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O rebaixamento em massa de países da zona do euro reaqueceu um debate sobre a ampliação do fundo de resgate do bloco, mas os governos estão divididos sobre um possível aumento de suas contribuições, disse neste domingo (15) uma autoridade da União Europeia. "Existe um debate. A questão ainda está aberta e não há até agora um consenso", disse a autoridade à AFP sob condição de anonimato.

A chanceler alemã Angela Merkel, cujo país foi poupado pela ação da Standard & Poor's, recusa-se a elevar a fatia de Berlim na Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês). A Alemanha, maior economia da Europa, já é o maior fiador da EFSF, que começou com 440 bilhões de euros, mas tem agora 250 bilhões de euros após os resgates de Portugal e Irlanda. O fundo agora é considerado pequeno demais para ajudar Itália ou Espanha, respectivamente terceira e quarta economias. A Grécia já aguarda um segundo resgate.

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A decisão da S&P de rebaixar nove países da zona do euro na sexta-feira, com destaque para França e Áustria, pode afetar a EFSF. "A EFSF pode perder seu triplo A para empréstimos a longo prazo" se nada for feito para compensar os rebaixamentos de França e Áustria, disse a autoridade da UE. A S&P havia alertado no mês passado que qualquer rebaixamento de um dos seis países com triplo A poderia levar a um corte similar para a EFSF. O rebaixamento deixou quatro países com triplo A: Finlândia, Alemanha, Luxemburgo e Holanda. As informações são da Dow Jones.

Em sua primeira reação pública ao rebaixamento do rating de crédito da França, o presidente Nicolas Sarkozy prometeu neste domingo fazer mais reformas para tirar o país da crise. Ele afirmou que fará um discurso à nação no final do mês e falará aos franceses sobre "as decisões importantes que devem ser feitas sem demora."

"A crise pode ser superada desde que tenhamos a vontade coletiva e a coragem para reformar o nosso país", disse o presidente francês em um serviço memorial para o ex-primeiro-ministro na cidade de Amboise. "Nós devemos resistir, devemos lutar, devemos mostrar coragem, devemos permanecer calmos", afirmou ele.

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Sarkozy deve se reunir na quarta-feira com sindicatos e empregadores para tentar tornar o mercado de trabalho da França mais flexível e combater o desemprego antes das eleições presidenciais neste ano.

Na sexta-feira, a agência de classificação de risco Standard & Poor's cortou o rating de crédito AAA que a França mantinha desde junho de 1975 em um degrau, para AA+.

Principal oponente de Sarkozy na disputa presidencial, o socialista François Hollande observou que o atual presidente tinha apostado a sua reputação em manter o rating de crédito do país valorizado. Mas agora, segundo Hollande, está claro que ele falhou. As informações são da Dow Jones.

Lyon, uma das principais cidades da França com grande concentração de habitantes e importância industrial e política, quer também ser uma cidade inovadora, que busca o bem-estar social e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

Por esse motivo, uma aliança entre companhias liderada pela Toshiba está colocando em prática uma transformação da Lyon em uma cidade inteligente, que fará da antiga zona industrial uma comunidade sustentável, baseada no uso de energias renováveis. O local também terá como marca a redução do consumo energético e dos recursos naturais graças ao uso de novas tecnologias, infraestrutura e serviços. O investimento para viabilizar a iniciativa será de cerca de 50 milhões de euros.

Entre as ações que serão colocadas em prática na cidade estão a implementação de um sistema de gestão e monitoramento de geração de energia fotovoltaica ou sistemas de iluminação LED. O projeto terá também um programa para compartilhar carros elétricos que vão permitir monitorar equipamentos de geração de energia fotovoltaica que vão formar a rede de recarga dos veículos, tudo de forma remota.

Por último, o sistema permitirá coletar, em tempo real, dados de todos os equipamentos instalados, tanto nos prédios como na rede de recarga dos veículos e administrar a distribuição de energia disponível para que não falte em nenhum ponto da rede.

O projeto, cuja finalização está prevista para 2016, será liderado pelo governo de Lyon. A Toshiba será a encarregada de coordenar o grupo de empresas japonesas e francesas participantes, elas Panasonic, Mitsubishi, Bouygues, Veolia e o Grupo Peugeot-Citroën.

Uma nova pesquisa indica que o conservador presidente da França, Nicolas Sarkozy, está ganhando terreno sobre o concorrente do Partido Socialista, François Hollande, na corrida pela eleição presidencial no país neste ano. Publicada pelo Journal du Dimanche, a pesquisa mostra que Sarkozy ainda perderia caso a votação fosse hoje, mas com 46% contra 54% de Hollande - em comparação com 43% e 57%, respectivamente, como indicado na pesquisa de novembro.

Sarkozy ainda não anunciou se vai concorrer à reeleição, mas a maioria dos observadores políticos acredita que sim. As pesquisas mais recentes mostram que ele estaria qualificado para a final de 6 de maio, depois da primeira rodada de votação, em 22 de abril.

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A agência IFOP realizou a pesquisa entre 4 e 6 de janeiro, questionando 1.163 participantes pré-selecionados que foram considerados representativos de um grupo de eleitores franceses. A margem de erro da pesquisa é de cerca de 3 pontos porcentuais. As informações são da Associated Press.

O índice de confiança do consumidor da França permaneceu baixo em dezembro, em torno de níveis vistos pela última vez durante a recessão no país em 2008 e 2009, segundo dados do instituto nacional de estatísticas, o Insee. O índice geral ficou estável em 80. A última vez que o índice caiu abaixo de 80 foi em outubro de 2008, depois do colapso do Lehman Brothers.

O instituto revisou a metodologia do índice de confiança do consumidor, o que levou a pequenas mudanças nos dados dos meses anteriores, como o de novembro - que foi revisado de 80 para 79. O Insee calcula que a França entrou em mais uma recessão no quarto trimestre de 2011, que prosseguir nos três primeiros meses deste ano. As informações são da Dow Jones.

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O ministro de Relações Exteriores da França, Alain Juppé, pediu a imposição de sanções mais duras contra o Irã, na medida em que o país busca o desenvolvimento de um programa de armas nucleares.

"A França, sem fechar a porta do diálogo e da negociação, quer sanções mais duras contra o Irã, disse Juppé nesta terça-feira em entrevista à emissora de televisão paga Itele.

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O presidente francês Nicolas Sarkozy propôs um embargo ao petróleo iraniano e o congelamento dos ativos do banco central do Irã, o que seria uma medida bastante dura, disse Juppé. O Congresso norte-americano aprovou uma lei penalizando instituições estrangeiras que façam negócios com o banco central do Irã, que o presidente Barack Obama sancionou. O governo francês quer que a União Europeia siga o exemplo dos Estados Unidos.

Os europeus não precisam do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para aprovar sanções, afirmou ele. "Temos a capacidade de agir sobre esse assunto."

A pressão está aumentando contra o Irã desde a divulgação de um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em novembro, dizendo que o país continua a desenvolver um programa nuclear com o objetivo de produzir armas. Autoridades iranianas afirmam que o programa tem propósito civil e anunciou o teste de sua primeira barra de combustível no final de semana.

A realização de um teste com mísseis iranianos na segunda-feira, perto do estratégico Estreito de Ormuz, por onde uma parcela significativa do petróleo consumido em todo o mundo passa diariamente, piorou ainda mais a situação. As informações são da Dow Jones.

O governo da França pediu nesta quarta-feira que o Irã respeite a liberdade de navegação em águas internacionais e estreitos, após Teerã ameaçar fechar uma vital via de transporte de petróleo em resposta a possíveis novas sanções contra o país da Europa e dos EUA.

Questionado sobre a ameaça do Irã de fechar o Estreito de Ormuz, um porta-voz da chancelaria francesa reiterou que "o Estreito de Ormuz é internacional. Portanto, todos os navios têm o direito de transitar, em conformidade com a convenção das Nações Unidas sobre leis no mar".

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Na terça-feira, o vice-presidente iraniano, Mohammad Reza Rahimi, advertiu que "nem uma gota de petróleo passará pelo Estreito de Ormuz", caso o Ocidente amplie as sanções contra o Irã por causa de seu programa nuclear. Potências lideradas pelos EUA afirmam que Teerã busca secretamente armas nucleares, mas o governo iraniano diz ter apenas fins pacíficos, como a produção de energia.

Pelo Estreito de Ormuz passa cerca de 40% do petróleo transportado no mundo, que sai da região do Golfo Pérsico - de países exportadores como Bahrein, Kuwait, Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes - para o Oceano Índico. As informações são da Dow Jones.

 Brasília – O número de desempregados na França cresceu pelo sétimo mês consecutivo e é 5,2% maior que o registrado no mesmo período de 2010. O número de desocupados de novembro foi o pior dos últimos 12 anos e chegou, segundo o Ministério do Trabalho do país, a 2,8 milhões de pessoas – uma elevação de 1,1% em comparação a outubro,  representando quase 30 mil pessoas a mais em busca de emprego.

Com um aumento de 2,2% em comparação a outubro, o desemprego cresceu duas vezes mais entre os jovens com menos de 25 anos. Os adultos que têm entre 25 e 49 anos fazem parte do grupo de desempregados que menos cresceu  - 0,7% em novembro e um aumento de 2,9% em todo o ano de 2011.

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Os trabalhadores acima de 50 anos também estão entre os mais atingidos pela crise econômica. Nesta faixa etária houve um aumento de 1,5% no número de desempregados em novembro de 2011 e 15,4% em comparação com o mesmo período no ano passado.

A agência francesa de emprego, o Pôle Emploi, registrou elevação no número de ofertas de trabalho em 14,8% neste ano. Mas as previsões para 2012 são sombrias. Segundo o Instituto Francês de Estatísticas e Estudos Econômicos, o Insee, a taxa de desemprego na França pode chegar a 10% em junho do próximo ano.

 

O primeiro-ministro da França, François Fillon assinou, juntamente com a presidente da república, Dilma Rousseff, assinou na última semana a adesão da França ao Programa Ciências sem Fronteiras (CsF). O país europeu disponibilizará 10 mil bolsas de estudo a brasileiros que forem selecionados no programa.

O projeto é oriundo do Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

Conheça mais o programa

O Programa Ciência sem Fronteiras é uma ação do governo federal com o intuito de promover expansão, consolidação e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira, através do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. A previsão é que sejam concedidas até 75 mil bolsas de estudo no exterior em quatro anos.

Marcos Baghdatis é o novo campeão da Copa Argentina de tênis. Na final do torneio amistoso, neste domingo (18), o cipriota venceu o francês Gael Monfils por 2 sets a 1, em Buenos Aires, com parciais de 6/4, 6/7 (4-7) e 7/5.

O cipriota, atual n° 44 no ranking da ATP, venceu o brasileiro Thomaz Bellucci na semifinal realizada no sábado (17). 

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Apesar da derrota, Gael Monfils (Foto abaixo) foi a sensação do jogo, levando todos as risadas com suas brincadeiras ao longo do jogo. Entre os alvos dele, estiveram uma das juízas e até um repositor de bolinhas que trabalhava durante a partida.

(Foto: Sérgio Llamera/Copa Argentina)

Após o torneio, os dois tenistas já planejam a pré-temporada visando a temporada de 2012.

Ancara, 17 - O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, fez fortes críticas à França por causa de um projeto de lei que tornará crime negar que a matança de armênios pelo Império Otomano, durante a I Guerra Mundial, tenha constituído genocídio. Em entrevista coletiva que concedeu acompanhado por Mustafa Abdul Jalil, presidente do Conselho Nacional Transitório da Líbia, Erdogan disse que a França deveria investigar sua própria história "suja e sangrenta" em lugares como a Argélia e Ruanda.

Em 22 de dezembro, a Assembleia Nacional francesa deverá debater um projeto de lei segundo o qual negar que houve o massacre de armênios pelos turcos otomanos passará a ser crime, punível com até um ano de prisão e multa de € 45 mil; a legislação é igual à que vale desde 1990 para quem nega o Holocausto dos judeus pela Alemanha nazista.

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Historiadores estimam que até 1,5 milhão de armênios foram mortos por tropas do Império Otomano em decomposição, em 1915; a França reconhece esse episódio como genocídio desde 2001. O assunto é delicado na Turquia, onde as autoridades argumentam que as estimativas do número de vítimas são exageradas e que houve mortes dos dois lados, pois havia uma guerra civil em andamento.

"Nenhum historiador, nenhum político pode ver genocídio em nossa história. Aqueles que querem ver genocídio deveriam olhar para sua própria história suja e sangrenta", disse Erdogan. Para ele, "a Assembleia Nacional francesa deveria esclarecer o caso da Argélia e o de Ruanda", disse Erdogan. Estima-se que tropas francesas tenham matado 45 mil pessoas na Argélia em 1945, ao tentar impedir a independência de sua então colônia; em Ruanda, tropas francesas são acusadas de não ter feito nada para impedir o conflito entre hutus e tutsis, em 1994, que deixou 800 mil mortos.

Erdogan também afirmou que o projeto de lei francês é "populista" e sugeriu que o governo do presidente Nicolas Sarkozy pode estar tentando conquistar os votos dos franceses descendentes de armênios na eleição presidencial de 2012.

Uma delegação de parlamentares turcos deve chegar à França neste domingo, para pressionar seus colegas franceses a votarem contra o projeto. (AE-AP)

Brasil e França assinam nesta quinta-feira, 15, memorando de entendimento que possibilitará a concessão de 10 mil bolsas de estudos a brasileiros em instituições francesas no período 2012-2015. O acordo será celebrado no Palácio do Planalto entre os ministérios brasileiros da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação e o ministério francês das Relações Exteriores e Européias, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras.

As bolsas previstas pelo acordo destinam-se a estudantes e pesquisadores brasileiros dispostos a fazer cursos de graduação na modalidade sanduíche ou doutorado nas modalidades sanduíche e pleno, nas áreas de matemática, física, química e biologia, engenharias e ciências tecnológicas. O processo de seleção será conduzido conjuntamente pelos coordenadores do programa no Brasil e na França.

Durante a cerimônia, também será firmado convênio entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do MEC e a CampusFrance, a agência nacional francesa de ensino superior para estrangeiros. A partir desse convênio, começam os trâmites para a concessão de 50% das bolsas previstas no acordo binacional.

Caberá à Capes garantir os recursos financeiros para transporte e manutenção dos bolsistas na França, bem como o pagamento das anuidades e taxas acadêmicas. A CampusFrance ficará responsável por colocar e supervisionar os bolsistas durante a estada no país europeu.

As 5 mil bolsas de estudos previstas no convênio serão concedidas por meio de editais específicos, a serem organizados por uma comissão mista da Capes e da CampusFrance. Podem participar do programa instituições públicas francesas de ensino superior e de pesquisa, com boa avaliação, de maneira a garantir a qualidade das instituições que acolherão os brasileiros.

INTERCÂMBIO
O programa Ciência sem Fronteiras busca desenvolver a ciência e a tecnologia no Brasil por meio do intercâmbio de estudantes de graduação e de pós-graduação e da mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores. Até 2014, serão oferecidas 101 mil bolsas de estudos — 75 mil pelo Poder Público e 26 mil em parceria com empresas estatais e instituições particulares. A oferta prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação —doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

Um tribunal parisiense condenou nesta quinta-feira (15) o terrorista nascido na Venezuela, Ilich Ramírez Sánchez, mais conhecido pelo apelido "Carlos o Chacal", à prisão perpétua - por ter organizado quatro atentados mortíferos na França na década de 1980. Chacal, de 62 anos, já cumpre pena de prisão perpétua na França por ter matado dois agentes secretos franceses em 1975.

Chacal voltou novamente aos tribunais no mês passado, para ser julgado por ter instigado quatro atentados na França em 1982 e 1983, os quais mataram 11 pessoas e deixaram 140 feridos. O tribunal afirma que Chacal é responsável pelos quatro ataques e o sentenciou à prisão perpétua. Ele poderá recorrer da sentença em 18 anos. O advogado de Chacal afirmou que ele é vítima de uma conspiração política. Segundo ele, a promotoria francesa usou arquivos de países que pertenceram ao bloco comunista para ajudar nas acusações. Em seu apelo final, Chacal leu um texto em homenagem ao ex-governante líbio Muamar Kadafi, morto em outubro. "Esse homem (Kadafi) fez mais do que todos os revolucionários. Vida longa à revolução!", disse Chacal.

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As informações são da Associated Press.

O ex-presidente da França Jacques Chirac foi considerado culpado por desvio de recursos e abuso de poder por um tribunal de Paris, nesta quinta-feira. Chirac recebeu uma pena de dois anos de prisão, mas essa pena é suspensa, ou seja, deverá ser cumprida apenas se ele for condenado por outro crime nesse período.

Chirac tem 79 anos e comandou o país entre 1995 e 2007. O veredicto foi considerado surpreendente, já que a própria promotoria pediu a absolvição do réu, no primeiro caso de um ex-presidente francês que foi julgado. As informações são da Dow Jones.

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O governo da França não vai usar fundos estatais para ajudar bancos em seus esforços para conseguir capital após serem atingido pela crise da dívida da zona do euro, afirmou a ministra do Orçamento Valerie Pecresse neste domingo.

"O Estado não vai colocar dinheiro em bancos franceses", afirmou Pecresse, que também é porta-voz do governo, em entrevista à rádio Europe 1 e à televisão i>TELE. "Nós achamos que as necessidades de financiamento dos bancos não são tão grandes que eles não possam enfrentá-las sozinhos". As informações são da Dow Jones.

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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), através do Programa Capes/Fundação Agrópolis, está selecionado projetos conjuntos de pesquisa e projetos de seminários, workshops e outras atividades binacionais, entre Brasil e França. A expectativa é de que até cinco projetos sejam selecionados.

Serão apoiadas atividades que abordem as seguintes temáticas: genética e genômica, melhoramento de plantas, ecofisiologia; doenças e pragas, proteção das culturas integradas, ecologia populacional; inovações agro-ambientais, agro-ecossistemas, gestão de recursos; inovações agro-alimentares, cultivo de produtos alimentares e não-alimentares; processos de inovação e gestão social das inovações; e similares.

Os interessados têm até o dia 10 de fevereiro para se inscrever, gratuitamente, na página do programa, mediante o preenchimento de formulários de inscrição e o envio de documentos eletrônicos, como previstos no edital. A previsão é que o resultado será divulgado em maio de 2012 e as atividades tenham início a partir de junho de 2012.

Cada proposta de projeto conjunto de pesquisa deverá planejar suas atividades considerando a duração de dois anos, podendo ser prorrogada por igual período, conforme critérios das agências financiadoras.

Mais informações estão disponíveis no edital e pelo e-mail fondationagropolis@capes.gov.br.

CAPES/AGROPÓLIS
O programa tem como objetivo apoiar o intercâmbio científico entre grupos de pesquisa brasileiros e franceses, abordando questões acerca do desenvolvimento do Mediterrâneo, das regiões tropicais e temperadas, especialmente, o aumento da oferta de vegetais e subprodutos para alimentação e para fins não-alimentares; a interação entre mudança climática e plantações; e a prevenção e gestão dos riscos ligados a plantações e a sistemas alimentares.

A bolsa brasileira encontrou amparo no exterior nesta segunda-feira, acelerando a alta na sessão vespertina, quando superou 2% de ganhos. A expectativa com a reunião de cúpula na União Europeia conduziu o bom desempenho dos mercados na Europa e nos Estados Unidos.

O Ibovespa fechou em alta de 1,77%, aos 58.910,48 pontos, perdendo fôlego ante as máximas renovadas ao longo da tarde, de forma concomitante aos mercados acionários norte-americanos, com o alerta de que a Standard & Poor's pode colocar em revisão ainda hoje para potencial rebaixamento o rating AAA da Alemanha, França, Holanda, Áustria, Finlândia e Luxemburgo, de acordo com o Financial Times. Na mínima, o Ibovespa tocou 57.894 pontos, em 0,01%. Na máxima, o índice chegou a 59,245 pontos a 2,35%.

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O desempenho do mercado doméstico neste início de semana esteve atrelado ao bom humor dos investidores estrangeiros em face das declarações dos líderes na Europa. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, concordaram em implementar mudanças no tratado da União Europeia, com o objetivo de enrijecer as regras orçamentárias da região, propondo aplicação de sanções automáticas para países que não respeitarem os limites orçamentários acordados.

Os líderes também entraram em acordo sobre antecipar para 2012 a implementação do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês), previsto, inicialmente, para entrar em operação em 2013, e sobre a realização de reuniões mensais dos chefes de Estado e governo da zona do euro enquanto a crise continuar. Tais propostas integrarão carta que será encaminhada, nesta quarta-feira, ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, para discussões nas reuniões da UE de quinta-feira (rodada informal) e sexta-feira (rodada formal).

Na percepção de estrategistas do mercado financeiro, a aprovação do pacote de corte de gastos na Itália (que pode chegar a cerca de 30 bilhões de euros com a contabilização de renúncias fiscais até 2014) renovou a confiança dos investidores sobre a disposição dos líderes europeus em relação ao endurecimento da disciplina fiscal na região. Na Europa, as bolsas fecharam em alta, com destaque para a de Milão, 2,91%, beneficiada principalmente pelo pacote fiscal apresentado pelo primeiro-ministro italiano Mario Monti.

O grupo ambientalista Greenpeace informou que alguns de seus ativistas conseguiram invadir a usina nuclear de Nogen-sur-Seine, nas proximidades de Paris, por volta das 3h desta segunda-feira (horário de Brasília) para mostrar que a segurança das instalações nucleares permanece um problema na França, apesar das reiteradas garantidas dadas pelo governo e pelo grupo Electricite de France SA, operador da usina.

"Com esta ação não violenta, o Greenpeace mostra que as instalações nucleares da França são vulneráveis. Simples ativistas, com intenções pacifistas a poucos meios, conseguiram alcançar o coração da usina nuclear", afirmou a porta-voz do grupo, Sophia Majnoni. "Esta é a maior prova de que o sistema de segurança existente não é suficiente", acrescentou. "Vários de nossos ativistas alcançaram o topo de um dos dois reatores", revelou a porta-voz. A direção da usina recusou-se a fazer comentários. Representantes da Electricite de France não foram encontrados para comentar o assunto.

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A taxa de desemprego na França continental subiu para 9,3% no terceiro trimestre deste ano, de 9,1% no segundo trimestre, segundo o instituto de estatísticas do país, o Insee. Incluindo territórios ultramarinos, o desemprego aumentou para 9,7%, de 9,6% na mesma base de comparação.

No começo desta semana, o Ministério do Trabalho francês afirmou que o número de pessoas ativamente em busca de emprego no país subiu em outubro para 2,81 milhões, 1,2% mais do que em setembro e 4,9% mais do que em outubro do ano passado.

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O crescimento do desemprego enfraquece ainda mais a posição do governo do presidente Nicolas Sarkozy no momento em que tem início a campanha eleitoral para as eleições presidenciais do próximo ano. Sarkozy, que deverá concorrer a um segundo mandato, tem apenas mais um trimestre para cumprir a promessa de reduzir a taxa de desemprego na França para 9% até o fim do ano. As informações são da Dow Jones.

O ministro do trabalho da França, Xavier Bertrand, afirmou hoje que o país deve divulgar amanhã dados que revelarão um aumento do desemprego no país. À rádio RTL, Bertrand declarou que o cenário do mês de outubro "não será bom" e acrescentou que o desemprego foi maior do que no mês anterior. Entretanto, o ministro se recusou a dar mais detalhes sobre números específicos. As informações são da Dow Jones.

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