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Os socorristas procuravam nesta terça-feira (23) dezenas de pessoas que estariam presas em um prédio que desabou na véspera na região de Manila, após um terremoto que deixou ao menos 11 mortos.

O terremoto de 6,3 graus de magnitude, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), provocou importantes danos no Aeroporto Internacional Clark, um aeródromo secundário da capital, e balançou vários prédios em Manila, provocando cenas de pânico.

O tremor, o mais forte já registrado na capital filipina em anos, ocorreu às 17H11 local (06H11 Brasília), com epicentro a 40 km de profundidade na zona de Castillejos, na província de Zambales, 100 km a nordeste de Manila.

Mas os maiores danos ocorreram na província vizinha de Pampanga, onde onze pessoas morreram, segundo as autoridades filipinas. O tremor também deixou dezenas de pessoas feridas, em todo o arquipélago, e o número de vítimas deve aumentar.

Equipes de socorristas foram enviados a diversas zonas, e muitas localidades estão sem eletricidade e comunicação. Em Porac, na ilha de Luzón, os socorristas correm contra o tempo para encontrar cerca de 30 pessoas sob os escombros de um prédio.

"Podemos escutar ao menos uma pessoa viva", declarou Lilia Pineda, governadora de Pampanga. "Está presa sob lages de cimento".

O terremoto também danificou igrejas antigas que nos últimos dias haviam recebido milhares de fiéis para as missas da Semana Santa, em um arquipélago onde 80% da população é católica.

As Filipinas se encontram no "Cinturão de Fogo" do Pacífico, onde a colisão de placas tectônicas provoca uma importante atividade sísmica e vulcânica. O pior terremoto no arquipélago ocorreu em 1976, quando morreram cerca de 8 mil pessoas.

Cinco pessoas morreram no desmoronamento de dois edifícios por causa de um terremoto de magnitude 6,3 que atingiu o norte das Filipinas nesta segunda-feira, informou a governadora da província de Pampanga, Lilia Pineda.

Três corpos foram encontrados em um prédio desmoronado na cidade de Porac, na província de Pampanga, ao norte de Manila.

Dois outros - uma mulher idosa e seu neto - foram encontrados nos escombros de outro prédio na cidade vizinha de Lubao, informou a fonte.

Centenas de homens de pés descalços se flagelaram e alguns até mesmo se crucificaram durante as impressionantes cerimônias da Sexta-feira Santa em alguns povoados das Filipinas - eventos que o Vaticano não aprova.

Os atos de autoflagelação e as crucificações se repetem a cada ano, neste país majoritariamente católico, onde alguns fiéis se sentem orgulhosos de repetir na própria pele a história de Jesus Cristo.

As Filipinas têm 80 milhões de católicos, que em sua maioria celebram em família e na igreja a Sexta-feira Santa - dia em que, segundo a tradição, Jesus Cristo morreu na cruz.

Mas, em algumas regiões, ainda se crê no sofrimento extremo como forma de expiar os pecados, o que desemboca em um espetáculo sangrento, que se tornou uma atração turística.

No norte de Manila, vários homens com coroas de espinhos andavam lentamente, debaixo de um calor intenso, em uma estrada da província de Pampanga. De vez em quando, flagelam-se nas costas com varas de bambu atadas com uma corda.

"É um compromisso religioso. Farei isso a cada ano, enquanto puder", conta à AFP Resty David, caminhoneiro de 38 anos, que se flagela há quase 20. Seu objetivo é convencer Deus a curar seu irmão de um câncer.

O sangue e o suor escorrem pelas calças dos penitentes. Cada golpe de chicote provoca caretas de dor também no público, e alguns espectadores tentam evitar serem salpicados de sangue quando a procissão passa perto.

- 'Tendências fariseias' -

Algumas pessoas do público dirigiram por horas para assistir ao espetáculo, que termina com a aguardada crucificação.

"Estou um pouco comovida", disse à AFP Annika Ehlers, turista alemã de 24 anos. "É muito intenso, não esperava algo assim".

Ehlers assistiu às dez primeiras crucificações previstas durante o dia em vários povoados perto de San Fernando, a cerca de 70 quilômetros ao norte de Manila.

Os voluntários recebem pregos de oito centímetros nas mãos e nos pés. Em seguida, um grupo de homens vestidos de romanos levanta a cruz para que o público os veja crucificados. Pouco depois, retiram rapidamente os espinhos e tratam as feridas.

Contudo, a Igreja considera que esses fiéis deveriam passar a Quaresma rezando e refletindo.

"A crucificação e a morte de Jesus são mais que suficientes para salvar a humanidade de seus pecados. São acontecimentos que ocorrem uma vez na vida e que não há necessidade de repetir", afirma Jerome Secillano, da Conferência de Bispos Católicos das Filipinas.

"A Semana Santa (...) não é o momento de fazer alarde da propensão do homem ao entretenimento e às tendências fariseias", acrescentou.

Cerca de 80% da população das Filipinas é católica, uma herança de 300 anos de colonização espanhola.

Pesquisadores acreditam ter descoberto uma nova espécie humana, com características morfológicas singulares, que viveu na ilha de Luzon, nas Filipinas, há mais de 50.000 anos, segundo estudo publicado nesta quarta-feira (10) na revista Nature.

A análise de treze restos fósseis (dentes, falanges do pé e da mão, fragmentos de fêmur) encontrados na caverna de Callao e pertencentes a pelo menos três indivíduos, levou os pesquisadores a considerar a possibilidade de se tratar de uma nova espécie, que batizaram de 'Homo luzonensis'.

A nova espécie apresenta ao mesmo tempo "elementos e características muito primitivas semelhantes aos do Australopithecus e outras, modernas, próximas aos do 'Homo sapiens'", explica Florent Detroit, paleoantropólogo do Museu do Homem e principal autor do estudo.

O 'Homo luzonensis' "era provavelmente pequeno se julgarmos pelo tamanho de seus dentes", mas "não é um argumento suficiente" para afirmá-lo, indica o pesquisador.

O 'Homo luzonensis', que não é um ancestral direto do homem moderno, seria uma espécie vizinha, contemporânea do Homo sapiens, mas com várias características primitivas.

Dois dos fósseis analisados foram datados pelo método de datação radiométrica e têm 50.000 anos e 67.000 anos, respectivamente.

Tratam-se dos restos humanos mais antigos encontrados nas Filipinas, precedendo os primeiros 'Homo sapiens' datados de 30.000 a 40.000 anos encontrados na ilha de Palawan, a sudoeste do arquipélago.

Debates à vista

Sua análise morfológica revelou muitas surpresas. A primeira diz respeito aos dentes: os pré-molares do 'Homo luzonensis' têm semelhanças com os dos Australopithecus (hominídeos africanos desaparecidos há 2 milhões de anos) e de outras espécies antigas do gênero Homo, como 'Homo habilis' e 'Homo erectus'.

Entre outros aspectos, esses dentes têm duas ou três raízes, enquanto os do 'Homo sapiens' costumam ter uma, às vezes duas, apontam os pesquisadores.

Em contrapartida, os molares são muito pequenos e sua morfologia muito simples se assemelha à dos homens modernos.

"Um indivíduo com essas características combinadas não pode ser classificado em nenhuma das espécies conhecidas hoje", observa Florent Detroit.

Os ossos do pé também são muito surpreendentes: a falange proximal tem uma curvatura muito pronunciada e inserções muito desenvolvidas para os músculos assegurando a flexão do pé. Não se parece com uma falange do Homo sapiens, mas com a de um Australopithecus, um hominídeo provavelmente bipedal e arbóreo.

"Não estamos afirmando que o 'Homo luzonensis' vivia nas árvores, porque a evolução do gênero Homo mostra que este gênero é caracterizado por um bipedismo severo desde 2 milhões de anos", ressalta Florent Detroit.

O "reaparecimento" de características primitivas no Homo luzonensis pode ser explicado pelo endemismo insular, segundo ele.

Durante o período do Quaternário, a ilha de Luzon nunca esteve acessível a pé. Se hominídios viveram lá, tiveram que encontrar um meio de atravessar o mar.

Aos olhos do pesquisador, os resultados do estudo "mostram muito claramente que a evolução da espécie humana não é linear". "É mais complexa do que pensávamos até recentemente", explicou.

Esta é uma "descoberta notável" que "sem dúvida desencadeará muitos debates científicos", disse Matthew Tocheri, da Universidade de Lakehead, no Canadá, em um comentário publicado na Nature.

Florent Detroit espera que alguns colegas "questionem a legitimidade de descrever uma nova espécie a partir de uma pequena amostra de fósseis".

Mas, aos seus olhos, "não é grave criar uma nova espécie". Isso ajuda a chamar a atenção para esses fósseis que parecem "diferentes".

"Se no futuro, os colegas mostrarem que estávamos errados e que esses vestígios correspondem a uma espécie que já conhecíamos, não tem problema, vamos esquecer isso".

A jornalista filipina Maria Ressa foi detida nesta sexta-feira sob a acusação de fraude, em uma ação que defensores da liberdade de imprensa consideram uma represália por suas críticas ao presidente Rodrigo Duterte.

Ressa, considerada pela revista Time como uma das Personalidades do Ano de 2018, foi detida ao desembarcar no Aeroporto de Manila, revelou Beth Frondoso, fundadora do site de análises Rappler.

"A detiveram no aeroporto. Agora estamos apresentando um pedido de liberdade sob fiança", disse Frondoso à AFP.

A jornalista é acusada de violar uma lei que proíbe a participação financeira de estrangeiros em certos setores filipinos, como a imprensa.

O site Rappler, financiado por Ressa, ficou conhecido por investigar as consequências da guerra contra as drogas promovida por Duterte, que já deixou milhares de mortos.

As autoridades filipinas já haviam detido Ressa em fevereiro, por difamação na Internet, acusação que provocou uma onda de condenação internacional.

Com 40 quilos de plástico em seu estômago, uma baleia da espécie bicuda foi encontrada morta no mar das Filipinas. Ao todo, 16 sacos de arroz, 4 sacos de plantação de banana e outros vários sacos de compras estavam na barriga do animal.

A imagem da baleia encontrada morta foi compartilhada no Facebook da D'Bone Collector Museum, organização que visa preservar o meio ambiente. Na publicação, a entidade diz que a baleia encontrada tinha mais plástico do que eles já tinham visto antes. "É nojento", Reforçou os ativistas.

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Até a tarde desta segunda-feira (18), a publicação da D'Bone Collector Museum já contava com mais de 5 mil reações e quase 8 mil compartilhamentos.



 

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, afirmou nesta segunda-feira (11) que está cogitando a possibilidade de mudar o nome do país asiático para "Maharlika", uma palavra local que significa "criado nobremente".

A ideia de alterar o nome do país para "Maharlika" já tinha sido cogitada pelo ex-ditador Ferdinand Marcos, que governou as Filipinas entre 1965 e 1986.

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Em um discurso, Duterte afirmou que o ex-líder filipino "estava certo" em propor a mudança do nome da nação, já que foram os espanhóis que batizaram o país de "Filipinas", no século 16. A denominação foi uma homenagem ao rei Filipe II.

"Vamos mudar isso um dia. Marcos estava certo. Ele queria mudar o nome para Maharlika, porque é uma palavra na língua malaia", disse Duterte.

O atual presidente filipino é um grande admirador de Marcos e critica a influência dos Estados Unidos no país, que assumiu o controle do arquipélago depois de uma guerra com a Espanha em 1898.

Da Ansa

Uma explosão em uma catedral na ilha de Jolo nas Filipinas matou ao menos 20 pessoas e deixou outras 81 feridas, de acordo com a polícia.

Entre os mortos estão 15 civis e cinco soldados. Entre os feridos estão 14 soldados, dis policiais e 65 civis.

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Autoridades de segurança disseram que a primeira bomba explodiu perto da catedral de Jolo durante a missa de domingo, seguido de uma segunda explosão fora da catedral, o que levou as forças do governo a responderam o ataque.

A ilha de Jolo tem sido perturbada pela presença de militantes de Abu Sayyaf, que estão na lista negra dos Estados Unidos e das Filipinas como organização terrorista por causa de bombardeios, sequestros e decapitações. Fonte: Associated Press

Uma parte do Senado Filipino se reuniu com ativistas e grupos de proteção infantil nesta terça-feira (22), para condenar uma ação movida pela Câmara dos Deputados. A proposta congressista pretende reduzir a maioridade penal de 15 para nove anos, o que os ativistas definem como uma ‘medida extrema e injusta’.

Com o apoio do presidente Rodrigo Duterte, a proposta foi apresentada no dia da posse, em 2016, junto com a campanha do retorno da pena de morte, que vem sendo levada adiante por seus aliados no Congresso. As medidas fazem parte da agenda de combate à criminalidade do país.

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Aprovada nessa segunda-feira (21) pela comissão judicial da Câmara dos Deputados, a proposta ainda deve passar por análises antes de ir ao pleito. A aprovação também demanda uma legislação equivalente e a aprovação do Senado, cujos membros, aparentemente, não são favoráveis à medida.  “É antifamília, antipobres e simplesmente injusta. Além disso, promoverá uma sociedade cruel e implacável, que não tem nenhuma consideração por seu próprio povo”, afirmou o senador Antonio Trillanes, um dos maiores críticos de Duterte.

Durante a campanha, o presidente foi ‘agressivo’ e prometeu eliminar a criminalidade, as drogas e a corrupção nas Filipinas. No entanto, ele revelou que os problemas são maiores do que havia imaginado.

Mesmo com a guerra às drogas declarada, que resultou em milhares de mortes, escândalos de corrupção e a renúncia de alguns de seus próprios indicados, o presidente filipino não perdeu a popularidade, já que, de acordo com pesquisas, a maioria da população apoia seu afinco pela moral da lei e da ordem.

Diversas organizações internacionais expressaram preocupação com a proposta de redução da maioridade penal, inclusive o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Save the Children. Enquanto isso, ativistas do país têm afirmado que crianças precisam ser protegidas de criminosos e não responsabilizadas por crimes que foram forçadas a fazer.

Mais de um milhão de fiéis participaram nesta quarta-feira em Manila na procissão anual do "Nazareno Negro", na esperança de tocar a imagem, dotada, de acordo com a tradição, de poderes miraculosos, numa das manifestações mais impressionantes do culto católico.

Segundo dados da polícia filipina havia mais de um milhão de pessoas.

Os fiéis se amontoavam tentando alcançar a imagem, transportada sobre uma plataforma metálica ao longo de sete quilômetros pelas ruas estreitas da capital das Filipinas, convencidos de que pode curar doenças e trazer boa sorte.

"Sobrevivi a um derrame cerebral graças a ele [Deus]. Farei isto todos os anos até completar 100 anos", declarou Joaquin Bordado, de 70 anos, que comparece a esta procissão há décadas.

"Deus me ordenou fazer isto e não me sinto cansado", acrescentou, vestido com uma túnica até os tornozelos e segurando uma cruz feita de arame farpado.

Em volta dele, as pessoas cantavam "Viva Nazareno!", aplaudindo e tentando tocá-lo, ou tirando fotos com a imagem do Cristo.

- 'Um ritmo de paz' -

Os fiéis, alguns descalços como penitência, trepavam uns sobre os outros para tentar tocar com panos a imagem, cujo nome se deve a sua cor escura.

Segundo a lenda, a imagem sobreviveu a vários incêndios (como o do navio que a transportava do México no século XVII), a terremotos e ao bombardeio de Manila em 1945.

O chefe da polícia filipina Oscar Albayalde afirma ter mobilizado 7.000 agentes para garantir a segurança do evento. As redes de telefonia móvel foram cortadas para impedir a detonação de bombas a distância.

As autoridades não informaram de uma ameaça específica mas o arquipélago é palco de várias insurreições que provocaram atentados contra civis.

Horas depois do início da procissão, a Cruz Vermelha anunciou que havia quase 220 feridos, alguns vítimas de tonturas ou de cortes. A cada ano, centenas de pessoas ficam feridas, e às vezes há inclusive mortos.

"Participar da procissão é muito perigoso. Quando você vê as pessoas se empurrando é muito estressante", declarou Angelica Alcantara, estudante de 21 anos.

"Muitos jovens fazem isso por diversão mas [este ato] trata da fé em Deus", acrescentou.

A procissão dura cerca de 20 horas. Alguns consideram que se assemelha demais à idolatria e que representa um risco desnecessário para as pessoas.

Os funcionários eclesiásticos afirmam, porém, que se trata de uma expressão da fé em um país de 105 milhões de habitantes, em sua maioria cristãos.

"Quando você vê isso de fora, não vai escutar, ver ou sentir essa fé. Só vai ver caos", disse o padre Danichi Hui, pároco na igreja Quiapo, onde a procissão termina. "Mas dentro há um ritmo de paz. Há serenidade".

Os deslizamentos e inundações provocadas pela tempestade tropical que atingiu as Filipinas na semana passada contabilizou, até o momento, 68 mortes. De acordo com os dados do Conselho Nacional de Redução e Gestão de Risco de Desastres (NDRRMC), mais de 79 mil habitantes foram atingidos pela forte chuva em seis províncias.

Em relatório, o conselho revelou que a passagem da tempestade “Usman”, resultou em 15 mortes na província de Albay, seis na província de Sorsogon, 16 em Camarines Sur, seis em Camarines Norte e sete na província de Masbate. Pelo menos 11 pessoas ficaram feridas e aproximadamente 19 ainda estão desaparecidas.

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As autoridades temem que a quantidade de vítimas aumente no decorrer das buscas. A Administração de Serviços Atmosféricos, Geográficos e Astronômicos das Filipinas emitiu um alerta, no qual, adverte sobre a possibilidade de mais tempestades atingirem as regiões central e norte do país.

 

Uma comissária de bordo amamentou bebê de passageira durante voo doméstico nas Filipinas. O caso foi relatado pela própria comissária em seu perfil no Facebook.

O fato ocorreu na última terça-feira (6). A comissária Patrisha Organo conta que, pouco após o avião iniciar voo, ela ouviu um choro de criança. "Um choro que faria você querer fazer qualquer coisa para ajudar", escreveu.

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Patrisha se aproximou da mãe da criança e descobriu que a mulher não tinha leite. "Não há leite em pó a bordo. Eu pensei comigo mesma, havia apenas uma coisa que eu poderia oferecer, que é meu próprio leite. E então eu ofereci".

A criança foi levada para a área do pessoal de bordo e amamentada até dormir. Além do ocorrido, que Patrisha considerou especial, ela também conseguiu ser qualificada como avaliadora de tripulação de cabine.

Um tribunal nas Filipinas ordenou a prisão do senador Antonio Trillanes IV, um dos principais críticos do presidente do país, Rodrigo Duterte, nesta terça-feira, 25. O mandado foi emitido depois que Duterte revogou a anistia concedida ao senador em 2011 pelo seu antecessor na presidência. Trillanes era acusado por uma tentativa frustrada de golpe e rebeliões.

A medida, sem precedentes, foi recebida por Trillanes como um "golpe contra a democracia". O congressista estava abrigado no Senado, onde se refugiou por algumas semanas, e foi levado pela polícia para o quartel-general da cidade de Makati, onde teve suas digitais e foto registradas.

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Depois do processamento na polícia, Trillanes disse que iria até um tribunal próximo para pagar a fiança. "Definitivamente nossa luta continuará", declarou o senador à rádio DZMM. "Nós não seremos intimidados por esses obstáculos na luta pela verdade, justiça e democracia."

Duterte tem se mostrado muito suscetível a críticas, especialmente sobre sua política repressiva de combate às drogas, que deixou milhares de suspeitos mortos desde que assumiu o cargo, em 2016

Trillanes também acusou o presidente de corrupção em larga escala e envolvimento com drogas ilegais, o que Duterte negou.

O chefe de Estado disse que revogou a anistia de Trillanes no mês passado porque o senador não havia entrado com um pedido formal de anistia e havia reconhecido sua culpa pelo envolvimento em ao menos três tentativas de golpe.

Trillanes negou veementemente as afirmações do presidente e forneceu novos relatórios e documentos do departamento de defesa que contradizem as alegações de Duterte.

Após a anulação da anistia, o Departamento de Justiça pediu a dois tribunais que emitissem mandados de prisão para o senador e retomassem os procedimentos criminais contra ele. Um dos tribunais emitiu o mandado de prisão contra o parlamentar nesta terça.

Além das acusações por rebelião e ligação aos golpes nas duas cortes, Duterte também ordenou a retomada de uma investigação sobre o papel do senador em motins.

Especialistas em direito e a "Integrated Bar of Philippines", um dos maiores grupos de advogados no país, expressaram preocupação com as medidas legais contra Trillanes por ofensas que foram anuladas em 2011. O grupo de advogados disse que as medidas "atropelam a garantia constitucional contra dupla penalização, quando uma pessoa responde duas vezes pelo mesmo crime.

Duterte ainda acusou Trillanes de conspirar com outros políticos da oposição, incluindo o Partido Liberal, para tirá-lo do poder, mas não ofereceu evidências.

O senador e grupos de oposição chamaram a alegação de mentirosa e pediram que Duterte se concentre em resolver assuntos como pobreza, inflação, escassez de arroz, engarrafamentos e declínio no valor do peso filipino. Fonte: Associated Press.

Um poderoso tufão, denominado Mangkhut, atingiu o norte das Filipinas, com ventos fortes e chuvas intensas, que provocaram deslizamentos de terra e destruição de casas neste sábado. Autoridades locais dizem que ao menos 12 pessoas morreram, incluindo duas crianças, em decorrência do ciclone tropical.

Segundo o conselheiro presidencial Francis Tolentino, pelo menos duas outras pessoas estão desaparecidas e o número de mortos pode subir a 16, após a verificação de relatos de vítimas. Ele afirmou que cerca de 87 mil pessoas foram retiradas de áreas de alto risco e aconselhadas a não voltar para casa até que o perigo tenha passado. "Ainda é uma situação de vida e morte", disse o secretário de Defesa Delfin Lorenzana, citando afogamentos em rios inundados, depois que a tempestade passou.

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O mais poderoso tufão a atingir as Filipinas este ano alcançou a província de Cagayan, no nordeste da Ilha de Luzon, antes do amanhecer deste sábado. Trata-se de uma região de planícies de arroz sujeitas a inundações e áreas montanhosas, com uma histórico de deslizamentos mortais.

O vento do Mangkhut enfraqueceu a 170 quilômetros por hora (km/h), com rajadas de até 260 km/h, após a tempestade atravessar a ilha e chegar ao Mar da China Meridional, em direção ao sul da China e de Hong Kong, onde os moradores se prepararam para a chegada do tufão neste domingo.

A China e as Filipinas concordaram em adiar uma visita do ministro do Exterior chinês, Wang Yi, ao arquipélago que deveria ser iniciada neste domingo, devido ao Mangkhut, que também provocou o cancelamento de cerca de 150 voos e a paralisação de viagens marítimas.

Fonte: Associated Press

Aproximadamente 8 mil pessoas tiveram que deixar suas casas nas Filipinas devido inundações provocadas pela tempestade tropical Son-Tinh. Os serviços de emergência ofereceram comida e cobertores para 7.880 pessoas e abrigaram 647 em alojamentos, segundo o Conselho Nacional de Gestão de Redução de Riscos de Desastres do país.

As regiões mais atingidas pelo temporal foram as províncias de Bataan, Pampanga e Zambales, localizadas no centro da ilha de Luzon, onde estão 7.437 dos desabrigados. Em Manila, no sul da mesma ilha, cerca de 473 pessoas também tiveram que abandonar suas casas em decorrência do aumento das águas em vários distritos, como Quezon, Mandaluyonh e Marikina, onde um rio subiu até 17 metros e entrou em risco de transbordar.

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A Agência Meteorológica das Filipinas mantém o alerta para risco de chuva em Bataan e Zambales, antes da formação de uma nova depressão tropical se aproximar da região leste. A agência indica que é provável que a depressão se transforme em uma tempestade nas próximas horas e ressaltou que há grande risco de inundações em Luzon. A depressão tropical arrasta ventos de 155 km/h com sequências de 65 km/h.

 

Um pescador capturou uma lula gigante na ilha de Tawi-Tawi, nas Filipinas, no último sábado (7). O animal mede cerca de 2,5 metros de comprimento. 

A critatura surpreendeu os moradores do local, segundo o jornal Daily Mail. Este seria o maior molusco pescado na região.

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Pescadores contaram ter tido dificuldades de tirar a lula do mar. Eles acreditam que possam haver outras do mesmo tamanho ao redor da ilha. 

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"Diga aos soldados: há uma nova ordem. Não te mataremos. Dispararemos na vagina". Isso foi o que disse o Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, incitando para que os militares disparassem na parte íntima das mulheres integrantes de um grupo terrorista do país. Tal declaração acabou repercutindo mal e gerando revolta por organizações locais e internacional.

Esse depoimento foi dado no último dia 7 de fevereiro, no entanto seu conteúdo só foi revelado hoje, numa transcrição oficial. A explicação para o que foi dito, é que as mulheres "sem vagina, seriam inúteis", revelou o chefe de Estado. a Human Rights Watch (HRW) qualificou esses comentários como "misógino".

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Com apurações do Uol, Em outro comunicado, a organização feminista filipina Gabriela comentou que Duterte "fomenta abertamente a violência contra as mulheres, contribui para sua impunidade e se confirma como o macho fascista mais perigoso no governo neste momento".

Essa não é a primeira vez que algo do tipo repercute contra o Presidente das Filipinas, que é acusado de ser mulherengo, manter discursos fora do tom, sexistas ou depreciativos contra as mulheres.

As autoridades das Filipinas aumentaram o nível de alerta para a erupção do vulcão Mayon, devido uma possível atividade ''explosiva''. Por conta do risco, mais de 40 mil pessoas da província de Albay tiverem que deixar suas casas nesta segunda-feira (22).

O governo elevou o alerta após ter sido expelida uma enorme coluna de cinzas, entre um raio de sete quilômetros do vulcão, que se encontra a cerca de 330 quilômetros a sudoeste de Manila. Escolas foram fechadas e a zona de perigo aumentou de seis para oito quilômetros.

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Segundo o Instituto Filipino de Vulcanologia, há mais de uma semana que o vulcão está com ''intensas agitações''. Com grande possibilidade de erupção, todas as áreas à volta continuam sendo evacuadas. Isso porque, o Instituto de Vulcanologia alerta para o "perigo de rupturas, deslizamento de terras e fortes explosões''.

A atividade do vulcão Mayon deixou toda a população com medo de uma explosão parecida, como ocorreu com o Pinatubo, no noroeste de Manila, em 1991. A erupção deixou cerca de 850 mortos.

Da Ansa

O vulcão mais ativo das Filipinas voltou a expelir lava neste domingo, levando as autoridades a pedir a retirada de milhares de habitantes que moram na região.

Segundo o Instituto Filipino de Vulcanologia e Simologia, uma "erupção perigosa" do Monte Mayon, localizado na província de Albay, pode acontecer nas próximas semanas ou até em dias.

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Renato Solidum, que chefia o órgão, afirmou que três explosões de vapor dentro do vulcão desde o sábado expeliram jatos de cinzas em vilarejos próximos. Eles também parecem ter perfurado a camada de lava solidificada na cratera, levando ao jorro de lava incandescente.

"A lava já saiu da cratera do vulcão, mas este é só o começo", disse.

Autoridades que trabalham com o serviço de resposta a desastres naturais afirmaram que quase mil famílias já deixaram a região em direção a abrigos de emergência.

Uma atração turística popular por causa do seu formato, um cone quase perfeito, o Mayon fica a cerca de 340 quilômetros da capital. 50 erupções foram registradas nos últimos 500 anos. Fonte: Associated Press.

Cerca de 200 pessoas ficaram feridas nas tradicionais celebrações de Fim de Ano nas Filipinas, apesar de uma diretriz presidencial destinada a restringir o uso de rojões.

Embora seja um país de maioria católica, por influência de superstições e de tradições chinesas, muitos filipinos acreditam que barulhos fortes possam afugentar maus espíritos. Por isso, abusam dos fogos de artifício, dos rojões e dos disparos para o alto.

Em junho passado, o presidente filipino, Rodrigo Duterte, sancionou um decreto estipulando que os rojões poderiam ser utilizados apenas nas zonas previstas pelas autoridades locais para este objetivo e sob a supervisão de pessoas treinadas para manuseá-los.

Segundo o ministro da Saúde, Francisco Duque, 191 pessoas ficaram feridas este ano. Entre elas, há um bebê de 11 meses. O número representa uma queda de 77% em relação à média dos últimos cinco anos.

"Estamos relativamente satisfeitos. Relativamente, porque ainda há muitos feridos, mas satisfeitos porque assistimos a uma redução substancial do número de feridos", declarou ele à imprensa.

"Acho que o objetivo final é abolir completamente os rojões", completou.

Duque relatou que a maioria ficou ferida nas ruas de Manila.

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