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Socorristas tentavam, nesta segunda-feira (2), no Vietnã, resgatar um menino de 10 anos que caiu há dois dias em um poço de 35 metros de profundidade em um canteiro de obras.

Identificado como Thai Ly Hao Nam, o menino caiu, aparentemente enquanto procurava sucata, em um buraco de um pilar de concreto, aberto como parte de uma nova ponte na província de Dong Thap, no sul do país, disse um socorrista por telefone à AFP.

"Estamos fazendo todo o possível. Ainda não podemos dizer em que condição se encontra o menino", acrescentou a mesma fonte, que se identificou apenas como Sau.

De acordo com a imprensa local, as equipes de resgate tentam perfurar e amolecer o solo ao redor para tentar salvar Nam.

As autoridades "não têm certeza do estado atual do menino. Ele parou de interagir com o exterior, embora o oxigênio continue sendo bombeado para o buraco", informou o jornal Tuoi Tre.

Nesta segunda, o primeiro-ministro Pham Minh Chinh pediu às equipes federais de resgate que se unam aos esforços das autoridades locais para salvar o garoto.

Equipes de resgate localizaram quatro das dez pessoas desaparecidas neste sábado (23) após um acidente em uma mina na Polônia, o segundo em uma semana, anunciou a administração da mina.

"Informamos às famílias que localizamos quatro funcionários", disse Marcin Golebiowski, alto funcionário da mina Zofiowka, onde ocorreu o acidente.

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No momento, "não há contato com esses funcionários", acrescentou.

De acordo com um comunicado da mineradora JSW, após localizar os trabalhadores, os socorristas tiveram que sair por falta de “oxigênio em seus cilindros”. A ação de resgate será retomada com as próximas equipes, disse a JSW.

O presidente polonês, Andrzej Duda, que foi ao local, afirmou que há "infelizmente uma alta probabilidade de que haja mortes".

Segundo a JSW, o abalo deste sábado aconteceu a 900 metros de profundidade, às 3h40 locais (22h40 em Brasília), na mina de Zofiowka.

Houve um grande vazamento de metano no local, próximo do qual estavam 52 mineiros. Destes, 42 conseguiram voltar ilesos à superfície.

Doze equipes de socorristas participaram da ação de resgate. Segundo a JSW, estes profissionais precisam percorrer entre 2.300-2.500 metros para chegar à provável localização dos mineiros procurados.

Na quarta-feira, cinco pessoas morreram, entre elas um paramédico, e outras sete estão desaparecidas, após duas explosões de metano. Cerca de 20 foram hospitalizadas, seis delas por queimaduras graves.

A análise da situação "nos levou a abandonar a operação de resgate para retirar os sete mineiros" que permanecem no fundo do poço, declarou Tomasz Cudny, presidente do grupo JSW que controla a mina de carvão de Pniowek, à imprensa, em Pawlowice (sul).

Os diretores do grupo informaram que, entre quinta e sexta-feira à noite, houve novos desmoronamentos, deixando dez feridos leves entre os socorristas que tentavam instalar um novo duto de ventilação no fundo do poço, a cerca de 1.000 metros de profundidade.

Ainda dependente do carvão para cerca de 70% de sua energia, a Polônia registrou vários acidentes de minas nos últimos anos.

Em 2021, o setor de mineração empregou cerca de 80.000 pessoas no país.

Após o Recife confirmar a primeira morte de uma profissional Serviço de Atendimento Móvel de Urgência Móvel de Urgência (Samu), cerca de 600 profissionais do 192 recebem a segunda dose da vacina contra a Covid-19, nesta quarta-feira (17). Após nove meses na batalha contra as sequelas da doença, a técnica de enfermagem Liliane Quitéria dos Santos, de 48 anos, morreu no Hospital Tricentenário, em Olinda.

Como grupo prioritário, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e motoristas do Samu finalizam o ciclo de imunização nesta quarta (17), na própria sede da instituição, informa a Prefeitura do Recife. Os profissionais receberam a primeira dose entre os dias 25 e 27 de janeiro.

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No último domingo (14), a Central recebeu apenas oito chamados e acionou cinco ambulâncias. A demanda representa a menor média móvel de envio de socorro neste ano. Em maio, o Samu Metropolitano do Recife chegou a acionar as ambulâncias 80 vezes, em um único dia

Desde de fevereiro do ano passado, mais de 13 mil chamados por dificuldade respiratória foram recebidos pelo Samu. Ao todo, mais de sete mil atendimentos a casos suspeitos de Covid-19 foram realizados, calcula o serviço.

As equipes de resgate perfuravam o solo nesta quinta-feira (21) na China, na esperança de salvar 21 mineiros presos há mais de 10 dias, informou a mídia estatal.

No total, 22 trabalhadores de uma mina de ouro em Qixia, na província de Shandong (leste), ficaram presos a várias centenas de metros de profundidade, após uma explosão em 10 de janeiro.

Desde então, as equipes de resgate conseguiram entrar em contato com um grupo de 11 homens, presos a cerca de 580 metros abaixo do solo, embora um deles tenha morrido devido à deflagração, segundo informado na quarta-feira pela televisão pública CCTV.

Dois condutos foram perfurados pelos quais alimentos, remédios e telefones estão sendo entregues a eles; e está sendo ampliado um poço que em princípio servirá para evacuação, segundo a emissora.

Não há informações sobre os outros 11 trabalhadores. Além disso, o aumento da água subterrânea preocupa os socorristas.

"Detectores de presença e soluções nutritivas foram colocados em outras seções da mina para detectar mineiros dos quais não temos notícias. Mas nenhum sinal de vida foi detectado", disse a agência de notícias Xinhua.

O acidente só foi divulgado um dia após ocorrido, um atraso que levou à destituição de duas autoridades de Qixia, o chefe local do Partido Comunista e o prefeito.

Os acidentes de mineração são frequentes na China, devido às precárias medidas de segurança e ao descumprimento das normas.

Em dezembro, 23 mineiros morreram em uma escavação de carvão em Chongqing (sudoeste).

Há uma semana presos em uma mina na China após uma explosão, mineiros conseguiram enviar uma mensagem manuscrita para os socorristas - anunciaram autoridades locais nesta segunda-feira (18).

O acidente aconteceu em 10 de janeiro em Qixia, em uma mina de ouro da província de Shandong (leste), deixando 22 pessoas presas a mais de 600 metros da entrada do poço.

A deflagração causou danos significativos na escada de acesso ao fundo da mina e nos cabos de comunicação. Os socorristas conseguiram, porém, perfurar um canal e, neste fim de semana, ouviram golpes - o que equivale a sinais de vida.

Desde então, graças a um cabo enviado pelos socorristas, os mineiros conseguiram enviar uma mensagem escrita a mão. Segundo a nota, pelo menos 12 deles estão vivos, informaram as autoridades locais nesta segunda.

"Estamos todos exaustos. Precisamos urgentemente de remédios para dores de estômago, analgésicos, esparadrapo e anti-inflamatórios. Três pessoas também sofrem de hipertensão", diz a nota.

O autor da mensagem também escreve que os mineiros estão rodeados por muita água e que quatro deles estão feridos.

"Não sabemos a situação das outras dez pessoas" presas, afirma.

"Enquanto o resgate continuar, continuaremos a ter esperança. Obrigado!", encerra.

A televisão pública CCTV transmitiu imagens de salva-vidas introduzindo alimentos por um duto, por meio de um cabo de metal, que depois subiu com a mensagem dos mineiros.

A esperança de um resgate milagroso alimentava as discussões on-line na China. A hashtag #Acidente na mina de ouro de Qixia teve 140 milhões de visualizações nesta segunda-feira na rede social Weibo, o equivalente chinês ao Twitter.

"Vi a mensagem dos mineiros esta manhã quando estava vendo as notícias e me fez chorar", desabafa um internauta.

Os socorristas estão perfurando vários túneis para conseguir levar os mineiros de volta à superfície, sãos e salvos, acrescentou a emissora CCTV.

Alguns socorristas usavam chapéus de pele para se protegerem do frio. Muitos estavam cobertos de fuligem pelas operações de resgate, conforme as imagens exibidas pela televisão pública.

Dois diretores da mina foram demitidos após a explosão.

Acidentes nas minas são frequentes na China, um setor que tem uma segurança deficiente e onde raramente as regulamentações são aplicadas.

Em dezembro, 23 mineiros perderam a vida em uma mina de carvão em Chongqing, no sudoeste do país.

Com o carro estacionado na saída das ambulâncias da garagem da Sede do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), localizado no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife, a reportagem foi avisada do primeiro chamado por volta das 11h. Um homem de cerca de 60 anos de idade, após um mal estar, entrou às pressas no Hospital de Boa Viagem (CMUB) e ligou para a central. Ao ser atendido, via telefone, por um médico, ele teve seu quadro avaliado como suspeito para a Covid-19.

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A partir de então, o procedimento padrão adotado pela Prefeitura do Recife é posto em prática. Quatro socorristas são deslocados em ambulância até local do chamado, trajando, por cima do tradicional fardamento, botas, luvas, máscaras, viseiras e óculos de proteção, além dos macacões impermeáveis (e descartáveis, já que não podem ser reutilizados), adquiridos pela administração municipal ainda em janeiro. No Recife, a vestimenta recomendada pelo Ministério da Saúde- avental, gorro, luvas e máscara- só é utilizada para ocorrências categorizadas como leves pelo médico responsável pelo contato inicial com a central. Por um dia, o LeiaJá acompanhou os trabalhos de resgate do Samu, que viu sua demanda crescer em até dez vezes em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

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O quarteto de socorristas só precisa de cerca de quinze minutos para retirar o paciente do interior do CMUB e acomodá-lo em uma maca no interior da ambulância. Assim como qualquer outro ambiente fechado, o veículo oferece mais riscos de contaminação do que ambientes abertos. Por isso, é possível observar que a viatura segue por todo o itinerário com as janelas abertas e com o ar condicionado desligado, para possibilitar a troca de ar com o ambiente  obedecendo aos protocolos de segurança da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O trajeto é concluído na Policlínica Amaury Coutinho, em Campina do Barreto, na Zona Norte do Recife. Após o procedimento e retorno à central, a equipe retira e descarta todos os equipamentos de proteção utilizados no resgate.

De acordo com o coordenador geral do Samu Metropolitano do Recife, Leonardo Gomes, a aquisição antecipada dos equipamentos foi fundamental para o aperfeiçoamento do serviço em  tempo hábil. “O treinamento também começou em janeiro, muito antes da pandemia, para que as equipes aprendessem a vestir e tirar a roupa. Os profissionais também receberam orientação sobre a avaliação de um possível caso de síndrome respiratória aguda grave”, comenta o coordenador geral do Samu Metropolitano do Recife, Leonardo Gomes.

Demanda

No início da tarde, outro quarteto de socorristas recebeu a tarefa de transferir um paciente de cerca de 60 anos internado no Hospital Evangélico, no bairro da Torre, na zona norte do Recife, para o Hospital de Campanha dos Coelhos, no centro da cidade, destino previamente decidido pela central antes da saída da viatura. Apesar disso, a Secretaria Municipal de Saúde já admite que, como consequência da maior busca pelos hospitais, também cresceu o tempo em que as ambulâncias circulam com os pacientes até que consigam entregá-los em segurança às unidades de saúde.

“No início, a gente teve uma queda de 20% da demanda, com a menor circulação de pessoas: menos pedestre, menos carros, menos bicicletas, menos acidentes. Só que agora, mesmo com essa baixa, o Samu passou a ser muito mais solicitado, então estamos com mais atendimentos do que antes”, comenta o coordenador geral do Samu Metropolitano do Recife, Leonardo Gomes.

Segundo os dados oficiais, entre os dias 12 de março e 26 de abril, foram registrados 877 atendimentos de casos suspeitos da Covid-19. Enquanto em abril de 2019, por exemplo, a central registrava de três a cinco ocorrências do tipo por dia, no mesmo mês deste ano, o número equivalente é de 50 ocorrências. Para responder às diligências, o Samu Metropolitano conta com um total de 500 profissionais disponíveis para irem às ruas e 30 ambulâncias, das quais 24 são Unidades de Suporte Básico e seis consistem em Unidades de Suporte Avançado (UTIs móveis).

Socorristas contaminados

Apesar dos treinamentos e vestimentas específicas para lidar com os pacientes acometidos pela covid-19, não há garantia total de que os socorristas escaparão da contaminação. No momento, o Samu mantém 97 profissionais afastados por terem apresentado sintomas da doença. “O pior ainda não chegou. A melhor forma de salvar vidas e ajudar esses profissionais a diminuir a sobrecarga é ficar em casa”, enfatizou o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo.

Leonardo Gomes lamenta o descompasso entre a orientação dada pelo governo federal, resistente ao isolamento social, e aquela adotada em conjunto por Prefeitura do Recife e Governo de Pernambuco. “O isolamento social é fundamental para que a doença não chegue ao mesmo tempo para um maior número de pessoas. Imagine o Samu recebendo 50 notificações ao mesmo tempo? Não conseguirei de atender a 20. Nenhum ser humano vivo passou por um momento como esse e nós profissionais de saúde enfrentamos o maior desafio de nossas vidas. Fique em casa para nos ajudar e ajudarem a si próprios”, apela Leonardo Gomes.

Confira o equipamento de proteção para casos de alto risco:

 

Fotos: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Os socorristas procuravam nesta terça-feira (23) dezenas de pessoas que estariam presas em um prédio que desabou na véspera na região de Manila, após um terremoto que deixou ao menos 11 mortos.

O terremoto de 6,3 graus de magnitude, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), provocou importantes danos no Aeroporto Internacional Clark, um aeródromo secundário da capital, e balançou vários prédios em Manila, provocando cenas de pânico.

O tremor, o mais forte já registrado na capital filipina em anos, ocorreu às 17H11 local (06H11 Brasília), com epicentro a 40 km de profundidade na zona de Castillejos, na província de Zambales, 100 km a nordeste de Manila.

Mas os maiores danos ocorreram na província vizinha de Pampanga, onde onze pessoas morreram, segundo as autoridades filipinas. O tremor também deixou dezenas de pessoas feridas, em todo o arquipélago, e o número de vítimas deve aumentar.

Equipes de socorristas foram enviados a diversas zonas, e muitas localidades estão sem eletricidade e comunicação. Em Porac, na ilha de Luzón, os socorristas correm contra o tempo para encontrar cerca de 30 pessoas sob os escombros de um prédio.

"Podemos escutar ao menos uma pessoa viva", declarou Lilia Pineda, governadora de Pampanga. "Está presa sob lages de cimento".

O terremoto também danificou igrejas antigas que nos últimos dias haviam recebido milhares de fiéis para as missas da Semana Santa, em um arquipélago onde 80% da população é católica.

As Filipinas se encontram no "Cinturão de Fogo" do Pacífico, onde a colisão de placas tectônicas provoca uma importante atividade sísmica e vulcânica. O pior terremoto no arquipélago ocorreu em 1976, quando morreram cerca de 8 mil pessoas.

Qual a probabilidade de uma pessoa se envolver em um grave acidente de carro, em meio a uma estrada, e no mesmo momento passar por acaso dois socorristas? A história que parece mais um filme, é real e aconteceu com Raquel Moro de Farias. O que poderia terminar em tragédia se tornou gratidão. A jovem celebrou seus 15 anos ao lado de Gustavo Weber, 22, e Luan Caparro Flores, 23, os dois rapazes que salvaram a sua vida. Eles integram o Grupo de Resgate e Apoio Voluntário de Emergência (Grave).

O acidente aconteceu em Gravataí, um município localizado no Rio Grande do Sul, mais exatamente na Curva do Bigode, em novembro do ano passado. Gustavo e Luan estavam voltando de um evento quando perceberam a fatalidade. Gustavo, no seu relato, contou que passaram pelo local totalmente por acaso. 

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“Naquele dia, depois que largamos alguns colegas em casa, percebi que tinha esquecido a chave do meu carro com um deles. Pedi para o Luan, que ainda estava comigo, para voltarmos”, detalhou. Também estava no local do acidente Mario Lessa, um socorrista que dirigia a ambulância de uma empresa particular e ajudou nos primeiros socorros. 

Raquel quebrou sete costelas, o cóccix, seu baço estourou e sua bacia ficou deslocada. Ela ficou 20 dias internadas. O seu então namorado, 19 anos, faleceu. “Se não fosse o Luan e o Gustavo, eu não estaria aqui para contar”, recorda emocionada.

O plano de realizar uma festa de aniversário de Raquel no mês do seu aniversário, em março deste ano, teve que ser cancelada devido aos gastos com o acidente. Mas, a união de muitas pessoas que se sensibilizaram com a história tornou a comemoração possível no último dia 22 deste mês. Muitos voluntários também prestaram serviços de graça. 

Raquel foi pega de surpresa. A menina não sabia que os “anjos” que salvaram a sua vida comemorariam a data com ela. O pai da garota, o vigilante Everton Viana de Farias e a sua mãe, a professora Eliane Moro de Farias programaram tudo escondido: Gustavo, Luan e toda a equipe do Grave, que estava de plantão, foram buscá-la em casa de ambulância. Os socorristas acompanharam a debutante na entrada, dançaram a valsa e ainda foram homenageados. 

Eliane define todo o ocorrido como “um milagre” e seu coração transborda de gratidão. “Eles foram anjos na nossa vida. Como ela tem muito carinho e gratidão por eles, nós resolvemos fazer uma surpresa. Agradecemos a Deus por ter colocado eles no nosso caminho. O acidente foi horrível, era para minha filha ficar com sequelas, mas só perdeu o baço”.

Os serviços de resgate da Espanha anunciaram neste domingo o resgate de 211 migrantes que se encontravam em embarcações à deriva no Mediterrâneo, enquanto o ministro do Interior espanhol viajava até a Mauritânia para promover a cooperação na luta contra a imigração ilegal.

O serviço de salvamento marítimo resgatou os migrantes a bordo de 21 barcos nos arredores do Estreito de Gibraltar, que separa a Espanha do Marrocos, segundo um porta-voz. Os migrantes serão levados para o porto de Algeciras, sudoeste da Espanha, assinalou.

Estas últimas chegadas acontecem depois que o serviço de socorro resgatou, nos últimos dias, mais de 1,2 mil pessoas que tentavam o perigoso cruzamento do Marrocos para a Espanha, país que supera a Itália como destino mais procurado pelos migrantes que cruzam o Mediterrâneo de barco, após a política migratória que começou a ser aplicada por Roma.

O ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, irá se reunir amanhã com o colega da Mauritânia em Nouakchott, capital do país africano, para "fortalecer a cooperação em assuntos migratórios e a luta contra o terrorismo".

Apesar do trabalho ininterrupto nos escombros do hotel Rigopiano, em Farindola, na província de Pescara, na Itália, as equipes de resgate não conseguiram retirar as vítimas da avalanche que atingiu o local na última quarta-feira (18).

As condições de trabalho são extremas, com temperaturas abaixo de zero e nevascas temporárias, e os bombeiros e membros da Defesa Civil só tem pás e as próprias mãos para escavar o local - já que o uso de equipamentos mecânicos traria riscos à vida dos profissionais. Cães farejadores ajudam a tentar localizar onde estariam as vítimas do desastre.

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"Desde ontem estamos trabalhando em condições difíceis na busca por sobreviventes. Os cães buscam pelos cheiros, mas precisamos escavar quatro, cinco metro de neve antes de chegar ao chão", informou o responsável pelos socorristas de Valdossola, Matteo Gasparini.

Além dos especialistas de Valdossola, há profissionais das comunas de Canavese, Cúneo, Mondovì, Valsusa e Valsangone. Essas equipes chegaram ao local nesta quinta-feira (19) após solicitação da Coordenação Nacional da Defesa Civil da Itália.

Outros cinco carros com equipamentos e bombeiros partiram na madrugada desta sexta-feira (20) de outras regiões do centro da Itália.

"Uma coisa inacreditável, foi chocante, nunca vi nada do tipo", disse o membro do Socorro Alpino, Christian Labanti. "Nós conseguimos completar alguns passos, mas aí encontramos um muro de neve e escombros", completou Labanti.

O número de pessoas que estava no Rigopiano na hora do acidente ainda é incerto. O subsecretário regional de Pescara, Mario Mazzoca, informou que devem ser 35 pessoas - entre hóspedes e funcionários. As equipes de buscas trabalham com a informação de que há entre 25 e 30 feridos, já que três pessoas já foram retiradas com vida logo após a chegada dos socorristas e outros três corpos foram encontrados.

A Procuradoria de Pescara já abriu uma investigação por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar sobre a avalanche que destruiu o hotel. De acordo com os sobreviventes, todos os hóspedes e funcionários já estavam no hall de entrada e esperavam por um caminhão limpador de neve para poder abandonar o local. Eles estavam assustados com a série de terremotos que atingiu o país naquela quarta-feira e foram orientados a deixar o hotel.

No entanto, com a demora do caminhão, que deveria ter chegado às 15h (hora local), eles ficaram esperando no interior do prédio. Por volta das 17h30, a avalanche atingiu em cheio o estabelecimento, que foi arrastado por mais de 10 metros.

Uma equipe de socorristas voluntários gregos que salva emigrantes em alto mar e uma militante de uma associação que os abriga em terra receberam nesta segunda-feira o prêmio Nansen 2016 do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Konstantinos Mitragas, representando a Equipe Helênica de Resgate (HRT), e Efi Latsoudi, da associação que administra o acampamento Pipka na ilha de Lesbos "foram selecionados por seu trabalho sem pausa durante a crise dos refugiados na costa grega em 2015", disse a ACNUR em comunicado.

A Equipe Helênica de Resgate trabalhou "24 horas por dia para salvar emigrantes em perigo no mar" e Efi Latsoudi é premiada "por sua compaixão e os cuidados dados aos refugiados e imigrantes mais vulneráveis em Lesbos".

O Alto Comissário Filippo Grandi disse que ambos se recusaram a permanecer como testemunhas passivas dessa situação e por isso merecem receber o prêmio Nansen".

Cerca de 850.000 pessoas chegaram em 2015 por mar à Grécia (meio milhão a Lesbos) fugindo dos conflitos de Séria, Iraque e Afeganistão.

Os socorristas taiwaneses realizavam, neste domingo, uma corrida contra o tempo para encontrar mais de 120 pessoas soterradas pelos escombros de um condomínio que desabou após um terremoto que deixou 24 mortos, segundo um balanço provisório.

De fato, o balanço do terremoto de magnitude 6,4 que devastou o sul da ilha no sábado às 04h00 locais, provocando a queda do prédio residencial de 16 andares com 100 apartamentos na cidade de Tainan, agrava-se à medida que os socorristas avançam em seus trabalhos.

Uma investigação foi aberta sobre a construção do conjunto, enquanto os sobreviventes criticam as falhas em matéria de segurança.

Na manhã deste domingo, 126 residentes continuavam desaparecidos, dos quais 103 presos "muito profundamente" sob os escombros, segundo o prefeito de Tainan, William Lai. "Não há forma de chegar diretamente a eles, é muito difícil", explicou.

O trabalho se complica pelo fato de que dois imóveis foram esmagados por outros dois edifícios vizinhos, disse o prefeito.

Segundo arquivos locais, cerca de 260 pessoas viviam neste conjunto, mas as autoridades acreditam que havia mais de 300 pessoas no lugar no momento do terremoto, devido à proximidade das festividades do ano-novo chinês, que reúne as famílias.

Os socorristas buscavam neste domingo entre os escombros, pedindo aos sobreviventes que resistissem. Vários moradores foram retirados dos escombros mais de 24 horas depois do terremoto.

Mais de 250 pessoas se salvaram, das quais 200 foram resgatadas. Os socorristas usam guindastes, escadas e cães para rastrear e depois retirar as vítimas.

Das 24 vítimas fatais, 22 estavam no conjunto residencial que caiu, entre elas um bebê de 10 dias e outras duas crianças.

- 'Falhas' de segurança -

Após o anúncio das autoridades da abertura de uma investigação, o prefeito da cidade disse que os sobreviventes haviam falado em "falhas nas normas de segurança do conjunto residencial, sem dar detalhes.

"Consideramos responsável a empresa de construção se tiver violado a lei", disse Lai.

Segundo a imprensa local, a empresa que construiu o conjunto encerrou suas atividade e, além disso, os habitantes duvidavam da qualidade dos materiais utilizados por ela.

Segundo Yueh Chin-sen, cuja sogra tem oito familiares presos nos escombros, os residentes haviam se queixado de uma falha de construção.

O terremoto ocorreu a uma profundidade de 10 quilômetros, 39 quilômetros a nordeste do porto de Kaohsiung, a segunda cidade do país, informou o Instituto Geológico Americano (USGS).

Taiwan está próxima do ponto de contato de duas placas tectônicas. Em junho de 2013, um tremor de 6,3 no centro da ilha deixou quatro mortos e provocou deslizamentos de terra.

Um terremoto de 7,6 graus de magnitude devastou Taiwan em setembro de 1999, com um balanço de cerca de 2.400 mortos.

A polícia de Dubai prendeu um homem de origem asiática que impediu a ajuda de uma equipe de socorristas a sua filha, no momento em que ela se afogava, com o argumento de que não queria que desconhecidos a tocassem e "desonrassem", informa a imprensa.

A jovem de 20 anos estava se afogando quando a equipe de emergência chegou para ajudar a vítima."Mas o pai se mostrou violento e disse que preferia que a filha morresse a ser tocada por um desconhecido", afirmou o tenente-coronel Ahmed Burqibah, diretor do departamento de busca e resgate da polícia de Dubai, ao site Emirates 24/7.

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O pai da jovem, que não teve a nacionalidade divulgada, foi detido e será processado por ter impedido que os socorristas salvassem a vida de sua filha.

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