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Com a chegada das festas de fim de ano, é comum que as pessoas ‘percam a mão’ do quanto comem e bebem. São muitas as comemorações antecipadas, no trabalho, na faculdade e entre amigos, até que se chegue o aguardado momento da ceia de Natal. Geralmente, há tanta comida disponível, que as sobras duram dois ou três dias. É após essa empolgação natalina que vêm os sintomas da ‘ressaca’ por toda a comilança: inchaço, indisposição e mal-estar são alguns deles.

O LeiaJá conversou com a nutricionista Daiane Gomes, que separou dicas de como recuperar o bem-estar nessa situação. A seguir, a profissional compartilha com os leitores uma lista com oito opções alimentícias que, segundo ela, “certamente serão muito úteis para se restabelecer da comilança no dia seguinte à ceia de Natal e ficar recuperado para o ano-novo”.

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1. Água

A água é primordial, fundamental e essencial após uma noite de excessos, seja comida, bebida ou os dois juntos. É importante tomar muita água para reidratar o organismo e eliminar toxinas que ficam no organismo. Além disso, faz uma grande limpeza pelo sistema digestivo e ajuda a eliminar problemas como gases e indigestão.

2. Chá-verde

Para obter uma energia extra na manhã depois da ceia de Natal, o chá-verde é uma boa opção. Rico em antioxidantes, este chá pode prevenir danos no estômago causados pelo excesso de comidas pesadas. Além disso, ajuda a estabilizar o nível de açúcar no sangue - muito importante para quem abusou de doces e bebidas alcoólicas.

3. Omelete com espinafre ou tomate

Além de riquíssimo em proteína, o ovo contém um aminoácido chamado cisteína, que elimina as toxinas do álcool, como o etanol. Ao comer ovos, essa toxina é eliminada através da urina. Quanto aos legumes, pode preparar a omelete com espinafre ou tomates - ambos ajudam a melhorar a digestão. E deixe de lado a manteiga, o queijo e o bacon.

4. Bananas

Para quem exagerou nas bebidas alcoólicas, a banana pode ajudar na recuperação, pois é rica em minerais e ajuda a reidratar. O alto índice de potássio contido na fruta também é bom para quem consumiu muito sal, evitando problemas que podem surgir posteriormente, como pressão alta.

5. Aveia

Uma boa dica para quem acorda enjoado após o excesso de comida é ingerir uma porção de aveia logo pela manhã, pois ajuda a eliminar enjoos e indisposições, visto que contém muita fibra. O ideal é consumi-la com um pouco de iogurte ou com peras picadas, uma fruta ótima, rica em fibras e que ajuda a regular o intestino.

6. Frutas

Uma ótima sugestão para quem precisa se reidratar e não consegue ingerir líquido. Frutas ricas em água são uma ótima opção, pois além de ajudar a hidratar, ainda podem repor vitaminas e minerais e colaborar na digestão. Laranja, pêssego, melancia e morangos são algumas que você pode consumir no dia seguinte à comilança.

7. Chá de gengibre

Para quem acordou se sentindo muito inchado, com cólicas, gases e mal-estar causado pela indigestão, o chá de gengibre é a melhor receita. O gengibre atua como antiespasmódico, ou seja, ajuda a relaxar os músculos, inclusive os músculos do aparelho digestivo, e pode acabar com gases e dores intestinais.

8. Iogurte

Mesmo que não esteja se sentindo bem e com pouco apetite de manhã, faça um esforço e coma uma porção, mesmo que pequena, de iogurte com mirtilos. Opte por uma porção pequena, para não sobrecarregar ainda mais o seu estômago. O iogurte contém lactobacilos vivos, uma bactéria saudável que ajuda a limpar o estômago e o intestino, evitando possíveis inflamações que podem surgir por causa do excesso de açúcar e álcool. Se puder, opte pelo iogurte grego, pois é mais rico em lactobacilos e mantém a saciedade por mais tempo.

Titular do mandato coletivo Juntas (PSOL), a deputada Jô Cavalcanti pediu, na Reunião Plenária dessa segunda (2) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), esclarecimentos à Polícia Militar sobre atos de censura durante o Carnaval. Ela chamou atenção, principalmente, para casos de policiais que ameaçaram encerrar shows de bandas que tocavam músicas do compositor Chico Science, como noticiou o LeiaJá. A atuação da corporação também foi tema de pronunciamento do deputado Joel da Harpa (PP), que elogiou os profissionais da segurança pública pela redução nos casos de homicídios, roubos e furtos. 

A psolista destacou que, na segunda de Carnaval (24), a polícia fez uma barreira entre o palco e a plateia em show do grupo Janete Saiu Para Beber, no Bairro do Recife, quando foi tocada “Banditismo por uma questão de classe”, de Science. Na ocasião, o vocalista teria sido ameaçado de prisão. No dia seguinte, ao executar a mesma música no polo da Várzea, a banda Devotos foi advertida de que poderia ter o show interrompido. 

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Jô Cavalcanti ainda expôs que a polícia subiu ao palco durante a apresentação do cantor e compositor China, na Lagoa do Araçá, também na segunda (24), ordenando que acabasse o show devido ao horário. E relatou a tensão no desfile do bloco Vaca Profana, em Olinda, em que mulheres desfilam mostrando os seios em protesto contra o machismo e o patriarcado. Por fim, denunciou a agressão de policiais militares contra o músico Artur Delmiro quando tocava pandeiro na Quarta-Feira de Cinzas na Praça do Carmo, naquele município.

“Vimos várias situações no Recife e em Olinda, além de relatos em redes sociais sobre casos de censura, repressão e abuso de autoridade. Quem deu a ordem para proibir música de Chico Science no Carnaval? Desde quando a Polícia tem essa atribuição? Em que lei está escrito que mulheres não podem mostrar seios durante os blocos de Carnaval? O que justifica a abordagem violenta como a que sofreu o Artur nas mãos da polícia?”, questionou. 

A deputada disse que buscará dialogar com a Corregedoria da Polícia Militar para apurar as situações e acompanhar a adoção de medidas cabíveis. “Práticas de censura são expressamente proibidas pela Constituição brasileira. Esperamos que o governador Paulo Câmara também tome providências”, emendou.

Elogios

Ao discursar, Joel da Harpa registrou que o Carnaval de 2020 teve o menor índice de crimes violentos letais intencionais para o período desde 2004. Foram 34 homicídios, contra 62 em 2019. O deputado do PP também assinalou que, nos últimos sete anos, esse foi o Carnaval com menos roubos. “Policiais e bombeiros atuaram com muito profissionalismo e dedicação e baixaram de forma gigantesca os índices de criminalidade. Vimos a Polícia na rua tranquilizando a população, defendendo a sociedade nos polos e nos bairros e garantindo a segurança dos foliões”, disse. 

Na avaliação do parlamentar, os excessos cometidos são “irrisórios” quando comparados ao contingente de policiais que atuou durante a festa. Ele defendeu que o bom trabalho dos agentes de segurança pública, em vez de críticas, seja colocado em primeiro plano. “Associo-me ao discurso e parabenizo todos os policiais, militares e civis, e a Secretaria de Defesa Social. Não só os números foram reduzidos, mas a sensação de segurança ficou bastante marcada”, endossou o deputado Fabrizio Ferraz (PHS). 

Em outro pronunciamento, João Paulo (PCdoB) atribuiu casos de agressões de policiais a foliões em Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) ao clima de anormalidade vivido pelo País. Ele considerou os fatos ocorridos em Pernambuco como “casos isolados de abusos”. “Ninguém aqui questionou o papel da Polícia Militar e sua importância em garantir um bom Carnaval. Mas poderia ter sido ainda melhor se não houvesse excessos”, agregou, em aparte ao discurso de Joel  da Harpa.

*Do site da Alepe

Comida, bebida, compras e festas estão na lista dos principais excessos que as pessoas costumam cometer no período de fim de ano. Fazer cursos de finanças, comprar presentes mais baratos, buscar alimentos saudáveis e ajustar a agenda estão entre as estratégias adotadas por quem quer evitar arrependimentos após o período.

A empresária Cláudia Rodrigues, de 44 anos, decidiu fazer diferente neste ano. Estabeleceu prioridades, estudou finanças e mantém uma rotina de exercícios. "Busquei o curso para não gastar com supérfluos e investir. Para os presentes, vou ver só o essencial, algo que agrade e não tenha valor alto. Nas confraternizações, já coloquei o pé na jaca, mas depois vem o arrependimento, porque não sobra dinheiro e a gente ganha peso."

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Cláudia se exercita diariamente e se planejou para os dias em que a academia estiver fechada. "Vou fazer atividades ao ar livre e continuar a dieta." As confraternizações também terão limite. "Estou priorizando eventos em que preciso estar presente."

Levantamento feito com mil pessoas pela plataforma Sem Excesso, de conscientização sobre uso responsável do álcool, apontou que o consumo de alimentos não saudáveis lidera o ranking de excessos cometidos pelos brasileiros, com 42% das respostas positivas. Depois, aparecem compras (29%), trabalho (27%), atividades físicas (18%) e bebida alcoólica (12%). Os dados foram divulgados em outubro, e os pesquisadores ouviram jovens de 18 a 24 anos.

Equilíbrio

Um dos coordenadores da pesquisa, o médico hebiatra Maurício de Souza Lima recomenda a busca pelo equilíbrio, até nesta época do ano. "Diante de uma situação, as pessoas devem parar e pensar antes de fazer algo, ver se estão passando do ponto de equilíbrio." Mas, se a situação estiver trazendo prejuízos, a ajuda especializada deve ser procurada. "Se o excesso atrapalhar e não houver solução, a pessoa deve encarar como um problema e procurar ajuda profissional", afirma.

Cortar os gastos é o foco da assistente financeira Camila Padovani, de 35 anos. "Acabo comprando demais. Desta vez vou comprar menos, porque tenho roupas boas que posso utilizar nas festas." Camila conta que já pagou mais do que gostaria em um produto e depois se questionou. "Comprei uma bolsa por R$ 700 e, quando ela chegou, pensei: Por que gastei isso?" Com a economia que pretende fazer, a assistente financeira quer trocar o carro em 2019. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No Recife, nesta quinta-feira (30), um dos advogados do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, também foi questionado sobre as duras críticas que o juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em Curitiba, fez, hoje, ao projeto de lei de abuso de autoridade em tramitação no Senado. Moro chegou a dizer que magistrados passarão a ter medo de atuar contra “poderosos”.

Cristiano Zanin lembrou que o abuso de autoridade, atualmente, já está disciplinado por lei. “Hoje, já é crime que uma autoridade abuse do poder que a lei lhe confere”, disse. O advogado também declarou que uma “melhoria” na lei não comprometerá a imparcialidade do juiz. Ao contrário, afirmou que a lei busca punir o juiz, o membro do Ministério Público, delegados e autoridades que “desborda”, que comete excessos no que diz respeito aos "poderes" que a Constituição Federal lhes dão. 

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“Eu acho que o projeto que está tramitando traz uma contribuição para o abuso de autoridade. Talvez, possa, de repente, sofrer alguma melhoria pontual, mas, não tenho dúvida de que o abuso de autoridade, hoje previsto numa legislação de 1965, precisa ser revisto a fim de atualizar as condutas que configuram abuso de autoridade, assim como as penas das autoridades que praticam os abusos”, acrescentou Zanin. 

O evento que ele participou hoje, na Universidade Católica de Pernambuco, abrangeu um debate sobre o processo jurídico contra o presidente Lula, o lançamento do filme Operação Cóndor - Verdade inconclusa, do diretor Cleonildo Cruz, e uma sessão de autógrafos do livro "O Caso Lula: a Luta pela Afirmação dos Direitos Fundamentais no Brasil”.  

“Um livro escrito por 22 autores, no qual alguns são membros do Ministério Público, outros são juízes, advogados e todos juristas renomados, que escreveram artigos reconhecendo que o ex-presidente Lula foi vítima de abusos no âmbito da Operação Lava Jato. Eles escreveram artigos com bastante substância mostrando a ocorrência desses abusos e criticando essa situação”, explicou Zanin Martins.

Após declarar, em entrevista ao LeiaJá, que tem muito parlamentar sem dormir em Pernambuco (referindo-se à lista que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deverá entregar ao Supremo Tribunal Federal (STF), na próxima semana), o deputado federal Silvio Costa (PTdoB) falou que a Operação Lava Jato é um marco para o Brasil, mas defendeu o ex-presidente Lula afirmando que alguns excessos forma cometidos contra ele. 

"Após a Operação Lava Jato vai nascer um novo país. Acho que a operação está prestando um grande serviço ao país, mas achei a condução coercitiva do presidente Lula desnecessária. Eu acho que o juiz Sérgio Moro não precisaria ter levado Lula até Curitiba para fazer o depoimento cara a cara. Ele poderia fazer como fez com muitos através de teleconferência. Então, eu acho um exagero. Por outro lado, eu acho que ele [Moro] está, sim, prestando um grande serviço ao Brasil", contou. 

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No início deste mês, a defesa de Lula já tinha exposto, mais uma vez, a insatisfação em relação a como as investigações da Lava Jato estão sendo realizadas. A defesa do ex-presidente reclamou da demora na devolução de "dezenas" de aparelhos pertencentes ao Instituto Lula, entre eles, o laptop de um dos seus netos, que tem quatro anos de idade. "Um ano após a apreensão, nenhum dos aparelhos foi devolvido. Nenhum. Nem o tablet do garoto, que continha apenas arquivos de jogos e filmes infantis. Não se tem conhecimento de que o garoto seja investigado por qualquer crime", chegou a ironizar os advogados.

Silvio Costa acredita que todo esse processo que está acontecendo contra Lula e demais investigados irá amadurecer o país. Ele também espera que seja inaugurado um novo momento político, a partir das eleições de 2018. "Aqueles que efetivamente não foram citados em nada, que não foram condenados, eu acho que devem ser reeleitos e que os culpados sejam punidos tanto juridicamente como eleitoralmente", destacou.

O parlamentar garante que, de sua parte, não há o que temer. "Modéstia à parte, eu fui o primeiro deputado federal a enfrentar Eduardo Cunha [ex-presidente da Câmara dos Deputados]. Eu disse, na tribuna, que Eduardo Cunha iria para a cadeia. Eu não sei como um parlamentar consegue votar em Eduardo Cunha para presidente. As pessoas conheciam a história dele", relembrou.

O vereador do Recife, Wanderson Florêncio (PSDB), criticou os “excessos” das últimas manifestações realizadas pelo Movimento Direitos Urbanos contra a Lei que estabelece o Plano Urbanístico do Cais José Estelita. Em pronunciamento na Casa José Mariano, nessa quarta-feira (6), o tucano encarou as mobilizações como “democráticas e legítimas”, mas se posicionou contrário a algumas atitudes do grupo. 

“O protesto caminhava pacificamente e perdeu o sentido ao promover a invasão de um shopping da capital, desnecessariamente. As pessoas ficaram angustiadas e apreensivas. O respeito tem que ser recíproco. Foi uma bola fora do movimento”, lamentou o vereador.

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A Lei 18.138/2015 que estabelece as normas para a criação do Plano Urbanístico Específico para o Cais José Estelita, Cais de Santa Rita e Cabanga foi sancionada na última terça (5). Ela permite a construção do projeto Novo Recife que inclui a construção de 13 prédios residenciais e comerciais com até 38 andares, túnel, ciclovias e outras intervenções. 

Contra o texto, o Direitos Urbanos organizou a manifestação “Salvem o Estelita” que na terça saiu pelas principais ruas da cidade entoando coros de: “ocupar, resistir”. Eles se concentraram em frente à Câmara, depois seguiram para o Cais José Estelita e finalizaram a noite invadindo o Shopping Rio Mar, no Pina.  Um novo ato do grupo contra a nova legislação está marcado para acontecer às 16h desta quinta-feira (7). 

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