matemática.

Uma das estratégias adotadas pelos professores, diante da ansiedade dos candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a menos de um mês para a prova, é a criação de paródias. Por meio de versões de canções nacionais e até mesmo internacionais, educadores relacionam assuntos cobrados no processo seletivo às letras das composições, proporcionando momentoS de descontração.

O professor de química Valter Júnior é um dos adeptos das paródias. Em sua trajetória musical e educativa, ele já gravou versões de MC Loma, MC Bruninho, do embalo de “Malemolência”, entre outras. Agora, em sua mais recente produção, Valter se inspirou na cantora baiana Claudia Leitte para explicar, de maneira descontraída, um dos assuntos mais frequentes no Exame: pilhas.

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“Vale tudo pela educação. A minha inspiração foi Salvador e esta grande musa, Claudia Leitte. Na explicação, você tem um metal que sofre oxidação e que vai perder elétrons, e outro metal que sofre redução, passando a receber elétrons. Eletroquímica sempre está na prova do Enem”, explica o professor. Confira, a seguir, a paródia produzida pelo LeiaJá em parceria com o Vai Cair No Enem:

A menos de um mês para a aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os feras tendem a ficar mais apreensivos. Além disso, alguns estudantes acabam deixando para estudar às vésperas da prova ou não se dedicaram aos estudos durante o ano de preparação. Apesar desses problemas, professores mostram estratégias que podem trazer esperança para os candidatos. 

Para Tereza Albuquerque, professora de redação, o fera pode utilizar recursos tecnológicos para estudar. “Para o aluno que vai começar a estudar agora o mais importante é a produção textual e fazer leituras. Se possível, conseguir um professor para fazer a correção. Caso ele não consiga, ele pode entrar em sites que corrigem redação, para ele [o aluno] ter uma noção [...] O aluno pode lançar mão de recursos tecnológicos”, conta. 

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Ainda de acordo com Tereza, saber o conteúdo mas não praticar a produção pode causar problemas. “A questão da redação está intimamente relacionada à produção textual. Por mais conteúdo que ele tenha, se não houver a produção, obviamente, ele vai ter problemas com a nota”, concluiu.

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Segundo Heron Andrade, que leciona química, o fera precisa focar em assuntos recorrentes do Exame. “O mais efetivo é tentar focar em assuntos como forças intermoleculares, na parte de ligações químicas, identificar o tipo de reação química que os átomos realizam, buscar fazer com que na parte de termoquímica”, disse o professor, ao LeiaJá.

Para ele, estudar tópicos referentes ao meio ambiente é de extrema importância para garantir uma boa nota da prova de Ciências da Natureza e Suas Tecnologias. “Na parte de meio ambiente o fera pode identificar os fenômenos relacionados à chuva ácida e à perspectiva do efeito estufa.”

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O professor de matemática Marconi Sousa enfatizou que o fera necessita concentrar seus estudos em funções. “O aluno não pode deixar de estudar as funções em geral. A função do primeiro grau, conhecida como função afim, função do segundo grau, que os alunos conhecem como quadrática”, contou.

Segundo ele, outros assuntos, como análise combinatória e probabilidade, não podem ficar de fora das revisões dos feras. “Análise combinatória e probabilidade são assuntos de álgebra que o fera não pode deixar de estudar. Até porque, ano passado, caíram cinco questões de probabilidade e uma de análise combinatória. Então, eu acho que combinatória e probabilidade vão ficar equiparadas [no número de questões] nesta edição”, disse

Ainda sobre a prova de Matemática e Suas Tecnologias, o professor Ricardo Berardo, de geometria, indicou que saber calcular a área de figuras é fundamental. “Para o fera que ainda não teve tempo de estudar geometria, tem a parte de geometria plana [...] as áreas de figuras, principalmente de corpos redondos, com cilindros, cones e esferas também são importantes”. 

Em biologia,o professor Ramon Gadelha indica que o fera estude, além de outros tópicos, ecologia. “A menos de um mês para a prova do Enem ainda dá para o fera estudar muita coisa. Mantendo o foco e direcionar àquilo que realmente é importante. Não estudar aquilo que não cai na prova, e focar naquilo que é importante como ecologia, imunologia, genética, focando em genética molecular e mutações genéticas”, contou.

Ele também indica que o candidato estude os assuntos relacionados à citologia. “Não esquecendo de citologia, transporte de membranas, das principais organelas, com foco em mitocôndrias e cloroplastos, uma vez que são organelas que têm DNA próprio e com capacidade de autoduplicação”, finalizou.

Para a professora Thais Almeida, de história, sociologia e filosogia, é importante atentar para os assuntos considerados interdisciplinares. “O fera pode estudar, agora, sobre os aspectos do mundo do trabalho e as relações de trabalhistas da revolução industrial até hoje. A questão da globalização e como a mudança na estrutura produtiva, globalizada, pode interferir nas relações sociais e nas formas de ação política”, comentou.

Thaís também indica estudar os pensadores clássicos da sociologia, Durkheim, Weber e Marx, e os também clássicos da sociologia, Sócrates, Aristóteles e Platão. “Ainda em filosofia, o fera pode estudar a filosofia moderna, que abrange a questão do empirismo e do racionalismo, nas bases da ciência moderna”. Thaís também orienta que o fera responda muitas questões e tire todas as dúvidas com os professores

Dino Rangel, professor de geografia, acredita que o fera que ainda vai começar a estudar precisa entender que ele não vai conseguir estudar tudo, mas existem tópicos que podem garantir um resultado satisfatório. “O estudante não pode deixar de estudar mapas, gráficos e análise de texto, revisar e observar projeções e olhar as notícias. O recente acordo do Mercosul com a União Européia pode cair na prova, sobretudo no âmbito da agropecuária”. 

Segundo o professor, estudar a matriz energética brasileira e conceitos de demografia pode ajudar o fera. “A questão da crise na Venezuela, que está provocando a crise migratória e demográfica na região norte do país pode ser abordada. A questão da expansão das fontes de energia renovável também têm grandes chances de ser abordada pelo Exame”, concluiu.

As provas do Enem deste ano serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro. No primeiro dia, os candidatos enfrentarão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação. Já no domingo seguinte, a prova terá questões de Ciências da Natureza e matemática.

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Nesta semana, o programa especial do Vai Cair No Enem, projeto multimídia que reúne dicas exclusivas para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio, aborda a moda, uma das principais formas de expressão da humanidade. Em uma aula dinâmica, candidatos do Enem podem acompanhar conteúdos históricos e sociológicos cobrados no processo seletivo.

A influenciadora digital Thaliane Pereira recebe o professor de história e sociologia José Carlos Mardock. Confira, no vídeo a seguir, todos os detalhes desta edição:

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o Vai Cair No Enem é produzido pelo LeiaJá. No nosso Instagram, os estudantes encontram dicas, aulas exclusivas, exercícios, simulados, notícias e muitos outros conteúdos voltados à prova.

 

Dentre as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro, está a redação, que equivale a uma fração importante da nota final do candidato. A produção textual dos alunos é avaliada e recebe nota, de 0 a 1000, de acordo com cinco competências, valendo 200 pontos, cada.

Em uma palestra realizada neste sábado (5), na XII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, em Olinda, o professor de biologia Arthur Costa questionou o modelo atual de avaliação da redação. Segundo ele, que também faz orientações pedagógicas relacionadas ao Sistema Seriado de Avaliação (SSA), da Universidade de Pernambuco (UPE), a correção feita por dois corretores pode gerar consequências desastrosas na classificação dos alunos no vestibular. 

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“O objetivo [da palestra] é mostrar o tamanho da influência de erros cometidos por corretores que não sabem matemática pode causar”, disse o educador. “Eu acredito que um passo importante seria a opção ‘apto’ e ‘inapto’, como forma de avaliação [...] O TRI [Teoria de Resposta ao Item] consegue avaliar os estudantes, nas provas objetivas, de forma justa, o que não acontece com a redação”, acrescentou.

Para o professor, a importância dada à redação não condiz com a forma que ela é avaliada, já que os corretores podem errar a nota atribuída ao texto por não saber matemática. “Um aluno que foi prejudicado na correção, que poderia ficar no primeiro lugar do vestibular de medicina, pode até ficar fora da lista de aprovados”, disse. 

Ainda de acordo com Arthur Costa, a palestra pretende estimular nos estudantes a reflexão sobre como a prova é realizada. “Quando a gente entende a regra do jogo, a gente joga bem”, disse, se referindo a entender o que as competências da redação solicitam de quem produziu o texto. “O conceito ‘apto’ ou ‘inapto’ diminuiria essa distância de nota  entre as avaliações das provas objetivas e da redação”, concluiu. 

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Os primeiros malotes com as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já estão a caminho dos locais de aplicação. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela realização do processo seletivo,  de início, 408 mil impressões foram levadas, do 4º Batalhão de Infantaria Leve do Exército, em Osasco (SP), com a escolta da Polícia Militar, rumo a cidades dos Estados da Bahia e do Pará.

Segundo o Inep, o transporte é envolvido por uma complexa operação logística cujo objetivo é distribuir, até dias antes da realização do Enem 2019, 10,2 milhões de impressões. Alexandre Lopes, presidente do Instituto, informou que já estão impressas todas as provas que deverão atender aos mais de 5 milhões de estudantes inscritos no Exame. São, no total, 54 mil malotes.

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O Instituto garantiu que, durante a saída das primeiras provas, foram definidas ações operacionais entre as instituições envolvidas, tais como a Polícia Federal, os Correios e a Secretaria de Operações Integradas. “Destaco o papel da Polícia Militar de São Paulo que, durante todo o período de impressão dos cadernos das provas, fez o acompanhamento das provas na gráfica”, exaltou o diretor de Gestão e Planejamento do Inep, Murillo Gameiro, conforme informações da assessoria de comunicação.

As provas do Enem 2019 serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro. Ao todo, existem 10.133 locais de aplicação distribuídos em mais de 1.700 cidades. Mais informações podem ser obtidas no site oficial do Exame.

Considerada um dos maiores eventos literários do Brasil, a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco abre, nesta sexta-feira (4), uma série de programações. O evento, que neste ano chega a sua 12ª edição, traz a temática “Histórias para Resistir”, prometendo mais de 120 horas de atividades, além de 100 expositores, desde editoras independentes às grandes empresas do ramo.

A Bienal, preservando o seu mote principal, que é celebrar a literatura e outras formas de linguagens, tais como a dança e a música, será realizada, até o dia 13 de outubro, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Neste ano, o grande homenageado da feira literária é o poeta Solano Trindade (in memoriam), bem como o autor Sidney Rocha. Em meio à diversidade de livros comercializados na feira, o projeto Vai Cair No Enem, em parceria com o LeiaJá, marca presença com um estande – de número 14 - onde o público, principalmente estudantes que enfrentarão a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), poderão acompanhar conteúdos que costumeiramente são cobrados no processo seletivo. Grandes obras literárias estão entre os assuntos abordados no Enem.

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“Já nesta sexta-feira, no primeiro dia da Bienal, a partir das 11h, teremos uma live que fará um passeio literário pela feira. Na ocasião, conversaremos com professores que apresentarão obras e outros conteúdos que podem cair na prova do Enem. O público poderá conferir no nosso estande vídeos com aulas exclusivas e ainda oferecemos alguns brindes do projeto. É um evento voltado à literatura e, claro, à educação”, destacou o subeditor do LeiaJá Nathan Santos.

A programação é vasta, com atividades a partir das 10h. As atrações, palestras, e demais ações estão espalhadas em espaços temáticos. Confira a programação seus respectivos horários.

A feira, apontada como o maior evento literário do Nordeste, é organizada pela ‘Cia. De Eventos’ e conta com o apoio de diversas entidades. O LeiaJá é um dos divulgadores oficiais da 12ª Bienal a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco.

De acordo com a organização, a Bienal já foi visitada por 2 milhões de pessoas, de 2003 a 2017. Em sua última edição, o evento contou com 100 mil visitantes em 11 dias de atividades. Foram quase 370 ações de conteúdo e entretenimento em quatro ambientes.

O balanço da organização informa ainda que foram gerados 3 mil empregos diretos, em média, por cada edição, bem como foram realizadas 600 atividades culturais. “Em 2017, foi gerado um impacto econômico de cerca de R$ 10 milhões, pulverizados em gastos realizados pelo público em compras de livros, produtos expostos no evento e em custos como taxi, passagens de ônibus na Região Metropolitana do Recife, estacionamento, além de alimentação, locação de transportes para traslado de grupos do interior, hospedagens, passagens aéreas, passagens intermunicipais e interestaduais”, detalha a Bienal, em seu site oficial.

Os ingressos para a Bienal variam de R$ 5 a R$ 10; crianças até 12 anos não pagam entrada. Outros detalhes informativos podem ser obtidos no site oficial do evento.

Exaltado pelos amantes de filmes brasileiros e pauta de críticos cinematográficos, 'Bacurau', filme de autoria de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, é destaque no programa Vai Cair No Enem desta semana. Os candidatos podem compreender, nesta edição, como os elementos da obra podem ser cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio.

Nossos convidados são os professores de história e sociologia Thais Almeida e Salviano Feitoza. Os candidatos também podem seguir o Instagram @vaicairnoenem, onde há dicas, vídeos, aulas exclusivas, questões, notícias e muitos outros conteúdos. Confira, no vídeo a seguir, o programa desta semana: 

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Nos dias 3 e 10 de novembro, estudantes de várias regiões do Brasil enfrentarão uma das provas educacionais mais relevantes do país. Considerado o principal canal de acesso às universidades brasileiras, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deve contar com a participação de milhões de candidatos; no primeiro dia do processo seletivo, o certame terá questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação, enquanto que na segunda etapa do Exame, os estudantes vão encarar quesitos de Ciências da Natureza e matemática.

A um mês do Enem 2019, candidatos tentam manter o ritmo de estudos. Por outro lado, existem os estudantes que não tiveram um rendimento favorável de preparação e, agora, tentam recuperar o tempo perdido. Apesar do calendário apertado, professores acreditam que estratégias de revisão podem ser adotadas nesta reta final, pelo menos com foco nos temas mais corriqueiros do Exame.

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Sociologia e filosofia

A professora Thais Almeida sugere que os candidatos resolvam questões de provas antigas. Além disso, ela indica os assuntos a serem priorizados a um mês do Enem. “Pensamento sociológico brasileiro, mundo do trabalho e os pensadores clássicos da sociologia (Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber) devem ser revisados”.

Em filosofia, a professora orienta que os candidatos revisem escolas helenísticas, filosofia moderna: empiristas X racionalistas, contratualistas e existencialismo sartreano.

Redação e português

Segundo o professor Diogo Xavier, para a redação, é necessário continuar praticando, escrevendo, pesquisando os principais eixos temáticos, como saúde, segurança, saúde mental, além de citações, estatísticas e notícias. Ainda é importante revisar conectivos e pontuação.

Em Linguagens, Diogo Xavier diz que é importante revisar assuntos corriqueiros, como figuras de Linguagem e variação linguística, além de muita interpretação textual.

Literatura

O professor Felipe Rodrigues acredita que os candidatos precisam, nesta reta final, revisar as principais escolas literárias: “romantismo, arcadismo, parnasianismo, simbolismo, pré-modernismo e modernismo”.

O docente também aponta personalidades literárias cujas obras devem ser estudadas: Álvares de Azevedo, Castro Alves, Olavo Bilac, Cruz e Souza, Cláudio Manoel da Costa, Aluízio de Azevedo, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna e Clarice Lispector.

História

De acordo com a professora Neuza Matos, a um mês para o Enem, alguns assuntos de História do Brasil devem ser revisados: “Regime militar, Era Vargas, República Oligárquica e Brasil Colônia com foco nas missões jesuíticas são os assuntos que devem ser vistos”. Na parte de História Geral, os participantes do Enem devem priorizar Segunda Guerra Mundial e suas consequências, revolução industrial, Grécia Antiga, Baixa Idade Média, reforma, revoluções, e grandes navegações.

Geografia

O professor Filipe Melo faz um alerta: “A um mês do Enem, é primordial que os candidatos revisem assuntos da área de geografia física”. Os tópicos são os seguintes: cartografia, climatologia, espaço geográfico, movimentos da terra, relevo e domínios morfoclimáticos. Ainda é importante estudar geografia humana.

Atualidades

Os candidatos também devem ficar atentos aos temas atuais. De acordo com o professor de geopolítica Benedito Serafim, alguns assuntos de atualidades devem aparecer no Enem: guerra comercial EUA x China, crise venezuelana, Brexit e incertezas na relação União Europeia e Reforma da Previdência.

Matemática

Para o professor Ricardo Rocha, os candidatos devem fazer exercícios dos assuntos que mais dominam. O educador selecionou os principais tópicos de matemática: razão, proporção, porcentagem, regra de três, equação do primeiro grau, problemas com aritmética, função do primeiro grau, probabilidade, estatística, área das figuras planas e semelhanças de triângulo.

Física

De acordo com o professor Carlos Júnior, nesta reta final, os candidatos devem fazer questões das últimas edições do Enem e de vestibulares, diferenciando os níveis de dificuldade. Em física, segundo o docente, “três assuntos são decisivos: mecânica, elétrica e ondulatória”.

Química

O professor Josinaldo Lins aconselha que os estudantes adotem uma “estratégia que combine revisão dos conteúdos mais frequentes no Enem e resolução de questões”. O educador destaca os assuntos que precisam ser revisados a praticamente 30 dias para a prova: ligações químicas, funções inorgânicas, reações químicas, estequiometria (casos normais e especiais), termoquímica, equilíbrio químico, eletroquímica, radioatividade, funções orgânicas, isomeria, propriedades dos compostos orgânicos, reações orgânicas e química ambiental

Biologia

Segundo o professor André Luiz, uma lista de assuntos de biologia precisa de atenção. Os temas são os seguintes: ecologia com seres vivos, citologia, genética mendeliana com evolução e biotecnologia, programa de saúde e fisiologia (sistemas digestório, circulatório, excretor, nervoso e endócrino).

O LeiaJá preparou um vídeo que resume a lista de assuntos que devem ser priorizados. Assista:

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A pouco mais de um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), errar em assuntos básicos não se torna uma opção. Um desses assuntos é o tema de concordância. Seja ela nominal ou verbal, a concordância tem a ver com a forma que o verbo se alinha em gênero, número e grau com o sujeito.

Se a ordem das frases fosse sempre composta por “sujeito + verbo + complemento + adjunto adverbial”, seria muito mais fácil identificar problemas de concordância. Entretanto, muitas orações são escritas de forma inversa e podem confundir os estudantes. “Nessa ordem fica muito fácil perceber se há erro de concordância. O problema é quando o sujeito é jogado lá para o final”, explicou o professor de Linguagens Tiago Xavier.

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Na concordância verbal, a única coisa a ser analisada é a forma que o sujeito e o verbo se alinham. Já na concordância nominal, é necessário avaliar outros aspectos como artigos, adjetivos, pronomes, numerais, substantivos, e como essas palavras estão relacionadas e adequadas umas às outras. Nesse caso, o verbo é deixado em segundo plano.

“É importante que os estudantes leiam bastante, afinal o tema de concordância é muito longo. Apenas concordância verbal é composta de mais de 30 assuntos”, aconselha Xavier. Para ajudar quem ainda tem dúvidas sobre o assunto, o Vai Cair no Enem, em parceria com o LeiaJá, trouxe alguns exemplos do professor Tiago Xavier sobre os erros mais comuns no tema concordância. 

Aluga-se salas

Alugar é um verbo transitivo direto, acompanhado de uma partícula apassivadora, o “se”. “O ‘se’ transforma a palavra ‘salas’ em sujeito. Então, o verbo ‘alugar’ deve concordar com o sujeito ‘salas’”, indica o professor. Dessa forma, a frase correta seria “Alugam-se salas”. 

Precisam-se de operários

Diferentemente do exemplo anterior, o verbo “precisar” é transitivo indireto. O “se” que o acompanha, desta forma, é chamado de índice de indeterminação do sujeito. O termo “de operários” é objeto indireto. “Nesse caso, o verbo, de forma alguma, pode ser levado ao plural”, explica Tiago Xavier. A frase correta seria “Precisa-se de operários”.

Agora é meio-dia e meio

Segundo o professor de Linguagens Tiago Xavier, o termo “meio” é um numeral, por se tratar de metade de um dia. “Implícita na frase está a palavra “hora”. Dessa forma, a frase correta é “meio-dia e meia”, diz. A frase correta seria “Agora é meio-dia e meia”.

Reuniu-se, na empresa responsável pelo evento, os sócios do projeto

O sujeito da frase é “os sócios do projeto”, cujo núcleo é a palavra “sócios”. Então, o verbo “reunir” deve concordar com “sócios” e seguir no plural. “Reuniram-se, na empresa responsável pelo evento, os sócios do projeto”.

Dicas para não errar mais

O professor salienta que existem dois passos fundamentais para ter bons resultados em Linguagens. “A leitura ajuda bastante, o aluno que não lê também vai ter dificuldade com gramática. Sem leitura, não tem como conseguir ser eficiente em língua portuguesa, leitura é fundamental. Já o segundo passo é fazer muito exercício. Quanto mais exercício você fizer, mais você vai entender como funciona o assunto”, finaliza. 

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O programa especial do Vai Cair No Enem desta semana está no ar. A influencer digital Thaliane Pereira recebe o professor de Linguagens e redação Diogo Xavier. Nesta edição, destrinchamos os principais pontos do tema ‘variação linguística’: o jeito que você fala pode cair no Exame Nacional do Ensino Médio?

Direto das ruas histórias de Salvador, o Vai Cair No Enem, em parceria com o LeiaJá, exibe uma aula dinâmica e cheia de dicas que contribuem bastante para a preparação dos candidatos. Confira, a seguir, o programa desta semana:

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Todas as terças-feiras, a partir das 16h30, o Vai Cair No Enem exibe suas edições especiais no Instagram, bem como aqui no LeiaJá e no youtube.com/vaicairnoenem. Thaliane Pereira sempre aborda um tema que mistura assuntos da prova com o cotidiano.

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Um mar de questionamentos invadiu as salas de aula nos últimos dias. Após a declaração do ministro da Educação, Abraham Weintraub, enfatizando que a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não terá questões de cunho ideológico, professores e estudantes passaram a se perguntar como deverão ser as questões da edição 2019 do processo seletivo?

“Não vai cair ideologia, a gente quer saber de conhecimento científico, técnico, de capacidade de leitura, de fazer contas, de conhecimentos objetivos”, afirmou o ministro da Educação. Muito além das questões objetivas, a declaração do Weintraub tem um peso significante para a redação, considerada um dos momentos mais importantes do Enem. Como é possível escrever um texto dissertativo-argumentativo sem ideologia?

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Em participação na live do Vai Cair No Enem produzida pelo LeiaJá, o professor de redação Diogo Xavier analisou a declaração do ministro. Para Diogo, toda redação tem aspectos ideológicos e, dessa forma, é impossível construir um texto sem incluir ideologias.

Xavier, em sua análise, afirmou que os candidatos podem sim citar pensadores ideológicos em seu texto, apesar da afirmação do ministro da Educação, desde que estejam em conformidade com o tema proposto. O professor alerta, porém, que é necessário ter equilíbrio no texto e evitar o que ele chama de “panfletário”.

“Você tem que argumentar seguindo um contexto ideológico que o próprio candidato vai levar. Use, mas não seja panfletário. Use de maneira consciente, com argumentação formal. Panfletário vai simplesmente atacar, levantar uma bandeira. Mas se ele argumentar que tal decisão, de tal governo, ou de governos em geral, pode prejudicar a sociedade de tal forma, ele está argumentando”, esclarece o professor de redação. Confira, no vídeo a seguir, os comentários de Xavier e de outros professores sobre como deverão ser as questões do Enem 2019:

 Conquistar a pontuação máxima na redação com certeza é um dos maiores objetivos de muitos estudantes que vão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) este ano. A redação tem um peso importante na prova, pois, ela sozinha vale metade na nota total do exame, ou seja, 1.000 pontos.

Certamente, uma das maiores preocupações sobre á redação é o tema que será proposto. Durante os meses que antecedem a prova, as especulações que envolvem o assunto são inúmeras, o que exige da participante atenção as temáticas atuais.

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Atrelado ao tema, a abordagem de uma dissertação argumentativa deve estar dentro dos padrões de correção. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), o aluno precisa atender as cinco competências da redação para não zerar no texto.

Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.

Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.

Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado que respeite os direitos humanos.

O Enem será aplicado nos domingos 3 e 10 de novembro em todo o país. A redação estará presente junto as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias no primeiro domingo.

Nessa reta final para a prova, o professor de língua portuguesa e redação, Diogo Didier, dá cinco dicas simples para serem seguidas a pouco mais de quatro semanas para o Enem.

Foco na leitura

É importante tentar fazer leituras sobre temas de todas as áreas do conhecimento. Pequenos fichamentos, resumos podem ajudar as pessoas que não têm um repertório de redações em casa, mas que querem ter ideias guardadas nesta fase final que antecede a prova

Escrita como prática

Ao praticar, peça para um professor corrigir

O professor pode ajudar dando feedbacks para que o aluno consiga corrigir possíveis falhas e construir textos melhores, mais concisos.  

Ler outras redações

Outra dica é ler não só as redações nota mil do Enem, mas acompanhar os textos dos colegas da própria sala de aula. É uma maneira de evoluir coletivamente para que o aluno tenha durante esses últimos meses, uma perspectiva melhor de como tirar mil na redação

Sondar os temas mais prováveis no Enem

É importante ler de tudo um pouco, mas a essa altura do campeonato, deve-se priorizar os possíveis assuntos que podem ser tema da redação, haja vista de que estamos a poucas semanas para o Enem.

Confira redações que tiraram 1.000 nas edições de 2016 e 2017, nos quais os temas foram "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil" e  "Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil", respectivamente.

Redação de Vinícius Oliveira de Lima

Tolerância na prática

A Constituição Federal de 1988 – norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro – assegura a todos a liberdade de crença. Entretanto, os frequentes casos de intolerância religiosa mostram que os indivíduos ainda não experimentam esse direito na prática. Com efeito, um diálogo entre sociedade e Estado sobre os caminhos para combater a intolerância religiosa é medida que se impõe.

Em primeiro plano, é necessário que a sociedade não seja uma reprodução da casa colonial, como disserta Gilberto Freyre em “Casa-grande e Senzala”. O autor ensina que a realidade do Brasil até o século XIX estava compactada no interior da casa-grande, cuja religião oficial era católica, e as demais crenças – sobretudo africanas – eram marginalizadas e se mantiveram vivas porque os negros lhes deram aparência cristã, conhecida hoje por sincretismo religioso. No entanto, não é razoável que ainda haja uma religião que subjugue as outras, o que deve, pois, ser repudiado em um Estado laico, a fim de que se combata a intolerância de crença.

De outra parte, o sociólogo Zygmunt Bauman defende, na obra “Modernidade Líquida”, que o individualismo é uma das principais características – e o maior conflito – da pós modernidade, e , consequentemente , parcela da população tende a ser incapaz de tolerar diferenças. Esse problema assume contornos específicos no Brasil, onde , apesar do multiculturalismo, há quem exija do outro a mesma postura religiosa e seja intolerante àqueles que dela divergem. Nesse sentido, um caminho possível para combater a rejeição à diversidade de crença é desconstruir o principal problema da pós-modernidade, segundo Zygmunt Bauman: o individualismo.

 Urge, portanto, que indivíduos e instituições públicas cooperem para mitigar a intolerância religiosa. Cabe aos cidadãos repudiar a inferiorização das crenças e dos costumes presentes no território brasileiro, por meio de debates nas mídias sociais capazes de desconstruir a prevalência de uma religião sobre as demais. Ao Ministério Público, por sua vez, compete promover as ações judiciais pertinentes contra atitudes individualistas ofensivas à diversidade de crença. Assim, observada a ação conjunta entre população e poder público, alçará o país a verdadeira posição de Estado Democrático de Direito.

Reprodução/Inep

 

Redação de Jordana Bottin Ecco

Prática religiosa um direito de todos

A curiosidade humana acerca do desconhecido e a sua incapacidade de explicá-lo através da razão fez com que, desde os primórdios, o homem atribuísse acontecimentos do seu cotidiano à vontade de seres sobrenaturais. Apesar dos avanços científicos e de suas respostas lógicas para fatos da realidade, as crenças em divindades perpassaram a história e continuam muito presentes nas sociedades, talvez por suprirem a necessidade humana de reconforto, talvez por levarem à transcendência espiritual. Atualmente, a grande diversidade religiosa existente traz a possibilidade de escolha a cada cidadão e essa liberdade é , ou deveria ser, garantida a todos os membros de uma população. Contudo, práticas de intolerância religiosa vêm impedindo um número cada vez maior de pessoas de exercitarem tal direito, ferindo sua dignidade e devendo, portanto, serem combatidas veementemente.

O contexto histórico brasileiro indubitavelmente influencia essa questão. A colonização portuguesa buscou catequizar os nativos de acordo com a religião europeia da época: a católica. Com a chegada dos negros africanos, décadas depois, houve repressão cultural e, consequentemente, religiosa que, infelizmente, perpetua até os dias de hoje. Prova disso é o caso de uma menina carioca praticante do candomblé que, em junho de 2015, foi ferida com pedradas, e seus acompanhantes, alvos de provocações e xingamentos. Ainda que a violência verbal, assim como a física, vá contra a Constituição Federal, os agressores fugiram e, como em outras ocorrências, não foram punidos.

Além disso, é importante destacar que intolerância religiosa é crime de ódio: não é sobre ter a liberdade de expressar um descontentamento ou criticar certa crença , mas sim sobre a tentativa de imposição, a partir da agressão, de entendimentos pessoais acerca do assunto em detrimento dos julgamentos individuais do outro sobre o que ele acredita ser certo ou errado para sua própria vida. Tal visão etnocêntrica tem por consequência a falta de respeito para com o próximo, acarretando episódios imprescritíveis e humilhantes para aqueles que os vivenciam.

Conclui-se, então, que o combate à discriminação religiosa é de suma importância para que se assegure um dos direitos mais antigos a todas as pessoas e, por conseguinte, seu bem-estar. Para isso, é preciso que os órgãos especializados, em parceria às delegacias de denúncia, ajam de acordo com a lei, investigando e punindo os agressores de forma adequada. Ademais, o governo deve promover campanhas contra condutas de intolerância e as escolas devem gerar debates, informando seus alunos sobre o tema e desconstruindo preconceitos desde cedo. Por fim, a mídia pode abordar a intolerância religiosa como assunto de suas novelas, visto que causa forte impacto na vida social. Assim, o respeito será base para a construção de um Brasil mais tolerante e preocupado com a garantia dos direitos humanos de sua população.

Reprodução/Inep

 

Redação de Mariana Camelier Mascarenhas

Na antiga Esparta, crianças com deficiência eram assassinadas, pois não poderiam ser guerreiras, profissão mais valorizada na época. Na contemporaneidade, tal barbárie não ocorre mais, porém há grandes dificuldades para garantir aos deficientes – em especial os surdos – o acesso à educação, devido ao preconceito ainda existente na sociedade e à falta de atenção do Estado à questão.

Inicialmente, um entrave é a mentalidade retrógrada de parte da população, que age como se os deficientes auditivos fossem incapazes de estudar e, posteriormente, exercer uma profissão. De fato, tal atitude se relaciona ao conceito de banalidade do mal, trazido pela socióloga Hannah Arendt: quando uma atitude agressiva ocorre constantemente, as pessoas param de vê-la como errada. Um exemplo disso é a discriminação contra os surdos nas escolas e faculdades – seja por olhares maldosos ou pela falta de recursos para garantir seu aprendizado. Nessa situação, o medo do preconceito, que pode ser praticado mesmo pelos educadores, possivelmente leva à desistência do estudo, mantendo o deficiente à margem dos seus direitos – fato que é tão grave e excludente quanto os homicídios praticados em Esparta, apenas mais dissimulado.

Outro desafio enfrentado pelos portadores de deficiência auditiva é a inobservância estatal, uma vez que o governo nem sempre cobra das instituições de ensino a existência de aulas especializadas para esse grupo – ministradas em Libras – além da avaliação do português escrito como segunda língua. De acordo com Habermas, incluir não é só trazer para perto, mas também respeitar e crescer junto com o outro. A frase do filósofo alemão mostra que, enquanto o Estado e a escola não garantirem direitos iguais na educação dos surdos – com respeito por parte dos professores e colegas – tal minoria ainda estará sofrendo práticas discriminatórias.

Destarte , para que as pessoas com deficiência na audição consigam o acesso pleno ao sistema educacional , é preciso que o Ministério da Educação, em parceria com as instituições de ensino, promova cursos de Libras para os professores, por meio de oficinas de especialização à noite – horário livre para a maioria dos profissionais – de maneira a garantir que as escolas e universidades possam ter turmas para surdos, facilitando o acesso desse grupo ao estudo. Em adição, o Estado deve divulgar propagandas institucionais ratificando a importância do respeito aos deficientes auditivos, com postagens nas redes sociais, para que a discriminação dessa minoria seja reduzida, levando à maior inclusão.

Reprodução/Inep

 

Redação de Ursula Gramiscelli Hasparyk

A plena formação acadêmica dos deficientes auditivos, uma parcela das chamadas Pessoas com Deficiência (PCD), é um direito assegurado no recém aprovado Estatuto da Pessoa com Deficiência, de 2015, também conhecido como Lei da Acessibilidade. Além de um direito legalmente garantido, a educação para esse grupo social é sociologicamente analisada como essencial para uma sociedade tolerante e inclusiva. Entretanto, observa-se o desrespeito a essa garantia devido ao preconceito, muitas vezes manifestado pela violência simbólica, e à insuficiência estrutural educacional brasileira.

Nessa conjuntura, é necessário destacar as principais relevâncias de se garantir aos surdos a plena formação acadêmica. Segundo Hannah Arendt, em sua teoria sobre o Espaço Público, os ambientes e as instituições públicas – inclusive as escolas e as faculdades – têm que ser completamente inclusivas a todos do espectro social para exercer sua total funcionalidade e genuinidade. Analogamente, para atuarem como aparato democrático, tais instituições devem ser preparadas e devem garantir o espaço e a educação para os deficientes auditivos, constituindo, assim, uma sociedade diversificada, tolerante e genuína. Além disso, outra importância é o cumprimento dos direitos à educação e ao desenvolvimento intelectual, assegurados no Estatuto da PCD e na Constituição Federal de 1988, que não discrimina o acesso à cidadania a nenhum grupo social, sendo, dessa forma, uma obrigação constitucional.

Contudo, observam-se algumas distorções para essa garantia educacional. Infelizmente, os surdos são alvo de preconceito e são vistos erroneamente como incapazes. Isso é frequentemente manifestado na forma de violência simbólica, termo do sociólogo Pierre Bordieu, que inclui os comportamentos, não necessariamente agressivos f ísica ou verbalmente, que excluiriam moralmente grupos minoritários, como a PCD, exemplificados na colocação desses indivíduos em postos de trabalho menos valorizados e menos remunerados. Adicionalmente, nota-se que outra manifestação dessa violência é a falta de uma infraestrutura escolar de qualidade com professores capacitados e com material adequado para garantir a devida formação educacional. Consequentemente, as vítimas dessa agressão simbólica tenderiam a se isolar, gerando, por exemplo, evasão escolar e redução da procura pela qualificação profissional e acadêmica por esses deficientes.

Dessa forma, é necessário que, para garantir o ensino de qualidade e estruturado, o Ministério da Educação leve profissionais educadores especialistas em Libras para capacitar os professores já atuantes acerca do ensino aos deficientes auditivos e da adaptação às suas necessidades particulares na sala de aula. Isso deve ser feito com palestras instrucionais para os docentes de toda a hierarquia pedagógica. Complementarmente, o Ministério da Saúde deve disponibilizar profissionais, como psicólogos, que dêem o apoio e o estímulo para a continuidade educacional dos deficientes e desconstruam, com atividades lúdicas e interativas com todos os alunos, como simulações da surdez, os preconceitos acerca desse grupo social .

Reprodução/Inep

 

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Palco de grandes jogos do futebol nacional, o Estádio dos Aflitos, na Zona Norte do Recife, receberá uma disputa diferente. No dia 20 de outubro, o tapete verde será ocupado por “craques da educação”: professores de várias áreas vão compor o time do Arena Enem, evento que busca oferecer revisão dos principais conteúdos do Exame Nacional do Ensino Médio e uma série de atividades descontraídas para acabar com a ansiedade de milhares de candidatos.

A partir das 12h, os estudantes contarão com áreas de descontração. Barbearia, espaços de relaxamento, estúdio para registro de imagens, setor de entretenimento musical, jogos e praça de alimentação são algumas das opções. E para destrinchar temas cobrados ne prova, uma equipe de professores promete apresentar, por meio de aulas dinâmicas, os assuntos que devem cair no Enem.

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Confira o elenco de professores: Marconi Sousa (matemática), Ricardo Berardo (matemática), Ramon Gadelha (biologia), Salviano Feitoza (sociologia), Michel Estevão (história), Tereza Albuquerque (redação), Carlos Japwwa (física), Rodrigo Morato (geografia) e Heron Andrade (química).

Ainda na programação do Arena Enem, o público poderá interagir com o biólogo André Maia, do Trilogiabio, que já participou de uma das edições do programa Vai Cair No Enem, além do psicólogo Marcos Strider, que abordará questões relacionadas à mentalidade, do comediante Carlos Santos e do cantor Rafa Mesquita.

De acordo com Bruno Downey, um dos organizadores do evento, o encontro tem a proposta de trabalhar os principais assuntos das disciplinas e, principalmente, ajudar os candidatos na questão emocional. “É muito mais do que um aulão. Além da preparação técnica de diversas disciplinas, a gente trabalha os lados comportamental e psicológico. Também temos opções de diversão para os alunos, porque o sucesso no Enem não está ligado apenas ao conhecimento nas disciplinas, mas também ao estado emocional do estudante. O Arena Enem se dedica a investir na revisão para os feras, como também na preparação emocional dos jovens. Teremos arenas de mentalidade, música, brincadeiras, salão de beleza, entre outras ações. O Arena se transformou em um grande evento”, destacou Downey.

O primeiro lote de ingressos está disponível no endereço virtual para vendas. A entrada custa R$ 35. Para mais informações, acesse o site oficial do Arena Enem.

O Vai Cair No Enem, projeto multimídia realizado em parceria com o LeiaJá, conta com dicas de vários professores que integram o elenco do Arena Enem. Nosso projeto cobrirá o evento, levando aos nossos seguidores informações exclusivas.

Ao som de canções que marcaram época no Brasil, estudantes tiveram uma tarde descontraída, nesse domingo (29), e ainda afinaram seus estudos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O curso preparatório ‘Squadrão’ realizou um aulão, em um shopping localizado em Paulista, Região Metropolitana do Recife, cujo objetivo foi revisar assuntos corriqueiros da prova por meio de explicações e canções, tanto originais quanto paródias.

Segundo o professor de matemática Alberto César, utilizar música aliada ao ensino é uma maneira de tranquilizar e motivar os candidatos, já que esta reta final é marcada por pressão psicológica. “A proposta do evento traz motivação ao aluno. A música associada ao conteúdo vai fazer com que ele chegue mais motivado para a prova, já que neste momento pré-Enem a ansiedade fala muito alto. E a gente tenta tirar essa ansiedade por meio do conhecimento sendo repassado com canções”, disse o professor de matemática.

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Para o professor de Linguagens Gilberto Alves, paródias são ferramentas inteligentes de memorização, porém, o aluno não pode deixar de lado os estudos tradicionais. “Não só em Linguagens, mas também nas outras disciplinas, quando você consegue associar assuntos à música, ajuda a memorizar. É uma dica que dou: estude também por meio de paródias”, ressaltou o educador.

O LeiaJá acompanhou vários momentos do aulão musical. Confira vídeo a seguir:

As provas do Enem 2019 serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro. Na primeira data, os candidatos terão questões de Linguagens, Humanas e redação. Já no segundo dia, haverá prova de Ciências da Natureza e matemática.

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Professoras Cristiane Pantoja e Lourdes Ribeiro exaltaram o valor do aulão em prol das principais pautas das mulheres brasileiras. Foto: Nathan Santos/LeiaJáImagens 

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“Agora é que são elas”. Esse é o nome que batizou o aulão comandado só por mulheres, idealizado pelo curso preparatório ‘Os Caras de Pau do Vestibular’. Nesse domingo (29), em um auditório situado no Centro do Recife, educadoras brilharam diante de dezenas de estudantes, ao destacarem pautas importantes para as mulheres brasileiras, além de conteúdos educativos focados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

De acordo com a professora de redação Lourdes Ribeiro, uma das organizadoras do aulão - primeiro nesse modelo idealizado pelo 'Os Caras de Pau do Vestibular' -, o fato de o evento ser conduzido apenas por educadoras valoriza a representatividade das mulheres. “A educação é o foco para mudar as coisas e ter um aulão feito só por mulheres é uma imensa representatividade. Inclusive, as meninas se veem com a possibilidade de alcançar as metas delas, não só as querem ser professoras... Elas sabem que podem ocupar os lugares que elas quiserem e como quiserem”, disse Lourdes.

A professora explicou que, durante o encontro, cada participante abordou uma personalidade importante para a sociedade. “As disciplinas escolheram mulheres que descobriram algo de destaque e como isso foi trabalhado dentro do Enem”, comentou a docente. Uma das personalidades abordadas foi a escritora negra Carolina de Jesus, na aula da professora de redação Josicleide Guilhermino.

Segundo a educadora Cristiane Pantoja, das áreas de filosofia e sociologia, o aulão também traz um recado importante para a sociedade. “A gente mostra para a sociedade que estamos juntas na desmistificação e na luta em relação à busca igualitária no gênero, nos salários. Mostramos a necessidade da continuação do feminismo, e a sororidade entre a gente”, explica Cristiane Pantoja.

A estudante Laura Beatriz Amorim, de 18 anos, marcou presença no aulão desse domingo. Para a jovem, que almeja ser aprovada no curso de direito, a experiência de ter um aulão comandando apenas por mulheres fortalece as alunas que acompanharam o evento. “A gente tem autoconfiança e reconhece os nossos valores. Com esses aulões, as mulheres podem se abrir mais e conhecer os seus valores”, comentou.

Mais de 400 pessoas assistiram ao aulão realizado nos turnos da manhã e tarde desse domingo. Confira, no vídeo a seguir, mais detalhes sobre o evento:

Neste domingo (29), é celebrado o Dia Mundial do Petróleo. Carro-chefe da economia de muitos países, o ouro negro, como também é chamado, já foi utilizado como arma política e econômica. A gasolina e o diesel que os automóveis usam como combustível, por exemplo, vêm do petróleo. A querosene de aviação (QAV) e o gás de cozinha (GLP), também são derivados desse combustível fóssil.

Atrelado ao petróleo há, além dos pontos já mencionados, assuntos ambientais, relacionadas desde a poluição gerada por seus derivados até vazamentos. Segundo o professor de química Francisco Coutinho, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) costuma abordar o petróleo em questões que envolvem hidrocarbonetos, como o propano e o butano.

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“Outro aspecto cobrado pela prova é sobre a polaridade das substâncias. O petróleo, por não ser solúvel em água, no caso de algum vazamento, a gente consegue ver as manchas chegando até as praias, por exemplo”, completou, Francisco Coutinho, a explicação. 

Para o professor de biologia Douglas Marques, o Enem, na prova de Ciências da Natureza, pode cobrar do fera tópicos como eutrofização. “Esse fenômeno acontece quando matéria orgânica com alguma toxina é liberada no meio, alterando, assim, o processo de fotossíntese no ambiente aquático. Com o processo de fotossíntese afetado, todos organismos da cadeia são prejudicados”, explicou. 

O professor Douglas também destacou a biomagnificação, que é o acúmulo de toxinas ao longo da cadeia alimentar e como os efeitos de vazamentos podem ser minimizados. “Um mecanismo utilizado para amenizar os impactos provocados por um vazamento de petróleo é a utilização de bactérias biorremediadoras que degradam o petróleo, liberando compostos menos tóxicos", disse.

A convite do LeiaJá e do Vai Cair No Enem os professores Benedito Serafim e Italo Souza, integrantes do Geografia Futebol Clube, abordaram temas políticos, históricos e geográficos, relacionados ao petróleo, que podem ser cobrados pelo Exame. Assista à aula logo abaixo.

Projeto multimídia que reúne conteúdos voltados ao Exame Nacional do Ensino Médio, o Vai Cair No Enem, em parceria com o LeiaJá, promove mais um aulão neste sábado (28). Direto da unidade Pituba da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, em Salvador-BA, professores prometem abordar assuntos que devem ser cobrados no processo seletivo.

A partir das 8h, você pode conferir a exibição do aulão, ao vivo, pelo Instagram @vaicairnoenem e por meio do youtube.com/vaicairnoenem. Os professores convidados são Valter Júnior (química), Carla Grimaldi (Linguagens), Luiz Krause (química) e Diogo Xavier (redação).

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“Nesta reta final para a prova do Enem, seguimos com o nosso compromisso que é o de compartilhar educação de qualidade na velocidade da internet. Quem ganha são os nossos seguidores, que, mais uma vez, terão a oportunidade de acompanhar um aulão com conteúdos exclusivos”, destacou o subeditor do LeiaJá Nathan Santos.

A live será conduzida por Nathan Santos e pela influenciadora digital Thaliane Pereira. "O aulão vai ser incrível! Teremos professores maravilhosos e conteúdos incríveis", exaltou Thaliane. Além de assistir ao aulão, os internautas poderão fazer o download das fichas de conteúdo dos professores. Só neste ano, o Vai Cair No Enem promoveu aulas nas cidades de Olinda-PE, Belém-PA e Fortaleza-CE.

Depois de Salvador, o projeto aportará no Rio de Janeiro-RJ, no dia 19 de outubro, e em Recife-PE, no dia 26 de outubro. Clique aqui e realize sua inscrição. O Vai Cair No Enem conta com o apoio da UNINASSAU.

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No Dia Nacional dos Surdos, comemorado nesta quinta-feira (26), muitos aspectos no que tange à educação desses indivíduos ainda precisam de avanços. Os surdos têm, como idioma nativo, a Língua Brasileira de Sinais (Libras), elevada à língua oficial do Brasil, junto ao português, pela lei nº 10.436 de 2002. Ainda assim, eles podem ter dificuldade na hora de se comunicar em português. 

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No Recife, a Escola Estadual Governador Barbosa Lima é a unidade de ensino estadual com maior número de alunos surdos em Pernambuco. Dos 1.046 alunos surdos matriculados na rede, 123 estudam no Barbosa Lima, segundo dados da Secretaria de Educação do Estado. De acordo com o gestor da instituição, Erick Rangel, há uma disciplina de Libras, eletiva, disponibilizada para os alunos do segundo ano do ensino médio. 

“A escola está passando para o novo formato do ensino médio. Com o aumento da grade horária, com seis aulas diárias, foram acrescentadas duas disciplinas de projeto de vida e empreendedorismo, uma de português, uma de matemática e uma eletiva. Aí, uma das eletivas é Libras”, detalha o gestor.

Para a intérprete Aldenice Pereira, que atua na escola, projetos de inclusão são importantes para criar um ambiente agradável. “Hoje temos aqui [na escola] um projeto de voleibol para surdos com a oportunidade de alunos ouvintes também participarem. Essa interação deixa a convivência e o ensino mais leve”, diz. 

Para Leandro Kléber, 19, aluno do terceiro ano do ensino médio, a comunicação entre ouvintes e surdos ainda é uma barreira. “Precisamos avançar nessa questão, para mostrar que o surdo tem identidade, para ser visto como pessoa”, conta, em Libras. Quando questionado sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Leandro mencionou a quantidade de textos em língua portuguesa. "É difícil entender os textos, porque todos são em português, outro idioma. Agora, com a prova em Libras, eu achei muito bom para a comunidade surda”, finalizou. 

Leandro se refere à aplicação de provas em Libras, por vídeo provas, iniciada no Enem em 2017, pelo Ministério da Educação (MEC). Na modalidade, o enunciado e alternativas das questões são traduzidas para a Língua Brasileira de Sinais e exibidas em vídeo para o participante surdo.

Para Wesley Paulo, 19, colega de classe de Leandro, a inclusão ainda é necessária para que os alunos ouvintes consigam se comunicar melhor em Libras. “Eles usam o português, falam o português, mas a gente ainda consegue compartilhar experiências através de um português sinalizado. A inclusão também é importante para que a gente possa conhecer, também, outras coisas da língua portuguesa”, opina.

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Segundo a estudante Amanda Santos, 21, é preciso ter uma relação de aprendizado que inclua a família. “A família do surdo também precisa ter essa relação para que ele possa se desenvolver melhor e alcançar coisas boas na vida”, acredita a jovem.

Mesmo com intérpretes na escola, que traduzem os conteúdos na sala de aula, os alunos surdos não dispõem da tradução em ambientes como a secretaria ou cantina. Os funcionários da unidade de ensino, por já terem contato diário com a Libras, conseguem se comunicar, mas de forma básica. 

Questionada sobre processos seletivos que tenham como objetivo suprir a demanda citada pelos alunos, a Secretaria de Educação se posicionou. Confira a nota:

A Secretaria de Educação e Esportes informa que a Escola Governador Barbosa Lima é referência no Estado de Pernambuco no atendimento aos estudantes surdos. A escola conta hoje com 11 intérpretes de libras, que atendem aos 123 estudantes surdos da unidade nas salas de aula, cumprindo integralmente o que determina a legislação. O órgão esclarece ainda que os intérpretes estão autorizados a acompanhar os estudantes nas dependências da escola para auxiliá-los no que for preciso. A Escola também conta com uma equipe de professores com especializações em educação especial, Braille e Libras, que atuam na Sala de Recursos Multifuncional, oferecendo mais um suporte pedagógicos aos estudantes surdos e com outras deficiências.

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