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Após ter o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovado na terça-feira (26), o colegiado entregou, na manhã desta quarta-feira (27), o documento ao procurador-geral da República, Augusto Aras. Nas redes sociais, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) afirmou que, no encontro, Aras reforçou seu compromisso com as instituições e garantiu que vai investigar todos os denunciados que têm foro privilegiado.

"No nosso encontro da #CPIdaCovid com Aras, ficou definido a PGR vai investigar todos os denunciados no relatório que tem foro privilegiado. Confrontado sobre um engavetamento até o fim do ano, Aras disparou que tem compromisso com as instituições e regramento republicanos", declarou o senador. Carvalho ainda publicou três fotos da reunião com o procurador-geral da República, nas quais se identifica a presença do presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), do vice, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e do relator, Renan Calheiros (MDB-AL).

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O relatório final foi aprovado na noite de terça, por 7 votos a 4. O parecer encaminha um total 80 indiciamentos, incluindo o do presidente Jair Bolsonaro, por atos e omissões na pandemia de Covid-19. As investigações agora dependerão da Procuradoria-Geral da República (PGR), no caso dos crimes comuns, e da Câmara dos Deputados, nos casos de crimes de responsabilidade. O relatório aponta que 120 mil mortes poderiam ter sido evitadas até março deste ano se o Brasil tivesse adotado medidas de contenção do vírus de forma sistemática.

Nesta manhã, antes da reunião com Aras, Randolfe publicou nas redes sociais que o colegiado iria cobrar "as devidas providências" por parte do procurador, "pois o chefe do Ministério Público Federal deve ser o defensor dos direitos do povo brasileiro e não do governo de plantão". "Estaremos vigilantes!", destacou o senador.

Senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid entregaram o relatório final que acusa o presidente Jair Bolsonaro de nove crimes na pandemia, em mãos, ao procurador-geral da República, Augusto Aras, no final da manhã desta quarta-feira (27). A audiência foi fechada e durou cerca de 30 minutos. Cabe a Aras, aliado do presidente, dar andamento e pedir novas investigações, denunciar Bolsonaro ou arquivar as apurações.

No G-7, grupo majoritário de senadores da CPI, há quem avalie que a estratégia de Aras em relação ao relatório possa variar conforme o andamento da indicação do advogado André Mendonça ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O PGR poderia adiar a decisão sobre o parecer da comissão enquanto a sabatina do ex-advogado-geral da União está travada no Senado, em uma tentativa de ser indicado ao cargo.

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Caso Aras engavete as acusações contra o presidente, a cúpula da CPI da Covid traçou uma estratégia jurídica para levar o presidente a julgamento diretamente no Supremo. O comando da CPI pretende usar a chamada ação penal subsidiária pública, ferramenta jurídica que permite à vítima ou ao seu representante legal propor a acusação em caso de inércia do órgão que deveria fazê-lo, em até 30 dias. O movimento, no entanto, é visto com muita cautela por juristas e vem sendo questionado até mesmo por integrantes da CPI.

A comitiva deixou a PGR por volta das 11h30 em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os senadores vão entregar uma cópia do parecer final ao ministro Alexandre de Moraes.

O relatório final foi aprovado na noite de terça-feira, por 7 votos a 4, após seis meses de investigação. O texto amplia a pressão sobre o governo e expõe ainda mais a fragilidade do presidente. Bolsonaro é acusado de ser o responsável pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus, que deixou mais de 600 mil mortos no País, ao tratar a doença com descaso e atrasar a campanha de vacinação.

O parecer de Renan Calheiros pede o indiciamento do presidente por nove crimes, entre os quais os de charlatanismo e prevaricação. A lista inclui, ainda, crimes contra a humanidade (extermínio, perseguição e outros atos desumanos), arrolados no Tratado de Roma, do qual o Brasil é signatário. A CPI também pediu punição a Bolsonaro por crimes de responsabilidade, pelos quais um governante pode sofrer processo de impeachment.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) adiou a entrega do relatório final da CPI da Covid para a próxima semana.

O relator da investigação havia anunciado a entrega até o próximo dia 24. Novas linhas de investigação na reta final da CPI, no entanto, adiaram a conclusão.

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Os parlamentares querem coletar mais informações sobre empresas ligadas a lobistas que negociaram com o Ministério da Saúde. Além disso, os senadores defendem uma apuração mais aprofundada sobre a atuação da Prevent Senior com o uso de medicamentos em pacientes.

A CPI também pôs no radar uma nova convocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Seria o terceiro depoimento do chefe da pasta. O ministro é um das autoridades formalmente investigadas pela comissão e poderá ser responsabilizado no relatório de Renan em função da gestão à frente do ministério.

Na semana passada, o ministro atribuiu ao presidente Jair Bolsonaro a orientação para rever a vacinação de adolescentes. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou um requerimento de convocação de Queiroga para explicar a suspensão de vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades e o planejamento de imunização para 2022.

A CPI deve analisar nesta terça-feira, 21, os novos requerimentos apresentados e definir os próximos passos da investigação.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, seguiu na manhã desta segunda-feira a pé do Palácio do Planalto ao Congresso para levar pessoalmente aos parlamentares a PEC dos Precatórios e a Medida Provisória do Bolsa Família. Na caminhada, ele disse que irá dar um reajuste de no mínimo 50% para o programa social.

"Queremos dar previsibilidade aos gastos e implementar políticas públicas", disse Bolsonaro a jornalistas no caminho. "Vamos dar reajuste de no mínimo 50% para o Bolsa Família, no mínimo."

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Bolsonaro caminhou acompanhado dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Luis Eduardo Ramos (Secretaria-Geral), general Augusto Heleno (Gabinete Segurança Institucional) e João Roma (Cidadania). A ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda também participa do evento.

Com a PEC dos Precatórios, o governo quer parcelar essas dívidas a partir do próximo ano e, para convencer os parlamentares a autorizar a medida, a equipe econômica propõe que parte dos recursos levantados com privatizações seja usada para pagar esses débitos e também para turbinar os benefícios sociais da população mais pobre - tudo fora do Teto de Gastos.

Nas vésperas das eleições de 2022, o presidente Bolsonaro prometeu, inicialmente, elevar o benefício médio do Bolsa Família para um patamar próximo a R$ 300, mas já há movimentação política para tentar subir o valor ainda mais, a R$ 400. Hoje, esse valor fica em torno de R$ 190.

*Por Samuel D’Paulla

A Secretaria de Educação e Esporte de Pernambuco (SEE-PE) fez entrega de tablets na Escola Estadual Pedro André Coopman, que funciona na Unidade Prisional Doutor Rorenildo da Rocha Leão, em Palmares, na Mata Sul do Estado. A distribuição desses equipamentos, doados pela Secretaria Executiva de Educação Integral e Profissional (Seip), complementam os materiais já existentes na unidade de ensino. Lá, os estudantes têm aulas de administração e segurança do trabalho.

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O projeto piloto conta com 53 alunos, sendo 29 no curso de administração e outros 24 em segurança do trabalho. As capacitações têm duração de um ano e seis meses, e os alunos recebem apostilhas com material teórico para estudar durante a semana. Nas quartas-feiras, os alunos de administração vão à escola e fazem atividades com os tablets contando com auxílio de uma professora. Já às quintas-feiras, é a vez dos alunos de segurança do trabalho. Os tablets têm acesso restrito ao conteúdo da aula. O projeto tem conta com fila de espera de 18 detentos.

“A participação dos alunos é de 100%. E isso é algo que nos surpreende. Há um tempo que a gente vinha pensando em fazer a proposta para a Seip de implantar os cursos técnicos aqui como forma de dar mais oportunidades aos internos, e agora estamos muito felizes em poder qualificá-los para que eles saiam daqui diretamente para o mercado de trabalho. É muito bonito de ver. Eles (os alunos) não faltam às aulas, e se empenham bastante nas leituras e nas atividades”, disse a gestora da escola, Cláudia Gonçalves, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa.

“Eu quis fazer um curso para ter uma nova profissão. Antes de entrar aqui eu era técnico em enfermagem e agora pretendo seguir outra carreira. Estou bastante curioso para atuar na área e muito feliz com essa oportunidade. Espero que esse curso me dê uma nova maneira de sair daqui, de mudar a minha vida, fazer novas amizades lá fora”, contou um dos internos, de acordo com texto divulgado pela SEE-PE.

A Amazon anunciou nesta terça-feira (3) a entrega grátis em um dia para membros do programa de fidelidade Prime. O benefício não tem valor mínimo de compra, e está disponível em mais de 50 cidades brasileiras, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Pernambuco e também no Distrito Federal. O anúncio vem em um momento em que os concorrentes como Mercado Livre, Magazine Luiza e Americanas já realizam entregas em horas.

Segundo Mariana Roth, líder de Amazon Prime para o Brasil, a estratégia da companhia é fazer anúncios de novos prazos mínimos de entrega apenas quando a companhia tem certeza de que conseguirá cumpri-lo, preferindo surpreender positivamente o cliente ao entregar antes do prometido.

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Questionada a respeito do quanto a falta de lojas físicas atrapalha a companhia a acelerar a velocidade de suas entregas como a concorrência, que usa os pontos físicos como minicentros de distribuição mais próximos dos clientes, ela afirma que a Amazon busca vencer as distâncias abrindo mais centros de distribuição, sem especificar quantos ou em quais lugares.

"Operamos atualmente nove Centros de Distribuição: cinco em Cajamar (São Paulo), um em Betim (Minas Gerais), um em Santa Maria (DF), um em Santa Rita (RS) e um em Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco)", diz Mariana.

Hoje, mais de 700 cidades contam com entrega Prime gratuita em dois dias, incluindo Rio de Janeiro, Goiânia, Curitiba, Florianópolis e Vitória. Para todas as outras regiões, a Amazon oferece entrega Prime gratuita a partir de três dias. A empresa não comenta quais os maiores desafios logísticos do Brasil, por considerar o tema estratégico.

O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), acompanhou na manhã desta quarta-feira (21) a entrega de mais 1,5 milhão de doses da Coronavac, vacina contra Covid-19 produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac, ao Programa Nacional de Imunização (PNI). Com o novo lote, o governo paulista já totaliza 57,649 milhões de doses da vacina entregues ao Ministério da Saúde.

Em entrevista coletiva, Garcia disse que o ritmo de vacinação no Estado está "acelerado" e os índices de internação, casos e óbitos continuam em queda. Diante do cenário, o vice-governador avalia que "a pandemia está perdendo força por causa da vacinação, mas não significa que a população deve abaixar a guarda". Segundo ele, na próxima semana, deve ser anunciada ou a prorrogação da Fase Emergencial no Estado, que se estende até 31 de julho, ou a manutenção das regras sanitárias. "A expectativa é a de não ter que ampliar as restrições, pelo contrário, de ter estudos de avaliar as flexibilizações já colocadas pelo Plano São Paulo", declarou.

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O secretário estadual de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn, ponderou que, apesar dos casos registrados no Estado pela variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, São Paulo utiliza um sistema de amostragem aleatória para identificar a disseminação dos casos decorrentes pelas cepas. "Não tenho dúvida de que toda essa estratégia de prevenção mais essa estratégia de identificação eventual de cepas garantirá a proteção dos brasileiros no Estado", afirmou o secretário.

De acordo com Gorinchteyn, foram identificadas 642 mil pessoas que não tomaram a segunda dose dos imunizantes no Estado. O secretário, então, reforçou o pedido para que as pessoas recorram à segunda dose. "Para que haja proteção, deve ter as duas doses nos prazos que são estabelecidos pela própria ciência", afirmou.

Doses extras da Coronavac

Garcia ainda comentou que o Instituto Butantan pretende continuar a oferecer as vacinas contra a Covid-19 a Estados e países da América Latina, após finalizar o contrato de entrega de 100 milhões de vacinas ao Ministério da Saúde. Segundo ele, "vários governadores e prefeitos demonstraram interesse e há grande expectativa de que o Butantan vai continuar sendo fundamental na produção de vacina".

O diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou que, de concreto, apenas o Espírito Santo e o Ceará demonstraram interesse para a compra de doses extras do imunizante. A expectativa, conforme aponta, é que no início de setembro, outros Estados e países latino-americanos façam contato com o instituto.

Nesta quarta-feira (7), a jornalista Andréia Sadi participou do Mais Você e bateu um papo com os apresentadores Fabrício Battaglini e Talitha Morete, falando um pouquinho sobre sua experiência como mãe de primeira viagem além de comentar sobre os três meses dos filhos gêmeos, que nasceram em 7 de abril e são fruto de sua relação com o jornalista André Rizek.

De início, a jornalista entrega que a maternidade se mostrou algo muito diferente do que ela imaginava, mas afasta qualquer possibilidade de decepção com a quebra de expectativas: "Vim aqui contar um pouco desse começo da maternidade, que eu chamo de eita atrás de vixe todo dia [risos] porque tudo que a gente esperava, tudo o que a gente imaginava, não é nada disso. É muito melhor e também muito mais bagunçado. Todo dia a gente aprende, todo dia é um aprendizado com o João e com o Pedro".

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Além disso, Andréia - que de acordo com a reportagem do programa já teria eliminado os dez quilos que ganhou durante a gestação além de outros nove - entrega que a maternidade está longe de ser algo idealizado como a maioria das pessoas imagina, mas destaca que ainda assim a experiência é gratificante.

"A maternidade real é difícil, é complexa, mas ela é maravilhosa. Eu amo tudo o que está acontecendo aqui com os meninos, estou completamente apaixonada", disse.

E se engana quem pensa que, apesar da pouca idade, as crianças nã não começam a esboçar traços de suas personalidades - algumas vezes de maneira bem evidente, como conta a mamãe de dois.

"É muito engraçado também que, mesmo tão pequenininhos, o Pedro e o João já dão todos os sinais, todos os indícios de como serão as personalidades deles. Porque por exemplo, o Pedro, as vezes ele está mamando no meu peito e se eu estou mexendo no celular, lendo alguma coisa, ele para de mamar e começa a me olhar, tipo: Minha filha, é exclusivo aqui você olhando e dando atenção pra mim, é muito engraçado. O João, que a gente de JoJo, ele não tem isso, mas ele tem essa coisa da exclusividade com os brinquedos dele. O André já elegeu alguns brinquedos que são específicos do João, e se o João ver que esse brinquedo está sendo usado para distrair o Pedro, ele também fecha a cara. Então a gente vai descobrindo as características deles aos poucos", contou.

Nas redes sociais, é claro, Andréia e André publicaram fotos ao lado dos filhos para comemorar os três meses dos garotos.

Após o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) falar em "puxar a capivara" das informações tributárias de Carlos Wizard, a defesa do empresário afirmou que entregará "espontaneamente" à CPI da Covid os dados de sigilo bancário e fiscal dele. As quebras dos sigilos bancário, fiscal, telemático e telefônico de Wizard foram aprovadas pela CPI no último dia 16.

A defesa do empresário, investigado pela comissão, chegou a recorrer no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o levantamento dos dados telefônico e telemático, mas o pedido foi negado pela ministra Rosa Weber. Na ocasião, a ministra disse não ver desproporcionalidade na quebra dos sigilos do empresário, ressaltando que a medida tem 'pertinência temática' com a CPI da Covid e está amparada em 'indícios mínimos' de que Wizard 'teria concorrido diretamente para utilização de medicamento sem comprovação científica de eficácia e, por via de consequência, influenciado no agravamento da pandemia'.

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A informação sobre a entrega "espontânea" dos dados foi comunicada à comissão pela senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), enquanto presidia temporariamente o colegiado. "O advogado informa que o sigilo bancário e fiscal será entregue espontaneamente a essa CPI", disse após a provocação de Kajuru.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, entregou seu celular à Polícia Federal nesta segunda-feira, 7, 19 dias após ser alvo de buscas da Operação Akuanduba - investigação sobre supostos crimes de corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando na exportação de madeira do País. Ao informar o Supremo Tribunal Federal sobre a apresentação do aparelho às autoridades, os advogados do aliado do presidente Jair Bolsonaro alegaram que o celular 'não foi requerido na data da diligência'.

O movimento de Salles acontece após o ministro Alexandre de Moraes, relator da Akuanduba, dar cinco dias para que a Procuradoria-Geral da República se manifestasse sobre a possibilidade de afastamento e prisão do ministro do Meio Ambiente, solicitada em uma notícia de fato que acusou Salles de suposta obstrução de Justiça por não entregar seu celular à PF no dia em que a ofensiva foi deflagrada, no dia 19 de maio.

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"[A advogada] alega que, ao ocultar seu celular e mudar o número de telefone no curso das investigações (conforme noticiado no Jornal Nacional), delas tendo ciência, o noticiado, que como Ministro tem dever legal de cumprir ordens judicias de outros Poderes, incorreu, em tese, em tipos penais e de improbidade administrativa, visando obstruir a aplicação da lei penal e embaraçando a investigação de organização criminosa transnacional. Requer, assim, 'seja decretado o afastamento cautelar do Ministro Ricardo Salles e sua prisão em flagrante, pois continua descumprindo a ordem do STF; subsidiariamente, sua prisão preventiva, por estar ameaçando a colheita de provas e a aplicação da lei penal'. É o breve relato. Abra-se vista à Procuradoria-Geral da República para manifestação", escreveu Alexandre em despacho assinado nesta sexta-feira, 4.

Atenção ao prazo: quem ainda não prestou contas ao Fisco, tem até as 23h59 desta segunda-feira (31) para entregar a declaração do Imposto de Renda 2021. Passado esse horário, o contribuinte estará sujeito a uma multa diária de 1% sobre o imposto apurado - com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do total. Até a sexta-feira, a Receita havia recebido 27,5 milhões das 32 milhões de declarações esperadas.

Segundo os especialistas, é melhor entregar uma declaração incompleta do que não entregar nada. A recomendação é priorizar a coleta de informações que tem impacto no saldo a ser apurado na declaração, como rendimentos e deduções.

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Ao fazer isso, porém, o contribuinte precisa ter em mente que as suas pendências com a Receita não terminaram, ele apenas ganhou uma "sobrevida" para não pagar multa por atraso. Na sequência, deve ser feita uma declaração retificadora o mais rápido possível, inclusive para evitar cair na malha fina.

Especialistas alertam ainda que é melhor se atentar ao horário bancário, pois, se ainda houver um saldo de imposto a pagar, e o contribuinte não conseguir quitar a dívida porque o horário bancário se encerrou, ele também estará sujeito a uma multa sobre o valor devido - de 0,33% a 20% ao dia -, mais os juros calculados com base na Selic, a taxa básica do País.

"Uma coisa que gerou confusão é que, como o Congresso havia aprovado um projeto de lei que prorrogava o prazo para julho, muita gente que me procurou achava que o prazo terminava mais para frente, quando, na verdade, essa esperança que os contribuintes tinham está descartada", disse a professora de direito tributário da FGV/Rio Bianca Xavier.

Por recomendação do Ministério da Economia, o presidente Jair Bolsonaro vetou a prorrogação para não causar um "desequilíbrio do fluxo de recursos".

Mudanças

Entre as novidades do Imposto de Renda deste ano, está a necessidade de devolução do auxílio emergencial no caso de o contribuinte ter recebido o benefício em 2020 e também ter tido rendimentos tributáveis acima de R$ 22.847,76. O próprio programa de declaração da Receita gera um Darf (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) para a devolução do auxílio recebido indevidamente.

Quem não declarou o IR mas, mesmo assim, tem auxílio emergencial a devolver, precisa entrar no site do Ministério da Cidadania (https://devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br/devolucao), independentemente da data.

Fora as multas para quem tiver pendência com o Fisco, Bianca lembra que isso pode causar problemas com o CPF do contribuinte. "O CPF é fundamental para o contribuinte praticar os atos da vida normal, desde conseguir um emprego até abrir uma conta no banco."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse nesta segunda-feira (17) que a estratégia do governo brasileiro é antecipar, para o primeiro semestre, a entrega de vacinas já contratadas no mercado internacional.

Segundo ele, o país tem acordos para a compra de mais de 600 milhões de doses com diversas farmacêuticas. A declaração foi feita durante audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado que, nesta segunda-feira, debateu os entraves para a aquisição de vacinas contra a covid-19 pelo Brasil.

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O secretário explicou à comissão que o Brasil já manifestou interesse em adquirir vacinas contra o coronavírus a todos os laboratórios que podem ofertar imunizante para o primeiro semestre. Outra estratégia é conversar com países que agora têm menos urgência que o Brasil em adquirir doses.

“Temos conversado também com países que estão em processo de imunização mais avançado para saber se eles têm interesse em fazer uma troca. Minha entrega que estava prevista para o último trimestre iria para você, e a sua que estava prevista para este mês viria para o Brasil”, detalhou.

IFA

Cruz também disse aos parlamentares que o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a retomada da produção da Coronavac pelo Instituto Butantan, paralisada na semana passada, pode chegar ainda este mês ao Brasil. “Existe a possibilidade de remessa do IFA do Butantan ainda no mês de maio – hoje a gente vai ter a confirmação. (…) Há uma expectativa, uma sinalização para que isso chegue aqui por volta do dia 25, mas ainda pendente de confirmação por parte da China”, disse.

Sobre o IFA para a produção de cerca de 12 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford, pela Fundação Oswaldo Cruz ( Fiocruz), o secretário disse que remessa chegará ao Brasil nos dias 22 e 29 de maio.

Itamaraty

Também durante a audiência de hoje, o ministro do Departamento de Direitos Humanos e Cidadania do Ministério de Relações Exteriores, João Lucas de Almeida, destacou que governo Federal tem se empenhado para liberar IFAs.

“A dificuldade nossa é de curto prazo: é superar esses obstáculos neste mês de maio, no próximo mês de junho, e chegar ao segundo semestre do ano com ofertas suficientes de vacinas. Para isso, o Itamaraty tem feito reiteradas gestões diplomáticas para obter licença de exportação na China e liberar os IFAs, os famosos IFAs, que são necessários à produção tanto da vacina AstraZeneca quanto da vacina do Instituto Butantan”, disse.

João Lucas de Almeida destacou aos senadores que, com o avanço da vacinação em alguns países, começa também a surgir a possibilidade de excedente de doses de vacinas. “Temos buscado identificar esses excedentes e temos realizado gestões junto a esses países para obter essas doses adicionais, seja a título de doação, compra, adiantamento de imunizantes... E temos boas indicações a respeito disso”, adiantou lembrando que a importação e a distribuição de vacinas e medicamentos dependem da autorização da Anvisa.

Nesse sentido, o Itamaraty tem prestado todo o apoio técnico à agência para realizar inspeções tempestivas em fábricas de insumos e de vacinas na China, na Índia e, mais recentemente, na própria Rússia.

Sputnik V

O embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Labetskiy, que já recebeu as duas doses da vacina Sputnik V, em Moscou, defendeu na audiência pública a segurança e eficiência do imunizante.

“É uma vacina que dá efeito e garante a proteção de mais de 91%”, disse. Sob a justificativa de falta de documentação com garantias exigidas pela Anvisa, a agência brasileira negou pedidos de autorização de uso emergencial do imunizante russo. Sem mencionar as pendências, o embaixador disse que, caso necessário, ele e a família seriam "coelhos de experimentos" para atestar a segurança da vacina.

O Ministério da Saúde tem um contrato assinado para compra de 10 milhões de doses do imunizante Sputnik V. Outras 38 milhões de doses foram encomendadas por governos estaduais.

Visita

A senadora Kátia Abreu (PP-TO), que também é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Casa defendeu a ida de uma comitiva brasileira a Pequim para negociar a compra de uma outra vacina contra o novo coronavírus produzida pela farmacêutica estatal chinesa Sinopharm. Segundo a senadora, apesar de já ter autorização da Anvisa para venda, o imunizante não tem sido privilegiado em compras realizadas pelo governo brasileiro.

Kátia Abreu sugeriu que a comitiva seja formada por senadores e representantes do Ministério da Saúde, da Anvisa e de laboratórios privados que produzem vacinas contra a febre aftosa. Kátia Abreu defende que essas fábricas, originalmente voltadas à produção de imunizante animal, sejam adaptadas para elaborar o imunizante da estatal chinesa.

 

A companhia norte-americana Novavax anunciou nesta quinta-feira, 6, a assinatura de um acordo para fornecer 350 milhões de doses da sua vacina contra a covid-19, a partir do terceiro trimestre de 2021. A empresa ainda informou sobre outra venda, para o Instituto Serum, da Índia.

A iniciativa Covax, que tem entre seus líderes a Organização Mundial de Saúde (OMS), foi estabelecida para garantir uma distribuição mais igualitária dos imunizantes pelo mundo.

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A Novavax informa em sua nota que o acordo foi assinado com a Gavi Alliance, também integrante da Iniciativa Covax. A Gavi é um braço da Fundação Bill e Melinda Gates.

A Novavax diz que o acordo com o Instituto Serum deve garantir a entrega de 1,1 bilhão de doses da vacina à entidade da Índia.

O país enfrenta quadro grave na pandemia, com recordes recentes de casos e mortes pelo vírus. Essas entregas também devem começar no terceiro trimestre, diz a nota.

Na manhã desta quarta-feira (28), o Ministério da Saúde anunciou a antecipação de dois milhões de vacinas contra a Covid-19 da Covax Facility para maio. A gestão aponta que as doses só seriam entregues em junho.

A nova postura do consórcio comandado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é resultado de apelos da pasta e de parlamentares. O diretor-geral Tedros Adhanom apontou que o Governo Federal recusou duas vezes fazer parte do consórcio, na ocasião, o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo,  sugeriu que a união pelo imunizante era uma atitude globalista e seria prejudicial ao Brasil.

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O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, indicou que já a chegada das doses já era prevista para maio e, de acordo com a Folha de S. Paulo, a nova previsão para o próximo mês seria de quatro milhões de doses.

Rodrigo Cruz também confirmou a chegada do primeiro lote de um contrato de 100 milhões de vacinas da Pfizer nesta quinta (29), no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, Interior de São Paulo. A primeira remessa será de um milhão de imunizantes.

Nessa quinta-feira (8), a Prefeitura de Paudalho, na Mata Norte de Pernambuco, anunciou a data para iniciar a entrega das chaves de 576 unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida. Para evitar aglomerações, apenas um representante de cada bloco deve comparecer ao evento.

Os primeiros contemplados vão receber as chaves no próximo dia 22, às 10h. A entrega será feita nos próprios residenciais Guadalajara I e Guadalajara II, às margens da BR-408. Novas datas serão estabelecidas para seguir com demais beneficiados.

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A pandemia de Covid-19, que até o momento matou 331 mil pessoas no Brasil, obrigou a população a permanecer em casa o máximo possível, tornando grande parte das nossas vidas ainda mais digital. As compras, que já passavam por um forte processo de virtualização, não ficaram de fora: segundo uma pesquisa realizada pela Mastercard, o e-commerce cresceu 75% em 2020 se comparado ao ano anterior, com boas projeções para 2021.

O aumento das vendas faz crescer uma outra preocupação constante quando se fala de comércio virtual: segurança na entrega dos produtos ao consumidor. Questões logísticas, como o rastreio dos carros e também dos produtos que estão em transporte, podem dar mais tranquilidade tanto a vendedores como a seus fregueses.

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Confira, a seguir, algumas dicas de Fábio Garcia, CEO da '+Envios', empresa de inteligência logística, que pontuou os dois principais problemas de segurança logística nas entregas das lojas on-line. Garcia dá sugestões de como solucioná-los.

Coleta e pré-postagem

A fase entre a coleta e a postagem da mercadoria geralmente é descoberta, ou seja, o caminho que o produto percorre da loja até a transportadora muitas vezes é permeado por alguns riscos que envolvem sua segurança. Ao fazer uma compra em um site, no momento de escolher o frete, o cliente tem a opção de adicionar um seguro.

Contudo, este seguro protege a mercadoria somente a partir do momento em que ela está em posse da transportadora e não neste trajeto da loja até a transportadora. A maioria das empresas que faz a pré-postagem, ou seja, a coleta nas lojas e postagem da mercadoria nas transportadoras, não costuma ter um sistema de segurança eficiente e é aí que acontecem os roubos.

“Na + Envios, nós registramos o objeto por meio de um scanner e o inserimos no sistema. A partir daí o cliente já consegue acompanhar o status da mercadoria que, nesta etapa, aparece como ‘embarcado’. Assim, a segurança é garantida em todo o trajeto do produto, desde a loja até o cliente final”, disse Fábio.

Sistemas de segurança

O CEO destaca: “Na +Envios, usamos um software que funciona por telemetria, ou seja, um sistema de monitoramento remoto, ligado ao celular do motorista. Desta forma toda a rota é monitorada em tempo real, o que deixa os clientes muito mais tranquilos. Além disso, contamos com um sistema de isca eletrônica: são componentes disfarçados de mercadorias que são despachados no nosso veículo junto com os produtos a serem entregues. É um aparelho que funciona tanto com a tecnologia GSM (a mesma do celular), como por radiofrequência”, disse ele. Fábio Garcia explicou que a eficiência do sistema se dá porque para fazer roubo de carga, os assaltantes usam uma tecnologia para bloquear o sinal do celular. “Por isso usamos também a radiofrequência, que consegue localizar tanto o veículo, quanto a carga e o motorista (por conta do celular)”.

Para finalizar, ele lembra que quando o cliente final tem controle de seus produtos, a tendência é que confie mais na loja, na entrega e, possivelmente, aconteça a fidelização.

Com informações da assessoria 

O engenheiro de pesquisa aeroespacial norte-americano, Jean-Paul Reddinger, desenvolveu uma nova dobradiça na base da hélice utilizada em drones, que amplia sua capacidade de carga. Em modelos grandes, o dispositivo garantiu que objetos fossem elevados acima de 7,5 metros em dois segundos.

O artigo publicado no Science Daily indica que a nova dobradiça vai acoplada no apoio da lâmina e faz com que um drone do tamanho de um colchão king-size levante o peso de um ser humano. A diferença está na inclinação da pá que muda com a velocidade do rotor, o que deixa o empuxo mais sensível às variações na RPM e proporciona maior força e controle.

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A descoberta estimula o uso de veículos aéreos não-tripulados (VANT's) para entregas. A demora para que os motores elétricos leves alterem a velocidade e o empuxo impacta na estabilidade e alcance do voo, o que não garantia a segurança no transporte. 

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) prevê entregar entre os dias 12 e 15 de março as primeiras doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. Com os insumos que devem chegar da China neste sábado, 6, será possível fabricar mais 2,8 milhões de doses.

A previsão de entrega foi feita pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, em evento nesta sexta-feira, 5, na sede da Fiocruz, no Rio. "Seguindo todo o protocolo, fazendo todos os testes, trabalhamos com os dias 12 a 15 de março. Mas, se pudermos antecipar, anteciparemos", afirmou Nísia na cerimônia, que teve a participação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

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Para que as doses possam ser distribuídas, será necessária a aprovação, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do pedido de registro definitivo dessa vacina. O pedido foi apresentado em 29 de janeiro e ainda está em análise.

Por enquanto, o órgão regulador concedeu autorização provisória para que os 2 milhões de doses recebidos da Índia em 22 de janeiro fossem aplicados na população. Falta, porém, a autorização para a distribuição da vacina em larga escala. "Na próxima segunda-feira, 8, vamos ter mais uma reunião com a Anvisa para avançar nesse pedido de registro", anunciou a presidente da Fiocruz.

O IFA é fabricado na China e, segundo a previsão inicial do ministério, os primeiros lotes chegariam ao Brasil em janeiro, mas problemas burocráticos adiaram o envio. Às 7h35 desta sexta-feira (20h35 de quinta-feira, dia 4, na China), um avião partiu de Xangai, na China, transportando 88 litros de IFA que devem chegar ao aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador (zona norte do Rio), às 17h50 de sábado. Com essa quantidade, será possível produzir as novas 2,8 milhões de doses da vacina de Oxford.

O acordo com a China é que seja enviado, por mês, IFA suficiente para produzir 15 milhões de doses. Os demais litros do princípio ativo (cerca de 383, portanto) necessários para produzir essa quantidade de vacinas devem chegar em outros dois lotes, ao longo de fevereiro, em datas ainda indefinidas. A previsão inicial era que esse material chegasse em dois lotes de quantidades idênticas (cada um deles com líquido suficiente para produzir 7,5 milhões de doses), mas a burocracia alterou esse plano.

Até junho, a previsão é que a Fiocruz receba IFA suficiente para produzir de 15 a 20 milhões de doses por mês. Assim, ao fim do primeiro semestre, deverão ser produzidos 100 milhões de doses da vacina, suficientes para imunizar 50 milhões de pessoas - cada pessoa precisa receber duas doses, com intervalo de três meses.

O acordo da Fiocruz com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca prevê uma transferência de tecnologia, o que permitirá à Fiocruz produzir seu próprio IFA a partir de abril. Esse insumo deve ser usado em doses que serão distribuídas a partir de agosto, segundo Maurício Zuma, diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fiocruz. Mas o contrato com os termos da transferência de tecnologia ainda não foi assinado, disse Zuma.

O diretor de Bio-Manguinhos afirmou ainda que, mesmo tendo o IFA pronto, a partir deste sábado, a fabricação das vacinas leva tempo. "O processo começa imediatamente, mas é demorado. Só o IFA (que chegará congelado à temperatura de - 55°C) demora três dias para descongelar", conta. Segundo ele, será preciso um processo técnico de validação para esse primeiro lote.

Licitação para fábrica de vacinas. O evento na Fiocruz foi realizado para lançar o edital por meio do qual o governo vai escolher a empresa responsável por construir o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS), subordinado ao Bio-Manguinhos. Trata-se de uma fábrica capaz de produzir 600 milhões de doses de vacinas por ano, que deve tornar o Brasil autossuficiente nesse tipo de produto. Atualmente 45% das vacinas usadas no País são importadas. A fábrica, sediada em Santa Cruz (bairro da zona oeste do Rio), deve começar a funcionar parcialmente em 2023, e ficar totalmente pronta em 2025.

Pazuello não respondeu às perguntas da imprensa - apenas fez discurso, em que citou negociações para que outras vacinas contra a covid-19 (além da Coronavac, desenvolvida pela China e produzida no Instituto Butantan, em São Paulo, e da vacina de Oxford/AstraZeneca) cheguem ao Brasil. "Continuamos avançando com negociações em outros laboratórios, como a Janssen (Johnson & Johnson), a Pfizer, a Precisa, da Bharat Biotech, indiana, e a Sputnik, da Rússia. Todas elas estão na prateleira de negociações", afirmou Pazuello.

Segundo ele, nesta sexta-feira o ministério tinha reuniões com representantes do laboratório que fabrica a vacina Sputnik, da Rússia, e Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech. "Nosso país precisa continuar a ser um exemplo da procura pela vacinação. A vacina não resolve o problema por si só. Precisamos continuar com medidas preventivas, de afastamento social, todas as medidas já conhecidas no nosso país. Precisamos manter os cuidados para evitar a propagação do vírus entre as pessoas", disse. O presidente Jair Bolsonaro, por outro lado, tem sido um crítico do isolamento social e das medidas de quarentena desde o começo da pandemia.

A Amazon confirmou na quinta-feira (4) seus planos de instalar câmeras dotadas de inteligência artificial (IA) em seus veículos de entrega, o que descreveu como parte de uma iniciativa para garantir a segurança dos motoristas.

As câmeras são projetadas para monitorar a estrada e o motorista e identificar possíveis causas de preocupação ou, pelo contrário, boas práticas, de acordo com um vídeo tutorial.

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"Estamos investindo em segurança em todas as nossas operações e recentemente começamos a implementar a tecnologia de segurança baseada em câmera líder da indústria em toda a nossa frota de entrega", disse o gigante do comércio eletrônico em resposta a uma consulta da AFP.

"Esta tecnologia fornecerá aos motoristas alertas em tempo real para ajudá-los a se manter seguros na estrada".

A notícia de que a Amazon monitoraria os veículos de entrega com câmeras inteligentes levantou preocupações sobre a privacidade e a possibilidade de vigilância muito dura e injusta por parte da empresa.

"Isso representa a maior expansão da vigilância corporativa na história da humanidade", disse o editor-adjunto da Fight for the Future, Evan Green, em um comunicado divulgado pelo grupo de direitos digitais.

“Estamos exigindo que a Amazon interrompa imediatamente a implantação desse programa inseguro e pedimos ao Congresso que lance uma investigação completa sobre o império de vigilância da Amazon”, acrescentou.

A empresa sediada em Seattle já enfrentou críticas em relação às condições de trabalho em sua vasta rede de logística, que inclui o uso para entregas terceirizadas.

A farmacêutica americana Pfizer, que desenvolveu junto com a alemã BioNtech uma das duas primeiras vacinas contra a Covid-19 autorizadas na Europa, considera agora que cada frasco contém seis doses, quando antes eram cinco, uma decisão polêmica.

- Quantas doses?

Até recentemente, cada frasco da vacina "Comirnaty" da Pfizer/BioNtech continha oficialmente cinco doses. A vacina descongelada deve ser diluída em 1,8 ml de solução injetável de cloreto de sódio.

"Após a diluição, o frasco contém 2,25 ml", afirmam os laboratórios. Portanto, a uma taxa de 0,3 ml por dose, teoricamente seria possível extrair 7 doses.

A equipe médica percebeu que poderia - sob condições específicas - obter ao menos uma sexta dose em cada frasco.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) atualizou a rotulagem europeia em 8 de janeiro para indicar que os frascos contêm seis doses.

Esta autorização é válida para os Estados-Membros da UE. A FDA, a agência de drogas dos EUA, também aprovou o uso desta sexta dose, anunciou a Pfizer.

A EMA disse, porém, que a sexta dose "depende da disponibilidade de seringas específicas".

- O que diz a Pfizer? -

"Nossa meta inicial de 1,3 bilhão de doses de vacina foi revisada para atingir 2 bilhões de doses até o final de 2021", afirma agora a farmacêutica.

Essas previsões são baseadas na atualização da rotulagem - de cinco a seis doses por frasco -, mas também na "melhoria contínua dos processos de produção e na expansão de nossas instalações atuais".

O grupo salienta que cumprirá seus compromissos de entrega "de acordo com as encomendas efetuadas" e que "estas foram sempre baseadas num número total de doses e não em frascos".

Especificamente, isso significa que a Pfizer/BioNtech entregará menos frascos para seus clientes pelo mesmo preço.

- A sexta dose não está garantida -

No entanto, obter seis doses, e não cinco, nem sempre é garantido porque necessita de uma seringa com um "espaço morto" muito pequeno (menos de 35 microlitros).

"Espaço morto" é o volume restante na seringa quando o êmbolo está totalmente pressionado. O ideal é usar uma seringa em que a agulha não seja desmontável.

No entanto, o pessoal de saúde não está equipado com este tipo de seringa.

O grupo americano Becton Dickinson, maior produtor mundial de seringas, indicou que se trata de produtos especializados, cuja demanda "tradicionalmente é mínima".

Em mensagem enviada à AFP, um porta-voz da empresa, Troy Kirkpatrick, explicou que "esses produtos têm capacidade de produção limitada e levaria tempo" para aumentá-la.

"A sexta dose requer equipamento adequado para extraí-la sistematicamente. Nem todos os centros receberam esse tipo de agulhas e seringas, e é extremamente difícil para eles realizarem esta sexta dose!", ressalta Clarisse Audigier Valette, pneumooncologista e chefe unidade no Centro Hospitalar de Toulon (sul da França) da Covid-19.

Nessas condições, se a Pfizer fornecer menos frascos do que o planejado originalmente, "vacinaremos menos pessoas do que o esperado", explicou o coletivo médico francês Du Côté de la Science.

- Governos em espera -

Na Bélgica, a decisão da Pfizer causou polêmica. No meio de janeiro, os centros de saúde que esperavam acelerar a taxa de vacinação, graças a esta sexta dose, foram privadas do número de frascos inicialmente prometidos, informou um funcionário do local à AFP.

A autoridade sueca de saúde pública pediu esclarecimentos, mas disse que a Suécia ainda não havia congelado seus pagamentos à Pfizer, conforme sugerido por um jornal sueco.

"Esperamos obter esclarecimentos da Comissão Europeia antes de pagar [Pfizer/Biotech]. Do contrário, teremos que falar com o laboratório", afirmou Anders Tegnell, da Agência Sueca de Saúde Pública.

Ele também indicou que o prazo de pagamento não expirou por "algumas semanas".

Na França, o Ministério da Saúde garante que fez pedidos "de suprimentos para dispor de novos tipos de seringas" e prepara arquivos para familiarizar os profissionais de saúde com "o gesto técnico bastante particular" que é necessário.

Por parte da Comissão Europeia, um porta-voz responsável pelas questões de saúde disse que a comissão "lançou um procedimento de contratação pública comum" e "fechou acordos importantes" que "já permitem aos Estados-Membros adquirir o equipamento necessário" de seringas e agulhas adaptadas.

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