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O déficit no orçamento da França diminuiu nos oito primeiros meses deste ano, após uma redução nos gastos públicos. Segundo informou hoje o Ministério do Orçamento, o déficit na segunda maior economia da zona do euro até 31 de agosto atingiu 102,8 bilhões de euros, abaixo dos 122,1 bilhões de euros registrados nos oito primeiros meses do ano passado.

No mesmo período, os gastos caíram para 243 bilhões de euros, de 270 bilhões de euros um ano antes, enquanto a receita subiu para 172 bilhões de euros, de 169,5 bilhões de euros.

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A França também teve, em agosto, o menor déficit comercial desde novembro do ano passado, com a finalização de contratos de vendas de aviões ajudando a aumentar as exportações. O déficit diminuiu para 4,97 bilhões de euros em agosto, de 6,36 bilhões de euros em julho, segundo informou a alfândega do país.

As exportações aumentaram para 37,4 bilhões de euros, de 35,27 bilhões de euros na mesma base de comparação, enquanto as importações cresceram para 42,4 bilhões de euros, de 41,6 bilhões de euros.

"Em agosto, a finalização de grandes contratos aeronáuticos e espaciais gerou um forte aumento nas exportações de material de transporte", que subiram para 8,2 bilhões de euros, de 6,4 bilhões de euros no mês anterior, afirmou a alfândega francesa em um comunicado. A França vendeu 16 jatos Airbus em agosto por um valor total de 1,35 bilhão de euros, menos do que as 20 unidades vendidas em julho e as 27 de junho. As informações são da Dow Jones.

Rafael Nadal confirmou o seu favoritismo e colocou neste domingo a Espanha na final da Copa Davis. Em Córdoba, o número 2 do mundo derrotou Jo-Wilfried Tsonga por 3 sets a 0, com parciais de 6/0, 6/2 e 6/4, em 2 horas e 17 minutos, e fez 3 a 1 para a equipe espanhola no confronto com a França.

Nadal não deu qualquer chance a Tsonga e aplicou um "pneu" no primeiro set ao obter três quebras de serviço. O espanhol manteve o domínio na segunda parcial, conseguiu duas quebras de saque e não permitiu que o adversário tivesse sequer um break-point. Assim, triunfou por 6/2.

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Tsonga ainda equilibrou o duelo no terceiro set, mas Nadal, mais consistente, obteve uma quebra de saque, o que foi suficiente para fechar a parcial em 6/4 e o jogo em 3 a 0, garantindo a classificação da Espanha para a final da Copa Davis. Agora, os espanhóis vão enfrentar o vencedor do duelo entre Sérvia e Argentina, que está sendo realizado em Belgrado.

Na série contra a França, a Espanha abriu 2 a 0 na sexta-feira, com as vitórias de Nadal e David Ferrer sobre Richard Gasquet e Gilles Simon, respectivamente, em partidas de simples. No sábado, os franceses ganharam o jogo de duplas, com Tsonga e Michael Llodra superando Feliciano Lopez e Fernando Verdasco. Neste domingo, porém, Nadal sepultou qualquer esperança da França e colocou a Espanha na final da Copa Davis.

BÉLGICA x ÁUSTRIA - A Áustria garantiu presença na elite da Copa Davis em 2012 com a vitória deste domingo de Jurgen Melzer sobre o belga Oliver Rochus por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/4 e 6/3, em partida realizada na Antuérpia. Assim, os austríacos fizeram 3 a 1 no confronto, válido pela repescagem do Grupo Mundial do torneio.

Na sexta-feira, Andreas Haider-Maurer bateu Xavier Malisse e Steve Darcis superou Melzer, deixando o confronto empatado. A Áustria abriu vantagem no sábado, com o triunfo de Alexander Peya e Oliver Marach sobre Darcis e Rochus. Agora, com Melzer, definiu o confronto.

A vice-presidente da Comissão Europeia, Viviane Reding, afirmou hoje que a França e a Alemanha devem começar a emitir bônus da zona do euro (eurobônus) imediatamente. Segundo ela, as principais economias do bloco deveriam criar um mercado de bônus triplo A grande, para competir em tamanho e liquidez com os Treasuries dos EUA.

"Eu fiz uma proposta, para que a França e a Alemanha fundam suas emissões de bônus. Elas seriam acompanhadas por outros países com rating triplo A", disse Reding em uma entrevista para a rádio francesa France Info. "Nós finalmente poderíamos competir com o mercado de bônus dos EUA, que não é fragmentado, é um mercado único, com um alto nível de liquidez".

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Segundo Reding, França e Alemanha seriam acompanhadas posteriormente por Áustria, Finlândia, Luxemburgo e Holanda, os outros quatro países do bloco com rating triplo A. Mas a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, já afirmou várias vezes que é contra eurobônus. Ontem ela disse que a criação desses títulos seria "absolutamente errada". Na França, a ministra de Orçamento, Valerie Pecresse, disse essa semana que para a emissão de um eurobônus é necessário antes que todos os membros do bloco reequilibrem suas finanças públicas e adotem legislações que obriguem um alto nível de responsabilidade fiscal.

Mais cedo hoje, o ministro de Finanças da Bélgica, Didier Reynders, afirmou que a questão dos eurobônus provavelmente será discutida neste fim de semana. Os ministros de Finanças da União Europeia estão reunidos em Wroclaw, na Polônia. As informações são da Dow Jones.

O ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn deixou neste sábado a casa que havia alugado em Nova York e embarcou para Paris. É a primeira vez que Strauss-Kahn volta a França depois de acusado de estupro por uma camareira de hotel de Nova York.

Strauss-Kahn, sua mulher, Anne Sinclair, e sua filha, Camille, levavam meia dúzia de malas ao sair de casa e seguiram para o aeroporto John F. Kennedy, onde embarcaram para a França.

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Em maio, o então diretor-gerente do FMI passou uma semana preso em Nova York, depois de Nafissatou Diallo, camareira do hotel Sofitel originária da Guiné, acusá-lo de estupro. Ele se viu forçado a renunciar o cargo, o que abriu caminho para que a então ministra das Finanças da França, Christine Lagarde, assumisse o comando do FMI.

Depois disso, os promotores públicos de Nova York desistiram de apresentar acusações criminais contra Strauss-Kahn, sob o argumento de que os depoimentos da acusadora eram contraditórios e não havia evidências físicas suficientes para provar que houve estupro. Strauss-Kahn, de 62 anos, nega todas as acusações.

Até sua prisão, ele era considerado o principal candidato à disputar a Presidência da França pelo Partido Socialista na eleição presidencial francesa de 2012, contra o conservador Nicolas Sarkozy, que deverá tentar a reeleição. As informações são da Associated Press.

Aproveitando a deixa da estreia do filme "Gainsbourg - O homem que amava as mulheres" (amanhã, na Fundaj), a Aliança Francesa do Recife promove o Festival da Canção Francesa, nesta quinta-feira (25), às 22h, sob o repertório do compositor e ator judeu Serge Gainsbourg. Os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência do evento.

Doze artistas do Norte e Nordeste do país irão participar desta seletiva, que acontece no Teatro Barreto Junior, no Pina. Os dois primeiros colocados disputarão a grande final, em novembro, no Rio de Janeiro. Eles concorrem ao prêmio final de uma passagem e hospedagem de uma semana na capital francesa.

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O francês Franck Rivet estará presente na seletiva, e prestará uma homenagem no final ao compositor, mesclando ritmos nordestinos às suas canções.

Serviço

Festival da Canção Francesa
Quando: Quinta-feira (25), às 22h
Onde: Teatro Barreto Junior (R Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina)
Informações: 81 3202-6262

As bolsas europeias desaceleraram alta acumulada nas primeiras horas do dia na esteira do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, com informações de que a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, não vão discutir nesta terça-feira (16) o tema da criação de um bônus europeu, ou eurobônus, como uma das soluções para a atual crise de dívida da zona do euro.

Analistas do Goodbody Stockbrokers disseram que o encontro entre Merkel e Sarkozy, assim como os anteriores, deve desapontar. "Para nós, a solução final para a crise na Europa terá de envolver uma baixa contábil da dívida soberana e os eurobônus", afirmaram. "Os eurobônus envolveriam a migração da responsabilidade pela política fiscal para o centro (da Europa), o que seria um passo muito grande politicamente para alguns países. Para que o euro sobreviva, entretanto, acreditamos que a introdução dos eurobônus seria necessária", disse a Goodbody.

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O mercado está atento também aos números sobre o volume de títulos do governo da Itália e da Espanha comprados pelo Banco Central Europeu (BCE), que serão divulgados mais tarde. O BCE vai apresentar o balanço dos três primeiros dias da semana passada e analistas do Barclays Capital disseram que as compras de bônus devem ter somado entre 22 bilhões de euros e 25 bilhões de euros nesse período. Em toda a semana passada, o Barclays acredita que o BCE comprou 30 bilhões de euros.

Às 9h21 (de Brasília), o índice FT-100 da Bolsa de Londres subia 0,51% e o índice CAC-40 de Paris tinha alta de 0,68%; o índice Xetra-DAX, de Frankfurt, avançava 0,83%.

Mas alguns estrategistas pontuaram que, apesar da cautela demonstrada pelos mercados, os investidores irão em busca de papéis excessivamente baratos. Segundo analistas do JPMorgan Cazenove, o mercado de ações está excessivamente vendido e há muitos sinais de pânico. "Vendas indiscriminadas abriram grandes oportunidades", observaram. As informações são da Dow Jones.

A França confirmou nesta quarta-feira que emitiu uma ordem de extradição para o ex-presidente do Panamá, Manuel Noriega, para seu país natal. Noriega está preso na França, onde cumpre sentença por lavagem de dinheiro.

Noriega foi condenado por três crimes de violações aos direitos humanos no Panamá, cometidos durante seu governo militar ente 1983 e 1983. Cada condenação representa 20 anos de prisão.

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O primeiro-ministro francês François Fillon assinou a ordem de extradição no mês passado e Noriega foi notificado na última sexta-feira, informou o escritório de Fillon, confirmando um comunicado do advogado do ex-líder panamenho.

Noriega tem um mês para apelar da decisão, mas seu advogado disse que não pretende fazer isso. Uma audiência legal foi maraca para 8 de setembro para finalizar a execução da ordem de extradição, informou o advogado de Noriega.

O ex-presidente panamenho foi condenado por um tribunal de Paris, em julho do ano passado, a sete anos de cadeia por lavagem do equivalente a € 2,3 milhões do cartel de Medellín por meio de bancos franceses.

O dinheiro das drogas transitou pelo Bank of Credit and Commerce International, que não existe mais, no final da década de 1980 e foi usado pela mulher de Noriega e por uma empresa de fachada para comprar três apartamentos de luxo em Paris. As informações são da Dow Jones.

Os governos da Alemanha e da França vão se reunir separadamente com representantes de bancos e instituições financeiras de seus respectivos países para discutir as opções em torno da proposta de participação voluntária dos credores privados no esforço para evitar um default (não pagamento da dívida) da Grécia. Os encontros seguem-se ao acordo fechado na semana passada entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, prevendo a participação voluntária dos credores privados no resgate da Grécia.

Fontes disseram que o Ministério das Finanças da Alemanha vai se reunir com representantes de vários bancos e seguradoras alemãs para discutir uma rolagem voluntária da dívida grega pelos credores privados. Segundo as fontes, uma solução imediata não é esperada, já que as negociações estão em um estágio inicial. O Deutsche Bank, o Commerzbank e a seguradora Allianz devem estar presentes ao encontro.

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O porta-voz do ministério das Finanças da Alemanha, Martin Kotthaus, não falou sobre o encontro, mas disse que o governo estuda "possibilidades concretas" para um participação voluntária dos credores privados em uma nova ajuda à Grécia. "Buscamos iniciar as conversações com o setor privado, a nível nacional e internacional, para ver como podemos quantificar a participação" para o encontro de ministros das finanças da zona do euro de 3 de julho, disse o porta-voz.

O Commerzbank possui uma exposição de 2,9 bilhões de euros na dívida grega e é o maior credor do país entre outros bancos alemães. O Deutsche Bank possui uma exposição de cerca de 1,6 bilhão de euros na dívida grega, segundo informações divulgadas recentemente. Estima-se que a exposição total dos bancos alemães à dívida grega seja de 10 bilhões de euros a 20 bilhões de euros, disse ontem o diretor-gerente da associação alemã de bancos BdB, Michael Kemmer.

Segundo ele, os bancos deveriam receber incentivos como garantias pelos bônus gregos em troca da participação na solução dos problemas da Grécia. Pelos dados do início de junho do Banco de Compensações Internacionais (BIS), a exposição dos bancos alemães à Grécia estava em cerca de US$ 22,7 bilhões. As informações são da Dow Jones.

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