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Moradores da Flórida estão se preparando para a chegada do furacão Michael nesta quarta-feira, 10. Alimentado por águas tropicais quentes, a tempestade ganhou força ao anoitecer desta terça-feira, 9, e pode atingir a costa do Golfo com status de furacão e ventos superiores a 179 km/h, preveniram os meteorologistas.

O governador Rick Scott alertou para a chegada de uma "tempestade monstruosa" ao longo da costa da Flórida e pediu aos moradores que atendam aos pedidos de evacuação. Na região de Panhandle, os habitantes correram para encher sacos de areia e proteger suas casas.

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Scott declarou estado de emergência em 35 condados da Flórida, de Panhandle à Tampa Bay, ativou centenas de membros da Guarda Nacional e liberou pedágios para encorajar as pessoas a deixar a costa e ir para o interior. O governador também enviou autoridades de saúde estaduais para ajudar hospitais e lares de idosos. Após o furacão Irma, no ano passado, 14 pessoas morreram quando uma casa de repouso no sul da Flórida perdeu energia e ar-condicionado.

O prefeito da pequena cidade de Apalachicola, Van W. Johnson, disse que os 2.300 moradores estão se preparando para um grande furacão, que pode ser diferente de qualquer outro em décadas. "Estamos olhando para uma tempestade significativa com impacto significativo, possivelmente maior do que eu vi em meus 59 anos de vida", disse Johnson.

Na segunda-feira à noite, milhares de pessoas receberam ordem de retirada dos condados de Wakulla, Gulf e Bay e enormes filas se formaram em postos de gasolina e mercados.

Até os vizinhos do Alabama estavam se preparando. A governadora do Estado, Kay Ivey, assinou uma declaração de emergência esperando por quedas generalizadas de energia e outros problemas ocasionados por Michael.

Após a passagem do furacão Florence, uma situação inusitada chamou a atenção de banhistas em praias da Flórida: diversos pacotes contendo tijolos de maconha flutuando no mar. Segundo o jornal "The Washington Post", a droga estava possivelmente em um barco que teria virado durante a tempestade. Ou os pacotes seriam parte de uma entrega da droga por avião que deu errado.

Cerca de 45 quilos de maconha foram recuperados em dois dias, informaram autoridades do condado de Flagler. Os pacotes estavam em diversas praias. A suspeita é que eles tenham sido levados pelas fortes ondas durante a passagem do Florence, que tocou o solo nos EUA na sexta-feira (14). A maconha foi entregue à Alfândega e Proteção de Fronteiras para uma investigação mais aprofundada.

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Subiu para 32 o número de mortes causadas para furacão Florence, que atinge os Estados Unidos, informaram as autoridades locais nesta terça-feira (18). Das 32 mortes, 24 foram registradas na Carolina do Norte. Entre as vítimas, está um bebê de um ano de idade, cujo corpo foi encontrado no condado de Union.

O furacão, que já caiu para a categoria de tempestade tropical, assola a costa leste e sudeste dos Estados Unidos desde a última sexta-feira (14), deixando rastros de destruição e danos. O nível da água atingiu telhados de casas e deixou milhares de pessoas isoladas.

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Da Ansa

Em meio à passagem da tempestade tropical Florence, que matou pelo menos cinco pessoas na costa leste americana, o presidente Donald Trump questionou novamente o número de óbitos causados pelo furacão Maria no território de Porto Rico, em outubro de 2017. Segundo o mandatário, a revisão do balanço de mortos anunciada em agosto, que elevou de 64 para 2.975, foi "um passe de mágica".

"'Quando Trump esteve na ilha em outubro passado, especialistas informaram que 16 pessoas morreram por causa do Maria'. The Washington Post. Isso foi muito depois do furacão ter passado. Por muitos meses, (o número) chegou a 64. Então, como num passe de mágica, mais de 3 mil pessoas morreram", escreveu o presidente americano, no Twitter. "Cinquenta vezes o número original - Sem chance!".

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Na quinta-feira, 14, Trump acusou os democratas de inflar o número de mortos para "fazer ele parecer um presidente ruim". O mandatário afirmou que entre seis a 18 pessoas foram confirmadas mortas à época e sugeriu que várias outras pessoas foram adicionadas ao balanço depois "se morressem por qualquer motivo, como idade avançada".

Quase um ano após a passagem do Maria, os esforços da Casa Branca em auxiliar Porto Rico continuam sendo fortemente criticados. O território ainda sofre com constante falta de energia elétrica, mais de 60 mil casas ainda estão sob telhados improvisados e 13% dos municípios não têm conexões estáveis de telefone e internet. Após os comentários de Trump, alguns republicanos concordaram que o presidente foi longe demais com as críticas.

"Casualidades não fazem uma pessoa parecer ruim", disse o presidente da Câmara, o republicano Paul Ryan. "Então, não vejo motivo para questionar esses números."

No mês passado, o governador de Porto Rico, Ricardo Rossello, revisou o balanço de mortos por causa do Maria após um estudo independente financiado pelo governo estimar que, ao invés de 64, cerca de 2.975 pessoas morreram direta e indiretamente no desastre. As mortes consideradas diretas incluíram afogamentos ou esmagamentos por queda de árvores. As indiretas foram paradas cardíacas, eletrocuções e falta de acesso a tratamento médico ou medicamentos, considerando que a interrupção de energia elétrica impossibilitou tratamentos como diálises.

Desde a divulgação do balanço, Trump passou a questionar constantemente o número de mortos, a postura de políticos do território americano e a cobertura da imprensa sobre as consequências da passagem do Maria em Porto Rico. Na quinta, o porta-voz da Casa Branca, Hogan Gidley, defendeu o presidente.

"Como o presidente disse, toda morte causada pelo Furacão Maria é um horror. Antes, durante e após o furacão, o presidente direcionou toda a sua administração para providenciar apoio sem precedentes a Porto Rico", disse. "O presidente Trump está respondendo à imprensa liberal e ao prefeito de San Juan que, infelizmente, tentou explorar essa devastação com um fluxo constante de desinformações e falsas acusações." Fonte: Associated Press.

O presidente dos EUA, Donald Trump, viajará na próxima semana para as áreas afetadas pelo furacão Florence, informou a secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, em um comunicado.

Trump irá para as áreas afetadas "uma vez que seja determinado que sua viagem não atrapalhará os esforços de resgate ou recuperação", disse ela.

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O furacão Florence, que foi rebaixado para categoria 1 ao tocar o solo nesta sexta-feira, gerou deslizamentos de terras na costa da Carolina do Norte, trazendo tempestades, inundações e quedas de energia. Fonte: Dow Jones Newswires.

Horas antes de chegar aos Estados Unidos, o furacão Florence se enfraqueceu no Oceano Atlântico nesta quarta-feira e foi rebaixado a um furacão de categoria 3. Mesmo assim, espera-se que a tormenta continue a ser "um furacão importante e extremamente perigoso" à medida que ele se aproxima da Costa Leste americana, podendo chegar na noite de quinta-feira ou na manhã de sexta, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA.

Os meteorologistas disseram que a tempestade estava acumulando umidade e energia enquanto seguia lentamente pelo Atlântico e se deslocou para o sul nesta quarta-feira, podendo afetar a Géorgia mais do que o esperado anteriormente. Florence tem o potencial de despejar mais de mil milímetros de chuva em alguns ligares.

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As companhias aéreas cancelaram centenas de voos em toda a região, enquanto a Daimler e a Volvo suspender a produção de carros em suas novas fábricas perto de Charleston, na Carolina do Sul. Já a Boeing interrompeu a produção em sua fábrica em North Charleston, também na Carolina do Sul. Fonte: Dow Jones Newswires.

Imagem mostra a tempestada vista do espaço. A expectativa é que ela comece a tocar a terra a partir de quinta-feira. (Foto: HO / NASA / AFP)

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“O noticiário tem informado sobre a situação alertando que devemos nos preparar para o pior. Não tem água e nem pão nos supermercados", relatou o mecânico brasileiro Adalberto Ferreira Tedder, 32. Ele mora há dois anos em Charlotte, cidade mais populosa do estado norte-americano da Carolina do Norte, região que está na rota do furacão Florence, que atingirá a costa leste dos Estados Unidos, entre a noite de quinta-feira (13) e a manhã de sexta (14).

Mais de um milhão de pessoas receberam um alerta de evacuação para deixar suas casas e cinco Estados declararam emergência – Virgínia, Maryland, Carolina do Sul, Carolina do Norte e Washington DC.  Florence pode ser o primeiro furacão de categoria 4 a chegar à Carolina do Sul desde Hugo, em 1989. "Estou ordenando a evacuação obrigatória, não voluntária, obrigatória", declarou McMaster, governador da Carolina do Sul, em entrevista coletiva pouco após Florence se fortalecer a um furacão de categoria 4 - de um máximo de 5, na escala de Saffir Simpson, com ventos de 215 km/h, de acordo com o último boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC), que tem sede em Miami.

A expectativa é de que Florence seja uma das tempestades mais intensas a alcançar a costa sudeste dos EUA em décadas. A ordem de evacuação, no entanto, já foi oficializada apenas para as cidades localizadas no litoral. “Precisamos de alimentos que não precisem ser cozidos, como pães, comida enlatada, salgadinhos ou bolachas. Também temos que ter velas e baterias para as lanternas. Eles vão cortar a energia, o gás e a água”, afirmou o mecânico brasileiro, que ainda aguarda um posicionamento oficial para saber se precisará deixar a casa em que vive, durante a passagem do furacão.

Prateleiras de supermercado em Charlotte vazias. (Foto: Adalberto Ferreira/Divulgação)

Outra brasileira natural de São Paulo que também está apreensiva e tomando medidas urgentes para se proteger do fenômeno é a empresária Vivian Carneiro, 43. Ela mora com a família na cidade de Cary, também na Carolina do Norte, a 240 quilômetros da costa leste e diz que as medidas de precaução foram tomadas. “Temos água, comidas, carro com tanque cheio. A gente teve opção de sair da cidade, mas preferimos ficar”, explicou Vivian, confiante na passagem sem grandes danos do furacão.

Ela mora nos Estados Unidos há dois anos e é a primeira vez que irá enfrentar um furacão, porque até então só presenciou tormentas tropicais. O aviso das autoridades locais é que as famílias precisam se abastecer de comida e permanecer em locais seguros da casa, longe das janelas. “Retiramos todos os móveis externos pois podem voar e também amanhã à noite vamos encher as banheiras de água para usarmos para escovar os dentes, lavar o rosto e no vaso sanitário”, detalhou. Os supermercados das comunidades próximas ao litoral têm registrado longas filas nas últimas horas e grande procura por água potável, lenha e pilhas e baterias.

Para Vivian, o principal medo é o da enchente, já que a previsão é de muita chuva. “Nem o solo e nem as galerias aguentam tanta chuva. Temos que montar uma mochila com os documentos principais e alguns brinquedos para crianças, além de roupas para no caso de uma evacuação de última hora”, disse. "Esta é uma das piores tempestades que afetará a costa leste em muitos anos", escreveu o presidente Donald Trump no Twitter. "Preparem-se, tenham cuidado e fiquem seguros", recomendou.

Os supermercados das comunidades próximas ao litoral têm registrado longas filas nas últimas horas e grande procura por água potável, lenha e pilhas e baterias. Foto: Vivian Carneiro/Divulgação)

A paulista Heidi Andrade Voelker, 45, gerente de operações em uma companhia química, se mudou para Concord, na Carolina do Norte há oito anos. Ela conta que a situação é assustadora e vários amigos precisaram evacuar, principalmente os que moram em Charleston, na Carolina do Sul, e em Wilmington, na Carolina do Norte. “Não precisamos evacuar, mas eu moro em uma área onde tem um riacho e dependendo da quantidade de chuva corremos o risco de alagamento. Em meu bairro, estamos todos nos preparando para o pior, fazendo barricadas de areia para tentar minimizar possíveis danos”, contou à reportagem do LeiaJa.com.

Em 2017, os EUA foram atingidos por vários poderosos furacões. O Maria matou cerca de 3 mil pessoas em Porto Rico. O Harvey fez 68 vítimas e causou danos estimados em 1,25 bilhão de dólares (aproximadamente R$ 5,2 bi) com enchentes em Houston. Os especialistas do Centro Nacional de Furacões (NHC) alertaram que o ciclone se intensificará ainda mais nas próximas 24 horas e é “extremamente perigoso”. “O tamanho do Florence é assombroso”, advertiu o diretor do NHC, Ken Graham. Ele também acrescentou que “poderia facilmente cobrir de nuvens vários Estados. Isto não é só um evento costeiro”, observou. Byard apontou que a recuperação deverá ser a longo prazo. “Não será uma tempestade da qual nos recuperemos em poucos dias”, alertou.

A nutricionista Mayara Fachina, 26, que vive na Virgínia e trabalha como “Au pair”, programa para cuidar de crianças no exterior, há três meses, descreve que a situação na região onde vive segue tranquila, mas com muitas precauções. “Os donos da casa onde moro compraram bastante comida e durante a furacão devemos ficar no porão porque é mais seguro.  Eu estou muito nervosa porque é a primeira vez que vou passar por isso e minha família também está apreensiva no Brasil. Por enquanto está tranquilo, mas as fortes chuvas devem chegar logo mais por aqui”, acrescentou.

Caso o furacão chegue com força às Carolinas do Sul e do Norte, isso poderia trazer prejuízos de mais de US$ 20 bilhões, segundo estimativa da Wells Fargo Securities.

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EUA: população é retirada antes de chegada de furacão

Furacão pode atingir Costa Leste dos EUA nesta semana

Autoridades determinaram a retirada de população de áreas costeiras da Carolina do Norte, da Carolina do Sul e da Virgínia, no momento em que a região se prepara para a chegada do furacão Florence, com ventos muito fortes e enchentes previstas. O Centro Nacional de Furacões divulgou hoje alertas ao longo da costa do Atlântico em uma área que vai de Edisto Beach, na Carolina do Sul, ao norte até a divisa entre os Estados da Carolina do Sul e da Virgínia.

Florence é neste momento uma tempestade de categoria 4, com ventos máximos sustentados de 225 quilômetros por hora, segundo o centro. A direção do fenômeno poderia ainda mudar, mas as projeções mais recentes são de que deva atingir a Carolina do Sul e a do Norte na manhã da quinta-feira. Além disso, deve se fortalecer conforme se aproxima da costa e poderia ser a tempestade mais forte a atingir a região desde o furacão Hugo, há 29 anos.

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O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, disse esperar que cerca de 1 milhão de pessoas abandonem a região costeira. Em algumas áreas, as chuvas podem chegar a 760 milímetros. A Carolina do Sul, a do Norte e a Virgínia decretaram estado de emergência e os governadores pediram que o presidente americano, Donald Trump, emita declarações de desastre para autorizar o envio de centenas de tropas da Guarda Nacional para enfrentar a situação. Trump cancelou um evento de campanha à reeleição que teria na sexta-feira em Jackson, Mississippi, por causa do furacão. Mas Trump ainda tem previsto um evento na quinta-feira no Missouri.

Caso o furacão chegue com força às Carolinas do Sul e do Norte, isso poderia trazer prejuízos de mais de US$ 20 bilhões, segundo estimativa da Wells Fargo Securities. Fonte: Dow Jones Newswires.

Foto: Handout, Ricky ARNOLD / NASA / AFP

Um poderoso furacão pode atingir a Costa Leste dos EUA na próxima semana, uma vez que a tempestade tropical Florence continua a se fortalecer e a se mover em direção ao continente, disseram meteorologistas neste sábado.

Espera-se que Florence se torne um grande furacão até segunda-feira, afirmou o Centro Nacional de Furacões, acrescentando que "uma fase significativa de intensificação" é esperada para a noite deste sábado.

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O centro meteorológico localizado em Miami informou que, embora a tempestade possa se intensificar à categoria 4 no meio desta semana, seu caminho ainda não estava claro. "Florence está prevista para se tornar um perigoso furacão perto da costa sudeste dos EUA no final da próxima semana, e o risco de impacto direto continua a aumentar", disse o centro de furacões neste sábado.

Os governadores da Carolina do Sul e da Virgínia declararam estado de emergência neste sábado para dar a seus estados tempo para se preparar para a possível chegada da tempestade. O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, enfatizou que não há como saber ainda quando e onde a tempestade vai atingir a terra, ou quando as evacuações podem ser solicitadas.

As ondas geradas por Florence estão afetando as Bermudas e podem causar perigosas

correntes e inundações costeiras em áreas costeiras de Delaware e Nova Jersey, disse o Serviço Nacional de Meteorologia.

No fim da tarde deste sábado, a tempestade estava centrada cerca de 1305 quilômetros a sudeste das Bermudas e movendo-se para oeste a 7 km/h).

Fonte: Associated Press

A Irlanda se prepara para receber nos próximos dois ou três dias o furacão Ophelia, o primeiro nascido no Oceano Atlântico a seguir para a Europa, e não para a América, nos últimos anos.

Ophelia é a 15ª tempestade tropical atlântica da atual estação e o décimo furacão, sendo que neste momento está na categoria 2, com ventos de 150 a 160 quilômetros por hora.

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Segundo meteorologistas, o fenômeno deve perder parte de sua força antes de chegar em terra firme, mas, ainda assim, atingirá o território irlandês com ventos de 130 quilômetros por hora, com possíveis inundações e tempestades.

O Reino Unido também deve ser afetado por Ophelia, principalmente a Irlanda do Norte, a Escócia e a parte setentrional da Inglaterra. Na categoria 2, um furacão é capaz de provocar quedas de energia e arrancar árvores de raízes curtas e construções mais vulneráveis.

Da Ansa

O Furacão Nate, que se movimenta ao longo da costa dos Estados Unidos no Golfo do México, se enfraqueceu e foi rebaixado para a categoria de "tempestade tropical" neste domingo, após provocar deslizes de terra em Biloxi, no Mississippi.

Segundo o Centro Nacional para Furacões, é esperado que Nate se enfraqueça ainda mais à medida que deixe o mar e avance em direção ao Alabama.

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A tempestade trouxe fortes chuvas e ventos à região, mas não deixou mortos ou feridos. Em sua passagem pela América Central, Nate fez 21 vítimas.

Anteriormente, os Estados de Louisiana, Mississippi, Alabama e Florida declararam estado de emergência para se preparar para a passagem do furacão. Parte dos moradores de Mississippi e Nova Orleans foram retirados de suas casas.

No domingo, a tempestade trouxe ventos de até 112 quilômetros por hora, segundo o Centro para Furacões. Perto de Biloxi, foram rajadas até 130 quilômetros e Cerca de 25 centímetros de chuva que causaram os deslizamentos. Fonte: Associated Press.W

O furacão Nate deve se fortalecer e atingir a categoria 2 assim que atingir a Costa do Golfo dos EUA nas próximas horas.

O Centro Nacional de Furacões em Miami informou que os ventos estavam sustentados a 150 km/h e o centro do furacão com ventos de 285 km/h em direção ao sudeste da foz do rio Mississippi.

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Além dos avisos de furacões e avisos de tempestade tropical já existentes ao longo de um largo trecho da Costa do Golfo, um novo aviso de tempestade tropical foi emitido na Florida a partir do leste da linha de Okaloosa-Walton County até Indian Pass.

O governador da Louisiana, John Bel Edwards, disse neste sábado que o presidente americano, Donald Trump, aprovou a declaração de estadp de emergência pré-desastre para 17 regiões do estado.

A região de Lafourche, na Louisana, é a mais recente a pedir para que os moradores deixem suas casas. Autoridades também decretaram retirada obrigatória de parte da cidade de Golden Meadow neste sábado de manhã.

A Agência de Gerenciamento de Emergência do Mississippi anunciou a abertura de abrigos na costa. Alabama também disponibilizou abrigos para moradores do litoral. Fonte: Associated Press

O Google tentará usar balões de transmissão de internet com energia solar para fornecer sinal de celular ao território de Porto Rico, que foi devastado pelo furacão Maria. O gigante da tecnologia planeja fazer 30 deles voarem sobre a ilha como parte de seu Projeto Loon, depois que milhares de torres de telefone foram destruídas na tempestade.

De acordo com a Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos EUA, 83% das torres telefônicas da região estão fora de serviço. Os balões do Google foram projetados para ampliar a conectividade com a internet em áreas rurais e remotas em todo o mundo, mas também já foram usados para auxiliar em desastres.

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No início do ano passado, o Google forneceu o serviço de telefonia emergencial no Peru, após o país ser atingido por uma inundação generalizada. O Google, no entanto, não é o único gigante tecnológico que chegou a oferecer ajuda a Porto Rico.

A Tesla também anunciou que enviaria mais instaladores de bateria para ajudar a restabelecer a energia na área. O CEO Elon Musk disse acreditar que sua empresa poderá reconstruir a rede elétrica de Porto Rico com baterias e energia solar. Separadamente, o governador do território americano, Ricardo Rossello, escreveu no Twitter que mantém diálogos favoráveis com Elon Musk.

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A tempestade tropical Nate ganhou força neste sábado e se tornou furacão à medida que continua se movendo rapidamente sobre o centro do Golfo do México depois de passar pela América Central e causar ao menos 21 mortes. De acordo com meteorologistas, o furacão pode chegar à Costa do Golfo dos EUA durante este fim de semana.

Autoridades dos estados de Louisiana e do Mississippi, nos EUA, declararam estado de emergência e Louisiana ordenou que algumas pessoas deixassem as áreas costeiras e ilhas antes da chegada do furacão, prevista para esta noite ou início de domingo. Pessoas também foram retiradas de algumas plataformas de petróleo offshore no Golfo.

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O governo do Mississippi disse que disponibilizará 11 abrigos para as pessoas que deixarem suas casas, com ônibus disponíveis para aqueles que não podem dirigir.

O Centro Nacional de Furacões dos EUA alertou que Nate poderia aumentar os níveis do mar entre 1,2 a 2,1 metros em Morgan City, Louisiana, até o Alabama, na fronteira da Flórida. O furacão, que até então era tempestade tropical, causou grandes inundações em grande parte da América Central.

A tempestade registrou ventos máximos sustentados de 80 km/h e já era esperada que se fortalecesse sobre o Golfo do México, atingindo a costa do Golfo dos Estados Unidos perto de Nova Orleans no final de sábado, de acordo com a atualização do CDT.

A tempestade está localizada a cerca de 555,2 quilômetros ao sul-sudeste da foz do rio Mississippi e move-se para o norte a 35 km/h. Fonte: Associated Press

O criador do musical "Hamilton", Lin-Manuel Miranda, reuniu nesta sexta-feira (6) um grupo de cantores latinos famosos, como Luis Fonsi, do hit "Despacito", na gravação de uma música bilíngue para arrecadar fundos para Porto Rico, território associado dos Estados Unidos devastado pelo furacão Maria.

Com ritmo dançante, "Almost Like Praying" menciona nos seus três minutos e meio de duração os 78 países do Caribe, onde o furacão Maria destruiu, entre outras coisas, as redes elétrica e de telecomunicações.

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Miranda, cujo musical "Hamilton" foi uma dos maiores sucessos da Broadway nos tempos atuais, declarou que os fundos arrecadados pela canção serão destinados à Federação Hispânica, que se esforça para ajudar os cidadãos de Porto Rico.

Jennifer López, que assim como Miranda é uma nova-iorquina de origem latina, e se mostrou interessada em ajudar as vítimas do furacão, é uma das participantes da gravação.

A música também marca um raro retorno de Gloria Estefan aos estúdios, artista cubana-americana que contribuiu na inserção do pop latino ao gosto musical dos americanos, por meio da sua banda Miami Sound Machine.

Outros cantores, como o rapper Fat Joe e Marc Anthony, marido de Jennifer López, também participaram da gravação.

O refrão de "Almost Like Praying" faz alusão a uma frase de "María" de "West Side Story", a memorável montagem da Broadway do clássico "Romeo e Julieta" que dramatiza a experiência porto riquenha em Nova York, protagonizada pela falecida atriz Natalie Wood.

O artista lançou a canção nesta sexta-feira (6), durante o programa "Today", do canal americano NBC, e declarou ser "improcedente" que um presidente, referindo-se ao americano Donald Trump, "ataque as vítimas de uma catástrofe natural".

O número de mortes causadas pela passagem do furacão Maria por Porto Rico já chega a 10, incluindo dois policiais que se afogaram em enchentes na cidade de Aguada. A expectativa era de que esse número aumentasse à medida que autoridades de cidades remotas entrassem em contato com o governo na capital San Juan.

As cidades porto-riquenhas ficaram sem água potável, combustível, energia ou serviço telefônico após a devastadora passagem do furacão Maria pela ilha. Um grupo de prefeitos chegou à capital para se encontrar com o governador Ricardo Rossello e apresentar uma lista de pedidos de urgência. A cidade costeira de Manati, no norte, ficou sem combustível e água potável, disse o prefeito José Sanchez Gonzalez. "O hospital está prestes a entrar em colapso. Está em capacidade máxima", disse ele. "Precisamos que alguém nos ajude imediatamente." Autoridades da cidade de Vega Alta, na costa norte, disseram não ter conseguido chegar a um bairro chamado Fátima e estavam preocupadas com os moradores de uma casa de repouso.

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Rossello disse que o furacão Maria certamente custaria mais do que a última grande tempestade a atingir a ilha, o furacão George, em setembro de 1998. "Essa é sem dúvida a maior catástrofe da história moderna para Porto Rico", afirmou.

Uma barragem próxima das cidades de Quebradillas e Isabela, no noroeste de Porto Rico, teve uma rachadura, mas não se rompeu no sábado à tarde, enquanto a água continuava a cair do Lago Guajataca, cujo nível da água foi aumentado pela chuva. Autoridades federais disseram na sexta-feira que 70 mil pessoas que moram na área no entorno da barragem teriam que ser evacuadas. Mas Javier Jiménez, prefeito da cidade vizinha de San Sebastian, disse acreditar que o número era menor. O secretário de Assuntos Públicos, Ramon Rosario, disse que cerca de 300 famílias estavam em perigo.

O governador disse que há "danos significativos" na barragem e que as autoridades acreditam que ela pode ceder a qualquer momento. "Nós não sabemos quanto tempo ela vai segurar. A integridade da estrutura foi comprometida de forma significativa", disse Rossello. A barragem de 316 metros, construída por volta de 1928, retém um lago artificial que cobre cerca de 5 quilômetros quadrados. Com quase 40 centímetros de chuva em consequência do furacão Maria, a água desceu das montanhas circundantes, aumentando o volume de água no reservatório.

Pelo menos 31 pessoas morreram ao redor do Caribe por causa do furacão Maria, pelo menos 15 na Dominica. O Haiti relatou três mortes; Guadalupe, duas; e a República Dominicana, uma. Em Porto Rico, mais de 15 mil pessoas estão em abrigos. Fonte: Associated Press.

A ajuda começava a chegar na noite desta quinta-feira à pequena ilha caribenha de Dominica, onde o furacão Maria deixou 15 mortos e cerca de 20 desaparecidos, constatou a AFP.

Segundo o primeiro-ministro de Dominica, Roosevelt Skerrit, todas as localidades da ilha sofreram impacto. "A maior urgência é a entrega de alimentos para as vítimas e os helicópteros para distribuí-los", disse à imprensa.

Um destacamento de 68 bombeiros franceses, originários de Martinica e Guiana, chegou à ilha, informou o secretário geral da prefeitura de Martinica, Patrick Amoussou-Adéblé.

"Fizemos reconhecimentos em helicóptero para avaliar a situação. Temos um navio de guerra da Marinha Nacional que está aqui" com a possibilidade de descarregar material e 40 toneladas de água para os afetados", explicou.

A ilha de 72.000 habitantes foi atingida pelo furacão em 18 de setembro, quando Maria estava em sua potência máxima. Desde então, a ilha, que fica perto dos departamentos franceses de ultramar Martinica e Guadalupe, está praticamente isolada do mundo e várias cidades são acessíveis somente por mar ou helicóptero.

Até agora, a passagem do furacão pelo Caribe deixou 21 mortos: dois em Guadalupe, 15 na Dominica, um em Porto Rico e três no Haiti.

O furacão Maria, que voltou à categoria 3 nesta madrugada, atingiu a República Dominicana no começo desta quinta-feira e deve passar perto da ilha Turks e Caicos no fim do dia e, na sexta-feira, pelas Bahamas, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.

O presidente americano, Donald Trump, declarou situação de desastre nas Ilhas Virgens após o furacão Maria. A medida, tomada por Trump no começo desta quinta-feira, torna o financiamento federal disponível para a região.

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O furacão Maria já chega a 185 quilômetros por hora e o Centro Nacional de Furacões afirmou que um fortalecimento dele ainda pode ocorrer nos próximos dias. Maria fez ao menos 10 vítimas no Caribe.

Enquanto isso, Porto Rico tenta se reerguer após o furacão ter destruído boa parte do território americano na quarta-feira. Fonte: Associated Press.

O furacão Maria varreu a pequena ilha de Dominica, na parte leste do Caribe, na noite desta segunda-feira, 18, como um fenômeno de categoria 5 - a mais alta na escala e que indica ventos com velocidade superior a 249 quilômetros por hora. Outras localidades afetadas recentemente pelo furacão Irma - como Porto Rico, Ilhas Virgens Britânicas, São Martinho e Antígua e Barbuda - podem também ser atingidas pelo Maria.

Dominica, uma antiga colônia francesa com pouco mais de 70 mil habitantes, sofreu com ventos catastróficos e chuvas torrenciais durante horas, o que provocou inundações e o destelhamento de casas. O inspetor de polícia Pellam Jno Baptiste disse na noite de segunda-feira que ainda não havia relatos oficiais de danos provocados pelo Maria, mas que ainda era impossível, por causa das condições climáticas, verificar os estragos pessoalmente. "Onde estamos, não podemos sair", disse Baptiste, em rápida entrevista telefônica.

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O primeiro-ministro de Dominica, Roosevelt Skerrit, relatou a chegada do furacão em tempo real. "Os ventos são inclementes!", escreveu no Facebook. Pouco depois, ele afirmou que o telhado de sua casa havia sido arrancado e que "estava completamente à mercê do furacão". Após alguns minutos, Skerrit relatou ter sido resgatado, sem dar detalhes.

Autoridades em Guadalupe, uma possessão francesa onde vivem 400 mil pessoas, advertiram que o furacão Maria poderá provocar inundações catastróficas. Na também francesa Martinica (385 mil habitantes), as pessoas foram orientadas a procurar abrigo e a se preparar para cortes de energia e do abastecimento de água.

Em Porto Rico, populações que moram em imóveis precários foram orientadas a deixar suas casas. "Vocês têm de evacuar. Ou vão morrer", disse o responsável pela segurança pública da ilha - um Estado associado dos Estados Unidos onde moram 3,4 milhões de pessoas.

Segundo os órgãos que fazem o acompanhamento do furacão, o fenômeno pode se tornar ainda mais destrutivo nas próximas horas.

O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos divulgou hoje que a tempestade Maria deve se tornar um furacão neste domingo e aumentar ainda mais de nível no meio da semana, à medida que se aproxima de Porto Rico, República Dominicana e do Haiti. A tempestade tinha ventos de 105 quilômetros por hora na manhã deste domingo.

Alertas de furacões estão em efeito para diversas ilhas no Caribe que ainda lidam com a devastação causada pelo furacão Irma, incluindo a ilha de São Martinho, St. Barts e Antígua e Barbuda.

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O furacão Jose está se movendo na direção norte da costa do Oceano Atlântico, mas não há estimativa sobre uma chegada na costa. No Pacífico, a tempestade tropical Norma parecia estar enfraquecendo e não deve atingir Los Cabos, no México, permanecendo na água, segundo meteorologistas.

Enquanto isso, a tempestade tropical Lee se formava no Atlântico e a tempestade tropical Otis se formava no Pacífico, mas nenhuma ameaça atingir a costa. Fonte: Dow Jones Newswires.

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