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O governo francês pretende cortar o orçamento federal em 14 bilhões de euros no próximo ano, segundo reportagem publicada neste sábado pelo Le Monde, que diz ter tido acesso a documentos relacionados ao assunto. Em 2014, a França tem a meta de reduzir seu déficit em cerca de 20 bilhões de euros, 70% dos quais por meio de cortes de gastos e os 30% restantes através da elevação da receita, informou o jornal francês.

De acordo com o Le Monde, a maior parte da economia virá com medidas de controle para salários de funcionários públicos, que representam 80,2 bilhões de euros do orçamento deste ano. O plano é reduzir o ritmo do aumento salarial em 2014 e manter o número de funcionários no mesmo nível deste ano.

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O presidente da França, François Hollande, tem sofrido pressões em relação ao déficit do país em 2013 e diz que é muito cedo para estimá-lo porque o crescimento fraco da economia está prejudicando a arrecadação de impostos.

Hollande afirma que não planeja adotar novos impostos este ano para tentar atingir a meta de déficit equivalente a 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB), já que isso poderia afetar ainda mais a economia e comprometer o objetivo de reduzir o próprio déficit.

O PIB francês teve contração por dois trimestres seguidos, o que significa, segundo a definição de vários economistas, que o país está em recessão. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou, nesta sexta-feira, o corte, por meio de decreto, de R$ 355 milhões em gastos de custeio, entre 2013 e 2014, sendo R$ 129,5 milhões este ano e R$ 226 milhões no ano que vem. Dentre as medidas anunciadas, como uma das formas de compensar a revogação do aumento das tarifas, estão a extinção de 2036 cargos em comissão que já estão vagos, o fim da Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano, que será transformada em um órgão da Casa Civil e da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal (Cepam), a serem fundidas por meio de um projeto de lei. Ele confirmou que haverá demissões com a reforma administrativa, mas não citou números.

Alckmin confirmou, ainda, que o helicóptero usado pelo Palácio dos Bandeirantes será vendido e que um total de 1044 veículos alugados ou próprios serão cortados da frota. O governador disse também que haverá corte de 10% nos gastos nas diárias de viagens e das passagens aéreas e que o programa de economia de água, já existente em alguns órgãos públicos, será ampliado. Ainda de acordo com o governador, a redução com luz será de 10% e com as telefonias fixa e móvel será em torno de 20%. O mesmo porcentual será cortado com gastos em combustíveis. "Não cortaremos um centavo de investimento, renegociaremos mais contratos, pois o ajuste fiscal é uma obra inacabável, sempre pode ser feito mais", ponderou.

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O governador confirmou também a extinção da Centro de Pesquisas e Estudos de Turismo da UniverCidade (Cepetur) e da Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco). "Estamos estudando muitas outras medidas, mais à frente, e queremos reduzir mais secretarias no futuro". Indagado sobre se as medidas anunciadas hoje só ocorreram por conta dos protestos para a redução das tarifas, Alckmin afirmou que o enxugamento da máquina é feito desde o governo Mário Covas e que as contas foram reequilibradas sem tirar a capacidade de investimento. "A população deseja tarifas menores e serviço público melhor. A redução da tarifa já foi importante, agora é melhorar o transporte público."

O plebiscito sobre a reforma política poderá ser realizado em setembro a um custo de R$ 500 milhões. A estimativa é feita por técnicos da Justiça Eleitoral que, na corrida contra o relógio, tentam calcular os gastos e o tempo necessário para preparar a consulta popular. Desde quarta-feira, 26, quando a presidente Dilma Rousseff telefonou à presidente do TSE, Cármen Lúcia Antunes Rocha, para discutir questões práticas e logísticas do plebiscito, integrantes de várias áreas do TSE estão mobilizados para avaliar as providências e os gastos.

Normalmente uma consulta popular consome orçamento semelhante ao de uma eleição. Mas as estimativas atuais são de que o plebiscito sobre a reforma política custará mais do que a eleição municipal de 2012, quando foram gastos R$ 395 milhões. Além da inflação, dois fatores contribuirão para o aumento da conta. Por causa das mobilizações dos últimos dias e os episódios de confronto, a segurança durante o período do plebiscito deverá ter de ser reforçada com o apoio de homens das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica).

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Em 2012, só para esse apoio foram destinados R$ 24 milhões. Diante das manifestações generalizadas no País, a expectativa é de que os pedidos de força federal sejam multiplicados. Além disso, o caráter de urgência deve tornar o plebiscito mais caro. No ano passado, por exemplo, a presidente do TSE anunciou que o custo do voto, de R$ 2,81 por eleitor, foi o menor desde a implantação do sistema eletrônico, em 1996.

Segundo ela, um dos fatores foi o planejamento. "Quanto maior o planejamento, menor é o custo", disse na ocasião. Se confirmado o valor final de meio bilhão de reais, o valor será o dobro do que foi gasto em 2005 com o referendo do desarmamento. Na ocasião, foram consumidos R$ 252 milhões. Já o plebiscito sobre a divisão ou não do Pará, em 2011, não custou mais que R$ 19 milhões.

Daquela consulta só participaram, porém, os eleitores paraenses. De acordo com técnicos do TSE, apesar do tempo escasso é possível fazer o plebiscito no início de setembro, dando tempo para que o Congresso aprove até 3 de outubro as leis necessárias para vigorarem na eleição presidencial de 2014. Pelas regras atualmente em vigor, as alterações no processo eleitoral têm de ser aprovadas até um ano antes do pleito.

Um dos principais pontos do planejamento do plebiscito deverá ser a campanha de esclarecimento aos eleitores. Se a consulta for feita em setembro, o ideal é que a campanha seja veiculada no rádio e na televisão em agosto. As peças publicitárias terão de explicar que todos os eleitores deverão participar do plebiscito porque o comparecimento é obrigatório. Também deverão informar sobre as perguntas que terão de ser respondidas. A tarefa não é considerada fácil uma vez que estarão em questão assuntos que não fazem parte do cotidiano da maioria dos eleitores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em meio aos protestos que tomaram conta do Brasil na segunda-feira, nos quais uma das críticas dos manifestantes era justamente a realização da Copa do Mundo no País, o governo federal admitiu nesta terça que o custo do Mundial de 2014 será mais elevado do que a última previsão, realizada em abril.

No último balanço oficial, a previsão de custo das obras para a realização na Copa do Mundo no Brasil chegava a R$ 25,5 bilhões. Agora, o ministério do Esporte já estima que esse valor seja de R$ 28 bilhões, um aumento de cerca de 10%. Mas o próprio governo admite que esse número ainda pode subir mais até 2014.

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As informações foram anunciadas nesta terça-feira pelo secretário executivo do ministério do Esporte, Luis Fernandes, durante entrevista no Rio. Ele não deu, porém, detalhes sobre quais projetos teriam sofrido acréscimos em seus valores. Tanto o governo federal quanto a Fifa estimam que as obras que estão sendo feitas para a Copa de 2014 sejam positivas para o "desenvolvimento social" da população brasileira.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que a reprogramação do Orçamento de 2013 prevê um abatimento de R$ 45 bilhões de investimentos e desonerações da meta de superávit primário das contas do setor público. Segundo ele, não é intenção do governo usar a margem de R$ 65,2 bilhões de abatimento prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Ele até mesmo afirmou que é possível ter uma surpresa positiva na arrecadação que permita um abatimento menor dos que os R$ 45 bilhões.

Ele citou a possibilidade de receitas extraordinárias que, segundo ele, não aconteceram no ano passado. "É claro que o primário vai depender da arrecadação", afirmou. Na sua avaliação, o governo fez uma previsão realista da arrecadação para 2013 no relatório de reprogramação orçamentária.

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O ministro fez questão de destacar que não houve mudança na política fiscal, que continua a mesma, segundo ele, com rigor fiscal. "Não houve mudança. É a mesma equipe que está aqui", afirmou, acrescentando que a política fiscal continua a mesma para auxiliar no controle da inflação. "Sempre buscaremos a meta de 3,1% do PIB." "Se for necessário, abateremos. O primário pode ficar entre 2,3% e 3,15", disse.

O Relatório Bimestral de Receitas e Despesas do segundo bimestre de 2013 mantém a meta de superávit primário do governo federal, para 2013, em R$ 108,1 bilhões (2,2% do PIB). Para os governos regionais com estatais, a meta ficou mantida em R$ 47,8 bilhões (1% do PIB). No total, o setor público consolidado deve apresentar superávit primário de R$ 155,9 bilhões (3,2% do PIB) neste ano, mesmo valor do previsto anteriormente.

Emendas

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que o contingenciamento de R$ 28 bilhões no orçamento de 2013, anunciado pelo governo, não é todo composto por emendas de parlamentares. Segundo ela, permaneceram R$ 7,1 bilhões de um total de R$ 22,7 bilhões de emendas incluídas pelo Congresso. |

Ela afirmou ainda que a reprogramação orçamentária preserva integralmente despesas dos programas PAC; Minha Casa, Minha Vida; Saúde; Educação; Copa e Olimpíada; e Brasil sem Miséria.

Ao apresentar o novo decreto de previsão orçamentária deste ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou a redução do custo tributário por meio das desonerações. Para este ano, serão R$ 72,1 bilhões, sendo a maior parte para investimentos (35,9%) e para a produção (35,1%), e uma menor parte para consumo, transportes e serviços. "Isso mostra a prioridade do governo com o investimento e a produção", afirmou Mantega.

O ministro disse que também estão sob controle as despesas com previdência, cujo déficit vem caindo ao longo do tempo, da folha de salários do funcionalismo, que está estacionada em relação ao PIB, e a conta de juros. Nesta última, disse Mantega, os gastos com juros serão o menor de toda a série histórica, de 4,2% do PIB. "A economia nos ajuda no resultado fiscal. O controle desses gastos viabiliza fazer desonerações e ter resultado fiscal satisfatório", afirmou.

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Segundo ele, o Brasil é um dos países com um dos melhores superávits. Esse desempenho fiscal tem reduzido a dívida líquida em relação ao PIB. "Mesmo em período de crise, nossa dívida vem caindo, o que é uma situação muito especial para o nosso fiscal.

Investimentos

O ministro afirmou que o investimento tem sido a principal mola mestra do País nos últimos 10 anos. Segundo ele, tem crescido acima da expansão do PIB. "Muitas vezes é o dobro do PIB", afirmou.

A previsão do governo é de uma alta dos investimento de 6% este ano e de 7% em 2014. "É muito provável o crescimento de 6% este ano e temos a projeção de 7% em 2014. Então é uma forte recuperação dos investimentos", disse.

Ele destacou também a expansão dos gastos públicos que devem somar R$ 68 bilhões, em 2013, a participação dos investimentos públicos na composição do PIB e as licitações públicas previstas para os próximos anos. "Os investimentos serão fortalecidos pelo programa de concessões", disse o ministro.

Desonerações

Mantega afirmou que a projeção de alta de 3,5% do PIB em 2013, prevista no relatório, não é definitiva e poderá ser revista à luz da divulgação do resultado do PIB no primeiro trimestre do ano pelo IBGE. "Podemos confirmar ou retificar essa projeção", afirmou. Ele reforçou a avaliação de que é um parâmetro para organizar o orçamento que pode ser revisto a cada dois meses.

Na Lei Orçamentária Anual (LOA), a estimativa era de uma expansão do PIB da ordem de 4,5%. O PIB nominal projetado para este ano agora é de R$ 4,875 trilhões, ante R$ 5,001 trilhões previstos na LOA. Para 2014, a previsão é de alta do PIB de 4,5%. A projeção do IPCA deste ano passou de 4,9% para 5,2%.

A contagem regressiva vai ganhando força. Restando apenas 399 dias para a abertura da Copa do Mundo 2014, o Brasil começa a sentir o cheiro da nata do futebol mundial espalhada pelos quatros cantos do País. Além disso, mais do que uma bela prévia do que podemos esperar no ano que vem, a Copa das Confederações já bate às nossas portas, faltando apenas 36 para o início do torneio envolvendo apenas oito países (Brasil, Itália, Uruguai, México, Nigéria, Espanha, Japão e Taiti).

Pensando nisso, o LeiaJá preparou um vasto material com um balanço geral das obras para as duas competições envolvendo gastos com mobilidade, construção das arenas, estimativas para a economia brasileira, entre outros.

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Alguns dados devem ser atualizados nesta quinta-feira (09), em coletiva da Secopa-PE, onde o Secretário Extraordinário da Copa em Pernambuco, Ricardo Leitão, apresentará um novo balanço das obras de mobilidade urbana, os preparativos finais da Arena Pernambuco e a programação do evento em comemoração aos 400 dias para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. 

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As viagens internacionais da presidente Dilma Rousseff já custaram aos cofres públicos US$ 3.897.412 (R$ 7,86 milhões, em valores atualizados), segundo o Itamaraty. O valor diz respeito a todas as viagens internacionais realizadas nos anos de 2011 e 2012, incluindo as despesas com hospedagem da comitiva oficial e das equipes de apoio da Presidência da República e do Ministério das Relações Exteriores, conforme informou o governo federal ao Estado por meio da Lei de Acesso à Informação.

Sem considerar as escalas, a presidente fez 32 viagens nos dois primeiros anos de mandato - 17 viagens internacionais em 2011 e 15 em 2012. A Argentina (quatro viagens) e os Estados Unidos (três) foram os destinos mais visitados pela presidente nesse período. Ao todo, Dilma passou 79 dias no exterior.

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Conforme previsto em decreto de 1993, cabe ao Ministério das Relações Exteriores arcar com as despesas de hospedagem dos integrantes das comitivas oficiais da presidente, do vice-presidente e dos servidores da equipe de apoio em viagem ao exterior.

O Itamaraty não detalhou ao Estado os gastos das viagens presidenciais tampouco informou os gastos daquelas realizadas em 2013 - dados que haviam sido solicitados pela reportagem no pedido feito por meio da Lei de Acesso.

A soma de US$ 3,8 milhões, portanto, não inclui as despesas da viagem para a cerimônia de entronização do papa Francisco em março, quando a comitiva brasileira chamou a atenção pela escolha de um hotel de luxo em Roma. Só com pacote de hospedagem e salas de apoio e reunião o governo gastou 125.990 (cerca de R$ 324 mil).

"Os presidentes têm de viajar, e ela viaja até pouco. Mas alguns casos são desnecessários, como a viagem ao Vaticano, que foi um desastre pela dimensão que teve, pela quantidade de gente que foi junto. O que o Mercadante (Aloizio Mercadante, ministro da Educação) tinha de fazer no Vaticano?", disse o professor Pio Penna, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol/PE) denuncia as dificuldades enfrentadas pela categoria desde a decisão do Governo do Estado em enxugar as despesas da Secretaria de Defesa Social (SDS). De acordo com Cláudio Marinho, presidente do Sinpol, a redução é grande e afeta diretamente a operacionalidade do serviço prestado à sociedade.

“Estão cortando a gasolina das viaturas que fazem as diligencias, que realizam o patrulhamento ostensivo, e os telefones celulares utilizados pelos agentes. Houve aumento no preço do combustível e mesmo assim eles decidem reduzir gastos. Isso foi feito embasado em que projeto ou levantamento?”, questiona Marinho. 

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Coforme o presidente, a redução foi de cerca de R$ 100 para cada veículo e atinge os automóveis utilizados nas investigações, rondas e entregadas de intimações. Além disso, as gratificações dos agentes também estariam sido afetadas pela redução de gastos. 

Marinho afirma que o Pacto Pela Vida se estabeleceu encima dessas bonificações e sobrecarga da jornada de trabalho, e agora o Estado não teria como suportar o sistema, classificado por ele como frágil e inconsistente. De acordo com o presidente, atualmente os policiais civis, militares e os agentes penitenciários ocupam o 24º lugar no ranking de salários do país. “A fragilidade do Pacto Pela Vida começa a vir à tona. Este projeto de segurança pública foi embasado em gratificações, que agora estarão sendo cortadas”, afirma. 

Procurada pelo Portal LeiaJá, a assessoria da Policia Civil garantiu que não houve cortes dentro da corporação, mas sim um ajuste de contas com o objetivo de controlar os gastos e sem afetar a operacionalidade da segurança pública do Estado. O órgão também revelou que haverá um aumento no número de Delegacias de Policiais na estrutura da corporação para melhor atender a população pernambucana.

Quanto às gratificações, a Polícia Civil alegou que a Controladoria do Estado está promovendo um estudo para melhorar a utilização do Programa de Jornada Extra Policial. “Não houve qualquer corte nas gratificações dos agentes”.

O Ministério de Finanças de Portugal ordenou o governo a congelar qualquer gasto não essencial temporariamente, enquanto procura meios de reduzir custos para cumprir as metas orçamentárias estabelecidas pelo programa de resgate internacional de 78 bilhões de euros (US$ 101,7 bilhões) oferecido ao país.

Gastos com salários, água, eletricidade e qualquer pagamento para cumprir compromissos anteriores ainda estão permitidos, mas organismos estatais não podem fechar novos acordos de serviços.

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O governo de Portugal precisa encontrar rapidamente meios de cortar 1,3 bilhão de euros em gastos depois da decisão do Tribunal Constitucional local, anunciada no fim de semana, de que certas medidas de austeridade programadas para 2013 eram ilegais. As informações são da Dow Jones.

A partir deste mês, os usuários de celulares funcionais da Prefeitura do Recife (PCR) terão que se adequar as novas regras para o uso do telefone. Segundo a PCR, os gastos serão  diminuídos em R$ 350 mil anualmente.

A conta máxima de qualquer funcionário da PCR não poderá passar de R$ 200 do nível executivo, que incluem secretários, secretários especiais, secretários executivos, diretores-presidentes (empresas da administração indireta), controlador geral e os chefes de gabinete do prefeito e do vice-prefeito.

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“Além de limitar os gastos mensais, reduzimos em 25% o número de usuários dos celulares corporativos. Também já estamos realizando um estudo de adequação para uso na telefonia fixa, nesses mesmos moldes. A ideia é elaborar um termo de referência para a contratação de serviços de telefonia fixa e móvel, tendo em vista que o modelo integrado e de convergência traz vantagens para o Município”, afirma Marconi Muzzio, secretário municipal de Administração e Gestão de Pessoas.

Diretores e gerentes gerais, o gasto máximo permitido será de R$ 100, e para os servidores de nível gerencial, será de R$ 50. Já os demais funcionários, o valor é de R$ 20 por mês. Quem ultrapassar os limites terão os custos tirados na folha de pagamento. 

Com informações da assessoria

A Mesa Diretora do Senado anunciou nesta quarta-feira novas medidas administrativas que, segundo a Presidência da Casa, vão gerar uma economia de R$ 26 milhões aos cofres públicos. Os cortes vão atingir contratos da gráfica, da polícia do Senado, da Interlegis e do Prodasen.

O principal corte será na Interlegis, que deve ter a compra de novos equipamentos para armazenamento de dados e a distribuição de kits de informática às Câmaras Municipais canceladas, o que deverá gerar uma economia de R$ 7 milhões. Estão previstas, ainda, uma redução no contrato de mão de obra, e de 50% na tiragem de obras do Conselho Editorial. O contrato dos vigilantes, vinculados à Polícia do Senado, devem ser reduzidos em 32%. No Prodasen, a redução anunciada é na Central de Atendimento.

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Segundo a Presidência, esse valor vai se somar aos R$ 262 milhões que o presidente Renan Calheiros anunciou que economizaria com reforma administrativa na Casa. Dessa forma, o Senado passará a economizar, nos próximos dois anos, R$ 288 milhões.

Embora tenha apresentado novas medidas, a Mesa Diretora não propôs mudanças adicionais nos gastos médicos, mesmo após o jornal O Estado de S. Paulo revelar uma explosão de gastos com assistência médica de senadores, funcionários, ex-parlamentares, familiares e dependentes. O Senado gastou R$ 115,2 milhões em 2012 com essas despesas, um aumento de 38% em relação ao ano anterior. Em 10 anos, o gasto consumiu mais de meio bilhão de reais.

Espécie de prefeito do Senado, Flexa Ribeiro (PSDB-PA) disse que, por ora, em relação à assistência médica, a Casa vai apenas manter o ato que acabou com o serviço ambulatorial. A medida, que já havia sido anunciada no final de fevereiro por Renan, prevê uma economia de apenas R$ 6 milhões em dois anos. O orçamento de 2013 prevê um gasto de R$ 105,2 milhões. Para ele, é redundante a Casa pagar por um plano de saúde e ao mesmo tempo ter um serviço médico ambulatorial e de emergência - o último será mantido.

Portaria publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União, que criou a Linha de Cuidados Prioritários do Sobrepeso e da Obesidade no Sistema Único de Saúde (SUS), reduziu de 18 para 16 anos a idade mínima para a realização de cirurgia bariátrica, em casos em que há risco para o paciente.

Também houve alteração na idade máxima para o procedimento, antes de 65 anos. A partir de agora, não há mais limite de idade e o critério passa a ser a avaliação clínica do paciente.

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O Ministério da Saúde explicou que a redução da idade mínima foi decidida com base no aumento do índice de obesidade entre adolescentes. De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar de 2009, cerca de 21% dos brasileiros entre 10 e 19 anos apresenta quadro de excesso de peso - na década de 1970, a proporção era de 3,7%.

O Ministério da Saúde gasta anualmente R$ 488 milhões anuais com o tratamento de doenças relacionadas à obesidade, revela pesquisa feita pela Universidade de Brasília. Foram analisados dados de internação e de atendimento de média e alta complexidade relacionados ao tratamento da obesidade e de outras 26 doenças associadas, como problemas cardíacos, diabetes e cânceres.

De acordo com trabalho, baseado em dados de 2011, a maior parte dos gastos ocorreu com atendimento hospitalar, R$ 289 milhões. Para atendimento ambulatorial foram gastos R$ 199 milhões. "Esse é o momento de agir. Temos de adotar ações globais", disse o ministro Alexandre Padilha em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira em Brasília.

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O deputado estadual Heitor Férrer (PDT) informou, na última terça-feira (26), na Assembleia Legislativa, que o Governo do Estado do Ceará gastou, de 2008 até fevereiro de 2013, mais de R$ 86 milhões em shows e festas para inaugurações de obras públicas.

O levantamento feito pelo deputado constata que foram gastos R$ 18,8 milhões em 2008; R$ 8,3 milhões, em 2009; R$ 25,6 milhões, em 2010; R$ 12,9 milhões, em 2011; R$ 19,8 milhões, em 2012; e até fevereiro de 2013, R$ 654 mil. 

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Heitor Férrer também declarou que vai encaminhar esse levantamento para investigação do Ministério Público do Estado e do Tribunal de Contas do Ceará. Ele apresentou um projeto de lei que proíbe a realização de shows em inaugurações de obras públicas, para tentar impedir esse tipo de despesa.

Por Ana Cecília

José Sarney (AP), Renan Calheiros (AL) e Garibaldi Alves Filho (RN), os três peemedebistas que presidiram o Senado nos últimos dez anos, deixam como legado de suas gestões um aumento real de 57% nos gastos com pessoal e uma ampliação de 741% no número de cargos comissionados, aqueles ocupados por servidores não concursados.

Sob o domínio do PMDB - partido que deve manter sua hegemonia no comando do Senado nos próximos dois anos, com a volta de Renan à presidência -, a instituição viveu ainda seu maior escândalo administrativo: a nomeação irregular de funcionários por meio de atos secretos, não publicados nos Boletins de Pessoal. O episódio ensejou inúmeras promessas não cumpridas de reformas administrativas.

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A folha de pagamentos de pessoal consome anualmente R$ 2,88 bilhões. Há uma década, o custo era de pouco mais de R$ 1 bilhão - em valores corrigidos, a cifra chega a R$ 1,83 bilhão. Os números, publicados em boletim do Ministério do Planejamento, não incluem o pessoal terceirizado. A expansão salarial acima da inflação que ocorreu desde 2003 supera em quase 20 pontos porcentuais a verificada na Câmara dos Deputados (38%) no mesmo período. Também é maior que a do governo federal (45%).

Somados os efetivos e comissionados, o Senado tinha, no final de 2012, 6.427 pessoas em sua folha de servidores ativos - no início de 2003, eram 3.955 (aumento de 62% desde então). Os não concursados somavam apenas 379 há 10 anos, e hoje são 3.194. Segundo a assessoria de imprensa do Senado, esse crescimento se deve a dois fatores: possibilidade de desmembramento de um único cargo em vários, desde que mantido o salário total pago, e criação de novas lideranças de blocos e de partidos.

Poder

Desde 2003, início da chamada Era Lula, Sarney foi o recordista em mandatos na presidência do Senado: com o apoio do Palácio do Planalto, ocupou o cargo em 2003/2004, voltou à cadeira em 2009/2010 e foi reeleito a seguir para mais dois anos.

Renan, favorito para a sucessão de Sarney no período 2013/2014, venceu em 2005 e foi reeleito em 2007, mas seu segundo mandato foi encurtado por um escândalo que alimentou até especulações sobre sua cassação. Acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista de empreiteira, ele renunciou à presidência. O petista Tião Viana (AC), então vice-presidente, assumiu o cargo e o ocupou interinamente de outubro a dezembro de 2007, até ser substituído por Garibaldi Alves Filho.

O domínio peemedebista sobre o Senado não se limita aos últimos dez anos: dos 13 últimos presidentes, apenas um - Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) - não era do partido.

Trabalhos

Ao fazer um balanço sobre sua atual gestão, Sarney disse recentemente que deixará para o sucessor um Senado aprimorado. "É uma casa administrativa de administração complexa, e acredito que vamos entregar o Senado administrativamente muito bem organizado", afirmou. "Também a parte da reforma administrativa, 80% está finalizada."

O senador não esclareceu a que se referia ao citar a reforma administrativa. No ano passado, a Comissão de Constituição e Justiça enterrou uma proposta de enxugamento de cargos após três anos de tramitação.

Em 2009, o jornal O Estado de S. Paulo revelou a existência de mais de 600 atos administrativos secretos que nomearam parentes e amigos de senadores para cargos comissionados. O esquema beneficiou pessoas ligadas a 28 parlamentares de 8 partidos, entre eles o próprio Sarney.

Na época, o então presidente do Senado prometeu combater as irregularidades administrativas ao colocar em prática recomendações de reforma feitas por especialistas da Fundação Getulio Vargas (FGV), em estudo encomendado pela Casa - e que custou R$ 250 mil aos cofres públicos.

As medidas, porém, não saíram do papel. A mesma FGV foi contratada novamente, por mais R$ 250 mil, para elaborar outro estudo. Os trabalhos serviram como base para debates de comissões formadas para definir os rumos da reforma.

Meta rejeitada

Em 2011, após idas e vindas, uma proposta relatada pelo senador Ricardo Ferraço estabeleceu uma meta de economia de R$ 150 milhões por ano nas despesas da Casa. Entre as principais medidas estavam a redução do número de cargos comissionados.

A proposta recebeu diversas emendas e acabou reescrita por Benedito de Lira (PP-AL). Em abril de 2012, ao ser levado à votação na Comissão de Comissão e Justiça, o projeto foi rejeitado por 9 votos contra 7. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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A Região Metropolitana do Recife (RMR) ganhou mais um Terminal Integrado (TI) na manhã desta sexta-feira (18). O TI Cajueiro Seco, que fica localizado na Avenida Doutor Júlio Maranhão, em Jaboatão dos Guararapes, ao lado da estação de metrô, já começa a operar a partir deste sábado (19). O Equipamento é o 15° a entrar em operação na RMR e abrigará 13 linhas de ônibus.

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Com o investimento de R$ 3,8 milhões, o TI Cajueiro Seco atenderá cerca de 51 mil usuários das comunidades de Cajueiro Seco, Conjunto Marcos Freire, Prazeres, Curcurana, Comporta, Muribeca dos Guararapes, Cohab, Pontezinha, Ponte dos Carvalhos, Gaibu, Centro do Cabo, Nossa Senhora do Ó, Camela, Centro de Ipojuca e Suape.

O equipamento vai operar com veículos do Sistema Estrutural Integrado (SEI) em conjunto com o metrô, reduzindo o custo das viagens. “Um dos maiores benefícios para os passageiros será a redução dos gastos. É algo em torno de R$ 70, por mês, que cada pessoa vai economizar”, afirmou o governador do Estado, Eduardo Campos, que estava presente na inauguração. 

Das 13 linhas que integram a rede, 11 operarão com tarifa do Anel A (R$2,25). Além disso, os usuários das linhas que atendem Ponte dos Carvalhos, Muribeca, Muribeca dos Guararapes, Conjunto Marcos Freire e Shopping Recife, que pagavam a tarifa do Anel B (R$ 3,45), a partir de agora pagarão a tarifa A.

Outro benefício, segundo o governador, será para o meio ambiente. “Muitos ônibus que passavam pela Imbiribeira deixarão de circular por lá. Com isso vamos melhorar o trânsito e será menos diesel no meio ambiente”. O início das atividades ainda proporcionará novas opções de itinerários para as comunidades.

A dona de casa Maria Aparecida, de 47 anos, prestigiou a inauguração, mas não estava tão satisfeita com o novo Terminal Integrado. “Com essa integração os ônibus que já saiam cheios vão ficar ainda piores. A situação é tão complicada que se você tirar o pé não tem mais como colocar”.

Moradora da comunidade Muribeca dos Guararapes, Suely Ferreira da Silva, 54, aprovou o equipamento. “Vou utilizar o terminal principalmente para chegar até as praias do Litoral Sul. Antes eu pagava quatro passagens para chegar nessas praias e agora será apenas uma. Com esse dinheiro que sobra vou investir em outra coisa”.

Na ocasião, também foi assinada a ordem de serviço para a construção do Terminal Integrado de Prazeres. Orçado em cerca de R$ 4 milhões, o equipamento deverá ficar pronto em setembro deste ano. “É um terminal que vai beneficiar cerca de 17 mil pessoas. Esses passageiros serão integrados ao Sistema Estrutural Integrado”, concluiu o secretário das Cidades, Danilo Cabral.

 

Confira as linhas que irão operar no TI de Cajueiro Seco:

034 – Curcurana/TI Cajueiro Seco

037 – Comporta/TI Cajueiro Seco

163 - TI Cajueiro Seco (Circular)

181 – Cabo (Cohab)/ TI Cajueiro Seco

183 – Ponte dos Carvalhos/ TI Cajueiro Seco

139 – TI Cabo/TI Cajueiro Seco

216 – TI Barro/TI Cajueiro Seco

140 - TI Cajueiro Seco/Shopping Recife

166 - TI Cajueiro Seco/Afogados

162 – Muribeca/Cajueiro Seco

164 – Conjunto Marcos Freire/TI Cajueiro Seco

165 – Muribeca dos Guararapes/TI Cajueiro Seco

171 – Integração Muribeca/TI Cajueiro Seco

Os candidatos a prefeito e a vereador em todo o País gastaram R$ 3,59 bilhões nas campanhas eleitorais deste ano, segundo os dados brutos da prestação de contas das eleições de 2012, publicados nesta terça-feira (27) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Não estão incluídas as despesas totais dos 100 candidatos que foram para o segundo turno. Eles entregaram ontem suas contas de campanha, vinte dias depois dos demais candidatos, e os dados ainda não estão disponíveis.

Assim, campanhas caras como as do prefeito eleito em São Paulo, Fernando Haddad (PT), e do seu concorrente José Serra (PSDB) estão parcialmente fora da conta do TSE, desinflando a conta do total dos gastos.

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Além das despesas efetuadas diretamente pelos candidatos, também foram gastos nas campanhas R$ 817 milhões pelos comitês eleitorais e mais R$ 796 milhões pelos partidos. Os três valores não podem ser somados porque a legislação autoriza triangulações dos gastos. Ou seja, um diretório partidário pode declarar como despesa um repasse feito para a campanha de um candidato ou para um comitê.

As cifras de arrecadação dos candidatos ficaram próximas do total gasto nas campanhas. Chegaram a R$ 3,53 bilhões. Metade foi para as contas dos 15 mil concorrentes a prefeitos e a outra para os 419 mil que disputaram um cargo de vereador. Partidos e comitês arrecadaram cerca de R$ 800 milhões cada.

As receitas totais vieram de mais de 900 mil doadores. Destes, apenas 357 injetaram mais de R$ 1 milhão. O topo da lista é encabeçado por empreiteiras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A empresa Rede Ponto Certo, que presta serviços de recarga do Bilhete Único para o sistema de ônibus e metrô em São Paulo, fez doações de R$ 300 mil para comitês de campanha no 2º turno da disputa pela Prefeitura, no momento em que Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) debatiam propostas de reforma das tarifas de transporte na cidade.

Os petistas receberam da Rede Ponto Certo R$ 200 mil em 19 de outubro. No 1º turno, Haddad havia apresentado um projeto de criação do Bilhete Único Mensal, em que o usuário pagaria R$ 140 por mês para viajar nos ônibus da cidade. Se a proposta for adotada, o sistema de recarga de bilhetes poderá ser alterado.

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A empresa também doou R$ 100 mil à campanha tucana em 26 de outubro - um dia depois que Serra apresentou uma proposta de ampliar a duração do Bilhete Único de três para seis horas.

A Rede Ponto Certo afirma que as doações são "uma política da empresa" e não quis comentar seu contrato com a SPtrans, empresa ligada à Prefeitura que administra o sistema de ônibus. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Mais de 80% dos repasses feitos aos comitês das campanhas do 2.º turno em São Paulo não podem ser rastreados. A maior parte do dinheiro que financiou as candidaturas à Prefeitura de Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) foi arrecadada por diretórios nacionais, estaduais e municipais, e só então entregue aos candidatos - o que impossibilita a identificação dos doadores.

A chamada "doação oculta" não é ilegal. Empresas interessadas em contribuir com campanhas podem fazer repasses aos partidos, que depois transferem o dinheiro para comitês de campanha ou para as contas abertas pelos próprios candidatos. Algumas empresas usam esse expediente para evitar que sejam ligadas a candidatos específicos e políticos eleitos no futuro.

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Os petistas arrecadaram R$ 36,7 milhões, dos quais R$ 27,3 milhões têm como origem a direção nacional do partido. No total, não poderão ser rastreados 83,4% dos repasses feitos aos comitês que financiaram parcialmente as campanhas de Haddad e dos vereadores da coligação.

A maior parte dos recursos arrecadados pelos comitês petistas foi usada na campanha de Haddad. Segundo os números apresentados pelo partido ao Tribunal Superior Eleitoral, 60,2% (R$ 22,1 milhões) do dinheiro doado aos comitês foi repassado diretamente ao candidato a prefeito. O restante do dinheiro foi destinado aos candidatos a vereador ou usado para pagar despesas dos comitês, como a contratação com advogados, e contas de luz e água.

Os comitês que financiaram partes das campanhas de Serra e dos vereadores de sua coligação receberam doações de R$ 33,9 milhões. Desse total, só 18% foram arrecadados diretamente pelos comitês. O diretório estadual repassou indiretamente aos comitês R$ 15 milhões e a direção nacional transferiu R$ 12,7 milhões para financiar as campanhas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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