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A inflação na cidade de São Paulo deve acelerar em agosto e fechar o mês em 0,23%, bastante acima da variação de 0,13% de julho. A previsão foi divulgada nesta quinta-feira pelo coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima, na sede da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O grupo Alimentação deverá exercer a maior pressão sobre o índice neste mês. Embora o grupo tenha mostrado surpreendente desaceleração entre junho e julho, de 1,03% para 0,53%, os preços deverão voltar a subir com mais força no decorrer de agosto. "Tivemos uma surpresa positiva, pois Alimentação veio abaixo do esperado. Percebemos uma mudança forte da terceira para a quarta quadrissemana", afirmou. Alimentação, na terceira quadrissemana de julho, havia subido 0,95%. Esse movimento foi influenciado, segundo Costa Lima, sobretudo pelo desempenho de alguns produtos in natura, como por exemplo Tubérculos (de -1,70% na terceira apuração para -6,30% no fechamento de julho).

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Segundo Costa Lima, os preços deverão ser impulsionados pelo aumento das commodities no mercado internacional. "A desaceleração vista no grupo Alimentação (em julho) não deverá se manter por causa da valorização de algumas commodities no exterior, que poderão afetar, direta ou indiretamente, o IPC", disse, referindo-se principalmente à alta de grãos como soja e milho. Diante dessa expectativa, o coordenador espera alta de 0,71% no grupo Alimentação no fechamento deste mês.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,13% em julho. O número representa uma desaceleração em relação à terceira prévia do mês, quando apresentou 0,19%. Também significa uma desaceleração sobre o fechamento de junho, quando teve inflação de 0,23%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou ainda abaixo das estimativas de 30 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujas previsões oscilavam entre 0,18% e 0,28%, com mediana projetada de 0,21%.

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O grupo Habitação teve pequena aceleração. De uma inflação de 0,03% em junho, passou para 0,04% na terceira prévia de julho e fechou o mês com 0,09%. O grupo Alimentação apresentou desaceleração. De uma inflação de 1,03% em junho, recuou para 0,95% na terceira parcial de julho e encerrou o levantamento mensal com 0,53% - mesmo assim, foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

Por outro lado, Transportes continuou no campo negativo. Porém, o subíndice saiu de uma deflação de 0,73% no mês de junho para uma deflação de 0,42% na terceira quadrissemana de julho e fechou o sétimo mês de 2012 com uma deflação de 0,36% - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

Já o item Despesas Pessoais apresentou inflação de 0,48% em junho, recuou para 0,22% na terceira prévia de julho e subiu para 0,33% neste fechamento mensal. O índice Saúde teve a mesma característica. Depois de fechar junho com 0,57%, reduziu para 0,28% na terceira parcial de julho e avançou para 0,39% nesta pesquisa final.

O segmento Vestuário continuou em aceleração no campo deflacionário. De uma inflação de 0,17% em junho, passou para uma deflação de 0,44% no terceiro levantamento de julho e agora fechou o mês com uma deflação de 0,63%. Por fim, o segmento Educação passou de uma inflação de 0,11% em junho para 0,31% na terceira quadrissemana de julho, porcentual que foi mantido nesta prévia final.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC no mês de julho:

Habitação: 0,09%

Alimentação: 0,53%

Transportes: -0,36%

Despesas Pessoais: 0,33%

Saúde: 0,39%

Vestuário: -0,63%

Educação: 0,31%

Índice Geral: 0,13%

Levantamento distribuído nesta quarta-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) à Agência Estado mostrou que a relação entre o preço médio do etanol e o valor médio da gasolina atingiu o nível de 67,47% na terceira semana de julho na cidade de São Paulo. O número apurado representou alta ante o verificado na segunda semana do mesmo mês, quando a relação havia sido de 66,74%. Na terceira semana de julho de 2011, a relação estava em 68,94%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor ao etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina.

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De acordo com o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima, a relação atual pode até ter mostrado um ligeiro aumento ante a semana passada, mas continua indicando que o etanol é mais vantajoso que a gasolina no município. "A safra de cana demorou para entrar este ano. Ela não é boa, mas as notícias recentes de que os preços do açúcar estão caindo no mercado internacional, podem gerar alívio também para os combustíveis", opinou Costa Lima, para quem, tal informação pode incentivar os usineiros na produção de etanol.

Numa pesquisa mais ampla da Fipe, referente à terceira quadrissemana do mês (período de 30 dias terminado em 23 de julho) e que tem como base o IPC, o preço do etanol apresentou baixa de 2,57%, um pouco menos expressiva que a de 2,90% da segunda quadrissemana (período de 30 dias encerrado em 15 de julho). A gasolina, por sua vez mostrou redução de 0,29% em seu valor na terceira quadrissemana ante baixa de 0,19% na segunda medição do mês.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,20% na segunda quadrissemana de julho. O número representa uma ligeira alta em relação à primeira prévia do mês, quando apresentou 0,19%. Mas significa uma desaceleração sobre a segunda quadrissemana de junho, quando teve inflação de 0,25%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 21 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujas previsões oscilavam entre 0,16% e 0,26%, e foi exatamente igual à mediana projetada de 0,20%.

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O grupo Habitação aumentou o ritmo de queda na segunda prévia de julho, com deflação de 0,10%, ante uma deflação de 0,03% no primeiro levantamento mensal. O grupo Alimentação voltou a acelerar, conforme a previsão dos analistas. De uma inflação de 0,99% na primeira parcial, passou para 1,12% neste segundo levantamento de julho - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

Por outro lado, Transportes continuou no campo negativo. O subíndice saiu de uma deflação de 0,69% na primeira quadrissemana de julho para uma deflação de 0,56% nesta parcial - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

Já o item Despesas Pessoais apresentou desaceleração. De 0,48% na primeira prévia de julho, recuou para 0,34% na segunda quadrissemana. O índice Saúde seguiu em desaceleração. Depois de apresentar 0,45% na primeira parcial do mês, baixou para 0,40% nesta segunda pesquisa.

O segmento Vestuário continuou no campo deflacionário. De uma deflação de 0,05% no primeiro levantamento, passou agora para uma deflação de 0,14% na segunda parcial mensal. Por fim, o segmento Educação permaneceu estável em 0,19% no comparativo entre a primeira e a segunda quadrissemana de julho.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na segunda quadrissemana de julho:

Habitação: -0,10%

Alimentação: 1,12%

Transportes: -0,56%

Despesas Pessoais: 0,34%

Saúde: 0,40%

Vestuário: -0,14%

Educação: 0,19%

Índice Geral: 0,20%

O Índice Geral de Serviços (IGS) ficou, em junho, abaixo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) pelo quarto mês consecutivo. O IGS de junho apresentou alta de 0,19%, ante 0,23% registrado pelo IPC do mês. Em maio, o IGS ficou em 0,31%.

De acordo com o coordenador do IPC-Fipe, Rafael Costa Lima, os preços administrados têm contribuído para uma menor pressão do setor de serviços no IPC. "Os reajustes autorizados pelas agências estão menos frequentes", explica Lima. O preço da energia elétrica recuou 0,58% em junho, para uma queda acumulada de 1,46% no ano, ante variação negativa de 0,14% em maio.

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Entre os preços do serviço, também se destacam o comportamento do combo (TV, internet e telefone), que apresentou em junho recuo de 7,76%; a passagem aérea, que marcou queda de 3,91% no período; e o telefone fixo, que permaneceu estável, mas acumula queda de 1,39% no primeiro semestre de 2012.

O arrefecimento dos preços dos serviços, segundo o economista, mostra reflexos da redução do ritmo do consumo. "O aumento de renda da população desacelerou e há um endividamento muito grande do brasileiro", justifica.

Por outro lado, Lima afirma que os serviços que demandam mão de obra intensiva seguem pressionando os preços do setor. O Índice Trabalho Intensivo apresentou alta de 0,55% em junho, ante 0,40% em maio. No acumulado do semestre, este índice atingiu 4,93%. "A desaceleração da economia ainda não chegou ao mercado de trabalho e para os serviços com grande demanda de mão de obra", explica.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revisou para baixo sua previsão anual do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Antes, a entidade admitia uma inflação de 5,3% em 2012, mas, agora, a expectativa é de que o ano termine com inflação de 4,8%. De acordo com o coordenador do IPC-Fipe, Rafael Costa Lima, a projeção já considera um possível aumento no preço da gasolina.

Com relação à previsão mensal, a instituição espera que o IPC encerre julho em +0,30%. Os economistas da Fipe preveem que o grupo Alimentação continue pressionando a inflação, porém, com menos intensidade do que a verificada em junho, passando de +1,03% para +0,61%.

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O grupo Transporte também deve continuar em queda em julho, porém, não tão expressiva quanto a vista no mês anterior. Em junho os transportes tiveram queda de 0,73% e, em julho, espera-se que a taxa chegue a -0,35%. De acordo com a Fipe, a redução no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ainda pressiona para baixo os preços do grupo, porém, de forma menos intensa.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,23% em junho. O número representa uma desaceleração em relação ao fechamento de maio, quando apresentou 0,35%. Porém, é uma ligeira alta sobre a terceira quadrissemana de junho, com inflação de 0,21%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 25 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujas previsões oscilavam entre 0,17% e 0,26%, mas ficou acima da mediana projetada de 0,20%.

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No comparativo entre os meses, o grupo Habitação apresentou ligeira baixa. Saiu de 0,09% em maio para 0,05% na terceira prévia de junho e 0,03% no encerramento de junho. Conforme previsão dos analistas, o grupo Alimentação impediu uma desaceleração mais forte do índice cheio. De uma inflação de 0,74% em maio, subiu para 1,00% na terceira quadrissemana de junho e fechou o mês com 1,03% - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

Por outro lado, Transportes continuou em forte queda, influenciado pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis. O índice saiu de uma deflação de 0,01% no mês de maio para uma deflação de 0,62% na terceira quadrissemana de junho e terminou o mês com deflação de 0,73% - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

Já o item Despesas Pessoais encerrou maio com 0,81%, baixou para 0,34% na terceira prévia de junho e fechou o levantamento do mês passado com elevação de 0,48%. O índice Saúde teve comportamento similar. Depois de apresentar 0,76% no mês de maio, passou para 0,51% na terceira parcial de junho e encerrou o mês com alta de 0,57%.

O segmento Vestuário deixou o campo deflacionário. De uma deflação de 0,12% em maio, passou para uma deflação de 0,10% na terceira prévia de junho e agora encerrou o mês com inflação de 0,17%. Por fim, o segmento Educação teve ligeira alta, mas continuou com pequena influência sobre o IPC. Depois de apresentar 0,05% em maio, subiu para 0,08% no terceiro levantamento de junho e fechou o mês com 0,11%.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC em junho:

Habitação: 0,03%

Alimentação: 1,03%

Transportes: -0,73%

Despesas Pessoais: 0,48%

Saúde: 0,57%

Vestuário: 0,17%

Educação: 0,11%

Índice Geral: 0,23%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,21% na terceira quadrissemana de junho. O número representa uma desaceleração em relação à segunda prévia do mês, quando apresentou 0,25%, e dá sequência à trajetória de contínua desaceleração vista desde o início de maio.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 26 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujas previsões oscilavam entre 0,19% e 0,27%, e ficou ligeiramente abaixo da mediana projetada de 0,22%. Já na comparação com a terceira quadrissemana de maio, o IPC teve forte desaceleração, pois o índice apresentou inflação de 0,41% naquela prévia.

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O grupo Habitação reverteu a tendência de alta, saindo de 0,19% na segunda prévia de junho para 0,05% no atual levantamento. O grupo Alimentação ficou praticamente estável: passou de 0,99% na prévia anterior para uma inflação de 1,00% na terceira quadrissemana do mês - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

Já Transportes continuou em forte queda. O índice saiu de uma deflação de 0,46% na segunda parcial para uma deflação de 0,62% na terceira quadrissemana do mês - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação. O item Despesas Pessoais seguiu em ligeira aceleração. Depois de avançar para 0,27% na segunda prévia de junho, está agora com inflação de 0,34%,.

O índice Saúde teve aceleração. Depois de apresentar 0,38% no segundo levantamento do mês, passou para 0,51% na atual parcial. O segmento Vestuário seguiu no campo deflacionário, mas diminuiu novamente o ritmo de queda. De uma deflação de 0,35% na segunda pesquisa de junho, está com uma deflação de 0,10% na terceira prévia.

Por fim, o segmento Educação teve ligeira alta, mas continuou com pequena influência sobre o IPC. Depois de apresentar 0,05% na segunda parcial mensal, subiu para 0,08% neste terceiro levantamento.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na terceira quadrissemana de junho:

Habitação: 0,05%

Alimentação: 1,00%

Transportes: -0,62%

Despesas Pessoais: 0,34%

Saúde: 0,51%

Vestuário: -0,10%

Educação: 0,08%

Índice Geral: 0,21%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,25% na segunda quadrissemana de junho. O número representa uma desaceleração em relação à primeira prévia do mês, quando apresentou 0,28%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 22 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujas previsões oscilavam entre 0,20% e 0,30%, e foi igual à mediana projetada de 0,25%. Já na comparação com a segunda quadrissemana de maio, o IPC teve forte desaceleração, pois o índice apresentou inflação de 0,48% naquela prévia.

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O grupo Habitação seguiu a tendência de alta, saindo de 0,13% na primeira prévia de junho para 0,19% no atual levantamento. O grupo Alimentação também seguiu a tendência de ligeira aceleração: passou de 0,95% na prévia anterior para uma inflação de 0,99% na segunda quadrissemana do mês - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

Já Transportes continuou em forte queda, o que, conforme previsão dos analistas, ajudou a limitar as pressões de alta advindas de Alimentação. O índice saiu de uma deflação de 0,19% no início de junho para uma deflação de 0,46% nesta segunda parcial - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação. O item Despesas Pessoais teve ligeira aceleração. Depois de iniciar o mês com inflação de 0,23%, avançou para 0,27% na segunda prévia de junho.

O índice Saúde seguiu em desaceleração. Depois de apresentar 0,56% no começo de junho, agora baixou para 0,38%. O segmento Vestuário seguiu no campo deflacionário, mas diminuiu o ritmo de queda. Após iniciar o mês com uma deflação de 0,41%, teve uma deflação de 0,35% na segunda pesquisa de junho.

Por fim, o segmento Educação teve ligeira queda, mas continuou com pequena influência sobre a inflação. Depois de iniciar o mês de junho com 0,08%, recuou para 0,05% nesta segunda parcial mensal.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na segunda quadrissemana de junho:

Habitação: 0,19%

Alimentação: 0,99%

Transportes: -0,46%

Despesas Pessoais: 0,27%

Saúde: 0,38%

Vestuário: -0,35%

Educação: 0,05%

Índice Geral: 0,25%

A inflação do grupo Alimentação representou quase 80% do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na primeira quadrissemana de junho, de 0,28%, informou nesta quarta-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). De acordo com a instituição, a alta de 0,95% nos preços desta classe de despesa contribuiu com 78,61%, ou 0,22 ponto porcentual, do IPC. "A inflação esteve pressionada por causa de Alimentação, com destaque para o comportamento dos preços dos in natura, atípica para esta época. Na média dos últimos dois anos, estes preços estavam em baixa", disse Rafael Costa Lima, coordenador do IPC, em entrevista nesta manhã em que comentou o IPC.

De acordo com o coordenador, as chuvas, também surpreendentes para o período, estão prejudicando as lavouras e interferindo na parte logística da cadeia de distribuição. No subgrupo In Natura, Costa Lima destaca que somente as Frutas (-3,54%) estão com comportamento benigno. "O que destoa é o maracujá (+10,16%)", ponderou. Alface (24,05%) e tomate (18,64%) estão em segundo e terceiro lugar no ranking de aumentos que mais contribuíram para o IPC. Na liderança, aparece Seguro de Veículo (+5,75%). Cada um desses itens tem um peso diferente dentro da composição do IPC e, assim, o ranking leva em conta tanto a alta como a participação de cada um deles.

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"Alimentação é o que está segurando uma desaceleração maior da inflação", definiu Costa Lima, que esperava uma variação de 0,94% para o grupo na primeira apuração do mês, bastante próxima ao resultado efetivo de 0,95%. "O que surpreendeu foi a composição do grupo, pois previa que Semielaborados viriam pior e também me surpreendi com a alta de In Natura", afirmou sobre os subgrupos, que passaram de 1,21% para 0,64% e de 0,95% para 3,64%, respectivamente, entre o fechamento de maio e a primeira quadrissemana de junho.

Conforme cálculos de Costa Lima, o grupo Alimentação deve subir ainda mais na segunda quadrissemana, para 1,11%, desacelerando na terceira leitura, 0,97%, para encerrar junho em 0,81%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,28% na primeira quadrissemana de junho. O número representa uma desaceleração em relação ao fechamento de maio, quando apresentou 0,35%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 22 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujas previsões oscilavam entre 0,26% e 0,36%, e abaixo da mediana de 0,30%. Já na comparação com a primeira quadrissemana de maio, o IPC teve forte desaceleração, pois o índice apresentou inflação de 0,55% naquela prévia.

O grupo Habitação seguiu a tendência de ligeira alta, saindo de 0,09% no encerramento de maio para 0,13% na primeira prévia de junho. O grupo Alimentação também seguiu a tendência de aceleração: passou de 0,74% em maio para uma inflação de 0,95% no atual levantamento - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período, conforme previsão dos analistas.

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Já Transportes continuou em queda, com a pressão de baixa exercida pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os veículos. Saiu de uma deflação de 0,01% no final do mês passado para uma deflação de 0,19% no início de junho - foi o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação. O item Despesas Pessoais apresentou forte desaceleração e menor pressão sobre o índice, conforme esperado pelos economistas, após o reajuste nos preços dos cigarros que influenciou o IPC em abril e maio. Depois de fechar o mês de maio com inflação de 0,81%, recuou para 0,23% na primeira prévia de junho.

O índice Saúde apresentou 0,76% no fechamento de maio, ainda por causa do aumento nos preços dos medicamentos que teve impacto nos últimos meses, e agora baixou para 0,56%. O segmento Vestuário seguiu em queda. Após encerrar maio com uma deflação de 0,12%, teve uma deflação de 0,41% na primeira pesquisa de junho.

Por fim, o segmento Educação teve ligeira alta, mas continuou com pequena influência na inflação. Depois de terminar o mês de maio com 0,05%, subiu para 0,08% nesta primeira parcial de junho.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na primeira quadrissemana de junho:

Habitação: 0,13%

Alimentação: 0,95%

Transportes: -0,19%

Despesas Pessoais: 0,23%

Saúde: 0,56%

Vestuário: -0,41%

Educação: 0,08%

Índice Geral: 0,28%

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou nesta segunda-feira que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na capital paulista deve mostrar inflação de 0,25% em junho, ante 0,35% registrada em maio. Se confirmada a previsão, no acumulado de 12 meses até junho o índice deve chegar a 4,44%, ante 4,19% até maio. A estimativa para o IPC no fechamento do ano se mantém entre 5,00% e 5,50%.

De acordo com o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, o alívio do índice em junho deve vir principalmente dos preços de automóveis novos e usados. No caso do automóvel novo, que nos cinco primeiros meses de 2012 já tem deflação de 1,01%, os preços em junho devem recuar 2,09%. Os automóveis usados deverão apresentar variação negativa de 1,89%, prevê a Fipe. A expectativa da Fundação para esses itens está amparada nos efeitos esperados da redução tributária para preços de automóveis anunciadas pelo governo no dia 21 de maio.

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,35% em maio. O número representa uma desaceleração em relação ao mês de abril, quando apresentou 0,47%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 17 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que oscilavam entre 0,30% e 0,44%, e bem próximo da mediana de 0,36%. Na comparação com a terceira quadrissemana de maio, o IPC também teve desaceleração, pois o índice apresentou inflação de 0,41% naquela prévia.

O grupo Habitação seguiu em ligeira alta, saindo de 0% em abril, para 0,05% na terceira leitura de maio e fechando o mês com 0,09%. O grupo Alimentação também seguiu a tendência de aceleração: passou de 0,45% no encerramento de abril para 0,54% na terceira quadrissemana e agora, na conclusão de maio, teve inflação de 0,74% - foi o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

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Já Transportes teve queda. Saiu de 0,18% em abril para uma inflação de 0,09% na terceira quadrissemana de maio e uma deflação de 0,01% no final do mês passado. O item Despesas Pessoais apresentou desaceleração e menor pressão sobre o índice, conforme esperado pelos economistas. Após inflação de 1,94% em abril, recuou para 1,40% na terceira prévia de maio e encerrou o mês com 0,81%.

O índice Saúde apresentou 0,73% na leitura de abril, subiu para 0,95% na terceira quadrissemana de maio e agora recuou para 0,76%. No mesmo comparativo, o segmento Vestuário teve queda. Passou de 0,89% em abril para 0,26% no terceiro levantamento do mês passado e encerrou maio com deflação de 0,12% - foi ainda o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação, também conforme esperado pelos economistas.

Por fim, o segmento Educação seguiu praticamente estável. Depois de uma inflação de 0,04% em maio, foi para 0,07% na terceira pesquisa de maio e terminou o mês com 0,05%.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC no mês de maio:

Habitação: 0,09%

Alimentação: 0,74%

Transportes: -0,01%

Despesas Pessoais: 0,81%

Saúde: 0,76%

Vestuário: -0,12%

Educação: 0,05%

Índice Geral: 0,35%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,41% na terceira quadrissemana de maio. O número representa uma desaceleração em relação à segunda prévia do mês, quando apresentou 0,48%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 26 analistas consultados pelo AE Projeções, que oscilavam entre 0,38% e 0,50%, e abaixo da mediana de 0,44%. Já na comparação com a terceira quadrissemana de abril, o IPC teve aceleração, pois o índice apresentara inflação de 0,37% naquela prévia.

O grupo Habitação teve ligeira alta no comparativo entre a segunda e a terceira leitura de maio, passando de 0,01% para 0,05%. Já o grupo Alimentação, conforme esperado pelos economistas, foi um dos principais índices a exercer pressão sobre o indicador. Na segunda quadrissemana do mês, o item apresentou inflação de 0,30%, índice que avançou para 0,54% na terceira quadrissemana.

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Transportes teve desaceleração. Saiu de 0,23% na segunda prévia para uma inflação de 0,09% na terceira quadrissemana de maio. O item Despesas Pessoais também teve desaceleração. Após inflação de 2,05% no levantamento anterior, recuou para 1,40% nesta prévia - mesmo assim, foi o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período, também conforme esperado pelos economistas.

O índice Saúde também recuou. Na segunda leitura do mês, apresentou inflação de 1,19%, porcentual que caiu para 0,95% na terceira quadrissemana. No mesmo comparativo, o segmento Vestuário teve forte recuo, de 0,73% para 0,26%.

Por fim, o segmento Educação apresentou estabilidade. Depois de uma inflação de 0,07% no segundo levantamento de maio, manteve o porcentual na terceira pesquisa - foi ainda o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na 3ª quadrissemana de maio:

Habitação: 0,05%

Alimentação: 0,54%

Transportes: 0,09%

Despesas Pessoais: 1,40%

Saúde: 0,95%

Vestuário: 0,26%

Educação: 0,07%

Índice Geral: 0,41%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) recuou para 0,48% na segunda quadrissemana de maio. Na semana anterior, a taxa, que indica a inflação na cidade de São Paulo, foi de 0,55%; no mesmo período de abril, registrou 0,24%. O índice ficou abaixo das projeções de 26 instituições do mercado financeiro ouvidas pela AE, que iam de 0,50% a 0,61%, com mediana em 0,55%. Mesmo recuando, novamente o item Despesas Pessoais foi o que exerceu maior pressão, com quase 50% de contribuição. Destaque ainda para o grupo Saúde.

Três grupos tiveram alta entre a primeira e a segunda quadrissemana: Saúde, que veio de 1,00% para 1,19%; Transportes, que passou de 0,17% para 0,23% entre os dois períodos; e Educação, passando de 0,04% para 0,07%. Os demais grupos recuaram entre os dois levantamentos: Despesas Pessoais (2,48% para 2,05%), Alimentação (0,42% para 0,30%), Vestuário (0,74% para 0,73%) e Habitação (0,03% para 0,01%). Confira as variações de cada item que compõe o IPC-Fipe nesta segunda quadrissemana do mês:

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Habitação: 0,01%

Alimentação: 0,30%

Transportes: 0,23%

Despesas Pessoais: 2,05%

Saúde: 1,19%

Vestuário: 0,73%

Educação: 0,07%

Índice Geral: 0,48%

A alta de 0,55% no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na primeira quadrissemana de maio surpreendeu até mesmo o economista e coordenador do indicador da Fundação Instituto de Pesquisa (Fipe), Rafael Costa Lima, que esperava elevação de 0,50% (ante 0,47% no fechamento de abril). Em entrevista à Agência Estado na sede do instituto, o economista disse que esperava uma aceleração menor do grupo Despesas Pessoais, de 2,14% para a primeira leitura do mês. No dado divulgado nesta quarta-feira, o conjunto desses preços avançou a 2,48% e teve a maior contribuição no IPC, de 53,64%.

Embora ainda contasse mais impactos nos preços dos cigarros sobre o dado cheio, Costa Lima ficou surpreso com o aumento nos preços de pacotes de viagem (4,48%) na primeira medição deste mês. "Sem dúvida, novamente teve influência importante dos cigarros. Há 30 dias, o aumento está sendo incorporado na inflação. Mas a surpresa foi a alta em Viagem/excursão (4,48%), pois é algo atípico para esta quadrissemana", afirmou.

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De acordo com a Fipe, só o aumento nos preços dos cigarros respondeu por 40% do IPC e teve contribuição de 0,22 ponto porcentual. "Sem essa participação, a inflação teria sido menor, de 0,33%. Isso nos indica que a alta do IPC não é generalizada e é pontual", avaliou.

Apesar da leve desaceleração da alta, Alimentação (de 0,45% em abril para 0,42%) teve a segunda maior contribuição no índice cheio da primeira quadrissemana de maio, de 17,71%. O grupo, conforme Costa Lima, fora influenciado pela elevação do subgrupo Semielaborados, que saiu de queda de 0,24% para taxa positiva de 0,60% na primeira quadrissemana de maio, e de Industrializados, que desaceleram (de 0,86% para 0,83%), mas ainda estão em patamar elevado. "A taxa de 0,45% de Alimentação é alta, mas está localizada em poucos produtos", disse.

Para justificar que o aumento não está espalhado, o economista ressaltou que, embora em ritmo menor, os preços de carne bovina ainda estão caindo. Na última quadrissemana de abril, a carne de boi cedeu 2,86% e teve baixa de 1,12% no período seguinte. "Na ponta (de uma semana para outra), os preços já estão subindo quase 2,00%", afirmou, acrescentando que os itens in natura registraram queda de 1,63% na primeira quadrissemana deste mês.

O grupo Saúde (1,00%) apareceu em seguida, com a terceira maior influência (14,08%) no IPC, puxado, como esperado, pelo repasse do aumento nos preços dos medicamentos autorizado pela Agência Nacional de Saúde. Além disso, o grupo sofrera pressão de alta nos preços de contratos de assistência médica (0,64%). "O reajuste demorou a atingir o IPC, mas agora está vindo com força. Na primeira quadrissemana de maio, remédios tiveram elevação de 2,07%. Acreditamos que o impacto não deva ultrapassar esse nível", comentou.

Segundo Costa Lima, apesar do arrefecimento em Vestuário de (0,89% para 0,74%), houve aumento de preço na maioria dos subgrupos: roupa feminina (0,83%), roupa masculina (0,75%), roupa infantil (1,07%), calçados e acessórios (0,66%), tecido e aviamento (-0,17%), relógio, joia e bijuteria (-0,35%). "É a entrada da nova coleção (inverno) chegando com mais força às lojas, mas pode começar a perder fôlego nas próximas medições", afirmou.

No caso de Transportes, o grupo praticamente não mudou a taxa (de 0,18% em abril para 0,17% na primeira quadrissemana de maio), mas contribuiu com 5,35% no IPC. Já Habitação (0,03%) e Educação (0,04%) tiveram influência menor sobre o dado cheio - de 1,83% e 0,25%, respectivamente.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que mede a inflação na cidade de Sã Paulo, subiu para 0,47% no fechamento de abril, ficando dentro das estimativas de 26 instituições do mercado, que apontavam uma taxa de 0,44% a 0,57%, com mediana 0,50%. Em março, o índice fechou em 0,15% e, na terceira quadrissemana do mês, em 0,37%.

A elevação mais acentuada entre os meses de março e abril se deu no grupo Despesas Pessoais, que passou de taxa negativa de 0,21% naquele mês para alta de 1,94% neste; na terceira quadrissemana de abril, o item subiu 1,32%. Outro destaque foi o grupo Vestuário, que passou de alta de 0,18% no fechamento de março para elevação de 0,89% em abril, porém inferior ao 0,96% da terceira leitura do mês passado. Habitação teve deflação de 0,06% em março e, no final de abril, variou zero, inalterado em relação à terceira semana do mês passado. Saúde passou de alta de 0,38% em março para 0,73% em abril, com 0,54% no terceiro levantamento de abril.

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Educação manteve a alta de 0,04% entre março e abril, ante taxa de 0,02% no terceiro levantamento de abril. Tiveram queda entre março e abril os grupos Transportes, que fechou março em alta de 0,25% e recuou para 0,18% no mês seguinte; na terceira quadrissemana de abril, a taxa foi de 0,15%; e Alimentação, com variação de 0,47% em março e de 0,45% em abril, ficando com 0,43% na terceira leitura do mês passado. Confira as variações de cada grupo que compõe o IPC-Fipe:

Habitação: 0

Alimentação: 0,45%

Transportes: 0,18%

Despesas Pessoais: 1,94%

Saúde: 0,73%

Vestuário: 0,89%

Educação: 0,04%

Índice Geral: 0,47%

Caso seja confirmada a projeção da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) de 0,49% para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de abril, a inflação acumulada na capital paulista no período de 12 meses deverá cair para em torno de 4,20%. O cálculo é do coordenador do indicador, Rafael Costa Lima, que, em entrevista à Agência Estado nesta terça-feira, reconheceu que o momento atual da inflação na cidade de São Paulo é bem mais tranquilo que o de abril de 2011, quando o IPC acumulou em 12 meses uma alta expressiva de 6,39%.

"É um resultado bem mais suave", disse Costa Lima, lembrando que, depois de abril de 2011, o IPC de 12 meses continuou em aceleração e atingiu o ápice em agosto, quando a taxa foi de 6,84%. Desde então, o indicador da Fipe passou a ficar abaixo de 6% e, mais para frente, abaixo do patamar acumulado de 5%.

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A série histórica da Fipe mostra que o IPC chegou à marca de 6,54% em setembro; recuou para os níveis de 5,85% e de 5,73% em outubro e novembro, respectivamente; e chegou ao final de dezembro com uma taxa de 5,81%, que foi a inflação acumulada oficial de São Paulo em 2011. No primeiro trimestre de 2012, o cenário ficou ainda mais favorável, com o IPC alcançando, em 12 meses, os patamares de 5,30% em janeiro; de 4,60% em fevereiro; e de 4,39% em março.

Segundo a Fipe, como a taxa mensal de inflação de abril de 2011 foi de 0,70% e deve ser substituída no cálculo de 12 meses por um número menor (no caso, de 0,49%), o IPC deve ficar em torno de 4,20%. Para o encerramento do ano, entretanto, a expectativa do instituto é de um IPC acumulado um pouco maior, de 5,30%, com grandes possibilidades de a projeção recuar para algo mais próximo de 5%.

Abastecer o carro com etanol passou a ser vantajoso para o consumidor paulistano no início de abril, conforme levantamento divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira. A pesquisa mostrou que a relação entre o preço médio do combustível e o valor médio da gasolina atingiu o nível de 69,50% na primeira semana do mês na cidade de São Paulo.

O número apurado representou leve queda ante o divulgado no levantamento da última semana de março, quando a relação havia sido de 70,63%. Na primeira semana do mês passado, a relação era de 68,85%.

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Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor ao etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina.

A queda nesta relação surpreendeu o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Rafael Costa Lima, que esperava avanço maior para o preço do etanol no período, situação que ainda reflete a entressafra da cana no País. "Estávamos esperando uma alta maior pelo padrão sazonal", disse.

As pesquisas do IPC feitas pela Fipe, que levam em conta uma base mais ampla de comparação que o levantamento específico da relação entre etanol e gasolina, mostram aceleração na alta do derivado da cana. Na primeira quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados em 7 de abril), o etanol apresentou avanço de 2,91% ante elevação de 1,87% observada no período que abrangeu todo o mês de março. A gasolina, por sua vez, subiu 0,49% ante avanço de 0,50%.

A Fipe esperava que, por conta da sazonalidade, o etanol estivesse ainda mais alto. Tanto que a elevação menos intensa do combustível ajudou o grupo Transportes a subir menos da metade (0,15%) que o imaginado pelo instituto (0,31%) na primeira leitura de abril do IPC.

Para Costa Lima, o avanço menos intenso do preço do etanol pode estar ligado à mudança no comportamento da demanda. Tudo porque, em 2011, depois de o combustível ficar desvantajoso em boa parte do ano, o consumidor passou a usar mais a gasolina. "No ano passado, tivemos queda no consumo do etanol. É possível que, pela redução na demanda, o efeito da entressafra da cana no preço do combustível não esteja tão grande agora como pensávamos que estaria", avaliou.

Vale lembrar que exatamente na primeira semana de abril do ano passado a relação entre etanol e gasolina atingiu a marca de 84,37%. Este foi o maior nível da série histórica semanal da Fipe.

Para os próximos meses, Costa Lima não vê, pelo menos por enquanto, grande tendência de aumento de preços no etanol, já que o período de safra da cana também se aproxima. "Quanto à gasolina, depende da Petrobras", afirmou.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima, reduziu hoje de 0,52% para 0,49% a estimativa para a inflação de abril na cidade de São Paulo. Em entrevista à imprensa, ele disse que a revisão para baixo na projeção foi motivada pela surpresa com o indicador da Fundação de Pesquisas Econômicas (Fipe) na primeira quadrissemana do mês, quando a taxa foi de 0,14% enquanto sua expectativa era de 0,19%.

Segundo Costa Lima, alguns aumentos esperados para o começo de abril não foram detectados pelo IPC como se imaginava. O maior exemplo, de acordo com ele, foram os remédios, cujo avanço foi de 0,15% na primeira quadrissemana e levou o grupo Saúde para uma alta de 0,36%, enquanto a projeção da Fipe era de que o grupo subisse 0,54%.

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Outro exemplo citado foi o etanol. O item apresentou alta de 2,91% e foi um dos fatores que fizeram o grupo Transportes avançar 0,15%, enquanto a Fipe projetava elevação de 0,31%.

Além de reduzir a estimativa para o IPC do final de abril, o coordenador revisou para baixo também as previsões da segunda e terceira quadrissemanas do mês. Para a segunda leitura, a projeção passou de 0,29% para 0,25%. Para a terceira, passou de 0,40% para 0,37%.

A despeito das revisões, Costa Lima enfatizou que continua com a percepção de que a inflação vai subir na capital paulista. "Continuamos esperando uma aceleração para o decorrer do mês", comentou, lembrando que há uma série de ajustes de preços que ainda devem ser captados pelo IPC ao longo mês de maneira mais intensa, como os remédios e os cigarros.

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