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Exatos quatro anos depois do incêndio que destruiu boa parte do Museu Nacional e seu acervo, a fachada principal do Palácio de São Cristóvão está inteiramente restaurada, bem como o jardim na frente do prédio histórico na Quinta da Boa Vista. O fim da primeira etapa das obras faz parte das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil.

A reconstrução do prédio em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense, destruído pelo fogo em 2 de setembro de 2018, só deverá ser concluída em 2026. Mas é simbólica a entrega da fachada amarela com 31 esculturas no topo e do jardim da mais antiga instituição científica do País. O Museu Nacional foi criado em 1808, com a chegada da Família Real.

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As obras de reconstrução só começaram de fato em novembro do ano passado. Até então foram feitos serviços de escoramento do prédio, instalação do telhado provisório, garimpo do acervo nos escombros e limpeza das peças.

Originalmente, o Palácio São Cristóvão pertencia ao comerciante português Elias Antonio Lopes. Ele fez fortuna com o tráfico de pessoas escravizadas da África.

Em 1808, o prédio foi cedido para moradia da recém-chegada Família Real, "em troca de concessões, influência na corte e títulos". O museu propriamente dito foi fundado em 1818 por D. João VI com o acervo trazido pela corte. O museu só passou a ocupar o Palácio São Cristóvão em 1892.

"Estamos vivendo um momento histórico", afirmou o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner. "Podermos, no Bicentenário da Independência, entregar uma pequena parte do Museu Nacional, esse patrimônio do Brasil, paisagem afetiva e cartão-postal do Rio de Janeiro. E isso depois de apenas quatro anos da maior tragédia no cenário cultural brasileiro. O amarelo ocre da fachada e o verde das portas são as mesmas cores do período imperial, ressaltando o compromisso do projeto em preservar a identidade e a trajetória arquitetônica do palácio."

Pelo menos 150 profissionais estiveram diretamente envolvidos na restauração da fachada. Com um orçamento total de R$ 23,6 milhões, as obras nas fachadas e coberturas do bloco histórico seguem até fevereiro de 2023.

O deputado Wellington Roberto (PL-PB), líder do partido do presidente Jair Bolsonaro na Câmara até fevereiro, recebeu da Casa R$ 1,2 milhão pelo reembolso com despesas de contratação de duas gráficas de fachada. Ele justificou que o gasto foi para autopromoção de sua atividade no Congresso. O valor sai da cota parlamentar destinada a bancar despesas dos parlamentares com o exercício do mandato.

As notas fiscais que o deputado apresentou à Câmara, com o pedido de reembolso, registram que os pagamentos para as duas gráficas foram feitos em dinheiro vivo. Em uma delas, Wellington Roberto gastou R$ 933,1 mil ao longo deste mandato - a cifra representa 72% do R$ 1,2 milhão que ele consumiu para divulgar seu trabalho parlamentar. À outra gráfica, pagou R$ 358,3 mil no período. O deputado é o único na Câmara que contrata os serviços das duas empresas.

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Ambas informam nas notas fiscais terem o mesmo endereço, um prédio na região central de Brasília. No local, porém, a reportagem encontrou um escritório compartilhado por outras empresas, e atendentes disseram desconhecer as atividades das gráficas Ellite e Eco Serviços Gráficos. A única referência a uma delas é uma placa na porta do coworking. Os telefones comerciais indicados nos documentos fiscais também não funcionam.

PENHORA

A empresa e a proprietária da Ellite são procuradas por bancos e pela Justiça com ordens de penhora não cumpridas. Ao menos desde 2016, bancos tentam recuperar créditos não pagos pela gráfica. No ano passado, um dos processos, movido pelo Banco de Brasília, foi suspenso porque a Justiça não encontrou bens que pudessem ser penhorados.

Localizado pela reportagem, o dono da Eco, Rodrigo Fontinelle, deu versões conflitantes sobre o suposto serviço realizado para Wellington Roberto.

Primeiro, disse que não atendia deputados e pediu para ver as notas fiscais.

Depois, afirmou que o endereço seria o de um escritório, e não o do local de sua produção. Entretanto, não quis informar onde os materiais de Wellington Roberto e os demais serviços são feitos. O dono da Eco também não comentou as notas fiscais que lhe foram mostradas, por aplicativo de mensagens. Uma outra sócia da gráfica, irmã de Fontinelle, foi procurada, mas não quis dar declarações.

Homem de confiança do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, Wellington Roberto é considerado um dos líderes do Centrão. No governo Bolsonaro, conseguiu emplacar sua mulher, Deborah Roberto, como diretora de Saúde Ambiental na Fundação Nacional de Saúde. Também apadrinhou a nomeação do diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Garigham Amarante Pinto.

NOTAS

Segundo as notas fiscais, os serviços variaram de R$ 25 mil a R$ 53 mil. Os documentos entregues pelo deputado à Câmara registram que as gráficas imprimiram informativos de quatro páginas cada em papel cuchê. Conforme as notas, foram encomendadas mais de 100 mil unidades por mês.

Pelo regimento da Câmara, cada deputado tem direito a uma cota mensal para despesas relacionadas ao exercício do mandato, como alimentação, transporte, segurança, contratação de consultorias e passagens. Para os paraibanos, o valor mensal é de R$ 42.032 e pode ser acumulado no ano.

Como revelou o Estadão, desde o início do mandato, parlamentares já usaram R$ 179 milhões com a divulgação de seus mandatos. No primeiro bimestre deste ano eleitoral, foram R$ 10,7 milhões. O valor supera o que foi gasto no mesmo período de 2021. No ano eleitoral, boa parte dos deputados ampliou os gastos com promoção de suas atividades, turbinando também a divulgação de postagens nas redes sociais.

Wellington Roberto é o que mais usa a cota parlamentar. Em abril, ao ser questionado sobre o volume de gastos, disse que tem perfil municipalista e que seus eleitores gostam da prestação de contas por meio de materiais impressos. "Faço informativos impressos e uma série de ações para fazer a nossa atuação chegar. O cidadão e a cidadã gostam de ver, de ler, de pegar um folheto. Por isso, deixo documentado", afirmou, na ocasião.

O Estadão voltou a procurar o deputado para esclarecer os gastos com as duas gráficas. Foi enviado e-mail ao gabinete com questionamentos sobre a contratação dos serviços em Brasília para o envio do material à Paraíba, o motivo da escolha das empresas Eco e Ellite e, ainda, a razão do pagamento ter sido feito em espécie. Não houve resposta.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo o diretor patrimonial do Santa Cruz, Theodorico Silva, a torcida vai ter um presente neste fim de ano. Até a próxima sexta-feira (31), a primeira etapa da tão falada fachada do Arruda deve ser concluída e entregue, com uma pintura texturizada.

A fachada, há alguns anos, é motivo de promessa e de cobranças no clube, mas ao que parece, dessa vez, vai sair do papel. “A gente deve estar concluindo isso daqui para sexta-feira. Está dentro do cronograma. Foi uma promessa de campanha restaurar aquela fachada da sede, muito criticada pela torcida”, disse Theodorico.

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Segundo ele, a obra foi dividida em três etapas. A primeira, concluída até sexta, será a da pintura texturizada, a segunda vai ser a colocação de algumas placas de metal com as cores corais. A expectativa é de que até o fim do estadual ela esteja concluída.

A terceira já demandaria um tempo e um investimento maior, e apesar de estar nos planos, não tem ainda uma data definida. A ideia é a construção de um centro comercial que o clube exploraria com lojas, criando dessa forma uma nova fonte de renda.

No final do mês de setembro, o Santa Cruz abriu uma votação para que os torcedores escolhessem a nova fachada do estádio do Arruda. O resultado foi divulgado pelo clube coral na última quinta-feira (4), em um post no perfil oficial do time no Twitter.

A votação aconteceu através de um site disponibilizado pelo Santa Cruz, em que os torcedores tiveram três opções de escolha. A nova fachada do Arruda agora será a de número dois, escolhida com com 50,6%, totalizando 4.452 votos. 

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O Santa Cruz ficará de cara nova. Eliminado da Série C em agosto, o futebol dentro do clube está de folga. A novidade fica por conta da fachada do Estádio do Arruda. Na noite da última quarta-feira (26), em seu perfil oficial no Twitter, o clube coral anunciou que a fachada do Arruda passará por reformas e seus torcedores terão uma participação direta no processo. 

Em um site disponibilizado pelo Santa Cruz, os torcedores corais poderão votar em uma das três opções disponíveis para nova fachada. A votação, que teve início na quarta (26), seguirá até o dia 4 de outubro. Para votar, o torcedor entra no portal, faz um cadastro com nome e email e deixa sua opinião. 

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Confira as opções disponíveis no site: 

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O malinês Mamudu Gassama, o jovem imigrante que salvou uma criança de cair de uma varanda escalando a fachada de um prédio de Paris em maio passado, obteve a nacionalidade francesa, segundo o decreto de naturalização publicado no Diário Oficial.

"Este ato de grande coragem ilustrou de maneira exemplar alguns valores que contribuem para unir os membros da comunidade internacional como a valentia, o desinteresse, o altruísmo, a atenção aos mais vulneráveis", afirma o decreto.

Mamudou Gassama, 22 anos, rebatizado de Homem Aranha nas redes sociais, salvou um menino pendurado em uma sacada ao atingir a fachada de um prédio em um bairro no norte de Paris em 26 de maio, provocando admiração geral na França e grande orgulho em seu país.

As autoridades francesas rapidamente regularizaram a situação do jovem sem documentos que dois dias depois de sua façanha foi recebido no Eliseu pelo presidente Emmanuel Macron.

A naturalização era apenas uma questão de tempo.

Em junho, ele também recebeu a maior distinção da cidade de Paris e foi recompensado durante a cerimônia de entrega do BET Awards em Los Angeles, que homenageia todos os anos os afro-americanos de maior destaque.

Desde julho, Mamudu Gassama tem um contrato de serviço cívico com os Bombeiros de Paris.

Uma criança de um ano e seis meses de idade foi atingida por parte da fachada do Miramar Shopping, em Santos, no litoral de São Paulo, no domingo (20). A menina sofreu um corte na cabeça e foi encaminhada a um hospital.

A criança passava com familiares por baixo da marquise quando a parte do revestimento da fachada caiu. Segundo parentes ao G1, o ferimento sangrou bastante, deixando todos desesperados.

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O local do incidente foi isolado. A vítima foi levada para o Hospital e Pronto Socorro Infantil Gonzaga. Conforme o G1, a menina levou quatro pontos, fez um raio-x, tomou medicação e foi liberada.

Um boletim de ocorrência foi registrado no 7º Distrito Policial de Santos. O Miramar Shopping informou que a equipe de segurança prestou toda a assistência no local e que o estabelecimento acionou uma ambulância do Serviço Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O artista russo Piotr Pavlenski foi detido na madrugada desta segunda-feira (16), depois de incendiar a fachada de uma filial do Banco da França em Paris, informaram várias fontes.

Os bombeiros chegaram por volta das 4h00 para "apagar o fogo de origem criminosa ao lado da fachada do Banco da França", disse um porta-voz.

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De acordo com imagens postadas nas redes sociais, Pavlenski, vestido de preto e com cabeça raspada, ateou fogo às paredes do prédio e parou de frente para a porta.

O artista, acostumado a realizar grandes atos de protesto, foi preso juntamente com sua parceira, Oksana Chaliguina.

"O banco não abrirá até novo aviso. O Banco da França não poderá realizar seus serviços", afirmou um porta-voz da instituição financeira à AFP, acrescentando que apresentará uma denúncia formal.

Piotr Pavlenski e sua parceira obtiveram asilo político na França em maio passado. O artista, que desafiou o Kremlin em várias ocasiões, afirmou que corria o risco de ser preso por dez anos em seu país.

Pavlenski, de 33 anos, é conhecido por suas 'performances' políticas. Em 2013, cravou seus testículos no pavimento da Praça Vermelha e, em 2012, cortou a boca para protestar contra a prisão da banda Pussy Riot.

Considerado o primeiro arranha-céu do Recife, o Hotel Central, construído no ano de 1930, já está em fase final da restauração de sua fachada. Dono de uma arquitetura classicista, o imóvel fica localizado no bairro da Boa Vista e já hospedou Getúlio Vargas, Carmem Miranda, o cineasta americano Orson Welles e a tripulação do Graf Zeppelin.

O projeto de restauração é da Bersato Produção Cultural e conta com o incentivo do Funcultura da Prefeitura do Recife. A ideia é preservar e divulgar o imóvel, considerado um bem público por estar localizado num sítio urbano e pela sua importância histórica, turística e cultural.

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O hotel foi desenhado pelo arquiteto grego Giácomo Palumbo e tem oito andares, 60 quartos, 1.987 m² de área construída e um prédio preservado. O elevador ainda é o mesmo desde a construção. 

Dentre as etapas do projeto de restauração da fachada do hotel, um estudo pictórico identificou as primeiras cores do imóvel, encontrando oito camadas de tinta. Após a pesquisa, constatou-se que o tom de rosa escolhido, mais escuro que o atual, é uma das cores mais antigas. 

De acordo com Marina Russell, arquiteta responsável pela restauração, a pintura encontrada é uma das que mais marcou a história do monumento, estando presente em várias camadas, e será aplicada em sua fachada. A previsão é de que a obra seja entregue ainda no primeiro semestre de 2017. 

O PT pediu nesta sexta-feira (15) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investigação das contas da campanha eleitoral do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República, em 2014. O partido alega que a campanha do senador, que ficou em segundo lugar na votação, contratou empresas que não tinham capacidade para prestar os serviços.

Segundo o partido, houve “alto volume” de transações bancárias e há indícios de que algumas empresas são de “fachada”, por não terem sido apresentados ao TSE os contratos de prestação de serviços. O pedido do PT foi baseado na prestação contas entregue pela campanha de Aécio ao tribunal, cuja análise ainda não foi concluída pela equipe técnica da corte.

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“Parece que o Comitê Eleitoral para presidente da República tem como prática a abertura de empresas e fechamento somente no período eleitoral, sendo que, possivelmente, se trata de empresa de fachada, isso porque parece inverossímil que uma empresa possa prestar serviços há mais de 760 quilômetros de distância de sua sede”, argumenta o PT, em referência a supostas irregularidades da empresa contratada pela campanha do tucano.

O PT também pede que o TSE encaminhe à Polícia Federal e à Receita Federal pedido de investigação das supostas irregularidades apontadas. A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria do PSDB e aguarda retorno.

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Três pessoas ficaram feridas no desabamento do teto da biblioteca pública da cidade de Belo Jardim, Agreste de Pernambuco, na tarde desta sexta (19). Uma parte da fachada e o restante do telhado tiveram que ser retirados pois podiam cair a qualquer momento.

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O Corpo de Bombeiros isolou o local, que segundo informações de blogs locais estava precário e necessitando de reformas há muito tempo. Ainda segundo os veículos de comunicação da cidade, parte do acervo, computadores, móveis e outros bens da biblioteca foram destruídos no acidente. Os dados das vítimas, que segundo os Bombeiros tiveram apenas escoriações leves, não foram revelados.

Belo Jardim de problemas - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ingressou com ação civil pública, no dia 2 deste mês, requerendo o afastamento provisório do prefeito e da secretária de Saúde do município, e com a determinação de que o vice-prefeito cumpra o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em execução, referente às obras da reforma do Hospital Regional Júlio Alves Lira. O TAC foi assinado pelas autoridades há quase dois anos, no entanto, nenhuma reforma foi feita. O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) interditou a unidade de saúde no último dia 6 de janeiro.

Além disso, prefeito respode por improbidade administrativa em razão da admissão ilícita de pessoal, por via de contratação temporária emergencial.

Com informações do Corpo de Bombeiros e MPPE


Quem passa na frente do Copan, no centro de São Paulo, logo acha que o icônico edifício projetado por Oscar Niemeyer (1907-2012) está em reforma. Mas a rede de proteção azul que cobre os 35 andares é para, na verdade, evitar a queda constante de pastilhas e blocos de concreto da fachada.

Orçadas em R$ 23 milhões, as obras para recuperar o prédio não têm data para começar. O síndico Affonso Celso Prazeres, de 75 anos, diz ter tentado, em três assembleias, apoio dos moradores para trocar as pastilhas. O valor do condomínio, que varia de R$ 180 a R$ 810, seria reajustado em 50%, durante três anos.

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Cerca de 2 mil pessoas residem no Copan. Alguns moradores reclamam que a fachada está "em ruínas". O visual da frente do prédio está bem diferente após a perda de centenas de pastilhas pretas e brancas que caracterizam o edifício.

"Eles (moradores) não podem reclamar. Ninguém topou a reforma", diz Prazeres. O síndico aguarda um "projeto executivo" de reforma para pedir autorização na Prefeitura. Qualquer intervenção no Copan, tombado pelo patrimônio histórico, precisa do aval do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental (Conpresp). "Temos R$ 11 milhões em caixa. Podemos começar a reforma e depois buscar parceiros no curso das obras para conseguir o restante do dinheiro", afirma Prazeres.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Parte do revestimento lateral do Edifício Madison Avenida, na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, caiu na manhã desta segunda-feira (8). Os destroços de placa de alumínio atingiram a quadra poliesportiva e piscina do prédio, além de imóveis vizinhos. Ninguém se feriu no incidente.

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Segundo a Defesa Civil do Recife, a equipe técnica do imóvel, pertencente à Rio Ave, se comprometeu a vistoriar as áreas atingidas e reforçar o resto do revestimento. A Defesa Civil esteve no local e isolou a área de trás do edifício, na Rua Amazonas. Por meio de nota, a Rio Ave enfatizou que o problema não está relacionado à estrutura do edifício.

As obras do edifício Madison Avenida já foram concluídas, mas na área externa, como a quadra e a piscina, ainda estão em construção. Não há moradores no local.  

Três empresas uruguaias contratadas pela Alstom e pela Siemens para dar consultoria sobre projetos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) são de fachada. Investigadores brasileiros e suíços suspeitam que essas empresas foram usadas para pagar propina a agentes públicos das estatais de São Paulo dentro do esquema do cartel.

A Gantown, a Leraway e a GHT Consulting usam como endereço em seus registros oficiais um imóvel comercial de Montevidéu onde funciona um escritório de contabilidade chamado Guyer y Regules. Esse escritório tinha como uma de suas especialidades criar sociedades anônimas, muito usadas para impedir a identificação de seus proprietários. Tal expediente era permitido no Uruguai até 2013.

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A Polícia Federal e os órgãos de registro de São Paulo nunca conseguiram encontrar dados sobre essas empresas no Brasil ou suas atividades no País, apesar das tentativas.

A prática de contratação de consultorias fictícias para o pagamento de propina levou as duas multinacionais a serem condenadas judicialmente fora do Brasil. A Siemens foi condenada na Alemanha e nos Estados Unidos; e a Alstom, na Suíça.

O escritório que sedia as três empresas uruguaias não dispõe de expertise para prestação de serviços de consultoria na área de transportes. O Uruguai não tem tradição na área metroferroviária. Não tem metrô e dispõe de apenas uma linha de trens de passageiros que conta com cinco carros e transporta somente cerca de 1.200 pessoas por dia.

As três empresas nem sequer estão registradas como consultorias no país vizinho, mas como "assessoramento de investimentos financeiros".

A reportagem foi até o prédio onde fica o escritório de contabilidade, mas um funcionário informou não ter autorização para permitir a entrada.

O promotor criminal uruguaio Juan Gomez disse que só poderia iniciar uma investigação sobre as empresas com um pedido de cooperação judicial do Brasil, o que nunca foi feito desde o início dos inquéritos sobre a Alstom e a Siemens.

Contratos

Segundo o Ministério Público suíço, a Alstom firmou, em 1999, contratos com a Gantown e a GHT Consulting. O objetivo era a prestação de consultoria para fornecer 129 composições à CPTM. A promotoria suíça sustenta que as empresas eram "destinatárias do pagamento de comissões efetuadas por companhias da Alstom no âmbito dos projetos da CPTM".

Já a Siemens assinou dois contratos idênticos, um com a Gantown e outro com a Leraway, no mesmo dia de abril de 2000, para consultoria relativa à implantação da Linha 5 (Lilás) do Metrô - o maior dos seis contratos que a Siemens denunciou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica por formação de cartel.

Nem a Siemens nem a Alstom concordaram em revelar ao Estado quais os relatórios produzidos pelos consultores. Também não informaram com quem trataram nas empresas uruguaias. A Siemens também não esclareceu por que fez contratos idênticos, assinados no mesmo dia de abril de 2000, com duas das sociedades anônimas para o mesmo projeto do Metrô.

Delator

Em colaboração premiada feita na Polícia Federal, o ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer disse que os fornecedores de equipamentos da Linha 5 pagaram de propina 9% do total do contrato de R$ 945 milhões, em valores atualizados.

A Gantown, a Leraway e a GHT fazem parte de uma lista de empresas que o Ministério Público da Suíça e Rheinheimer atribuem aos consultores Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira. Sérgio morreu em 2011. Arthur é hoje um dos indiciados pela Polícia Federal no inquérito do cartel, suspeito de intermediar as propinas. Segundo os investigadores suíços, o dinheiro transitava entre contas das empresas e de seus donos no Uruguai, na Suíça e na Inglaterra e depois era transferido por doleiros para destinos desconhecidos.

O doleiro Marco Antonio Cursini disse à PF que fez operações de dólar cabo para o ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni, que recebeu na Suíça valores de Arthur Teixeira. Cursini trouxe os valores para o Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Derlon Almeida, artista plástico pernambucano, mistura em sua arte, xilogravura de cordel e grafite. Na quarta (17) Derlon começou uma grande pintura, na fachada da Florense Recife, em Boa Viagem que terminará no dia 23 de julho. A fachada terá 200m² coberta pela obra do artista. Ele já pintou paredes externas de edifícios em países da Europa e vários estados do Brasil, além de residências e escritórios.

A execução do trabalho de Derlon vai virar um curta-metragem dirigido pelo jornalista e diretor Neco Tabosa, com fotografia de Rafa Cabral. A tela conta com seres e animais mitológicos, cenas nordestinas e natureza. O público vai poder conferir o trabalho em andamento. A ideia de convidar o artista para interferir no leiaute da loja, segundo Sandro Curra, franqueado da Florense Recife é uma forma de valorizar e promover o talento dos artistas plásticos brasileiros.

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Serviço

Art at Florense com Derlon Almeida 

Quarta (17) a 23 de julho (Com avant-premiere do filme às 17h)

Florense Recife (Av. Domingos Ferreira, 4264 - Boa Viagem)

Uma forte chuva na tarde deste domingo (17) em Sobral, a 240 quilômetros de Fortaleza, no Ceará, deixou um rastro de destruição. A fachada do recém-inaugurado Hospital Regional Norte desabou, ferindo um engenheiro da obra e um operário que estavam fazendo a manutenção da unidade hospitalar. Ambos receberam atendimento e passam bem. O Hospital Regional Norte foi inaugurado há um mês com um show da cantora baiana Ivete Sangalo, que recebeu R$ 650 mil como cachê do Governo do Estado.

A chuva, que caiu durante 50 minutos, acompanhada de uma forte ventania, também derrubou o teto de um posto de combustível. A Defesa Civil de Sobral contabilizou ainda queda de árvores e problemas nos fios de postes da rede elétrica. A Secretaria de Infraestrutura de Sobral vai investigar as causas do desabamento da fachada do hospital. A Secretaria já isolou a área para reconstrução da marquise.

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Entre sábado e domingo, houve chuva forte em 125 dos 184 municípios cearenses, segundo boletim da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). A previsão é de que esta situação persista até o final do dia. Em janeiro do ano passado, uma chuva rápida e forte derrubou a estrutura metálica da Vila Olímpica de Sobral.

Parte da fachada de um prédio de quatro andares desabou nà noite dessa sexta-feira (14) na Ponta da Areia, em Niterói, no Grande Rio. O imóvel estava interditado desde quinta-feira, depois que apareceram rachaduras. Naquele dia, a cidade havia sido atingida por ventania e fortes chuvas. Não havia moradores no local, no momento da queda.

Dezessete famílias já haviam deixado o prédio 354, na Rua Barão de Mauá. Quatro aceitaram ir para um abrigo da prefeitura, e as demais seguiram para a casa de amigos e parentes. Na sexta-feira, apesar da interdição, muitos moradores entraram no prédio para tirar seus pertences. Eles temiam que o local fosse saqueado.

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