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O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, pediu exoneração do cargo na tarde desta terça-feira, 3, após chamar a chef de cozinha Angeluci Figueiredo, do restaurante Preta, em Salvador, de "vagabunda". Em carta entregue ao governador da Bahia, Rui Costa (PT), Vilas-Boas também se desculpou pelo episódio.

As ofensas foram divulgadas pela chef na segunda-feira, 2, mas o episódio aconteceu no domingo, 1º, depois que ela o avisou que a reserva seria cancelada devido ao mau tempo - Angeluci Figueiredo fechou o restaurante, que fica na Ilha dos Frades, após recomendação da Capitania dos Portos da Bahia, ligada ao 2 Distrito Naval da Marinha.

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"Esqueça de me ver de novo aqui. E ainda paguei 350 reais pra desembarcar", diz o secretário. "Amigo o caralho! Vagabunda", escreveu o secretário em troca de mensagens pelo WhatsApp.

A chef respondeu ao secretário com um longo texto e o chamou "racista" e "misógino". "O que autoriza uma autoridade, no exercício de uma função pública das mais relevantes do Estado – a de secretário de Saúde do Estado da Bahia, e durante uma pandemia, o que torna a sua função sinhá mais responsável – chamar uma mulher de vagabunda?", diz um trecho.

Após a repercussão negativa, Vilas-Boas se posicionou pelas redes sociais. Ele pediu desculpa diretamente a Angeluci Figueiredo. "Por mais cuidadosos que sejamos, ao longo da vida cometemos erros que podem atingir as pessoas. Peço, portanto, desculpas à empresária e artista da gastronomia baiana, a Chef Angeluci Figueiredo", escreveu.

O governo da Bahia emitiu uma nota, nesta terça-feira, 3, lamentando o ocorrido. "O governo do Estado afirma lamentar o episódio, considera inadmissível qualquer tipo de agressão e manifesta total solidariedade à empresária Angeluci Figueiredo e a todas as mulheres".

Entidades e parlamentares, inclusive aliados do governador Rui Costa, repudiaram a ofensa feita pelo secretário de Saúde. A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) também repudiou a agressão sofrida por Angeluci Figueiredo. "Toda a situação em torno da ofensa, constrange não apenas Preta, mas também a toda sociedade, além de ganhar contornos ainda mais explícitos pela clara certeza de impunidade que motiva o agressor", diz trecho da nota.

O governo exonerou do cargo de presidente da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag) Roberto Goidanich, responsável por organizar estudos e debates do Itamaraty. O diplomata era ligado ao ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e tido como um representante da "ala olavista" do governo federal, numa referência aos seguidores do escritor e influenciador bolsonarista Olavo de Carvalho.

A exoneração consta em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (12). Para seu lugar, foi nomeada a embaixadora Márcia Loureiro, que foi assessora internacional no Ministério da Justiça na gestão do então ministro Alexandre de Moraes e era cônsul-geral do Brasil em Los Angeles (EUA).

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O governo federal exonerou o diretor do departamento de Imunização do Ministério da Saúde, Lauricio Monteiro Cruz. A demissão está publicada na edição desta quinta-feira (8) do Diário Oficial da União (DOU) e vem um dia após a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovar a convocação do reverendo Amilton Gomes de Paula, presidente da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah). Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o reverendo negociou a contratação de 400 milhões de doses da vacina contra da AstraZeneca em nome do governo brasileiro com o aval de Cruz.

Randolfe, que é vice-presidente da CPI da Covid, se baseia em revelação feita pelo Jornal Nacional, da TV Globo, no último sábado. De acordo com a reportagem, o agora ex-servidor da Saúde teria autorizado o presidente da Senah a negociar vacinas com a Davati Medical Supply por valor três vezes mais alto do que o negociado anteriormente pela Pasta com outro laboratório - US$ 17,50 por dose, ante US$ 5,25 em janeiro.

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As negociações com a Davati estão sob o escrutínio da CPI após o policial militar da ativa Luiz Paulo Dominghetti, que se diz representante comercial da empresa americana, declarar ter recebido um pedido de propina do ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias para o governo fechar a compra de vacinas. Dias foi preso ontem após ser acusado de mentir ao colegiado, mas pagou fiança e foi solto horas depois.

Cruz foi nomeado no Ministério da Saúde em 31 de agosto de 2020, na então gestão interina de Eduardo Pazuello. À época, a indicação foi criticada pelo fato de o agora ex-diretor de imunização ser veterinário. Ele é mestre em saúde animal pela Universidade de Brasília (UNB).

A demissão de Cruz vem na esteira de outras exonerações que ocorrem desde que supostos esquemas de corrupção na compra de vacinas contra a Covid-19 passaram a ser investigados pela CPI. Além de Cruz e Dias, a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) Francieli Fantinato pediu demissão após ter seu sigilo telefônico e telemático quebrado pelos senadores. As baixas vêm enquanto o País ainda atravessa dificuldades na vacinação contra a Covid-19 e mantém níveis altos de contaminação e mortes pelo coronavírus.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, exonerou o militar Angelo Martins Denicoli do cargo de diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do Sistema Único de Saúde (SUS) da pasta. Denicoli foi nomeado em maio do ano passado na gestão do então ministro Eduardo Pazuello, que, na ocasião, levou militares para cargos estratégicos do ministério.

A exoneração de Denicoli é assinada pela Casa Civil e está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (7), um dia antes de Queiroga prestar novo depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid no Senado. Queiroga já depôs na CPI, mas foi reconvocado para esclarecer informações sobre a realização da Copa América no Brasil e contradições com outros depoimentos.

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Denicoli defende o uso de cloroquina no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus, apesar da ineficácia comprovada do medicamento contra a doença. O agora ex-diretor da pasta chegou a publicar em suas redes sociais informação falsa, em 8 de abril do ano passado, afirmando que a FDA, órgão regulador de medicamentos americano, havia aprovado o uso da hidroxicloroquina para o tratamento de todos os casos do novo coronavírus. Na época, o uso compassivo do medicamento chegou a ser permitido e a FDA deu apenas uma autorização para uso emergencial de produtos que tivessem cloroquina em sua composição para alguns pacientes com Covid-19.

O militar também já usou as redes sociais para criticar a Organização Mundial da Saúde (OMS), ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e governadores contrários à postura do presidente Jair Bolsonaro na gestão da pandemia.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou nesta quinta-feira a exoneração do agora ex-superintendente estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro George Divério, publicada no Diário Oficial da União. O ministro disse que não lhe competia fazer nenhum "juízo de valor" sobre a culpabilidade do superintendente, mas que o ministério tomou "a decisão que devia tomar".

Queiroga, que participa de audiência pública em comissões da Câmara, afirmou que o próximo passo será nomear uma outra pessoa "que tenha a capacidade de gerir a Superintendência do Rio de Janeiro".

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O coronel Divério foi nomeado para o cargo em junho de 2020 pelo então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Em novembro de 2020, Divério assinou contratos de R$ 29 milhões com duas empresas, sem licitação, para fazer reformas em prédios da pasta no Estado, em plena pandemia. As obras foram consideradas urgentes, por isso a licitação foi dispensada. Depois de assinados, os contratos foram anulados pela Advocacia-Geral da União (AGU), que não constatou razão para a dispensa de licitação.

A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME-RJ) decidiu pela exoneração do corpo dirigente da Escola Municipal Cívico-Militar Carioca General Abreu, na Zona Norte da cidade. A pasta divulgou, em sua conta no Twitter, o desligamento “por desrespeito ao protocolo sanitário e por conduta incompatível com o ambiente escolar”, após receber uma denúncia do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) sobre um evento realizado com os alunos na manhã desta terça-feira (25).

Segundo imagens divulgadas pelo Sepe, os estudantes estavam aglomerados no pátio durante o hasteamento da bandeira, em descumprimento às regras de distanciamento social, em vigor devido à pandemia do novo coronavírus. O sindicato também informou que recebeu vídeos de parte do discurso proferido no momento, em que se ouviu “discurso partidário e doutrinário utilizado pelo orador perante alunos e responsáveis presentes à formatura, que se configura claramente numa atitude contra os princípio educacionais, com utilização de slogans do governo federal (“Brasil acima de Tudo, Deus acima de todos), deixando claro também que os estudantes da escola seriam privilegiados em relação aos alunos da rede regular (“Nós somos nós. E o resto é o resto!)”.

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Em nota de denúncia, a entidade sindical expressa sua visão acerca da conduta da instituição de ensino. “O Sepe alerta para a tentativa de criação de uma rede de ensino à parte da rede municipal de educação com unidades militarizadas que submetem seus alunos à doutrinação, retirando deles a individualidade e a capacidade de autodesenvolvimento. O sindicato entende que este modelo de escola, além de não atender a diversidade, não contribui para a formação de cidadãos com capacidade crítica”.

A nota também informa que houve denúncia ao Ministério Público Estadual (MPE) e na Comissão de Educação da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Até o fechamento desta matéria, a SME não divulgou quem estará à frente da escola.

O Diário Oficial da União (DOU) publica a exoneração de Camilo Mussi do cargo de diretor de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Para o lugar de Mussi, foi nomeado Daniel Miranda Pontes Rogério. O Inep é responsável, entre outras ações, pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A mesma edição traz ainda uma troca no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Ronei Alcantara da Fonseca foi exonerado, a pedido, do cargo de diretor de Planejamento, Administração e Logística do órgão. Ele será substituído por Luis Henrique Falconi, cuja nomeação também está publicada no documento.

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O coronel Julian Rocha Pontes foi exonerado do cargo de comandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal, após ter furado a fila de vacinação contra a Covid-19, juntamente com outros dois oficiais. A decisão, tomada pelo governador Ibaneis Rocha, foi publicada em edição extra do Diário Oficial nesta sexta-feira (2).

Pela programação do governo do Distrito Federal, a imunização das forças de segurança começaria pelos profissionais que estão na linha frente, trabalhando nos postos de vacinação. Isso porque há o entendimento de que estes policiais estão mais sujeitos à contaminação.

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Somente após a vacinação dos policiais que atuam nas ruas, fazendo a segurança da população, os profissionais da área administrativa começariam a ser vacinados. O coronel Pontes e outros oficiais do comando da PM, no entanto, furaram a fila e receberam a vacina antes do programado, o que gerou críticas dentro e fora da corporação.

O deputado distrital Rooselt Vilela (PSB), que é bombeiro militar, gravou um vídeo com críticas a Pontes e prometeu solicitar oficialmente o afastamento do coronel do comando da PM, além de acionar o Ministério Público. Vilela também defendeu a exoneração dos oficiais.

A situação se tornou insustentável. Ibaneis assinou a exoneração de Pontes hoje mesmo e, para seu lugar, nomeou o coronel Márcio Cavalcante de Vasconcelos. Caberá ao novo comandante decidir se os demais oficiais envolvidos, que ocupam cargos administrativos na PM, também serão punidos. Vasconcelos é ex-subsecretário de Operações Integradas (Sopi) do Distrito Federal e tem 27 anos de serviços prestados.

Até o dia 1º de abril, 303.535 pessoas haviam recebido a primeira dose da vacina contra a covid-19 no Distrito Federal, o equivalente a 9,94% da população. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, a partir de números coletados na secretaria de saúde.

O presidente Jair Bolsonaro exonerou Fábio Wajngarten do cargo de secretário especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações e nomeou para ocupar interinamente o lugar dele o almirante Flávio Augusto Viana Rocha. O militar é o chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência e agora irá acumular as duas funções. A mudança está formalizada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, dia 11.

Flávio Rocha será o terceiro chefe da Secom na gestão Bolsonaro. Conforme o Estadão noticiou em janeiro, com a troca, Bolsonaro quer tentar melhorar a comunicação do governo e pôr um fim em divergências internas, especialmente entre Wajngarten e o ministro das Comunicações, Fábio Faria. Os dois estavam completamente desalinhados. A Secom é responsável pela comunicação oficial do governo e também pelo repasse de verbas publicitárias, o que aumenta o poder político da secretaria.

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Empresário do ramo de pesquisa de mídia, Wajngarten assumiu a Secom em abril de 2019, em substituição ao publicitário Floriano Barbosa de Amorim.

A mudança, conforme apuração do Estadão em fevereiro, deve colocar um fim aos desentendimentos dentro da área de comunicação do governo, especialmente entre Wajngarten e Faria.

Havia também muita queixa interna no governo em relação à comunicação na questão da pandemia do coronavírus. O Palácio do Planalto considera que tem acumulado seguidos desgastes nessa área por não conseguir mostrar o que está fazendo no setor.

Mesmo fora da secretaria, Wajngarten não deve deixar o entorno de Bolsonaro, que gosta pessoalmente do empresário. Ele é visto pelo presidente como um aliado fiel e uma pessoa inteligente, que pode seguir ajudando numa assessoria especial.

Com um perfil oposto, o almirante Flávio Rocha é chamado dentro do governo de "bom de jogo" e "habilidoso". Considerado um militar conciliador e de diálogo, Rocha ampliou sua proximidade com Fábio Faria nos últimos tempos.

O pastor e atual ministro da Educação do governo Bolsonaro, Milton Ribeiro, anunciou o nome do novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na noite de sexta-feira (27). 

O órgão é responsável, entre outras atribuições, pela organização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e será comandado por Danilo Dupas, que até então era Secretário de Regulação do Ministério da Educação (MEC), cargo que passará a ser ocupado por Paulo Almeida, diretor da pasta. 

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"Danilo é um profissional técnico, mestre em Administração, que atua no setor educacional há 20 anos. Como Secretário da Seres, realizou um brilhante trabalho em apenas 6 meses, reconhecido e elogiado tanto pelo setor público como pelo privado", escreveu o ministro em uma rede social.

Danilo Dupas é economista com especialização em administração de negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, segundo informa seu currículo Lattes. Antes de trabalhar no MEC, Dupas trabalhou por 20 anos no setor educacional como gerente administrativo do Fundo MackPesquisa, e do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) nos últimos cinco anos. 

Exoneração foi “decisão administrativa”

A exoneração do ex-presidente do Inep, Alexandre Lopes, que pegou muitas pessoas de surpresa foi assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto.

Segundo uma nota emitida pelo MEC, “A decisão é administrativa, sendo o cargo de livre nomeação e exoneração da Administração Pública. O ministro Milton Ribeiro, em nome do MEC, agradece o trabalho realizado pelo Alexandre Lopes durante o período que esteve à frente do Inep”. 

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Após a exoneração do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, chegar de surpresa na última madrugada, a Associação dos Servidores do Inep (Assinep) divulgou uma nota oficial demonstrando preocupação com as mudanças constantes de comando do instituto, que teve cinco presidentes em dois anos. 

A nota afirma que “a descontinuidade de gestão, com sucessivos períodos de instabilidade, tem contribuído fortemente para comprometer a execução do importante trabalho da autarquia na Educação”. 

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O texto também lista atribuições do Inep, como a execução das pesquisas estatísticas, dos estudos e indicadores educacionais como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), avaliações como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), além de subsidiar a distribuição de recursos públicos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Ao final, os servidores do Inep “alertam a sociedade para os graves riscos à instituição, essencial para o desenvolvimento educacional brasileiro, e clamam pela necessidade de gestores com reconhecida capacidade técnica e familiaridade com a temática da Educação, à altura dos 84 anos do Instituto” e afirmam que “o Brasil precisa do INEP forte!”. 

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O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, foi exonerado do seu cargo. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (26). 

A portaria que declara a exoneração, assinada pelo ministro da Casa Civil, Walter Souza Braga Neto, não nomeia um novo ocupante para a função. Alexandre Lopes estava à frente do Inep desde maio de 2019. 

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O Inep é uma autarquia vinculada ao Ministério da educação (MEC), que é responsável, entre outras, pela prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Confira neste documento a exoneração de Alexandre Lopes.

A ex-deputada federal Cristiane Brasil foi exonerada, segundo consta em Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (29), do cargo de assistente parlamentar, o qual ocupava na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) desde o dia 21.

A nomeação da ex-deputada caiu sob escrutínio público após ela ter sido presa preventivamente por um mês durante campanha eleitoral em setembro do último ano. Cristiane é filha do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, e ocupava há nove dias a assessoria do gabinete de representação do partido na Casa.

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As relações entre a direção nacional da sigla e a estadual estavam estremecidas desde que a direção nacional passou ao apoio incondicional da agenda bolsonarista, segundo apontam integrantes, o que desagradou alguns pedetistas paulistas em ocasiões como, por exemplo, a eleição municipal de São Paulo. O desgaste levou à saída do deputado estadual Campos Machado, um dos nomes tradicionais do partido em São Paulo - ex-líder da sigla na Alesp e ex-presidente estadual da legenda -, atualmente filiado ao Avante.

No último dia 19, Cristiane compartilhou pelo Twitter mensagem na qual disse que iria ajudar o atual líder na Alesp, o deputado estadual Douglas Garcia, e o presidente estadual, Chico Galindo, "a reestruturar o partido em São Paulo, dando assistência aos prefeitos e vereadores do partido".

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, exonerou nesta quarta-feira (27) o diretor do Hospital Federal de Bonsucesso, Edson Joaquim de Santana, que estava no cargo há cerca de três meses. Ele foi nomeado para a direção do hospital em setembro de 2020. A exoneração está publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

O Hospital Federal de Bonsucesso foi atingido por um incêndio em 27 de outubro de 2020, que deixou um total de 16 mortos. À época, o Estadão mostrou que um relatório produzido em abril de 2019 por uma equipe de engenheiros constatou problemas na estrutura de combate a incêndios do Hospital. Um ano e meio depois, nada havia sido feito.

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O governador do Amazonas, Wilson Lima, determinou à Casa Civil que exonere um servidor indevidamente vacinado contra o novo coronavírus. O nome de Gerberson Oliveira Lima aparece na lista das pessoas já vacinadas que a prefeitura de Manaus divulgou na noite deste domingo (24).

Na relação, Gerberson é identificado como trabalhador da área de saúde, mas sua função não é informada. Consultando o Portal da Transparência, a reportagem identificou que Lima foi contratado como assessor técnico comissionado da Casa Civil.

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“Acabei de tomar conhecimento que um funcionário da Casa Civil foi indevidamente vacinado”, escreveu o governador nas redes sociais. “Não compactuarei com este tipo de procedimento! Já determinei a exoneração do mesmo e a apuração do fato”, acrescentou Lima.

A prefeitura de Manaus divulgou a lista com os nomes das mais de 6 mil pessoas já vacinadas atendendo a uma decisão judicial. A pedido dos ministérios Público Federal (MPF), estadual (MP-AM), do Trabalho (MPT), Defensoria Pública do Estado do Amazonas, Defensoria Pública da União e Tribunal de Contas do Estado, a juíza federal Jaiza Maria Pinto Fraxe, da 1ª Vara do Amazonas, determinou, liminarmente, que a prefeitura informe diariamente dados de todas as pessoas vacinadas e que aquelas que tenham sido imunizadas indevidamente recebam a segunda dose da vacina.

O pedido de divulgação da relação nominal foi feito depois de denúncias sobre o possível favorecimento de pessoas que não fazem parte dos grupos prioritários e estavam sendo indevidamente imunizadas. As suspeitas de irregularidades motivaram a prefeitura e o governo estadual a suspender a vacinação dos profissionais de saúde da capital por dois dias, a pretexto de “reformular” o plano de vacinação. A vacinação já foi retomada.

As suspeitas também motivaram a Procuradoria da República (MPF-AM) a notificar duas jovens médicas recém-contratadas pela Secretaria Municipal de Saúde, as irmãs Gabrielle Kirk Maddy Lins e Isabelle Kirk Maddy Lins, para prestar esclarecimentos. Segundo o MPF, embora não estejam na linha de frente do combate à covid-19 e não façam parte dos grupos prioritários, as duas já foram vacinadas. O nome das irmãs Lins consta da lista da prefeitura, na qual as duas são identificadas como trabalhadoras de saúde.

Também constam da lista de pessoas vacinadas pela prefeitura de Manaus a secretária municipal de Saúde, Shadia Fraxe, que é médica, e a secretária municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania, a assistente social Jane Mara Silva de Moraes de Oliveira. Há ainda muitas pessoas vacinadas cujas funções não são detalhadas, mas constam da relação sob o termo genérico “outros”.

Consultada, a prefeitura de Manaus informou à Agência Brasil que o grupo foi estabelecido pelo Ministério da Saúde “para unificar diferentes atividades, além das especialidades médicas e de enfermagem, que fazem parte da rotina de atendimentos em estabelecimentos de saúde”, como profissionais de nutrição, biologia, biomedicina, psicologia, fonoaudiologia, segurança, cozinheiros, auxiliares de cozinha, maqueiros, acadêmicos em saúde e estudantes da área técnica de saúde em estágio hospitalar, atenção básica e laboratórios.

 

O governo federal exonerou o coronel Alexandre Martinelli Cerqueira do cargo de subsecretário de Assuntos Administrativos do Ministério da Saúde. Alexandre Martinelli estava no posto desde maio, quando o governo Bolsonaro ampliou o número de militares em cargos estratégicos da Saúde. Na ocasião, ao menos vinte militares foram cedidos ao ministério, que já contava com o general Eduardo Pazuello como número dois do então ministro Nelson Teich - e que depois assumiu o comando da pasta.

Martinelli estava na equipe direta do secretário executivo do ministério, o também coronel Élcio Franco. A exoneração consta de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (20).

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O documento formaliza ainda a nomeação do marqueteiro político Marcos Eraldo Arnoud Marques como assessor especial do ministro Pazuello. Markinhos, como é mais conhecido, foi chamado em dezembro passado por Pazuello para cuidar da comunicação e da imagem do ministro, que está à frente das ações do governo contra a Covid-19.

Críticas

Pazuello é criticado por dar informações equivocadas e contraditórias e pelo trato com a imprensa. Nesta semana, por exemplo, após meses de defesa e entrega em massa pelo governo federal de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19, como a cloroquina e a hidroxicloroquina, o ministro disse que nunca estimulou o uso destes tratamentos.

Além disso, Pazuello vem acumulando erros de logística e de gestão, com destaque para o atraso na aquisição de vacinas contra o novo coronavírus e na lentidão de ações que poderiam ajudar a evitar o colapso na saúde em Manaus. A capital do Amazonas sofre grave crise decorrente da doença, intensificada nos últimos dias pela falta de oxigênio hospitalar, o que causou mortes de pacientes por asfixia.

A crise aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) na esteira do pedido de reserva de vacinas contra a covid-19 para imunizar ministros e servidores ganhou um novo capítulo. Após as críticas dirigidas por integrantes da Corte ao presidente Luiz Fux pela demissão do médico Marco Polo Freitas do cargo de secretário de Serviços Integrados de Saúde, o alvo da vez é o clipping que circulou no tribunal na última quarta-feira, 30.

O documento é distribuído diariamente pela Secretaria de Comunicação e funciona como um compilado com a reprodução das notícias emplacadas nas machetes dos principais jornais do País. O problema, na avaliação do ministro Marco Aurélio Mello, foi a ausência de duas reportagens com chamadas na capa do Estadão e da Folha de S. Paulo intituladas, respectivamente, 'Demissão de médico gera atritos para Fux no STF' e 'Médico do STF contesta versão de Fux sobre vacinas'.

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O decano pede a Fux que sejam cobrados esclarecimentos do serviço de comunicação. "Ante os ares democráticos vivenciados, somente cabe atribuir a omissão a falha ao reproduzir-se o teor das notícias", escreveu Marco Aurélio.

Nos bastidores, a exoneração do médico foi interpretada como uma tentativa de achar um 'bode expiatório' para acalmar a opinião pública. Após a demissão, Freitas afirmou que nunca realizou 'nenhum ato administrativo sem ciência e anuência' de seus superiores hierárquicos.

A exoneração do médico Marco Polo Freitas, após pedido para laboratórios brasileiros reservarem 7 mil doses de vacina contra coronavírus para imunizar ministros, servidores e familiares, causou uma nova crise no Superior Tribunal Federal (STF). Presidente da Corte, Luiz Fux foi alvo de críticas de outros ministros por ter retirado Freitas do cargo de secretário de Serviços Integrados de Saúde.

Na terça, o médico afirmou que nunca realizou "nenhum ato administrativo sem ciência e anuência" dos seus superiores hierárquicos.

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Ministros ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo elogiaram a atuação profissional de Freitas nos 11 anos em que esteve no Supremo - desde 2014 à frente da secretaria.

Eles lembraram, ainda, que Fux havia defendido o pedido de reserva de imunizantes para a Corte em uma entrevista veiculada pela TV Justiça na semana passada.

A demissão de Freitas foi interpretada, nos bastidores, como uma tentativa de achar um "bode expiatório" para acalmar a opinião pública.

Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, o ofício com o pedido de vacinas enviado à Fiocruz, no dia 30 de novembro, é assinado pelo diretor-geral do STF, Edmundo Veras dos Santos Filho. A Fiocruz já negou a solicitação do Supremo. Ainda falta manifestação do Instituto Butantan, também acionado pela Corte.

Na frente da Secretaria de Serviços Integrados de Saúde, Freitas fazia o acompanhamento médico dos ministros. Além de ter acesso às fichas dos magistrados, ele indicava, nas viagens oficiais dos integrantes da Corte, hospitais de referência para urgências de saúde. Foi ele quem viajou a Paraty (RJ) após o acidente aéreo que levou à morte do ministro Teori Zavascki, em 2017.

"O médico Marco Polo Dias Freitas é um dos mais renomados clínicos do Brasil. Conduziu com absoluta maestria a adaptação da rotina do STF no início da pandemia. A responsabilidade pela infeliz requisição de vacinas não pode ser atribuída a um profissional da saúde", disse ao jornal O Estado de S. Paulo o ministro Gilmar Mendes.

O ministro Marco Aurélio Mello, por sua vez, apontou que o ofício foi assinado pelo diretor-geral, que somente atua, externamente, "em nome do tribunal, com o conhecimento do presidente". "A exoneração implica o afastamento de um bom profissional. Fica no ar a pergunta: a corda estourou no lado mais fraco?", questionou. "A presidência, de viva voz, na TV Justiça, ante o noticiado pela imprensa, defendeu o ato. Arrependimento ante as críticas? Não sei não!"

Ricardo Lewandowski também saiu em defesa de Freitas, por quem disse ter "grande admiração". "O considero um excelente médico e competente gestor, que goza da admiração e carinho de todos os integrantes do STF", disse à reportagem.

Freitas ocupava o cargo de secretário desde o período em que o ministro presidiu a Corte, em 2014.

Procurado, Fux não quis comentar a demissão de Freitas nem as críticas dos colegas.

Desgastes

Em três meses e meio no comando do Supremo, Fux tem acumulado desgastes e tentado administrar cismas internas por decisões e atos administrativos tomados durante a sua gestão. No curto período, Fux enfrentou interesses de colegas para evitar novas derrotas da Lava Jato e ao barrar a reeleição no Congresso, contrariando a ala garantista da Corte.

Os contratempos começaram já no dia 10 de setembro, quando o ministro tomou posse. Na solenidade, o cerimonial do Supremo utilizou placas de acrílico entre as cadeiras dos magistrados para reduzir o risco de contágio, mas, mesmo assim, pelo menos nove autoridades foram diagnosticadas com covid-19 após participarem do evento.

Em outubro, Fux foi chamado de "autoritário" por Marco Aurélio ao derrubar uma liminar do colega e determinar o retorno à prisão do narcotraficante André do Rap. O plenário do STF acabou confirmando o entendimento do presidente da Corte, mas o julgamento foi pontuado por recados dos magistrados ao chefe do tribunal. "Eu não tenho nenhuma pretensão de ter superpoderes, mas eu tenho a pretensão de manter a imagem do Supremo", rebateu Fux, na ocasião.

Os conflitos internos no tribunal se aprofundaram após o julgamento sobre a recondução dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e, do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Ministros ouvidos pela reportagem dizem que Fux se comprometeu a votar a favor da tese da reeleição, mas desistiu da ideia após a enxurrada de críticas recebidas pelo STF.

"Essa crise de liderança lembra muito o cenário da presidência da ministra Cármen Lúcia, no qual os conflitos dentro e fora do tribunal aumentam porque não existe uma diretriz muito clara", disse Rubens Glezer, professor de Direito Constitucional da FGV.

Agora, durante o recesso do Judiciário, quatro ministros se recusaram a sair de férias, o que na prática esvaziou os poderes de Fux. Em tese, durante o plantão, ele seria o responsável pela análise de todos os casos urgentes, inclusive dos que estão sob a relatoria dos colegas. Marco Aurélio, Gilmar, Lewandowski e Alexandre de Moraes, no entanto, comunicaram que vão despachando normalmente.

Moraes é o relator de uma outra dor de cabeça para Fux: um habeas corpus apresentado por um grupo de renomados advogados, cujo efeito poderá levar à soltura de criminosos condenados e presos no País. Em uma ofensiva contra Fux, os criminalistas querem derrubar a liminar do magistrado que suspendeu por tempo indeterminado a implementação do juiz de garantias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) aumentou de 4 mil para 7 mil o número de doses de vacinas contra a covid-19 que pediu para o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) reservarem para seus servidores, apontam documentos internos da Corte obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo os registros, o médico Marco Polo Freitas preparou duas minutas com pedidos de vacina às duas instituições. Nas solicitações, Freitas fazia menção a uma quantidade menor de imunizantes. No entanto, a versão final dos documentos, enviada pelo diretor-geral do STF, Edmundo Veras dos Santos Filho, aos dois institutos, pede doses para 7 mil pessoas.

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Em 16 de novembro, Freitas escreveu ao diretor-geral do STF um pedido de reserva de 4 mil doses do imunizante que seria feito ao Butantã. Dois dias depois, ele preparou uma minuta similar que seria enviada para a Fiocruz. No dia 23 de novembro, o próprio Freitas sugere ao diretor-geral a inclusão de dependentes econômicos dos servidores do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nos pedidos, o que foi atendido.

O STF e o Butantan não se manifestaram até a conclusão desta edição. A Fiocruz recusou-se a atender, na semana passada o pedido do STF de "reserva" de vacina para 7 mil pessoas.

Demitido pelo presidente do Supremo, Luiz Fux, Freitas disse que soube da exoneração pela imprensa e que não tomou nenhuma decisão sozinho.

"Respeito rigorosamente a hierarquia administrativa do Supremo. Nesses 11 anos no STF, nunca realizei nenhum ato administrativo sem a ciência e a anuência dos meus superiores hierárquicos", escreveu o médico, em resposta enviada por e-mail ao jornal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, exonerou do cargo o secretário de Serviços Integrados de Saúde da Corte, Marco Polo Dias Freitas, servidor que teria sido responsável pelo pedido feito à Fundação Oswaldo Cruz de 'reserva' de vacinas contra a covid-19 para 7 mil funcionários da Corte. Fux diz que Freitas enviou o documento à Fiocruz sem seu conhecimento.

A informação foi revelada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão.

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Como mostraram os repórteres Rafael Moraes Moura e Fabiana Cambricoli, o STF alegou, no documento à Fiocruz, que a reserva das vacinas permitiria a 'destinação de equipamentos públicos de saúde para outras pessoas, colaborando assim com a Política Nacional de Imunização'.

"Considerando se tratar de um produto novo e ainda não autorizado pela Anvisa, gostaria de verificar a possibilidade de reserva de doses da vacina contra o novo coronavírus para atender a demanda de 7.000 (sete mil) pessoas", escreveu o diretor-geral do STF, Edmundo Veras dos Santos Filho, em documento assinado no dia 30 de novembro. O ofício dizia ainda que a Secretaria de Serviços Integrados de Saúde - SIS ficaria responsável pela realização da campanha de vacinação.

No entanto, em resposta enviada à Corte na quarta-feira, 23, a Fiocruz negou o pedido apontando ainda que não possui autonomia 'nem para dedicar parte da produção' para a imunização de seus próprios servidores. O Superior Tribunal de Justiça fez um pedido semelhante à fundação, o qual também foi negado.

O pedido gerou reação de ministros, como o decano, Marco Aurélio Mello, que disse ao Estadão estar "envergonhado" com a solicitação do tribunal. Na mesma linha, o relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, afirmou: "Considero fora de propósito qualquer iniciativa que neste momento não siga as orientações das autoridades sanitárias."

À TV Justiça, o presidente do STF, Luiz Fux, havia defendido o pedido. Na ocasião, o ministro sustentou que uma das preocupações é não parar instituições fundamentais do Estado, de todos os Poderes, compostas por homens e mulheres que "já têm uma certa maturidade".

"Nós por exemplo pedimos, de toda forma educada, ética, um pedido dentro das possibilidades quando todas as prioridades forem cumpridas de que também os tribunais superiores tenham meios para trabalhar. E para isso precisa vacinar. Não adianta vacinar os ministros e não vacinar os servidores. A difusão da doença seria exatamente a mesma", afirmou o ministro.

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