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O preço médio da cesta básica na cidade de São Paulo avançou em fevereiro na comparação com janeiro. De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o valor médio saiu de uma alta de R$ 336,59 no primeiro mês de 2013 para R$ 340,61 no período seguinte, com aumento de 1,20%. No acumulado em 12 meses até fevereiro, a alta da cesta básica é de 16,23%. A taxa é muito superior à variação acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no mesmo período em questão, de 5,91%.

O levantamento da cesta básica da Fipe verifica os preços de 51 itens, número bem mais reduzido que o de 468 itens do IPC, que, em fevereiro, apresentou taxa de inflação de 0,22%, ante elevação de 1,15% em janeiro. O conjunto observado na cesta é formado por 41 preços do grupo Alimentação, sete de Higiene Pessoal e três de Limpeza. A instituição divide a cidade em seis regiões, conforme o poder aquisitivo e localização. A zona sul e a zona leste, por exemplo, estão divididas em dois grupos cada.

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Em fevereiro, a zona sul 1, formada por bairros como Vila Mariana, Itaim Bibi e Santo Amaro, manteve a posição já tradicional e teve a cesta mais cara do município. No mês passado, o preço médio nesta região subiu 1,08% e atingiu R$ 354,98.

O segundo valor mais significativo em fevereiro ficou por conta da cesta da zona oeste, região formada por Lapa, Perdizes, Butantã e Pinheiros, entre outros bairros. No mês passado, o conjunto de itens mostrou avanço de 1,06% e passou a custar R$ 347,35.

Na zona norte, formada por bairros como Santana, Casa Verde, Limão e Freguesia do Ó, a cesta teve variação de 0,80% e alcançou R$ 340,89; na zona leste 1 (Mooca, Belém, Tatuapé e Vila Prudente, entre outros), houve alta de 1,36%, o que fez a cesta chegar ao valor de R$ 337,14; e, na zona leste 2 (Itaquera, São Mateus, Aricanduva e São Miguel), a cesta apresentou avanço de 0,98%, para R$ 327,71.

Na zona sul 2 (Jardim Ângela, Capão Redondo, Grajaú e Socorro), o preço médio do conjunto de itens subiu 1,90%. A cesta desta região chegou ao final de fevereiro em R$ 335,61.

Um impacto maior da desoneração da tarifa de energia elétrica e a manutenção do arrefecimento nos preços dos alimentos deverão levar o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na cidade de São Paulo para o campo negativo em março, podendo alcançar -0,07%.

A afirmação foi feita nesta segunda-feira pelo coordenador do IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Rafael Costa Lima, durante entrevista coletiva para comentar a desaceleração do IPC, de 1,15% em janeiro para 0,22% em fevereiro. "O impacto da energia vai ser sentido principalmente em março e ainda vai ajudar a segurar a inflação, que deverá ficar negativa", disse.

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A expectativa da Fipe é de que o efeito maior da desoneração da tarifa de energia elétrica seja percebido na terceira quadrissemana de março, quando o item deverá sofrer uma retração de 12,75%. Em fevereiro, a tarifa de energia elétrica cedeu 5,44% no IPC.

Costa Lima não alterou a previsão para a taxa acumulada pelo IPC ao final de 2013, que segue em 5,40%. Segundo ele, os preços dos alimentos deverão continuar perdendo força.

Contudo, ressaltou que há fontes de pressão esperadas para este ano, como o reajuste na tarifa de transporte urbano em várias capitais. "Se há uma notícia boa dessa inflação (de fevereiro), é a desaceleração dos alimentos (de 0,52% para 0,34%), que podem permanecer neste nível ou até abaixo disso", afirmou.

Ele, no entanto, pondera que a inflação acumulada em 12 meses ainda está elevada (5,91% até fevereiro), mas não rompeu 6,0%, como era esperado. "Deve permanecer elevada até o meio do ano, se vier o reajuste de transportes, o repasse do custo maior das termelétricas e o retorno do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) escalonado", exemplificou.

A taxa de desemprego deve atingir 5,8% em fevereiro, de acordo com indicador antecipado elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e o portal Catho. Se as estimativas das instituições se concretizarem, o indicador deste mês será 0,4 ponto porcentual maior do que a taxa de desemprego de janeiro, de 5,4%, divulgada esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego antecipada será também levemente superior à de 5,7% de fevereiro de 2012 e a maior desde junho do ano passado, quando também atingiu 5,8%.

O cálculo da taxa de desemprego antecipada é feito a partir do cruzamento de informações obtidas com buscas na internet (por meio de palavras chaves relacionadas ao setor de emprego), com informações de vagas, candidatos e contratações da Catho, além de outros dados econômicos, como a própria série do IBGE.

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A Fipe e a Catho divulgaram ainda que o indicador de vagas por candidato (IVC) ficou em 0,73 em fevereiro, ante 0,75 em janeiro e 1,08 vaga disponível para cada novo trabalhador em busca de um emprego em dezembro de 2012. A queda mensal de 2,5% no IVC sobre janeiro foi a maior desde 2008, segundo a Fipe e a Catho. O IVC de fevereiro foi ainda maior que o 0,64 candidato por vaga disponível observado em igual mês de 2012.

Já o índice de salários ofertados apontou que, em fevereiro, o aumento acumulado anual e real acima da inflação ficou em 6% sobre o salário médio oferecido. Foi a menor variação anual desde janeiro de 2012, quando o índice apontava uma oferta salarial 4% superior à inflação acumulada até aquele período.

A Fipe e a Catho informaram ainda que os salários na contratação dos empregados foi 4% maior que os ofertados pelas empresas no levantamento disponível até dezembro de 2012, o mesmo porcentual apontado em novembro do ano passado.

Caso os alimentos in natura apresentem queda nos preços em março, pode ser registrada uma deflação no próximo mês. A avaliação é do coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), Rafael Costa Lima. De acordo com ele, além do movimento do grupo Alimentação, o impacto do corte na tarifa de energia elétrica deve ser maior em março, o que contribui para que no próximo mês o IPC tenha variação menor do que a de fevereiro. A projeção da Fipe é de que o indicador feche o segundo mês do ano com variação de 0,37%.

O comportamento dos alimentos in natura será decisivo para o resultado do próximo mês. "Os in natura sobem com as chuvas e depois rapidamente se equilibram. Se tivermos queda neste grupo já em março, é muito provável que tenhamos deflação. O cenário é de uma variação certamente menor do que a de fevereiro", comentou o economista. Ele explica que, somada a uma possível queda nos alimentos, o corte da tarifa de energia elétrica terá impacto maior no próximo mês. "Para março, esse impacto (da energia) vai ser maior, pois a maioria dos consumidores vai começar a pagar a redução da alíquota cheia", disse.

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Se por um lado as pressões de baixa serão maiores, as de alta - como aumento nos combustíveis, IPTU e passagens aéreas - devem ser menores. "Em março começa a sair o aumento da gasolina, aumento do IPTU, entramos na baixa temporada de passagens aéreas. Devemos ter uma inflação até menor do que a de fevereiro", avaliou.

A despeito de a taxa de inflação de janeiro na capital paulista ter atingido a marca de 1,15%, o maior nível desde janeiro de 2010 (1,34%), a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) manteve nesta segunda-feira sua expectativa de que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) fechará 2013 com uma variação acumulada de 5,40%. Em entrevista à Agência Estado, na sede do instituto, o coordenador do indicador, Rafael Costa Lima, reconheceu, contudo, que o cenário atual é ruim para a inflação e disse que há uma tendência para que ela continue elevada no primeiro semestre.

"É cedo para alterar a projeção de 5,40% para o IPC de 2013. Mas até os seis primeiros meses do ano, a inflação deve continuar rodando em torno do nível de 6,00% em 12 meses", afirmou Costa Lima, lembrando que, em janeiro, o IPC acumulou taxa de 5,61%, o maior nível para o acumulado em 12 meses desde dezembro de 2011, quando a taxa foi de 5,81%. "É um começo de ano bem ruim, de aceleração bem forte e em muito pouco tempo", opinou, citando que há também para o primeiro semestre reajustes que ainda vão ser captados pelo IPC, como o da gasolina, além de aumentos esperados para ônibus e metrô.

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Especificamente em relação a janeiro, Costa Lima foi surpreendido pelo IPC de 1,15%, que superou a expectativa da Fipe, que era de 1,06%. O maior responsável pelo erro na estimativa foi o comportamento do grupo Alimentação, que subiu 2,11% e representou 41,89% de toda a inflação.

Dentro do grupo o destaque foi a expressiva alta de 8,25% dos alimentos in natura, o que representou o número mais intenso desde fevereiro de 2003 (9,40%). Somados a este fator decisivo, os grupos Educação (avanço de 6,08%) e Despesas Pessoais (alta de 2,42%) foram os outros vilões da inflação, em função, respectivamente, dos reajustes das mensalidades escolares e nos preços dos cigarros.

Para fevereiro, a Fipe espera IPC de 0,49%. O número é bem menor que o de janeiro, mas tende, segundo Costa Lima, a levar o IPC em 12 meses já para um nível acima de 6,00%. A projeção leva em conta uma ajuda vinda da queda nas tarifas de energia elétrica, além de uma natural redução dos impactos dos grupos Alimentação, Despesas Pessoais e Educação. Em contrapartida, o recente reajuste no preço da gasolina tende a pressionar o grupo Transportes neste mês.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, registrou alta de 1,04% na terceira quadrissemana de janeiro. Em janeiro, o índice subiu em relação à segunda leitura de janeiro, quando registrou alta de 0,96%. Na comparação com a terceira medição de dezembro, a inflação pelo IPC também mostrou aceleração, já que o índice naquele levantamento foi de 0,82%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 15 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam variação de 0,97% até 1,10%, com mediana de 1,02%.

O grupo Alimentação avançou para 2,10% na terceira pesquisa de janeiro, após ter subido para 2,07% na segunda leitura do mês. A inflação de Despesas Pessoais também aumentou, saindo de 2,02% na segunda quadrissemana do mês, para 2,23% na leitura mais recente. Saúde também apresentou acréscimo, com alta de 0,29% na terceira pesquisa do mês, ante 0,19% na mesma comparação. Já a inflação do grupo Educação foi uma das que apresentaram maior aceleração em relação à segunda leitura de 2013. Na segunda quadrissemana de janeiro, esta classe de despesa havia registrado acréscimo de 2,51%, saltando para 4,23% na terceira pesquisa.

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A inflação do grupo Habitação desacelerou para uma alta de 0,43%, após ter atingido 0,51% na segunda quadrissemana de janeiro. Transportes também apresentou uma alta menor, de 0,16%, uma vez que o grupo atingiu 0,17% na segunda leitura do ano.

A classe de Vestuário foi a única que repetiu o movimento de deflação. Após registrar uma taxa negativa de 0,91% na segunda pesquisa do mês, se recuperou um pouco, mas ainda continua em território negativo, com -0,77% na terceira quadrissemana.

Abastecer o carro com etanol continua sendo vantajoso na capital paulista neste começo de ano, mas o benefício em relação ao uso da gasolina está cada vez menos claro, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Conforme o levantamento divulgado nesta quinta-feira pelo instituto, a relação entre o combustível derivado da cana-de-açúcar e o derivado do petróleo atingiu a marca de 69,65% na primeira semana do mês ante 69,12% na última semana de 2012.

Na avaliação de especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o etanol representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor movido a etanol é 70% do poder dos motores à gasolina.

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Tradicionalmente, a relação entre o etanol e a gasolina fica próxima de 70% e costuma até ultrapassar este nível no começo de cada ano, quando há reflexo da entressafra da cana nos preços. Os consumidores com carros flex, por sua vez, tendem a migrar para a gasolina em busca de maior vantagem.

Na primeira semana de janeiro de 2012, por exemplo, a relação estava em 71,58%. No mesmo período de 2011 e 2010, os níveis eram 70,06% e 71,06%, respectivamente. "Nesta época do ano, há diferenças de posto para posto", comentou o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Rafael Costa Lima, em entrevista à Agência Estado.

O preço médio da cesta básica avançou 12,23% em 2012, terminando o ano em R$ 331,04, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em dezembro, houve alta de 1,53% ante novembro, quando o valor era de R$ 326,05. A alta acumulada pela cesta em 2012 foi mais que o dobro da variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do período, de 5,10%.

O levantamento da cesta básica da Fipe verifica os preços de 51 itens, número bem mais reduzido do que o de 468 itens do IPC, que, em dezembro, apresentou taxa de inflação de 0,78%, ante 0,68% de novembro. O conjunto observado na cesta é formado por 41 preços do grupo Alimentação, sete de Higiene Pessoal e três de Limpeza. A instituição divide a cidade em seis regiões, conforme o poder aquisitivo e localização. A zona sul e a zona leste, por exemplo, estão divididas em dois grupos cada.

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Em dezembro, a zona sul 1, formada por bairros como Vila Mariana, Itaim Bibi e Santo Amaro, manteve a posição já tradicional e teve a cesta mais cara do município. No mês passado, o preço médio nesta região subiu 1,47% e atingiu R$ 346,90.

O segundo valor mais significativo de dezembro ficou com a cesta da zona oeste, região formada por Lapa, Perdizes, Butantã e Pinheiros, entre outros bairros. No mês passado, o conjunto de itens mostrou avanço de 0,95% e passou a custar R$ 337,22.

Na zona norte, formada por bairros como Santana, Casa Verde, Limão e Freguesia do Ó, a cesta teve variação de 1,85%% e alcançou R$ 332,92; na zona leste 1 (Mooca, Belém, Tatuapé e Vila Prudente, entre outros), houve alta de 1,16%, o que fez a cesta chegar ao valor de R$ 324,27; e, na zona leste 2 (Itaquera, São Mateus, Aricanduva e São Miguel), a cesta apresentou avanço de 1,56%, para R$ 319,89.

Na zona sul 2 (Jardim Ângela, Capão Redondo, Grajaú e Socorro), o preço médio do conjunto de itens subiu 2,22%. A cesta desta região chegou ao final de dezembro em R$ 325,02.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na capital paulista, teve elevação de 5,10%, no fechamento de 2012, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), nesta sexta-feira (4). A variação ficou em linha com as estimativas de 16 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujos prognósticos oscilavam entre 4,87% e 6,20%, e bem próximo da mediana de 5,03%. A inflação na cidade de São Paulo terminou o ano passado com uma alta inferior à registrada, em 2011, quando atingiu 5,81%.

No mês de dezembro, o IPC registrou elevação de 0,78%. O número também ficou em linha com as expectativas de 19 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de 0,65% a 0,80%, com mediana de 0,70%. No fechamento de novembro, o IPC teve elevação de 0,68%.

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A Fipe também divulgou o resultado da terceira quadrissemana de dezembro, que registrou inflação de 0,82%. O número representa elevação em relação à segunda quadrissemana de dezembro, quando apresentou 0,72%. O resultado ficou acima das previsões que iam de 0,68% a 0,76%, com mediana de 0,72%. Dessa pesquisa participaram 17 instituições.

O grupo Habitação apresentou avanço na quarta quadrissemana de dezembro sobre a terceira leitura do mês. Subiu de 0,41% no terceiro levantamento para 0,47%, nesta quarta, pesquisa do mês. O grupo Alimentação praticamente permaneceu estável. O subíndice passou de 1,41% na terceira pesquisa de dezembro para 1,40% na quarta quadrissemana de dezembro - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

Transportes apresentou pequeno recuo. De uma inflação de 0,30% na terceira quadrissemana de dezembro, passou para 0,29%, nesta quarta medição. Despesas Pessoais teve retração. De uma inflação de 2,05% na terceira leitura de dezembro, caiu para 2,01% nesta última leitura do mês.

O subíndice Saúde apresentou recuo. De uma inflação de 0,28% na terceira pesquisa de dezembro, caiu para 0,24%, nesta quarta medição do mês. O segmento Vestuário teve grande retração. Passou de 0,91% na terceira quadrissemana do mês passado para 0,03%, nesta quarta leitura de dezembro. Esse foi o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

Por fim, o segmento Educação desacelerou também. Teve inflação de 0,18% no terceiro levantamento do mês passado e caiu para 0,15% nesta quarta leitura de dezembro.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na 4ª quadrissemana de dezembro:

Habitação: 0,47%

Alimentação: 1,40%

Transportes: 0,29%

Despesas Pessoais: 2,01%

Saúde: 0,24%

Vestuário: 0,03%

Educação: 0,15%

Índice Geral: 0,78%

Despesas Pessoais foi o grupo que teve a maior participação dentro da inflação de 0,70% apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na primeira quadrissemana de dezembro. Com alta de 1,84%, esta classe de despesa respondeu por 31,31%, ou 0,21 ponto porcentual (na variação ponderada), do IPC do período. "Estes preços subiram mais que o esperado", disse na manhã desta terça-feira, durante entrevista à Agência Estado na sede da Fipe, o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, cuja previsão para o grupo era de alta de 1,55%.

O principal item a pressionar individualmente não somente tal conjunto de preços, mas também o IPC como um todo, foi Passagem Aérea, que saiu de uma elevação de 10,87% no fechamento de novembro para 13,62% na primeira quadrissemana de dezembro, liderando o ranking de aumentos dos itens que mais contribuíram para a inflação. Passagem Aérea também ajudou a pressionar outro item: Viagem (Excursão), que avançou 5,80% e ficou em segundo lugar naquele ranking. Ambos favoreceram a alta de 3,58% para o subgrupo Recreação e Cultura.

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Segundo Costa Lima, os preços das tarifas aéreas continuam avançando nas pesquisas de ponta (semanais) da Fipe, o que sugere que Despesas Pessoais devem manter a inflação pressionada nas próximas leituras do IPC. "Andar de avião está mais caro por causa do aumento do preço do querosene, que subiu já há algum tempo mas as empresas conseguiram repassar só agora com o aumento da demanda", disse o coordenador, lembrando que o consumo desses serviços normalmente aumenta com a proximidade das festas de fim de ano e do período de férias. Outros motivos que podem ter reforçado o impacto deste movimento sazonal em 2012, segundo a Fipe, são o fim da WebJet e o câmbio mais depreciado.

De acordo com a Fundação, o item passagem aérea em 12 meses até novembro acumula avanço de 7,62% e em 2012, até aquele mês, queda de 0,02%, marcas que devem ser superadas no fechamento de dezembro, pois somente na primeira quadrissemana o houve aumento de 13,62%.

O Índice de Preços aos Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,70% na segunda quadrissemana de novembro. O número representa um recuo em relação à primeira quadrissemana do mês, quando apresentou 0,75%. Na comparação com a segunda medição de outubro, a inflação mostrou recuo, já que o índice naquele levantamento foi de 0,77%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) foi bem próximo da mediana estimada por 16 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia variar entre 0,64% e 0,72%, com mediana em 0,68%.

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O grupo Habitação apresentou recuo. Caiu de 0,48% no primeiro levantamento de novembro para 0,42% nesta segunda pesquisa do mês. O grupo Alimentação também seguiu em queda. O subíndice passou de 1,60% na primeira pesquisa de novembro para 1,21% na segunda quadrissemana de novembro - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

Transportes também apresentou queda. De uma inflação de 0,33% na primeira quadrissemana de novembro, passou para 0,25% nesta segunda medição. Despesas Pessoais teve aceleração. De uma inflação de 1,12% na primeira leitura de novembro, subiu para 1,33% nesta segunda leitura do mês.

O subíndice Saúde apresentou alta. De uma inflação de 0,35% na primeira pesquisa de novembro, subiu para 0,46% nesta segunda medição de novembro. O segmento Vestuário teve grande avanço. Passou de 0,40% na primeira quadrissemana do mês para 0,96% nesta segunda leitura de novembro.

Por fim, o segmento Educação ficou estável. Teve inflação de 0,04% no primeiro levantamento do mês e manteve 0,04% nesta segunda leitura de novembro - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na 2ª quadrissemana de novembro:

Habitação: 0,42%

Alimentação: 1,21%

Transportes: 0,25%

Despesas Pessoais: 1,33%

Saúde: 0,46%

Vestuário: 0,96%

Educação: 0,04%

Índice Geral: 0,70%

O Índice Geral de Serviços (IGS) da cidade de São Paulo registrou alta de 0,64% na primeira quadrissemana de novembro, segundo divulgou nesta segunda-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O IGS manteve a tendência das mais recentes divulgações da Fipe e continuou abaixo do resultado do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no período (0,75%), que também é apurado pela Fipe.

No entanto, o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, disse que até o fim do ano o IGS pode ultrapassar o IPC. "Se não virar, vai ficar muito próximo", afirmou. De acordo com ele, a alimentação fora do domicílio, passagens aéreas, viagens e aumento dos preços de água e esgoto vão contribuir nessa direção.

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O Índice de Preços aos Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,75% na primeira quadrissemana de novembro. O número representa um recuo em relação à quarta quadrissemana de outubro, quando apresentou 0,80%. Na comparação com a primeira medição de outubro, a inflação mostrou aceleração, já que o índice naquele levantamento foi de 0,68%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) foi exatamente a mediana estimada por 19 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia variar entre 0,70% e 0,78%, com mediana em 0,75%.

O grupo Habitação apresentou recuo. Caiu de 0,51% no quarto levantamento de outubro para 0,48% nesta primeira pesquisa de novembro. O grupo Alimentação também seguiu em queda. O subíndice passou de 2,04% na quarta pesquisa de outubro para 1,60% na primeira quadrissemana de novembro - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

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Transportes seguiu praticamente estável. De uma inflação de 0,38% na quarta quadrissemana de outubro, passou para 0,33% nesta primeira medição. Despesas Pessoais teve aceleração. De uma inflação de 0,88% na quarta leitura de outubro, subiu para 1,12% nesta primeira leitura de novembro.

O subíndice Saúde teve aceleração. De uma inflação de 0,21% na quarta pesquisa de outubro, avançou para 0,35% nesta primeira medição de novembro. O segmento Vestuário teve grande avanço. Passou de -0,17% na quarta quadrissemana de outubro para 0,40% na primeira leitura de novembro.

Por fim, o segmento Educação ficou estável. Teve inflação de 0,03% no quarto levantamento de outubro e manteve 0,04% nesta primeira leitura de novembro - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na 1ª quadrissemana de novembro:

Habitação: 0,48%

Alimentação: 1,60%

Transportes: 0,33%

Despesas Pessoais: 1,12%

Saúde: 0,35%

Vestuário: 0,40%

Educação: 0,04%

Índice Geral: 0,75%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,77% na segunda quadrissemana de outubro. O número representa uma aceleração em relação à primeira prévia do mês, quando apresentou 0,68%. Na comparação com a segunda parcial de setembro, a inflação mostrou forte aceleração, já que o índice naquele levantamento foi de 0,35%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou no teto das estimativas de 20 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujas previsões oscilavam entre 0,69% e 0,77%, com mediana projetada de 0,74%.

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O grupo Habitação apresentou aceleração. Subiu de 0,25% no primeiro levantamento de outubro para 0,41% nesta segunda pesquisa. O grupo Alimentação também seguiu em aceleração. O subíndice passou de 2,05% na primeira pesquisa deste mês para 2,12% na segunda quadrissemana de outubro - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

Transportes teve aceleração. De uma inflação de 0,25% na primeira quadrissemana de outubro, avançou para 0,32% nesta segunda parcial. Despesas Pessoais seguiu a mesma trajetória. De uma inflação de 0,31% na primeira prévia deste mês, saltou para 0,45% nesta prévia.

Já o subíndice Saúde teve desaceleração. De uma inflação de 0,37% na primeira pesquisa de outubro, recuou para 0,32% neste segundo levantamento. Ao contrário, o segmento Vestuário passou de 0,45% na primeira quadrissemana deste mês para 0,47% na segunda prévia.

Por fim, o segmento Educação ficou praticamente estável. De uma inflação de 0,04% no primeiro levantamento de outubro, passou para 0,05% nesta segunda parcial mensal - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

 

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na 2ª quadrissemana de outubro:

Habitação: 0,41%

Alimentação: 2,12%

Transportes: 0,32%

Despesas Pessoais: 0,45%

Saúde: 0,32%

Vestuário: 0,47%

Educação: 0,05%

Índice Geral: 0,77%

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) elevou sua previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no fechamento de outubro, de 0,60% para 0,69%, diante do salto do indicador entre o fechamento de setembro e a primeira quadrissemana deste mês (de 0,55% para 0,68%). "Alimentação está subindo além das expectativas e dentro do grupo não tem nada mais ajudando a segurar a inflação, por isso houve uma mudança na perspectiva para o mês", justificou, há pouco, o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, acrescentando que, "em menor grau", também o grupo Despesas Pessoais colaborou para a revisão da previsão.

O grupo Alimentação acelerou a alta de 1,74% para 2,05%, surpreendendo o coordenador, que esperava 1,78%. "Esses preços ainda têm muito a ver com a alta das commodities", comentou Costa Lima, que agora espera que o grupo encerre o mês em 1,89%, ante 1,51% na semana passada.

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Quanto a Despesas Pessoais, a surpresa ficou com o desempenho de pacotes de viagens (0,06%), que voltaram a subir. "Esperávamos variação ainda negativa", disse. O grupo acelerou de 0,14% para 0,31% e deve fechar o mês em 0,63%, ante expectativa da Fipe de 0,36% na semana passada.

Por enquanto, o coordenador ainda não alterou sua estimativa de 4,80% para o IPC em 2012, mas já admite que dificilmente o indicador ficará nesta marca ao final do ano. "A previsão está bem a perigo", admitiu, destacando que em 12 meses o IPC já tem alta de 4,41%. Considerando que em outubro de 2011 o IPC ficara em 0,39%, a projeção da Fipe de 0,69% para a inflação este mês, se confirmada, colocaria a inflação em 2012 em 4,71%, ou seja, "já comeria praticamente toda a margem de folga". "Se o governo não prorrogar o IPI reduzido, em novembro certamente estaremos acima de 4,80%", observou.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,55% em setembro. O número representa uma forte aceleração em relação ao fechamento de agosto, quando apresentou 0,27%. Na comparação com a terceira prévia de setembro, a inflação também mostrou aceleração acentuada, já que o índice naquele levantamento foi de 0,41%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou acima das estimativas de 25 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujas previsões oscilavam entre 0,39% e 0,51%, com mediana projetada de 0,46%.

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O grupo Habitação inverteu a tendência e saiu do campo negativo. Fechou agosto com uma deflação de 0,13%, passou para uma deflação de 0,06% no terceiro levantamento de setembro e encerrou o mês com inflação de 0,14%.

Já o grupo Alimentação seguiu em aceleração. O subíndice terminou agosto com 1,08%, subiu para 1,63% na terceira pesquisa de setembro e fechou o nono mês do ano com 1,74% - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

Transportes também saiu do campo negativo. De uma deflação de 0,24% em agosto foi para uma inflação de 0,06% na terceira quadrissemana de setembro e encerrou o mês com 0,16%. Despesas Pessoais seguiu outra trajetória. De uma inflação de 0,37% no oitavo mês do ano, passou para uma deflação de 0,04% na terceira prévia do mês passado e fechou setembro com inflação de 0,14%.

O subíndice Saúde apresentou estabilidade. Teve inflação de 0,55% em agosto, de 0,51% na terceira pesquisa de setembro e de 0,56% no fechamento do mês. O segmento Vestuário teve variações. De uma inflação de 0,22% em agosto, recuou para 0,06% na terceira quadrissemana de setembro e subiu para.0,37% neste levantamento final do mês.

Por fim, o segmento Educação teve desaceleração. De uma inflação de 0,16% em agosto, passou para 0,11% no terceiro levantamento de setembro e baixou para 0,05% neste fechamento - foi o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

 

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC no mês de setembro:

Habitação: 0,14%

Alimentação: 1,74%

Transportes: 0,16%

Despesas Pessoais: 0,14%

Saúde: 0,56%

Vestuário: 0,37%

Educação: 0,05%

Índice Geral: 0,55%

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) elevou para 0,44% sua expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no fechamento de setembro, porcentual acima da taxa de 0,38% esperada anteriormente. O ajuste foi feito porque a variação do IPC da terceira quadrissemana, de 0,41%, ficou além do que aguardava o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima (0,37%). "Está havendo uma pressão maior de Habitação e a alta de Alimentação também continua em destaque", disse Costa Lima, em entrevista à Agência Estado, nesta quarta-feira.

Os preços do grupo Alimentação desaceleraram a alta de 1,71% para 1,63%, mas a Fipe contava com arrefecimento mais forte, para 1,49%. Habitação saiu de uma queda de 0,22% para recuo de 0,06%.

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Para 2012, a Fipe manteve a expectativa de IPC em 4,80%. "Em 12 meses, o IPC ainda está em 4,10%, o que nos dá uma folga. Se confirmada a estimativa de 0,44% para setembro, a inflação em 12 meses deve ficar perto de 4,30%, sobrando cerca de 0,50 ponto porcentual para acomodar eventuais pressões", disse o coordenador.

Com a alta de 0,27% no fechamento de agosto, a inflação da cidade de São Paulo medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acumula 2,20% nos primeiros oito meses de 2012, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Até julho, a taxa acumulada era de 1,93%. Entre janeiro e agosto de 2011, o IPC acumulava aumento de 3,88%. Nos últimos 12 meses encerrados no mês passado, a inflação avançou 4,10%, inferior ao verificado até julho, que foi de 4,23%.

O grupo Educação continuou liderando o ranking das altas mais expressivas, entre janeiro e agosto, com 7,96%. Em segundo lugar, aparecem Despesas Pessoais, cujos preços subiram 4,92%. Em seguida, estão Saúde e Alimentação, com aumentos de 4,36% e 3,86%, respectivamente. Habitação tem uma taxa positiva de 0,73% no ano e Vestuário, de 0,86%. O único grupo a apresentar variação acumulada negativa é Transporte , com queda de 0,75%.

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Nos últimos 12 meses encerrados em agosto, Despesas Pessoais (8,65%) e Educação (8,09%) têm as maiores valorizações. Alimentação vem na sequência, com elevação de 7,09% no período. De acordo com a Fipe, Saúde acumula variação positiva de 6,05% e Vestuário, de 2,52%. Habitação tem avanço de 2,17%. Já o conjunto de preços de Transporte acumula deflação de 0,34% nos últimos 12 meses terminados em agosto.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,27% em agosto. O número representa uma forte aceleração em relação ao fechamento de julho, quando apresentou 0,13%. Na comparação com a terceira prévia de agosto, contudo, a inflação mostrou estabilidade em 0,27%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou no piso das estimativas de 25 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujas previsões oscilavam entre 0,27% e 0,36%, e abaixo da mediana projetada de 0,31%.

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O grupo Habitação apresentou desaceleração e inverteu a tendência na comparação mensal. Passou de uma inflação de 0,09% em julho para uma deflação de 0,01% na terceira prévia de agosto e encerrou o mês com uma deflação de 0,13%. Já o grupo Alimentação apresentou forte aceleração. O subíndice subiu de uma inflação de 0,53% em julho para 0,74% na terceira pesquisa mensal e fechou agosto com 1,08% - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

Transportes continuou no campo negativo, mas com uma deflação menor. De uma deflação de 0,36% no sétimo mês do ano, foi para uma deflação de 0,30% na terceira prévia de agosto e terminou o mês no espectro deflacionário com -0,24% - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

Despesas Pessoais apresentou variação no comparativo entre os meses. De 0,33% em julho, subiu para 0,77% na terceira parcial de agosto e encerrou o oitavo mês de 2012 com uma inflação de 0,37%. O subíndice Saúde apresentou aceleração. Depois de apresentar 0,39% em julho, subiu para 0,60% na terceira pesquisa de agosto e encerrou o mês com inflação de 0,55%.

O segmento Vestuário saiu do campo deflacionário e teve aceleração. De uma deflação de 0,63% em julho, mudou para uma inflação de 0,20% na terceira quadrissemana de agosto e fechou o mês com 0,22%. Por fim, o segmento Educação saiu de uma inflação de 0,31% no mês de julho, recuou para 0,10% no terceiro levantamento de agosto e fechou o mês com 0,16%.

 

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC no mês de agosto:

Habitação: -0,13%

Alimentação: 1,08%

Transportes: -0,24%

Despesas Pessoais: 0,37%

Saúde: 0,55%

Vestuário: 0,22%

Educação: 0,16%

Índice Geral: 0,27%

 

As quedas nos preços do feijão (-10,08%), do automóvel usado (-1,51%) e da energia elétrica (-0,87%) limitaram a alta dos alimentos sobre o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na terceira quadrissemana de agosto. A avaliação foi feita nesta segunda-feira pelo coordenador do indicador, Rafael Costa Lima, em entrevista à Agência Estado, na sede da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Se não fossem os recuos dos três itens acima, o IPC, que atingiu 0,27% na terceira medição do mês, ficaria 0,11 ponto porcentual maior, com uma taxa de 0,38%. "São produtos que têm peso importante na composição do índice. Sem não fossem essas quedas, certamente a inflação ficaria maior", disse.

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O recuo nos preços de energia, segundo Costa Lima, foram importantes para a taxa menor do grupo Habitação (-0,01%) na terceira leitura do mês, depois de um aumento de 0,16% na passada. "O efeito da redução no preço da tarifa demorou para acontecer. Agora, junto com a diminuição do PIS/Cofins, está deixando o grupo com uma inflação mais baixa", explicou.

De acordo com Costa Lima, os reflexos da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis novos (de -1,31% para -0,50% no IPC) já perderam força e os preços podem até voltar a subir, caso o benefício não seja renovado. Mesmo que a medida seja estendida, ele acredita que os efeitos serão limitados. "O impacto se esgotou, mas no caso dos usados (de -1,20% para -1,51%) ainda é significativo", afirmou.

A variação negativa nos preços de veículos, destacou o coordenador do IPC, ajudou na deflação de 0,30% do grupo Transportes na terceira quadrissemana de agosto. "Mas os preços ainda em baixa dos combustíveis também influenciaram na queda do grupo". O etanol cedeu 1,05% na terceira quadrissemana o mês, depois de cair 1,07%. Já a gasolina recuou 0,47%, ante -0,45% na segunda leitura de agosto.

No caso do feijão, Costa Lima salientou que, apesar da queda de 10,08% na terceira leitura do mês frente à anterior, os preços do cereal têm altas acumuladas expressivas, de quase 57% em 12 meses até julho e de 37%, de janeiro até o sétimo mês de 2012. "A queda ainda não compensa as recentes elevações", disse.

Demais grupos

Ao avaliar o IPC de 0,27% na terceira quadrissemana de agosto, o coordenador do índice ressaltou que a aceleração da inflação de 0,60% do grupo Saúde, ante 0,41% na segunda medição, pode diminuir em setembro. Isso porque, disse, boa parte dos contratos de assistência médica (1,09%), que impulsionaram os preços para cima no período, tem aniversário em julho e agosto. "Em setembro, a pressão deve ser menor", estimou.

Na terceira quadrissemana do mês, o grupo Vestuário (0,20% ante -0,02%), também mostrou preços maiores, influenciados pelo aumento nos preços de calçados (1,47%), enquanto os demais componentes ainda mostraram deflação, disse Costa Lima.

Em relação ao conjunto de preços de Despesas Pessoais (de 0,76% para 0,77%), o coordenador do IPC disse que o que influenciou no movimento, além das passagens aéreas (6,14%), foi o item Viagem/Excursão, que subiu 0,99%.

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