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O próximo mês será especial os fãs do mais icônico dos quatro componentes da banda inglesa The Beatles. O Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo apresentará de 13 de março a 7 de junho a exposição "John Lennon em Nova York".

Além de celebrar os 80 anos do nascimento de John Lennon (1940-1980) e os 40 anos do legado deixado pelo cantor e compositor, a exposição faz parte da programação que celebra os 50 anos do MIS.

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A mostra tem curadoria do jornalista Ricardo Alexandre e exibe fotos tiradas pelo lendário norte-americano Bob Gruen, considerado um dos maiores fotógrafos da cena rock'n'roll. O retratista documentou, por meio das imagens, a vida de Lennon no tempo em que o músico inglês morou em Nova York, cidade na qual viria a ser assassinado no dia 8 de dezembro de 1980.

A venda antecipada dos ingressos começou nesta sexta-feira (7) por meio do www.sympla.com.br.

 

Serviço

Exposição "John Lennon em Nova York"

Quando: de 13 de março a 7 de junho; de terça a sábado, das 10h às 20h, domingos e feriados, das 10h às 19h

Onde: MIS - Av. Europa, 158, Jd. Europa, São Paulo - SP

Quanto: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) / Ingressos antecipados no www.sympla.com.br

Informações: (11) 2117-4777

O documentário "Comunicação Comunitária em São Paulo - Quatro iniciativas que capacitam jovens de forma gratuita" (2019) aborda três projetos de São Paulo e um de Guarulhos que realizam cursos de Comunicação nas periferias. O objetivo é fazer com que os estudantes consigam entrar no mercado de trabalho, melhorando assim a qualidade de vida, e que eles sejam capacitados para fazer com que a comunidade tenha acesso a informações de qualidade, com rigor na apuração e com menos fake news.

O Com Com Pimentas, um dos projetos abordados, atua no bairro Pimentas, em Guarulhos. A Escola de Notícias recebe os jovens da região do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo. Já a Rádio Conectados e a Agência Mural ensinam comunicação aos moradores de São Paulo e da região metropolitana.

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Todos esses projetos oferecem aulas gratuitas, entre cinema, jornalismo impresso, fotografia, televisão e rádio, e se sustentam em sua maioria por meio de editais públicos. Juntos, são responsáveis por capacitar moradores de periferia e levar conhecimento para além dos meios formais de ensino.

O documentário foi produzido por Mayara Nascimento para a conclusão do curso de Jornalismo da Universidade Guarulhos (UNG). Assista na íntegra:

por Mayara Nascimento

Já pensou em encontrar no shopping figuras como Os Vingadores, Elvis Presley, Batman, Bruce Lee, Charles Chaplin, Michael Jackson, Liga da Justiça e mais de 200 outros personagens icônicos de todo o planeta? A partir desta quinta-feira (9) o Shopping Bosque Grão-Pará, em belém, promove a exposição Bosque Geek – Toys Collection, com a exibição de 300 peças que envolvem personalidades da cultura pop mundial, automóveis, entre outros. 

Cada réplica é  resultado de um trabalho minucioso conhecido como Action Figures. Os itens pertencem a colecionadores de Belém. A maioria dos bonecos foi fabricada na escala 1/6, que significa o tamanho real do ator/personagem dividido por 6, o que dá uma média de 30 centímetros de altura. Algumas figuras articuladas são estimadas em R$ 8 mil e há também um Thanos Estátua que custa cerca de R$ 19 mil.

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“A exposição começou meio que por acaso, já que fazemos parte de um grupo de colecionadores que em sua maioria não se conhecia pessoalmente, e tivemos a ideia de nos juntar para um encontro de fim de ano. Assim surgiu a primeira exposição que conseguimos arrecadar 130 itens colecionáveis”, conta Brunno Bezerra, um dos organizadores.

O evento é organizado também por Marcel Amazonas, Fernando Sette, Jonatham Moraes, além do próprio Brunno Bezerra. “Além da equipe técnica ainda contamos com uma equipe de aproximadamente 10 colecionadores, que nos auxiliam na montagem, além de participarem também trazendo peças de suas coleções pessoais”, relata Brunno.

Durante a mostra, o visitante também poderá apreciar o trabalho do fotógrafo Fernando Sette, que clicou os personagens mais icônicos do cinema em pontos históricos de Belém. A exposição traz algumas dessas fotos exclusivas e outras já conhecidas do público.

Outra atração, que desperta a atenção de crianças e adolescentes, é a presença dos heróis em carne e osso, interpretados por cosplayers. Aos finais de semana haverá encontros e concursos de cosplayers e cospets.

Os Action Figures foram criados na década de 1960, como uma alternativa para os meninos que não podiam nem se sentiam atraídos por brincar de bonecos ou com bichinhos de pelúcia. Os primeiros bonecos deste segmento parecem ter sido pertencentes à linha G.I.Joe. O boneco era chamado de Falcon aqui no Brasil e deu origem à linha chamada Comandos em Ação, que fez grande sucesso, ajudando esses brinquedos a se popularizarem entre as crianças. Posteriormente começaram a surgir bonecos baseados em personagens de quadrinhos e desenhos animados.

Os colecionadores afirmam que essa paixão mundial voltou com força total com a febre dos filmes da Marvel. Os Vingadores fizeram uma saga extraordinária no cinema, foram 11 anos e mais de 20 filmes que concluíram essa jornada de forma épica, e todo esse movimento dos heróis no cinema trouxe um grande "boom" para a cultura geek em forma geral. 

Serviço

Bosque Geek – Toys Collection.

Período: 9 de janeiro a 9 de fevereiro.

Horário: 10 às 22h.

Local: lounge do Acesso A.

Da assessoria do evento.

 

Além da luta, os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher também é um momento de celebração. Comemorar o trabalho diário das militantes que estão no combate ao feminicídio é também um dos papeis da Secretaria da Mulher do Recife. Para isto, a pasta lança a exposição fotográfica "Até que todas sejamos livres", com fotos e relatos de 16 mulheres que estão, cada uma a sua forma, na busca por um mundo mais igual. A mostra será inaugurada nesta terça (26), às 16h, na Praça do Arsenal,  no Bairro do Recife, e segue até o dia 10 de dezembro.

"A luta por um mundo mais justo para as mulheres é construída a várias mãos e com muita força. As que estão aqui representadas foram escolhidas com muito afeto por fazerem de suas vidas pontes para a emancipação de todas nós", comentou a secretária da Mulher do Recife, Cida Pedrosa.  Junto às fotos, a Secretaria também aponta os equipamentos municipais voltados para acolhimento das mulheres em situação de violência como o Centro de Referência Clarice Lispector e o Sony Santos.

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As homenageadas são: Ana Mota ( juíza titular da 1° Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do TJPE); Ana Elisa Sobreira (delegada Departamento de Polícia da Mulher de Pernambuco ); Irmã Rozário ( Instituto Humanitas- Unicap); Odailta Alves ( atriz, poeta e professora); Dione Lima (Brigada Maria da Penha); Bernardete Figuieiredo ( procuradora do Ministério Público de Pernambuco); Bianka Carvalho ( jornalista); Sônia Pereira ( Fórum de Mulheres de Pernambuco); Márcia Ramos ( União Brasileira de Mulheres); Edna Costa (Federação das Mulheres de Pernambuco); Maria do Carmo  Alcântara ( Programa Empodera); Dora Pires ( Secretária Nacional de Mulheres do PSB); Chopelly Santos ( Amotrans), Elivânia Silva ( Poupança Comunitária da Ilha de Deus); Cristina Buarque ( pesquisadora), Nancy Feijó (Associação Pernambucana das Profissionais do Sexo).

AÇÕES 16 DIAS - Com o mote "O Silêncio mata. A Comunicação Salva", a Secretaria da Mulher do Recife está com uma série de ações para os 16 dias. Entre elas, um seminário sobre o papel da comunicação no enfrentamento à violência de gênero, no dia 27, em parceria com a Uninassau. Também haverá panfletagens pelo Recife com distribuição de material informativo sobre a rede de enfrentamento à violência e o prêmio internacional Maria Barroso de Jornalismo pela Paz, que será entregue a jornalista Marcionila Teixeira, no dia 26. A programação completa está no site da Prefeitura do Recife.

16 DIAS DE ATIVISMO - O movimento internacional tem início no dia 25 de novembro e segue até o dia 10 de dezembro. Existe desde 1991, por iniciativa do Centro de Liderança Global de Mulheres (Center for Women’s Global Leadership – CWGL), e conta com a participação de mais de 150 países. A campanha tornou-se uma das mais importantes estratégias de mobilização e sensibilização da sociedade para igualdade de gênero e o fim da violência contra a mulher.

Da assessoria

A religião de matriz afro-indígena Jurema Sagrada é o mote para a exposição coletiva 'Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada', que abre suas portas nesta quinta (10), no Museu Murillo La Greca. A cerimônia de abertura terá a participação de Alexandre L'Omi L'Odò, juremeiro, historiador e mestre em Ciências da Religião, além da apresentação do grupo de rap Guerrilha Zona Norte.

Com 21 imagens produzidas por Rennan Peixe, Karla Fagundes e Kayo Ferreira, a mostra busca reafirmar a memória, história e a arte afro-indígena brasileira em um diálogo poético a partir da representatividade do universo da Jurema Sagrada em Pernambuco. Além disso, as obras se propõem a afirmar seu espaço no campo da fotografia documental e da arte.

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Antes da abertura da exposição, nesta quarta (9), às 19h, o Murillo La Greca promove uma roda de conversa sobre a mostra. Participam do debate os pesquisadores Valkiria Dias, Leonardo Moraes, Hélio Menezes, Rafael Pinto e André Vitor Brandão. Os artistas Rennan Peixe, Karla Fagundes e Kayo Ferreira também estão confirmados no debate. 

Serviço

Roda de Conversa sobre Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada

Quarta (9) - 19h

Gratuito

Abertura da exposição Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada

Quinta (10) - 18h

Gratuito

Museu Murillo La Greca (Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim)

 Através do tato, Michel desvenda os botões e funções de sua câmera. (Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)  

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O que você enxerga quando vê? Em meio às pernadas apressadas dos corredores da pista do Campo do Quinze, localizado em Torrões, na Zona Oeste do Recife, o estudante Michell Platini parece ter todo o tempo do mundo. Pacientemente, ele tateia o relevo com sua bengala, informa-se sobre o espaço e saca sua câmera fotográfica. Vítima de glaucoma congênito, Michell convive desde cedo com a baixa visão no olho esquerdo e a cegueira completa no direito. Assim, ele aprendeu a sentir e imaginar o mundo de forma única, a qual pretende compartilhar através de seu inusitado trabalho de conclusão do curso de publicidade e propaganda, na área de fotografia. Michell fará uma campanha para a Casa do Frevo, registrando passistas que executarão os rápidos movimentos do ritmo pernambucano.

De acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, existem 45.606.048 pessoas com deficiência no Brasil - o equivalente a 23,9% da população brasileira-, no entanto, apenas 6,66% delas possuem ensino superior completo. A grande maioria desta população (61,13%) não é dotada de instrução ou ensino fundamental completo. “Eu tenho o carma de ser meio desbravador: fui o primeiro aluno com deficiência da escola e depois o primeiro aluno de espanhol da rede pública. Desde cedo batalhei com minha mãe para garantir direitos como o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Escolhi o curso de Publicidade pensando no desafio de encarar uma área muito visual”, conta Michell.

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As dificuldades de viver em uma sociedade pouco pensada para suas demandas, aproximaram o estudante da militância organizada. No movimento juvenil desde a adolescência, Michell já foi delegado do Orçamento Participativo da Juventude, membro do Conselho da Juventude e assessor da Associação Pernambucana de Cegos (APC). “Tento ser essa pessoa que aponta onde estão os erros, mas também apresenta uma solução. O sistema educacional ainda tem uma dívida com as pessoas com deficiência, por isso quero fazer um bom trabalho de conclusão de curso e mostrar que podemos absorver e produzir conhecimento”, coloca. Foi com esse espírito que Michell decidiu escolher a fotografia como área de conhecimento de seu projeto de conclusão de curso. “Sou meio teimosinho, gosto de causar esse estranhamento, porque só há evolução quando vemos algo que mexe com a gente. Então é provocar esses sentimentos nas pessoas e a academia sobre a importância de pensar uma fotografia para todos”, defende Michell.

Para realizar a façanha, o estudante aposta em uma metodologia pouco convencional. “Certa vez, um fotógrafo europeu fotografou uma bailarina colocando guizos nos calcanhares dela. Dessa forma, sem precisar vê-la, ele conseguiu acompanhar sua movimentação através do som. Eu pretendo aplicar a mesma ideia, só que com o frevo. No meu caso, os passistas vão utilizar também fones para ouvir a música, sem que o som me atrapalhe ou se confunda com a sinalização de onde eles estão”, explica.

De acordo com Valéria Gomes, orientadora do projeto e professora dos cursos de Comunicação Social da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, Michell será o primeiro aluno com deficiência da instituição de ensino a se formar em publicidade com projeto na área de fotografia. “Propus que ele busque uma distância focal, através de marcações no chão para que os bailarinos tivessem uma determinada faixa de comprimento e Michell pudesse captar aquele pedaço. É uma metodologia nova que estamos tentando implementar”, comenta. A professora lembra ainda que o trabalho precisa ter um visual atraente, para servir de material publicitário para a Casa do Frevo. “Para isso, Michell vai aproveitar todo um arcabouço teórico que conseguiu apreender nos quatro anos de curso, aplicando isso às técnicas fotográficas”, completa.

Registro feito por Michell com auxílio da amiga Jenifer, que descreveu o cenário antes do clique. (Michell Platini/cortesia)

“A fotografia já está na nossa cabeça”

Incansavelmente, Michel se posiciona em diversos ângulos com o objetivo de fotografar os garotos que treinam no Campo do Quinze, onde ele próprio já jogou futebol antes de adquirir outras patologias além do glaucoma, a exemplo da catarata e de um edema na córnea. Após alguns registros, o estudante praticamente encosta o olho esquerdo no visor da câmera e observa se o enquadramento está satisfatório. Caso haja excesso de chão ou céu na imagem, ela precisará ser refeita. Ele confessa ter mais facilidade de produzir os registros em lugares conhecidos, com os quais já possui lembranças e até certa relação afetiva. “Se você pensar bem, a fotografia já está na nossa cabeça, antes de ser clicada. Um diretor fotográfico pensa aspectos como a luz antes da foto, a lente apenas vai captar”, defende.

Como primeiro contato profissional com a oitava arte, Michell toma por referência um curso de fotografia voltado para pessoas cegas. “Gosto de tirar foto, sempre me interessei em pensar o enquadramento, esperar o melhor momento...Recentemente comprei uma Cannon SL2”, comemora. Com a premissa de conhecer bem o equipamento de trabalho, Michell desbrava a nova e complexa câmera com perseverança, a partir do toque atencioso em cada botão, do som e da tecnologia. “Por enquanto, estou fotografando no modo automático, mas depois pretendo trabalhar no manual. Depois utilizo um programa chamado Leitor de Tela, que me ajuda a ler, escrever e editar as fotos no computador”, acrescenta.

Fotografias produzidas por Michell no bairro de Torrões, onde mora, durante reportagem com o LeiaJá. (Michell Platini/cortesia)

Existe ainda outra ferramenta essencial para que o estudante desenvolva seu talento: os amigos. A fotógrafa Jenifer Miranda conta que costuma sair aos passeios fotográficos ao lado do estudante, a quem dá breves informações sobre o cenário que os envolve. “No último ‘rolê’ fotográfico que fizemos, na praia, ele tirou uma foto bem bonita do nascer do sol. Depois que você diz onde está o sol, o mar e explica as direções, ele fica livre. Não precisa guiar, ele faz tudo sozinho e tem suas próprias estratégias. Ouve o som do mar e sente o sol na pele”, garante Jenifer. A fotógrafa diz que não se chocou quando o amigo decidiu fazer os próprios registros. “Me surpreendi apenas com o fato de que as fotos são belíssimas, porque ele faz coisas que outras pessoas levam anos para conseguir e estuda para isso. Aprendo todo dia com Michell, porque é uma realidade que não vivo”, conclui Jenifer.

Fotografia acessível

Ao apoio dado por Jenifer durante as produções recentes, Michell refere-se como audiodescrição, isto é, um recurso que traduz imagens em palavras, fundamental para que pessoas cegas ou com baixa visão possam compreender conteúdo audiovisuais. Com formação na área, o estudante planeja o recurso em seu trabalho de conclusão. “Agora, eu estou querendo produzir fotografia, mas depois posso querer consumir. Meu trabalho vai ser acessível para pessoas cegas”, adianta.

O livro "Caraparu e seus encantos", do fotógrafo Celso Sampaio Siqueira de Lobo, terá lançamento dia 1º de outubro, na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PA), em Belém. Junto com o lançamento haverá uma exposição fotográfica que permanecerá o mês todo no TCE. O evento começa às 11 horas, com entrada franca.

O projeto do livro começou no final de 2017. Em abril de 2018, foi apresentado ao projeto SEMEAR (Programa Estadual de Incentivo à Cultura) e aprovado em junho.  Contou com um patrocinador. 

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Segundo Celso Lobo, fotógrafo e autor do livro, um dos objetivos é incluir Caraparu na rota turística do Pará. “Estive em Caraparu em 2015, convidado por um fotógrafo para fazer fotos do Círio e me encantei”, disse Celso Lobo. O livro teve lançamento em Caraparu no dia 3 de agosto. “Foi uma maneira de prestigiar o povo do distrito que me acolheu”, afirmou.

De acordo com Celso, a obra foi dividida em três "encantos". O primeiro com as belezas da vila de Caraparu; o segundo é o Círio, com fotos de 2015 até 2018; o último encanto são as maravilhas do rio e da comunidade em si. “É possível observar no livro o extrativismo como sobrevivência dos moradores para a sua subsistência”, assinalou.

Caraparu é um distrito do município de Santa Izabel, a 42 quilômetros de Belém. Segundo o fotógrafo, o Círio de Caraparu é totalmente diferente de todos os outros do Pará. “No Círio de lá ninguém vai a pé, tem que ir remando na canoa. São duas horas remando da capela do distrito até uma capela que fica em uma fazenda da comunidade Cacoal. Depois são duas horas e meia voltando, porque é contra o rio. São quatro horas e meia remando.”

O Círio ocorre no dia 8 de dezembro e é conhecido como Círio dos Fotógrafos, devido à grande quantidade de fotógrafos que participa. “Em Caraparu, o turista terá a vivência da Amazônia, vai andar nas trilhas, nadar e remar no rio, escutar o canto dos pássaros e ver as árvores monumentais”, explicou.

Celso Lobo gosta de fotografar a natureza e a fauna amazônica. Fez uma foto em Caraparu que rodou o mundo e esteve exposta no Museu do Louvre, em Paris, e em Liechtenstein. Foi vencedor do primeiro lugar no Concurso do Oscar da Fotografia em Fotojornalismo e Turismo pela Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo do Pará (Abrajet-Pará), em 2017.

Por Quezia Dias (com apoio de Ana Luiza Imbelloni).

O salão de exposições do Teatro Adamastor, em Guarulhos, reunirá de 21 de setembro a 17 de novembro trabalhos do coletivo Fotógrafas Guarulhenses para a mostra "Universo Feminino". A exposição quer valorizar e divulgar a produção fotográfica de mulheres que moram ou trabalham na cidade.

O coletivo surgiu em 2017 pela necessidade de promover trabalhos de fotografas que lutam por mais igualdade e espaço no segmento. A fotógrafa e curadora da exposição Marina Pinto fala que a paixão pela fotografia uniu essas mulheres. "Somos muitas, somos fortes, umas avós, outras nem filhos têm, empreendedoras, profissionais liberais, profissionais em outras áreas, amadoras, com idades variadas, formação e desejos diferentes, mas a paixão pela fotografia nos une", explica.

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A amostra contará com trabalhos fotográficos de Bianca Rebequi, Cati Vallin, Daniela Souza, Isabella Lino, Márcia Picoloto, Ariel Magalhães, Karen Eger, Gaby Vieira, Paulina Riquelme, Camila Rhodes, Tatiane Sabino, Renata Nascimento, Marisa Quintal, Jaqueline Aparecida, Rosi Beraldi, May Alves, Luka Alves, Ângela Sellin, Thais Andressa, Tatiane Farias, Odete Santos, Janaína Reis, Li Mazzieri e Marina Pinto.

No dia 28 de setembro, às 19h, haverá um encontro com as fotografas.

Serviço

Exposição "Universo Feminino"

Quando: de 21 de setembro a 17 de novembro, das 9h às 22h

Local: Centro Municipal de Educação Adamastor – Salão Expositivo, Avenida Monteiro Lobato, 734, Macedo, Guarulhos - SP

Entrada gratuita

Classificação livre

por Thiago Apelbaum

A segunda edição do Foto em Cena, realizado pelo Senac, acontece em 28 de setembro, às 8h. O evento reúne fotografia, oficinas, palestras e uma feira colaborativa.

No evento serão oferecidas oficinas de edição de vídeo, edição de fotografia, ilustração, quadrinhos, fotografia com smartphone e vídeo com DSLR.

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O Foto em Cena acontece na Faculdade Senac, em Santo Amaro. Para participar, é necessário ter acima de 15 anos, se inscrever no site do Senac. A taxa de inscrição é de R$ 20.

Confira a programação:

8h30 às 9h – Abertura

9h às 12h – Oficinas

 Edição de vídeo - Rafael Araújo

Edição de fotografia - Odilon Oliveira

 Ilustração - Sanderson Alves

 Quadrinhos - Marcondes Batista

Fotografia com smartphone - Elvio Luiz

 Vídeo dom DSLR – André Martins

12h às 13h – Intervalo

13h às 14h30 - Palestra: Novos Desafios do Mercado Audiovisual diante das Mudanças Tecnológicas com Elvio Luiz

15h às 16h - Leitura de Portfólio – Mentoria com Elvio Luiz

9h às 16h – Feira colaborativa

Serviço

Foto em Cena

28 de setembro | 8h30

Faculdade Senac Pernambuco (Rua Marquês do Pombal, nº 57, no bairro de Santo Amaro)

R$ 20

Informações: (81) 3413 6723 / 6775

Com o Tema "Diversidade Cultural", estão abertas as inscrições para o 2º Prêmio Pernambuco de Fotografia. O projeto destina-se a reconhecer, valorizar, incentivar e difundir a produção fotográfica amadora e profissional do Estado e a revelar novos fotógrafos. As inscrições podem ser realizadas, por meio da plataforma Mapa Cultural de Pernambuco, de 16 de setembro a 14 de outubro de 2019.

Ao todo, 15 fotografias serão selecionadas para uma exposição coletiva e a edição de um catálogo. Os autores também receberão um prêmio em dinheiro, no valor de R$ 6 mil por fotografia. Cada fotógrafo pode inscrever até quatro imagens. A publicação do resultado final sairá no dia 29 de novembro deste ano.

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Para participar, é preciso ter mais de 18 anos e ser pernambucano ou morar no Estado há, pelo menos, seis meses. Nesta edição, serão aceitas fotografias dentro da temática "diversidade cultural" que, de acordo com o regulamento, engloba "os diferentes costumes da nossa sociedade, dentre os quais podemos citar: vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições, entre outros aspectos". Na análise de mérito artístico e cultural das imagens inscritas, serão avaliados critérios como valor artístico e cultural da obra para a linguagem fotográfica, originalidade, criatividade e inovação.

Os interessados podem se inscrever até o até 30 de setembro de 2019. Mais informações poderão ser obtidas através do email da SecultPE ou pelo telefone (81) 3184 3072.

Na última segunda-feira (2) foi comemorado o Dia do Repórter Fotográfico, o profissional que tem a função de transmitir o registro fiel de uma situação através das lentes de sua câmera. Imagens essas que podem ser de fatos históricos, políticos, esportivos, culturais ou ambientais.

Na área há mais de 25 anos, João Machado, 48 anos, já fotografou diversos acontecimentos. Seu último trabalho na redação de um jornal foi em 2012, quando trabalhava na Folha Metropolitana, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Há dois anos, o fotógrado realiza o trabalho autoral "Ilhados na Seca", onde registra as histórias de moradores na região do Xique-Xique, interior da Bahia.

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Com o avanço tecnológico, Machado vê muitas dificuldades na profissão. "Já foi o tempo em que íamos para a pauta produzir boas matérias para serem vistas no dia seguinte. Hoje, quando o repórter fotográfico chega no local, a imagem já viralizou, muitas vezes de maneira distorcida. Qualquer um se acha fotógrafo, repórter fotográfico ou cinegrafista. O mal uso do equipamento distorce os princípios", desabafa.

Foto: João Machado

Francisco Peixoto Maciel Filho, 38 anos, tem 11 anos de experiência com fotojornalismo. Há oito anos, Chico Peixoto, como é conhecido, faz coberturas para o portal LeiaJá. Muitos acontecimentos marcaram seu trabalho como repórter fotográfico, como o trágico o 7X1 da Alemanha sobre o Brasil, no Mineirão, em 2014. "Eu olhava para arquibancada e só via pessoas chorando, isso marcou demais", lembra.

Para o repórter fotográfico, a profissão exige muito mais do que saber fazer boas fotos. Um dos desafios atuais é compreender e participar de maneira mais ampla do processo de produção de conteúdo. "O profissional que não estiver atento a isso provavelmente não terá muitas oportunidades no futuro. Não é apenas uma questão de mercado, mas de entender como o mundo funciona hoje em relação à imagem. Essa mudança de percepção é um grande desafio", explica Peixoto.

Foto: Chico Peixoto

No próximo dia 31, o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, inaugura o “FOTO MIS 2019”, durante o período de exposições, todo o museu reunirá obras de artistas nacionais e internacionais, fundamentais na história da fotografia. Além de cursos e atividades de fotografia.

Entre as exposições, está  “Estudos fotográficos: 70 anos de memória”, uma remontagem da primeira mostra individual do fotógrafo Thomaz Farkas, além de ter sido a primeira exposição de fotografia realizada em um museu de arte do Brasil; “Caretas de Maragojipe”, de João Farkas, sobre o carnaval como patrimônio imaterial do recôncavo baiano e “Haenyeo, mulheres do mar”, do fotógrafo Luciano Candisani, que retrata a vida de um grupo de mulheres coreanas que seguem a tradição secular de mergulhar utilizando apenas o ar dos pulmões para colher produtos marinhos.

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O FOTO MIS terá uma programação paralela com atividades, lançamento de livros, cursos de fotografia e maratona infantil de fotografia. A programação completa do museu está disponível do site.

 

Serviço

FOTO MIS 2019

Quando: de 31 de agosto a 13 de outubro, das 10h às 20h

Onde: Avenida Europa, 158 - São Paulo - SP

Ingressos no site

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

 

O Grupo Ser Educacional está em festa. Após análise do projeto pedagógico, dos professores, alunos e da infraestrutura da Instituição de Ensino Superior (IES) realizada pelo Ministério da Educação (MEC) na sede da Univeritas/UNG, em Guarulhos, este mês, o curso de Fotografia foi avaliado com a nota máxima. O anúncio foi feito na última segunda-feira (19), durante a Jornada de Fotografia, evento anual do curso.

Na área da Comunicação Social, além da Fotografia, o curso de Publicidade e Propaganda da instituição também tem a nota cinco do Conceito Preliminar de Curso (CPC), maior grau na avaliação do MEC. "Essa nota significa o coroamento de todos os esforços do corpo docente e coordenação nos últimos dois anos e meio no sentido de elevar a qualidade do nosso ensino e da formação de nossos alunos", comemora a coordenadora do curso, Flávia Delgado.

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No aguardo do relatório completo da avaliação para o curso de Fotografia, a coordenadora acredita que alguns fatores tenham sido preponderantes para a IES atingir o nível máximo no parecer. "Além da qualidade do corpo docente, o número de eventos internos e externos realizados pelo curso, o envolvimento com causas sociais há também o nível dos TCC’s, que mesmo não sendo obrigatórios para cursos tecnológicos, realizamos na disciplina Produção de Ensaio Fotográfico", diz.

A coordenadora reitera a necessidade de exigir dedicação máxima dos alunos, a fim de deixá-los prontos para o mercado de trabalho. "Nós fazemos questão de exigir mais de nossos alunos como forma de prepará-los mais adequadamente para o mercado", pontua.

A Univeritas/UNG tem uma relação importante com a comunidade guarulhense. Administrada pelo Grupo Ser Educacional desde 2015, a IES tem 49 anos de tradição no ensino superior. Para Flavia, este vínculo criado por meio dos eventos que chegam até a população da cidade também pode ser considerado relevante para esta nova conquista. "Criamos a cultura de extrapolar os muros da Universidade, como é o caso da exposição 'Releituras em Foco'. A mostra começou a ser realizada em 2017, como parte da disciplina História da Arte Moderna e Contemporânea, virou exposição interna e fez tanto sucesso que se prepara para ser vista pela quarta vez, em setembro, na Biblioteca Monteiro Lobato", ressalta.

Esta é a última semana para conferir a exposição "Marc Ferrez: Território e Imagem" no Instituto Moreira Sales (IMS), em São Paulo. Com a curadoria de Sergio Burgi, a exposição tem mais de 300 itens, incluindo fotografias, negativos de vidro, câmeras, equipamentos fotográficos, documentos originais, correspondências, entre outros registros.  A mostra fica em cartaz até o próximo domingo (25) e a entrada é gratuita. 

Ao captar imagens do tempo do Império ao início do Brasil República, Marc Ferrez (1843–1923) foi o fotógrafo oficial da Comissão Geológica do Império entre os anos de 1875 e 1878, numa expedição que explorou as regiões Norte e Nordeste. Eram também de Ferrez as fotos da expansão ferroviária em todas as regiões do país.

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Muito respeitado nos campos da ciência e da engenharia, o fotógrafo era constantemente convidado pelas empresas do segmento para fazer os registros. Isso lhe permitia desenvolver ainda mais seu talento com a produção de imagens por meio do uso de câmeras panorâmicas de varredura, máquinas especiais para registros de embarcações e outras inovações.

Também famoso por registrar imagens da cidade do Rio de Janeiro, Ferrez fotografou o trabalho escravo em diversas fazendas de café no Vale do Paraíba, tanto no estado fluminense como em São Paulo. Em mais de 50 anos de carreira, foi um dos ícones da comunicação visual de massa baseada na divulgação de imagens profissionais e amadoras.

Serviço

Exposição "Marc Ferrez: Território e Imagem"

Quando: até 25 de agosto

Onde: Galeria 1 do IMS Paulista - Avenida Paulista, 2424, São Paulo - SP

Horários: terça a domingo, das 10h às 20h; quintas-feiras, das 10h às 22h

Informações: (11) 2842-9120

Informações: (11) 2842-9120

Na próxima segunda-feira (19), começa a Jornada de Fotografia 2019 da Univeritas/UNG, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O evento reúne palestras com fotógrafos que tiveram seus trabalhos reconhecidos no Brasil e no mundo, exibição de curtas-metragens e debates com diretores de fotografia, em parceria com o Cineclube Incineramte, além da exposição "Vidas Refugiadas", em parceria com a Prefeitura de Guarulhos.

O fotógrafo Victor Moriyama abre a semana de palestras, na segunda-feira (19), com o tema "O caminho da fotografia autoral". Na profissão desde 2015, já realizou diversos trabalhos sobre o meio ambiente na Floresta Amazônica e o mais recente em Brumadinho (MG), para a National Geographic, após o acidente em uma das mineradoras da Vale. "Este foi o trabalho que mais me marcou até hoje, fiquei 14 dias no local e foi muito cansativo", lembra.

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Foto: Victor Moriyama

Já na terça-feira (20), o fotógrafo Gustavo Gusmão, falará sobre "Fotografar pelo mundo: a relação emocional entre as pessoas e os lugares que habitam". Há quase dez anos Gusmão tem a fotografia como um de seus hobbies favoritos. Um de seus trabalhos mais recentes é "Limbus", mostra foi exposta no Museu da Imagem e do Som (MIS) entre maio e junho deste ano. "Este era um ambiente muito pesado, onde tinha vida também tinha morte. Foi um trabalho muito difícil mas foi possível passar a mensagem, que de certa forma, é uma denúncia", afirma.

Foto: Gustavo Gusmão

E, para fechar a semana de palestras, o fotógrafo João Machado abordará o tema "Um olhar fotográfico sobre o sertão". Desde 1993, ele realiza trabalhos autorias em Guarulhos, como o "Olaria". Em 2015, ele teve seus trabalhos expostos na Galeria Nikon, com imagens feitas no sertão da Bahia. Para Machado, um de seus trabalhos mais marcantes, foi o ensaio "Iluminados", que foi exposto na SP Arte Fotos em 2017. "Eu praticamente fui escolhido pela fotografia quando comprei uma câmera fotográfica de um colega que trabalhava comigo na construção civil, daí em diante fui buscando aprendizado em revistas do segmento", conta.

Foto: João Machado

Para a coordenadora do curso de Fotografia da Univeritas/UNG, Flavia Delgado, a temática da Jornada deste ano tem um forte viés social. "Isso reflete a preocupação  que temos ao formar nossos alunos: a de que a Fotografia é técnica, é arte, mas, antes de tudo, que os fotógrafos devem ser agentes de transformação do mundo em que vivemos", comenta.

O evento é gratuito e para participar é preciso se inscrever pelo site da Univeritas/UNG.

Confira a programação completa do evento:

Serviço

Jornada de Fotografia 2019

Quando: de 19 a 21 de agosto, às 19h

Onde: Univeritas/UNG, Campus Guarulhos-Centro, anfiteatro F - Praça Tereza Cristina, 88, Centro, Guarulhos - SP

Entrada Gratuita

Para celebrar e prestigiar o centenário de um dos mais importantes movimentos artísticos, o Club Transatlântico promove a edição 2019 do Prêmio Transatlântico de Fotografia Lebenskunst, com o tema bahaus, e levará três ganhadores para a Alemanha.

Além de conhecer a capital alemã, Berlim, os ganhadores da categoria adulto terão direito a um curso rápido na renomada escola de fotografia Lette Verein e excursões para as cidades berço do movimento bauhaus, Weimar e Dessau. Já na categoria júri popular um ganhador será escolhido por meio uma galeria online que ficará disponível entre os dias 26 e 31 de agosto no site do concurso. A premiação desta categoria é uma máquina fotográfica Sony Cyber-Shot DSC W830.

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Todos os vencedores terão suas fotografias expostas no Club Transatlântico entre os dias 20 de setembro a 4 de outubro, uma oportunidade exclusiva para aqueles que desejam ser reconhecidos por meio de seu trabalho fotográfico.

Interessados em participar devem enviar uma sequência de três fotos que representem, revelem e tragam a essência do significado atual e futuro de bauhaus. Os critérios que serão levados em consideração na avaliação do júri são a originalidade, criatividade, ligação com o tema proposto e roteiro.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente pelo site do concurso até o dia 16 de agosto de 2019.

O Prêmio Transatlântico de Fotografia Lebenskunst conta com o patrocínio platinum da Audi do Brasil e da SIXT; do patrocínio da Hellner Corretagem de Seguros, do escritório Boltz Brink Advogados e do Centro de Turismo Alemão (DZT).

O concurso conta também com o apoio do Consulado Geral da Alemanha em São Paulo, da Câmara Brasil-Alemanha, da Deutsch-Brasilianische Gesellschaft e do comitê oficial de organização das comemorações dos 100 anos bauhaus.

SERVIÇO

Prêmio Transatlântico de Fotografia Lebenskunst – 100 anos bauhaus

Inscrições: https://lebenskunst.com.br/

Prazo para inscrições: 16 de agosto

Com informações da assessoria

Entre os dias 3 de julho e 4 de agosto, os bairros de Pinheiro e Vila Madalena, em São Paulo, estará tomado pela arte da fotografia. Através de exposições em galerias, lojas, restaurantes, escritórios de arte e muros autorizados, a 9ª edição da Mostra SP de Fotografia tem como foco apontar o impacto negativo que o plástico vem causando ao meio ambiente. Com mais de 600 trabalhos inscritos, o evento selecionou apenas um pernambucano: o fotojornalista Diego Nigro, com o trabalho intitulado “Mergulho no Absurdo”, em que flagrou o banho de um garoto no canal Arruda, repleto de lixo e garrafas plásticas.

A Mostra tem curadoria de Fernando Netto e Monica Maia e está ancorada na rede de endereços da qual dispõe. A Escola Britânica de Artes Criativas (Ebac), na rua Mourato Coelho, por exemplo, recebe dez retratos da gaúcha Luisa Dorr. Já o muro da loja Moro Furniture, na rua Medeiros de Albuquerque, tem estampada a foto “Engarrafamento no Rio Tietê, do paulistano Levi Blanco.

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Confira aqui os pontos que recebem a Mostra:

Floricultura A Bela do Dia: Rua Mourato Coelho, 1003, Pinheiros.

Sorveteria Pinguina: Rua Medeiros de Albuquerque, 337, Vila Madalena.

Restaurante Banana Verde: Rua Harmonia, 278, Vila Madalena.

Lojas Arteira: Rua Fidalga, 282, Vila Madalena.

Loja Basico: Rua Aspicuelta, 216, Vila Madalena.

Loja Fernanda Yamamoto: Rua Aspicuelta, 441, Pinheiros.

Loja Flávia Aranha: Rua Aspicuelta, 224, Vila Madalena.

Loja Juliana Bicudo: Rua Girassol, 170 – 174, Vila Madalena.

Loja Prototype: Rua Harmonia, 71, Sumarezinho.

Loja Uma: Rua Girassol, 273, Vila Madalena.

Mercado Casa Orgânico: Rua Fidalga, 346, Vila Madalena.

Mecânica Tório: Rua Fradique Coutinho, 967, Vila Madalena.

Livraria Casa Plana: Rua Fradique Coutinho, 1139, Pinheiros.

Este é o último final de semana para conferir a mostra Agô, da fotógrafa Roberta Guimarães. A exposição fica aberta até o domingo (2), no Museu do Estado de Pernambuco (Mepe), das 14h às 17h.

Agô é o resultado de mais de três anos de pesquisa feita pela fotógrafa. Nesse período, ela visitou 14 terreiros de xangô de Pernambuco, resultando no livro O Sagrado, a pessoa e o orixá, lançado em 2013. Na exposição, ela apresenta imagens que mostram particularidades dos rituais, respeitando a tradição e religiosidade.

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Ao todo, são 40 fotografias, além de vídeos e informações que têm como objetivo conduzir o olhar do visitante para a diversidade, combate ao preconceito e reafirmação dos direitos humanos. A curadoria é do antropólogo Raul Lody, um dos mais reconhecidos especialistas em cultura afro do país.

Serviço

Mostra Agô

Sábado (1º) e domingo (2) - 14h às 17h

Museu do Estado de Pernambuco (Av. Rui Barbosa, 960 - Graças)

R$ 6 e R$ 3

 O Shopping Recife, localizado na Zona Sul da cidade, recebe a partir desta segunda-feira (27) uma exposição que homenageia o bairro de Boa Viagem. Pelo olhar do fotógrafo Bruno Recifense, 12 obras ficarão expostas no piso L1, próximo ao restaurante Tio Armênio.

O projeto faz parte do movimento Amigos de Boa Viagem, idealizado pelo empresário Paulo Muniz. “A ideia da mostra é chamar atenção para a beleza de Boa Viagem que deve ser cuidada e mantida. As fotos de Bruno Recifense inspiram e motivam uma luta por um bairro melhor”, diz Paulo.

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As obras estarão disponíveis à venda e parte do valor será destinado ao Instituto Shopping Recife para apoio em projetos sociais. A exposição segue até o próximo domingo (2).

Serviço

Exposição fotográfica- Boa Viagem 

Segunda (27) a Domingo (2)

Shopping Recife (R. Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem, Recife) 

*Com informações da assessoria

Com o objetivo de promover inclusão através da disseminação da cultura nordestina, o projeto pernambucano 'Versalizando Imagens' chega a São Paulo com oficinas e palestras gratuitas em escolas públicas do Estado, realizadas de 28 de maio a 4 de junho.

A literatura de cordel e a fotografia são o foco do evento que, desde 2016, foi apresentado a mais de 2 mil alunos. Criado por Esperantivo e Renato Moura, o 'Versalizando' também já passou por Cabo de Santo Agostinho, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Surubim, Escada e outras cidades do interior de Pernambuco.

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Em São Paulo, os idealizadores querem abordar com os alunos temas como ansiedade, bullying e depressão, por meio da arte nordestina. Viajando com recursos próprios, os artistas fizeram uma vaquinha online para arcar com parte dos custos do projeto.

As oficinas de cordel serão realizadas nos dias 29 e 30 de maio no Centro para Crianças e Adolescentes (CCA) Pingo D ́Alegria, pela manhã, e também à tarde na Rua Dom Mateus de Abreu Pereira, 579 – Pq. São Rafael, São Paulo, capital. Já as palestras serão ministradas no dia 4 de junho na ETEC Parque Belém, também na capital paulista, no endereço Rua Ulisses Cruz, 85 - Tatuapé, São Paulo.

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