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O furacão Sally se aproximava, nesta terça-feira (15), da costa do Golfo do México dos Estados Unidos, ameaçando com inundações mortais repentinas os estados do Alabama e Mississipi, apesar de ter sido rebaixado para categoria 1.

O Centro Nacional de Furacões informou que o furacão avançava com ventos máximos sustentados por volta de 140 km por hora. "É possível que Sally produza inundações repentinas potencialmente mortais até quarta-feira", alertou o centro com sede em Miami.

Às 9h de Brasília, Sally estava 170 km ao sudeste de Biloxi, no litoral do Mississipi, e avançava rumo ao noroeste, a 3,2 km/h. O furacão está previsto para tocar terra firme na noite desta terça-feira ou madrugada de quarta.

O presidente Donald Trump comparou, em declarações ao canal Fox, Sally com o furacão Laura, que atingiu o Texas e Louisiana, assim como o Caribe, há apenas algumas semanas.

"Este é menor mas um pouco mais direto, mas temos tudo sob controle", afirmou. "Estamos vigiando muito rigorosamente".

Ele também disse no Twitter que "minha equipe e eu estamos monitorando o extremamente perigoso furacão Sally".

"Estamos em contato direto com os Líderes Estaduais & Locais para ajudar as grandes cidades do Alabama, Louisiana e Mississipi", acrescentou, pedindo às pessoas que vivem no caminho do furacão que atendam às autoridades.

- "Mantenham-se a salvo" -

Alabama e Mississipi declararam estado de emergência.

Tate Reeves, governador do Mississipi, afirmou que espera que o furacão Sally toque terra perto de Biloxi às 02h00 locais (03h00 em Brasília) de quarta-feira.

"As projeções de ondas ciclônicas continuam preocupantes, com tempestades costeiras entre cinco e oito pés (1,5 a 2,4 metros)", escreveu Reeves.

"Continuamos muito preocupados com a quantidade de chuva", acrescentou, destacando que algumas áreas podem receber até 50 centímetros.

O governador de Louisiana, John Bel Edwards, cujo estado ainda não se recuperou do impacto do furacão Laura de categoria 4, pediu aos moradores que estejam preparados.

"Sejam inteligentes e mantenham-se a salvo", tuitou.

O NHC, no entanto, prevê que Sally fará uma curva para o norte, afastando-se do sudeste de Louisiana, para tocar terra ao longo da costa sul dos vizinhos Mississipi e Alabama.

- Sem nomes -

Foram tantas as tempestades tropicais no Atlântico este ano que a Organização Meteorológica Mundial da ONU, responsável por nomeá-las, está prestes a ficar sem nomes pela segunda vez na história.

A última vez foi em 2005, ano em que o furacão Katrina devastou Nova Orleans.

Sally, que se formou no sul da Flórida, onde produziu chuvas intensas no fim de semana, é um dos cinco ciclones atualmente ativos no Atlântico, um fenômeno registrado apenas uma vez antes, em setembro de 1971, segundo os meteorologistas.

Os outros são o furacão Paulette, as tempestades tropicais Teddy e Vicky e a depressão tropical Rene. Paulette chegou na ilha das Bermudas na segunda-feira com ventos de categoria 2 e fortes chuvas, segundo o NHC.

Desse modo, o centro espera que Teddy se torne furacão nesta terça-feira.

Meteorologistas dizem que o furacão Laura atingiu o sudoeste da Louisiana como um furacão da categoria 4, "extremamente perigoso". O Centro Nacional de Furacões informa que a tempestade atingiu o continente às 3h (de Brasília) desta quinta-feira (27) perto de Cameron, uma comunidade de 400 pessoas a cerca de 48 quilômetros da fronteira com o Texas.

Ele teve ventos máximos de 240 km/h, tornando-se o furacão mais poderoso a atingir os EUA até agora neste ano. Fonte: Associated Press.

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O Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos avaliou nesta quarta-feira, 26, que o furacão Laura continua a se "fortalecer rapidamente", e é esperado que chegue à categoria 4, de forma "extremamente perigosa", segundo postagem feita pelo órgão no Twitter. O patamar é o segundo mais alto na escala que mede movimentações climáticas do gênero.

O NHC fala em "tempestades catastróficas" e "ventos extremos" ao longo da costa noroeste do Golfo do México, onde encontra-se parte importante da produção e refino do petróleo norte-americano.

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A reaparição de três vacas, sumidas desde a passagem do furacão Dorian, ocorrida no início de setembro, no estado americano da Carolina do Norte, surpreendeu e levantou suspeitas sobre a capacidade de sobrevivência dos bovinos. Enquanto diversos cavalos foram arrastados para o Oceano Atlântico, aparentemente, as vacas conseguiram nadar cerca de 13 quilômetros até a terra firma.

No dia 6, o rebanho pastava na área rural da ilha de Cedar, quando a forte tempestade o arrastou para longe. Encontradas cerca de um mês após a passagem do furacão, a hipótese é que as vacas nadaram por 13 km até o parque Cape Lookout Seashore, na região dos Outer Banks - uma cadeia de ilhas separadas do continente. "Sem dúvida [os animais] têm uma história fascinante para contar", declarou o porta-voz do local.

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O legendário Michael Jordan doará 1 milhão de dólares para ajudar as Bahamas, atingidas pelo furacão Dorian, anunciou seu porta-voz nesta terça-feira.

Em um comunicado no Twitter, Jordan, dono da equipe da NBA Charlotte Hornets, disse que está "devastado" pela destruição causada pelo furacão Dorian no arquipélago caribenho.

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Pelo menos 50 pessoas morreram e milhares precisaram ser evacuadas das Bahamas.

"Estou devastado ao ver a destruição que o furacão Dorian trouxe às Bahamas, onde tenho uma propriedade e visito com frequência", declarou Jordan ao anunciar sua doação.

"Meu coração está com todos os que sofrem e com os que perderam seus entes queridos", acrescentou o melhor jogador de basquete da história.

Jordan disse que seu objetivo era distribuir recursos a agências sem fins lucrativos na região onde o dinheiro "terá o maior impacto".

"O povo das Bahamas é forte e resistente, e espero que minha doação ajude enquanto trabalham para se recuperar dessa tempestade catastrófica", acrescentou.

O furacão Dorian provocou a morte de pelo menos 50 pessoas nas Bahamas e muitos moradores continuam desaparecidos, de acordo com um balanço provisório atualizado divulgado pela polícia do arquipélago.

O saldo anterior de vítimas fatais era de 45. No total, 42 pessoas morreram na ilha Grande Ábaco e oito na ilha Grande Bahama. O número deve aumentar, indicaram as autoridades locais.

"Esperamos encontrar mais pessoas mortas com o avanço das operações de busca", afirma um comunicado da polícia.

Mais de uma semana depois de ser atingida pelo furacão Dorian, a região norte das Bahamas permanece um caos e a fase de emergência não foi concluída. A prioridade é retirar as vítimas das ilhas mais devastadas.

O furacão Dorian deixou pelo menos 45 mortos nas Bahamas, de acordo com novo balanço provisório anunciado na noite de domingo, diz 9, pela polícia local. No total, 37 corpos foram encontrados na Ilha de Abaco e oito em Grand Bahama. Autoridades, porém, dizem que muitas pessoas ainda estão desaparecidas e que o total de mortos deve aumentar

Mais de uma semana após ser devastado, o norte das Bahamas ainda vive o caos, com milhares de pessoas esperando resgate nas ilhas mais afetadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Quase uma semana depois de devastar as Bahamas, onde deixou pelo menos 43 mortos, o agora ciclone Dorian causou "estragos" no Canadá, com ventos violentos e inundações nas zonas costeiras.

Não há informações de vítimas fatais, ou de feridos em estado grave, de acordo com a rede canadense CTV.

Dorian entrou no sábado (7) no Canadá, na altura de Halifax, depois de ter sido degradado pelo Centro Canadense de Furacões para "ciclone pós-tropical muito intenso", com ventos de 140 km/h.

Neste domingo, por volta das 9h GMT (6h em Brasília), os ventos chegavam a até 130 km/h, e o Dorian seguia na direção do mar.

De acordo com as autoridades, mais de 500.000 casas estavam sem luz ao longo da costa nas províncias de Nova Escócia, Nova Brunswick e Ilha do Príncipe Eduardo.

Milhares de quilômetros ao norte, Dorian "causava estragos" na costa canadense, afirmou o Centro Nacional de Furacões americano (NHC, na sigla em inglês).

Uma grua de construção foi derrubada em Halifax, e o Centro Canadense de Furacões relatou "inúmeros informes" de árvores derrubadas, fortes chuvas e inundações ao longo do litoral.

O premiê canadense, Justin Trudeau, disse que seu governo está "pronto para ajudar o Canadá atlântico frente a essa tormenta".

O ministro da Segurança Pública, Ralph Goodale, anunciou o envio de 700 soldados para a região para colaborarem na recuperação do serviço de energia elétrica e na retirada de moradores em áreas inundadas.

- Destruição do Dorian nas Bahamas

Enquanto o Canadá enfrentava a tempestade, nas Bahamas, a população tentava deixar as ilhas mais afetadas pela intensidade do furacão na categoria máxima (5). As autoridades locais acreditam que o número de óbitos possa aumentar "significativamente", já que há "muitos desaparecidos".

Aviões, helicópteros e barcos - privados e do governo - se mobilizaram para as ilhas Ábaco, terrivelmente atingidas, para ajudar na evacuações dos moradores. Eles serão levados para a capital, Nassau, ou para os Estados Unidos.

As instalações do pequeno aeroporto de Marsh Harbour, em Ábaco, sofreram a ira dos ventos de até 250 km/h do Dorian. Vários hangares foram derrubados. A pista de pouso continua utilizável, e centenas de pessoas conseguiram embarcar rumo a Nassau.

"Faz quase uma semana que aconteceu, e a gente não tem comida, nem água. Continua cheio de cadáveres por aqui. Não é seguro para a saúde ficar", disse a jovem mãe de família Chamika Durosier. Ela ainda apresenta os ferimentos causados pela queda do telhado de sua casa sobre ela e a filha.

No porto comercial de Marsh Harbour, centenas de pessoas também esperam para conseguir ir embora.

"Não temos água, nem energia elétrica. Estamos morrendo, é uma catástrofe", desabafou Miralda Smith, uma haitiana que vai se reunir com o marido bahamense em Nassau.

Um dos cruzeiros que participavam das operações de evacuação, o da companhia Bahamas Paradise Cruise Line, chegou no sábado de manhã à costa na altura de Palm Beach, na Flórida, com mais de 1.500 moradores da ilha de Gran Bahama.

Segundo a ONU, pelo menos 70.000 pessoas precisam de "ajuda imediata" nas Bahamas. As ilhas mais castigadas pelo Dorian foram Ábaco e Gran Bahama.

A França anunciou o envio de dezenas de soldados para participarem dos trabalhos de ajuda, no âmbito de uma missão europeia. O presidente americano, Donald Trump, também prometeu ajuda dos EUA, cuja Guarda Costeira já está trabalhando nas Bahamas.

Subiu para 43 o número de mortos pelo furacão Dorian nas Bahamas, de acordo com balanço divulgado neste sábado (7) pelo ministro da Saúde do país, Duane Sands.

Ele alertou que a cifra deve aumentar, já que as equipes de socorro ainda tentam acessar algumas das zonas atingidas. O furacão afetou sobretudo a ilha Grande Bahama e o arquipélago de Ábaco.

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Na última sexta (6), Sands avisara que a população deveria se preparar para um número de mortos "desconcertante". Dorian atingiu o país caribenho com ventos superiores a 280 quilômetros por hora, na categoria cinco, o topo da escala, e agora passa sobre os Estados Unidos em nível um.

Da Ansa

 

A passagem do furacão Dorian pelas Bahamas, no Caribe, deixou pelo menos 20 pessoas mortas, de acordo com novo balanço divulgado nesta quinta-feira (5).

O número, no entanto, ainda deve subir, já que há dezenas de desaparecidos e muitas áreas que permanecem submersas ou tomadas por escombros.

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O furacão, que atingiu as Bahamas com ventos de mais de 280 quilômetros por hora, na categoria cinco (o topo da escala), é o mais forte já registrado pelo país em sua história moderna.

Rebaixado para o nível dois na última quarta (4), Dorian voltou a ganhar força nesta quinta e subiu para a categoria três, enquanto se encaminha para a costa sudeste dos Estados Unidos. O fenômeno deve provocar inundações e tempestades em estados como Geórgia, Virgínia e Carolina do Sul.

Nos condados de Charleston e Beaufort, na Carolina do Sul, cerca de 100 mil pessoas estão sem energia. O furacão viaja atualmente com ventos de até 185 quilômetros por hora. O governo da Carolina do Sul já ordenou a evacuação de 830 mil pessoas de áreas litorâneas.

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Da Ansa

O furacão Dorian, que deixou pelo menos cinco mortos nas Bahamas, enfraqueceu nesta terça-feira e agora é uma tempestade de categoria 2, mas continua a representar perigo enquanto prossegue em direção à costa sudeste dos Estados Unidos, informaram os meteorologistas americanos.

O Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami, disse que o Dorian, que estava estacionado nas Bahamas, foi rebaixado de tempestade categoria 3 para categoria 2 na escala de ventos de cinco níveis.

Funcionários do Walt Disney World informaram nesta segunda-feira, 2, que seus quatro parques temáticos encerrarão as atividades nesta terça-feira, 3, a partir das 15h (local, 14h em Brasília) em razão da chegada do furacão Dorian à Flórida. Eles informaram ainda que devem fechar o parque aquático, seus campos de golfe em miniatura e seus restaurantes e lojas da Disney Springs no mesmo horário.

Sua área de acampamento fechará no mesmo horário e ficará sem operar até que o furacão deixe a costa da Flórida. Os hóspedes que estão acampados serão transferidos para outros hotéis da Disney World.

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Centenas de voos foram cancelados

Também em razão da chegada do furacão Doria, centenas de voos foram cancelados nos EUA. De acordo com o site FlightAware, mais de 1.200 voos foram cancelados em 5 aeroportos da Flórida, 1 da Carolina do Norte, além do de Atlanta, na Geórgia.

A Azul e a Gol anunciaram o cancelamento de 12 voos que sairiam de Brasília e Fortaleza para Miami e Orlando. A Latam optou por adiantar alguns voos e anunciou que flexibilizará as regras de remarcação aos passageiros que tenham voos programados até o dia 4.

Os cancelamentos e fechamentos de parques ocorrem em pleno feriado do Dia do Trabalho nos EUA, período normalmente de alta demanda no país.

Ao menos 5 mortos

O furacão Dorian, o segundo mais forte já registrado no Atlântico, devastou as Bahamas no fim de semana, revirando carros, interrompendo o fornecimento de energia, causando grandes enchentes e deixando pelo menos 5 mortos e 20 feridos. Hoje, ele se dirigia para a costa americana, onde deve chegar como furacão de categoria 4, com ventos de até 250 km/h.

A previsão é que o olho da tempestade chegue aos EUA ao longo do dia de amanhã. Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), a expectativa é a de que a tempestade faça uma curva para o norte, após se aproximar do litoral. Ainda não está claro, porém, se Dorian seguirá seu trajeto para o norte seguindo a costa americana.

Mais de um milhão de pessoas foram retiradas de suas casas nos Estados da Flórida, Carolina do Sul e Geórgia. Autoridades estão enviando alertas de furacão desde a tarde de domingo para a costa da Flórida, próximo à cidade de Titusville, e alertas de ressaca para outras cidades do leste do Estado.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, ordenou a retirada de cerca de 14 mil pessoas da região de St. Augustine. Postos de gasolina foram fechados e as prateleiras de lojas de conveniência ficaram vazias. As autoridades do Estado afirmaram que dariam novas diretrizes assim que a rota da tempestade ficasse mais clara.

Na vizinha Geórgia, o governador Brian Kemp ordenou a retirada da população de seis distritos costeiros, incluindo os 160 mil moradores de Savannah. O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, também determinou a saída obrigatória dos habitantes de oito distritos costeiros a partir do meio-dia de hoje, incluindo Charleston, cidade mais populosa do Estado. Mais de 830 mil pessoas foram afetadas pela ordem.

As companhias de energia elétrica da região mobilizaram hoje 17 mil funcionários para trabalhar em caso de apagões e atuar em emergências, de acordo com o jornal USA Today. Mais de 4 mil integrantes da Guarda Nacional foram convocados para as tarefas de socorro na Flórida.

Mais de 13 mil casas destruídas

No fim de semana, como tempestade de categoria 5, o Dorian levou devastação às ilhas de Great Abaco e Grand Bahama, no noroeste das Bahamas, destruindo ou danificando mais de 13 mil casas, segundo a Cruz Vermelha. Durante a noite, os ventos atingiram 320 km/h, os mais fortes já registrados na região. Segundo o NHC, as ondas causadas pela tempestade foram maiores que muitos prédios da área.

"Estamos enfrentando um furacão como nunca vimos antes na história das Bahamas", disse Hubert Minnis, primeiro-ministro do país, que chegou a chorar durante a entrevista coletiva. "Provavelmente, é o dia mais triste da minha vida."

Imagens publicadas nas redes sociais mostram um enorme rastro de destruição causado pelo Dorian nas Bahamas. Especialistas relataram ondas de 5 a 7 metros de altura. Um vídeo postado no site do jornal Tribune 242 mostrou a água na altura dos telhados de casas de madeira, com barcos quebrados flutuando em uma água escura, cheia de tábuas, galhos, troncos de árvores e escombros.

Meteorologistas disseram hoje que o furacão praticamente estacionou sobre as Bahamas, movendo-.se a cerca de 1,5 km/h, o que aumentou ainda mais seu poder de destruição. A intensidade do Dorian já teria se equiparado ao furacão do Dia do Trabalho, de 1935, até hoje o mais forte já registrado a tocar a terra na costa do Atlântico

Dorian se transformou em um furacão de categoria 4 no Atlântico em sua rota para o sudeste da Flórida, que atingirá na semana que vem como um fenômeno "extremamente perigoso", informaram meteorologistas nesta sexta-feira.

O furacão, agora com ventos de 215 km/h, estava 925 km a leste da cidade de West Palm Beach, na Flórida, e 645 km a leste das Bahamas, segundo o último boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC), emitido às 00H30 GMT (21H30 Brasília).

O primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, advertiu que a população enfrentará um "furacão poderoso e potencialmente mortal", e que é preciso evacuar a faixa em sua rota.

"Não sejam tolos tentando enfrentar este furacão. O preço que podem pagar por não sair são suas vidas".

O governador da Flórida, Ron DeSantis, pediu nesta sexta-feira que os residentes se preparem para um "evento de vários dias".

Os modelos de sua trajetória preveem que tocará terra na terça-feira na costa sudeste, na altura do condado de Palm Beach, onde o presidente Donald Trump tem sua residência de verão, o clube de golfe "Mar-a-Lago".

Mas o chamado "cone da incerteza" ainda é amplo e o furacão poderia atingir qualquer outra localidade da Flórida. Aparentemente a tempestade virará para o norte quando estiver terra adentro, ou atravessará o estado até o Golfo do México.

DeSantis expandiu o estado de emergência a todos os condados da Flórida, não só os da costa como havia anunciado inicialmente.

"Isto é um evento muito sério", disse em coletiva de imprensa. "Urgimos que todos os moradores da Flórida tenham comida, remédios e água suficientes para sete dias. Este pode ser um evento de vários dias que atingirá lentamente todo o estado".

Pediu aos residentes que obedeçam as ordens de evacuação, mas também apontou que as autoridades serão cautelosas em emitir estas ordens porque a tempestade é instável.

"Às vezes, se você desaloja muito cedo, pode acabar desalojando o lugar para onde a tempestade irá se esta mudar", comentou.

Estes episódios ocorreram há dois anos com o furacão Irma, que atingiu o sul da Flórida com categoria 4, quando uma mudança de rota de último momento forçou os desalojados a voltarem a se deslocar.

DeSantis também pediu ao presidente Trump que declare "desastre" na Flórida antes da chegada de Dorian para habilitar mais recursos.

Trump cancelou uma viagem que tinha prevista a Polônia e tuitou que "será um furacão muito grande, talvez um dos maiores!".

O condado de Palm Beach declarou na quinta-feira à noite uma emergência local e suas autoridades disseram que anunciarão a abertura de abrigos e eventuais ordens de desalojo à medida que a tempestade se aproxime. Os condados vizinhos também ativaram seus procedimentos de emergência.

A Guarda Nacional da Flórida mobilizará nesta sexta-feira 2.000 soldados e disse que outros 2.000 serão mobilizados no sábado.

O Centro Nacional de Furacões (NHC) emitiu um aviso de furacão para as ilhas das Bahamas, onde chegará no sábado.

- "Nunca se sabe" -

Dorian "continuará sendo um furacão extremamente perigoso de grande intensidade à medida que se desloque pelo noroeste das Bahamas e se aproxime da península da Flórida no início da semana que vem", escreveu o NHC em seu boletim de 17H00 GMT (14H00 em Brasília).

Na quinta-feira, os residentes da Flórida começaram a se preparar para uma tempestade cujo destino exato ainda é imprevisível.

A loja de materiais de construção Home Depot estava ficando sem tábuas de madeira, que são utilizadas pelos moradores para vedar as janelas ante a chegada de um furacão.

"As pessoas já têm experiência, são da Flórida. Não se arriscam", disse um funcionário da loja à AFP.

Os condados puseram à disposição centros de distribuição de sacos de areia, para colocar nas portas nas zonas inundáveis, e já se viam longas filas para comprar provisões nos supermercados.

Em Miami, as estantes de água e de comida enlatada nos supermercados estavam começando a ficar vazias e o ambiente era um pouco frenético.

"Nunca se sabe", comentou Magdalena Gómez, de 57 anos. "Te estressam e depois pode ser que não aconteça nada, mas eu sou muito obediente. Se me dizem que compre água, eu vou, eu compro tudo".

A chegada do furacão Dorian à Flórida colocou a CBF em estado de alerta. A seleção brasileira disputará na próxima sexta-feira, 6 de setembro, um amistoso contra a Colômbia em Miami, cidade que pode ser atingida nos próximos dias por ventos de mais de 200 km/h. A previsão é de que o técnico Tite, sua comissão técnica e os jogadores comecem a desembarcar em Miami na madrugada deste sábado para domingo.

Por causa do furacão Dorian, a CBF informou que tem monitorado "com cuidado" a situação. Dirigentes estão em contato direto com a organização do amistoso e recebendo boletins de atualização sobre as condições meteorológicas. Até o momento, no entanto, a programação de treinos e o amistoso em Miami ainda não sofreu alterações. O quadro, porém, pode mudar se o aeroporto da cidade for fechado e impedir a chegada da delegação brasileira aos EUA.

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Na segunda-feira, está previsto que o técnico Tite comande o primeiro treino em solo americano na Barry University, em Miami. O Brasil vai treinar no mesmo local até quarta-feira. No dia seguinte, véspera de jogo, o treino será no Hard Rock Stadium, estádio palco do amistoso do dia seguinte com a Colômbia.

Pela programação, a delegação brasileira viaja para Los Angeles no sábado. O Brasil faz um amistoso na cidade na terça-feira contra o Peru no dia 10 de setembro.

O presidente dos EUA, Donald Trump, já declarou estado de emergência na Flórida por causa do furacão Dorian. O Centro Nacional de Furacões (NHC), sediado em Miami, emitiu um alerta de furacão para o noroeste das Bahamas nesta sexta-feira e disse que o risco de "ventos devastadores com a força de um furacão ao longo da costa leste no final deste fim de semana e no início da próxima semana continua a aumentar".

O governador da Flórida, Ron DeSantis, ativou 2,5 mil soldados da Guarda Nacional. Outros 1,5 mil estão de prontidão. Meteorologistas preveem que a tempestade ficará mais feroz à medida que frear seu avanço pelas águas quentes próximas do litoral, chegando à terra firme na noite de segunda-feira ou na manhã de terça-feira.

Ventos de tempestade tropical podem ser sentidos na Flórida já na noite de sábado. Se a tempestade chegar à categoria 4 até domingo, como esperado, seus ventos soprarão a mais de 208 km/h. "Agora ela está parecendo um verdadeiro monstro", disse Trump, em um vídeo publicado no Twitter. Alimento e água estão sendo enviados à Flórida.

Ainda com força equivalente a furacão, o Barry tocou o solo de Louisiana, sudeste dos EUA, no sábado (13) e pouco depois perdeu força para se converter novamente em tormenta tropical, porém ainda com ameaça de chuvas e marés altas que podem atingir milhões de pessoas.

De acordo com o Centro Nacional de Furacões, a agora tempestade tocou o solo no começo da tarde. O diretor do órgão, Ken Graham, disse que o Barry havia acumulado uma "grande quantidade de umidade" e que chuvas eram esperadas na região durante todo o fim de semana.

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As autoridades haviam emitido um alerta de furacão para a região compreendida entre Intracoastal City e Grand Isle.

Horas antes de tocar o solo, as fortes chuvas e rajadas de vento que acompanham Barry - o primeiro furacão da temporada - causaram apagões na costa dos EUA e Golfo do México.

Barry colocará a prova as obras de prevenção de inundações, feitas na região após o furacão Katrina devastar Nova Orleans há 14 anos. Fonte: Associated Press.

O furacão Barbara se fortaleceu ao longo desta terça-feira, conforme se dirige ao oés-noroeste no Oceano Pacífico. O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos informou que ele tem ventos máximos sustentados de 220 quilômetros por hora, com rajadas ainda maiores, atingindo a categoria 4.

O olho do furacão fica 1.790 quilômetros a sudoeste da Península de Baja Califórnia, no México, e avança a 20 quilômetros por hora. O Centro Nacional de Furacões americano disse que o fenômeno pode ganhar ainda mais força, mas deve começar a perdê-la a partir da quarta-feira. Fonte: Associated Press.

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O número de mortos em Moçambique e no Zimbábue depois do furacão Idai aumentou para mais de 300 na terça-feira, enquanto as equipes de resgate trabalham sem parar para ajudar os sobreviventes.

O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse que há mais de 200 mortes confirmadas, enquanto no Zimbábue um ministro indicou que foram registradas 100 mortes, mas acrescentou que o número pode chegar a 300.

"Já temos mais de 200 mortos e cerca de 350.000 pessoas estão em perigo", Nyusi. O chefe de Estado deu a informação depois de assistir a uma reunião de gabinete na cidade da Beira, a mais afetada pela tempestade no centro do país.

"Estamos em uma situação extremadamente difícil", disse Nyusi.

No Zimbábue, o ministro July Moyo afirmou que ainda é necessário confirmar os números de mortos e que há pelo menos 217 desaparecidos.

"O número total, nos disseram que poderia ser 100, alguns dizem que podem ser 300. Mas não podemos confirmar esta situação", disse.

As equipes de resgate trabalhavam nesta terça-feira contra o tempo para salvar milhares de refugiados em árvores ou telhados de casas após a passagem do devastador ciclone Idai por Moçambique e Zimbábue, onde há risco de rompimento de barragens em razão das fortes chuvas.

O ciclone, que devastou o centro de Moçambique e depois o leste do Zimbábue, deixou pelo menos 182 mortos, um número que na verdade pode ser mais de mil, segundo o presidente moçambicano Filipe Nyusi.

Em Moçambique, uma zona de 100 quilômetros de extensão está totalmente inundada, segundo o ministro do Meio Ambiente, Celson Correia.

Existe um "oceano" isolando completamente muitos povoados, disse à AFP um trabalhador humanitário que não quis se identificar.

Além disso, a capacidade de algumas represas está se aproximando de seu nível máximo, indicaram várias ONGs.

O presidente Nyusi pediu para aqueles que vivem perto de rios na região que "deixam a área para salvar suas vidas", porque as autoridades poderiam não ter outra escolha senão abrir as barragens, apesar de as terras já estarem inundadas.

Tanto em Moçambique como no Zimbabué, muitas pontes e estradas foram arrasadas pela água, complicando as operações de socorro.

Em botes infláveis ou em helicópteros, os trabalhadores humanitários continuavam a socorrer as pessoas que se refugiaram em árvores e telhados.

"Nas árvores, as pessoas têm de lidar com cobras, insetos, animais", disse à AFP Ian Scher, presidente da organização sul-africana Rescue SA, que participa das operações de socorro em Moçambique.

Mas as operações são complicadas pela falra de helicópteros.

"Salvamos aqueles que podemos, mas muitos vão morrer", advertiu Scher em Beira, uma cidade do centro de Moçambique. "Temos que tomar decisões difíceis. Às vezes podemos salvar apenas duas pessoas a cada cinco. Às vezes deixamos comida e vamos socorrer outras pessoas em maior perigo", explicou.

Rescue SA identificou uma ilha formada pelas inundações em que cerca de 350 pessoas estariam à espera de ajuda.

- Sem eletricidade -

Beira, a segunda cidade de Moçambique, que foi "90% destruída", segundo a Cruz Vermelha, ainda está sem energia e internet nesta terça-feira, cinco dias depois da passagem do ciclone, disseram os jornalistas da AFP.

As conexões telefônicas estão sendo progressivamente restauradas, apesar de a chuva continuar a cair nesta cidade de meio milhão de habitantes.

No Zimbábue, os habitantes enterravam os mortos. O presidente Emmerson Mnangagwa deve visitar a província de Manicaland (leste) nesta terça-feira, a mais afetada pelo ciclone.

Pelo menos 200 pessoas ainda estão desaparecidas nesta região após o colapso de vários edifícios onde viviam funcionários públicos, segundo as autoridades.

"Cada hora que passa confirma nossos piores medos", disse Mnangagwa na segunda-feira à noite.

"Muitos morreram afogados enquanto outros morreram quando dormiram por causa de pedras que destruíram suas casas", acrescentou.

A organização Anistia Internacional pediu nesta terça-feira à comunidade internacional que se mobilize diante da magnitude da catástrofe, mas também ante as consequências da mudança climática.

"Agora que os efeitos da mudança climática estão se intensificando, é possível que essas condições climáticas extremas ocorram com mais frequência", disse a Anistia, pedindo "medidas ambiciosas para combater a mudança climática".

Por sua vez, o Reino Unido desbloqueou seis milhões de libras (sete milhões de euros) de ajuda humanitária para a região.

"As imagens da devastação (...) são traumáticas", disse a secretária de Estado para o Desenvolvimento Internacional, Penny Mordaunt, em comunicado.

A chegada do ciclone foi precedida por fortes chuvas em Moçambique, mas também no Malauí, condições climáticas adversas que fizeram pelo menos 122 mortos. Mas o ciclone finalmente não passou pelo Malauí.

A Rússia acusou, nesta sexta-feira, 22, os Estados Unidos de usar a ajuda humanitária que deve ser entregue à Venezuela como "um pretexto para uma ação militar" para derrubar o presidente Nicolás Maduro.

"Uma perigosa provocação, de grande magnitude, inspirada e dirigida por Washington, a saber a entrada pela fronteira venezuelana de um suposto comboio humanitário está prevista para 23 de fevereiro", declarou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zajarova. Ela estimou ainda que isso cria "um cômodo pretexto para uma ação militar".

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Outra aliada do governo Maduro, a China alertou que a ajuda humanitária não deveria ser imposta à Venezuela para não causar violência, segundo afirmou o Ministério das Relações Exteriores chinês, também esclarecendo que Pequim se opõe a uma intervenção militar no país.

Na quinta-feira Maduro, ameaçou fechar a fronteira com a Colômbia, enquanto o líder opositor Juan Guaidó e cerca de 80 parlamentares percorriam bloqueios rodoviários tentando chegar à fronteira para receber a ajuda humanitária.

Guaidó, que é reconhecido por dezenas de países como o chefe de Estado legítimo da Venezuela, está à beira de um duelo com o governo de Maduro no sábado, quando a oposição tentará fazer ingressarem os alimentos e remédios estocados em países vizinhos.

Maduro nega existir uma crise econômica no país e ainda na quinta-feira disse que estava cogitando fechar a fronteira com a Colômbia e que fecharia a divisa com o Brasil, na prática interditando qualquer acesso legal por terra.

Falando em uma entrevista coletiva, o porta-voz da chancelaria chinesa, Geng Shuang, disse que o governo venezuelano "manteve a calma e mostrou comedimento", evitando confrontos de larga escala.

"Se o chamado material de ajuda for imposto à Venezuela, e depois causar violência e confrontos, isso terá consequências graves. Isto é algo que ninguém quer ver", disse Geng.

"A China se opõe a uma intervenção militar na Venezuela, e se opõe a qualquer ação que cause tensões, ou mesmo agitação", disse.

Maduro continua sendo apoiado pela Rússia e pela China.

Pequim emprestou mais de US$ 50 bilhões a Caracas por meio de acordos de troca de petróleo por empréstimos ao longo da última década, garantindo suprimentos de energia para sua economia de crescimento rápido.

Uma mudança de governo na Venezuela favoreceria Rússia e China, que são as duas principais credoras externas da nação, disse Guaidó em uma entrevista concedida à Reuters no mês passado. (Com agências internacionais)

Um furacão recém-formado está ganhando força rapidamente a partir da costa do Pacífico no México. Meteorologistas acreditam que o fenômeno possa chegar à categoria 4 antes de atingir, no meio da semana, o litoral entre as cidades de Puerto Vallarta e Mazatlan.

Na manhã deste domingo (21), o furacão Willa estava localizado a cerca de 390 quilômetros da cidade portuária de Manzanillo. Os ventos chegavam a 140 quilômetros por hora.

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De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o Willa pode se tornar um grande furacão até a segunda-feira e chegar atingir o litoral na noite de terça.

Ao mesmo tempo, a tempestade tropical Vicente, mais ao sul, parece ser uma ameaça menor. Ela pode atingir a costa central do Pacífico mais tarde na terça-feira. Ela está localizada há 185 quilômetros de Puerto Angel com ventos de 85 quilômetros por hora. Fonte: Associated Press.

O furacão Michael chegou ao continente nesta quarta-feira, 10, iniciando sua trajetória pela região oeste da Flórida, conhecida como Panhandle. Segundo o jornal local "News Herald", em Panama City, as condições estão "muito desagradáveis" conforme o olho do fenômeno se aproxima.

Pelo Twitter, o veículo relatou que seus profissionais estão trabalhando sem internet e a energia da empresa é fornecida por um gerador. Além disso, o jornal relatou que "trovões estrondosos" estavam "sacudindo o prédio". Já na estação de notícias WJHG/WECP, o repórter Tyler Allender relatou que seus colegas estavam se abrigando em um corredor no meio do prédio para fugir do vento.

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Segundo o Centro Nacional de Furacões, o Michael chegou à terra como um fenômeno de categoria 4 (em uma escala que vai até 5), provocando uma tempestade e registrando ventos de até 250 quilômetros por hora.

No entanto, ventos com força de furacão ocorrem a até 75 quilômetros de distância do centro do fenômeno, como os que destruíram algumas construções na praia de Panama City. Uma estrutura à beira-mar colapsou, e sua cobertura metálica voou lateralmente através de estacionamentos, em meio à chuva torrencial.

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